PT96558B - Embalagem para produtos liquidos ou pulverulentos - Google Patents

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Della Riva Carlo
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    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65DCONTAINERS FOR STORAGE OR TRANSPORT OF ARTICLES OR MATERIALS, e.g. BAGS, BARRELS, BOTTLES, BOXES, CANS, CARTONS, CRATES, DRUMS, JARS, TANKS, HOPPERS, FORWARDING CONTAINERS; ACCESSORIES, CLOSURES, OR FITTINGS THEREFOR; PACKAGING ELEMENTS; PACKAGES
    • B65D77/00Packages formed by enclosing articles or materials in preformed containers, e.g. boxes, cartons, sacks or bags
    • B65D77/04Articles or materials enclosed in two or more containers disposed one within another
    • B65D77/06Liquids or semi-liquids or other materials or articles enclosed in flexible containers disposed within rigid containers
    • B65D77/062Flexible containers disposed within polygonal containers formed by folding a carton blank
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Description

A presente invenção diz respeito a uma embalagem para prudutos líquidos ou pulverulentos conveniente, especialmente, para produtos alimentares e produtos químicos.
acondicionamento e o transporte de produtos susceptíveis de se derramarem (em particular os produtos líquidos) constituiram desde sempre, um problema delicado.
Se bem que o transporte de produtos pul verulentos possa ser efectuado de acordo com outras modali dades, a invenção tras uma alternativa vantajosa.
Os recipientes metálicos e os recipientes de vidro são francamente menos utilizados do que no passado; eles são geralmente pesados, permitem poucas variações de forma e são relativamente caros. Os recipientes de vidro são, além disso, quebráveis, o que é um grande inconveniente; quanto aos recipientes metálicos, eles são facilmente deformados de maneira irreversível, no caso de queda.
Igualmente, de algumas dezenas de anos a esta parte, a utilização de diversos recipientes em mate ria plástica espalhou-se grandemente, para o acondicionamento, entre outros, de produtos líquidos alimentares ou de uso na indústria ou na vida quotidiana,
Substituiram-se então, progressivamente, todos os tipos de recipientes antigamente fabricados em vidro ou em metal, por recipientes em matéria plástica destinados aos mesmos tipos de utilização, permitindo estes novos recipientes uma manutenção e uma manipulação mais fáceis, especialmente em função da diminuição de riscos de rombo ou de deformações que causem prejuizo.
Um certo número de problemas específicos na utilização de materiais plásticos para embalar pro1
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dutos líquidos apareceram no decorrer do tempo, subsistindo alguns ainda hoje, e relativamente aos quais a presente invenção tenta remediar.
Por razões de economia, é desejável que os recipientes em matéria plástica sejam tão leves quanto possível.
De acordo com este ponto de vista, e partindo de formas copiadas de embalagens de vidro ou de metal, as embalagens em matéria plástica evoluíram progres sivamente para formas mais bem adaptadas às características do material, permitindo estas formas optimisar a resis tência à compressão vertical, sendo o limite dado por uma deformação não visível e não permanente da embalagem.
A maior parte das formas executadas,que apresentam, ao mesmo tempo, uma boa resistência à compressão vertical e um peso ligeirro têm, no entanto, um grande inconveniente: a relação entre o volume ocupado pelo gaba rito da embalagem e o volume de produto líquido acondicionado é elevado e não atinge em caso algum, o valor óptimo de 1. Por exemplo, nos frascos em forma de gota de água, esta relação é geralmente superior a 2. A perda de volume é, por conseguinte, enorme e aumenta consideravelmente os custos de embalagem, de manutenção, de armazenagem e de distribuição.
Devido à sua rigidez, a maior parte dos recipientes em matéria plástica ocupa igualmente um lugar considerável no volume de resíduos domésticos ou da indústria. Depreende-se facilmente, que é desejável que este volume seja reduzido tanto quanto possível.
Existem há muito tempo, no mercado, embabalagens em matéria plástica extremamente leves, e que, após utilização, ocupam um volume particularmente fraco: trata-se de bolsas ou odres em matéria plástica flexível, também designadas por ”berlingots”, que se destinam ao a2
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condicionamento sz .champôs, de adoçantes ou de produtos alimentares tais como o leite. Este tipo de embalagem é, contudo, muito pouco utilizado, pois é extremamente pouco prático. De facto, quando abertas, as bolsas não podem ser de novo fechadas, nem mantidas na vertical. Ú necessário então, utilizar o seu conteúdo de uma só vez. Além disso, como se trata de uma fina película sem protecção ex terior, os riscos de fúga são consideráveis.
