PT92597B - Processo para a preparacao de composicoes auxiliares das perfuracoes de pocos de petroleo ou de gas natural em especial, para a exploracao ao largo de jazidas de petroleo ou gas natural, contendo oleos constituidos por esteres de acidos carboxilicos insaturados - Google Patents
Processo para a preparacao de composicoes auxiliares das perfuracoes de pocos de petroleo ou de gas natural em especial, para a exploracao ao largo de jazidas de petroleo ou gas natural, contendo oleos constituidos por esteres de acidos carboxilicos insaturados Download PDFInfo
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Description
A invenção refere-se ao processo para a preparação de composições auxiliares da perfuração de poços de petróleo contendo ésteres seleccionados escoáveis e bombeáveis no inj tervalo de temperaturas entre 0° e 5°C, provenientes de ál-; coois monofuncionais con 2 a 12 átomos de carbono e de ácidos monocarboxílicos uma e/ou várias vezes olefinicamente in saturados, com 16 a 24 átomos de carbono comofase oleosa de lamas dos líquidos de perfuração invertida, que são adequados para uma exploração não poluidora do ambiente, ao largoί
de jazidas de petróleo ou de gás natural e contêm, numa fasè oleosa pronta, uma fase aquosa dispersa, assim como emulsioy nantes, cargas, aditivos para perda de fluidez e, se assim i se desejar, outros aditivos usuais, juntamente, com uma resèr va de álcoois, com a condição de que seja dispensado o emprè go simultâneo de quantidades significativas de bases fortemente hidrófilas, como um hidróxido alcalino, e/ou dietano-γ lamina, e uma eventual adição de calcário seja limitada ao J valor máximo de cerca de 5,7 Kg/m·5 (2 Ib/bbl) do líquido oleoso de perfuração. j
A invenção refere-se a novos líquidos para perfurações à base de óleos de ésteres e às lamas de perfurações inversas subsequentemente formadas, os quais se caracterizam por uma elevada compatibilidade ecológica com simultâneas boas propriedades de estabilidade e de uso. Um sector de ap cação importante para os novos sistemas de perfurações são as perfurações ao largo da costa marítima para a exploração das jazidas de petróleo e /ou de gás natural, de forma que a invenção propõe-se, especialmente neste caso, pôr à dispo sição líquidos para perfuração técnicamente utilizáveis, co^. elevada compatibilidade ecológica. A aplicação dos novos sis temas de líquidos de perfuraçOes tem especial importância ni » - ( sector marítimo, todavia nao se limita a este sector. Os noj vos sistemas de líquidos de perfuração podem ter em geral aplicação também nas perfurações em terra, por exemplo nas perfurações em geotermia, nas perfurações para a obtenção de água, na realização de perfurações científicas e nas perfurações na área mineira. Basicamente também é neste caso válido o facto de que, através dos líquidos de perfuração oleo
sos seleccionados de acordo com a presente invenção, à base’ de ésteres, o sector dos problemas de toxicidade ecológica í ê particularmente simplificado. :
í
Os sistemas de líquidos de perfuração para a rea-: lização de perfurações em rochas mediante a aplicação de resíduos de perfuração dissolvidos são, como se sabe, limitados aos sistemas fluídos espessados, à fase de água ou à bap se de óleos. Estes últimos sistemas referidos, à base de ólèos, têm na prática uma importância crescente e, neste caso, esp£ cialmente no sector das perfurações ao largo da costa marítima ou no atravessamento de camadas sensíveis à água.
Os líquidos de perfurações à base de óleo são apl:.cados, em geral, como as assim chamadas lamas de emulsão invertidas, que sao constituídas por um sistema trifásico: óleo, água e sólidos em partículas finas. Trata-se, neste caso, de preparados do tipo de emulsões àgua-em-óleo, ou seja, a fase aquosa é finamente dispersa, de modo heterogéneo, na fase dç óleo fechada. Para a estabilização do sistema total e para a regulação das desejadas propriedades de aplicação é prevista uma pluralidade de substâncias aditivas, em especial emulsio nantes ou sistemas de emulsionantes, cargas, aditivos de reposição do fluído, reservas de compostos alcalinos, reguladores da viscosidade e semelhantes. Para mais detalhes indi+ cam-se, por exemplo, a publicação de Ρ. A. Boyd e outros,
New Base Oil Used in Low-Toxicity Oil Muds, Journal of Petroleum Technology, 1985, 157 a 142, assim como R. B. Benneut New Drilling Pluid Technology - Mineral Oil iiud, Journal of Petroleum Technology, 1984, 975 a 981, assim como a literatura nele citada.
Os líquidos de perfurações à base de óleos eram inicialmente produzidos em fraeções de óleo Diesel com um teor de substâncias aromáticas. Para o desenvenenamento e a redução da problemática ecológica deles decorrente foi então i
proposto, empregar fracções de hidrocarbonetos amplamente isentas de substâncias aromáticas - actualmente designadas também como óleos não poluentes como fase de óleo fechadai- vide sobre este tema a literatura acima referida.
ί
Quando desta forma foram alcançados determinados progressos com a exclusão dos compostos aromáticos, então tornou-se urgentemente necessária uma redução da problemáti-J, ca em relação ao meio ambiente - solucionada com os líquido^ de perfuração do tipo aqui revelado. Isto tem validade espe-r ciai para a realização de perfurações ao largo da costa, para a exploração de jazidas de petróleo ou de gás natural, porque o sistema ecológico marinho reage de modo especialmen te sensível ao emprego de substâncias tóxicas e dificilmente de componívei s.
A tecnologia proposta reconheceu, há algum tempo, a importância das fases oleosas à base de ésteres para a solução destes problemas. Assim, as patentes norte-americanas 4 574· 757 e 4 481 121 descrevem líquidos de perfurações à ba se de óleos, nos quais se empregam óleos não poluentes. Come óleos não poluentes citam-se, sequencialmente e com o mesmo valor, as fracções de óleos minerais e óleos vegetais isentas de compostos aromáticos, do tipo de óleo de amendoim, óleo de soja, óleo de linhaça, óleo de milho, óleo de arroz ou tam bém óleos de origem animal, como o óleo de baleia. Trata-se, em suma, nos óleos de ésteres ali mencionados, de origem vegetal e animal, de triglicéridos de ácidos gordos naturais, que possuem reconhecidamente uma elevada compatibilidade com o meio ambiente e, em relação às fracções de hidrocarbonetos
- mesmo que estas estejam isentas de compostos aromáticos - í possuem, em questões ecológicas, uma nítida superioridade. 1
De modo interessante, todavia, nenhum exemplo das referidas patentes norte-americanas ilustra o emprego dos citados óleos de ésteres naturais nos líquidos de perfurações i
inversas do tipo aqui revelado. Directamente empregam-se frac ções de óleos minerais como fase oleosa fechada. í
As experiências que estão na base da invenção de-ί monstraram que o emprego recomendado no estado da técnica de óleos facilmente decomponíveis, de origem vegetal e/ou animal, não pode ser levado em consideração por razões práticas. Hão são consideradas as propriedades reológicas de tais fa- \ ses oleosas para largo intervalo de temperaturas exigidas pé la prática, compreendido entre 0 e 5°C por um lado, e até 250°C ou mais, por outro lado.
