PT943761E - Fechadura com tranquetas planas e codigo alteravel - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO "FECHADURA COM TRANQUETAS PLANAS E CÓDIGO ALTERÁVEL"

O presente invento diz respeito a uma fechadura com tranquetas planas e código alterável.

Na técnica são conhecidas fechaduras com tranquetas planas e código alterável, e em particular na patente italiana No. 1264745, em nome do requerente do presente pedido de patente, é divulgada uma fechadura deste tipo. No entanto, nessa fechadura a alteração do código é complicada, uma vez que é necessária uma chave de alteração do código que não pode ser facilmente utilizada por todos os utilizadores.

O objectivo do presente invento consiste em proporcionar uma fechadura com tranquetas planas e código alterável por meio da qual a operação de alteração do código seja consideravelmente simplificada com respeito às fechaduras convencionais.

Este objectivo é alcançado com uma fechadura com tranquetas planas e código alterável cujas características são definidas nas reivindicações anexas.

Outras vantagens e características tomar-se-ão evidentes a partir da descrição que irá ser apresentada a seguir, de um modo de realização da fechadura de acordo com o invento, ilustrado a título de exemplo não limitativo nos desenhos anexos, em que: a Figura 1 é uma vista em corte parcial da fechadura na condição de fechada; a Figura 2 é uma vista parcial e em corte, tendo o corte sido feito segundo a linha II-II da Figura 1; a Figura 3 é uma vista em corte parcial da fechadura na posição de alteração do código; a Figura 4 é uma vista parcial e em corte, tendo o corte sido feito segundo a linha IV-IV da Figura 3; as Figuras 5 e 6 são vistas de um pormenor da fechadura em duas posições de funcionamento; a Figura 7 é uma vista a escala aumentada de uma tranqueta plana; e a Figura 8 é uma vista em corte, tendo o corte sido feito segundo a linha VIII-VIII da Figura 7.

Com referência às figuras anteriormente referidas, vemos que o número de referência 1 designa a placa de face da caixa de uma fechadura, que também compreende o fundo 2, que é circundado por uma parede periférica constituída pelas paredes 3, 4 e 5 que com referência aos desenhos e por razões de conveniência no que diz respeito à descrição são designadas por parede superior, parede posterior e parede inferior, respectivamente. O número de referência 6 designa a tampa própria para encerrar a caixa.

Na placa de face 1 encontra-se formada uma pluralidade de aberturas circulares 7; através das aberturas 7 projecta-se para o exterior uma pluralidade de pemos cilíndricos que formam uma lingueta 8 que pode deslizar na direcção A e que se acha fixada a uma placa porta-lingueta 9 que se acha situada no interior da caixa. A placa porta-lingueta 9 é constituída por uma barra plana cuja espessura é inferior à da lingueta 8, que é suposto encontrar-se no plano da linha de centros da caixa. A placa porta-lingueta 9 possui, ao longo do seu bordo inferior, uma pluralidade de dentes 10 que formam uma cremalheira sobre a qual vai actuar a chave de actuação da lingueta. Na placa porta-lingueta 9 encontra-se formado um rasgo 11 alongado na direcção A; no rasgo 11 vai encaixar um casquilho roscado 12 que se desenvolve a partir do fundo 2 da caixa e ao qual se acha fixado. O casquilho 12, juntamente com a lingueta 8, permite guiar a placa porta-lingueta 9 durante o seu movimento de deslizamento, e no referido casquilho vai enroscar um parafuso. A tampa 6 é fixada por meio do referido parafuso, de modo a encerrar a caixa da fechadura.

Em cada um dos lados da placa porta-lingueta 9 encontra-se disposto um igual número de tranquetas planas; na Figura 7 encontra-se representada de uma maneira mais clara uma das tranquetas planas, genericamente designada pelo número de referência 13.

