PT92380B

PT92380B - Ferramenta para desbastar provida de lamina de corte

Info

Publication number: PT92380B
Application number: PT92380A
Authority: PT
Original assignee: Heule Heinrich
Priority date: 1988-11-23
Filing date: 1989-11-22
Publication date: 1995-09-12
Also published as: DD293522A5; RU1807916C; CN1043101A; DE3839423A1; KR100187886B1; EP0370210A2; CN1018530B; JPH02172612A; US5181810A; CA2003735C; EP0370210A3; JP2648823B2; ES2037929T3; PL161732B1; DE58903173D1; HU896146D0; PT92380A; YU222789A; HUT55664A; KR900007533A

Description

invento diz respeito a uma ferramenta de desbastar provida de lâminas de corte para o desbastamento executado de ambos os lados de arestas de orifícios de passagem, e que se encontra provida de, pelo menos, uma lâmina de corte, constituída por um corpo de corte, rectangular, com arestas destinadas a desbastar o material, apresentando superfícies livres afiadas e que, na cabeça da lâmina, apresenta uma superfície de apoio situada no ladD de topo, para se apoiar na superfície interna de um orifício.

As lâminas de corte deste tipo sâo conhecidas através da patente DE—PS 26 49 2Θ8 do requerente em que o problema que se põe é o de praticar de forma muito controlada e com dimensões exactamente definidas, facetas ou chanfros de ambos os lados de orifícios de passagem.

As lâminas de corte deste tipo, para o desbaste de orifícios de passagem ou para executar facetas ou chanfros, são utilizadas, de preferência, aos pares, sendc· as referidas lâminas de corte colocadas num suporte de ferramenta dotado de movimenta rotativo, uma na frente da outra, numa fenda de recepção rectangular, estando as arestas de corte cónicas apontadas radialmente para fora.

As lâminas de corte são comprimidas para fora por meio de uma mola existente no interior do suporte da ferramenta, através de espigões situados num eixo, cada um dos quais vai agarrar numa ranhura dos elementos de corte. Isto faz com que aslâminas de corte se possam mover radialmente no mesmo sentido. Na posição de repouso, as lâminas de corte estão de início saídas radialmente para fora, sob o impulso da mola. Na posição de trabalho, ao chanfrar as arestas de um orifício, as lâminas de corte vão sendo empurradas radialmente cada vez mais para dentro

-4do suporte de corte, deslizameninterior do contra a força da mola, devida aa movimenta de avança da ferramenta e devido à disposição cónica das arestas até que, finalmente, atingem já sem cortar um raio de to que se forma do lado do topo da lamina de corte no ori f ício.

lâminas de a fim de, a aresta suporte da ferramenta, juntamente com as corte, são depois impelidos através do orifício, movimentando a ferramenta para trás, se desbastar posterior do mesmo.

Além disso, as lâminas de corte apresentam uma outra aresta de corte situada no lado oposto, de modo que, depois de atravessado o orifício, o bordo do mesmo possa ser desbastado e afeiçoado também pelo lado de trás, no mesmo sentido do corte, mas numa outra direcção de avanço.

Com as ferramentas de desbastar ou de corte até agora conhecidas não tem sido, no entanto, possível obter facetas ou chanfros de grande precisão.

Constitui, por isso, o objecto do presente invento, aperfeiçoar uma ferramenta de desbastar do tipo anteriormente referido, de modo que em orifícios de passagem se possam praticar, tanto na parte anterior, como na posterior, facetas ou. chanfros de dimensão exactamente definida, com uma muito grande precisão.

Até agora não era possível executar facetas ou chanfros de dimensão exactamente definida em particular em material mole.. No caso de material mole, especialmente de metais moles, está, par vezes, prevista a execução de furos de passagem em chapas trefiladas, ou em outros metais moles, tais como cobre, ouro ou outros, ou ainda em liqas moles, tornando-se particularmente difícil obter chanfros ou facetas de definidas dimensões exactamente retiram, por isso, grandes aparas dos bordos do passagem o que é, em si mesmo, indesejável.

Até agora,

de corte das ι agressiva e
orifício	de
controlar	a
através	de
de corte	no
. redução	da
ício, a	fim

de se obter deste modo facetas perfeitas e lisas.

No entanto, d resultado deixava com frequência a desejar. Em particular, não havia a certeza de que, nesse caso, tanto uma como a outra das facetas assim executadas tivessem forma e aspecto igual.

