PT98793B - Elemento de iluminacao quimioluminescente - Google Patents

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Description

ANTECEDENTES DO INVENTO
São já conhecidos elementos de iluminação baseados numa emissão quimioluminescente produzida pela mistura de dois líquidos .
O princípio e as técnicas de produção de luz quimiolui minescente são descritas de modo exaustivo na Patente dos E.U.A. 4,678,608 que é incluída na presente memória descritiva a título de referência.
A quimioluminescência é produzida pela reacção na fase líquida de um agente de activação tal como peróxido de hidrogénio com um agentes fluorescente e um oxalato. Podem estar também presentes outros compostos secundários, de um modo geral agentes fluorescentes que modificam as caracteristicas da luz emitida.
Para além dos elementos de iluminação quimioluminescentes muito divulgados que incluem um dos líquidos num tubo de vidro capaz de se partir e de assim expandir o seu conteúdo para uma câmara já equipada com o segundo líquido, foram recentemente comercializados elementos de iluminação quimioluminescentes com duas câmaras distintas, feitos cada qual de um material sintético translúcido. Estes elementos possuem a vantagem de evitar a utilização de vidro.
Entre eles, existe um que consiste em colocar os líquidos num tubo de material sintético transparente no qual é colocado transversalmente um disco que divide esse tubo em duas câmaras ou compartimentos contendo cada qual um dos líquidos. A mistura ocorre quando, a partir do exterior ou do próprio artigo, é provocada a rotação do disco, que então fica colocado numa posição horizontal permitindo a passagem dos líquidos.
t
De um modo geral, o disco possui;um diâmetro ligeiramente superior ao diâmetro interno do tubo, de modo que a parede do tubo, deformada elasticamente numa dirécção perpendicular relativamente à orientação do disco, exerce uma pressão centrípeta ao longo da totalidade do bordo do disco, garantindo assim a estanqueidade.
Descobriu-se, surpreendentemente, que sob determinadas condições, basta aumentar a pressão numa das duas câmaras relativamente ao valor que prevalece na outra para provocar a rotação do disco. Em princípio, se a pressão centrípeta garantida pela extensão elástica da parede do tubo na região em que este contacta o disco for aplicada de modo uniforme e isotópico, o aumento de pressão numa das câmaras relativamente ao seu valor na outra terá somente o efeito de provocar um deslocamento do disco paralelamente a si próprio, não a sua rotação.
Sem nos querermos a ter a explicações específicas, sabe-se que um número considerável de materiais sintéticos capaz de constituir a parede do tubo não apresenta, na realidade, um comportamento elástico perfeito, revelando, por conseguinte, um certo grau de plasticidade. Se, consequentemente, durante a instalação do disco na sua posição transversal forem exercidas forças sobre as paredes internas do tubo, no ponto em que o disco se apoia, que não se distribuem uniformemente ao longo da circunferência, o bordo do disco pode ser forçado com mais força contra a parede nalguns pontos do que noutros, e pelo menos parte destas indentações diferenciais permanecerão em consequência da plasticidade. Se uma pressão hidráulica uniforme for mais tarde exercida sobre uma das faces do disco, aquela não se deslocará paralela a si mesma. Na realidade, o disco é adicionalmente impelido contra a parede em certos pontos, que revelarão uma maior oposição ao deslocamento, provoca a rotação do disco.
Numa outra forma de execução conhecida, as câmaras adjacentes estão separadas por um tampão que está em contacto, de um lado, com o fluido presente na primeira câmara, e do outro com o fluido presente na segunda câmara. Este tampão cede quando a pressão na primeira das duas câmaras excede de modo apreciável a da outra câmara. Este efeito pode ser obtido tornando a primeira câmara mais deformável do que a outra. Quando a totalidade do elemento se encontra submersa a uma determinada profundidade em água, recebe a pressão hidrostática necessária. A utilização deste tipo de elemento, torna-se evidentemente óbvia quando se procura formas de iluminação automática a uma certa profundidade de imersão no mar. A iluminação fora de água ê também possível mediante compressão manual da câmara deformável.
