PT96898B - Acendedor de cozinha de gas liquefeito - Google Patents

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Description

ACENDEDOR DE COZINHA DE GAS LIQUEFEITO
MEMÓRIA DESCRITIVA
A presente invenção diz respeito a um acendedor de cozinha de gás liquefeito, que compreende um depósito de gás com uma chaminé para evacuação de gás, uma válvula de passagem de gás, meios de accionamento da referida válvula, com possibilidade de movimento entre uma primeira posição de fecho e uma segunda posição de abertura, um órgão elástico que tende a manter os referidos meios na referida primeira posição, um botão acessível, solidário com os referidos meios, um gerador piezoeléctrico de choque, que apresenta uma extremidade anterior, junto do depósito, e uma extremidade posterior, oposta à referida extremidade anterior, um queimador metálico com uma passagem interior axial dotada de uma saída extrema, um tubo contentor e uma protecção metálica exterior.
Nos acendedores conhecidos até agora, a transmissão da energia eléctrica a partir do gerador piezoeléctrico até aos eléctrodos, na vizinhança do queimador, fazia-se por meio de cabos isolados ou por meio de lâminas metálicas estampadas e modeladas, com a consequência de a montagem destes acendedores ser trabalhosa e impossível de ser feita automaticamente.
-2Até agora, a condução do gás a partir da válvula doseadora, que se incorpora forçosamente no depósito de gás liquefeito, até ao queimador faz-se por meio de um tubo de alimentaão, que deve encaixar-se por uma extremidade no queimador e pela outra na chaminé de evacuação. Mais uma vez se cai em operações difíceis para máquinas de montagem automática.
Um exemplo deste tipo de realização é conhecido do pedido de patente de invenção europeia Νθ 0 259 745, onde podem ver-se cabos éléctricos isolados, lamelas de contacto estampadas e tubos de alimentação para estabelecer o escoamento do gás.
É também conhecida uma solução descrita no pedido de patente de invenção europeia N9 0 222 336, onde o tubo de alimentaçã é coextrudido com arame condutor, de modo que se unificam o tubo de alimentação e um dos condutores até aos eléctrodos.
A presente invenção pretende proporcionar um acendedor de cozinha sem os inconvenientes apontados, sem a necessiadade, nem de cabos condutores até aos eléctrodos, nem o tubo de alimentação desde a chaminé de evacuação até ao queimador, obtendo-se simultaneamente a vantagem da redução do número de componentes e a simplificação das operações de montagem, possibilitando a sua automatização.
objectivo indicado é atingido com um acendedor do tipo indicado na introdução, caracterizado por os referidos
-3meios de accionamento compreenderem um elemento tubular rectilíneo, que é substancialmente coaxial com o referido tubo contentor, que é rectilíneo, contém o referido gerador piezoeléctrico e contém parcialmente o referido queimador, prevendo-se uma passagem para o gás desde a chaminé de evacuação, pelo interior do elemento tubular, o interior do elemento tubular, o interior do tubo contentor e o queimador.
Outras vantagens e caracteristicas da presente invenção podem ver-se na descrição seguinte, na qual se ilustra, sem qualquer carácter limitativo, uma forma de realização preferida da presente invenção, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
A fig. 1, um corte longitudinal do acendedor-de cozinha segundo a presente invenção;
A fig. 2, um corte longitudinal, numa escala maior, da chaminé de evacuação e válvula de passagem do depósito de gás liquefeito; e
A fig. 3, um meio corte longitudinal, também numa escala maior, da extremidade do acendedor afastada do depósito.
acendedor de gás liquefeito segundo a presente invenção compreende um depósito de gás (2), no qual se encontra uma válvula (3) convencional, representada em pormenor na fig. 2.