Para se solucionar este problema está, por conseguinte, previsto, de acordo com o invento, que em direcção à parte exterior axial da lâmina de corte exista um troço deslizante que se desvia do ângulo formado pela aresta de corte e que, em seguiria, passa para um raio de deslizamento que se forma dD lado do topo.

topo, mas que entre esteja previsto um

A essência dD presente invento é, por consequência, que a aresta de corte não passe imediatamente em linha recta para o raio de deslizamento da lamina de corte que se forma do ladD de o raio de deslizamento e a aresta de corte troço deslizante que se desvia do ângulo

formado pela aresta de corte, o qual, tal como o seu nome indica, não corta mas apenas desliza.

A presença de um troço deslizante entre a aresta de corte a o raio de deslizamento que se forma do lado de topo apresenta simultaneamente várias vantagens.

Em primeiro lugar, torna-se possível, em particular no caso de um material mole, obter dimensões de facetas precisamente definidas com um grau de tolerância de mais/menos 0,005 mm.

A profundidade do corte, o ângulo do chanfra ou faceta e a forma dos mesmos são claramente definidos através da combinação da aresta de corte com o troço deslizante que lhe está adjacente e voltado radialmente para fora de acordo com o invento .

Ao introduzir a ferramenta de corte no orifício de passagem, as arestas de corte entram primeiro em contacto com o bordo superior do orifício de passagem, desbastando o material. Sucede que, num primeira modelo de realização da lâmina de corte de acordo com o invento, o ângulo da aresta de corte relativamente á vertical determina o ângulo da faceta relativamente ao eixo longitudinal do orifício , sendo o retirar das aparas efectuado paralelamente ao ângulo prevista, enquanto num segundo modelo de realização de acordo com o invento, o ângulo menor, em relação a um ângulo fixo de 90° da aresta de corte, do troço deslizante relativamente à vertical determina o ângulo da faceta em relação ao eixo longitudinal do orifício, ef ec tuando-se o retirar das; aparas perpendicularmente è direcção vertical.

Depois das arestas de corte terem sido limitadas radialmente para fora através da zona de passagem para o troço

-7deslizante e, de acordo com uma profundidade pré-determinada pelo referido troço deslizante-, deixarem automaticamente de estar em contacto com o material, a ferramenta pode, no subsequente decorrer da operação, ser introduzida no orifício de passagem, riD sentido do avanço, com os lados de topo das lâminas contra a parede interior do orifício.

Uma vez que a distância que vai entre a zona de percurso de uma das lâminas e a zona de passagem da outra lâmina tem exactamente o diâmetro da profundidade que se deseja, as arestas de corte das duas lâminas de corte situadas uma em frente da outra na cabeça da ferramenta mantêm também a exacta profundidade de corte. A faceta fica assim definida com exactidão. Se a ferramenta penetrar agora, no sentido do avanço, mais para o interior do furo de passagem, deixa de haver desbaste de material. 0 troço deslizante e o raio de deslizamento adjacente ao lado de topo da respectiva lâmina colocada contra a parede do orifício de passagem mantêm as lâminas recolhidas no local de recepção da cabeça da ferramenta, contrariando a força de uma mola que actua radialmente para fora sobre as lâminas.

Sm.D avanço adicional da ferramenta de corte faz sair a cabeça da ferramenta do lado oposto do material que se pretende trabalhar, repetindo-se então □ processo que acaba de ser descrito, porém no sentido oposto ao do avanço; isto é, quando a cabeça da ferramenta sai do orifício de passagem as lâminas de corte premidas pela mola são colocadas na posição de saída e, por um processo de trabalho inverso, através da disposição de uma aresta de corte igual à anteriormente mencionada, e que constitui como que uma imagem invertida num espelho, prevista ησ ladD superior das lâminas, e ainda através de um troço deslizante passando para um raio de deslizamento que se forma do lado de topo, executam um rebaixamento no lado inferior do material.

Assim, a essência do invento consiste na combinação de uma aresta de corte conhecida, adjacente à qual existe um troço deslizante, passando para um raio de deslizamento que se forma do lado de topo da lâmina, troço esse que, em si mesmo, não está constituído de modo a poder remover aparas.

