PT99384A - Processo para a preparacao de ciclopeptidos, nomeadamente ciclopentapeptidos ou ciclo-hexapeptidos - Google Patents

Processo para a preparacao de ciclopeptidos, nomeadamente ciclopentapeptidos ou ciclo-hexapeptidos Download PDF

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PT99384A
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Jurgen Harting
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Description

/3
A invenção refere-se a novos ciclopéptidos, nomeadamente, ciclopentapéptidos ou ciclo—hexapeptidos de formula geral I
La-b-c-x-y 1 (I) na qual A significa Asn, Asp(OR), Glii-, Glm(OR), Hypro, Lys,
Orn, Ser ou Thr; B e C significam respectivamente
NtC-MePhe, Noí-MeTrp., Phe, Tcc,Tic, Trp ou Tyr; X significa Gly, (S,S)-Gly-£ ANC-2 J-Leu ou, quando A é diferente de Gin, significa também Gly-Leu; Y significa Leu, Met, Met(O), Met(02) ou Nle; X-Y em conjunto significam também Gly-Leu(red)~Leu e R significa H, alquilo com 1 a 4 átomos de carbono ou benzilo; assim como os seus sais.
Compostos semelhantes são conhecidos por meio de "Pharmazie", 40 (8), 532-535(1985).
A invenção tem como objectivo proporcionar novos compostos com propriedades valiosas, em especial compostos que podem ser utilizados na preparaçao de medicamentos. A requerente descobriu que os compostos de fórmula geral I e os seus sais possuem propriedades muito valiosas. Eles actuam principalmente como antagonistas da taqui-quinina (por exemplo, como analgésicos). Esta actividade analgésica pode ser demonstrada, por exemplo, de acordo com os processos indicados na patente de invenção norte--americana US-A 4 472 305, por exemplo no ensaio de coça-mento em ratos e ratazanas (sobre a metodologia, consultar C. Vander Wende e S. Margoliní Fed.. Proc·, 15, 494 e seguintes (1956); E. Siegmund et al., Proc., Soc.exp. Biol. (Nova York) 95, 729-731 (1957); L.L. Hendershot e J. Forsaith, J. Pharmacòl. exp. Ther., 125, 237-240 (1959))· Adicionalmente ocorrem efeitos antiinflamatórios e/ou espasmõÍlitt±K<rGsa. Os compostos de fórmula geral I possuem um efeito de relaxamento da musculatura bronquial.
Os compostos citados podem-se empregar como substâncias activas de composiçoes farmacêuticas na medicina humana e veterinária, em especial para a profilaxia e o tratamento terapêutico de doenças asmáticas, doenças espasmódicas, estados dolorosos, inflamações, doenças do sistema nervoso central e/ou do sistema circulatório.
As abreviaturas dos radicais de aminoácidos utilizadas no texto acima e seguinte representam os radicais dos seguintes aminoácidos:
Asn Asparagina Asp(OR) Ácido '.aspartico (éster) Gin Glutamina Glu(OR) Ácido glutâmico (éster) Gly Glicina Hypr o Hidroxiprolina Leu Leucina Ly s Lisina Met Metionina Met(O) Metionina-S-óxido Met(C>2) Metionina-S,S-dióxido Nle Norleucina N^-MePhe N^--metlli£èailâlanina N^-MeTrp N^-metil-triptofano Orn (feili tiíSál: 1 n Phe F eniialaniixa Ser Serina Tcc Ácido l , 2_,3 ,:A.-tetrarhidrLo^-carbolinq^3-ç.arl)oxílico.- . Tic Ácido 1,2,3,4-t'etra-hidroisoquinolino-l-carboxílico Tr p Triptofano Tyr Tirosina / b c
As /seguintes abreviaturas significam ainda: BOC terc-butoxicarbonilo CBZ benziloxicarbonilo DCCI diciclo-hexilcarbodiimida DMF dimetilformamida EDCI cloridrato de N-e-til-N-.(3-dimeti: -carbodiimida FMOC 9-fluorenilmetoxicarbonilo Gly-p^r (ÃNC-I *—Leu- o radicaí-HN-ií HOBf 1-hidroxibenzotriazol Leu(red) o radical-HN-CH(i-C4H9)-CH, Me metilo OMe éster metxlico OEt éster etílico POA fenoxiacetilo TFA ácido trifluorãcético z'2- -ch(í-c4h9)-co-
Na medida em que os aminoacidos anteriormente referidos podem ocorrer em várias formas enantioméricas, no texto acima e seguinte, por exemplo como componentes, nos compostos de fórmula geral I, incluem-se todas estas formas e também as suas misturas (por exemplo as formas DL). Preferem-se as formas L. Quando se mencionam a seguir compostos individuais, as abreviaturas dos citados amino-ácidos referem-se respectivamente à forma L, a nao ser que se indique expressamente o contrário. Ê ainda objecto da invenção um processo para a preparaçao dum ciclopéptido de fórmula geral I, caracterizado pelo facto de se libertar o citado ciclopéptido a partir dum dos seus derivados funcionais, por tratamento com um
agente solvolisante ou 'hidrogenolisante, ou se tratar um péptido de fórmula geral II H-Z-OH (II) na qual Z significa A-B-C=X>Yy B-C-X-Y-A, C-X-Y-A-B, X-Y-A-B-C,
Leu-Y-A-B-C-Gly, Y-A-B-C-X ou Leu(red)-Leu-A-B-C-Gly; ou um derivado reactivo dum tal péptido, com um agente de ciclizaçao ou, num composto de fórmula geral I, se oxidar eventualmente um grupo tioéter para se obter um grupo sulfóxido ou um grupo sulfónico e/ou se transformar um composto de fórmula geral I num dos seus sais por tratamento com um ácido.