SUMÁRIO DO INVENTO invento diz respeito a um elemento de iluminação quimioluminescente que consiste em pelo menos duas câmaras de material sintético translúcido,- contendo cada qual pelo menos um produto químico capaz de participar numa reacção química quimioluminescente. As duas membranas estão separadas por um disco, tampão ou membrana capaz ceder, de se mover ou de rodar por acção de um aumento da pressão numa das câmaras, o que permite a mistura dos dois componentes quimioluminescentes e a produção de luz. Uma das duas câmaras tem paredes cuja natureza e/ou geometria é/são tais que a aplicação de uma pressão externa ao objecto proporciona mais facilmente uma diminuição do volume dessa câmara do que do da outra câmara.
As referidas câmaras são, de preferência, 'formadas pelo encaixe mútuo de três recipientes em forma de bacia separados por uma parede de partição atravessada por um tampão de estanqueidade amovível, sendo esse tampão capaz de ceder e de se mover sob a acção de uma força exercida a partir do exterior do artigo sobre uma parede externa flexível de uma das duas câmaras. A geometria da parede flexível é concebida de tal modo que, se receber uma pressão uniformemente distribuída, induzida por um fluido em que o elemento de iluminação pode estar imerso, transmite a maior parte da força provocada por esta pressão ao tampão, que se move, permitindo desse modo a mistura dos dois líquidos e a emissão de luz quimioluminescente.
OS DIAGRAMAS
A Figura 1 representa uma secção longitudinal vertical de um elemento tubular de acordo com o invento.
A Figura 2 representa uma secção vertical ao longo de AA do elemento da Figura 1.
A Figura 3 representa· uma secção longitudinal vertical de um elemento tubular de acordo com outra forma de realização.
A Figura 4 representa uma secção longitudinal vertical de um elemento tubular de acordo com uma terceira forma de realização.
As Figuras 5 e 6 representam uma secção vertical de duas versões dos elementos quimioluminescentes de acordo com o invento.
DESCRIÇÃO DO INVENTO , , r \
INCLUINDO FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
O presente invento proporciona os meios para que, num elemento de iluminação tal como foi atrás descrito, seja fácil obter uma pressão interna numa câmara mais elevada do que na outra de e de modo que este efeito seja obtido automaticamente quando o elemento de iluminação estiver imerso, por exemplo, no mar.
Na realidade, a existência de dispositivos servindo de chamariz na pesca que acendam automaticamente a uma determinada profundidade de imersão depois de terem sido à linha no seu estado não-aceso antes do início da operação de pesca tem um interesse económico considerável.
Para efeitos de iluminação clássica fora de água, o presente invento permite também que o utilizador aumente, mediante uma acção muito simples, a pressão interna de uma das duas câmaras e assim acenda o elemento quimioluminescente.
presente invento aplica-se não apenas ao caso de um elemento tubular dividido em dois compartimentos pela presença de um disco posicionado transversalmente, dizendo respeito a qualquer elemento constituído por duas câmaras separadas por um dispositivo de estanqueidade capaz de se libertar sob a acção de uma diferença de pressão entre as duas câmaras.
artigo de acordo com o invento inclui, por conseguinte, duas câmaras de material sintético translúcido que podem apresentar diversas formas. As duas câmaras podem estar ligadas por uma zona tubular em que existe um dispositivo de estanqueidade o qual, quando a pressão interna da primeira câmara exceder o valor da da outra câmara para lá de um/valor''limiar, pode mover-se ou rodar e desse modo assumir uma posição permitindo a passagem de líquido de uma pressão para a outra.
dispositivo de estanqueidade pode ser um disco que roda ou uma membrana que cede. Pode igualmente envolver um tampão que, na posição passiva, está em contacto periférico contínuo com a parede interna da zona tubular em que a geometria das paredes que o prendem se alterou deixando de proporcionar o contacto que permite a estanqueidade.
