PT94422A - Processo para a preparacao de uma composicao detergente para lavagem de louca, contendo um composto que inclui grupos hidrocarbilo de cadeia longa - Google Patents

Processo para a preparacao de uma composicao detergente para lavagem de louca, contendo um composto que inclui grupos hidrocarbilo de cadeia longa Download PDF

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PT94422A
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Amrit M Patel
Clarence R Robbins
Nagaraj Shripad Dixit
Raymond E Babecki
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Colgate Palmolive Co
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    • C11ANIMAL OR VEGETABLE OILS, FATS, FATTY SUBSTANCES OR WAXES; FATTY ACIDS THEREFROM; DETERGENTS; CANDLES
    • C11DDETERGENT COMPOSITIONS; USE OF SINGLE SUBSTANCES AS DETERGENTS; SOAP OR SOAP-MAKING; RESIN SOAPS; RECOVERY OF GLYCEROL
    • C11D1/00Detergent compositions based essentially on surface-active compounds; Use of these compounds as a detergent

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Description

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0 presente invento diz respeito a um processo para a preparação de composições detergentes liquidas para lavagem da louça. Mais particularmente, refere-se a uma composição que é adequada para lavagem manual de louça e que deixa a pele das mãos não gordurosa e visivelmente mais macia do que acontece depois de se ter lavado louça com compo sições detergentes liquidas convencionais e vulgares. Para além disso, o invento também se refere a processos para lavar a louça com essas composições detergentes.
As composições detergentes liquidas de acção ligeira para lavagem de louça têm sido e ainda são comercializadas no mercado para utilização em forma diluída para lavagem manual de louça ou lavagem de louça em bacia para lavar louça. As composições granulares altamente alcalinas para lavagem de louça são frequentemente utilizadas para lavar louça em máquinas automáticas de lavar louça e, recentemente, têm sido também comercializadas composições liquidas para ut£ lização em máquinas automáticas de lavar louça. Apesar da crescente popularidade das máquinas automáticas de lavar louça,, uma parte significativa do mercado de detergentes para a louça continua a ser detida por composições destinadas â lavagem manual de louça. Ao contrário das composições detergentes para máquinas automáticas de lavar louça, que nunca estão em ccnta£ to com a pele humana, as destinadas para aplicação na lavagem manual delouça devem ser suaves para a pele e, contudo, devem continuar a ser agentes de limpeza eficazes. Isto pode ser dificil de realizar, dado a imersão das mãos na água de lavar louça retirar os Óleos naturais da pele e tender a fazê-la per der a sua maciez e elasticidade, de modo que as mãos podem fre quentemente apresentar uma sensação de secura e dureza ao tacto. Verificou-se que a adição simples de emolientes à composição de lavagem de louça não ê umasolução eficaz para este problema, porque os seus efeitos são normalmente insuficientes.
No entanto, os requerentes descobriram agora que alguns tipos -4- r α
%
de composições detergentes para lavagem de louça, que têm um poder de formação de espuma satisfatório, podem eficazmente lavar a louça, e, ao mesmo teipo, deixar as mãos com uma sensa ção de macieza e não ficando gordurosas, o que repreanta um significativo avanço na técnica do fabrico de composições detergentes para lavagem manual de louça,
De acordo com o presente invento,uma composição detergente liquida para lavagem manual de louça, que é suave para as mãos e deixa a pele visivelmente mais macia do que quando a lavagem ê feita com uma composição de controlo para lavagem de louça, contem 5 a 40% de detergente orgânico sintético seleccionado do grupo formado por detergentes aniónicos orgânicos sintéticos e detergentes não iónicos orgânicos sintéticos,e suas misturas, e 0,1 a 10% de um composto para amaciamento da pele (CAP) que ê um hidrocarboneto, um á-cido orgânico, um éster, uma amida, uma amina, um composto de amónio quaternário, nomeadamente um sal, por exemplo, um cloreto, ou um álcool, incluindo cada um na sua fórmula uma cadeia de hidrocarbilo de pelo menos 25 átomos de carbono, ou uma sua qfllquer mistura, num meio aquoso. 0 invento também inclui processos para a utilização das composições do invento.
Uma investigação feita nas patentes da anterior técnica da especialidade,classe 252, sub-classes 108,114,115,157,162,169,173,550,551 e 558, e "Digests" 1,5 e 14 não resultou na descoberta de quaisquer referências que de monstrou o presente invento. Entre as patentes verificadas na investigação, referem-se as seguintes: 1.703.602 3.708.435 3.798.182 4.035.514 4.056.481; 4.247.424; 4.192.761; 4.446.042; 4.228.044; 4.673.525; e 4.708.813. -5- t
Algumas das patentes mencionadas fazem referência à incorporação de emolientes em composições detergentes para tornarem essas composições mais suaves para a pele humana, com a qual entra em contacto durante a utilização. Entre os vários adjuvantes mencionados nas referências, encontram-se a cera das abelhas, cera de parafina, petrolato, vaselina, e cera cristalina. Algumas das patentes descrevem a uti_ lização de petrolato e cera das abelhas, como aditivos para composições detergentes para diminuir as caracteristicas de formação de espuma daquelas composições e uma refere o emprego de humidificadores tais como petrolato e cera das abelhas, em composições de limpeza suaves para a pele.
Embora a técnica da especialidade refira que os materiais que contêm compostos que incluem grupos alca-no de cadeia linear de 25 átomos de carbono ou mais têm sido aconselhados para inclusão em vários produtos, incluindo compo sições detergentes, em nenhum lado se faz referência á importância da fracçao C2g alquilo normal.