Num primeiro modelo de realização do presente invento está prevista uma lâmina de corte deste tipo integrada na cabeça da ferramenta, apresentando as chamadas arestas de deslizamento e polimento e arestas de corte dispostas no ãngu.lo de rebaixamento desejado; numa das configuraçóes preferidas, a aresta de corte forma um ângulo de cerca de 45° e o respectivo troço deslizante forma um ângulo de cerca de 40° rei ativamente à vertical.

Devido a esta disposição das duas arestas, elas distinguem-se uma da outra por formarem ângulos determinados. A diferença entre eles de cerca de 5° é a preferida pelo facto da aresta de corte poder deslizar facilmente sem no entanto prejudicar o troço deslizante; além disso, o referido troço deslizante pode assim apresentar uma forma mais marcadamente cónica, o que facilita a entrada da lâmina de corte no orifício de passagem.

Num outro modelo de realização prevê-se que, relativamente â aresta de corte, esteja prevista uma aresta de guiamento das aparas, formando-se entre as referidas arestas um ângulo, de tal modo que a aresta de guiamento se desvie numa direcção cónica da aresta de corte.

Através desta configuração coriseque-se que as aparas não se depositem nas arestas de corte ou que sejam ligeiramente desviadas das arestas de corte e do troço de deslizamento para que, deste modo, esteja sempre assegurado um trabalha livre seguro da ferramenta.

-9Num modelo de realização particularmente preferido está previsto que o 'ângulo entre a aresta de corte e a aresta de guiamento tenha uma abertura que vai de 5° a 10* .

Obtém-se um desvio adequado das aparas quando a aresta ! de guiamento abranger um ângulo de cerca, de 40° em direcção á vertical.

Finalmente, a fim de se poderem praticar rebaixamentos que não sá retirem o material de acordo com um determinado ângulo em relação à vertical e produzam uma superfície lisa e de corte rectilíneo na faceta ou chanfro, como lhe confiram um corte com uma outra configuração e formando um outro ângulo relativamente ao eixo longitudinal do orifício de passagem, mantendo-se inalterada a aresta de corte rectilínea, está prevista, num segundo modelo de realização do presente invento, uma lâmina de corte integrada também na cabeça da ferramenta que remove o material perpendicularmente á direcção de avanço da ferramenta, em que o ângulo da faceta que se pretende obter relativamente ao eixo longitudinal do orifício de passagem e a configuração da mesma apenas sejam determinados pela orientação do troço deslizante em relação à vertical ou pela sua forma, a qual nesse caso, encostando-se contra a faceta já formada, comprime radialmente para dentro na direcção do avança da cabeça da ferramenta a. lâmina, accionada pela mola.

Na construção de uma lâmina deste tipo está previsto que a aresta de corte da lâmina de corte que desbasta perpendicularmente à direcção vertical, esteja disposta formando um ângulo de 90* e que o troço deslizante esteja disposto formando um qualquer ângulo menor re1ativamente à vertical. □ troço deslizante pode, nesse caso., apresentar-se com a forma de uma recta ou ter uma forma côncava, convexa ou irregular.

10— invento será descrito mais deta1hadamente com base em exemplos de realização, estando incluídos em todos os documentos - inclusivé no resumo - dados e características, em particular nas construções tri-dimensionais representadas nos desenhos e que são reivindicadas como sendo essenciais para o invento, na medida em que, sozinhas ou combinadas, são novas e possuem características inventivas relativamente ao estado da técnica da especialidade .

Podemos ver na:

Fig. 1: uma vista em corte de um orifício duplo de passagem, o qual é desbastado ou rebarbado com uma ferramenta para desbastar de acorda com o invento;

Fig. 2: uma ferramenta para desbastar corte afiadas de acordo com o invento, de realização, colocadas na posição de provida de lâminas de de um primeiro modelo trabalho;

Fig. 3: uma vista lateral de uma lâmina de corte de acordo com o invento;

	Fig .	4:	um corte ao lonqo da linha
	Fig.	'-N X- J,	vendo-se ainda representada um
	Fig .	5:	uma vista lateral de uma
	segunda	modelo de realização;
XL/'	P? g	6:	a lâmina de corte da Fig.
	seta	VI	da Fig. V;
	Fig .	7 . z «	a lâmina de corte da Fig. 5,
	na direcção da seta VII da Fig. 5;

IV/IV representada na parafuso de pressão;

lâmina de corte de um vista na direcção da numa vista em planta,

-11Fig. 9: a cabeça da ferramenta provida de lâminas de corte de acordo com o primeiro modelo de realização, na posição de saída, com uma representação esquemática do modo de processamento na peça a desbastar;

Fig. 9: a cabeça da ferramenta provida de lâminas de corte de acordo com o segundo modelo de realização, na posição de saída, com uma representação esquemática do modo de processamento na peça a desbastar.