C ensinamento da patente americana U3-PS 4- 4-81 121 menciona, na sua parte de descrição geral, como fase oleosa aplicável, além dos triglicéridos, também um produto comercializado Arizona 208, da firma Arizona Chemical Company, Wayne, N.Y., o qual é formado por um éster de isooctil-mono álcool purificado, de ácidos gordos de óleo de pinheiro alta mente puros. Um éster, mencionado pela primeira vez na refe4 rida patente, proveniente de um álcool monofuncional e de áci dos carboxílicos monofuncionais é ilustrado como tendo o meá mo valor que os triglicéridos de origem natural e/ou fracções de hidrocarbonetos isentas de compostos aromáticos·
Ha mencionada patente norte-americana não se encon tram quaisquer outros exemplos de processamento ulterior pa4 ra emprego de um éster desse tipo, a partir de componentes monofuncionais.
A revelação da invenção a seguir descrita parte dc| reconhecimento de que é realmente possível preparar líquidos de perfurações inversas à base de óleos, do tipo aqui tratado, à base de óleos de ésteres com elevada compatibilidade com o meio ambiente, que, em seu comportamento na armazenagem e na aplicação, correspondem aos melhores sistemas de j líquidos de perfuração inversas â base de óleos, no entanto j í
possuem, igualmente, a vantagem adicional da elevada tolerâik
cia por parte do meio ambiente. Dois conhecimentos essenci-i ais predominam, neste caso, na revelação de acordo com a inj
- [ vençao:Dara a formação dos líquidos de perfurações inverhas à base de óleos não são adequados os triglicéridos que ocorrem sob a forma de óleos naturais; todavia são aplicáveis os ésteres que derivam destes óleos ou gorduras, dos ácidos cai boxílicos monofuncionais com álcoois monofuncionais. 0 seguh do conhecimento essencial é que os óleos de ésteres do tipo aqui descrito não se comportam, na aplicação, realmente da mesma maneira como as fracções de óleos minerais até agora utilizadas, à base de hidrocarbonetos puros. Os óleos de és teres aqui revelados, provenientes de componentes monofuncionais, sofrem na aplicação prática uma hidrólise parcial.
Por este motivo, formam-se ácidos gordos livres. Estes, por seu turno, reagem com os componentes alcalinos que sempre existem nos sistemas de líquidos para perfurações do tipo aqui tratado - por exemplo, com a reserva de compostos alca linos aplicada para protecção contra a corrosão - para originarem os correspondentes sais. Os sais provenientes de ba ses fortemente hidrófilas e de ácidos que ocorrem frequente mente nos óleos e gorduras de origem natural e se situam na gama compreendida entre cerca de C16 a G24 são todavia, como se sabe, compostos com valores HLB relativamente elevados, que levam especialmente a uma regulação e estabilização das emulsões do tipo óleo-em-água. A técnica de lavagem e purificação faz um largo uso, como se sabe, do referido aspecto A formação de grandes quantidades indesejáveis de tais sistemas de emulsionantes do tipo óleo-em-água, no entanto, deve interferir nas emulsões água-em-óleo necessárias no sen-í
I tido da realização do objectivo consoante a invenção e, por isso, causa problemas. 0 ensinamento da invenção, ilustrado a seguir, descreve como, apesar destas dificuldades ineren] tes ao sistema, os líquidos de perfurações inversas, aplicái
veis na prática, à base de óleos de ésteres, podem encontrar aplicação. ;
Consequentemente, o objecto da invenção, numa primeira forma de realização, é o emprego de ésteres seleccio-j nados, escoáveis e bombeáveis no intervalo de temperaturas·;
a ' entre 0 e 5 C» provenientes de álcoois monofuncionais com 2| a 12 átomos de carbono de ácidos monocarboxílicos uma e/ou
I ' várias vezes olefinicamente insaturados com 16 a 24 átomos I de carbono ou as respectivas misturas com menores quantida-S des de outros ácidos monocarboxílicos especialmente satura-j í
dos, sob a forma de fase oleosa ou pelo menos uma fracçao l substancial da citada fase oleosa das lamas dos líquidos au xiliares usados nas operações de perfuração que, numa fase oleosa fechada, contêm uma fase aquosa dispersa, assim como emulsionantes, cargas, aditivos de reposição do fluido e, | se assim se desejar, outras substâncias aditivas usuais, juh. tamente com uma reserva de produtos alcalinos, com a condição de se dispensar o coemprego de quantidades essenciais de bases hidrófilas fortes, como hidróxidos alcalinos e/ou dietanolamina. Como reserva de compostos alcalinos, em especial para a protecção contra as penetrações de CC>2 e/ou no líquido das perfurações, e, portanto, para protecção con tra a corrosão, é prevista frequentemente a adição de calcá rio (hidróxido de cálcio ou cal). 0 emprego de uma tal adição de calcário como reserva alcalina é possível no âmbito da invenção. Em todo o caso, deve-se ter em atenção, neste ponto, a aplicação de somente quantidades relativamente limitadas dos citados componentes alcalinos a serem misturados. 0 valor máximo para a adição de calcário situa-se, na forma dé realizaçao preferida de acordo com a invenção, em cerca de j 2 lb/bbl (calcário/liquido para perfuração) e, portanto, ni tidamente abaixo dos valores que são usualmente utilizados na prática dos líquidos de perfuração inversas, à base de óleos.