Na técnica da especialidade não existe qualquer revelação ou sequer sugestão relativa ao invento dos requerentes de composições detergentes para lavagem de louça contendo tais compostos, sendo essas composições satisfatoriamente geradoras de espuma, não gordurosas e especialmente suaves para as mãos. Para além disso, na técnica da especialidade não há qualquer descrição ou sugestão sobre o emprego dessas composições e processo para o seu fabrico, como feito pelos requerentes, que resulta no facto de a composição produzida ser especialmente eficaz no amaciamento dapele da pessoa que a utiliza para lavar a louça â mão. 0 componente detergente orgânico sintético requerido pelas presentes composições, ê um detergente aniô nico orgânico sintético ou detergente não iônico orgânico sintético ou uma sua mistura,( podendo ser evidentemente também u- tilizadas misturas de detergentes aniônicos e misturas de detergentes não iônicos). Poderão eventualmente estar presentes nas composições do invento detergentes e agentes tensio-acti-vos (surfactantes) anfotéricos, anfoliticos, zwitteriônicos e mesto catiônicos. Uma enumeração dos vários detergentes aniô nicos e não iônicos adequados, que podem ser utilizados, é feita em Detergents and Emulsifiers de McCutcheon, Edição Norte Americana, 1984, que ê aqui incorporada como referência. Destes compostos, os detergentes aniônicos preferidos são os tipos sulfatados e/ou sulfonados, que podem ser designados por “SuKonJatados". Esses detergentes são sais solúveis em água de um ácido lipôfilo sulfúrico ou sulfônico. A fracção lipofilica daquele ácido será normalmente de 8 a 30 átomos de carbono e, de preferencia, incluirá um grupo alquilo, de preferencia uma cadeia, de 8 ou 10 a 18 átomos de carbono, mais preferivelmente 12 a 14 ou 16 átomos de carbono, p.ex., cerca de 12 átomos de carbono. Entre tais detergentes aniônicos pode-se mencionar, como exemplares deles, os alquil superior--sulfatos, os alquil superior linear-benzeno-sulfonatos,para-fino-sulfonatos, olefino-sulfonatos, monoglicerídeo-sulfatos e álcool superior gordo-alcoxi inferior-sulfatos. Tais álcool gordo superior ou alquil superior-alcoxi inferior-sulfatos são de preferencia de 10 a 14 ou 16 átomos de carbono no álcool gordo superior ou sua fracção alquilo e de atê 20 mol de alcoxi inferior por mol, nomeadamente 2 a 20, mais preferivelmente 2 a 4 ou 6 (sendo o alcoxi inferior normalmente etoxi embora por vezes também incluindo atê 30% de propoxi). Um álcool gordo superior-polialcoxi inferior-sulfato particularmente preferido ê aquele em que o álcool gordo superior é álcool laurílico, que ê trietoxilado. Os detergentes aniônicos são normalmente utilizados como sais solúveis em água de metal alcalino, amónia ou alcanolamina, noieadamente trietanolamina. Para os detergentes aniônicos mais preferidos de todos, que são os desejávelmente utilizados em conjunto nas composições aniónicas do invento dos requerentes esses sais serão sais de sódio e os compostos serão dodecil 1inear-benzeno-sulfonato de 7-
sôdio e lauril-âlcool-trietoxi-sulfato de sódio·.
Quando se pretende que as composições detergentes do invento sejam não iónicas ou principalmente não iónicas, o principal componente detergente será um álcool ou fenol alcoxil{ inferior)ado {.o fenol pode ser substituído por um grupo alquilo, frequentemente uma cadeia de 8 a 10 áto mos de carbono). 0 alcoxi inferior ê normalmente etoxi mas pode também ser, pelo menos parcialmente propoxi (até 30¾ do alcoxi). De preferencia o detergente não iónico será um produto da condensação de um álcool gordo superior de 8 a 15 átomos de carbono com 5 a 12 mol de óxido de alquileno inferior, mais preferivelmente sendo o álcool gordo superior de 8 a 12 átomos de carbono e condensados com 6 a 10 mol de óxido de alquileno inferior, e mais preferivelmente ainda sendo o álcool gordo superior de 9 a 11 átomos de carbono e condensado com 7 a 9 mol de óxido de etileno, p.ex., com 8 mol de óxido de etileno. De forma semelhante, quando o óxido de etileno ê condensado com alqui1-fenol, o número de mol de óxido de etileno utilizado situar-se-á em gamas semelhantes, por mol de fenol, como por mol de álcool.
Embora se possam fazer composições detergentes para lavagem de louça que utilizam apenas detergeji te não iónico corno surfactante, ê frequentemente preferível incorporar algum detergente aniónico nesses composições, dado os detergentes não iónicos serem geralmente de fraca formação de espuma e ser normalmente desejável ter a composição detergente liquida para lawgem de louça capaz de produzir espuma na água de lavar. Apesar de qualquer um dos detergentes anió-nicos anteriormente referidos nesta memória descritiva poder ser utilizado em complemento do detergente não iónico,verifi-cou-se ser preferível utilizar um que seja do tipo sulfatado ou sulfonado e mais perferivelmente ele ê um alquil gordo-sul-fato de 8 a 18 ou de 10 a 16 átomos de carbono, nomeadamente lauril-sulfato de amónio. -8-
0 "Composto para amaciamento da pele" (CAP) das presentes composições, que ê também assim designado por uma questão de simplificação face à inesperada benéfica propriedade descoberta pelos requerentes para aquele grupo de compostos, é um hidrocarboneto, um ácido orgânico, um éster, uma amida» uma amina, um sal de amónio quaternário ou um álcool, ou uma qualquer sua mistura, mas é necessário que esse composto utilizado nas presentes composições, para ser eficaz como agente não gorduroso para amaciamento da pele, inclua na sua fórmula uma cadeia de hidrocarbilo, de prefereji cia uma cadeia de alquilo, de pelo menos 25 átomos de carbono. De preferencia, uma tal cadeia ê uma cadeia de alquilo ou alquileno normal, e tem de 25 a 50 átomos de carbono de comprimento. E uma descoberta dos requerentes o facto de, quando uma tal cadeia está presente e tem um comprimento de pelo menos 25 átomos de carbono, mais preferivelmente 27 a 39 átomos de carbono para o seu n-alquilo ou n-alcano, a água de lavar, que ê feita por diluição da composição do invento com água, ter a capacidade de amaciar as mãos que são imersas nela durante a lavagem da louça e isso é conseguido sem que as mãos fiquem desagradâvelmente gordurosas, tal como acontece muitas vezes quando se usam outros compostos lipofilicos. Apesar do facto de a água de lavar ser muito diluida relativamente ao CAP, nestas composições e nestas aplicações, o CAP deposita-se na pele em quantidades suficientes para produzirem os visíveis e desejáveis efeitos de amaciamento. Tais resultados são surpreendentes per ante o facto de a função da composição detergente para lavagem de louça ser a remoção de materiais lipofilicos de superfícies, não a sua deposição nelas. De igual modo, seria de esperar que o CAP lipofilico tendesse a dissolver-se na fase lipofilica de qualquer emulsão resultante de material oleoso da louça na água de lavar. Contráriamente, mas felizmente, tal não ê o caso e, embora parte do CAP possa permanecer na água de lavar, pelo menos uma porção significativa dele deposita-se na pele das mãos e amacia-a sem tornar as mãos gordurosas. Entre os vários compostos contendo C25|lquilo que são Citeis como CAP, na prá- -9-
tica do presente invento incluem-se pentacosano, heptacosano, nonacosano, meleno, ácido cerõtico, ácido melissico, ácido psllico, álcoois C26-36’ palmitato de miricilò, palmitato de lacerilo, cerotato de miricilò, hipogaeto de miricilò, ceril--2-hidroxi palmitato, n-alcano C31, n-alcano C3g, mono e dia-minas dos referidos hidrocarbonetos, álcoois dos referidos hidrocarbonetos e amidas dos referidos ácidos. Como se verá, os vários CAP referidos incluem todos pelo menos um grupo alquilo ou alquileno normal de 25 a 39 átomos de carbono, que pode ser considerada como uma gama mais preferida. No entanto, os referidos compostos são indicados como representativos e não exclusivos. De igual modo, embora os compostos saturados sejam preferidos, normalmente pelo menos em parte, por razões de estabilidade, os materiais não saturados são também Ateis.
