PT934043E - Meia de contensao - Google Patents

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PT934043E
PT934043E PT97912238T PT97912238T PT934043E PT 934043 E PT934043 E PT 934043E PT 97912238 T PT97912238 T PT 97912238T PT 97912238 T PT97912238 T PT 97912238T PT 934043 E PT934043 E PT 934043E
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Serge Couzan
Michael Prufer
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Sport B V
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    • A61F13/00Bandages or dressings; Absorbent pads
    • A61F13/06Bandages or dressings; Absorbent pads specially adapted for feet or legs; Corn-pads; Corn-rings
    • A61F13/08Elastic stockings; for contracting aneurisms

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Description

DESCRICAO •‘Meia de contensao” O invento refere-se a uma meia de contensao adaptada aos desportos e aos desportistas. A contensao elástica provou a sua eficácia no tratamento da insuficiência venosa e particularmente nos estados precoces. Ela permite igualmente retardar a evolução tendente a uma insuficiência venosa crónica que se vai constituindo progressivamente e cada vez com mais frequência por vários anos.
Teoricamente, o desporto é benéfico no retomo venoso mas unicamente em determinadas condições, que raramente se encontram na prática corrente ou de competição. Desta fornia, o tipo de desporto, a sua intensidade, a sua duração, o nível de preparação tísica do desportista, a falta de treino e a insuficiência do tempo dc recuperação podem repercutir-se no estado venoso e ser responsáveis por uma diminuição de desempenho ou no aparecimento de ferimentos, tais como distensões musculares, rupturas musculares, periostites, tendinites crónicas ou ruptura do tendão de Aquiles.
Os estudos sobre o papei do desporto e da contensao sobre o sistema venoso são em pequeno número e por vezes com resultados discordantes. No entanto, os princípios físicos e os efeitos hemodinâmicos da contensao demonstram os seus resultados benéficos quando é aplicada aos desportistas durante e após a actividade física.
As contensões elásticas actualmente disponíveis, com uma pressão mensurável, são só destinadas a pacientes que apresentem uma insuficiência venosa funcional ou orgânica. As pressões foram adaptadas em função de parâmetros relativos à insuficiência venosa. Ora, o conjunto destes parâmetros e as condições hemodinâmicas são diferentes para os desportistas sem insuficiência venosa. A meia de contensao é desta forma descrita no documento GB-A-1 445 233 que, concebida para os pacientes que apresentem uma insuficiência venosa funcional ou orgânica, excrcc sobre a perna uma pressão de contensao degressiva no sentido de baixo para cima, indo do tornozelo até à massa dos gémeos, podendo o pé não ter contensao. O documento US-A-3 386 270 descreve uma meia de suporte que exerce sobre todas as zonas da pema. inclusivamente o pé, um grau de compressão sensivelmente uniforme.
86 800 ΕΡ 0 934 043/ΡΤ Ο presente invento tem por objectivo adaptar a meia de contensão, obtida por diferentes processos de tricotagem, de forma a obter pressões especificas para os desportistas e para a prática do desporto, respeitando a sua fisiologia específica e ficando de acordo com os dados hemodinàmicos.
As contensões com vista à correcção de insuficiência venosa são constituídas por meias curtas, meias pelo joelho, meias altas e meias calça tricotadas, contendo fios têxteis combinados com fios elásticos, arrendados ou não, de origem natural ou sintética. A tensão comunicada aos fios elásticos durante a tricotagem determina a pressão de contensão, ou seja. o esforço do aperto radial sobre a perna. A tricotagem pode ser circular ou rectilínca e a elasticidade num ou em vários sentidos. Estas meias de contensão podem ser fabricadas em medidas padrão ou por medida.