Numa outra forma de realização, a invenção refere| -se a líquidos para perfurações inversas isentos de óleos j minerais, que sao adequados para a exploração ao largo da I costa marítima de jazidas de petróleo ou gás natural e quê, numa fase de óleo fechada à base de óleos de ésteres contêm uma fase aquosa dispersa, juntamente com emulsionantes, espersantes, cargas, aditivos de reposição de fluídos e, se i assim se desejar, outras substâncias aditivas usuais. Os no/ vos sistemas de líquidos de perfuração são caracterizados pelo facto de a fase oleosa ser formada, pelo menos numa pro porção substancial, por ésteres de álcoois monofuncionais com 2 a 12 átomos de carbono e de ácidos monocarboxílicos uma e/ou várias vezes olefinicamente insaturados, com 16 a 24 átomos de carbono; e, além disso, ser condicionada como fracamente alcalina a emulsão água-em-óleo e, na adição de calcário, a mencionada reserva alcalina não ultrapassar a quantidade preferida de cerca de 2 lb/bbl (calcário/líquido auxiliar de perfuração). Pode ser preferível que o teor de calcário fique ligeiramente abaixo do citado valor-limite.
Em seguida tratar-se-á, primeiramente, dos óleos de ésteres seleccionados de acordo com a invenção, que, corresponde ntemente, formam exclusivamente ou pelo menos em pro porção substancial a fase oleosa fechada das lamas de perfurações inversas.
Como já foi indicado, um critério essencialmente decisivo está na escolha dos ésteres, que se incluem na cias se dos produtos reaccionais e partir de ácidos carboxílicos[ monofuncionais com álcoois monofuncionais. Neste caso, a invenção prevê a aplicação de, nesta classe, exclusivamente ou pelo menos predominantemente, ácidos carboxílicos da gama acima referida de 16 a 24 átomos de carbono. Os ácidos carboxílicos podem, neste caso, derivar de cadeias de hidrocar bonetos ramificados ou não ramificados, em que se dá especial importância aos de cadeias lineares. Os ácidos monocarboxí- 9 -
ι licos deste tipo e da gama, aqui indicada, de 16 a 24 átomos de carbono, ou os seus ésteres são inadequados como compostos de hidrocarbonetos predominantemente saqurados devido aos seus pontos de solidificação relativamente elevados. Os és-i teres do tipo aqui tratado sao, em todo o caso, eles própribs escoáveis e bombeáveis em temperaturas baixas, no intervalo entre O e 5°C» quando é assegurado um grau suficiente de cora ponentes éster olefinicamente insaturados. Na forma de realização preferida da invenção, consequentemente, empregam-se os ésteres do tipo já citado, que derivam em mais de /GP/o em peso, e preferivelmente em mais de 80% em peso, de ácidos c boxílicos olefinicamente insaturados, da gama de 16 a 24 át mos de carbono. Materiais de iniciação naturais importantes dão origem a misturas de ácidos carboxilicos, que contêm pelo menos em 90% em peso, ácidos carboxilicos olefinicamente insaturados da gama de átomos de carbono já referida aqui. Nes te caso, os ácidos carboxilicos insaturados podem ser uma e/ou várias vezes olefinicamente insaturados. No emprego de ácidos carboxilicos ou misturas de ácidos carboxilicos de origem natural, desempenha um certo papel, além de uma ligação dupla etilénica simples na molécula, em especial uma ligação dupl duas vezes e, em medida inferior, também ainda triplamente etilénica por cada molécula de carbono. São ainda dados a se guir pormenores sobre este aspecto.
A escolha de uma proporção de ácidos carboxilicos altamente insaturados nos óleos de ésteres - em ligação com a escolha consoante a invenção de ésteres dos reagentes mono funcionais - assegura que os óleos de ésteres e, por fim, as emulsões de inversão preparadas a partir dos ditos óleos, saí tisfaçam as propriedades reológicas exigidas na prática, em especial também nas temperaturas mais baixas. Os óleos de és teres relativamente fortemente insaturados, aplicados consoante a invenção, da gama de carbono citada, de 16 a 24 átomos de carbono, na fracção do ácido monocarboxílico, possuem, na
I na forma de realização preferida, valores de solidificação | (ponto de fluidez e ponto de solidificação) abaixo de -10°C e, em especial, abaixo de -15°C. Apesar desta elevada mobilí dade a baixas temperaturas, garante-se, através da dimensãoj molecular do óleo de éster prevista pela invenção, que os pón tos de inflamabilidade dos óleos de ésteres tenham valores suficientemente altos. Eles situam-se, pelo menos, em 80°C,/ todavia em geral excedem o limite de temperatura de cerca dé 100°C. São preferidos os óleos de ésteres, que têm pontos de inflamabilidade acima dos 160 C, de forma que podem ser preq parados sem dificuldades, também a baixas temperaturas, óleos de ésteres facilmente móveis do tipo já descrito, cujos pontos de inflamabilidade se situam a 185°C ou mais.
Em ligação com estes elevados pontos de inflamabilidade, determinados pelo tamanho molecular, pode ser simultaneamente assegurado, que os valores de viscosidade condizem com os usuais valores-limite exigidos. Assim, nos ólecs de ésteres preferidos, do tipo referido, a viscosidade segundo Brookfield (RVT) no intervalo de temperatura entre 0 e 5CC, situa-se em valores não superiores a 55 mPas e, preferencialmente, em valores de no máximo 45 mPas ou menos. Ê possível regular valores no intervalo de 30 e menos, por exemplo no intervalo entre 20 e 25 mPas, como intervalo de temperaturas indicado.
No âmbito dos óleos de ésteres insaturados, a sere empregados conforme a invenção, podem se formular duas subclasses com especial significado.
A primeira destas subclasses deriva de ácidos monoi carboxilicos com 16 a 24 átomos de carbono, que em mão mais ' de 35% ©m peso são duas e eventualmente várias vezes olefini camente insaturados. Neste caso, portanto, o teor de ésteres dos ácidos carboxilicos várias vezes insaturados é relativamente limitado. No êmbito desta subclasse prefere-se então, i
I
em todo o caso, que os radicais de ácido carboxílico sejam uma vez olefinicamente insaturados em pelo menos cerca de I i
60% em peso.
Diferenciando-se da primeira subclasse acima ilustrada, a segunda subclasse, importante para a prática, deriva dos óleos de ésteres das citadas misturas de ácidos monocarboxílicos com 16 a 24 átomos de carbono, as quais em mais. de 45% em peso e, neste caso, preferivelmente em mais de 55% em peso derivam de ácidos duas vezes e/ou várias vezes olefíni camente insaturados, da mencionada gama de átomos de carbono.