Para tornar mais fácil a existência de uma pressão interna na primeira câmara mais elevada do que na outra, faz-se com que o volume da primeira câmara possa ser mais facilmente reduzido do que o da segunda, sob o efeito de uma pressão exterior ao artigo.
Na maioria dos casos, esta pressão exterior será a pressão hidrostática da água em que o artigo estã imerso. 0 mesmo efeito pode, todavia, ser obtido fora da água por meio de uma pressão mais ou menos local exercida pelo utilizador, por exemplo, manualmente.
A fim de tornar possível a mais fácil redução do volume na primeira câmara por acção de uma pressão exterior, são proporcionadas paredes, que são especialmente concebidas quanto à sua geometria, através da criação de dobras ou bossas, ou quanto à sua espessura, ou quanto à sua natureza, construindo a primeira câmara com paredes mais elásticas do que a segunda.
Através da modificação das características atrás referidas, os artigos podem acender a pressões pré-determinadas numa ampla gama de valores. Assim, o artigo pode entrar num
. . 2 estado activo a partir de um excesso de pressão de '1 kg/cm , que corresponde a uma profundidade de aproximadamente 10 metros. Mediante a adaptação da rigidez relativa das duas câmaras, a profundidade de iluminação pode ser controlada até valores superiores a 100 metros.
A forma de realização que inclui uma câmara com paredes com dobras ou bossas, enquanto a outra câmara - sendo em tudo idêntica no que diz respeito à espessura e material - apresenta apenas paredes lisas é particuiarmente económica. Na realidade, torna possível produzir a totalidade do elemento por intermédio de métodos tradicionais de moldagem.
O tampão adequado para o elemento quimioluminescente de acordo com os inventos pode ser um disco posicionado transversalmente na zona tubular e que se destina a rodar.
O tampão pode apresentar também a forma de um corpo de revolução com qualquer linha geratriz, sendo preferido um arco de circulo. Na posição passiva, este tampão está completamente em contacto, ao nível da sua circunferência, com a parede interna da zona tubular entre as duas câmaras, sendo a referida parede capaz de exercer uma pressão centrípeta sobre o tampão devido à elasticidade na montagem ou de não exercer uma tal pressão. Uma vez deslocada ao longo do seu eixo pela diferença de pressão entre os líquidos das duas câmaras, é deslocada para uma zona mais ampla, onde perde o contacto com as paredes.
Ao tampão - que pode ser feito de qualquer material, desde que possua uma superfície de revolução altamente polida - é de preferência conferida a forma de um pequeno barril, uma vez que esta forma se movimenta facilmente durante a aplicação de pressão.
tampão atrás referido apresenta certas vantagens sobre o disco. Assim, pode ser feito tão pequeno quanto for desejado, enquanto que é difícil fazer o disco rodar abaixo de um certo diâmetro. Isto torna possível a existência de uma pequena abertura de comunicação que pode também ser completamente calibrada, o que constitui uma vantagem. De facto, para certas aplicações, em particular relacionadas com a a pesca, hã vantagem em que um dos dois líquidos, proveniente da câmara com a pressão mais elevada, seja incorporado gradualmente na outra câmara, uma vez que isto contribui para uma certa estandardização da taxa de emissão de luz com o tempo. A taxa desejada pode ser controlada actuando sobre a calibração da abertura desbloqueada pela libertação do tampão e também sobre a viscosidade do líquido.
