PT93896A - Recipiente semi-rigido para bebidas - Google Patents

Description

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Descrição referente à patente de invenção de CHRISTOPHER JOHNS LYON, norte-americano, industrial, residente em 413 Labahia Avenue, Princess Grace, Monte Cario, Mónaco, para "RECIPIENTE SEMI--RÍGIDO PARA BEBIDAS".

Descrição A presente invenção refere-se a embalagens assépticas que incluem recipientes semi-rígidos para bebidas concebidos para serem selados após enchimento e que são constituídos por uma área nas suas partes superiores que é formada por uma membrana perfurável a qual deve ser perfurada a fim de permitir que a bebida seja consumida.

Tais embalagens assépticas são frequentemente vendidas com uma palhinha para beber. A membrana deve ser perfurada com a palhinha para abrir a embalagem. A palhinha é, então, mergulhada na bebida que pode assim ser bebida através da palhinha. Há risco de derrame quer quando se está a abrir a embalagem asséptica ou esta é comprimida uma vez aberta. Um objecto da presente invenção é proporcionar meios para impedir o risco de derrame a partir de uma embalagem asséptica.

ANA

De acordo com um aspecto da presente invenção proporciona-se um recipiente oco que possui uma parte superior e uma parte inferior e que forma uma cavidade interna que é feita de determinado tamanho para acomodar uma embalagem asséptica, existindo uma abertura no recipiente que proporciona acesso à cavidade pela qual a embalagem asséptica pode ser inserida na cavidade e aí colocada com a sua parte superior adjacente à parte * superior da cavidade, e daí retirada, meios operáveis para reter . a embalagem asséptica dentro da cavidade, meios de perfuração 1 Γ que sobressaiem da parte superior do recipiente e se projectam dentro da cavidade de modo a perfurar a parte superior da embalagem asséptica quando a última está aí retida com a sua parte superior adjacente à parte superior da cavidade, formando os meios de perfuração uma saída para o líquido ser bebido a partir do interior da embalagem asséptica através da parte superior do recipiente, em que a extremidade superior da saída se abre para o interior de um bocal através do qual o líquido é bebido a partir do interior da embalagem asséptica dentro do recipiente quando o último está a ser utilizado. A abertura pode estar no fundo do recipiente. Pode proporcionar-se meios de fechamento que sejam operáveis para fechar a abertura e reter a embalagem asséptica dentro da cavidade. Quando se proporciona esses meios de fechamento, a abertura pode estar na parte superior do recipiente, compreendendo os meios de fechamento uma tampa que contem o bocal e os meios de perfuração. 0 recipiente pode ser formado por material de plástico rígido para que a embalagem asséptica dentro dele não possa ser comprimida. 0 bocal pode ser uma parte integral da parte superior do recipiente. Em alternativa, o bocal pode ser um elemento separável e substituível (tal como uma tetina de bébé), em que os meios de segurança destacáveis são proporcionados por adaptação do elemento à parte superior do recipiente para que a saída comunique com o seu interior e para que seja uma vedação contra o derrame do líquido entre ele e o recipiente.

Quando o bocal é um elemento separável e substituível, a comunicação entre o interior da embalagem asséptica retida dentro do recipiente e o interior do bocal pode ser controlada por uma válvula de fecho rotativa. Por conveniência a válvula de fecho rotativa é apenas acessível para abertura e fecho quando o elemento de bocal separável não está adaptado. Numa outra realização da invenção, a válvula de fecho rotativa é operável por rotação do bocal.

De acordo com uma outra realização da presente inven- 2 y ção proporciona-se um recipiente oco que possui uma parte superior, um fundo e que forma uma cavidade interna que é feita de determinada dimensão para acomodar uma embalagem asséptica, existindo uma abertura no recipiente que proporciona acesso à cavidade pela qual a embalagem asséptica pode ser inserida na cavidade e aí colocada com a sua parte superior adjacente à parte superior da cavidade, e ser daí retirada, meios operáveis para reter a embalagem asséptica dentro da cavidade, meios de perfuração que sobressaiem da parte superior do recipiente e se projectam para dentro da cavidade de modo a perfurar a parte superior da embalagem asséptica quando esta última é aí colocada com a sua parte superior adjacente à parte superior do recipiente, formando os meios de perfuração uma saída para o líquido a partir de dentro da embalagem asséptica através da parte superior do recipiente, na qual existe uma válvula de fecho rotativa que coopera com a saída e que é giratória entre uma posição em que a saída está fechada e uma outra posição em que a saída está aberta para permitir a passagem de líquido através dela a partir do interior da embalagem asséptica.