Para efeitos de ilustração, supõe-se que o número total de tranquetas planas é de seis, divididas em dois grupos de três tranquetas planas adjacentes. Um dos grupos encontra-se situado num dos lados da placa porta-lingueta 9 e o outro grupo encontra-se situado no lado oposto. Cada uma das tranquetas planas 13 é constituída por uma parte rectangular 14 e por uma parte 15 que apresenta uma forma composta. A parte 14 passará daqui em diante 'íyU/i a ser designada por faixa de alLe ração em virtude da sua função de alteração do código, conforme será descrito mais adiante, enquanto que a parte 15 passará a ser designada por lâmina de retenção em relação à sua capacidade para impedir o deslizamento da lingueta 8. Durante a realização da alteração do código, a faixa 14 (ver Figura 7) que se acha dotada de dois rasgos 16 e 17 que são alongados na direcção B perpendicular à direcção A e de uma extremidade inferior 18 que tem uma forma capaz de fazer com que possa ser contactada pelo perfil de uma chave de palhetão duplo 19 que, inserida através de uma abertura 20 do fundo 2 ou da tampa 6 da caixa, vai elevar a faixa 14 na direcção B. Um dos bordos da faixa 14 é rectilíneo e paralelo aos rasgos 16 e 17 e apresenta um conjunto de dentes 21 que é próprio para engrenar num conjunto de dentes 22 formado num bordo contíguo da lâmina 15. A lâmina 15 compreende uma porção central 23 que é rectangular e alongada na direcção A e a partir da qual duas abas rectangulares 24 e 25 se projectam de uma forma saliente no sentido ascendente e no sentido descendente; nas abas 24, 25 encontram-se formados uns rasgos 26 e 27 que são alongados numa direcção que é paralela aos rasgos 16 e 17.

Nos rasgos 26 e 27 vão encaixar o casquilho 12 e um casquilho adicional 28, de maneira que as lâminas 15 só se podem mover na direcção B.

Na porção central 23 de cada lâmina 15 existe uma abertura 29 que é alongada na direcção A e a partir do bordo longitudinal superior da qual se projecta de uma forma saliente uma série de dentes 30 que, juntamente com uma segunda série de dentes 31 mutuamente oposta que se projecta de uma forma saliente a partir do bordo inferior da abertura 29, forma o código da fechadura.

Os dentes 30 formam entre si uns espaços que têm uma forma quadrada e que são próprios para permitir que entre os referidos dentes possa ir encaixar um eixo de articulação 32 que tem uma secção transversal quadrada e -5 - Ιμ /As íjASs que se projecta a partir de ambos os lados da placa porla-lingueta 9, à qual ele se acha rigidamente acoplado. Os dentes 30 de cada tranqueta têm alturas idênticas alternadas, que apesar disso são diferentes da altura dos dentes da tranqueta adjacente. Além disso, as extremidades mutuamente opostas dos dentes superiores 30 e dos dentes inferiores 31 delimitam uma passagem que permite que o eixo de articulação quadrado 32 possa passar entre os dentes mutuamente opostos quando as tranquetas são actuadas pela chave 19. A lâmina é completada por dois entalhes 33 e 34 que se acham formados no bordo da aba 25 que se acha apontado em direcção à parede posterior 4 e na extremidade da abertura 29 em direcção à qual o eixo de articulação quadrado 32 se desloca quando a lingueta 8 é empurrada para fora da fechadura. As tranquetas 13 (três num dos lados da placa porta-lingueta 9 e outras três no outro lado da placa porta-lingueta) vão ficar situadas entre duas placas 35, 36 (ver também a Figura 8): uma placa 35 é adjacente ao fundo 2 da caixa e é designada por placa inferior, ao passo que a outra placa 36, destinada a estabelecer contacto com a tampa 6, é designada por placa superior. Uma vez que as placas 35 e 36 são idênticas, os seus pormenores serão em seguida descritos apenas com referência à placa inferior 35, que se acha representada de uma maneira mais clara nas Figuras 5, 6 e 7 e que, conforme representado nas Figuras 1 e 3, repete substancialmente o perfil das tranquetas 13.

De facto, as placas 35 e 36 compreendem uma porção central 37 a partir da qual se projecta no sentido ascendente uma expansão 38.

As placas 35 e 36 encontram-se mutuamente fixadas (a uma distância que corresponde à espessura das tranquetas 13 e da placa porta-lingueta 9) por meio de parafusos que são aparafusados nuns casquilhos espaçadores 39 e 40 que vão passar através dos rasgos 16 e 17 das tranquetas. -6- i A fixação rnúLua das placas 35 e 36 também vai bloquear, entre as referidas placas, um eixo de articulação quadrado 41 que se acha disposto numa posição adjacente às abas 25 das lâminas de retenção 15, mas acima do entalhe 33, à mesma distância do entalhe 34 que o eixo de articulação quadrado 32.