Os vários CAP podem ser utilizados na forma de compostos puros ou em misturas. Eles podem ser sintéticos ou podem ser obtidos a partir de materiais naturais. Alguns foram sintetizados e podem ser utilizados como o único CAP nas presentes composições ou podem ser misturados com outros compostos sintetizados do mesmo tipo. Em alternativa, tais compostos podem ser obtidos de materiais naturais e produtos de refinarias químicas, nomeadamente refinarias de Óleos. Esses materiais e produtos podem” ser processados de forma a produzir concentrações mais elevadas dos CAP mais desejáveis, ou podem ser utilizados directamente. Entre algumas fontes de CAP, que são componentes das composições do presente invento, en»ntram-se petrolatos, ceras de parafina, cera das abelhas, várias ceras do grupo formado por candeli-la , cera do Japão, ârvore-da-cera da familia das moráceas e cera-montana e outras ceras naturais que incluem as requeridas quantidades de compostos contendo C25 e C25+ alquilo normal ou alquileno normal. As experiências mostraram que a cera de carnaúba não produz os desejados resultados. No entanto, verificou-se que são úteis as ceras microcristalinas, que incluem cadeias ramificadas secundárias e cadeias alicfcli cas primárias, para alêm dos alcanos normais, o que aparentemente indica que uma ramificação menor numa cadeia de alquilo não interfere de modo importante com a função de amaciamento da pele dos compostos contendo C25 e C25+ alquilo e alquileno, 0 finico outro componente requerido pela presente composição ê um meio aquoso, no qual o deter gente orgânico sintético ê dissolvido e em que o composto de amaciamento da pele ê emulsifiçado. Uma tal emulsão, para ser eficaz para o fim pretendido deve ser feita de acordo com um determinado procedimento, que será posteriormente descrito. 0 meio aquoso pode ser aíjua ou um meio aquoso alcoólico que pode também conter vários adjuvantes normais, tal como são utilizados nas composições detergentes liquidas para lavagem de louça. A água utilizada ê de preferencia água desionizada, embora a água da torneira seja também satisfatória. 0 álcool utilizado será normalmente álcool desnaturado, nomeadamente SD-40, e quando está presente na composição detergente liquida para lavagem de louça, ele constituirá normalmente cerca de 5 a 20¾ dela (com base na água e etanol unicamente), o que pode ser equivalente a cerca de 3 a 15¾ de etanol na composição final. Verificou-se que é normalmente rnais desejável utj_ lizar etanol nas composições detergentes inteiramente anióni-ca e verificou-se que é por vezes perferivel omiti-lo das composições detergentes, que são principalmente baseadas em detergente não iónico.
Entre os adjuvantes que podem ser utilizados em conjunto com os três componentes requeridos das composições do invento, para além de etanol e outro co-solveii te, quando presente, poder-se-ão referir hidrótropos, agentes promotores da detergência, outros agentes tensio-activos, ageri tes de formação de espuma, agentes espessantes, agentes opaci-ficantes, agentes perláceos, corantes e perfumes. Por exemplo, pode-se utilizar monoetanolamida, láurico-miristica como agen- -11-
te de formação de espuma (e espessante); pode-se utilizar cu-meno-sulfonato de sódio e xileno-sulfonato de sódio como hi-drótropos; e pode estar presente sulfato de magnésio para melhorar a detergência (pelo menos para uso em áreas onde a água contem pouco ião magnésio). Os materiais polimêricos tais como hidroxi-eti1-celulose, podem ser utilizados como agentes espessantes, juntamente com várias gomas, incluindo carragenano. Pode-se também utilizar agentes tensio-activos complementares, tais como cocoamidopropil-betaina. Se é desejável que o produto tenha outras propriedades, pode-se evidentemente incluir na fórmula os adjuvantes apropriados.
As várias porções dos componentes nas presentes composições são importantes para a obtenção de resultados satisfatórios. Assim, a porção de detergente orgânico sintético situar-se-á normalmente na gama de 5 a 40¾ sendo de preferencia 5 a 35¾ e mais perferivelmente 15 a 35¾. Para as composições detergentes inteiramente aniónicas, a gama mais preferida ê de 25 a 35¾ de detergente aniónico e para as composições que são principalmente à base de detergente não iónico, aquelas gamas mais preferidas e muito mais preferidas são de 5 a 30¾ e 10 a 25¾. Para as composições aniónicas que contêm dodecil linear benzeno-sulfonato de sódio e lauril-alcool-trietoxi-sulfato de sódio ou detergentes equivalentes, a proporção de tal sulfonato para aquele sulfato situar-se-â normalmente dentro da gama de 1:1 a 3:2 e, na fórmula mais preferida de todas, estará presente cerca de 17¾ de dodecil 1inear-benzeno sulfonato de sódio e cerca de 13% de lauril-alcool-trietoxi-sulfato de sódio. Para as composições detergentes principalmente não iónicas, a proporção de detergente aniónico situar-se-â de preferencia dentro da gamma de 2 a 10¾ e a do detergente não iónico situar-se-á dentro da gama de 8 a 15%, situando-se a proporção de detergente aniónico para detergente não iónico na gama de 2:1 a 8:1. Por exemplo, quando o detergente não iónico ê um produto de condensação de um álcool gordo superior de 9 a 11 áto- mos de carbono com 7 a 9 mol de óxido de etileno e o detergente aniônico orgânico sintético ê álcool gordo-sulfato de amónio de 10 a 16 átomos de carbono, a proporção do detergente não iónico para o detergente aniônico situar-se-â de preferencia dentro da gama de 2:1 a 5:1, como acontece naquelas compo-siçóes que contêm cerca de 16¾ de um produto de condensação de Slcool gordo superior de 9 a 11 átomos de carbono com cerca de 8 mol de Óxido de etileno, e cerca de 4¾ de lauril-sulfato de amónio. A percentagem de CAP situar-se-á normalmente dentro da gama de 0,1 a 10¾ da composição e, de preferencia, será 0,2 a 5¾ dela. Mais preferivelmente, o teor em alcano normal daquele composto será 0,2 a 3% da composição e mais preferivelmente ainda será 0,5 a 2¾. Dentro do grupo dos CAP mencionados, ê preferido um sub-grupo que inclui os hi-drocarbonetos, ácidos orgânicos, álcoois e ésteres e dentro desse sub-grupo ê preferível utilizar-se os hidrocarbonetos. Eles podem ser obtidos de petrolato, parafina, ceras das abelhas e vários outros materiais naturais, produtos de refinaria ou produtos de sínteses, desde que contenham a necessária estrutura de cadeia de alquilo linear de 25 carbonos. Os CAP preferidos, os alcanos rcrmais de 25 a 50 átomos de carbono, são facilmente obtidos de petrolato e/ou cera das abelhas. 