Os ácidos carboxílicos etilenicamente uma vez insaturados, mais importantes, da gama aqui citada, são o ácido hexadecénico (ácido palmitoleico, G^), o ácido oleico (C^g) , o seu homólogo ácido de óleo de récino (C^g) e 0 ácido erúcico (^22^ ’ θ mais ímPoirfcante ácido carboxílico duas vezes insaturado da gama de carbono já aqui indicada é o ácido linoléico (Cjg)» θ θ mais importante ácido carboxílico três vezes etilenicamente insaturado é o ácido linoléico (C^g)·
Como óleo de éster podem ser aplicados, no sentidc da invenção, compostos isolados do tipo éster de ácido monocarboxllico/monoálcool insaturados. Um exemplo destes são οε ésteres do ácido oléico, do tipo do iso-butiléster do ácido oléico. Para a reologia do sistema e/ou por motivos de acessibilidade, é desejável, frequentemente, aplicar misturas de ácidos. Nisto reside a máxima importância para a satisfação das especificações acima citadas das duas subclasses dos óle de ésteres preferidos.
os
A primeira destas duas subclasses caracteriza-se, 'con forme já foi mencionado, pelo facto de 0 seu teor de ácidos duas e várias vezes insaturados ser limitado e não exceder cerca de 55%· óleos vegetais de origem natural, que, na sua ' saponificação ou transesterificação, originam misturas de áci dos carboxílicos ou ésteres de ácidos carboxílicos do tipo j
exigido neste caso, são por exemplo óleo de palma, óleo de j amendoim, óleo de rícino e, em especial, óleo de colza. NesS te caso interessam, tanto as variedades de óleo de colza com elevado teor de ácido erúcico, como também as mais modernas, variedades de óleo de colza com reduzido teor de ácido erúcico e, por isso, um teor aumentado de ácido oléico.
Os óleos de ésteres à base desta definição para ah primeira subclasse podem ter importância especial pelo motij vo de que os problemas que neste caso possivelmente ocorrem» provenientes da instabilidade da oxidação, são atenuados na actividade prática. No processamento prático, o líquido de perfuração é bombeado de facto continuamente em circuito e, por isso, é posto em contacto permanente com o oxigénio do ar - frequentemente em grande superfície e pelo menos a tem peraturas ligeiramente aumentadas -, a fim de se separar, por exemplo através de peneiração, os detritos da perfuração puxados para cima.
No entanto, também as misturas de ácidos carboxílicos da segunda subclasse supracitada têm importância prática considerável para a aplicação no sentido conforme esta invenção. Uma característica de não menos apreço para essa aplicação é a sua ampla acessibilidade no âmbito dos sólidoç naturais de origem vegetal e/ou animal. Exemplos clássicos de óleos com alto teor de ácidos carboxílicos da gama de -C^q ou θ) simultaneamente, pelo menos cerca de 4% de ácidos carboxílicos pelo menos duas vezes etilenicamente insaturados, são o óleo da semente de algodoeiro, o óleo de soja, o óleo de girassol e o óleo de linhaça. Também os áci4 dos de óleo de pinheiro isolados durante a obtenção da celu;
I lose enquadram-se neste caso. Os materiais de aplicação desj ta origem mencionada por último distinguem-se, em todo o ca; so, geralmente por teores adicionais, mais ou menos grandes de componentes de resina. Um material, de aplicação típico,
de origem animal, para a obtenção das correspondentes mistu1 ras de ácidos carboxílicos é o óleo de peixe, em especial o· óleo de arenque.
Como já foi mencionado, os óleos de ésteres empre gados conforme a invenção podem ser determinados ésteres in dividuais seleccionados, da definição já dada. Usualmente, em todo o caso, existem misturas de ésteres dos respectivos \ ácidos monocarboxílicos e monoálcoois. Enquadram-se no âmbi! to da invenção em especial aquelas misturas, que correspondem, por um lado, à condição da viscosidade exigida conforme a invenção, especialmente também juntamente a temperaturas mais baixas, e, por outro lado, pelo menos em 50 a 51% possuem os ésteres monofuncionais dos ácidos carboxílicos uma e/ou várias vezes insaturados, com 16 a 24 átomos de car bono. Os componentes dos ésteres e, em especial, por sua vez os ésteres de ácidos carboxílicos de álcoois monofuncionais j e ácidos carboxílicos monofuncionais de outra constituição podem ser obtidos como componentes menores da preparação das misturas, na medida em que seja preenchido o perfil exigido de propriedades da mistura de substâncias. Isto é importante para a aplicação das misturas de ácidos carboxílicos de origem natural. Em regra, os ditos materiais naturais de apl cação contêm também proporções mais ou menos grandes de ácidos carboxílicos saturados e, neste caso, frequentemente tam bém justamente ácidos carboxílicos da gama de C^-C^g· !
ácidos gordos saturados deste tipo, ou os seus ésteres, de- | vido aos seus pontos de fusão relativamente altos provocam ‘ facilmente dificuldades reológicas. Consequentemente, pode i ser preferível, de acordo com a invenção, que os radicais de ácidos carboxílicos saturados nos óleos de ésteres da gama de ^16-θ18 Perfaze* ma^s 4ue cerca de 20% em peso, e em especial nao mais do que cerca de 10% em peso.
Pelo contrário, é impensável a existência de radi-r
/ 1 cais de acido carboxílico especialmente saturados da gama dé θ12”^14* teores 9ue frequentemente existem na prática dos materiais de aplicação naturais, dos referidos ácidos gordos inferiores, totalmente saturados, são, em menores quantidà-j des,· frequentemente, compostos de mistura valiosos no senti do da obtenção do objectivo consoante a invenção. Nas condi ções de aplicação prática, os seus ésteres não são atacados'^ pela oxidação, as suas propriedades reológicas favorecem a f realização do objectivo desta invenção, o de substituir os ί óleos de hidrocarbonetos puros até agora empregados sózinhos na prática, pelos óleos de ésteres ou fracções de óleos de ésteres.