As placas 35 e 36 são previamente ajustadas de maneira a que possam realizar ligeiros movimentos horizontais na direcção A quando se procede à alteração do código da fechadura. Para esse efeito, nas placas 35, 36 são formados uns rasgos 42, 43 (só sendo visíveis nos desenhos os rasgos respeitantes à placa 35); os rasgos são alongados na direcção A e são próprios neles irem encaixar respectivamente os pemos 44, 45 que se projectam no sentido de fora para dentro a partir do fundo 2 e uns pemos idênticos (que não se acham representados nos desenhos) que se projectam a partir da tampa 6. Os pemos 44 e 45 encontram-se fixados ao fundo 2 e à tampa 6 e a sua altura não ultrapassa a espessura das placas 35 e 36, a fim de impedir que vão interferir com as faixas 14 e com as lâminas 15 das tranquetas.

Entre as expansões 38 é fixado um elemento de suporte 46, a fim de proporcionar um batente para uma pluralidade de molas 47, cada uma das quais é sobreposta num respectivo prolongamento 48 das faixas 14. As molas 47 actuam as tranquetas 13 no sentido descendente, a fim de mover o eixo de articulação quadrado 32 e fazer com que este se mantenha na posição em que fica encaixado entre os dentes superiores 30 das lâminas 15 e desse modo bloquear o movimento da lingueta 8.

Na placa inferior 35 e na placa superior 36 encontram-se formados uns respectivos rasgos longitudinais 49 em alinhamento com o eixo de articulação quadrado 32 (ver Figuras 5 e 6); as suas dimensões são escolhidas de maneira a permitir o deslizamento do eixo de articulação quadrado 32 e o seu -7- ^ comprimento ajusta-se substancialmente ao comprimento das aberturas 29 das tranquetas. Os rasgos 49 da placa inferior 35 e da placa superior 36 também têm, na zona destinada a encaixar entre os dentes 21 e 22, um recesso 50 que apresenta uma forma própria para determinar a formação, em cada uma das placas 35 e 36, de um dente 51 que vai ficar colocado defronte do entalhe 34 e que é próprio para entrar em contacto com o eixo de articulação quadrado 32 quando a lingueta 8 é totalmente extraída de dentro da caixa da fechadura.

No interior do recesso 50 da placa inferior 35 vai ficar alojada uma alavanca 52 que se acha ligada de forma articulada, de maneira semelhante a um balanceiro, a um eixo de articulação 53 que se acha rigidamente ligado ao fundo 2. Consequentemente, a alavanca 52 é coplanar em relação à placa 35, a sua espessura não é superior à da placa 35 e é em forma de "L", com um braço 54 que se estende em direcção à parede posterior 4 e um braço 55 que se estende no sentido descendente em direcção à parede inferior 5. O braço vertical 55 apresenta na zona da sua extremidade um perfil próprio para entrar em contacto com a parte de trás do dente 51, isto é, no lado oposto com respeito ao lado da frente sobre o qual actua o eixo de articulação quadrado 32. Por sua vez o braço 54 tem uma unha 56 que é própria para cooperar com o eixo de articulação quadrado 32, conforme será evidente mais adiante. No interior do recesso 50 da placa superior 36, numa posição adjacente à tampa 6, também vai ficar alojada uma idêntica alavanca 52 que se acha ligada de forma articulada à tampa 6 e que consequentemente coopera com o eixo de articulação quadrado 32. No entanto, a segunda alavanca 52 não se encontra representada nos desenhos.

Ao fundo 2 da caixa, e por debaixo da placa porta-lingueta 9 da lingueta 8, encontra-se fixado por meio de parafusos 57 um corpo perfilado 58 (ver Figuras 1-4). O corpo 58 tem uma porção central 59 de forma prismática na qual se acha formado um enlalhe 60 cuja abertura se encontra voltada para a parede inferior 5 e para a parede posterior 4 da caixa. A partir da porção central 59 projecta-se em direcção à placa porta-lingueta 9 um prolongamento 61 que é lateral com respeito ao buraco 20 da fechadura. A porção 59, o prolongamento 61 e o adequadamente encurvado bordo inferior 62 (Figura 5) das placas 35 e 36 delimitam uma zona que cuja amplitude é suficiente para permitir a rotação da chave 19 quando esta é inserida na caixa através do buraco 20 da fechadura e para o interior da qual as faixas 14 se projectam através das suas extremidades inferiores 18. O prolongamento 61 vai encaixar num recesso 63 das placas 35 e 36, de modo a constituir um batente de limitação de curso do movimento das placas 35 e 36 em direcção à parede anterior 1.