As caixas em cartão plastificado do tipo brique para leite permitem uma economia de espaço no transporte e na armazenagem. Elas comportam uma fraca quantidade de matéria plástica e ocupam um volume reduzido nos lixos após utilização, por pouco achatadas que fiquem.
Estas caixas são fabricadas a partir de uma folha de cartão. Pelo menos uma camada de polietileno e eventualmente uma camada de um outro material, tal como o alumínio, tornam-se solidárias com a folha de cartão por contra-colagem ou por outros meios. Daí resulta um inconveniente particularmente penoso no plano ecológico: os materiais que constituem a camada compósita única da embalagem são indissociáveis e não podem, por conseguinte, ser separados por meios simples. Logo, eles não poderão ser, nem destruídos selectivamente por incineração, nem ser recuperados a fim de serem reciclados. 0 próprio cartão, es tando plastificado, torna-se imputrescível.
modo de abertura das caixas do tipo brique” para leite é o seguinte: o utilizador tem que le^ vantar uma parte dobrada na parte de cima de uma caixa e rebatida nos lados, e cortar um canto. Mesmo que o corte não seja correctamente efectuado, o que acontece frequentemente, é produzido um derramamento do leite, a partir do momento em que o utilizador pega na caixa com a mão para vazar o conteúdo. Após a abertura, não está previsto tõrnar-se a fechar este tipo de embalagem.
= 3 =
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Para o acondicionamento de lixívias líquidas, desenvolveram-se recentemente as embalagens formadas por uma combinação de cartão e folhas de matérias plájs ticas podendo, em certos casos, ser de novo fechadas após cada utilização do produto.
Comercializaram-se, especialmente, embalagens do género brique para leite, já descrito acima, cujo modo de abertura é diferente: no centro da parede su perior da caixa, é colado um gargalo vazador, que consiste numa peça injectada de polietileno. Aquando da primeira utilização, o consumidor tem ele próprio que fazer um furo na parede da embalagem, através do gargalo criando assim lábios dirigidos para o interior da caixa, que impedem o esvaziamento total desta. Como o gargalo é aplicado sobre a parte externa da película compósita que constitui a parede da embalagem, ele é susceptível de se separar dela, em caso de choque ou de manipulação brutal. Como acontece nas embalagens brique para leite, qualquer reciclagem de matéria plástica ou de cartão é impossível. Além disso, o empilhamento e a poletização são difíceis devido à saliência do gargalo vazador.
Um outro tipo de embalagem conhecido no mercado e previsto para lixívias líquidas permite um vazamento mais fácil do produto. Trata-se de uma embalagem constituída por uma folha de cartão, á qual se dá a forma de uma caixa e na qual uma folha de matéria plástica única em forma de saco é colada em vários sítios. A parede superior desta embalagem é furada, desde a fabricação, de uma maneira descentrada. Um gargalo solidário do cartão e da folha em matéria plástica é colocado no lugar do furo disposto na parte de cima da caixa. A abertura, o encerramento e o vazamento do produto são relativamente fáceis. Constata-se todavia na prática que, especialmente devido a forma paralelepípeda da caixa, é também praticamente impossível esvaziá-la.
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Também aqui, os componentes (cartão e matéria plástica) são muito dificilmente dissociáveis, o que não é desejável do ponto de vista ecológico. Além disso, este tipo de embalagem requer a utilização de uma grande quantidade de cola. Os problemas de empilhamento e de pole tização também não são resolvidos,
Existe um modelo particular deste tipo de embalagem, em cuja tampa foi disposta uma grande abertura. 0 gargalo, que é então unicamente solidário com a folha de matéria plástica pode ser introduzido na caixa, através desta abertura. A partir desse momento, acontece frequentemente que ele se orienta obliquamente e desaparece dentro da caixa, ou então é difícil recuperá-lo, A orientação do jacto de produto também não é garantida, no momento do vazamento .
Existe também um outro modelo particular deste tipo de embalagem, onde o gargalo é colocado num canto recortado da caixa de cartão. Neste caso, a resistência da embalagem à compressão vertical diminui. As embalagens mencionadas acima não estão concebidas para serem enchidas através do gargalo. Elas têm que ser fabricadas e enchidas através de máquinas complexas e caras, que formam o cartão, aplicam-lhe a matéria plástica e procedem imediatamente ao enchimento. Isto significa que, em cada caso, o fabricante do produto acondicionado deverá encaminhar a sua mercadoria a granel até aos locais onde as embalagens são fabricadas ou investir em máquinas de fabricação e de enchimento de embalagens, o que lhe traz despesas suplementares.