Descrever-se-ão agora algumas realizações da invenção através de exemplos com referência aos desenhos anexos, dos quais: A figura 1 é uma vista em perspectiva de um biberão para bébé em que a presente invenção está realizada, encontrando-se a cobertura da tetina representada em separado; A figura 2 é um diagrama que ilustra um elemento de fecho do fundo para o biberão para bébé representado na figura 1, estando o recipiente parcialmente fragmentado por conveniência. A figura 3 é uma vista semelhante à figura 2 representando uma outra forma do elemento de fecho do fundo; A figura 4 é uma vista do biberão para bébé semelhante ao representado na figura 1 mas modificado com um par de pegas; A figura 5 é uma vista em perspectiva do biberão para bébé representado na figura 4 com a cobertura de tetina adaptada; 3 A figura 6 é uma vista superior parcial de um biberão para bébé semelhante ao representado nas figuras 4 e 5 com a tetina retirada para mostrar uma válvula de fecho rotativa; A figura 7 é uma vista lateral de uma outra forma de uma garrafa para bebidas em que a presente invenção está realizada; A figura 8 é uma vista em perspectiva de um fragmento de uma garrafa para bebidas semelhante à representada na figura 7 que inclui o bocal e a válvula de fecho rotativa; A figura 9 é uma vista lateral de uma forma modificada da garrafa para bebidas representada nas figuras 7 e 8; A figura 10 é uma secção transversal ao longo de um tubo rotativo para um recipiente em que está realizada a presente invenção; e A figura 11 é uma secção através da linha XI-XI da figura 10.

As figuras 1 e 2 representam um biberão para bébé que é um recipiente constituído por um receptáculo oco 10 de corte transversal rectangular que é aberto no fundo e que é feito de um material de plástico rígido. O receptáculo 10 é constituído por uma parte superior e quatro faces laterais. Uma aba de fecho 12 é articulada com o fundo de uma das faces laterais mais estreitas e é articulável entre a posição representada na figura 1, e em linhas a cheio na figura 2, em que fecha o fundo do receptáculo 10 e uma outra posição em que o fundo do receptáculo 10 está aberto. A aba 12 está representada parcialmente aberta em linhas ponteadas na figura 2. 0 recipiente 10 está concebido para ser cheio com uma embalagem asséptica do género que possui uma área na sua parte superior formada por uma membrana perfurável que pode ser perfurada por uma palhinha. A embalagem asséptica pode ser cheia de uma bebida como o sumo de fruta. A altura da cavidade interna do receptáculo 10 é tal que apenas recebe a embalagem asséptica quando esta última possui a sua parte superior adjacente à parte superior do receptáculo 10 e o seu fundo se situa acima da 4 ϊ \

aba de fecho 12 quando esta aba 12 é trancada em posição para fechar o fundo do receptáculo 10 conforme representado em linhas a cheio na figura 2. O trinco é constituído por uma pequena peça saliente 13 que se projecta a partir da superfície interna da aba 12 e que coopera com uma lingueta formada por uma abertura na face lateral mais estreita do receptáculo 10 oposta à face lateral mais estreita à qual a aba está articulada. Forma--se uma abertura na parte superior do receptáculo 10 adjacente a um dos seus cantos de modo que a embalagem asséptica possa ser inserida dentro do receptáculo 10 com a sua membrana perfu-rável alinhada com a abertura que serve como saída através da qual o líquido pode ser sugado de dentro da embalagem asséptica.

Adapta-se uma projecção pendente para perfurar 14 à parte inferior da superfície superior do receptáculo 10 à volta da abertura de saída, pendente para dentro da cavidade formada pelo intérior do receptáculo 10. A projecção para perfurar 14 afila-se num ponto na sua extremidade mais baixa e possui uma passagem formada através dele pela qual a abertura de saída comunica com o interior do receptáculo 10. A acção de inserir uma embalagem asséptica no interior do receptáculo 10 com a membrana perfurável alinhada com a abertura de saída, e assim com a projecção pendente para perfurar 14, obriga a projecção para perfurar 14 a penetrar a membrana perfurável de modo a que a extremidade mais baixa da passagem através da projecção 14 comunique com o interior da embalagem asséptica.