No texto acima e a seguir os radicais R e ainda A,B,C,X, Y e Z têm as significações indicadas para as fórmulas I e II, a nao ser que seja indicado expressamente o contrário.
Nas fórmulas acima apresentadas, A corresponde de preferência a um dos aminoácidos Gin, Glu(OR), Hypro e Ser, mas também Asn, Asp(OR), Lys, Orn e Thr. R significa hidrogénio, alquilo com 1 a 4 átomos de carbono ou benzilo, em que alquilo representa, de preferência, metilo, etilo, iso-propilo ou terc-butilo. \
./l^c^£ ’ι Β corresponde de preferência a um dos seguintes amino-ácidos Trp e Phe; todavia ele representa, tal como C, o qual de preferência corresponde a Phe, também -MePhe, N^-MeTrp, Tcc, Tic ou Tyr. X significa igualmente Gly, Gly-Leu ou (S,S)-Gly-|_ANC=2]r -Leu, em que Gly-Leu somente é então ;..pçasível quando A é diferente de Gin.
Além disso, Y significa, de preferência, Leu ou Met, mas também Met(O), Me^C^) ou Nle , em que nestes casos, se prefere a configuração D. X e Y, no entanto, podem também, em conjunto, representar o agrupamento Gly-Leu(red)-Leu.
Consequentemente, constituem o objecto da invenção, em especial, aqueles compostos de fórmula geral I, nos quais pelo menos um dos referidos radicais tem uma das significações preferidas anteriormente mencionadas.
Um grupo preferido de compostos pode ser expresso pela
fórmula parcial Ia, que aliás corresponde à fórmula I, mas em que, no entanto, A significa Gin,D-Gln,. Glu, Glu(OtBu), Hypro ou Ser; B significa Trp; C significa Phe ; X significa Gly,Gly-Leu(se A for diferente (S,S)-Gly-[ ANC-2 ]-Leu; de Gin) ou Y significa Leu, Met ou D-Met; X-Y em conjunto significam também Gly-Leu(red)-Leu.
Os compostos de fórmula I e também as substâncias de partida para a sua preparaçao sao de resto obtidos de acordo com procedimentos conhecidos, tal como se encontram descritos na literatura técnica (por exemplo, em obras fundamentais como o livro de Houben-Weyl, "Methoden :der organischen Chemie", Geor-Thieme Verlag, Éstugardá^, e especificamente nas condiçoes reaccionais que já sao conhecidas e apropriadas para as reacçoes mencionadas. Neste caso, podem-se utilizar também as variantes conhecidas, que nao serão aqui descritas com mais pormenores.
Se assim se desejar, as substancias de partida podem ser também preparadas "in situ" , de forma que elas nao sao isoladas da mistura reaccional, mas pelo contrario prossegue-se a reacçao para obtenção dos compostos de formula geral I.
Podem-se obter os compostos de fórmula geral I quando se libertam os referidos compostos a partir de seus derivados funcionais por solvólise, em especial por hidrólise ou por hidrogenólise.
As substâncias de partida preferidas para a solvólise ou para a hidrogenolise sao as substâncias que, em vez de um ou vários grupos amino e/ou grupos hidroxi livres, contêm os correspondentes grupòs amino e/ou grupos hidroxi
protegidos, de preferência as substâncias que, em vez dum átomo de hidrogénio que está ligado_ a um átomo de azoto, possuem um grupo protector de amino';' por exemplo as substâncias que correspondem a formula geral I, mas que possuem,1 em vez dum grupo NE^, um grupo NHR' (no qual R' significa um grupo de protecçao de amino, por exemplo BOC ou CBZ).
Preferem-se as substâncias de partida que possuem, em vez do átomo de hidrogénio dum grupo hidroxi^,. um grupo protector de hidroxi, por exemplo as substâncias que correspondem à fórmula geral I, mas que, em vez dum grupo hidroxifenilo, contêm um grupo R''-0-fenilo (no qual R'' significa um grupo de protecçao de hidroxi).