Esta mostra um espaço envolvido por uma parede (4) que se estende pelo interior do depósito (2); este espaço
-4está ocupado por uma chaminé de evacuação (6), susceptível de deslizar no interior do espaço e que define uma passagem interior (8). No fundo encontra-se um elemento de obturação (10), de material elastómero, ligado rigidamente à própria chaminé (6); o elemento (10) pode ser aplicado contra a torrinha de obturação (12) impedindo na referida posição o fluxo controlado de gás ao longo da passagem interior (8), enquanto que, quando se afasta o elemento de obturação (10) da torrinha de obturação (12), se permite a passagem do dito fluxo de gás proveniente do depósito (2) e que tem acesso através do orifício (14). Para o accionamento da chaminé (6), e portanto o fecho ou abertura da válvula (3), prefere-se que exista um aro anular (16) junto da extremidade (18) da chaminé de evacuação (6), que define uma parte extrema (19) da referida chaminé.
acendedor compreende também meios de accionamento (20), constituídos essencialmente por um botão (22) acessível e susceptível de ser accionado pelo utilizador por meio da superfície de accionamento (23); solidário com o referido botão (22) e fazendo parte dos meios de accionamento (20), encontra-se um elemento tubular rectilíneo (24), que será ainda referido mais adiante. Estes meios de accionamento, na forma de realização descrita e ilustrada, são de material condutor da electricidade e podem ser de plástico moldado, revestido por uma cobertura metalizada que pode afectar todas as suas superfícies, interiores ou exteriores, preven-
do-se também que seja de um polímero condutor, por exemplo o comercializado pela firma HOECHST com a denominação HOSTAFORM 9021 LS. De uma maneira já conhecida, os meios de accionamento (20) podem deslocar-se entre uma primeira posição de fecho da válvula e uma segunda posição de abertura. No acendedor segundo a presente invenção, este movimento de deslocamento faz-se como um deslocamento no sentido axial do elemento tubular rectilíneo (24). Um órgão elástico (26) tende a manter os meios de accionamento (20) na referida primeira posição.
Um primeiro troço extremo (28) do elemento tubular rectilíneo (24) envolve a parte extrema (10) da chaminé de evacuação (6), aplicando-se este primeiro troço (28) ao aro anular (16), provocando alternadarfiente o fecho ou a abertura da válvula (3), constituindo assim o interior do elemento tubular rectilíneo (24) um primeiro troço para a passagem de gás que saia pela chaminé de evacuação. Para assegurar a estanqueidade entre a chaminé (6) e o elemento tubular (24), prevê-se um casquilho (30) de material flexível, uma primeira zona extrema (32) do qual se ajusta hermeticamente ao depósito de gás (2), enquanto uma segunda zona extrema (34) está provida de um lábio (35) que se adapta exteriormente ao elemento tubular rectilíneo (24) e constitui uma junta relativamente à qual desliza o elemento tubular rectilíneo (24) no seu deslocamento.
Um segundo troço extremo (36) do elemento tubular f
(24), evidentemente oposto ao primeiro troço extremo (28), apresenta uma boca (37) e está enfiado de maneira ajustada num tubo contentor rectilíneo (38), o qual contém no seu interior um gerador piezoeléctrico (40) de choque. Este gerador tem uma extremidade anterior (42) na qual se aplica a boca (37) do elemento tubular (24) e uma extremidade posterior (44) oposta à extremidade anterior (42) e portanto afastada do depósito de gás (2).
elemento tubular rectilíneo (24) é substancialmente coaxial com o tubo contentor (38), apresentando este uma boca anterior (46) próxima do depósito (2), pela qual recebe o encaixe ajustado do elemento tubular (24). Este encaixe ajustado provoca uma estanqueidade entre o tubo (38) e o elemento (24), a qual se mantém durante os movimentos do elemento (24).
Em oposição à boca anterior (46) encontra-se uma boca posterior (48) que apresenta um bordo circular interior (50) que, de preferência, tem um diâmetro menor do que o do interior ou cavidade do tubo contentor (38).
tubo contentor (38), além do gerador piezoeléctrico (40), contém parcialmente um queimador metálico (52), enquanto outra parte do queimador atravessa a boca posterior (48), mantendo contacto com o bordo interior (50), dispondo o queimador metálico (52) de uma passagem interior axial (54) provida de uma saída extrema (56) que ultrapassa a boca posterior (48). A base (57) do queimador está em contacto com a
extremidade posterior (44) do gerador (40).
interior do elemento tubular rectilíneo (24), o interior do tubo contentor (38) e a passagem interior axial (54) do queimador (52) constituem uma passagem de gás, iniciada na chaminé de evacuação (6). Para isso, existem primeiros meios de comunicação para a passagem de gás que se estendem entre as extremidades anterior (42) e posterior (44) do tubo contentor (38).