Na prática, a contensão atingida para as meias é definida por uma pressão sanguínea medida em mm de mercúrio, segundo as normas francesas (A.F.N.O.R.), e distínguc-se, entre outras, uma força I, gerando uma pressão compreendida entre 10 e 15 mm de mercúrio, uma força II, gerando uma pressão compreendida entre 15,1 e 20 mm de mercúrio, e uma força III, gerando uma pressão compreendida entre 20.1 e 36 mm de mercúrio. Nos outros países europeus, estes valores diferem c são de 13 a 22 mm de mercúrio para a classe I, de 23 a 33 mm de mercúrio para a classe II e de 34 a 47 mm de mercúrio para a classe ΠΙ.
Na meia baixa ou na meia até ao joelho que corrige uma insuficiência venosa, a força de contensão atinge o máximo no pé e no tornozelo, e vai decrescendo até à massa dos gémeos ou coxa. E assim nas meias descritas na US-A-4 745 917. Este princípio é baseado no facto de que, qualquer que seja a etiologia ou os mecanismos responsáveis pela insuficiência venosa (refluxo, estase, hiperpressão, ...), a repercussão venosa é sempre localizada em primeiro lugar sobre o tornozelo, o pé c o terço inferior da perna. A FR-A-Í 124 593 descreve uma meia que, precisamente, atinge uma contensão máxima no terço inferior da perna. A determinação das pressões terapêuticas de contensão é difícil pois existe a intervenção de numerosos factores: a posição do corpo, as condições anatómicas e biomecãnicas dos músculos, articulações, tecidos e estado anatómico das estruturas venosas e perivenosas, a força da gravidade, as pressões tecidulares, a hemodinâmica e as pressões venosas na mudança de posição, o esforço, conforme as variações de pressões cardíacas, abdominais, as velocidades dos fluxos e refluxos venosos (profundos, superficiais, intermediários, ...). Só alguns deles são mensuráveis. 86 800 ΕΓ Ο 934 043,ΤΤ ✓
Γ
Alguns trabalhos anteriores estabeleceram um princípio de degressividade das pressões de contensão de alto a baixo, estando a pressão máxima ao nível do tornozelo e a pressão mínima (=0) ao nível do coração. Esta pressão máxima do tornozelo é calculada a partir de dados de fisiologia de insuficiência venosa, acompanhados de refluxo e de hiperdistensibiliclade venosa. Esta não pode ser aplicável a desportistas sem insuficiência venosa, cuja fisiologia é diferente e específica. Π por isso que os requerentes procuraram defium novas pressões sanguíneas e novos gradientes a partir do estudo da fisiologia do retomo venoso e da contensão nos desportistas que não sofrem de insuficiência venosa, antes e após o esforço.
Os mecanismos de fisiopatologia parecem indispensáveis para explicar os elementos determinantes do presente invento.
Os principais parâmetros fisiológicos que intervêm nos desportistas na prática do desporto são representados pela hiperdistensibilidade venosa acompanhada de um aumento de volume residual pobre em oxigénio (até 50% do volume de base) e aumento do calibre das veias (30 a 40% para esforços longos e intensos) e para o aumento da pressão venosa transmural. Os resultados da literatura sobre as medidas das pressões e das variações das pressões venosas durante ou depois do esforço são discordantes conforme a metodologia porque, muitas vezes, as medidas são realizadas ao uivei do tornozelo. Esta não pode corresponder à pressão máxima porque os desportistas, não insuficientes venosos, não apresentam refluxo valvular, possuem um bom jogo articular e uma bomba venosa plantar e muscular eficaz. O enchimento e a dilatação venosa vão em primeiro lugar influenciar os músculos da massa dos gémeos e da rede venosa superficial e depois os perfurantes e a rede profunda. A hiperpressão venosa terá portanto o seu valor máximo ao nível da massa dos iíémeos. É igualmente interessante examinar a fisiologia das veias plantares, aplicada aos desportistas.