Podem existir também vários grupos de protecçao . de amino e/ou grupos de protecçao de hidroxi (iguais ou diferentes) na molécula da substância de partida. No caso de os grupos de protecçao existentes serem diferentes uns dos outros, eles podem ser eliminados selectivamente em muitos casos. A expressão "grupo de protecçao de amino" e geralmente conhecida e refere-se a grupos que sao adequados - ' para proteger (para bloquear) um grupo amino antes das reacçoes químicas, mas que podem ser facilmente removidos depois de se ter realizado a pretendida reacçao química /1 ; .'·· ; f.···
noutras zonas das moléculas. Sao exemplos típicos dos referidos grupos em especial os grupos ae±lo!, grupes1 arilo, grupos sralcoximetilo· jou grupos.. aralquila- - substituídos ,bu0iqsuljsl&tuí- das. Dado que: se;removem osrgrupog ..de protecçao de amino depois da desejada reacção (ou da sequência reaccional), o seu tipo e dimensão nao sao em geral críticos; preferem--se, no entanto, aqueles grupos que possuem 1 a 20 átomos de carbono, em especial 1 a 8 átomos de carbono. A expressão·.; "grupo acilo" deve ser entendida, em relaçao com o processo presente, no sentido mais lato. Ela abarca os grupos acilo derivados de ácidos carboxílicos ou ácidos sulfónicos alifáticos, aralifáticos, aromáticos ou hetero-cíclicos, assim como, em especial;’ grupos alcoxicarbonilo, grupos ariloxicarbonilo e, principalmente, grupos aral-coxicarbonilo. Exemplos de tais grupos acilo sao alcanoílo, tais como acetilo, propionilo, butixilo; aralcanoílo, tais como fenilacetilo; aroílo, tais como benzoílo ou toluíloq; ariloxialcanoílo, tais comc POA (£enQXÍ-acetilo) ; alcoxicarbonilo, como metoxicarbonilo, etoxicarbonilo, 2,2,2-tricloroetoxi-carbonilo, BOC' Ct-erc-but o xicar bonilo ) , 2-iodo-etoxicarbonilo; aralcoxicarbonilo, como CBZ (carbo-benzoxi), 4-metoxibenziloxicarbonilo, FMOC (9-fluorfenil-metoxicarbonilo) . Os grupos de protecçao de amino preferidos sao: BOC (terc-butoxicarbonilo) e ainda CBZ (benzi-loxicarbonilo), FMOC (9-fluorfenilmetoxicarbonilo), .12
benzilo e acetilo. A expressão "grupo de protecçao de hidroxi" é também geralmente conhecida e refere-se a grupos, que sao adequados para proteger um grupo hidroxi- antes das reacçoes químicas, mas que são facilmente removidos, depois que ' se realizaram as desejadas reacçoes químicas noutras zonas da molécula. Sao exemplos típicos dos mencionados grupos, os grupos arilo, aralquilo ou acilo substituídos ou insubstituidos, anter iormente citados, e a'i'n.da'> também os grupos alquilo. A natureza e a dimensão dos grupos de'protecçao de hidroxi não sao críticas, visto que os referidos grupos podem ser novamente eliminados depois de se ter realizado a pretendida reacçao química ou sequência reaccional; preferem-se os grupos com 1 a 20 átomos de carbono, em especial 1 a 10 átomos de carbono. Sao exemplos de grupos de protecçao de hidroxi, entre outros, benzilo, p-nitrobenzoilo, p-toluenossulfonilo e acetilo, em que se preferem especialmente benzilo e acetilo.
Os derivados funcionais a serem utilizados como substâncias de partida, dos compostos de fórmula geral I podem ser preparados de acordo com os processos usuais para a síntese dos aminoácidos ·.£ dos péptidos, conforme se descrevei,. por exemplo, nas referidas obras fundamentais Í3 . r
I, L // /> . ( / ·- e em pedidos de patentes, por exemplo também de acordo com o processo em fase sólida consoante Merrifield (B.F. Gysin e R.B. Merrifield, J. Am. Chem. Soc., 94, 3102 e seguintes (1972) ).
Consegue-se realizar a operaçao de libertação dos compostos de fórmula geral I a partir dos seus derivados funcionais - de acordo com o grupo de protecçao utilizado -por exemplo com ácidos fortes, vantajosamente com ácido trifluoracético (TFA) ou ácido perclórico, mas também com outros ácidos inorgânicos fortes, tais como ácido clorídrico ou ácido sulfúrico; ácidos carboxílicos orgânicos fortes, tais como ácido tricloroacético; ou ácidos sulfónicos, como ácido benzenossulfónico ou ácido p-to-luenossulfonico. É possivel a presença dum dissolvente inerte adicional mas nem sempre é necessária. Como dissolventes inertes sao apropriados, de preferência, ácidos orgânicos, por exemplo ácidos carboxílicos, tais como ácido acético·;, éteres, como tetra-hidrofurano ou dioxano; amidas como dimetilformamida; hidrocarbonetos halogenados, como _ diclorometano; e ainda álcoois, como metanol, etanol ou isopropanol, assim como agua. Interessam ainda misturas dos dissolventes acima mencionados. Emprega-se o ácido trifluoracético de preferência em excesso, sem a adiçao dum outro dissolvente; utiliza-se o ácido
perclórico na forma duma mistura de ácido acético e ácido perclórico a 70%, na proporção de 9:1. As temperaturas reaccionais para a eliminação estão compreendidas vantajosamente entre cerca de O2 e cerca de 50a; preferencialmente trabalha-se a uma temperatura compreendida entre 15s e 30s (temperatura ambiente). 0 grupo BOC (tene-butoxicarbonilo) pode ser eliminado por exemplo, de preferência com TFA (ácido trifluoracético) no seio de díclorometano, ou com HC1 3 a 5 normal em dio-xano, a um temperatura compreendida no intervalo entre 15a a 30a; o grupo FMOC .(9-f luorenilmetoxicarbonilo ) é eliminado com uma solução a 5 até 20% de dimetilamina, dietilamina ou piperidina em DMF(dimetilformamida) a uma temperatura compreendida entre 15a e 30a.