Na superfície superior do receptáculo 10 está montada um aro cilíndrico erecto 15 que circunda a extremidade superior da abertura de saída. O aro cilíndrico recebe um anel de montagem de uma tetina convencional 16 conforme se utiliza nos bibe-rões para bébé convencionais. O anel de montagem da tetina 16 segura uma tetina 18 em posição na parte superior do aro ao prender a saliência circular externa da tetina 18 entre o anel 16 e o rebordo do aro. A saliência da tetina 18 serve como vedante.

Proporciona-se uma tampa em forma de copo 17 para se adaptar sobre a tetina 18 e o anel de montagem da tetina 16.

Na utilização do biberão para bébés representado na 5

figura 1 no qual se inseriu uma embalagem asséptica de sumo de fruta para que a sua membrana perfurável fosse perfurada pela projecção de perfuração pendente 14, e ao qual se adaptou uma tetina por meio do anel de montagem da tetina 16, retira-se a tampa 17 e o bébé pode sugar o sumo de fruta a partir do interior da embalagem asséptica através da passagem na porção de perfuração pendente 14 e de dentro do espaço formado pelo reservatório no interior do aro cilíndrico e da tetina 18 por meio da acção de sugar na tetina 18. A figura 3 representa uma outra forma de elemento de fecho do fundo 12A. É articulado numa extremidade por encaixe de um par de projecção externas 32 nas respectivas ranhuras 33 que se formam na superfície interna de cada face lateral maior para que se prolongue ao longo do fundo da referida face lateral desde uma das faces laterais mais estreitas até à outra face lateral mais estreita. Esta última face lateral mais estreita é recortada no seu fundo a fim de proporcionar um recesso 34 o qual está dimensionado para receber o elemento de fecho 12A. 0 trinco formado pelo encaixe da extremidade livre do elemento de fecho do fundo 12A dentro do recesso 34 inclui uma ranhura virada para fora no fundo da face lateral mais estreita em que se forma o recesso 34, o qual recebe uma saliência reentrante 35 formada na extremidade livre da aba de fecho 12A e que se projecta em direcção à articulação. A aba 12A abre-se fazendo-a deslizar através do recesso 34, em direcção oposta à ranhura da articulação 33, até a saliência reentrante 35 ser movida para fora da ranhura virada para fora, após o que é rodada em volta das suas projecções 32 como está representado nas linhas ponteadas da Figura 3. Utiliza-se o movimento inverso para fechar e trancar a aba 12A em posição como representado a cheio na figura 3. A superfície superior da aba 12A pode ser côncava para proporcionar uma base perfilada para receber o fundo da embalagem asséptica. A ranhura da articulação pode ser formada por um ele- 6 Γ"

mento articulado separado que pode ser articulado para baixo para que a abertura formada ao abrir o elemento de fecho 12Δ seja do tamanho total do recipiente.

As figuras 4 e 5 representam um biberão para bébé semelhante ao representado na figura 1 em que as faces laterais mais largas do receptáculo 10A estão adaptadas com um par de pegas em forma de orelha 19 por meio das quais o bébé pode segurar o biberão com as duas mãos. As extremidades de cada pega 19 podem ter uma porção de base de cursor que está retida de modo deslizante numa ranhura de retenção formada na face lateral respectiva do receptáculo 10A, possuindo cada ranhura uma secção transversal trapezoidal, sendo a base da ranhura mais larga do que a boca e afilando-se as faces laterais em direcção à boca através da qual se projecta a pega 19. Por conveniência cada ranhura estende-se para, pelo menos, a parte superior ou do fundo da face lateral respectiva. A figura 6 representa o biberão para bébés representado em qualquer uma das figuras 1 a 5, que pode ser modificado por meio de uma válvula de fecho rotativa 21 na base do aro cilíndrico 15. A válvula 21 é constituída por um rotor 22 com uma projecção erecta 23 que é para ser apertada entre o polegar e um primeiro dedo para rodar. A porção anelar radialmente exterior do rotor 22 prolonga-se entre a parte superior do receptáculo 10B, incluindo a parte dele que define a extremidade superior da abertura da saída, e uma saliência anelar 24 radialmente dirigida para dentro que é integralmente formada com a superfície interna do aro cilíndrico 15. Um anel circunferencialmente contínuo de material elastomérico está unido à porção anelar radialmente exterior do rotor 22 de modo a ser ligeiramente comprimido e a estar em contacto de fricção com o lado inferior da saliência 24. Forma-se uma abertura 25 na saliência 24 alinhada com a abertura de saída. Forma-se uma segunda abertura 26 na saliência 24 diametralmente oposta à abertura 25 e esta se-. gunda abertura está alinhada com uma segunda ou abertura de ventilação que se forma na parte superior do receptáculo 10B na extremidade superior de uma segunda projecção de perfuração que • possui uma passagem directa para ventilar a embalagem asséptica. 7