Os eixos venosos plantares são directamente ramificados nas veias tibiais posteriores e cias comunicam igualmente com as veias superficiais do peito do pé através de perfurantes, alguns deles de grande calibre. O reservatório venoso plantar ejectado em cada apoio pode ser estimado entre 30 a 40 ml. No momento da diástole, são utilizados três mecanismos anti-refluxo. As válvulas, que são numerosas nos confluentes e nos colectores, um dispositivo pléxico dos confluentes venosos que realiza uma verdadeira barragem e um túnel fibroso que envolve as veias mais expostas ao refluxo. !
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Assim, este dispositivo anti-refluxo é eficaz nos desportistas que não apresentem insuficiência venosa por incontinência valvular. Portanto, não existe a necessidade de comprimir demasiado o pé e a região malcolar nos desportistas. Esta encontra interesse tanto no plano físico (Lei de LAPLACE) como na tolerância da contcnsào. sendo a compressão do pé e dos maléolos a pior suportada. A esta deverá acrescentar-se que. com os melhoramentos das caracteristicas podológicas da maior parte dos sapatos de desporto, as condições de ejecção do reservatório venoso plantar são óptimas.
As meias de contensão para a prática de desportos, segundo o invento, são compostas por um envoltório que se estende do pé até à perna e é deformável de forma elástica pelo menos num sentido, e que é conformado, durante a realização da meia. por exemplo pela costura das suas orlas ou por tricotagem circular, de fornia a exercer sobre o corpo, ou seja, pelo menos sobre o pe e a perna, pressões de contensão que são diferentes entre o pé e a perna.
Segundo o invento, a parte cia meia que se estende da extremidade do pé até à parte de cima dos maléolos, envolvendo o pé e o tornozelo, é estruturada para exercer uma pressão de contensão PI de valor inferior ao da pressão P2 exercida pela pane da meia que envolve a massa dos gémeos, sendo esta pressão degressiva de cima para baixo, ou seja, da massa dos gémeos até ao pé, entre os valores P2 e Pl.
Com a meia, a contensão exercida sobre um desportista é portanto moderada ao nível do pé até aos maléolos e mais importante na massa dos gémeos, e vai portanto a contra-corrente da contensão utilizada para o tratamento de insuficiências venosas que, esta. decresce do pé para cima. apertando fortemente o pé e o tornozelo, onde é máxima.
Esta contensão aplicada aos desportistas atinge os seguintes efeitos hemodinâmicos: a) melhoria da função de bomba venosa da massa dos gerneos por aumento do volume de descarga venosa de 20 a 50%, diminuição do volume residual, aumento do tempo de enchimento venoso após o exercício e melhoria do enchimento cardíaco direito; b) diminuição da pressão venosa e aumento da velocidade do fluxo venoso, levando a um efeito de descongestionamento dos músculos e dos tecidos; c) diminuição do calibre das veias superficiais e profundas, favorecendo a aproximação das válvulas afastadas durante a distensão da parede, resultante do esforço. Esta confere a possibilidade de restauração da função valvular incompetente. As consequências são a diminuição de acumulação do .sangue venoso pobre em oxigéneo na massa dos gémeos, reduzindo a estase e a hipóxia, e favorecendo a eliminação de resíduos. Produz sc um efeito metabólico com uma melhor oxigenação muscular, tendinosa e
86 800 ΕΡ Ο 934 043/ΡΤ teciduiar, diminuindo desta forma o risco de inflamação e todas as suas consequências patogénicas; d) os efeitos sobre a microcirculaçào são representados por um aumento do débito cutâneo e uma melhoria do reflexo veno-artériolar. Constatou-se também a possibilidade de regressão das alterações parietais e da reversibilidade da displasia moderada aquando da colocação precoce da contensão'. e) o uso regular de uma contensão vai beneficiar os desportistas, provocando um efeito permanente, atingindo uma persistência dos efeitos hcmodmàmioos após o abandono dessa contensão, como foi constatado apos o uso contínuo de uma contensão para a insuficiência venosa.