Os grupos de protecçao que podem ser eliminados hidrogeno-liticamente (por exemplo CBZ (benziloxicarbonilo) ou benzilo) podem ser eliminados, por exemplo por tratamento com hidrogénio na presença dum catalisador(por exemplo dum catalisador de metal nobre como paládio, convenientemente num agente veicular como o carvao). Como dissolventes sao adequados, neste caso, os dissolventes anteriormente citados, em especial, por exemplo álcoois, como metanol ou etanol, ou amidas como a dimetilformamida(DMF). A hidroge-nolise realiza-se em regra a temperaturas compreendidas entre cerca
de Os e 100Q e a pressões compreendidas entre cerca de 1 e 200 bar, de preferência no intervalo entre 20s e 30e e entre 1 e 10 bar. Obtém-se uma boa hidrogenólise do grupo de benziloxicarbonilo (CBZ) , por exemplo, com Pd-C a 5% até 10% no seio de metanol, ou com formiato de amónio (em vez de H2) em Pd-C no seio de metanol/DMF, a umà temperatura compreendida entre 20s e 30-.
Podem-se obter os compostos de fórmula geral I também por ciclizaçao de compostos de fórmula II, nas condiçoes da síntese de péptidos. Neste caso opera-se, vantajosa-mente, de acordo com os processos convencionais da síntese dos péptidos, conforme se encontram descritos, por exemplo, em Houben-Wey 1,.; . l.c., Volume 15/11, páginas 7 a 806 (1974). A reacçao decorre, de preferência, na presença dum agente de desidrataçao, por exemplo duma carbodiimida como DCCI (=diciclo-hexilcarbodiimida) ou EDCI(=cloridrato de N--etil-N-(3-dimetilaminopropil)-carbodiimida), e ainda anidrido do ácido propariof osf ónico (veja-se Angew. 'Girem. 92,129(1980) ), azida de difenilfosforilo ou 2-etoxi- -N-etoxicarbonil-1,2-di-hidroquinolina, num dissolvente inerte, por exemplo um hidrocarboneto halogenado como tetra-hidrofurano ou dioxano, uma amida como dimetilfor-mamida(DMF) ou dimetilacetamida, um nitrilo como aceto-nitrilo, ou em misturas destes dissolventes uns com os c η β. íjky v outros, a temperaturas compreendidas entre cerca de “10s e 40a, de preferência entre 0Q e 30Q. A fim de propiciar a ciclização intramolecular antes da ligação do péptido intermolecular, é vantajoso trabalhar com soluçoes diluídas (princípio da diluição).
Em vez dos compostos de fórmula II podem-se empregar também os seus derivados reactivos apropriados, na reacçao, por exemplo aqueles em que os grupos reactivos sao bloqueados intermediariamente, por grupos de protecçao. Podem-se utilizar os derivados de aminoácidos II, por exemplo sob a forma dos seus ésteres activados, que sao convenientemente preparados "in situ", por exemplo por adiçao de HOBt'(=l-hidroxibenzotriazol) ou N-hidroxissuc-cínimida.
As substâncias de partida de fórmula geral II sao geralmente novas. Elas podem ser preparadas de acordo com processos especiais, por exemplo de acordo com os processos anteriormente mencionados para a síntese de péptidos e a eliminação dos grupos de protecçao.
Em regra sintetiza-se primeiramente o éster protegido de pentapéptido ou hexapéptido de fórmula R,-Z-0R,,) por exemplo B0C_-Z-0Me ou BOC-Z-OEt, que sao primeiramente saponifiçados para se obterem os ácidos de formula
Sveí-
I
R'Z-OH por exemplo BOC-Z-OH; a partir destes elimina-se o grupo de protecçao R', pelo que se obtêm os péptidos livres de fórmula H-Z-OH (II).
Também e possível oxidar um grupo tioéter para originar um grupo sulfóxido ou um grupo sulfónico; em especial oxida-se um grupo Y = Met, para se obter um grupo Y = = (-Met (0) ou MetÇt^), por exemplo, por introdução de ar numa solução dos compostos de fórmula geral I’(Y = Met) em acetonitrilo/água, a temperaturas compreendidas no intervalo entre O2 e 302. Também se pode oxidara tioéter com I^C^. Assim obtem-se, predominantemente, em metanol, com a quantidade calculada de agente de oxidaçao, à temperatura de 20s ; o sulfóxido^ com um excesso de agente oxidante; pelo contrário, a temperatura de 50® obtem--se a sulfona.
Inversamente, pode-se reduzir um grupo sulfoxido (por exemplo, na formula I, Y = Met(0) ) para originar um grupo tioéter (por exemplo, na fórmula I, Y = Met),; por exemplo com NH^I, em ácido trifluoracético(TFA) aquoso, a temperaturas compreendidas entre - 102 e 25s.