No interior do recesso 60 vai trabalhar uma alavanca 65 que se acha ligada de forma articulada, de maneira semelhante a um balanceiro, à porção central por meio de um pemo 64 e que compreende um primeiro braço 66 que se projecta em direcção à parede posterior 4 e um segundo braço 67 que se projecta em direcção à parede inferior 5.

No braço 66 encontra-se fixada transversalmente uma placa 68; quando o braço 66 oscila no sentido ascendente, a placa 68 vai esbarrar contra as extremidades inferiores das abas 25 que, como é evidente, se projectam para além do bordo inferior das placas 35 e 36. O curso do movimento de oscilação do braço 66 é limitado por um casquilho roscado 69 que se acha fixado ao fundo 2 e que é utilizado não apenas como um elemento limitador de curso para a extremidade 70 do braço 66, mas também para nele irem enroscar parafusos próprios para fixar a tampa 6. -9- Enlre υ braço 66 e a base di interposta uma mola 71 que actua de maneira í em que o braço 67 se acha encostado contra c local desta parede onde vai desembocar um fur prolongamento 61 encontra-se reter a alavanca 65 numa posição parede interna do recesso 60 no 72 formado na porção 59. O furo 72 encontra-se alinhado c< I a partir da porção 59 e se desenvolve em direcj um ângulo recto em relação à referida parede. m uma manga 73 que se projecta ção à parede anterior 1 formando

No interior da manga 73 e do fur» e deslizante uma haste 74 que através de uma para fora da manga 73 e vai penetrar num casqi de forma rotativa entre a manga 73 e a parei relação à manga 73. 72 vai trabalhar de forma guiada das suas extremidades se projecta ilho 75 que se encontra interposto e anterior 1 e que é coaxial em O casquilho 75 possui um colar 7 num furo 77 da parede anterior 1 e que se acha | 6 que é inserido de forma rotativa linhado com a haste 74.

Num local situado próximo do ccj palhetas radiais 78, 79, substancialmente opos acham rigidamente acopladas ao casquilho 75 M alternadamente contra uma protuberância interrj lar 76 encontram-se situadas duas ]as uma em relação à outra, que se que são próprias para ir encostar a 80 da parede anterior 1.

Na extremidade do casquilho 75 situado um sector 81 que se acha rigidamente a que forma uma carne impulsora axial que apr adopta uma configuração helicoidal em tomo interferir com uma nervura 83 da placa porta-li adjacente à manga 73 encontra-se copiado ao próprio casquilho 75 e senta um plano inclinado 82 que da haste 74 e que é próprio para - 10-

Uwj U^- u/ A came 81 é capaz de assumir duas posições angularmentc decaladas uma em relação à outra que são determinadas pelo encosto da palheta 78 ou 79 contra a protuberância 80. Numa destas posições, que se acha representada na Figura 2 e que constitui a posição inactiva, a came 81 fica situada fora do plano de deslizamento da nervura 83, de maneira a permitir que a lingueta 8 possa deslizar livremente.

Quando a lingueta 8 se encontra na posição própria para ser expulsa para fora da caixa e as tranquetas 13 tiverem sido elevadas para a posição em que o entalhe 34 fica situado defronte do eixo de articulação quadrado 32, em virtude da rotação do casquilho 75 para a outra posição angular da came 81, o plano inclinado 82 vai actuar contra o bordo da nervura 83, fazendo com que a lingueta 8 vá realizar mais um pequeno movimento até que a placa porta-lingueta 9 vá esbarrar contra a parede anterior 1.

Nesta posição do casquilho 75 é possível alterar o código da maneira que irá ser descrita a seguir.

Na posição inactiva, o casquilho 75 vai manter-se encostado contra a protuberância 80 por meio de uma mola pré-tensa 84 cujas espiras se acham dispostas em tomo da haste 74 e em que uma das extremidades da mola actua sobre o sector 81 e a outra extremidade se encontra rigidamente acoplada à manga 73. É utilizada uma ferramenta apropriada 85, por exemplo uma chave para parafusos de cabeça com caixa sextavada, para promover a rotação do casquilho 75 da posição inactiva para a posição de contacto com a nervura 83; através de um furo de acesso roscado 86, a referida chave vai encaixar num estrangulamento hexagonal 87 do furo 88 no qual penetra a extremidade da haste 74. 74.