Numa forma de execução do invento, e quando o envoltório contém os fios elásticos cuja tensão de tricotagem determina a pressão de contensão, cada meia é dividida por uma linha fictícia, que vai do tendão de Aquiles até à dobra do pé, passando por cima dos maléolos, numa parte inferior, envolvendo o pé e o tornozelo, e na qual os fios elásticos exercem uma tensão atingindo uma pressão Pl, e uma parte superior, que se estende de cima dos maléolos até à parte inferior do joelho e envolvendo a massa dos gémeos e a perna na qual os fios elásticos exercem uma tensão que atinge, pelo menos na massa dos gémeos, uma pressão P2 superior à pressão Pl.
Na meia de acordo com o invento, a força de pressão máxima está localizada ao nível da massa dos gémeos. Com efeito, e contrariamente às meias de contensão para os insuficientes venosos, a pressão na parte superior da massa dos gémeos é suficientemente forte para actuar sobre a rede venosa superficial, muscular e profunda, sem exercer um efeito de garrote ou oclusivo. Isto é particularmente importante para a contensão específica “sobre medidas” aplicada aos desportistas de alto nível, pois é necessário obter, no máximo por “efeito de aponevrose”. o papel de músculo suplementar que vai melhorar o desempenho, e por “efeito turbo”, a melhor oxigenação da fibra muscular, durante e após o esforço, permitindo facilitar a recuperação e diminuir o risco de inflamação,
Enquanto isso, para os desportistas de base e para facilitar o fabrico nas máquinas de tricotar, é possível manter uma degressividade de cima para baixo, mas conservando sempre, ao nível da massa dos gémeos, uma pressão superior à pressão exercida sobre o tornozelo e o pé, o que diferencia a contensão dos desportistas da contensão do insuficiente venoso. A característica principal do invento é aplicar, nas meias de contensão dos desportistas, pressões e gradientes de pressões diferentes e opostas às meias dos insuficientes venosos, sem produzir o efeito de garrote.
86 800
CP Ο 934 043,'PT 6
Quando é colocada uma meia destas, a contensào elástica incluída na meia age em compressão e favorece o retorno venoso e os movimentos sanguíneos em direcção ao coração na esquerdo, diminui a estase venosa, facilita a eliminação de metabolitos ácidos e permite desta forma uma melhor oxigenação da fibra muscular (efeito turbo). A associação da contensão e da compressão tem a sua eficácia plena durante a acção muscular, pois reforça os efeitos de contracçào muscular, ao comportar-se como um músculo suplementar (efeito de aponevrosc).
Outras formas particulares de acordo com o invento estão indicadas nas reivindicações 3, 4.
Outras caractcrísticas e vantagens ressaltam da descrição que sc segue em referência ao desenho esquemático em anexo, cuja única figura representa, num aspecto lateral, uma meia até ao joelho dc acordo com o invento, cujo envoltório ó obtido por tricotagem.
Esta meia até ao joelho 1 é dividida de um lado ao outro pela linha y’-y representada a tracejado, que vai do tendão dc Aquiles até à dobra do pó, passando por cima dos maléolos, por um lado, numa parte inferior 2a envolvendo o pé e o tornozelo e, por outro lado, numa parte superior 2b que termina no joelho e envolve a perna e. principalmente, a massa dos gémeos. No caso da meia alta ou meia calça, a parte 2b prolonga-se numa parte suplementar 2c envolvendo a coxa. Estas partes que. de forma conhecida, são realizadas por tricotagem sobre um tear seguindo uma armadura e condições bem conhecidas dos especialistas no fabrico de meias de contensão para o tratamento de insuficiências venosas, diferenciam-se destas últimas pelos valores de tensão ciados aos fios elásticos que determinam a contensão. Todo o processo de tncotagem ou tecelagem e todos os materiais que possam transmitir estes valores de tensão podem ser utilizados.