0 petrolato inclui cerca de 60 ou 70% de tais compostos e a ceras das abelhas inclui cerca de 15% deles, juntamente com outros CAP. Nalgumas fórmulas, incluindo as fórmulas preferidas deste invento, uma proporção preferida do CAP (de preferencia n-alcano) situa-se na gama de 0,5 a 1,5%, mais preferivelmente 0,5 a 1,0%, p.ex., cerca de 0,8% ou 0,9%. Um tal teor de 0,85% de hidrocarboneto pode ser obtido pela inclusão de cerca de 1% do tipo especifico de petrolato (desejâvelmen-te um que tem uma curva de distribuição normal para o comprimento da cadeia de carbono, com um pico a cerca de 27 a 33 átomos de carbono) e cerca de 1% de cera das abelhas na fórmula, mas tais proporçóes podem variar, de forma desejável, de 0,1 a 2% num daqueles componentes e 0,1 a 2% noutro. A proporção de meio aquoso situar--se-â normalmente na gama de 45 a 85%, de preferencia 50 a 80%, tanto para as composições de base aniônica como não iô-nica. Para as composições aniônicas, uma gama mais preferida é de 50 a 70% e ainda mais preferida ê de 50 a 65%, p.ex., cerca de 60% (excluindo qualquer etanol presente) e, para as composições à base do detergente não iônico, o meio aquoso, usualmente água, situar-se-á por norma na gama de 60 a 80%, nomeadamente cerca de 71%. 0 teor em adjuvantes da composição detergente do invento, com exclusão do etanol ou de outro solvente situar-se-á normalmente na gama de 1 a 15% e na maior parte das vezes na gama de 2 a 10%, nomeadamente cerca de 7 ou 8%. 0 modo de utilização da composição do invento para lavar louça ê simples. Tudo o que ê necessário ê encher o respectivo recipiente com água, de preferencia água quente ou muito quente, derramar a desejada quantidade da composição detergente liquida para lavagem da louça, misturá-la e adicionar a louça suja (de preferencia apôs ter raspado os resíduos de comida e/ou de a ter passado por água). A louça ê a seguir esfregada com um pano, esponja ou esfregão para remover a comida que tenha ficado nela e a seguir procede-se ao seu enxaguamento e secagem. A quantidade de composição para lavagem da louça adicionada â âgua pode ser a que o utilizador cteejar a que seja considerada como a mais eficaz na circunstância. Normalmente uma tal porção situar-se-á na gama de 0,1 a 2% relativamente ao todo da âgua de lavar e de preferencia situar-se-â na gama de 0,2 a 1,5%, por exemplo, 0,5 a 1%, embora possam também ser eficazes proporções inferiores, em especial quando se pretende lavar apenas poucos pratos e a sujidade neles ê relativamente ligeira. A tempera-
tura da âgua de lavar situa-se desejávelmente na gama de 30 a 55°C, de preferencia 35 a 50°C e o tempo de imersão das mãos do utilizador na âgua de lavar será por norma de 1 ou 2 a 5 ou 10 minutos. Apôs se ter completado a lavagem da louça as mãos serão enxaguadas e secas e, nessa altura, apôs a secagem verificar-se-ã que elas estão apreciâvelmente mais macias do que apôs operações de lavagem de louça comparáveis, em que se utilizou composições de controlo que não continham o(s) CAP do invento.
No processo para o fabrico das composições do invento, ê importante seguir um procedimento especifico para que se obtenha o melhor e mais eficaz produto. Um tal procedimento consiste em se fundir o CAP e mis-turá-lo com uma solução aquosa aquecida do detergente orgânico sintético, estando ambos prâticamente, â mesma temperatura elevada, e na qual o composto de amaciamento da pele e a solução estão aiirteos no estado liquido, nomeadamente 75 a 85°C, p. ex., cerca de 80°C. Ao misturar estes componentes em coin junto daquela maneira, resulta uma emulsão ou microemulsão estável, que é especialmente estável na presença de hidrôtro-po(s) adequado(s) e que ê mais eficaz no amaciamento das mãos quando é dispersa na água de lavar do que as composições de controlo feitas por simples misturação conjunta ou homogeneização dos vários componentes, à temperatura ambiente,mesmo quando o composto de amaciamento da pele (CAP) se encontra em estado muito finamente dividido. Embora se possa argumentar que seria de esperar que se pudesse formar uma emulsão superior seguindo-se o mêtocb do invento, ê surpreendente o facto de apôs a dispersão na âgua de lavar haver uma apreciável diferença no amaciamento da pele entre as composições feitas de acordo com o processo do invento e as que foram simplesmente misturadas em conjunto (ou homogeneizadas). A elevada temperatura a que a solução detergente aquosa e o composto de amaciamento da pele 15-
fundido são misturados, de acordo com o invento, situar-se-á normalmente na ga® de 70 a 100°C, de preferencia 75 a 85°C e, apôs se fazer a emulsão, ela será agitada e arrefecida para a temperatura ambiente. Verificou-se que outros componentes lipofilicos da composição para lavagem de louça podem ser fundidos em conjunto com o composto para amaciamento da pele ou com uma mistura de tais compostos, podendo dissolver--se outros componentes e adjuvantes solúveis em água com o(s) componente(s) detergente(s) na fase aquosa, sendo ainda obtidos os desejados resultados. A misturação descrita pode ser efectuada por equipamento normal de misturação, nomeadamente misturadores Lightnin®, homogeneizados, misturadores estáticos, misturadores ligados em série e até equipamentos convencionais de agitação, obtendo-se as desejadas emulsões. Os restantes adjuvantes incluindo quaisquer uns que sejam sensíveis à temperatura, mais quaisquer solventes ou outros voláteis, nomeadamente etanol, são gradualmente adicionados à emulsão arrefecida, com agitação tendo-se o cuidado para que não haja ruptura de emulsão durante tais adições. Alguns adjuvantes, nomeadaiente o perfume, podem ser dissolvidos no solvente antes daquela adição com misturação. Os produtos assim obtidos são estáveis era armazém à temperatura ambiente e a uma temperatura elevada, e amaciam as mãos satisfatoriamente durante a lavagem da louça, sem lhes deixar uma subsequente sensação de engorduramento.