Os radicais de álcool dos ésteres ou misturas de ésteres no sentido do ensinamento da invenção derivam, preferencialmente, de álcoois saturados de cadeia linear e/ou ramificada, em que se dá importância especial aos álcoois com pelo menos 4 átomos de carbono e, em especial, álcoois da gama até cerca de Os álcoois podem, neste caso, ser igualmente de origem natural e são então obtidos, geralmenté, dos respectivos ácidos carboxílicos ou dos seus ésteres atrá vés da redução hidratante. No entanto, a invenção nao está de modo algum limitada aos materiais de aplicação de origem natural. Tanto do lado dos monoálcoois, como do lado dos áci dos monocarboxílicos podem se empregar, em vez dos materiais de aplicação de origem natural, totalmente ou em parte, os correspondentes componentes de origem sintética. Exemplos típicos dos álcoois são os correspondentes oxoálcoois (álcoois; ramificados) ou os álcoois lineares obtidos pelo processo de Ziegler. Também e especialmente os componentes dos ácidos mó nocarboxilicos, existentes nas misturas de ácidos carboxiliH cos podem ser derivados da síntese petroquímica. Em todo o caso, os materiais de aplicação de origem natural situam-se vantajosamente nos valores toxicológicos mais baixos já comprovados, na fácil de composição e na pronta acessibilidade.:
Para a destruição do líquido oleoso utilizado, finalmente de sejada, por vias naturais, é importante, que os óleos de ês4 teres do tipo aqui descrito possam decompor-se tanto por via aeróbica, como por via anaeróbica. í
Uma limitação importante está em todo o caso, ligada ao emprego destes óleos de ésteres nas lamas dos líquidos auxiliares das perfurações inversas do tipo aqui tratado. Trata-se, neste caso, da dificuldade, já descrita inicialmen te, de que os ésteres dos ácidos carboxílicos são, em princípio, atacados pela hidrólise e, consequentemente, devem còm portar-se de modo diferente dos óleos de hidrocarbonetos puros até agora usados.
As lamas dos líquidos auxiliares das perfurações, do tipo aqui tratado, contêm usualmente, juntamente com a fa se oleosa fechada, a fase aquosa dispersa, em quantidades de cerca de 5 a 4-5% em peso, e preferivelmente de cerca de 15 & 25% em peso. Pode ter particular importância o intervalo entre cerca de 10 a 25% em peso de fase aquosa dispersa. Esta condição prévia da constituição dos líquidos auxiliares de perfuração convencionais aplica-se também aos líquidos inven sos aqui tratados, à base de ésteres. Ê evidente, que na ope ração prática contínua podem ocorrer perturbações do equilíbrio no sistema multifásico, que são dominadas por uma saponificação parcial dos ésteres.
A situação é agravada pelo facto de que os liquides auxiliares das perfurações, do tipo aqui debatido, contêm ns prática sempre uma reserva de compostos alcalinos. Esta reser va de alcalinos tem um significado importante como protecçãc contra a corrosão, contra as inesperadas penetrações de gases ácidos, e de facto, em especial, do CO2 e/ou H^S. A pro% blematica da corrosão nas hastes de broca exige a regulação exacta dos valores do pH, pelo menos no intervalo de valores fracamente alcalinos, por exemplo pH entre 8,5 e 9 θ valores
superiores.
Kos líquidos de perfuração oleosos à base de fraci ções de hidrocarbonetos puros como fase oleosa empregam-se t na prática, em geral sem preocupações, substâncias aditivas! fortemente alcalinas e, portanto, fortemente hidrófilas, do tipo orgânico ou inorgânico. Neste caso, pode ter importância especial os hidróxidos alcalinos e, especialmente, o hiA dróxido de sódio por um lado, ou bases orgânicas fortemente hidrófilas, em que dietanolamina e/ou trietanolamina são adi tivos especialmente usuais para a captação de impurezas de H2S. Além de e/ou em vez das bases, aqui citadas, orgânicas e inorgânicas, fortemente hidrófilas, têm considerável impof tância o calcário (cal) ou também ainda os óxidos metálicos mais fracamente básicos, em especial o óxido de zinco ou os compostos de zinco análogos, como reserva alcalina. Empregaj-se em larga escala justamente o calcário como agente econó mico de alcalinização. Neste caso empregam-se, sem perocupa ções, quantidades relativamente grandes, que se situam, por exemplo, entre 5 θ 10 Ib/bbl (calcário/líquido para perfura ções) ou também valores ainda maiores.
emprego de líquidos de ésteres do tipo aqui descri to exige, em relação a estas variáveis, um afastamento da prá tica convencional. Ê claro que neste caso precisa também ser assegurado, que o valor do pn do líquido auxiliar das perfu-p rações seja mantido pelo menos no intervalo de valores fraca mente alcalinos e que esteja à disposição uma quantidade su| ficiente de reserva alcalina para as inesperadas penetrações de gases particularmente ácidos. Neste caso deve-se, todavia, prestar atenção ao facto de que, através de um tal teor de alcalinos, a hidrólise dos ésteres nao seja promovida de for ma indesejável e/ou nao seja acelerada.
Assim, na forma de realização preferida do tratamento consoante a invenção, ter-se-á em atenção não se empre garem simultaneamente, no líquido oleoso, nenhumas quantida-^
des essenciais de bases fortemente hidrófilas do tipo orgâ-; nico e/ou inorgânico. A invenção dispensa, em especial, o coemprego de hidróxidos alcalinos ou de aminas fortemente hi drófilas, do tipo de dietanolamina e/ou trietanolamina. 0' calcário pode ser eficazmente coempregado como reserva alca; lina. Em todo o caso, é então conveniente limitar a quantidade máxima de calcário, a ser aplicada, a cerca de 2 lb/bb^, de forma que pode ser preferível trabalhar com cargas de lama de perfurações junto ao calcário, que se situam um pouco; abaixo desses valores, por exemplo no intervalo entre cercaj f I de 1 a 1,8 lb/bbl (calcário/líquido para perfurações). Alem de ou em vez do calcário, podem aplicar-se outras reservas alcalinas de tipo já conhecido, líencionam-se, em especial, os óxidos metálicos menos básicos, do tipo do óxido de zinco, assim como outros compostos de zinco análogo. Também uo emprego destes receptores de ácidos deve-se ter atenção a não se empregarem nenhumas quantidades demasiado grandes, a fim de se impedir um permaturo e indesejável envelhecimento do líquido para perfurações - ligado ao aumento de viscosidade e, portanto, a uma piora das propriedades reológicas. Através da singularidade, aqui debatida, do tratamento consoante a invenção, a ocorrência de quantidades indesejáveis de emulsionantes do tipo óleo-em-água altamente activos é im pedida ou pelo menos limitada de forma que sejam mantidas aà boas propriedades reológicas também no envelhecimento térmico em operação, durante um tempo suficientemente longo. Contrariando as considerações teóricas das actuais recomendações do estado da técnica existe neste caso um excesso decisivo, que torna principalmente possível o aproveitamento prático j das reduzidas características tóxicas dos óleos de ésteres aqui revelados.