Pode conseguir-se um par de aberturas diametralmente opostas formadas no rotor 22 e no anel de material elastomérico por rotação do rotor 22 alinhado com as respectivas aberturas da abertura de saída e da abertura de ventilação e as aberturas 25 e 26 alinhadas na saliência 24 radialmente dirigida para dentro para abrir comunicação entre o interior da embalagem asséptica por meio das passagens através das porções de perfuração pendentes e o espaço constituído pelo reservatório formado pelo aro cilíndrico 15, o anel de montagem dâ tetina 16 e a tetina 18. 0 biberão para bébés representado em qualquer uma das figuras 1 a 6 pode ser modificado ao ser formado por uma base fixa e uma tampa articulável na parte superior que contem o aro cilíndrico 15 e a projecção de perfuração pendente 14. Na utilização desta modificação, a tampa deve estar aberta, a embalagem asséptica deve ser inserida no receptáculo e colocada no fundo fechado após o que a tampa deve ser fechada, sendo a membrana perfurável da embalagem asséptica furada por meio da porção de separação pendente 14 na acção de fechar a tampa. A figura 7 representa um frasco para bebida em que o aro cilíndrico 15 e o anel de montagem da tetina 16 dos biberões para bébé representados nas figuras 1 a 6 são substituídos por um bocal para beber moldado 27 que é montado na superfície superior de uma tampa articulada 28, existindo duas porções de perfuração pendentes 14A e 29, uma, 14A, para perfurar a membrana perfurável da embalagem asséptica inserida no receptáculo 10C e a segunda, 29, espaçada da primeira para servir como ventilador. 0 bocal 27 é oco. As aberturas na tampa 28 nas extremidades superiores das projecções de perfuração 14A e 29, comunicam com o interior do bocal 27 que possui uma porção de tubo 31 com uma extremidade exterior perfurada. 0 utilizador deve colocar a porção de tubo 31 na boca e sugar através das perfurações para puxar a bebida do interior da embalagem asséptica através da porção de perfuração pendente 14A e do interior do bocal 27.

Tal como no biberão para bébé anteriormente descrito com referência às figuras 1 a 5, pode não ser necessário proporcionar a segunda abertura ou abertura de ventilação e a respecti- 8 va segunda projecção de perfuração associada, sendo a primeira projecção de perfuração 14A e a abertura respectiva a ela associada suficiente para beber de qualquer dos recipientes representados nas figuras 6 a 9. Também se pode proporcionar pegas (representadas a tracejado). 0 bocal 27 do frasco para bebidas representado na figura 7 pode ser montado na parte superior do receptáculo de modo a ser rotativo em relação a ele e pode-se proporcionar uma válvula de fecho rotativa para controlar a comunicação entre o interior da embalagem asséptica e o interior do bocal, sendo a válvula de fecho rotativa operável para fechar ou abrir essa comunicação por meio de rotação do bocal em relação ao receptáculo. A figura 8 representa esta realização em que o bocal 27 é separável do receptáculo sendo aí montado por meio de uma adaptação do tipo baioneta que é constituída por uma placa 32A que está segura à parte superior do recipiente e que é formada com uma abertura 33A no alinhamento com cada abertura da parte superior do receptáculo, e com uma projecção central 34A do fundo do bocal 27. A placa 32A possui um furo central 35A nela formado, sendo a porção mais baixa do furo central 35A rebatida para deixar uma saliência 36 dirigida para o interior. A projecção central 34A possui três orelhas espaçadas circunferen-cialmente 37-39 que se projectam radialmente para fora da sua extremidade exterior, sendo o espaço entre um par justa posto 37 e 38 dessas orelhas 37-39 mais pequeno do que o espaço entre cada orelha 37 e 38 desse par e a terceira orelha 39. Formam--se três ranhuras 41-43 na saliência 36 dirigida para o interior da placa 32A e que estão dimensionadas e localizadas de modo a que a projecção central 34A do bocal 27 possa ser inserida no furo central 35A da placa 32A, com uma das respectivas orelhas 37-39 passando através de uma das respectivas ranhuras 41-43.