Num método de execução do invento, visando em especial os desportos com fracos riscos venosos, e os desportistas de baixo e medio nível, os valores das pressões de contensão, respectivamente PI na parte inferior 2a. P2 na parte inferior 2b e, eventualmente, P3 na parte suplementar 2c, são indicados no quadro seguinte:
86 SOO
tf 0 V34 043/PT j Parte interior 2a Pl Parte superior 2b P2 ; Parte suplementar 2c ; P3 Valor da pressão em mm de Hg 7 a 13 15 a 25 7 a 13 em Pascal 920 a 1710 1973 a 3289 920 a 1710 Valor da pressão em mm de Hg 10 10 20 em Pascal 1315 2631 1315
Nota-se que, na meia alta ou meia calça, o valor P3 é da mesma ordem de vaior de Pl.
Para os desportistas de alto nível ou nos desportos com riscos venosos que exerçam compressões importantes sobre o retorno venoso, do tipo acelerações ou desacelerações brutais (automóvel, fórmula 1, acrobacias aéreas....) ou valsalva prolongada (halteroíílismo. musculação,...) as pressões de contensão são determinadas caso a caso. Nesta forma de execução do invento, a tensão comunicada aos fios elásticos conserva os gradientes de valores segundo o invento com as pressões Pl ao nível do pé e do tornozelo na parte 2a, sempre inferiores às pressões P2 aplicadas ao nível da massa dos gémeos. No caso das meias altas ou meias calça, a tensão comunicada aos fios elásticos na parte suplementar 2c proporciona uma pressão de contensão P3 idêntica ou similar à pressão Pl sobre o pé e o tornozelo e em qualquer caso inferior a P2. Para não exercer o efeito de garrote, nesta aplicação específica para os desportistas de alto nível, a pressão P2 exercida ao nível da massa dos gémeos não deverá ser superior ao triplo do valor da pressão Pl exercida ao nível do pé e do tornozelo.
Numa variante, não representada, cada meia é executada a partir de toalhas de tecidos extensíveis simples ou complexos que são estruturados, ou seja, recortados e cosidos ou colados uns aos outros para formar um envoltório contendo as partes 2a, 2b e eventualmente 2c. que atingem, logo que estão no corpo, as pressões de contensão acima definidas. A meia segundo o invento deve. bem entendido, ser usada durante o esforço e retirada imediatamente depois para melhorar a recuperação, e isto sobretudo no caso de transporte prolongado ou calçamento após o esforço.
Em certos casos tipo, em função da tolerância, a contensão diferencial atingida em cada meia é duplicada, após o esforço, ao colocar sobre a primeira meia uma outra meia idêntica à primeira, o que vai acelerar a recuperação. 86 800 / ΕΡ Ο 934 043/ΡΤ f 8 .#? ff i\.-n
Um estudo clínico realizado nos desportistas que tenham secretamente utilizado meias curtas de acordo com o invento, mostrou que os resultados atingidos por esta meia curta eram benéficos não só após o esforço, durante o período de recuperação, como também durante o esforço.
Durante o esforço, todos os sinais clínicos regrediram, mais particularmente o edema. Para os outros sinais, as melhorias foram as seguintes: sensação dc peso ou fadiga 86% - cãibras 89% disestesias 71% A contensão também reduziu de maneira significativa a duração dos sinais clínicos e a facilidade de recuperação. Nos desportistas que praticam as provas cronometradas ou de avaliação, foi constatada uma melhoria do desempenho físico em 88% dos casos. A contensão foi julgada benéfica nas dores provocadas por inflamação ou acidentes musculares ou tendinosos em 83% dos casos.