Os exemplos seguintes ilustram mas não limitam o invento. Salvo indicação em contrário, todas as partes são em peso e todas as temperaturas são em °C. EXEMPLO 1
Componente
Percentagem (em peso)
Dodecil linear-benzeno-sulfonato de sõdio 17,0
Lauril-álcool-trietoxi-sulfato de sódio 13,0
Monoetanolamida lâurico-miristica 4,0 *Mistura de hidrôtropos 3,0
Sulfato de magnésio(anidro) 1,0
Ceras das abelhas (amarela) 1,0 ** Petrolato 1,0
Perfume 0,3 Álcool etílico (95¾) 5,0
Agua desionizada 54,5 100,0 * Duas partes de cumeno-sulfonato de sõdio e uma parte de xileno-sulfonato de sódio **Peso molecular superior, com pico na curva de distribuição para a cadeia de alquilo a C27, vendido por Petroleum Industries, INc. A composição detergente liquida para lavagem de louça desta fórmula ê preparada, dissolven-do-$e primeiramente os detergentes aniónicos, hidrôtropos e sulfato de magnésio na âgua desionizada, fundindo-se a cera das abelhas, petrolato e monoetanolamida lâurico-miristica -17-
em conjunto, aquecendo-se até uma temperatura de cerca de 80°C, aquecendo-se a solução aquosa para cerca de 80°C e mis-turando-se a solução e o fundido juntamente, com misturação vigorosa (utilizando-se uma misturadora Lightnin ou equivalen te) até se formar uma emulsão estável. A emulsão ê a seguir arrefecida para a temperatura ambiente, que ê de 25°C, aproxj_ madamente, com agitação, e o perfume, corante e álcool etilico são a seguir adicionados, com misturação ao resto da fórmula, obtendo-se assim o produto final, que ê uma emulsão estável. 0 detergente liquido para lavagem da louça assim preparado ê utilizado na forma normal para lavar louça â mão, tanto em testes práticos de utilização como em testes de controlo, em que se retirou, por lavagem, gordura de carne de cor vermelha de pratos de teste. Nestes testes a água de lavar ê de uma dureza mista de cálcio e magnésio equivalente a cerca de 150 p.p.m. de CaCO^, a sua temperatura ê de 41°C e a concentração do detergente liquido para lavagem de louça na água de lavar ê de 1%. 0 detergente para lavavem de louça experimental ou do invento foi testado em comparação com um popular produto comercial e também em comparação com uma composição liquida para lavagem de louça de controlo, com a mesma fórmula, mas com a excepção dos CAP terem sido omitidos e se ter feito a substituição por 2% de água desionizada. Verificou-se que a composição do invento lavar a louça tão bem como o produto comercial e o de controlo, dando origem a louça limpa e brilhante, não desagradávelmente coberta de pe 11 cij las gordurosas ou cerosas. Para além disso, foi verificado pelas pessoas que realizaram os testes que as suas mãos estavam mais macias após terem sido imersas na água de lavar durante as lavagens.
Para verificar as propriedades de aiM ciamento da pele da composição de lavagem do invento, um painel de seis avaliadores testaram a fórmula do invento e a de controlo quanto âs propriedades de amaciamento da pele. Nesse 18-
teste cada avaliador mergulhou separadamente as suas mãos em águas de lavagem a 41°C (antes de se introduzir nelas qualquer louça, para evitar quaisquer efeitos provocados pelos materiais gordos da louça) durante sessenta segundos, apôs o que as mãos foram enxaguadas sob água da torneira corrente durante sessenta segundos e foram secas com toalhas. Os observadores examinaram as suas mãos à medida que as secavam, e avaliaram a sua macieza. Todos os seis observadores verificaram que as suas mãos estavam rrais macias apôs a imersão na água de lavar louça feita de acordo com a composição de lavagem de louça do invento do que quando foram mergulhadas na água de lavar louça com o mesmo grau de diluição (1¾) preparada com a composição de controlo.
Quando se repetiu a experiência anterior, utilizando-se 0,5¾ e 1,5¾ dos liquicts para lavagem de louça (do invento e de controlo) na água de lavar, obser-vou-se a mesma superioridade no amaciamento, da pele da composição do invento. Noutros testes, quando um painel de vin te membros avaliou as mesmas composições, mergulhando as mãos durante dez minutos nas respectivas soluções a 0,1%, verificou-se que as composições liquidas para lavagem de louça do invento eram significativamente mais eficazes que as de controlo quanto ao amaciamento da pele das mãos. Dado os efeitos de amaciamento na pele ser um aspecto má to importante e vantajoso para as composições de lavagem manual de louça, os presentes resultados são significativos e o avanço que repre senta este invento na técnica da especialidade ê digno de nota. -19-
Exemplo 2
Componente Percentagem (em peso) + Neodol® 91-8 16,0 Lauril sulfato de amónio 4,0 Cocoamidopropil-betaina 3,0 Monoetanolamida láurico-miristica 4,0 Cera das abelhas(amarela) 1.0 ++ Petrolato 1.0 Perfume 0,3 Corante 0,2 Agua desionizada 70,5 100,0 + Produto de condensação de um mol de álcool gordo de 9-11 átomos de carbono e oito mol de óxido de etileno.
++ Peso molecular superior, com pico na curva de distribuição para cadeia de alquilo a C A composição detergente para lavagem de louça principalmente não iônica deste exemplo ê feita substancialmente da mesma maneira e ê testada da mesma forma como a composição do Exemplo 1, sendo as únicas alterações as requeridas pelos diferentes materiais que são utilizados. Assim, é feita uma solução aquosa do detergente não iónico e lauri1-sulfato de amónio e ê feito um fundido lipofilico de petrolato, cera das abelhas, monoetanolamida láurico-miristica 2D-
e cocoamidopropi1-betaina. Os lipofilos são aquecidos a 80°C e são subsequentemente misturados com a fase aquosa a 8Q°C, segufrido-se o arrefecimento e a adição do corante. Efectuou--se a comparação, da mesma maneira com o descrito no Exemplo 1 entre a composição detergente liquida para lavagem de louça e uma de controlo de que se omitiu os compostos para ama-ciamento da pele (substituídos por água desionizada) e ob-tiveram-se os mesmos resultados comparativos de boa acção de lavagem de louça e melhor amaciamento da pele, como descM to no Exemplo 1. Verifica-se deste modo que se podem obter os desejáveis efeitos com a presença dos CAP de amaciamento nas composições detergentes liquidas para lavagem de louça tanto de tipo não iónico como aniônico.
Noutras experiências comparativas, em vez dos CAP dos anteriores exemplos de trabalho, utiliza-ram-se outros materiais lipofilicos, noraeadamente óleos minerais e cera de carnaúba. Tal não foi eficaz para o amacia mento das mãos da pessoa que lavar a louça numa água de lavar contendo aquelas composições para lavagem de louça. Pare ce que as razões para isto residem no facto de o óleo mineral conter uma percentagem relativamente grande de hidrocar-bonetos de cadeia ramificada e na cera de carnaúba os componentes principais (ésteres) incluírem uma porção substancial de compostos aromáticos. EXEMPLO 3
Componente Percentagem(em peso) C 12_i4alciuil-êter-et i lenox i 16,0 (6 EtO)-sulfato de sódio
Lauril-sulfato de amónio 6,0
Cocoamido-propi1-dimeti1-betaína 4,0
Monoetanolamida lãurico-miristica 3,0
Xileno sulfonato de sódio 1,8
Hidroxieti1-etileno-diamina 0,2
Cera das abelhas(amarela) 0,5 ++ Petrolato 0,5 Álcool etílico (95¾) 4,0
Corante(solução corante aquosa a 0,5¾) 0,2
Perfume 0,5
Agua desionizada 63,3 100,0 ++ Peso molecular superior, com pico na curva de distribuição para cadeia de alquilo a EXEMPLO 4
Componente
Percentagem(em peso)
Ci2_i4alquil-éter-eti1θπ°χί 12,0 (12 EtO)-sulfato de sódio
Lauri1-sulfato de amónio 6,0
Oxido de lauril-dimetilamina 4,0
Monoetanolamida lâurico-miristica 3,0
Xileno-sulfonato de sódio 1,8
Hidroxieti1-etileno-diamina 0,2 1-Tricontanol 1,0
Etanol (95%) 4,0
Corante(solução corante aípsa a 1%) 0,4
Perfume 0,5
Agua desionizada 67,1 100,0 -23-
EXEMPLO 5
Componente Percentagem (em peso)
Dodecil linear-benzeno-sulfonato de sódio 17,0
Alquil superior-poligJicosídeo (APG-625) 17,0
Monoetanolamida lâurico-miristica 2,0
Xileno-sulfonato de sódio 3,0
Cera das abelhas,amarela 1,0 ++ Petrolato 1,0
Perfume 0,3
Corante(solução corante aquosa a 1¾) 0,2
Agua desionizada 58,5 100,0 ++ Peso molecular superior, com pico na curva de distribuição para cadeia de alquilo a C27.