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Adequadamente, o furo 88 pode ser obturado por um parafuso Allen 89 que pode ser apertado pela mesma ferramenta 85.

Depois de passar através do estrangulamento 87, a ferramenta 85 pode ser empurrada axialmente de maneira a ir actuar sobre a haste 74, a fim de promover a oscilação da alavanca 65 até que a placa 68 vá encostar contra as abas 25. A fim de alterar o código da fechadura anteriormente descrita, o utilizador precisa de ter não só a nova chave e a ferramenta 85 para ser inserida através do estrangulamento 87 como também a antiga chave, uma vez que as operações só podem ser realizadas quando a porta estiver aberta e quando a lingueta 8 estiver completamente fora da fechadura. O código é alterado da maneira que se descreve a seguir.

Operando a fechadura com a chave antiga, a lingueta é movida para a posição completamente extraída, representada na Figura 1, que é obtida, no caso do exemplo ilustrado, depois de se ter dado quatro voltas à fechadura. Nesta posição, as extremidades opostas do eixo de articulação quadrado 32 ficam colocadas numa posição adjacente aos dentes 59 das placas 35 e 36 e as unhas das alavancas 52 ficam assentes sobre as referidas extremidades. Chama-se a atenção para o facto de que durante o deslizamento da placa porta-lingueta 9, o movimento das placas 35 e 36 é impedido pelo encosto do pemo 41 contra as abas 25 das lâminas 15. De facto, as lâminas 15 só se podem mover na direcção B devido aos casquilhos 12 e 28 que são guiados nos rasgos 26 e 27, e a posição dos entalhes 33 com respeito ao eixo de articulação 41 é tal que o encaixe do pemo 41 nos entalhes 33 requer uma elevação adicional das lâminas que não - 12- Í/LW) (J*

SlSlsM. 'Ί/Ι pode ser obtida com a chave, mas apenas pur meio da alavanca 65.

Inserindo-se a ferramenta 85 através do estrangulamento 86, a haste 74 vai de facto mover-se até encostar contra o braço 67 da alavanca 65. Então, continuando-se a empurrar a ferramenta, a alavanca 65 vai ser obrigada a oscilar e, juntamente com o braço 66, vai elevar as tranquetas 13 até ao nível em que os entalhes 33 e 34 vão ficar colocados defronte dos eixos de articulação 41 e 32. Em particular, os entalhes 34 encontram-se a um nível que fica situado acima dos dentes 51.

Neste momento, fazendo-se rodar a ferramenta 85, o casquilho 75 vai ser obrigado a rodar e, devido à acção da carne 81 sobre a nervura 83, vai registar-se um movimento adicional da lingueta 8, uma vez que os eixos de articulação 41 e 32 podem agora encaixar nos entalhes 33 e 34. Em particular, o eixo de articulação 32, através do seu encaixe nos entalhes 34, vai actuar sobre os dentes 51 das placas 35 e 36 que se vão consequentemente mover ao longo de uma extensão que corresponde à profundidade dos entalhes 33 e 34, fazendo com que as faixas 14 se afastem das lâminas 15, que não são capazes de acompanhar o movimento das placas 35 e 36 porque são impedidas de o fazer pelos casquilhos 12 e 28. A seguir à separação entre as faixas 14 e as lâminas 15, os dentes 21 desengrenam-se dos dentes 22. Ao mesmo tempo, os dentes 51 das placas 35 e 36, mediante actuação sobre os braços 55 das alavancas 52, vão obrigar as alavancas 52 a oscilar para a posição em que unhas 56 vão entrar em contacto com o eixo de articulação 32. Neste momento, a fechadura tem a configuração representada nas Figuras 3 e 6, pronta para a alteração do código.

Neste momento é inserida a nova chave que é actuada no sentido de fazer com que a lingueta 8 regresse ao interior da caixa. Com um primeiro ângulo de rotação da nova chave, as faixas 14 vão ser elevadas de acordo com o novo código estabelecido pela nova chave. Logo que as faixas 14 se encontrem na nova posição, a ferramenta 85 é removida, de maneira a permitir a separação entre a alavanca 65 e as abas 25 e entre a carne 81 e a nervura 83, e por conseguinte permitir que a placa porta-lingueta 9 e a lingueta 8 possam deslizar livremente. A continuação do movimento de rotação da nova chave vai fazer deslocar a lingueta 8, e por conseguinte o eixo de articulação 32 que, mediante actuação sobre as carnes 51, vai obrigar as alavancas 52 a rodar no sentido em que os braços 55 vão actuar sobre a parte de trás dos dentes 51 das placas 35 e 36. Desta maneira, o conjunto constituído pelas placas 35 e 36 e pelas faixas 14 vai na sua totalidade regressar a uma posição adjacente às lâminas 15, provocando o encaixe dos dentes 21 entre os dentes 22 antes dos eixos de articulação 32 saírem de dentro dos entalhes 34 e 33.