Numa forma de realização não representada, estes primeiros meios de comunicação para a passagem de gás são constituídos por um ou mais canais que atravessam o gerador piezoeléctrico (40); nesta forma de realização, estes canais comunicam directamente com a cavidade do elemento tubular rectilíneo (24) e com a passagem interior axial (54) do queimador (52).
Numa outra forma de realização, os primeiros meios de comunicação são formados por um ou mais interstícios axiais (58) existentes entre o tubo contentor (38) e o gerador piezoeléctrico (40). Para completar a trajectória de circulação de gás, prevêm-se segundos meios de comunicação para a passagem de gás, que relacionam o interior do elemento tubular (24) e os interstícios axiais (58), compreendendo de preferência estes segundos meios ranhuras (60) existentes na boca (37) do elemento tubular (24) que vencem o obstáculo que representa a aplicação da boca (37) na extremidade anterior (42) do gerador piezoeléctrico (40).
Além disso, dispõe-se de terceiros meios de comunicação para a passagem de gás para fazer comunicar os interstícios (58) com a passagem interior axial (54) do queimador metálico (52), compreendendo de preferência estes terceiros meios aberturas (62) feitas no queimador (52), que se abrem transversalmente a partir da base (57) do queimador.
acendedor dispõe também de um protecção metálica exterior (64), que cobre parcialmente o tubo contentor (38), bem como um prolongamento (66) das tampas (68) entre as quais se aloja o depósito (2) e outros componentes do acendedor. A protecção (64) ultrapassa a saída extrema (56) do queimador e apresenta um orifício final (70). Além disso, está em contacto com o botão (22), pelo menos quando este se encontra na sua segunda posição de abertura, sendo este contacto deslizante suficiente para proporcionar condutividade eléctrica entre o botão (22) e a protecção (64).
Na proximidade da saída extrema (56) do queimador (52), a protecção (64) apresenta uma alheta aguçada (72) que, como se indica mais adiante, constitui um eléctrodo.
Quando o utilizador acciona o botão (22), por um lado, faz com que o primeiro troço extremo (28) do elemento tubular (24) liberte a pressão sobre o aro (10) da chaminé de evacuação (6) e, por consequência, abre-se a válvula de passagem (3) e inicia-se o fluxo de gás proveniente do depósito (2). Por outro lado, a boca (37) do segundo troço (36) empurra a extremidade anterior (42) do gerador (40), comprimindo-o e carregando-o até atingir o seu curso de disparo; neste instante, aparece uma diferença de potencial elevada entre os seus eléctrodos, que são precisamente as extremidades anterior (42) e posterior (44). Como já foi indicado, a extremidade posterior (44) está directamente em contacto com o queimador metálico (52), enquanto o outro eléctrodo, isto é a extremidade anterior (42), está em contacto com a boca (37) do elemento tubular rectilíneo (24); visto que este é condutor da corrente eléctrica, a mesma atinge o botão (22) e, pelo contacto deslizante existente, atinge também a protecçao metálica exterior (64). Como já se disse, esta protecçao exterior (64) apresenta a alheta afilada (72), cuja ponta se encontra à altura da saída extrema (56) do queimador e a uma distância preferida de 3 mm; com tudo isso, ficam disponíveis meios para que entre as extremidades finais do circuito eléctrico Qqueimador (52) e alheta (72) J , ao criar-se depois do accionarnento do pulsador (22) uma diferença de potencial no gerador piezoeléctrico (40), se produza uma descarga de tensão tão elevada que ioniza o ar e cria uma faísca que inicia uma reacção de combustão do fluxo de gás libertado. Esta chama cria-se na continuação do queimador (52) e tem a sua saída para o exterior através do orifício (70) da protecçao metálica exterior (64).