De acordo com um processo de fabrico preferido para o elemento quimioluminescente de acordo com o invento, durante a construção do artigo por moldagem, iniciado com um material sintético termoplástico, o tampão é primeiramente colocado no molde e o material a ser moldado é injectado em estado fundido no molde, de modo a ser sobremoldado sobre o tampão. Este processo, denominado overmolding (sobremoldagem), é bem conhecido na tecnologia dos materiais termoplásticos. Obtém-se um excelente contacto entre o material sintético moldado e o tampão ao nível molecular, uma vez que o material fundido molha a superfície periférica de revolução do tampão. Daqui resulta uma melhor estanqueidade entre as duas câmaras e, por conseguinte, uma elevada estabilidade durante o armazenamento. A molhagem atrãs referida pode também ser melhorada pela aplicação prévia sobre o tampão de um primário adequado. Evidentemente, a superfície de revolução do tampão deve ser polida e o seu material não deve ser susceptível de alterações devidas ao calor durante a operação de sobremoldagem.
Uma outra vantagem do artigo de acordo çóm o invento é revelada durante o armazenamento do artigo no seu estado passivo antes da utilização. Durante o armazenamento, que pode durar meses ou até anos, um dos componentes líquidos tem uma tendência para libertar gás espontaneamente e, por conseguinte, para provocar um leve aumento da sua pressão interna. Isto pode ter um efeito desfavorável sobre a estanqueidade entre as duas câmaras, mesmo que o valor limiar de diferença de pressão que leva à libertação deste tampão não seja atingido. Devem ser tomadas precauções e este líquido deve ser colocado na câmara cujo volume ou paredes apresentam uma maior capacidade de expansão.
presente invento inclui também, numa segunda forma de realização, um elemento quimioluminescente que oferece as seguintes vantagens, em comparação com a técnica anterior:
seu fabrico é mais económico.
- Evita qualquer acendimento antes de tempo durante o manuseamento, mesmo durante manuseamento descuidado, do elemento antes da sua utilização.
- Durante a sua utilização em situação de imersão, por exemplo no mar, proporciona uma iluminação que funciona em condições de maior previsibilidade, sendo por conseguinte mais fiável do ponto de vista da sua reprodução.
- Permite uma melhor utilização da força posta em acção para levar o elemento de fecho a ceder, de tal modo que esta força pode ser maior e, por esse motivo, o tampão pode ser mantido numa situação de aderência mais estrita e portanto num estado de maior estanqueidade.
artigo compreende duas câmaras adjacentes de material sintético translúcido, i.e. separadas por uma parede de partição, ela própria feita de material sintético, de preferência igualmente translúcido, contendo cada uma das câmaras um dos reagentes cuja mistura deve produzir a emissão quimioluminescente. A parede de partição inclui um elemento de fecho capaz de ceder ou de se mover sob a acção de uma força externa. A parede de partição é, por exemplo, atravessada por um curta conduta tubular cujo eixo é perpendicular àquela e na qual se encontra um elemento ou tampão de estanqueidade com a forma de um corpo de revolução de eixo concêntrico com a conduta, estando, por conseguinte, o referido tampão em contacto com o conteúdo da primeira câmara, de um lado, e com o conteúdo da segunda câmara, do outro lado. Uma das paredes externas de uma das câmara é flexível e, quando recebe pressão do exterior, transmite-a a um elemento rígido em contacto com o tampão, provocando assim a libertação deste da conduta tubular.
Além disso, o elemento de fecho pode ser uma membrana que está unida, soldada ou constitui parte integrante da parede de partição. Esta membrana pode ser furada ou rasgada pelo elemento rígido atrás referido,· que terá uma forma mais ou menos aguçada.
A câmara mais deformãvel tem o aspecto de um cilindro e a parede flexível é um fundo deste, tendo, por conseguinte, a forma de um disco circular aproximadamente plano e o elemento rígido é um pequeno cilindro integral ou cone truncado unido ou ligado ao centro desta parede circular e com uma secção transversal muito menor do que a superfície da referida parede. Quando recebe uma pressão hidrostática, a força induzida exerce uma acção que se concentra essencialmente no centro da parede, sendo assim recebida pelo elemento rígido e transmitida ao tampão.
Este último recebe assim grande parte da pressão hidrostática multiplicada pela superfície da parede e não apenas a pressão hidrostática multiplicada pela superfície projectada do tampão.