A invenção tem como objectivo obter uma embalagem para produtos líquidos ou pulverulentos composta por cartão e por uma fraca quantidade de matéria plástica, tendo em vista a capacidade da embalagem, que permite uma separação total dos seus componentes, os quais podem ser es, = 5 =
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colhidos antes de serem lançados, o que permite a colheita selectiva e a reciclagem dos componentes.
Um objectivo da invenção é fornecer uma embalagem para produtos líquidos ou pulverulentos, que ocupe um volume tão reduzido quanto possível, após utilização do produto.
Um objectivo importante da invenção é fornecer uma embalagem que, embora composta por dois elemen tos, tenha um peso total não mais elevado que o de um frasco tradicional.
A invenção tem igualmente como objectivc fornecer embalagens para produtos líquidos ou pulverulentos facilmente empilháveis e poletizáveis e tendo uma configura ção tal, que a relação do volume ocupado pelo gabarito da embalagem com o volume de produto acondicionado seja muito próxima do valor 1, e tudo isto conservando as características de boa resistência à compressão vertical apresentadas pelos frascos tradicionais de matéria plástica.
Um outro objectivo da invenção é fornecer uma embalagem para produto líquido composta de cartão e de matéria plástica, que possa ser fabricada em máquinas tradicionais, e enchida de acordo com linhas de enchimento tradicionalmente utilizadas para o enchimento de frascos.
A invenção tem ainda como objectivo for necer uma embalagem para produtos líquidos ou pulverulentos que permita vazar facilmente o produto contido impedindo qualquer derramamento deste, que possa ser aberta e voltada a fechar facilmente após utilização e, que permita sobretudo uma utilização da totalidade do produto, de maneira a e— vitar qualquer desperdício e qualquer mistura de resíduos do produto com outros lixos domésticos ou industriais.
Um último objectivo da invenção é fornecer uma embalagem para produtos líquidos ou pulverulen63.035
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tos, com a qual o risco de fugas seja reduzido.
A invenção tem como objectivo uma embalagem para produtos líquidos ou pulverulentos, que consiste num conjunto composto por uma caixa de cartão e por um frasco em matéria plástica contido nessa caixa, sem a ela estar ligado, ou seja, sem estar colado nem soldado, de modo que o frasco possa ser separado da caixa muito facilmente e sem qualquer arranco, após esta caixa ter sido aber ta. A caixa em questão comporta paredes laterais e uma tam pa. Utiliza-se nesta última, uma abertura. 0 frasco compor ta um fundo, um corpo, espáduas, um colo e um gargalo sobre o qual é adaptado um tampão. 0 corpo do frasco tem uma flje xibilidade suficiente para que este possa adaptar-se sensivelmente às paredes laterais da caixa; as suas espáduas têm uma flexibilidade suficiente para que uma pressão exercida para baixo sobre o gargalo, as deformem de maneira a escamotear o dito gargalo no interior da caixa. A flexibilidade das espáduas permite igualmente, que uma tracção exercida sobre o gargalo, o conduza para fora da caixa, ocupando então o frasco uma posição, na qual ele pode ser enchido através do gargalo, o tampão pode ser colocado e retirado quando for desejado e o conteúdo do frasco pode ser vazado através do gargalo.
A embalagem da invenção pode então adoptar uma posição caixa” na qual o gargalo é escamoteado e uma posição frasco na qual ele é, pelo contrário, saliente.
A caixa de cartão pode ser eventualmen te desprovida de fundo (do lado oposto da tampa, na qual é utilizada uma abertura).
Esta caixa pode ser, todavia, provida de um fundo.
Este fundo pode ser, eventualmente, in completo e formado por exemplo, por rebordos das paredes = 7 =
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Ref: TER 5031/90 laterais dobrados para dentro na parte inferior da caixa, sendo tal a largura destes rebordos, que subsiste uma abertura no meio deste fundo.
De acordo com uma forma de realização particular, o gargalo do frasco é roscado e o tampão é ros cado de maneira correspondente.
Todavia, este tipo de encerramento do gargalo não é de modo algum crítico e muitos outros sistemas de fecho podem ser utilizados tais como por exemplo, os sistemas de fecho de baioneta.