Quando, depois dos eixos de articulação 32 e 41 terem saído de dentro dos entalhes 34 e 33, se procede à remoção da nova chave, o eixo de articulação 32 vai encaixar entre os dentes superiores 30 por meio da acção exercida pelas molas 47 que, mediante a actuação das faixas 14 no sentido descendente, também vão fazer com que as lâminas 15 se desloquem no sentido descendente em virtude do acoplamento entre os dentes 21 e 22. É evidente que uma intervenção entre as faixas 14 e as lâminas 15 vai modificar as tranquetas 13 de acordo com um novo código que corresponde ao código da nova chave. É particularmente importante que mediante actuação sobre a alavanca 65 seja possível restabelecer a posição de reajustamento das tranquetas no caso de ocorrerem erros de código devido a operação incorrecta. -14-

As divulgações do pedido de patente italiana No. B098A000132, do qual este pedido reivindica prioridade, são aqui incorporadas a título de referência.

No caso das características técnicas mencionadas em qualquer reivindicação serem seguidas por sinais de referência, deve subentender-se que esses sinais de referência foram incluídos com o único propósito de aumentar o grau de inteligibilidade das reivindicações e, por conseguinte, esses sinais de referência não têm qualquer efeito limitativo sobre a interpretação de cada um dos elementos identificados a título de exemplo por esses sinais de referência.

Lisboa, 31 de Outubro de 2001

LUIS SILVA CARVALHO Agente Oficial da Propriedade Industriai RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA

Claims (7)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Fechadura com tranquetas planas e código alterável, compreendendo um corpo (1-6) em forma de caixa no interior do qual se vai alojar de forma deslizante uma lingueta (8) dotada de uma placa porta-lingueta (9), que tem uns dentes (10) próprios para mover a lingueta por meio de uma chave de actuação de palhetão duplo, e de um eixo de articulação transversal (32) que encaixa numas aberturas (29) das tranquetas (13), aberturas essas que ficam situadas na direcção de deslizamento (A) da lingueta (8) e que apresentam ao longo dos seus bordos longitudinais uns dentes mutuamente opostos (30, 31) que formam umas passagens através das quais o referido eixo de articulação (32) avança mediante voltas sucessivas da fechadura, sendo cada tranqueta (13) constituída por uma primeira parte (15), que se acha dotada das referidas aberturas (29) e é guiada segundo direcções perpendiculares à referida placa porta-lingueta (9) entre uma posição de bloqueamento da referida lingueta (8), em que o referido eixo de articulação (32) vai encaixar entre os dentes (30) da referida abertura (29), e uma posição para o deslizamento da lingueta (8), em que o referido eixo de articulação (32) se pode deslocar de uma maneira deslizante através das referidas passagens, e por uma segunda parte (14) que é montada entre duas placas (35, 36) que se acham mútua e rigidamente acopladas entre si e que são guiadas segundo uma direcção paralela à direcção de deslizamento (A) da referida lingueta (8), sendo as referidas segundas partes (14) guiadas entre as referidas placas (35, 36) segundo direcções perpendiculares à referida placa porta-lingueta (9) e paralelas às referidas primeiras partes (15) e podendo ser actuadas por meio da referida chave de palhetão duplo, possuindo as referidas primeira e segunda partes (15, 14) uns conjuntos de dentes (21, 22) mutuamente opostos que são próprios para engrenar mutuamente uns nos outros, a fim de fazer com que as referidas partes (15, 14) se mantenham acopladas segundo uma -2-