De acordo com uma forma de realização preferida do invento, o tampão tem a forma de uma bola esférica com a superfície polida. A natureza do material de gue é feito o tampão não é determinante, desde que quimicamente compatível com os líquidos quimioluminescentes. Podem ser usadas com vantagem bolas de aço, que são artigos particularmente baratos.
A conduta tubular em que fica localizado o tampão, por exemplo a bola, pode ter um comprimento reduzido. É necessário, todavia, que seja proporcionada uma zona de fixação na circunferência do tampão. Esta conduta pode medir 1 a 3 mm de comprimento. Num caso extremo, o comprimento da conduta pode limitar-se à espessura da própria parede de partição, constituindo neste caso a conduta um simples orifício circular na partição.
A fim de assegurar uma boa es.tanqueidade, é necessário gue exista um contacto íntimo entre o tampão e o tubo, o qual pode ser obtido de diversos modos.
Esse efeito pode ser obtido, por exemplo, forçando o tampão para o interior da conduta tubular, que foi previamente moldada - por métodos clássicos de moldagem por injecção - com um diâmetro inferior ao do tampão. A inserção do tampão causará assim uma dilatação elástica da conduta tubular, com uma fixação pronunciada do material de que é constituída sobre o tampão; possivelmente com a utilização concomitante de vibrações ultrassónicas de modo a que a inserção forçada do tampão na conduta provoque uma leve fusão local em volta do tampão.
Um contacto íntimo pode também ser obtido colocando o tampão, na altura da moldagem por injecção, no molde e sobremoldando o material sintético em volta do referido tampão, de tal modo que este material, no estado fundido, molhe o tampão e assegure um contacto próximo do de uma colagem. Se tal for necessário, o tampão pode ser provido de um primário de adesão; quando for adoptada a forma bola, a colocação de uma camada de primário sobre as bolas constitui uma operação particularmente económica, recorrendo-se a um tambor de mistura.
Prefere-se que a força necessária para libertar o tampão seja tão elevada quanto possível uma vez que, por razões óbvias, a estanqueidade esperada está relacionada de modo indirecto com o seu valor. Todavia, esta força não deve ser superior àquela que a mão do utilizador é capaz de proporcionar ou, no caso de imersão, superior â que resulta da pressão hidrostática sobre a parede externa flexível do artigo. Neste último caso, é conveniente, para este efeito, optimizar as variáveis que constituem a geometria da parede flexível: a sua superfície, a sua espessura, etc. Deve ter também uma superfície tão extensa quanto possível, a fim de recolher mais pressão, e a sua geometria deve ser tal que a maior parte da força seja transmitida no ponto em que o elemento rígido de transmissão ao tampão foi colocado, de um modo geral no centro da parede em questão.
Adaptando de modo adequado todas as variáveis geométricas, não apenas aquelas que acabaram de ser enumeradas, mas também o diâmetro da bola, o da conduta tubular - induzindo este elemento o grau de fixação - e, possivelmente, o comprimento da conduta, é possível ajustar a profundidade de acendimento a qualquer valor desejado entre 10 e 100 metros de água do mar.
A fim de proteger a parede flexível de pressão aplicada acidentalmente como pode ocorrer durante o manuseamento antes da utilização do objecto, há vantagem em proporcionar um rebordo que envolva esta parede flexível em toda a sua circunferência, um rebordo cujo contorno está dirigido para o exterior do objecto.
Para que uma quantidade máxima de pressão seja aplicada ao tampão e apenas a ele, há também vantagem em proporcionar um meio que evite qualquer desvio ou deformação da parede de partição, de que a bola é parte integrante até ao momento em que é realizada uma intervenção para a extrair. Uma forma de realização preferencial de um tal meio consiste em proporcionar por detrás da parede de partição uma série de nervuras transversais, em cujos limites se apoia a parede de partição, e que impedem assim qualquer movimento na direcção da pressão aplicada.