Uma base de formula I pode-se transformar com um ácido no correspondente sal de adiçao de acido. Para esta reac-çao interessam, em especial) os ácidos que produzem sais /'!
fisiologicamente aceitáveis. Assim podem-se empregar ácidos inorgânicos, por exemplo ácido sulfúrico, ácido nítrico; hidrácidos de halogéneo, como ácido clorídrico ou ácido bromídrico; ácidos fosfóricos, como ácido orto-fosfórico; ácido sulfâmico; e ainda ácidos orgânicos, em especial ácidos carboxílicos, sulfónicos ou sulfúricos monopróticos ou polipróticos, alifáticos, alicíclicos, aralifáticos, aromáticos ou heterocíclicos, por exemplo ácido fórmico, ácido acético, ácido propiónico, ácido piválico, ácido dietilacético, ácido malónico, ácido succínico, ácido pimélico, ácido fumárico, ácido maleico, ácido láctico, ácido tartárrico, ácido málico, acido ben-zóico, ácido salicílico, ácido 2-fenilpropiónico ou ácido 3-f enilpropiónico , ácido.'.cítrico?,:áeidkr glucónico, ácidocâscorbico., áfòid.õ'· nicòtínitopy rãeidoo Isonâcõti-nico^jaicád® 'metànossulíóni-EO ou cáicido etanossulfónico; acido etanodissulfonico; acido 2-hidro-xietanossulfónico; ácido benzenossulfónico; ácido p-to-luenossulfónico; ácido naftalenomonossulfónico e ácido naftalenodissulfónico; ácido laurilsulfúrico. Os sais com ácidos fisiologicamente inaceitáveis, por exemplo picrato, podem ser utilizados para o isolamento e/ou a purificação dos compostos de fórmula geral I.
Os novos compostos de fórmula I e os seus sais fisiolo-gicamente aceitáveis podem ser empregues na preparaçao de composiçoes farmacêuticas, quando se lhes dá uma forma :.3 :.3 )
ο
/} de dosagem apropriada em conjunto com pelo menos um agente veicular ou uma substância auxiliar e, se assim se desejar, em conjunto com uma ou várias outras substâncias activas.
As composiçoes assim obtidas podem ser utilizadas como medicamentos na medicina humana ou veterinária. Como substâncias veiculares interessam as substâncias orgânicas ou inorgânicas que sao adequadas para a administração por via entérica (por exemplo, , via oral ou via rectal), parentérica ou local (por exemplo tópica) ou para administração sob a forma duma composição para pulverização (spray) para inalaçao, e nao reagem com os novos compostos, por exemplo, agua, álcoois inferiores, óleos vegetais, álcoois benzílicos; polietilenoglicóis, triacetato de glicerina e outros glicéridos de ácidos gordos, gelatinas, lecitina de soja; hidratos de carbono como lactose ou amido; estearato de magnésio, talco, celulose, vaselina. Para a administraçao por via oral servem, especialmente, comprimidos, drageias, cápsulas.; xaropes, sumos ou gotas; têm interesse especial- os comprimidos laçados e as cápsulas com revestimentos ou com invólucros resistentes ao suco gástrico. Para a administraçao por via rectal servem os supositórios; para a administraçao por via parenterica empregam-se soluçoes, de preferência soluçoes oleosas ou aquosas, e ainda suspensões, emulsões ou implantes. ^Para a aplicaçao tópica sao apropriadas, por exemplo, soluçoes, que se utilizam sob a forma de gotas oftalmológicas, e ainda, por exemplo, suspensões, emulsões, pomadas, unguentos ou compressas. Para a administração como spray de inalaçao podem-se empregar os "sprays" que contêm a substância activa ou dissolvida ou suspensa numa mistura de gás propulsor (por exemplo hidrocarbonetos fluorclorados). Vantajosamente utiliza-se, neste caso, a substância activa na forma micronizada, casos em que se podem adicionar um ou mais dissolventes suplementares fisiologicamente aceitáveis, por exemplo etanol. As soluçoes para inalaçao podem ser administradas com a ajuda dos inaladores convencionais. Os novos compostos podem também ser liofilizados e os produtos liofilizados obtidos podem ser utilizados, por exemplo, para a preparação de composiçoes para injecçoes. As composiçoes mencionadas podem ser esterilizadas e/ou conter substâncias auxiliares, tais como agentes conservantes, estabilizantes e/ou agentes molhantes, emulsionantes, sais para influenciar a pressão osmótica, substâncias - tampao^ corantes e/ou aromatizantes. Se assim se desejar, as citadas composiçoes podem conter também uma ou várias outras substâncias activas, por exemplo,uma ou várias vitaminas.
As substâncias de acordo com a invenção sao, geralmente, administradas em analogia com outros peptidos conhecidos, existentes no comércio,em especial contudo com os compostos descritos na patente norte-americana US-A 4 472 305, de preferência em dosagens compreendidas entre cerca de 0,05 e 500, em especial entre 0,5 e 100 mg por unidade de dosagem. A dosagem diária fica compreendida de preferência entre cerca de 0,01 e 2mg/kg de peso corporal. A dose especial para cada determinado paciente depende,contudo, dos mais diversos factores, por exemplo da eficacia do composto especial utilizado, da idade, do peso, do estado geral de saude, do sexo, da alimentaçao, do momento do dia da administração e da via de administraçao e da velocidade da decomposição, da combinação dos farmacos e da gravidade da respectiva doença, a qual se aplica a terapia. Prefere-se a administraçao por via parentérica.