   direcçao (B) que é perpendicular à lingueta (8), encontrando-se pelo menos uma (35) das referidas placas (35, 36) dotada de uma abertura (49) que permite o livre movimento de deslizamento do eixo de articulação (32) da lingueta (8) e que forma um dente (51) de limitação de curso para o referido eixo de articulação (32) quando a lingueta (8) é completamente extraída de dentro do referido corpo (1-6) em forma de caixa, caracterizada por compreender uns meios de movimentação (65, 75) que são próprios para mover as tranquetas (13) e a placa porta-lingueta (9) e que, quando a referida lingueta foi actuada de maneira a ir ocupar a posição de completa expulsão para fora da referida fechadura, podem ser actuados de uma maneira sequencial por meio de uma ferramenta (85) que é introduzida através de um furo anterior (77) da fechadura, podendo a referida ferramenta mover-se entre uma posição activa e uma posição passiva, sendo a referida ferramenta, quando se encontra na referida posição activa, própria para actuar as referidas tranquetas (13) no sentido de fazer com que estas se vão deslocar para uma posição em que o referido eixo de articulação (32) fica situado defronte de um entalhe (34) que se acha localizado a um nível que é diferente do nível a que se acham situadas as referidas passagens entre os dentes (30, 31) e para actuar os referidos meios (75) no sentido de fazer com que estes vão fazer mover a placa porta-lingueta (9) da lingueta (8) de maneira a fazer mover o referido eixo de articulação (32) de maneira a que este vá actuar sobre o referido dente (51) e vá encaixar no referido entalhe (34), a fim de fazer com que as referidas placas (35, 36) se vão deslocar para uma posição em que os conjuntos de dentes (21, 22) das referidas primeira e segunda partes (15, 14) fiquem mutuamente desengrenados uns nos outros, de maneira a permitir que uma nova chave possa dispor a referida segunda parte (14) das tranquetas (13) de acordo com um novo código, sendo a referida ferramenta, quando se encontra na referida posição passiva, própria para actuar os referidos meios de movimentação no sentido de fazer com que estes vão deslocar para uma posição em que não se acham em contacto com as referidas tranquetas (13) e com a referida placa -3-

   porta-lingueta (9), a fim de permitir que os conjuntos de dentes (21, 22) das referidas primeira e segunda partes (15,14) possam ficar mutuamente engrenados uns nos outros de acordo com o novo código.
2. 2. Fechadura de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os referidos meios de movimentação próprios para mover as tranquetas (13) compreenderem uma alavanca (65) que é articulada de maneira semelhante a um balanceiro em oposição a uma mola de chamada (71) que actua sobre a referida primeira parte (15) das tranquetas e um segundo braço (67) sobre o qual a referida ferramenta vai actuar através de um furo anterior (77) da fechadura.
3. 3. Fechadura de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por a referida alavanca (65) se achar ligada de forma articulada a um corpo (59) que acha fixado ao lado de dentro da fechadura e que tem uma manga (73) no interior da qual uma haste (74) se pode deslocar de uma maneira deslizante, indo uma das extremidades da referida haste actuar sobre o referido segundo braço (67) da referida alavanca (65) e sendo a extremidade oposta acessível através do referido furo anterior (77) da fechadura.
4. 4. Fechadura de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por os referidos meios próprios para mover a lingueta (8) compreenderem um casquilho (75) que se acha interposto entre a referida manga (73) e a placa de face (1) da referida fechadura e que possui um furo de passagem axial (88) num dos lados do qual vai encaixar a referida haste (74) e que é circundado, no lado oposto, por um colar (76) que é inserido de forma rotativa no furo anterior (77) da referida placa de face (1), sendo o referido casquilho (75) capaz de rodar coaxialmente em relação à referida manga e encontrando-se dotado de uma carne (81) e de dois batentes (78, 79) próprios para reter o referido casquilho em duas posições angularmente decaladas uma em relação à outra, permitindo o -4- deslizamento da placa porta-lingueta (9) numa das referidas posições, enquanto que na outra posição ele vai reter a referida placa porta-lingueta na posição em que os referidos conjuntos de dentes (21, 22) se encontram mutuamente desengrenados uns dos outros.
5. 5. Fechadura de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por o referido furo (88) do referido casquilho (75) possuir um estrangulamento poligonal (87) próprio para nele ir encaixar a referida ferramenta (85).
6. 6. Fechadura de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por o referido casquilho (75) possuir um furo de acesso roscado (86) no qual pode ser enroscado um elemento de obturação (89).
7. 7. Fechadura de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por em tomo da referida haste (74) se encontrar disposta uma mola pré-tensa (84) que é própria para actuar o referido casquilho (75) no sentido de fazer com que este se vá deslocar para a referida posição própria para o deslizamento da placa porta-lingueta (9). Lisboa, 31 de Outubro de 2001

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