A disposição axial do elemento tubular rectilíneo (24), a chaminé de evacuação (6) e o gerador (40) alojado no tubo contentor e o seu accionarnento simultâneo garantem
-10a sequência entre o estabelecimento do fluxo de gás e a descarga, assegurando que o gás combustível já esteja presente na saída extrema do queimador (52) ao produzir-se a descarga eléctrica, aspecto a controlar especialmente visto que a duração da descarga é extremamente curta. Além disso, dado que todo o trajecto a percorrer pelo fluxo de gás, isto é, a passagem interior (8) da chaminé de evacuação (6), a conduta definida pelo elemento tubular rectilíneo (24), o interstício axial (58) entre o gerador piezoeléctrico (40) e o tubo contentor (38) e a passagem interior axial (54) do queimador (52), está aberto para o exterior exclusivamente pela referida passagem interior axial (54) do queimador (52), que tem uma secção reduzida, garante-se que todo o percurso do fluxo de gás está sempre cheio de gás, mesmo depois de um período prolongado sem accionar o mecanismo. Esta vantagem é apreciável se se pretender que o acendedor funcione à primeira actuação depois de um grande tempo sem funcionar.
Como pode ver-se nas figuras, o fluxo de gás que contorna o gerador piezoeléctrico (40) através do interstício (58) penetra através das aberturas (62) na passagem interior axial (54), para atingir a saída extrema (56) do queimador (52). Ora, para que a pequena energia (alguns décimos de mJ) fornecida pela descarga eléctrica inflame o combustível gasoso e esta chama prospere para que o acendimento seja seguro, é preciso que o arco ou faísca criado atravesse alguma zona onde o combustível gasoso esteja combinado com /-11 ο ar precisamente numa proporção entre os limites inferior e superior de explosão, isto é, no caso do isobutano, por exemplo, a proporção combustível/ar deve encontrar-se entre 2 e 8%.
Para isso, dota-se o queimador (52) com uma pluralidade de ranhuras exteriores (74), que definem com a boca posterior (48) do tubo contentor (38), no qual o queimador (52) está fixado por interferência, uma pluralidade de condutas axiais substancialmente estreitas em relação à secção da passagem interior axial (54). Consegue-se que o fluxo de gás vá alimentar estas ranhuras axiais (74) por meio de um espaço anular (76) de secção troncocónica que é definido entre o queimador (52) e o tubo contentor (38), que está em comunicação com as aberturas (62) e que distribui uma parte do fluxo total de gás para as ranhuras exteriores (74). Estas condutas estreitas também podem ser determinadas por ranhuras do bordo (50) da boca posterior (48) do tubo contentor. Assim, obtêm-se em torno do queimador (52) e do fluxo principal de gás que sai pela sua saída extrema (56), uma pluralidade de pequenas correntes de gás, que podem denominar-se fluxos secundários, de pequeno caudal e baixa velocidade, condições apropriadas para que se combine na proporção apropriada com o ar existente no retorno do queimador e este fluxo secundário atinja a zona de descarga na proporção explosiva e sirva de escorva e multiplicador da pequena energia fornecida pelo arco, comunicando-a ao fluxo principal. Quando o acendedor se encontrar na situação de acendimento estável, a própria tiragem da combustão arrasta este fluxo secundário e a combustão total já se produz no exterior do tubo metálico de protecção (64), mais para além do orifício (70).
Para levar o ar necessário para que a chama seja estável, a protecção metálica exterior (64) tem abertas várias janelas longitudinais (78) na proximidade do queimador (52). Para obviar a eventualidade de uma corrente de ar exterior, ao entrar por estas janelas (78), varrer os fluxos secundários ténues que emergem das ranhuras, axiais (74), dificultando o escorvamento e a multiplicação do acendimento, moldaram-se no próprio tubo contentor (38) alhetas (80), em número igual ao das janelas longitudinais (78), situadas em frente das mesmas, de modo que a corrente de ar exterior potencial seja obrigada a circular rotativamente e seja diminuída a sua acção nociva.