Os ésteres definidos pela invenção, que são escoáveis e bombeáveis no intervalo de temperaturas entre 0 e 5°0í à base de ácidos monocarboxílicos olefinicamente insaturados, fí- 18 com 16 a 24 átomos de carbono, perfazem, na fase oleosa fe-: chada, da lama de perfuração, em geral, pelo menos cerca de metade da fase oleosa. Sm todo o caso, preferem-se as fases; oleosas, que contêm, em proporção fortemente predominante, ' os ésteres ou misturas de ésteres do tipo segundo esta inven ção, e, numa forma de realização muito especialmente importante da invenção, as ditas fases oleosas são praticamente > constituídas pelos referidos óleos de ésteres. Como componeh tes de mistura para a formação da mistura com os óleos de é_s teres definidos pela invenção, são adequadas outras fracções de óleos de ésteres especialmente seleccionados, as quais es tão descritos no pedido de patente paralelo ... (D 8^24 Aus gewShlte Ssterble in BohrspUlungen II)· A invenção engloba as misturas também com esses outros óleos de ésteres seleccionados.
Fara a reologia dos líquidos para perfurações inversas no sentido da invenção, aplicam-se os seguintes dado^ reológicos:- viscosidade plástica (PV) no intervalo entre ! cerca de 10 a 60 mPas, preferivelmente entre cerca de 15 e 40 mPas; limite de fluidez (ponto do fluidez YP) no interva lo entre 5 θ 4-0 eb/100 pés quadrados, preferivelmente entre 10 e 25 lb/100 pés quadrados - respectivamente determinados a 50°C. Para a determinação destes parâmetros, para os processos de medição aplicados neste caso, assim como para a composição, que ê usual nos restantes aspectos, dos líquidos auxiliares das perfurações inversas aqui tratados, aplicam-se em pormenor as indicações do estado da técnica, que foram mencionados inicialmente e estão descritas minuciosamente no manual Manual of Drilling Fluids Technology da depositante BAPiOID DRILLIIíG FLUIDS, INC., em especial no capitulo entitu lado Mud Testing-Tools and Techniques, assim como em Oil Mud Technology, que estão acessíveis aos técnicos interessa dos. Em resumo, e com c objectivo de completar a revelação da invenção, pode-se expor o seguinte:19 -
Para a prática dos emulsionantes utilizáveis exis tem sistemas, que são adequados à formação das necessárias emulsões do tipo óleo-em-água. Interessam especialmente os sais de ácidos gordos oleófilos seleccionados, por exemplo J aqueles à base de compostos amidoamina. Exemplos destes com postos estão descritos na já citada patente U3 4 574· 737 e na literatura ali mencionada. Um tipo de emulsionante parti-r cularmente apropriado á o produzido pela depositante 3AROIDp DRILLING FLUIDS, INC. sob a marca comercial EZ-iáUL”. i
Os emulsionantes do tipo aqui descritos são comer; cializados como preparados de substâncias activas altamente concentrados e podem ser aplicados, por exemplo, em quantidades entre cerca de 2,5 e 5% em peso, em especial em quantidades de cerca de 5 a 4% em peso - respectivamente em rela ção à fase de óleo de éster.
Como aditivo de reposição de fluído e também em es pecial para a formação de um revestimento espesso das paredes da perfuração com uma película amplamente impermeável a líquidos, emprega-se, na prática, em especial uma lenhita organófila. As quantidades adequadas situam-se, por exemplo no intervalo entre cerca de 15 a 20 lb/bbl ou no intervalo entre cerca de 5 θ 7% em peso, relativamente à fase de óleo de éster.
Nos líquidos para perfurações do tipo aqui revelado, o formador da viscosidade usualmente utilizado é uma ben tonita organófila, em partículas finas e cationicamente modificada, que pode ser empregada especialmente em quantidades de cerca de 8 - 10 lb/bbl ou no intervalo entre cerca dé 2 a 4% em peso, relativamente à fase de óleo de éster. A car ga usada geralmente na prática - proposta, para se regular o necessário equilíbrio de pressão, é a barita, cujas composições são adequadas às respectivas condições a serem esperadas ηθ· perfuração. È possível, por exemplo, por meio da aó-i çãn de barita, aumentar o peso específico do líquido para perful ração, para valores compreendidos no intervalo até cerca dej
2,5 e, de preferência, no intervalo entre cerca de 1,5 θ 1,6.
A fase aquosa dispersa, nos líquidos auxiliares dás perfurações inversas do tipo aqui tratado, é carregada com j sais solúveis. Emprega-se, principalmente, neste caso o clo^ reto de cálcio e/ou o cloreto de potássio, em que se preferá a saturação da fase aquosa à temperatura ambiente com o sal solúvel.
i
Os emulsionantes ou sistemas de emulsionantes acima referidos servem também, eventualmente, para melhorarem a bumectabilidade com óleo dos materiais de carga inorgânicos. Além das aminoamidas já mencionadas, citam-se, como outros exemplos, os alquil-benzeno-sulfonatos, assim como os compos tos de imidazolina. Indicações suplementares sobre o estadoj da técnica incluído encontram-se nos seguintes documentos: patentes GB 2 158 457, EP 229 912 e BE 52 47 125.
Os líquidos auxiliares das perfurações produzidos consoante a invenção com o coemprego de óleos de ésteres do tipo descrito caracterizam-se, adicionalmente, às vantagens já ilustradas, também por uma capacidade de lubrificação ni-j· tidamente aperfeiçoada. Isto é especialmente importante quan do, nas perfurações em, por exemplo, maiores profundidades,I o trajecto da haste da broca e portanto também o furo apre-j sentam desvios em relação à posição vertical. A haste da bro ca em rotação entra facilmente em contacto com a parede do ! furo e, durante a operação, enterra-se nessa parede. Os óleós de éster do tipo empregado como fase oleosa consoante a inI venção possuem uma acção lubrificante nitidamente aperfeiçoa da em relação aos óleos minerais até agora empregados. Neste aspecto reside mais uma vantagem importante do tratamento con forma a presente invenção.