Quando as composições detergentes liquidas para lavagem de louça dos Exemplos 3-5 são feitas da maneira descrita no Exemplo 1, sendo a fase lipofilica fundida misturada com a fase aquosa a uma temperatura elevada (cerca de 80°C) e a seguir arrefecida para a temperatura ambiente, com agitação, seguindo-se a adição de quaisquer dos componentes sensíveis ao calor, nomeadamente perfume e etanol, os produtos resultantes são detergentes líquidos excelentes para lavagem manual de louça, que formam espuma satisfatoriamente,removem sujidade gordurosa da louça sem que seja necessário mais do que uma ligeira passagem com a esponja nas superfícies dos pratos, donde sai facilmente com enxaguamento com água, e deixando-os brilhantes e limpos sem uma inconveniente película baça. Como acontece com os produtos dos Exemplos 1 e 2, as composições detergentes para lavagem de louça dos Exemplos 3-5 deixam também as mãos do utilizador macias, o que ê atribuível à presença do(s) CAP nelas. Obtêm-se resultados semelhantes quando os CAP destes exemplos são substituídos por parafinas com longos comprimentos de cadeia, tais como as cuja média se situa na gama de 25 a 39 átomos de carbono em alcanos de cadeia linear, por cera-montana, cera de candelila, e pelos componentes purificados de cera das abelhas, nomeadamente nonacosano, ácido melíssico, cerotato de miricilo, e cloreto de n-hentriacontanil-trimetil-amônio, nonacosi1-amina e me-lissamida, que podem ser considerados como derivados daqueles componentes purificados.
Embora as formas de realização do presente invento primeiramente descritas nesta memõria descritiva sejam composições detergentes liquidas para lavagem de louça, em que o efeito surpreendentemente benéfico dos compostos contendo o descrito alquilo de cadeia longa ê muito vantajoso, num aspecto mais lato, o invento abrange composições detergentes para amaciamento da pele, que contêm um tal composto de cadeia longa e um detergente ou sabão sintético, e que amaciam a pele. Os exemplos 6 e 7 ilustram essas outras composições. EXEMPLO 6
Componente Lauret-sulfato de sÔdio(2 EtO) Percentagem(em A 17,0 peso) B 17,0 Coco-dietanolamida de ácidos gordos 6,0 6,0 C12-14 gordo 1,0 0,5 Propileno glicol 0,5 0,5 Cloreto de sódio 0,5 0,5 Acido cítrico 1,0 1.0 Conservante("Germaben II") 0,5 0,5 Cera das abelhas.amarela - 1,0 ++ Petrolato 1,0 1,0 Agua desionizada 73,4 71,9 100,0 100,0 ++ Peso molecular superior, com pico na curva de distribuição para a cadeia de alquilo a C^. -26-
A fórmula anterior ê um produto de tipo gel, destinado a ser utilizado no banho ou chuveiro para lavar tanto a pele como o cabelo. Em testes semelhantes aos descritos no Exemplo 1, foi verificado por avaliadores peritos que a fórmula experimental 6 B, ê significativamente melhor do que a fórmula do Exemplo 6 A no que concerne ao amaciamento da pele, tendo-se verificado também um melhor condicionamento do cabelo. Estes resultados foram confirmados por testes de utilização dos produtos na prática. EXEMPLO 7
Componente Percentagemíem peso) A B Alfa Cj2_i4 olefino-sulfonato de sódio 16,0 16,0 Coco-amidopropi1-betaina de ácidos gordos 0,8 0,8 Coco-dietanolamida de écidos gordos 5,0 5,0 Copolímeros de anidrido estireno- -maleico(opacificante) 0,8 0,8 Glicerina 1,0 1,0 Conservante ("Germaben ΙΓ) 0,5 0,5 Cloreto de sódio 0,8 0,8 Acido cítrico 0,2 0,2 Perfume 0,4 0,4 ++ Petrolato - 1,0 Cera das abelhas - 1,0 Agua desionizada 74,5 72,5 100,0 100,0 ++ Peso molecular superior, com pico na curva de distribuição para a cadeia alquilo a C2y. -27-
As formulações dos "sabões líquidos" (que, na realidade, são formulações de detergentes orgânicos sintéticos) deste exemplo são testadas da mesma maneira como descrito para os produtos do Exemplo 6, com essencialmente os mesmos resultados. Tanto os exames laboratoriais como os testes da utilização na prática das fórmulas deste exemplo, provam que a fórmula 7B, que inclui os compostos contendo alquilo de cadeia longa, como os que estão presentes no pe-trolato e cera das abelhas, amaciam as mãos e condicionam o cabelo melhor do que as composições de controlo do Exemplo 7A.
Para as composições detergentes, para amaciamento da pele, aplicam-se também as maiores porções de componentes indicados para as composições detergentes liquidas para lavagem de louça, 5 a 40% de detergente orgânico sintético, que ê detergente aniónico e/ou não iónico, e 0,1 a 10% de CAP, num meio aquoso. Para as formulações em gel para banho e chuveiro e para as preparações de sabões líquidos, tais gamas serão normalmente de 10 a 25%, 0,2 a 3% e 50 a 80%, respectivamente, sendo mais preferivelmente 10 a 20%, 0,5 a 2% e 65 a 80%, respectivamente. EXEMPLO 8
Quando as composições do invento, de acordo com os anteriores exemplos, são modificadas, sendo os componentes petrolato e cera das abelhas substituídos, na sua porção total, por cera microcristalina (que tem um peso rrolecular de cerca de 500) também se obtêm os desejados efeitos de boa limpeza e propriedades de amaciamento da pele, es^ pecialmente se a cera microcristalina é utilizada em combina ção com uma porção igual ou superior de petrolato e/ou cera das abelhas, ou componente(s) activo(s) daquele ou daqueles -28-
materiais. De forma semelhante, a combinação dos compostos de amaciamento da pele dos anteriores exemplos pode ser substituída por parafina e cera de parafina, desde que os respec-tivos comprimentos da cadeia de alquilo se situem na requerida gama (C25 ou superior). Em todos estes casos, obtem-se uma boa limpeza e amaciamento da pele e a acção de amaciamento da pele ê significativamente melhor do que com as composições de controlo, de cujas fórmulas se omitiram aqueles compostos de amaciamento da pele. Obtêm-se também uma acção de boa lavagem e amaciamento da pele gendo os compostos de amaciamento da pele são substituídos por outros hidrocarbonetos contendo alquilo linear de elevado peso molecular, bem como ésteres, "quats", ácidos gordos, amidas, aminas e álcoois nas fórmulas descritas e nas modificações daqueles fórmulas, em que se utilizam outros detergentes orgânicos sintéticos, nomeadamente Ci2-14 olefino“sulfonatos» c14-16 Parafino-sulfonatos, coco-monoglicerideo-sulfatos e Cg_10 alquil-fenol-polietoxila tos como formas de ilustração, quando se utiliza pentacosano, heptacosano, nonacosano, ácido cerótico, ácido melíssico, ácido psílico, miricii-palmitato, laceri1-palmitato, miricil--cerotato, n-alcano C3i, n-aícano Cgg, n-alcoois cloreto de n-alquil C2g-trimeti1-amÓnio, cloreto de n-hentria cosi1-trimetil-amónio, amidas dos referidos ácidos e álcoois e aminas dos referidos hidrocarbonetos, quer simples quer em mistura, em substituição dos compostos de amaciamento da pele dos exemplos, resulta uma melhor limpeza e amaciamento da pele.