Outra vantagem que se junta à axialidade de todos os componentes móveis é que, quando, no seu accionamento, o elemento tubular rectílineo (24), comprime o gerador piezoeléctríco (40), e tudo isso no interior do tubo contentor (38), que funciona como uma camisa, produz-se um efeito de êmbolo, com a consequência de, no momento do accionamento, o caudal secundário através das ranhuras axiais (74), ter uma velocidade mais elevada, de modo que é mais íntima a mistura ar-gás.
-13Com uma disposição e confirmação como as descritas nos parágrafos anteriores, que representam apenas uma forma de realização preferida, obtém-se um acendedor de cozinha com menos componentes e com uma montagem mais simples do que a dos conhecidos até agora. Dá-se a seguir uma lista das vantagens obtidas:
- pode prescindir-se de condutores éléctricos específicos, não sendo necessários nem cabos isolados,nem plaquetas metálicas estampadas com matriz;
- pode prescindir-se de tubos de alimentação desde a chaminé de evacuação até ao queimador, simplificando-se muito a montagem;
- por não ser necessário ligar tubos nem cuidar do contacto de condutores éléctricos, a montagem é mais simples e susceptível de automatização.
4depósito de gás 2 válvula 3 parede 4 chaminé de evacuação 6 passagem interior 8 elemento de obturação 10 torrinha de obturação 12 orifício 14 colar anular 16 extremidade 18 parte extrema 19 meios de accionamento 20 botão 22 superfície de accionamento 23 elemento tubular rectilíneo 24 órgão elástico 26 primeiro troço extremo 28 casquilho 30 primeira zona extrema 32 segunda zona extrema 34 lábio 35 segundo troço extremo 36 boca 37 tubo contentor 38 gerador piezoeléctrico 40 extremidade anterior 42 extremidade posterior boca anterior
-Lê
Y boca posterior bordo circular interior queimador metálico passagem axial interior saída extrema base do queimador interstício axial ranhuras aberturas protecção metálica exterior prolongamento tampas orifício alheta aguçada ranhuras axiais espaço anular janelas alhetas /16

Claims (18)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1.- Acendedor de cozinha de gãs liquefeito que contém: um depósito de gás (2) com uma chaminé para evacuação (6) de gãs, uma válvula (3) de passagem de gás, meios de accionamento (20) da referida válvula (3), com possibilidade de movimento entre uma primeira posição de fecho e uma segunda posição de abertura, um órgão elástico (26) que tende a manter os referidos meios (20) na referida primeira posição, um botão de actuação (22) acessível, solidário com os referidos meios (20), um gerador piezoeléctrico (40) de choque, definindo uma extremidade anterior (42) próxima do depósito (2) e uma extremidade posterior (44) oposta ã referida extremidade anterior (42), um queimador metálico (52) com uma passagem interior ,-17
    Ζ axial (54), provida de uma saída terminal (56), um tubo conten tor (38) e uma protecção metálica exterior (64), caracterizado por os referidos meios de accionamento (20) compreenderem um elemento tubular recto (24) que é substancialmente coaxial com o referido tubo contentor (38), que é recto e contém o referido gerador piezoeléctrico (40) e contém parcialmente o referido queimador (52), prevendo-se uma passagem para gás a partir da chaminé de evacuação (6), para o interior do elemento tubular (24), para o interior do tubo contentor (38) e para o quei mador (52) .
  2. 2, - Acendedor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido movimento dos referidos meios de accionamento provocar um deslocamento no sentido axial do referi do elemento tubular recto (24).
  3. 3, - Acendedor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido elemento tubular recto (24) apresentar um primeiro troço terminal (28) que envolve uma parte terminal da referida chaminé de evecuação (6) e um segundo troço terminal (36) dotado de uma boca (37), aplicada à extremidade anterior (42) do gerador piezoléctrico (40).
  4. 4, - Acendedor de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por apresentar um casquilho (30) de material flexível
    18./· que tem uma primeira zona terminal (32) de ajuste hermético com o depósito de gás (2) e uma segunda zona terminal (34), oposta à primeira zona terminal (32) , provida de um lábio (35) que se adapta exteriormente ao elemento tubular recto (24), constituin do uma junta, relativamente ã qual desliza o elemento tubular recto (24) no seu deslocamento.