Após o esforço, a eficácia da contensão foi máxima. Este período que. em teoria, corresponde a uma fase de recuperação, é negligenciado pela maior parte dos desportistas. Muitas vezes, os alongamentos ou massagens não são ou não podem ser realizados e o período que se segue ao esforço agrava a estase venosa (calçamento, posição sentada prolongada. ...). A contensão. apesar de não substituir estas técnicas de recuperação, é um excelente complemento c equivale a uma sessão de pressoterapia ou a uma noite de repouso, quando é usada pelo menos duas horas após o esforço. No quadro deste estudo, revelou-se que todos os sinais clínicos melhoraram pelo uso da contensão durante esta fase de recuperação. As mais frequentes eram a sensação de peso ou fadiga que desapareceu em 97% dos casos, a síndrome das pernas inquietas em 93% dos casos, as cãibras em 98% dos casos, as disestesias em 100% dos casos. De forma menos significativa, por serem pouco incomodativos e muito raros na amostra examinada, as melhorias foram constatadas sobre o edema e as flebalgias.
Na maior parte dos casos tipo, verificou-se uma melhor recuperação quando, após o esforço, o desportista passava, em cada perna, uma segunda meia curta idêntica à primeira, que tinha como efeito reduzir o volume da estase. reduzir o calibre de todas as veias acelerando de forma significativa o debito de retomo e, consequentemente, a evacuação do sangue pobre em oxigénio. 9 86 800
EP Ο 934 043/PT
Se bem que bastante interessante para os desportistas de alto nível, a meia segundo o invento visa também o desportista normal e ate mesmo ocasional pois, ao melhorar o desempenho e a recuperação muscular, (com a reduçcão dos períodos dc fadiga) atrasa no tempo os riscos venosos. Nos desportos definidos como possuidores destes riscos, compensa as insuficiências venosas, conhecidas ou ainda ignoradas, e retarda a doença venosa.
Lisboa, ^ ,:01)1
Por DV Sport

Claims (4)

  1. 86 SOO ΠΡ Ο 934 043/ΓΤ 1/1 REIVINDICAÇÕES 1. Meia de contensão adaptada aos desportos e desportistas, composta por um invólucro que se estende do pé até à perna, sendo elasticanrente deformável. pelo menos num sentido, e sendo, durante a sua contécçào, conformada para exercer sobre o corpo uma pressão de contensão que tem valores diferentes no pé e na perna, caracterizada por a parte (2a) da meia que se estende da extremidade do pé até à parte superior dos maléolos e envolvendo o pé c o tornozelo, scr estruturada de forma a exercer uma pressão dc contensão (Pl) de valor inferior à da pressão de contensão (P2) exercida pela parte (2b) da meia que envolve a massa dos gémeos, sendo esta pressão de contensão degressiva desde a massa dos gémeos até à parte inferior entre os valores (P2) e (P1).
  2. 2. Meia de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por, logo que o envoltório contém os fios elásticos cuja tensão de tricotagem determina a pressão de contensão, cada meia ser dividida por uma linha fictícia (v-y’) que se estende do tendão de Aquiles até à dobra do pé e passando por baixo dos maléolos. numa parte inferior (2a), envolvendo o pé e o tornozelo e na qual os fios elásticos exercem uma tensão que atinge uma pressão (Pl). e numa parte superior (2b), que se estende da parte superior dos maléolos ate à parte de baixo do joelho e envolvendo a massa dos gémeos e a perna na qual os fios elásticos exercem uma tensão que atinge, pelo menos na massa dos gémeos, uma pressão (P2) superior à pressão (Pl).
  3. 3- Meia de acordo com a reivindicação 1. caracterizada por, logo que a meia comporta uma parte suplementar (2c) que vai prolongar a parte (2b) e que se estende até à coxa. a tensão comunicada aos fios elásticos desta parte (2c) atingir uma pressão de contensão (P3) que tem um valor da mesma ordem da pressão (Pl) exercida sobre a parte inferior (2a).
  4. 4- Meia de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a pressão de contensão (Pl) ter um valor compreendido entre 920 e 1710 Pascal, enquanto que a pressão de contensão (P2) exercida sobre a massa dos gémeos e sobre a parte superior ç2b) tem um valor compreendido entre 1973 e 3289 Pascal. Llsboa' 1£. α 2001 Por BV Sport
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