Para além disso, as porções dos detergentes, CAP, adjuvantes e meio aquoso podem variar em + 10¾. + 20¾ e + 30¾. embora se mantenham dentro das gamas indicadas nesta memória descritiva, continuando a obter-se eficazes composições detergentes para lavagem de louça, que são significativamente melhores na actividade de amaciamento da pele do que as composições de controlo que não contêm o(s) compoto(s) de macaiamento da pele (CAP). -29-
0 invento foi descrito relativaraente aos seus exemplos de processamento, ilustrações e fôrmas de realização, mas não está limitado a eles, dado ser evidente que um perito na técnica da especialidade, perante a pre sente memória descritiva, poderá utilizar substitutos e equ| valentes sem se afastar do invento.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES Ia. - Processo para a preparação de uma composição detergente liquida para lavagem manual de louça, que ê suave para as mãos humanas, deixando a sua pele visivelmente mais macia do que uma composição de controlo p£ ra lavagem de louça, caracterizado por se incluir na referida composição 5 a 40¾ de detergente orgânico sintético seleccio-nado do grupo constituído por detergentes aniónicos orgânicos sintéticos e detergentes não iônicos orgânicos sintéticos, e suas misturas, e 0,1 e 10¾ de um composto de amaciamento da pele, que é um hidrocarboneto, um ácido orgânico, um éter, uma amida, uma amina, um composto de amónio quaternário ou um álcool, ou uma qualquer sua mistura, cada um dos quais inclui na sua formula uma cadeia de hidrocarbilo de pelo menos 25 átomos de carbono, num meio aquoso. 2a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o detergente aniônico orgânico sintético ser um detergente sulfatado ou sulfonado e o detergente não iônico orgânico sintético ser um fenol ou álcool inferior alcoxilado, o composto de amaciamento da pele ser um hidrocarboneto, um ácido orgânico, um éster ou um álcool, ou uma qualquer sua mistura, cada um dos quais contem na sua fórmula uma média de 25 a 50 átomos de carbono numa cadeia de alquilo linear, e as proporções do detergente orgânico sintético do composto de amaciamento da pele e do meio aquoso se situarem nas gamas de 5 a 35¾. 0,2 a 5¾ e 50 a 80¾. respectivamen-te. 3a. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o detergente orgânico sintético ser um detergente aniônico orgânico sintético ou uma sua mistura, o composto de amaciamento da pele incluir um alcano normal de 25 a 50 átomos de carbono, e as proporções de deter gente aniônico orgânico sintético, composto de amaciamento da pele à base de alcano normal e meio aquoso se situarem nas gamas de 15 a 353», 0,2 a 3¾ e 50 a 70¾. respectivamente. 4a. - Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o detergente aniônico orgâ nico sintético ser uma mistura de alquil superior linear-ben-zeno-sulfonato, de 10 a 18 átomos de carbono no respectivo alquilo, e álcool superior gordo poli-alcoxi inferior-sulfato de 10 a 16 átomos de carbono na sua fracção álcool superior gordo e de 2 a 20 mol de alcoxi inferior por mol, o composto de amaciamento da pele à base de alcano nomel ser petrolato e/ou cera das abelhas, e as proporções de detergente aniônico orgânico sintético, composto de amaciamento da pele â base de alcano normal e meio aquoso se situarem nas gamas de 25 a 35%, 0,5 a 2% e 50 a 65%, respectivamente. 5a. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a mistura de detergentes aniônicos orgânicos sintéticos ser constituída por dodecil-li-near-benzeno-sulfonato de sódio e lauril-alcool-trietoxi-sul-fato<fe sódio, situando-se as respectivas proporções na gama de 1:1 a 3:2 do dodecil linear-benzeno-sulfonato de sódio para lauril-alcool-trietoxi-sulfato de sódio. 6a. - Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado, por se incluir na referida composição cerca de 17% de dodecil linear-benzeno-sulfonato de sódio, cerca de 13% de lauril-alcool-trietoxi-sulfato de sódio, cerca de 4% de monoetanolamida lâurico/miristica,cerca de 2% de cumeno-sulfonato de Sodio, cerca de 1% de xileno-sul-fonato de sódio, cerca de 1% de sulfato de magnésio, cerca de 1% de petrolato e cerca de 1% de cera das abelhas, num meio alcoólico aquoso, no qual uma proporção menor, na gama de 5 a 20% ê constituída por etanol. -32-
    7a. - Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por una proporção principal do detergente orgânico sintético ser um detergente não iônico orgâ nico sintético ou uma sua mistura, por o composto de amacia-mento da pele incluir um alcano nomal de 25 a 50 Stomos de carbono, e as proporções de detergente orgânico sintético,com posto de amaciamento da pele à base de alcano normal e meio aquoso se situarem nas gamas de 5 a 30%, 0,2 a 3% e 60% a 80%, respectivamente. 8a. - Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por estar presente na referida composição um detergente aniônico orgânico sintético, que ê do tipo sulfatado ou sulfonado, o detergente não iônico orgânico sintético ser um procLito da condensação de um álcool superior gordo de 8 a 15 átomos de carbono com 5 a 12 mol de óxido de alquileno inferior, o composto de amaciamento da pele â base de alcano normal ser de petrolato e/ou cera das abelhas e as proporções do detergente aniônico orgânico sintético,detergente não iônico orgânico sintético, composto de amaciamen to da pele â base de alcano normal e meio aquoso se situarem nas gamas de 2 a 10%, 8 a 15%, 0,5 a 2% e 60 a 80%, respectiva^ mente. 9a. - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o detergente não iônico org<[ nico sintético ser um produto da condensação de um álcool superior gordo de 8 a 12 átomos de carbono com 6 a 10 mol de Óxido de alquileno inferior, o detergente aniônico orgânico sintético ser um alquil superior gordo-sulfato de 8 a 18 áto mos de carbono, e as proporções do detergente não iônico para o detergente aniônico se situarem na gama de 2:1 a 8:1. -33-