  5. 5. - Acendedor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido tubo contentor (38) apresentar a) uma boca anterior (46), próxima do depósito (2), por meio da qual o referido elemento tubular recto (24) se encaixa com ajuste com possibilidade de deslizamento, e b) uma boca posterior (48), oposta à boca anterior (46), e que apresenta um bordo circular interior (50), sendo a referida boca posterior (48) atravessada pelo referido queimador (52), mantendo contacto com o referido bordo (50).
  6. 6. - Acendedor de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por existirem primeiros meios de comunicação para passagem de gás, contidos no tubo contentor (38) e que se estendem entre as referidas extremidades anterior (42)-e posterior (44) do referido gerador piezoeléctrico (40).
  7. 7. - Acendedor de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por os referidos primeiros meios de comunicação comζ19/ preenderem pelo menos um canal que atravessa o referido gerador piezoeléctrico.
  8. 8. - Acendedor de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por os referidos primeiros meios de comunicação compreenderem pelo menos um interstício axial (58) entre o gerador piezoeléctrico (40) e o tubo contentor (38).
  9. 9. - Acendedor de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por se preverem: a) segundos meios de comunicação para passagem de gãs que estabelecem a comunicação entre o interior do elemento tubular (24) e os interstícios (58) e b) terceiros meios de comunicação para passagem de gás que põem em comunicação os referidos interstícios (58) e a passagem interior (54) do referido queimador (52).
  10. 10. - Acendedor de acordo com a reivindicação 9, carac terizado por os referidos segundos meios de comunicação compreenderem ranhuras (60) abertas na referida boca (37) do segun do troço terminal (36) do referido elemento tubular recto (24).
  11. 11. - Acendedor de acordo com a reivindicação 9, carac terizado por os referidos terceiros meios de comunicação compreenderem aberturas (62) do queimador (52) que se estendem entre os referidos interstícios (58) e a referida passagem inte- rior (54) do queimador (52).
  12. 12. - Acendedor de acordo com uma qualquer das reivindicações 5 a 11, caracterizado por entre o referido bordo circu lar interior (50) da boca posterior (48) do tubo contentor (38) e a superfície exterior do referido queimador (52) se encontrarem condutas estreitas para passagem de gás, sendo a soma das secções de passagem das referidas condutas estreitas substancialmente menor do que a secção de passagem da passagem interior axial (54) do queimador (52).
  13. 13. - Acendedor de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por as referidas condutas estreitas serem ranhuras axiais (74) exteriores do queimador (52).
  14. 14. - Acendedor de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por as referidas condutas estreitas serem ranhuras axiais interiores do referido bordo interior (50) da boca posterior (48) do tubo contentor (38).
  15. 15. - Acendedor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de accionamento (20) serem de material condutor da electricidade.
    Acendedor de acordo com a reivindicação 15, ca1racterizado por o referido material ser de plástico moldado e revestido por uma camada metalizada.
  16. 17.- Acendedor de acordo com a reivindicação 15, ca racterizado por os referidos meios de accionamento (20) serem constituídos por uma peça moldada a partir de um polímero con dutor.
  17. 18. - Acendedor de acordo com a reivindicação 15, ca racterizado por a referida protecção metálica exterior (64) estar em contacto com o referido botão de actuação (22), pelo menos quando este se encontra na referida, segunda posição, por envolver o referido tubo contentor (38) e constituir um eléctrodo com uma alheta aguçada (72) próxima da referida saí da terminal (56) do queimador (52).
  18. 19. - Acendedor de acordo com a reivindicação 15, ca racterizado por o referido elemento tubular recto (24) se encontrar ligado electricamente com a referida extremidade anterior (42) do gerador piezoeléctrico (40) e o referido queimador (52) estar ligado electricamente com.a referida extremida de posterior (44) do gerador piezoeléctrico (40).
PT96898A 1990-02-28 1991-02-27 Acendedor de cozinha de gas liquefeito PT96898B (pt)

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