Um método económico de produção do elemento de acordo com o invento consiste em inserir uns nos outros três bacias cilíndricas de diâmetro aproximadamente idêntico, mas com profundidades diferente. A primeira bacia, que ê a mais profunda, constituirá a primeira câmara, e a segunda, de profundidade intermédia e introduzida na primeira até os seus bordos estarem ao mesmo nível, constituirá a segunda câmara, funcionando o seu fundo como parede de partição entre as câmaras e estando o fundo equipado com um tampão. A terceira bacia, também introduzida até os seus bordos estarem ao mesmo nível dos bordos das duas precedentes, constitui a tampa do conjunto.
A estrutura de bacia desta tampa proporciona o rebordo de protecção atrás referido. 0 fundo desta terceira bacia constitui a parede provida de uma certa flexibilidade, tal como é proporcionada pelo presente invento. Após a operação de enchimento de cada câmara com um líquido de reacção e inserção das
três bacias umas nas outras, estas são soldadas ao longo da sua circunferência superior comum. A vantagem desta forma de realização reside no facto de as três bacias serem formas de moldagem económicas e, acima de tudo, no facto de o conjunto estar limitado a uma única operação de soldagem.
invento será melhor entendido com recurso aos desenhos apensos, que ilustram uma forma de realização representativa mas não-limitativa que será comentada a seguir.
A Figura 1 mostra um elemento tubular do invento constituído por uma câmara 1 e uma câmara 2 que contêm, respectivamente, uma solução de peróxido e um agente fluorescente. Um disco 3 está inserido transversalmente no elemento tubular, estando o limite do disco em contacto contínuo com o interior da parede do tubo, que está localmente deformada e apresenta um empolamento anelar. A câmara 2 é fechada na extremidade 4 por meio de soldagem. A câmara 2 contém dobras longitudinais 5, que podem também ser vistas na Figura 2, numa secção transversal ao longo da linha AA da Figura 1.
A Figura 3 ilustra um- elemento tubular contendo também duas câmaras 11 e 12, uma das quais possui uma estrutura de acordeão com dobras verticais 15. Um tampão em forma de peqieno barril 13 separa as duas câmaras e é envolvido pelas paredes na aplicação de uma operação de sobremoldagem durante o fabrico do elemento.
A Figura 4 ilustra um elemento tubular semelhante ao da Figura 1, sendo o disco, todavia, substituído por uma membrana que pode ser quebrada e sendo a extremidade 4 fechada por um processo de soldagem directa das paredes planas.
Nas Figuras 5 e 6, o elemento de iluminação consiste em três bacias 101, 102 e 103, moldadas por injecção a partir de polietileno translúcido de baixa densidade. Estas bacias são inseridas umas nas outras e são soldadas em conjunto de modo firme ao longo do seu contorno comum em 104.
fundo 105 da bacia central forma uma parede de partição entre as duas câmaras 106 e 107, que contêm cada qual um líquido capaz de emitir quimioluminescência após mistura. Os seus níveis respectivos estão indicados esquematicamente em 108 e 109.
A parede de partição estã provida de uma bola 100 que é nela aplicada, com forte fixação, pela presença de uma pequena conduta tubular 110 (Figura 5) na metade superior da bola 100, que pode também ser omitida (Figura 6) se a espessura da parede de partição for ela mesma suficiente para assegurar a fixação da bola. A conduta tubular 110 pode também ser prolongada de modo a englobar um ou ambos os lados da metade inferior da bola 100, não mostrados.
A superfície externa 120 é suficientemente flexível de modo a que, sob a acção de uma pressão aplicada sobre o elemento 130 localizado no seu centro, na direcção da seta 140, tenha lugar um leve movimento do elemento 130, sendo este elemento 130 rígido na sua geometria. Este leve movimento empurra a bola para fora do local onde se encontra alojada, e a bola cai então na câmara 107.