No texto anterior e a seguir, todas as temperaturas estão indicadas em graus Celsius(e C). Nos Exemplos seguintes, a expressão . "processamento usual" significa o seguinte: Sendo necessárioadiciona-se agua, neutraliza-se, extrai--se com éter ou diclorometano, separa-se ,seca-se a fase orgânica sobre sulfato de sódio, filtra-se, evapora-se e purifica-se por cromatografia em gel de sílica e/ou cristalizaçao. RZ = tempo de retenção (minutos) no ensaio HPLC em coluna RP 18 250-4, se nada for indicado em contrário. c 22/ / η .Ό, -Λ_.
Agentn eluentésí ! a = água, b = solução a 0,3% de ácido trifluoracético (TFA) em água; c = acetonitrilo, = valor de Rf no ensaio de cromatograf ia em camada fina em gel de sílica. Agente èluent©: clorofórmio/metanol/ /ácido acético 85:10:5.
Exemplo 1
Dissolvem-se 2,0 g de BOC-Leu-D-Met-Hypro-Trp-Phe-Gly--OMe no seio de 60 ml de metanol, misturam-se com 1,5 ml de lixívia sódica 2 normal e agita-se durante 3 horas à temperatura de 20s. Depois da evaporaçao, retoma-se o resíduo em água, acidula-se com HC1 diluído até se obter o valor de pH de 3 e extrai-se com acetato de etilo. 0 extracto é seco sobre Na2S0^, novamente evaporado e o composto assim obtido, BOC-Leu-D-Met-Hypro-Trp-Phe--Gly-OH, é agitado com 20 ml de HCl· 2 normal em dioxano’. durante 2-horas, à- temperatura1 de-202-..- -EyapfSra^se,dissolve-se oic®mp©stcr/obtido,, H-Leu-D-Met-Hypro-Trp-Phe-Gly-OH numa mistura de 1800 ml de diclorometano e 200 ml de dimetilformamida, arrefece-se até 0Q; adicionam-se com agitaçao, sequencialmente, 0,5 g de diciclo-hexilcarbodiimida (DCCI), 0,3 g de 1-hidroxibenzotriazol (HOBt) e 0,23 ml de N-metilmorfo-lina, agita-se durante mais 24 horas à temperatura de 0S e durante 48 horas à temperatura de 209. A solução / 1 23/·'
e c'o tvc e ri fcr a da e tratada com um agente permutador de ioes em leito misto para a libertação dos sais. Em seguida, separa-se o referido agente por filtraçao, evapora-se a solução e purifica-se o resldu’b: ' por crOmátógrafia » Obtém-se o seguinte composto: ciclo-[j-Hypro-Trp-Phe-Gly-Leu-D-Met-/J ; ponto de fusão 175s. Analogamente obtêm--se os seguintes compostos: A partir de ir ti ti
II II II
II II II !! ir lí BOC-Asn-Trp-Tic-Gly-Leu-D-Met-OEt:; ciclo- |_-Asn-Trp-Tic-Gly-Leu-D-Met-2 ; BOC-Phe-Gly-Leu(red)-Leu-D-Gln-Trp-OMe: ciclo-|-D-Gln-Trp-Phe-Gly-Leu(red)-Leu-Jp.f. 189s; B0C-Gln-Trp-Phe-(S,S)-Gly-[ANC-2]-Leu-Met-OEt: ciclo -|I-Gin-Trp-Phe-(S > S)-Gly-1ANC-2]-Leu-Met-Jp.f. 186a; BOC-Gly-Leu(red)-Leu-Gln-Trp-Phe-OMe: ciclo - |_-Gln-Trp-Phe-Gly-Leu(red)-Leu-],p.f. 1952; BOC-Trp-Phe-Gly-Met-Gln-OMe: ciclo-pGln-Trp-Phe-Gly-Met-|,p.f. a partir de 280s (D*); BOC-Phe-Gly-Leu-D-Leu-Glu-Trp-OMe: ciclo f-Glu-Trp-Phe-Gly-Leu-D-Leu-I; " BOC-Glu-Trp-Phe-Gly-Leu-Leu-OEt: ciclo-|-Glu-Trp-Phe-Gly-Leu-Leu-J, 0,45; " BOC-Phe-Gly-Leu-Leu-Glu(OtBu)-Trp-OMe: ciclo-[[-Glu(OtBu)-Trp-Phe-Gly-Leu-Leu-J, 0,6; " BOC-Hypro-Phe-Phe-Gly-Leu-D-Met-OMe: ciclo-C-Hypro-Phe-Phe-Gly-Leu-D-Met-];
A partir de BOC-Hypro-Phe-Tyr-Gly-Leu-D-Met(0)-OMe: ciclo - j_-Hypr o-Phe-Tyr-Gly-Leu-D-Met (0) -][ ; " " " BOC-Hypro-Phe-Tyr-Gly-Leu-D-Met(02)-0M<ã: ciclo- |_-Hypro-Phe-Tyr-Gly-Leu-D-Met (O2 )-'J ; " " " BOC-Hypro-Trp-Phe-Gly-Leu-Met-OMe: ciclo- |_-Hypro-Trp-Phe-Gly-Leu-Met-] ,p.f. 175a; " " " BOC-Phe-Phe-Gly-D-Leu-Lys-OMe: ciclo- | -Lys-Phe-Phe-Gly-D-Leu-]_; " " " BOC-Trp-Phe-Gly-Leu-D-Leu-Lys-OMe: ciclo- [_-Lys-Trp-Phe-Gly-Leu-D-Leu-] ; " " " B0C-Ser-Trp-Phe-(Sr,S)-Gly-lANC-2]-Leu-D-Met-0Me: ciclo-[-Ser-Trp-Phe-(S,S)-Gly-[ANC-2]-Leu-D-Met-j; " " " BOC-Ser-Trp-Phe-Gly-Leu-D-Met-OMe: ciclo-[_-Ser-Trp-Phe-Gly-Leu-D-Met-|; e " " " BOC-Ser - Tr p-Phe- (S, S) -Gly- jANC-í] -Leu-Me t-OMe: ciclo- [j5er-Trp-Phe-(S, S)-Gly- [ANC-1\ -Leu-Met-J .