Uma vez inserida, o bocal 27 encontra-se seguro ao receptáculo ao ser rodado 180° da posição das orelhas 41-43 por baixo da saliência 36 dirigida para o interior. O bocal 27 pode também ter uma abertura 44 para cada abertura da placa 32A na sua superfície 45 que assenta na placa, sendo esta disposição tal que a comunicação entre o interior da embalagem asséptica e o inte- 9

rior do bocal 27 se estabelece quando as respectivas aberturas 33A e 44 da placa 32A e o bocal 27 estão alinhados e se interrompe por deslocação rotativa por 90° do bocal 27 a partir daquela posição.

Tal como no biberão para bébé anteriormente descrito, a parte superior do recipiente em que o bocal 27 e qualquer válvula de fecho rotativa são montados podem ser integralmente formados com as faces laterais do receptáculo que forma uma abertura para inserção de uma embalagem asséptica no seu fundo. A figura 9 representa tal disposição que inclui uma aba de fecho semelhante à aba 12 representada nas figuras 1 e 2. 0 elemento de fecho, seja uma tampa superior 28 ou uma aba de fecho do fundo 12, pode ser proporcionado com um elemento de vedação perifericamente contínuo de material elas-tomérico para encaixar na estrutura das faces laterais e proporcionar vedação contra a saída de líquido de dentro do recipiente. 0 elemento de vedação pode ser montado numa ranhura anelar na superfície plana interna do elemento de fecho para um contacto de vedação face a face com as extremidades da estrutura de faces laterais. Como alternativa, o elemento de vedação pode ser montado numa ranhura formada no rebordo periférico do elemento de fecho de modo a que se projecte para fora desse rebordo num encaixe de vedação com as superfícies das faces laterais .

Quando o problema de comprimir a embalagem asséptica semi-rígida não é importante, pode utilizar-se material de plástico menos rígido tal como o polipropileno. Nesse caso o elemento de fecho, seja uma tampa ou uma aba de fundo, pode ser integralmente moldado com o restante do recipiente, sendo ligado à face lateral adequada por meio de uma porção mais fina que é constituída por uma saliência pronta a usar. Como alternativa a uma disposição de trinco, pode proporcionar-se a tampa com uma orla em circunferência que se adapta sobre as porções de extremidade das paredes laterais que a rodeiam.

As figuras 10 e 11 representam o recipiente que pode ser adaptado com um tubo rotativo 46 que possui um anel de mon- 10

Claims (1)