Exemplos
Exemplo 1
Prepara-se um líquido auxiliar das perfurações in^ versas, à base de um éster de isobutilo-óleo de colza não destilado, como fase oleosa fechada. Este éster de óleo de colza baseia-se numa mistura principalmente de ácidos carbo xílicos insaturados de cadeia linear, que correspondem à se guinte constituição, aproximadamente:- 60% de ácido oleíco,\ 20% de ácido linóleico, 9 a 10% de ácido linoleico; ácidos i monocarboxilicos olefinicamente insaturados com 20 a 22 áto! mos de carbono - cerca de 4%, no restante, ácidos monocarboj xí licos saturados, predominantemente da gama de C^-C^g.
éster de óleo de colza empregado possui, além disso, as seguintes caracteristicas específicas:- densidade (20°C) 0,8?2 g/cm^; ponto de fluidez a menos de -15°C; ponto de inflamabilidade (DIN 51584) acima de 180°C; índice de ací dez (DGF-C-V 2) 1,2; viscosidade a 0°0:- 52 mPas; viscosidaj
de a 5 | » | 24 mPas; nenhum teor | de | compostos | aromáticos. 1 |
Um líquido auxiliar | das | perfurações inversas é prè | |||
parado | de | forma convencional, | com | o uso dos | seguintes compo* |
nentes | de | mistura:- | |||
250 ml | de | éster do ácido gordo | de | colza, | |
26 ml | de | água, |
g de bentonita organófila (GELTONE da firma BAROID !
DRILLING FLUIDS, INC.), j i
0,2 g de calcário, ί ΐ
g de um emulsionante do tipo água-em-óleo (EZ-LUL, da; firma 3AS0ID DRILLING FLUIDS, INC.),
540 g de barita,
9,2 g de CaCl2 x 2 B^O g de uma lenhita organófila (DURATONE” da firma BAROID DRILLING FLUIDS, INC.).
Inicialmente determina-se, por meio da medição da viscosidade (PV), o limite de fluidez (YP), assim como a es pessura do gel, após 10 segundos e 10 minutos.
Em seguida, o líquido auxiliar das perfurações in versas é envelhecido durante 16 horas a 125°0, numa autocla ve, no assim chamado forno cilindro (roller-oven), a fim de experimentar a influência da temperatura sobre a estabilidade da emulsão. Sm seguida, determinam-se novamente os valores da viscosidade a 50°C.
Obtiveram-se os seguintes valores:Material Material novo envelhecido
Viscosidade plástica (PV) Ponto de fluidez (YP) Espessura do gel (lb/100 pás quadrados): após 10 segundos após 10 minutos
62
24
12
15
Exemplo comparativo 1
Preparou-se novamente um líquido auxiliar das per furaçÕes inversas consoante as indicações no Exemplo 1. Todavia, neste caso, a quantidade de calcário foi aumentada para 4 g e assim aumentou-se drasticamente acima do valor-limite de 2 lb/bbl.
Também se determinaram os valores da viscosidade e a espessura do gel no material novo e envelhecido.
Resultaram os seguintes valores numéricos:Material
Material novo envelhecido
Viscosidade de plástica (PV) não determinável
nao determinável para perfurações fase oleosa, emkaterial material novo envelhecido ;
Ponto de fluidez (YP) 22
Espessura do gel (lb/lCO pés 2) após 10 segundos 11 após 10 minutos 17
Exemplo 2
Preparou-se novamente um líquido inversas com uma fase oleosa fechada. Como pregou-se o isohutiléster de ácido oleico destilado, que tinha as seguintes caracteristicas:- densidade (20°C) 0,86 g/ /car ; viscosidade (20 C) 8 a 10 mPas; ponto de fluidez: abai_ xo de -25°G; ponto de inflamabilidade (DIN 51584) acima de 185°C; índice de acidez (DGF-C-V 2) menos de 1; nenhum teor de compostos aromáticos.
Preparou-se um líquido para perfurações com a seguinte composição ΙΣΙΟ ml de oleato de isobutilo, g de um emulsionante à base de ácido gordo (INVERLÍUL, da firma BAROID DRILLING FLUIDS, INO.), | g de uma bentonita organófila (GELTONE, da firma BAROID
DRILLING FLUIDS, INC.), g de lenhita organófila (DUEATONE, da firma BAROID DBILLING FLUIDS, INO.), ί
I g de calcário, g de um emulsionante do tipo água-em-óleo (EZ-MUL, da firma BAROID DRILLING FLUIDS, INC.),
270 g de barita,
58,2 g de uma solução aquosa saturada de CaCl^.
No material novo e no material envelhecido (por 16 horas, a 125°C no forno de cilindro - roller-oven) são determinadas as viscosidades plásticas como no Exemplo 1, o pdn to de fluidez, assim como a espessura do gel após 10 segundos e após 10 minutos. Os valores assim medidos estão reunidos na Tabela a seguir. A formulação aqui utilizada, de 1,2 g de calcário, correspondia ao valor-limite de 2 lb/bbl.
material Material novo envelhecido
Viscosidade plástica (PV) 46
Ponto de fluidez (YP) 55
Espessura do gel (lb/100 pés 2) após 10 segundos 1?
após 10 minutos 21
Exemplo comparativo 2
Com a formulação indicada no Exemplo 2, preparou-se outra vez um líquido auxiliar de perfurações inversas sob a forma de uma emulsão oleosa. Neste caso, contudo, aumentou-se a adição de calcário para 2 g e assim se ultrapas sou nitidamente o valor-limite de 2 lb/bbl. Os valores sobrè a viscosidade plástica, o ponto de fluidez assim como a es-i pessura do gel determinados no material novo e no material envelhecido estão reunidos na Tabela a seguir:material novo
Material envelhecido
Viscosidade plástica (VP) Ponto de fluidez (YP) Espessura do gel (lb/100 pés 2) após 10 segundos após 10 minutos
Claims (11)
- REIVINDICAÇÕES1£. - Processo para a preparação de composições auxiliares das perfurações de poços de petróleo ou de gásnatural, em especial, para a exploração de largo de jazidasi de petróleo ou gás natural, contendo óleos constituídos por ésteres de ácidos carboxílicos insaturados, caracterizado , pelo facto de se misturarem ésteres seleccionados, escoáveis z O I e bombeáveis no intervalo de temperaturas de O a 5 C, resultantes da reacçâo de esterificação com álcoois monofuncionais com 1 a 12 átomos de C de ácidos monocarboxílicos uma ou várias vezes olefinicamente insaturados com 16 a 24 átomos de carbono, ou suas misturas com menores quantidades de outros ácidos monocarboxílicos especialmente saturados sob a forma de fase oleosa ou pelo menos uma fracção substancial duma oleosa das lamas dos líquidos auxiliares usados nos trabalhos de perfuração que são adequados para uma exploração naó poluidora do ambiente de jazidas de petróleo ou de gás natural constituindo uma fase oleosa pronta com uma fase aquosa' dispersa, juntamente com emulsionantes, cargas, aditivos para a perda de fluído e, se assim se desejar, outras substâncias aditivas usuais, conjuntamente com uma reserva de alcalis, com a condição de se dispensar o coemprego de quantidades essenciais de bases hidrófilas fortes, como hidróxido j alcalinos e/ou dietanolamina e se limitar uma eventual adi-ί ção de calcário a um valor máximo de cerca de 5,7 Kg/m^ (2 ! lb/bbl) de líquido. I
- 2â. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se empregarem ésteres que derivam numa proporção maior do que 70% em peso, preferivelmenI te maior do que 80%· em peso e, em especial, maior do que 90% em peso de ácidos carboxílicos olefinicamente insaturados, com 16 a 24 átomos decarbono.32. - Processo de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo facto de os ésteres aplicados nas la mas de perfuração terem valores de temperaturas de congelação (ponto de fluidez e ponto de solidificação) inferiores a -10°C, preferivelmente inferiores a -15°G e ainda de infla mabilidade superiores a 100°C, preferivelmente maiores do que 160°C. /
- 4ã. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo facto de os ésteres aplicados terem^ no intervalo de temperaturas entre 0 e 5°C, uma viscosidadeJ segundo Brookfield (RVT) no máximo igual a 55 mPas, preferivelmente um máximo igual a 45 mPas.