Exemplo 2
Mistura-se uma solução de 1,5 -g ^dae BOC-Ser-Trp-Phe-Gly-Leu--Met-OMe no seio de metanol (50 ml) com 2 ml de hidrato de hidrazina, agita-se durante 16 horas e evapora-se. 0 composto assim obtido, BOC-Ser-Trp-Phe-Gly-Leu-Met-NH--NH2, é agitado com 20 ml de HC1 2 normal em dioxano, durante 2 horas à temperatura de A operaçao de eva-
poraçao proporciona o dicloridrato de H-Ser-Trp-Phe-Gly- -Leu-Met-NH-NH2, que se dissolve em 50 ml de dimetil- formamida. Com agitaçao arrefece-se até -15a e mistura- -se, sequencialmente, cam 0,83 ml de ácido clorídrico a 35% e com 1,5 ml duma solução aquosa de NaNC^ a 14%. Agita-se durante 1 hora à temperatura de — 152, despeja-~se em 2 litros de dimetilformamida arrefecida, mistura-se com 1,1 ml de N-metilmorfolina, agita-se durante mais 24 horas à temperatura de -15e e, em seguida, durante 2 dias a temperatura de 10-. Concentra-se a solução, mistura-se com um agente permutador de ioes em leito misto para a remoção dos sais, filtra-se, evapora-se, purifica-se por cromatografia e obtém-se o seguinte composto: ciclo — |_-Ser-Trp-Phe-Gly-Leu-Met-J : Rf 0,5.
Analogamente obtêm-st os seguintes compostos: A partir de BOC-Gln-Trp-D-Phe-Gly-Leu-D-Met-OMe: ciclo - |_-Gln-Trp-D-Phe-Gly-Leu-D-Met-J " " " BOC-Gln-Trp-Phe-Gly-D-Met-OMe: ciclo- |_-Gln-Trp-Phe-Gly-D-Met-^ , p.'f .desde 280a(D. ) " BOC Ser-Phe-Phe-Gly-Leu-D-Met-OMe: ciclo - |_-Ser-Phe-Phe-Gly-Leu-D-Met-3 " BOC-Ser-Trp-Phe-Gly-Leu-Nle-OMe; ciclo -|_-Ser-Trp-Phe-Gly-Leu-Nle-J . /1, f »·
Exemplo 3
Agita-se durante 2 horas, a temperatura de 20a, uma solução de 100 mg de ciclo- j_-Gln-Trp-Phe-Gly-Met-~| e 1 equivalente duma solução de ^2^2 a n° se:*·0 ^e 50 ml de metanol. Após a evaporaçao e o processamento usual obtém-se o composto: ciclo-Glm-Trp-Phe-Gly-Met (0)-^|·
Exemplo 4
Aquece-se à temperatura de 50a, durante 2 horas, uma solução de 100 mg de ciclo-[-Hypro-Trp-Phe-Gly-Leu-D- -Met-J e 10 equivalentes duma solução de 1^02 a 30% no seio de 50 ml de metanol. Após a evaporaçao e o processamento usual, obtém-se o composto ciclo-|_-Hypro-Trp--Phe-Gly-Leu-D-Met(02)-|.
Exemplo 5
Introduz-se ar numa solução de 1 g de ciclo-[-Asn-Trp--Tic-Gly-Leu-D-Met-J. em 50 ml de -a c'e1: on i t r i 1 o e 50 ml de água até se completar a reacçao. Depois do processamento usual obtém-se ò correspondente sulfóxido de ciclo-- |_-Asn-Trp-Tic-Gly-Leu-D-Met(0)-] .
Exemplo 6
Mistura-se uma solução de 1 g de ciclo-[_-Ser-D-Trp-Phe--Gly-Leu-Met(0)-J no seio de 50 ml de acido trifluoracético(TFA), *
à temperatura de 0a , com 20 ml de uma solução de NH^I 2 molar. Depois de se agitar,durante 1 hora a temperatura de 0a reduz-se o iodo resultante mediante adiçao de ácido tioglicólico, processa-se como é usual e obtém-se o composto ciclo- I -Ser-D-Trp-Phe-Gly-Leu-Met-~|.
Analogamente obtém-se, a partir dos correspondentes péptidos cíclicos oxidados, os seguintes compostos: ciclo- f-Ser-Phe-Tyr-Gly-Leu-D-MetJ; ciclo- |_-Ser-Trp-N —MePhe-Gly-Leu-D-Met-J .