De acordo com uma forma de realização preferida da embalagem da invenção, o colo do frasco está munido, pelo menos numa parte da sua altura, de meios que podem cooperar com a tampa da caixa para assegurar a manutenção do gargalo fora desta caixa, quando o colo é enganchado na abertura. Estes meios podem consistir numa manilha que transpõe a parte inferior do colo.
De uma maneira vantajosa, o colo do frasco deve estar munido, na sua parte inferior, de meios que cooperam com a tampa para assegurar o bloqueamento em rotação do colo (e logo do frasco todo), quando o dito colo é enganchado na abertura da tampa. A parte inferior do colo e os bordos da abertura podem ser encaixados. Eles também podem ter uma forma que não seja circular, por exemplo uma forma oval, elíptica ou poligonal. Utilizar-se-ão com êxito, formas hexagonais, octagonais, quadradas ou mesmo triangulares.
Quando o gargalo é escamoteado no interior da caixa, é vantajoso que o tampão não entre totalmente dentro desta. Para este fim, o tampão será munido, vantajosamente, de um orgão de paragem, que pode consistir, de maneira simples, numa saliência situada perto do cimo do tampão.
De acordo com uma forma de realização
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preferida, a abertura utilizada na tampa da caixa tem dimen s3es tais que, quando o gargalo é escamoteado no interior da caixa, 0 bordo desta abertura encerra lateralmente o tam pão e impede assim, a saída involuntária do gargalo munido do seu tampão fora da caixa, por exemplo como consequência de choques que podem produzir-se durante a manutenção ou no transporte.
De acordo com uma variante de realização, o tampão está munido de um orgão de retenção que, quan do o gargalo é escamoteado no interior da caixa, coopera com a parte de baixo da tampa e impede a saída involuntária deste gargalo munido do seu tampão fora da caixa. Pode tratar-se de esporões ou ainda de uma gola.
Quando o gargalo é escamoteado no interior da caixa e quando desejarmos fazê-lo sair de lá, por exemplo para vazar o produto, a operação será facilitada pela presença no tampão, de pelo menos uma asa destinada a favorecer a tracção do gargalo para fora da caixa.
De preferência, o corpo do frasco da embalagem de acordo com a presente invenção é guarnecido, pelo menos numa parte da sua altura e parte da sua periferia, de meios de rigidificação, por exemplo caneluras e nervuras que podem ser dispostas quer no sentido axial,quer no sentido radial ou através de uma combinação dos dois.
frasco pode ter, em suma, uma forma circular, ou então uma forma rectangular com cantos arredondados ou qualquer outra forma desejada. Quanto à caixa, ela pode ser cilíndrica ou prismática.
Uma matéria particularmente interessante para a fabricação do frasco é o polietileno, mas pode-se utilizar igualmente o poli(tereftalato de etileno), o polipropileno ou outras matérias plásticas recicláveis ou incineráveis sem libertação de gases nocivos. A utilização de polietileno é vantajosa por várias razões, pois ele é par= 9 =
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ticularmente bem reciclável.
frasco das embalagens da invenção não será geralmente autoportátil.
A embalagem da invenção não é mais pezada que um frasco tradicional com a mesma capacidade e permite utilizar, atá três vezes menos, matéria plástica.
Aquando do vazamento do produto, o escoamento deste á feito de maneira contínua, sem provocar subida de bolhas de ar dentro do frasco, o que permite uma boa precisão da orientação do jacto.
Pelo facto da apresentação exterior da embalagem da invenção estar assegurada pela caixa de cartão, podem-se utilizar para a fabricação do frasco leve, resíduos de matéria plástica provenientes do processo de fabricação de embalagens convencionais. Pode-se assim, fabricar um frasco mono-camada totalmente em matéria plástica recuperada. A sua beleza, a sua consistência e o seu funcionamento serão idênticos às de um frasco fabricado, a partir de matéria virgem. Apenas o seu aspecto será modificado, por exemplo no caso onde a matéria plástica recuperada provém de resíduos de impressão serigráfica, o que leva a uma modificação da cor do frasco.
Por outro lado, a técnica de coextrusão permite, hoje em dia, produzir frascos multicamadas com o objectivo de reciclar a matéria plástica contaminada por produtos e proveniente do lixo do consumidor. Para que e_s ta reciclagem possa ser feita, é indespensávelevitar que a matéria, tendo sido contaminada e não oferecendo mais as garantias de pureza habitualmente pedidas a todas as embalagens, seja separada do conteúdo por uma camada de matéria plástica virgem, destinada a evitar o contacto entre a matéria reciclada e contaminada e o conteúdo da embalagem.