- 5a. _ processo de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de os radicais do ácido monocarboxílico insaturados, com 16 a 24 átomos de carbono, exis tentes no éster, derivarem, em não mais de 55% em peso, de ácidos duas e mais vezes olefinicamente insaturados e neste caso, preferivelmente em pelo menos cerca de 60% em peso de ácidos uma vez olefinicamente insaturados.
- 6â. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de os ácidos monocarboxílicos com 16 a 24 átomos de carbono, existentes na mistura de ésteres, derivarem em mais de 45% em peso, preferivelmente mais de 55% eni peso, de ácidos duas e/ou mais vezes olefini camente insaturados.72. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo facto de os ácidos carboxilicos sa-i turados existentes na mistura de ésteres, do grupo que tem ;16 a 18 átomos de carbono, perfazerem não mais de cerca de 20% em peso e, especialmente não mais de cerca de 10% em peso, e preferivelmente, contudo, pertencerem ao conjunto dos áciI dos com número de átomos de carbono mais baixo. ' iíSê. - Processo de acordo com as reivindicações 1 i a 7, caracterizado pelo facto de os ácidos carboxílicos exis tentes no éster ou na mistura de ésteres serem pelo menos predominantemente de cadeia linear e, nesse caso, serem preferivelmente de origem vegetal e/ou animal, e derivarem em especial de triglicéridos de origem vegetal e/ou de oleos ou gorduras de peixe. jI 1
- 9ã. - Processo de acordo com as reivindicações 1 i a 8, caracterizado pelo facto de os ésteres serem empregados nos líquidos auxiliares de perfuração, que, nas lamas de pej? furação inversos, juntamente com a fase oleosa pronta à base de ésteres, contém a fase aquosa finamente dispersa, em quan tidades compreendidas no intervalo entre cerca de 5 a 45% em peso, preferivelmente no intervalo entre cerca de 5 e 25% βφ. peso.
- 10ã. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo facto de os radicais de álcool dos ésteres empregados derivarem de álcoois saturados de cadeia linear e/ou ramificada, preferivelmente com 4 a 10 átomos de carbono.
- 11£. - Processo para a preparação de líquidos auxiliares da perfuração isentos de óleos minerais, que são adequados para a exploração ao largo de jazidas de petróleo ou de gás natural e, numa fase oleosa acabada à base de óleos de ésteres contém uma fase aquosa dispersa conjuntamente comI emulsionantes, espessantes, cargas, aditivos para a perda de fluidez e, se assim se desejar, outros aditivos usuais, ca-; racterizado pelo facto de a fase oleosa ser formada, pelo me nos, numa proporção substancial, por ésteres de álcoois mono funcionais com 2 a 12 átomos de carbono e ácidos monocarbo28 - xílicos uma e/ou mais vezes olefinicamente insaturados, com' 16 a 24 átomos de carbono, e, além disso, a emulsão água-em4 -óleo ser controlada de forma a ser fracamente alcalina e, * z I no caso de se fazer a adiçao de calcario, a referida reeerva de alcalis não ultrapassar cerca de 5,7 Kg/m (2 lb/bbl) (calcário/líquido auxiliar de perfuração), preferivelmente, no entanto, sendo ligeiramente menor do que este valor. ;I2ã. - Processo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de, no líquido auxiliar de perfura-·· ção, não existirem nenhumas quantidades de bases fortementeí hidrófilas, tais como hidróxidos alcalinos, ou de aminas for temente hidrófilas, tais como a dietanolamina, mas eventualmente em conjunto com calcário, quantidades limitadas de óx:_dos metálicos do tipo de óxido de zinco, como reserva álcalis.15â· ~ Processo de acordo com as reivindicações 11 e 12, caracterizado pelo facto de terem uma viscosidade piás tica (PV) compreendida dentro do intervalo entre 10 e 60 mPas e um valor do limite de escoamento (nonto de cedência YP) com 2 preendido dentro do intervalo entre cerca de 244 gf/m e 1950 gf/m^ (5 e 4-0 lb/100 pés quadrados) - respectivamente deterf minados a 50°G.
- 14ê. - Processo de acordo com as reivindicações ll a 13» caracterizado pelo facto de os ésteres dos ácidos monO carboxílicos insaturados perfazerem pelo menos aproximadamen te a proporção predominante da fase de óleo pronta do líquiy do auxiliar da perfuração. [
- 15â· ~ Processo de acordo com as reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo facto de a sua proporção de água dispersa perfazer cerca de 5 a 4% em peso, preferivelmente cerca de 10 e 25% em peso e conter dissolvidos em especial sais do tipo de CaCl^ e/ou KC1. [
- 16â. - Processo de acordo com as reivindicações lí a 15, caracterizado pelo facto de a fase oleosa da lama no | intervalo de temperaturas entre 0 e 5°G ter uma viscosidadeι de Brookfield (RVT) inferior a 50 mPas, preferivelmente não superior a 40 mPas.
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