Os seguintes Exemplos referem-se as composiçoes farmacêuticas:
Exemplo A: Ampolas para injecçoes
Numa solução de 100g de ciclo-|j-Ser-Trp-Phe-Gly-Leu-Met-J e 5 g de hidrogenofosfato dissódico em 3 litros de água bidestilada ajusta-se o valor de pH para 6,5 com ácido clorídrico 2 normal, filtra-se para esterilização, embala--se em ampolas para injecçoes, liofiliza-se em condiçoes estéreis e fecham-se as ampolas em processo de esterilização. Cada ampola de injecçao contem 5 mg da substância ac-tiva. *
Exemplo B: Supositórios;
Funde-se uma mistura de 20 g do composto ciclo-Q-Glu--Trp-Phe-Gly-Leu-Leu-J com 100 g de lecitina de soja e 1400 g de manteiga de cacau, despeja-se em formas e deixa-se arrefecer. Cada supositório contém 20 mg da substância activa.
Exemplo C: Solução
Prepara-se uma solução de 1 g de ciclo-[-Glu-Trp-Phe--Gly-Leu-D-Leu-]! , 9,38 g de NaH^PO^ x 21^0, 28,48 g de
Na2HP0^ x 12 í^O e 0,1 g de cloreto de benzalcónio em 940 ml de água bidestilada. Ajusta-se o valor de pH para 6,8, completa-se para perfazer 1 litro e esteriliza-se por radiaçao. Esta solução pode ser utilizada sob a forma de gotas oftalmológicas.
Exemplo D: Unguento
Misturam-se 500 mg do composto ciclo-|_-Ser-Phe-Tyr-Gly--Leu-D-Met-] com 99,5 g de vaselina, em condiçoes assépticas.

Claims (1)

  1. e .// â '/u-: 2flj í i ;//*><j REIVINDICAÇÕES Ia - Processo para a preparaçao de ciclopéptidos, nomeadamente, ciclopentapéptidos ou ciclo-hexapéptidos de fórmula geral I A-B-C-X-Y I na qual A significa Asn, Asp(OR), Gin, Glu(OR), Hypro, Lys, Orn, Ser ou Thr; B e C significam respectivamente N^-MePhe, N^-MeTrp, Phe , Tcc, Tic, Trp ou Tyr; X significa Gly, (S)S)-Gly-| ANC-2 ]-Leu ou, quando A for diferente de Gin, também Gly-Leu; Y significa Leu, Met, Met(O), MetCC^) ou Nle; X-Y em conjunto também significam Gly-Leu(red)-Leu; e R significa H, alquilo com 1-4 átomos de C ou benzilo, assim como dos seus sais, caracterizado pelo facto de se libertar um composto de fórmula geral I a partir de um seu derivado funcional por tratamento com um agente solvolisante ou hidrogenolisante ou se tratar um péptido de fórmula geral II II Η - Ζ - OH na qual Z significa A-B-C-X-Y, B-C-X-Y-A, C-X-Y-A-B, X-Y-A-B-C, Leu-Y-A-B-C-Gly, Y-A-B-C-X ou Leu(red)-Leu-A-B-C-Gly ou um derivado reactivo desse péptido, com um agente ciclizante e, eventualmente, num composto de fórmula I, se oxidar um grupo tioeter para se obter um grupo sulfoxído ou um grupo sulfónico e/ou se reduzir um grupo sulfoxido para se obter um grupo tioéter e/ou se transformar um composto de fórmula I num seu sal por tratamento com um ácido. 2â - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zado pelo facto de, como produto final, se obter um dos seguintes ciclopéptidos a) ciclo-(-Gln-Trp-Phe-Gly-D-Met-)% b) ciclo-(-Hypro-Trp-Phe-Gly-Leu-Met-); ou c) ciclo-(-Hypro-Trp-Phe-Gly-Leu-D-Met-). ν* 3â - Processo para a preparaçao de composiçoes farmacêuticas com efeito de relaxaçao da musculatura dos brônquios e anti-inflamatório, caracterizado pelo facto de se misturar pelo menos um ciclopéptido de fórmula geral I ou um seu sal fisiologicamente aceitável com uma substância veicular e/ou auxiliar sólida, líquida ou semi--sólida farmaceuticamente aceitável. 4\§l - Processo para o tratamento profiláctico e/ou tera pêutico de doenças cardiovasculares, doenças espasmódicas, estados dolorosos, inflamações, doenças do sistema nervoso central e/ou circulatório e/ou para estimular a secreção de lágrimas em seres humanos ou animais, caracterizado pelo facto de se administrar aos pacientes que precisam esse tratamento uma composição farmacêutica que contem como ingrediente activo um ciclopéptido de fórmula geral I ou um seu sal fisiologicamente aceitável administrada numa quantidade diária de ingrediente activo de preferência compreendida entre cerca de 0,01 e> Ά mg por quilograma de peso corporal. Lisboa, 30 de Outubro de 1991 0 Agente Oficial da Proprieda.de Industrial AftíÉRICO DA SILVA CARVALHO Agente Oficial de Propriedade Industrial Rua Marquês de Fronteira, N.° 127-2° 1000 LISBOA
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