A côr da matéria reciclada, que tende para os mais variados cinzentos, impãe igualmente aos fras10
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Ref; TER 5031/90 tradicionais, uma camada de matéria plástica exterior dita de apresentação, quando a cor pedida para o frasco é incompetível com o cinzento.
Uma terceira camada de matéria, posta em sobreposição entre as duas primeiras, permitirá a incorporação de resíduos provenientes da fabricação das próprias embalagens (resíduos que podem apresentar 50 % do peso líquido de um frasco, por exemplo asa) e a utilização de matéria realmente reciclada, isto é, contaminada e proveniente dos lixos (reciclagem após-consumo).
A invenção permite aumentar a parte de matéria reciclada através da supressão da camada de apresen tação, que se torna inútil uma vez que é a caixa de cartão que fornece o belo aspecto à embalagem.
Actualmente, tem-se tentado desenvolver embalagens em matérias plásticas degradáveis. Uma das dificuldades com a qual se chocam tais projectos, encontra-se na determinação da duração de vida da matéria antes do começo da degradação.
Nas embalagens da invenção, o frasco está protegido da luz, através da caixa de cartão, até que o produto seja utilizado. Ele permite então, a utilização de matérias plásticas muito rapidamente degradáveis sob o efeito da luz, ou seja, de uma radiação U.V. a degradação da matéria plástica começa desde a exposição do frasco à luz, ou seja, desde que ele é separado da caixa, quer por vontade hamana, quer pela decomposição natural do cartão.
Outras particularidades e vantagens da invenção surgirão da descrição feita, já de seguida, de formas de execução particulares sendo feita referência aos desenhos anexos, nos quais:
Á Fig. 1, é uma vista, parcialmente em corte, de uma embalagem para produtos líquidos ou pulverulentos de acordo com a invenção, cujo gargalo está em poli
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posição saliente (posição frasco);
A Fig. 2 é uma outra vista, parcialmente em corte, da mesma embalagem, cujo gargalo está em posição escamoteada (posição caixa);
A Fig. 3, θ um corte de acordo cora a li nha III-III da Fig. 1;
A Fig. 4, é uma vista em perspectiva de um frasco extraído, após utilização de uma embalagem de acordo com a invenção, e reduzido a um fraco volume;
A Fig. 5, é uma vista análoga â da Fig.
1, de uma outra forma de execução de uma embalagem de acordo com a invenção;
A Fig. 6, é uma vista análoga à da Fig.
2, da forma de execução representada na Fig, 5; e
A Fig, 7, é um corte de acordo com a linha VII-VII da Fig, 5.
As Figs. 1 à 3, mostram uma embalagem para produtos líquidos ou pulverulentos de acordo com a invenção, desenhada sob a referência geral 1,
Esta embalagem 1, é constituída por uma caixa de cartão 2 em corte quadrato e por um frasco 3. Para facilitá-la, representou-se o frasco 3 em elevação e a caixa 2 em corte, nas Figs. 1 e 2.
A caixa 2 comporta classicamente um fundo 4, quatro paredes laterais 5 θ uma tampa 6. Nesta última, á utilizada uma abertura circular 7.
frasco 3 θ fabricado em polietileno; ele comporta um fundo 8, um corpo 9;em corte, em suma, circular, espáduas flexíveis 10 que se estendem desde a extremidade superior do corpo 9 até uma superfície 11, que constitui o limite entre as espáduas 10 e o colo 12. Este estende-se em altura, até ao começo das roscas (representado
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em ponteado na Fig. l) do gargalo roscado 13 sobre o qual está atarrachado um tampão roscado l4.
corpo 9 θ as espáduas 10 do frasco 3 têm uma espessura de cerca de 0,2 mm. Como se observa na Fig. 4, quando o frasco 3 está vazio, pode ser facilmente separado da caixa 2, à qual ele não está ligado nem por colagem, nem por soldagem, nem de qualquer outra maneira. Ele pode então ser enrolado com a máo, como um tubo de dentrífico, o que permite que ele ocupe um volume muito reduzido, nos resíduos.