1. JJ tagem 47 semelhante ao anel de montagem da tetina 16 e que é encaixável de modo semelhante num aro cilíndrico 48 semelhante, sendo o tubo integral com a superfície superior do anel de montagem 47. 0 tubo rotativo 46 pode incorporar uma válvula de fecho que é operável de modo semelhante ao da válvula de fecho rotativa anteriormente descrita com referência às figuras 6 e 8, mas por rotação do tubo. 0 tubo pode ser utilizado como um bocal para beber ou como um dispositivo para verter um líquido como o creme. REIVINDICAÇÕES - lâ - Recipiente oco possuindo um topo e um fundo e formando uma cavidade interna a qual é dimensionada para acomodar uma embalagem asséptica, existindo uma abertura no recipiente que proporciona acesso à cavidade por meio do que a embalagem asséptica pode ser inserida na cavidade e aí posicionada com o seu topo adjacente ao topo da cavidade, e ser removida, meios operáveis para reter a embalagem asséptica dentro da cavidade, meios para perfurar os quais pendem do topo do recipiente e se projectam para o interior da cavidade de forma a perfurar o topo da embalagem asséptica quando esta última está aí posicionada com o seu topo adjacente ao topo da cavidade, meios de perfuração que formam uma passagem para o líquido ser bebido a partir da embalagem asséptica através do topo do recipiente, caracterizado por a extremidade superior da passagem se abrir no interior de um bocal através do qual o líquido é bebido a partir do interior da embalagem asséptica dentro do recipiente quando este último está a ser utilizado. - 2ã - Recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a abertura estar no fundo do recipiente. 11 - 3S - Recipiente de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por possuir meios de fecho operáveis para fechar a abertura e reter a embalagem asséptica dentro da cavidade. - 4fi - Recipiente de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a abertura estar no topo do recipiente e meios de fecho constituídos por uma tampa que possui o bocal e os meios de perfuração. - 5a - Recipiente oco possuindo um topo e um fundo e formando uma cavidade interna a qual é dimensionada para acomodar uma embalagem asséptica, existindo uma abertura no recipiente que proporciona o acesso à cavidade por meio do que a embalagem asséptica pode ser inserida na cavidade e aí posicionada com o seu topo adjacente ao topo da cavidade, e daí removida, meios de fecho operáveis para fechar a abertura e reter a embalagem asséptica dentro da cavidade, meios de perfuração que pendem do topo do recipiente e se projectam dentro da cavidade de forma a furar o topo da embalagem asséptica quando esta última é aí retida, meios de perfuração formando uma passagem para o líquido ser bebido a partir do interior da embalagem asséptica através do topo do recipiente, caracterizado por a extremidade superior da passagem abrir no interior de um bocal através do qual o líquido é bebido a partir do interior da embalagem asséptica dentro do recipiente quando se utiliza este último. - 6â - Recipiente de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 5, caracterizado por ser formado de material 12 plástico rígido de forma a não se poder comprimir a embalagem asséptica contida no recipiente. - 71 - Recipiente de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 6, caracterizado por o bocal ser uma parte integrante do topo do recipiente. - 81 - Recipiente de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 7, caracterizado por o bocal ser um elemento separável e substituível, proporcionando-se meios de fixação libertáveis para ajustar o elemento ao topo do recipiente de forma a que a passagem comunique com o seu interior e a que exista uma vedação contra o derrame do líquido entre ele e o recipiente. - 9ã - Recipiente de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 8, caracterizado por incluir uma válvula de interrupção rotativa operável para controlar a comunicação entre o interior de uma embalagem asséptica retida no interior do recipiente e o interior do bocal. - lOâ - Recipiente de acordo com a reivindicação 9, quando anexa à reivindicação 8, caracterizado por a válvula de interrupção rotativa só ser acessível para abertura e fecho quando o elemento do bocal separável não está ajustado. - llâ - Recipiente de acordo com a reivindicação 9, 13 - j\

   . caracterizado por a válvula de interrupção rotativa ser operá-vel por rotação do bocal. - 12a - Recipiente oco possuindo um topo, um fundo e formando uma cavidade interna a qual é dimensionada para acomodar uma embalagem asséptica, existindo uma passagem no recipiente proporcionando acesso à cavidade por meio da qual a embalagem asséptica pode ser inserida na cavidade e aí posicionada com o seu topo adjacente ao topo da cavidade, e daí ser removida, meios operáveis para reter a embalagem asséptica no interior da cavidade, meios de perfuração que pendem do topo do recipiente e se projectam para o interior da cavidade de forma a furar o topo da embalagem asséptica quando esta última está aí posicionada com o seu topo adjacente ao topo do recipiente, meios de perfuração formando uma passagem para o líquido a partir do interior da embalagem asséptica através do topo do recipiente, caracterizado por existir uma válvula de interrupção rotativa que coopera com a passagem e pode ser rodada entre uma posição em que a passagem está fechada e outra posição em que a passagem permite a passagem de líquido a partir do interior da embalagem asséptica. - 13ã - Recipiente de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por incluir meios de fecho operáveis para fecho da abertura e reter a embalagem asséptica no interior da cavidade. - 14â - Recipiente de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizado por a abertura estar no fundo do recipiente . 14 15§ Recipiente de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por a abertura estar no topo do recipiente e os meios de fecho compreenderem uma tampa que possui os meios de perfuração. 0 requerente reivindica a prioridade do pedido britânico apresentado em 28 de Abril de 1989, sob o NQ. 8909845.3. Lisboa, 27 de Abril de 1990 % tomsm OT2S2AI. Bi E3BS' LL

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