A pressão pode tanto ser a da mão do utilizador como a que resulta da pressão hidrostática do fluido em que o elemento se encontra imerso, constituindo a iluminação automática pela pressão hidrostática da água do mar um caso específico
particularmente vantajoso. Esta pressão hidrostática tende a deformar a superfície 120, em contacto positivo com a bola, que cede. Por outro lado, a face oposta 150, que também recebe a pressão hidrostática e também tem tendência a ceder, é menos deformável e/ou encontra-se demasiado afastada da bola para lhe poder transmitir a pressão. Na melhor das hipóteses, pode transmitir a pressão hidrostática ao fluido da câmara 107, de que resulta a aplicação sobre a bola de uma força de sentido oposto com um valor máximo igual ao da referida pressão hidrostática multiplicado pela superfície projectada da bola, i.e., muito mais baixo do que o valor da pressão aplicada sobre a bola por acção da superfície 120.
Há vantagem em conferir às paredes laterais 160 e também à superfície 150 uma maior espessura em comparação com a espessura da superfície 120, embora tal não seja essencial. Deste modo se reduz a possibilidade de possíveis deformações fora de tempo.
A bacia superior 101, que serve de tampa, possui uma profundidade 170 suficiente para que o seu elemento central 130 esteja protegido contra choques- e pressões fora de tempo durante o manuseamento que precede a utilização do elemento.
Esta protecção é acentuada adicionalmente pela presença do rebordo 180, que pode ser concebido na geometria do conjunto, ou pode ser obtido muito simplesmente em resultado da própria operação de soldagem.
diâmetro efectivo de acesso ao interior da bacia 101 pode ser limitado ao diâmetro do dedo do utilizador, no caso de utilização manual do elemento, ou a um valor ainda mais reduzido, no caso de utilização em iluminação marítima automática.
A referência 190 ilustra uma forma de realização particular em que são providas nervuras transversais de pequena espessura, por exemplo em número de seis dispostas a 120°. Estas têm a função de evitar que a parede da partição se dobre sob a acção da pressão, acção essa que estã reservada para a própria bola.
A referência 200 apresenta um anel de suspensão adicional, que foi moldado com a bacia 103.
É evidente que o conjunto de acordo com o invento pode ser aplicado ' a outras utilizações que não a produção de luz quimioluminescente. Os compostos contidos nos dois compartimentos pode possuir diversas aplicações úteis e, em particular, podem produzir calor, frio, ou uma cola para utilização imediata após a sua mistura.
Os artigos de acordo com o invento podem conter duas ou mais câmaras, podendo algumas delas conter ou não componentes idênticos.
Os artigos de acordo com o invento podem também incluir uma estrutura protectora que os envolve e evita o acendimento acidental durante o manuseamento. Esta pode envolver, por exemplo, um elemento de rede ou um invólucro ou invólucro parcial plástico rígido e translúcido, contendo aberturas concebidas de tal modo que a pressão hidrostática sobre as câmaras não seja afectada pela referida protecção. Esta estrutura protectora pode ser ou não parte integrante do elemento quimioluminescente.
Deve ter-se em conta que podem ser consideradas numerosas outras variações sem sair do âmbito do presente invento.

Claims (5)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    lã - Elemento de iluminação quimioluminescente, caracterizado por ser constituído por duas câmaras de material sintético translúcido que contêm, cada qual, pelo menos um produto químico capaz de participar numa reacção quimioluminescente, que se acham separadas por um dispositivo de estanqueidade móvel capaz de ceder, de se mover ou de rodar por acção de um aumento da pressão numa das duas câmaras, permitindo a mistura dos dois componentes quimioluminescentes e a produção de luz resultante dessa mistura, possuindo uma das duas câmaras paredes de natureza e/ou geometria tais que a aplicação de uma pressão externa sobre o objecto conduz mais facilmente a uma redução do volume da referida câmara do que do da outra câmara.