Isto permite igualmente recuperar o pro duto até à última gota. Quanto á caixa 2, ela pode ser espalmada, como qualquer caixa de cartão.
colo 12 está dividido em três elementos distintos, ao longo da sua altura: a parte inferior 15, a gola 16 e a parte superior 17. Observa-se nitidamente nas Figs. 1 e 2 que o frasco 3 pode ocupar duas posições diferentes, relativamente à caixa 2.
A Fig. 1 mostra a embalagem 1 na sua posição prevista para o enchimento ou vazamento do produto. De facto, ela pode então ser tratada como um simples frasco e especialmente ser enchida, de acordo com linhas tradicionais de enchimento para frascos.
A gola 16 apoia-se na tampa 6 e mantém, deste modo, as espáduas flexíveis 10 numa posição de estiramento; a parte inferior 15 do colo 12 é enganchada na abertura 7 da tampa 6. Ela pode ser escorada em rotação por exemplo, graças a um encaixe (não representado) dos boi dos da abertura 7 θ da parte inferior do colo 12. Pode-se dar, igualmente, uma forma oval à abertura 7 θ ao colo 12.
A posição da embalagem 1 prevista para o transporte e armazenagem, é mostrada na Fig. 2. Graças à flexibilidade das espáduas 10, uma pressão exercida verticalmente para baixo sobre o gargalo 13 θ o tampão 14, = 13 =
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permite o desaparecimento do frasco 3 dentro da caixa 2.
A embalagem 1 pode então ser enfeixada, sem inconveniente, carregada sobre paletes e ser tratada como uma caixa vulgar, durante a manipulação e a manutenção.
tampão 14 representado nas Figs. 1 e 2 é particularmente bem adaptado, à embalagem 1. Na sua parte superior, ele está munido de uma saliência 18, que se apoia sobre a tampa 6, quando o gargalo 13 entra na caixa 2 e serve, desde então, como orgão de paragem. Na sua parte superior, podem ser retiradas duas asas 19, de maneira a facilitar a tracção manual do gargalo 13 fora da caixa 2, por exemplo quando, após o transporte, se deseja vazar o produto.
tampão 14 está munido de esporões 20 que servem para prevenir uma saída involuntária do gargalo 13 fora da caixa 2 durante o transporte, cooperando com a parte de baixo da tampa 6. Aquando do desaparecimento do gargalo 13, os esporões 20 penetram sob a tampa 6, graças a uma deformação temporária desta. A abertura 7 da tampa 6 tem um diâmetro tal, que ela serve de guia à parte inferior 15 e à parte superior 17 do colo 12, mesmo se a pressão exercida sobre o tampão l4 não for perfeitamente vertical. Esta característica, combinada com a existência da saliência 18 e das asas 19 que são rebatíveis, asseguram à tampa 6 da caixa 2 uma superfície praticamente plana, quando a embalagem 1 está na sua 'posição caixa ilustrada na Fig. 2,
A Fig. 3 mostra que o frasco 3 se adapta sensivelmente âs paredes laterais 5 da caixa 2. 0 seu corpo 9 apresenta, numa parte da sua periferia, uma forma ondulada formando assim, uma sucessão de caneluras 21 e de nervuras 22 dispostas no sentido axial (vertical). São igualmente previstas, duas zonas lisas 23.
Como as paredes do frasco 3 são muito finas, e particularmente quando a embalagem 1 é enchida s 14 =
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de produto líquido, pode-se produzir por fim, um inchamento das paredes laterais 5 da caixa 2, principalmente no terço inferior da embalagem 1, onde é exercida a pressão mais forte. Para atenuar este inconveniente, o corpo 9 do frasco 3 apresenta, na zona correspondente, um corte ligei ramente mais pequeno do que nas outras partes, de maneira a evitar o aparecimento de um tal inchamento. Esta característica não é evidentemente aparente, quando o frasco 3 está cheio.
As Figs. 5 a 7, representam uma outra forma de execução de uma embalagem 24 de acordo com a invenção .
Uma caixa 25 em corte rectangular contém um frasco 26. A embalagem 24 pode adoptar a posição posição frasco (Fig. 5) ou a posição caixa (Fig. 6). Uma abertura 27 em forma hexagonal é utilizada na tampa 28.
corpo 29 do frasco 26 apresenta um corte, em suma, rectangular com cantos arredondados e é guarnecido, em toda a sua altura e toda a sua periferia, de caneluras 30 e de nervuras 31. Ele adapta-se sensivelmente à forma das paredes laterais 32 da caixa 25. 0 colo 33 do frasco 26 transpõe uma superfície 34, em suma, rectangular com cantos arredondados. Ele apresenta uma par te inferior 35 de forma hexagonal, que coopera com os bordos da abertura 27, quando a embalagem se encontra na posição frasco, de modo que o frasco 26 seja escorado em rotação na caixa 25. 0 escoramento em rotação tem sobretudo como objectivo, evitar, no momento em que o tampão l4 é atarrachado, uma torção do corpo do frasco, no caso de frascos que apresentam um corte não circular.