    10a. - Processo de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o deteregente não iónico ser um produto da condensação de um álcool gordo superior de 9 a 11 átomos de carbono com 7 a 9 mol de õxido de etileno,o detergente aniónico orgânico sintético ser um alquil-sulfato de amónio de 10 a 16 átomos de carbono, e a proporção do detergente não iónico para o detergente aniónico se situar na gama de 3:1 a 5:1. 11a. - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por se incluir na referida composição cerca de 16¾ de um produto da condensação de um álcool gordo superior de 9 a 11 átomos de carbono com cerca de 8 mol de óxido de etileno, cerca de 4¾ de lauri1-sulfato de amónio, cerca de 3¾ de cocoamidopropil-betaina, cerca de 4¾ de monoe-tanolamida láurico-miristica, cerca de 1¾ de petrolato e cerca de 1¾ de cera das abelhas, em cerca de 71¾ de um meio aquoso. 12a. - Processo para a lavagem de pratos, que consiste em lavar esses pratos â mão num meio de água de lavagem aquoso contendo de 0,1 a 2¾ de uma composição detergente liquida para lavagem de louça, preparada de acordo com a reivindicação 1, enquanto as mãos imergem na água de la var, sendo depois enxaguadas e secas, não ficando gordurosas mas visivelmente mais macias do que após um processo de contro lo, em que os pratos são lavados de maneira semelhante com uma composição detergente liquida de controlo para lavagem de louça que não contem o composto para amaciamento da pele. 13a. - Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a composição detergente liquida para lavagem de louça utilizada ser uma em que o detergente aniónico orgânico sintético ê um detergente sulfatado ou sulfonado e o detergente não iónico orgânico sintético ê um fenol ou álcool inferior alcoxilado, o composto de amaciamento *« 9 -34-
    \
    da pele ê um hidrocarboneto, um ácido orgânico, um éster, ou um álcool, ou uma qualquer sua mistura, cada um contendo na sua fórmula uma média de 25 a 50 átomos de carbono numa cadeia alquilo linear, as proporções do detergente orgânico sintético, composto de amaciamento de pele e meio aquoso na composição de tergente liquida para lavagem de louça se situam nas gamas de 5 a 35¾. 0,2 a 5¾ e 50 a 80%, respectivaiente, e a concentração da composição detergente na água de lavar se situa na gama de 0,2 a 1,5%. 14a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se fazer uma solução aquosa do detergente orgânico sintético no meio aquoso, se fundir o composto de amaciamento da pele a uma temperatura elevada,e se misturar o composto de amaciamento da pele fundido e a solução aquosa do detergente orgânico sintético aproximadamente à mesma temperatura elevada. 15a. - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o detergente aniónico orgâ^ nico sintético ser um detergente sulfatado ou sulfonatado e o detergente não iónico orgânico sintético ser um fenol ou álcool inferior alcoxibdo, o composto de amaciamento da pele ser um hidrocarboneto, um ácido orgânico, um éster ou um álcool, ou uma qualquer sua mistura, cada um contendo na sua fórmula uma média de 25 a 50 átomos de carbono numa cadeia de alquilo linear, as proporções de detergente orgânico sintético, composto de amaciamento de tecidos e meio aquoso na composição detergen te liquida para lavagem de louça se situarem nas gamas de 5 a 35%, 0,2 a 5% e 50 a 80%, respectivamente, e o composto de ama ciamento da pele fundido e a solução de detergente orgânico sin tético serem misturados em conjunto a uma temperatura na gama de 70 a 100°C, após o que a composição detergente liquida para lavagem de louça resultante é arrefecida para a temperatura am biente, com agitação durante o arrefecimento. -35- e *τ ψ
    16a. - Processo de'acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o composto de amaciamento da pele ser um n-alcano de 27 a 39 átomos de carbono, o composto de amaciamento da pele e o meio aquoso serem ambos aquecidos para cerca de80°C, a cuja temperatura eles são ambos líquidos, o composto de amaciamento da pele, no estado liquido e a cerca de 80°C, ser misturado no meio aquoso, também aproximada-mente aquela temperatura, formando uma emulsão que é a seguir arrefecida, com agitação, para a temperatura ambiente, apôs o que quaisquer componentes sensíveis ao calor da composição detergente liquida para lavagem de louça são adicionados, com misturação, à composição. 17a. - Processo para a preparação de uma composição detergente destinada a entrar em contacto com a pele humana durante a sua utilização, deixando-a visivelmente mais macia do que uma composição detergente de controlo, caracterizado por se incluir na referida composição 5 a 40¾ de detergente orgânico sintético seleccionado do grupo formado por detergentes aniônicos orgânicos sintéticos e detergentes não iônicos orgânicos sintéticos e suas misturas, e 0,1 a 10¾ de um composto de amaciamento da pele, que ê um hidrocarboneto, um ácido orgânico, um éster, uma amida, uma amina, um composto de amónio quaternário ou um álcool, ou uma sua mistura qualqier, cada um incluindo na sua fórmula uma cadeia de hidrocarbilo com pelo menos 25 átomos de carbono, num meio aquoso. 18a. - Processo para a preparação de uma composição do tipo de gel para banho de imersão ou de chuveiro, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o detergente sintético ser um detergente aniônico sulfatado ou sulfonado, o composto de amaciamento da pele ser um hidrocarboneto, um ácido orgânico, um éster ou um álcool, ou uma sua mistura, cada um contendo na sua fôrrnula 25 a 50 átomos de carbono na cadeia do alquilo linear, e as proporções do detergente orgânico sintético, composto de amaciamento da pele V -36- e meio aquoso se situarem nas gamas de 10' â:25%, 0,2 a 3¾ e 50 a 80¾. respectivaiente. 19a. - Processo para a preparação de uma composição do tipo "sabão liquido", de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o detergente sintético ser um detergente aniõnico sulfatado ou sulfonatado, o composto de amaciamento da pele ser um hidrocarboneto, um ácido orgânico, um éster, ou um álcool, ou uma sua mistura, cada um contendo na sua fórmula 25 a 50 átomos de carbono na cadeia do alquilo linear, e as proporções do detergente orgânico sin têtico, composto de amaciamento da pele e meio aquoso se situarem nas gamas de 10 a 25%, 0,2 a 3% e 50 a 80%, respecti-vamente. Lisboa, 19 de Ounho de 1990
    J. PEREIRA BA CRUZ Agsoía Oifcisi «Ja Prsjsrisáa-ís Injlufitrial RUA VICTOFi COROON, 10-A, 1/ 120a ueaoA
PT94422A 1989-06-21 1990-06-19 Processo para a preparacao de uma composicao detergente para lavagem de louca, contendo um composto que inclui grupos hidrocarbilo de cadeia longa PT94422A (pt)

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