  2. 2§ - Elemento de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por a forma da câmara comprimível ser aproximadamente a de um elemento tubular de revolução, cuja geratriz é uma linha quebrada, possuindo a totalidade desta câmara comprimível a forma aproximada de um acordeão cujos foles se dobram facilmente sob a acção de uma pressão externa exercida ao longo do eixo de revolução.
  3. 3ã - Elemento de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por a forma da câmara comprimível ser aproximadamente a de um prisma de secção em forma de estrela, constante ou não constante em função do comprimento do eixo do prisma, podendo o volume da referida câmara ser reduzido por acção de uma pressão externa de resultantes centrípetas.
    43 - Elemento de acordo com a Reivindicação 1, caracterizado por o dispositivo de estanqueidade removível ser um tampão constituído por um disco plano essepcialmente circular localizado numa conduta tubular que liga as duas câmaras, perpendicular à referida conduta, e cuja extremidade estã em contacto contínuo com a parede deste tubo, sendo o diâmetro do disco e a estanqueidade da parede seleccionadas de tal modo que este disco possa rodar quando a pressão na câmara com paredes dobráveis for suficientemente mais elevada do que a pressão na outra câmara.
  4. 5a - Elemento de iluminação quimioluminescente, caracterizado por ser constituído pelo menos por duas câmaras que contêm, cada qual, pelo menos um produto químico capaz de participar numa reacção quimioluminescente e que se acham separadas por um dispositivo de estanqueidade capaz de ceder, de se mover ou de rodar sob a acção de uma variação da pressão do meio no qual o referido elemento estã localizado, permitindo a mistura dos dois componentes quimioluminescentes e a produção de luz resultante dessa mistura.
    63 - Elemento de iluminação quimioluminescente, de acordo com a Reivindicação 5, caracterizado por as duas câmaras serem feitas, pelo menos parcialmente, de um material sintético translúcido e cada qual conter, pelo menos, um produto químico capaz de participar numa reacção quimioluminescente, estando as referidas câmaras separadas por uma parede de partição contendo um elemento de obturação capaz de ceder e/ou de se mover sob a acção de pressão exercida, a partir do exterior do elemento, sobre uma parede externa flexível de uma das duas câmaras, sendo a geometria desta parede flexível tal que, quando recebe uma pressão uniformemente distribuída, induzida por um fluido em que o elemento de iluminação se encontra imerso, transmite a força provocada por esta pressão ao elemento de obturação, quer directamente, quer por intermédio de um elemento interno rígido em contacto com o tampão.
    73 - Elemento de iluminação quimioluminescente, de acordo com a Reivindicação 6, obturação incluir um -tampão atravessa a parede de partição caracterizado por o elemento de de estanqueidade removível que em que o tampão de estanqueidade está localizado numa curta conduta tubular de eixo perpendicular à parede que separa as câmaras e é ele mesmo um corpo de revolução cujo eixo coincide com o da referida conduta.
    83 - Método de fabrico de um elemento de acordo com a Reivindicação 6, caracterizado por o material termoplástico que constitui a conduta tubular ser depositado em volta do tampão por intermédio de uma operação de sobremoldagem por injecção, levada a cabo em simultâneo com a moldagem da parede de separação das duas câmaras.
  5. 9s - Método de fabrico de um elemento, de acordo com a Reivindicação 8, caracterizado por a conduta tubular ser moldada em simultâneo com a parede de separação das duas câmaras e na ausência do tampão, sendo o diâmetro interno da conduta menor do que o diâmetro do tampão, o qual é depois introduzido â força na conduta, com ou sem recurso a vibrações ultrassónicas.
    103 - Método de fabrico de um elemento, de acordo com a Reivindicação 8, caracterizado por as duas câmaras resultarem do encaixe mútuo entre pelo menos dois recipientes em forma de bacia, de diferentes profundidades, cujas periferias superiores estão à face uma em relação à outra e são soldadas uma à outra.
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