Nesta posição frasco, o frasco 26 é igualmente escorado em altura, graças à golha 36 que se apoia na tampa 28. Observa-se na Fig. 5 que a altura da caixa 25 (do seu fundo 37 à sua tampa 28) é ligeiramente maior, que aquela compreendida entre o fundo 3θ do frasco = 15 =
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e a gola 36 deste. De seguida, quando o gargalo 39 se afunda na caixa 25 sob a acção de uma pressão exercida verticalmente para baixo sobre o tampão 14, o frasco 26 desce ligeiramente até que o seu fundo 3θ toque no fundo 37 da caixa 25, de onde resulta uma deformação reduzida das espáduas 4-0 do frasco 26.
Relativamente à forma de execução descrita referindo-se às Figs. 1 à 3, a vantagem desta variante de execução é que ela permite, para uma capacidade igual de pro_ duto, fabricar um frasco 26 que possui um volume mais pequeno e logo, reduzir a quantidade de matéria plástica utilizada. É evidente que a resistência do cartão, que constitui a tampa 28 é suficiente para suportar o peso do frasco cheo 26, sem se deformar e isto, de maneira que a gola 36 não se arrisque a descer para dentro da caixa 25, na ausência de uma outra pressão exercida para baixo sobre o gargalo 39·
Numerosas variantes podem ser aplicadas às embalagens descritas acima, sem no entanto, sair do quadro da invenção.
Sendo assim, frascos em suma, de forma cilíndrica poderão adaptar-se tão bem pr exemplo, às caixas do corte quadrado, hexagonal ou octagonal, corno às próprias caixas cilíndricas.
Podem-se fabricar frascos, cujo corpo é guarnecido de caneluras horizontais, ou de uma combinação de caneluÉas horizontais e verticais, ou ainda frascos rigidificados graças a motivos em relevo em forma de losango, ou mesmo frascos lisos.
As formas do colo do frasco e da abertura utilizada na tampa da caixa poderão ser escolhidas à medida das necessidades, e independentemente da forma escolhida para a caixa e frasco da embalagem.
Numa forma de execução vantajosa não representada nas figuras, a abertura da tampa da caixa pode =
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ter uma forma poligonal, por exemplo, hexagonal. A parte inferior do colo do frasco tem uma forma correspondente.
Não existe gola, mas a parte inferior está sobreposta por uma zona lisa correspondente a espessura da tampa, sendo a própria zona lisa sobreposta por uma parte superior do colo, que apresenta a mesma forma poligonal e as mesmas dimensões que a parte inferior, mas com uma diferença angular relativamente a esta última de modo que, quando a parte inferior é enganchada na abertura da tampa, a parte de baixo da parte superior se apoie na tampa, assegurando assim um bloqueamento em altura. Esta forma de execução apresenta a vantagem de conservar os bordos da abertura perfeitamente intactos.

Claims (15)

  1. = REIVINDICAÇÕES =
    - Embalagem para produtos líquidos ou pulverulentos, que consiste num conjunto composto por uma caixa de cartão (2,25) de forma cilíndrica ou prismática e um frasco em matéria plástica (3, 26) contido nesta caixa (2,25) sem a ela estar ligado, caracterizado pelo facto de a dita caixa (2,26) comportar paredes laterais (5, 32) e uma tampa (6, 28), na qual está disposta a cobertura (7, 27); o dito frasco (3, 26) comportar um fundo (8, 38), um corpo (9, 29), espáduas (10, 40), um colo (12, 33) e um gargalo (13, 39) sobre o qual está adaptado um tampão roscado (14); o corpo (9, 29) do frasco (3, 26) ter uma flexibilidade suficiente para que aquele possa adaptar-se sensivelmente às paredes laterais (5, 32) da caixa (2, 25); e as espáduas (10, 40) terem uma flexibilidade suficiente para que uma pressão exercida para baixo sobre o gargalo (13, 39) as deforme de maneira a escamotear o dito gargalo (13, 39) no interior da caixa (2, 25), e para que uma tracção exercida sobre o dito gargalo (13, 39) o mostre fora da caixa (2, 25), ocupando então o frasco (3, 26) uma posição na qual este pode ser enchido através do gargalo (13, 39); o tampão (14) pode ser colocado no lugar e retirado quando for desejado e o conteúdo do frasco (3, 26) pode ser vazado através do gargalo (13, 39) .
  2. 2§ - Embalagem de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto da caixa (2, 25) comportar, além do mais, um fundo (4, 37) sobre o qual pode ser apoiado o fundo do frasco.
  3. 3§ - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto do gar= 18 =
    63035
    Ref: TBR 5031/90 , 23.WPC1 !
    i
    C-__ galo (13, 39) do frasco (3, 26) ser roscado e o tampão (14) ser roscado de maneira correspondente.
  4. 4§ - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, earacterizada pelo facto do colo (12, 33) estar munido, pelo menos numa parte da sua altura, de meios que podem cooperar com uma tampa (6, 28) para assegurar a manutenção do gargalo (13, 39) fora da caixa (2, 25) quando o colo (12, 33) for enganchado na abertura (7,
    27) .
  5. 5§ - Embalagem de acordo com a reivindicação 4, earacterizada pelo facto dos meios que podém cooperar com a tampa (6, 28) consistirem numa manilha (16, 36) que transpõe a parte inferior (15, 35) de colo (12, 33).
  6. 6§ - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, earacterizada pelo facto do colo (12, 33) estar munido, na sua parte inferior (15, 35) de meios que cooperam com a tampa (6, 28) para assegurar o seu bloqueamento em rotação, quando ele é enganchado na abertura (7 , 27) .
  7. 7- - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, earacterizada pelo facto do tampão (14) estar munido de um orgão de travagem que, quando o gargalo (13, 39) é escamoteado no interior da caixa (2, 25), é apoiado na parte superior da tampa (6, 28) e impede assim que o tampão (14) desça por completo dentro da caixa (2, 25) .
  8. 8a - Embalagem de acordo com a reivindicação 7, earacterizada pelo facto do orgão de travagem consistir numa saliência (18) situada perto do cimo do tampão (14).
    = 19 =
    63035
    Ref: TBR 5031/90 j-l 'n
  9. 9§ - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto do tampão (14) estar munido, pelo menos, de uma asa (19) destinada a facilitar a preensão do tampão (14) e a tracção do gargalo (13, 39) para fora da caixa (2, 25).
  10. 10 § - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto da abertura (7, 27) utilizada na tampa (6, 28) da caixa (2, 25) ter dimensões tais que, quando o gargalo (13, 39) é excamoteado no interior da caixa (2, 25), o bordo desta abertura (7, 27) encerra lateralmente o tampão (14) e impede assim a saída involuntária do gargalo (13, 39) munido do seu tampão (14), fora da caixa (2, 25).
    119 - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1.a 9, caracterizada pelo facto do tampão (14) estar munido de um orgao de retenção que, quando o gargalo (13, 39) é escamoteado no interior da caixa (2, 25), coopera com a parte inferior da tampa (6, 28) e impede assim a saída involuntária do gargalo (13, 39) munido do seu tampão (14),fora da caixa (2, 25).
  11. 12a - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto do corpo (9, 29) do frasco (3, 26) estar guarnecido, pelo menos, numa parte da sua periferia e, pelo menos, numa parte da sua altura, de meios de rigidificação.
  12. 13ã - Embalagem de acordo com a reivindicação 12, caracterizada pelo facto do corpo (9, 29) do frasco (3, 26) estar guarnecido de caneluras (21, 30) e de nervuras (22, 31) dispostas no sentido axial.
  13. 14ã - Embalagem de acordo com qualquer uma
    63035
    Ref: TBR 5031/90 das reivindicações 12 e 13, caracterizada pelo facto do corpo do frasco estar guarnecido de caneluras e nervuras dispostas no sentido radial.
  14. 15 § - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto do corte transversal do corpo (9) do frasco (3) ter, em suma, uma forma circular.
  15. 16 § - Embalagem de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizada pelo facto do corte transversal do corpo (29) do frasco (26) ter, em suma, uma forma rectangular com cantos arredondados.
PT96558A 1990-01-26 1991-01-23 Embalagem para produtos liquidos ou pulverulentos PT96558B (pt)

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