A ferramenta de corte (1) representada na Figura 1 é constituída, de acordo com uma patente mais antiga do requerente com o n° DE-PS 26 49 208, por uma cabeça de ferramenta que apresenta na sua parte inferior, do lado do topo, um local de recepção (11) em que se encontram dispostas uma em frente da outra e de maneira a poderem ajustar—se, duas lâminas de corte (8,9) numa direcção axial (em relação à respectiva lâmina de corte) ou numa direcção radial (relativamente à ferramenta de corte).

□ ajustamento das laminas de corte (8,9) nas direcções indicadas pela seta (21), efectua-se neste caso e de acorda com a

(.· . á . .

Figura 4 pela acção de um ajustador (23) provido de uma mola, que na sua parte de topo inferior apresenta respectivamente pernos (24,25) que vão ser introduzidos respectivamente numa fenda (27,23) de, respectivamente, uma lâmina de corte (8,9,37,38).

'*48*' Por rotação do ajustador (23) no sentido da seta (29) pode deste modo ser ajustado o deslocamento das lâminas de corte (8,9) no sentido da seta (21) de acordo com a Figura 2 e no sentido contrário a. este.

-12— □ ajustador (23) está provido de uma mola, isto é, na direcção dirigida radialmente para fora existe neste caso pelo menos um perno (24) com um parafuso de pressão (2ó), que se encontra aparafusado no corpo da ferramenta da ferramenta de corte (1). Assim, o percurso para fora das lâminas de corte (8,7,37,38) fica limitado no sentido da seta (21) o que faz determinar exactamente o diâmetro de rebaixamento (30) de acordo com a Figura 3.

De acordo com a Figura 1, pretende-se agora desbastar pela frente e por trás os orifícios de passagem (2,3) que se encontram dispostos em alinhamento, um a seguir ao outro, e neles praticar facetas (4-7) precisamente definidas.

Utilizam-se neste caso as lâminas de corte (8,7), como são representadas em pormenor na Figura 3.

tal

As lâminas de corte são, neste caso, colocadas num local de recepção (11) da ferramenta de corte (1) orientado numa direcção radial, de modo a poderem deslocar-se por efeito da mola de um ajustador (23) que pode rodar no sentida da seta (27).

Para facilitar a compreensão apenas se descreve na Figura 3 uma única lâmina de corte, uma vez que a outra lâmina de corte que se encontra colocada em frente à primeira tem uma configuração exactamente igual.

Como á evidente, numa ferramenta de corte pode únicamente uma lâmina de corte.

existir

Cada guiamento (10) lâmina de corte (8,7) apresenta uma superfície de horizontal, superior e inferior, através da qual a

-13lSmina se pode deslocar no local de recepção <li) com uma pequena folqa.

À superfície de guiamento (10) seque-se numa direcção radial para o exterior uma aresta de corte (13) que no presente exemplo de realização forma um Sngulo (18) de, por exemplo, 45° com a vertical (32). Como é evidente, o ângulo (18) pode ser alterado dentro de limites muito vastos; este Sngulo irá definir mais tarde o Sngulo das facetas (4-7).

h-'>·

De acordo com o invento segue-se depois à aresta de corte (13), no Sngulo por ela formado, um troço deslizante (14) que não corta. 0 troço deslizante forma neste caso um Sngulo (33) de, por exemplo, 40° com a vertical (32).

έ importante que os Sngulos (18) e (33) se desviem um do outro e que o Sngulo (33) seja menor do que o ângulo (18) formado entre a aresta de corte (13) e a vertical (32), uma vez que só deste modo a aresta de corte (13) pode estar convenientemente afiada semi ferir o troço deslizante (14) e, além disso, dado que deste modo o troço deslizante (14) adquire uma maior conicidade e as lâminas de corte (8,7) podem assim, sob a acção do impulso da mola, retrair-se facilmente no corpo da ferramenta quando entram no orifício de passagem (2).

A passagem entre a aresta de corte (13) e o troço deslizante? (14) é por consequência definida pelo diâmetro de rebaixamento (30) e é dada pela posição (22).

Por sua vez, o troço deslizante (14) passa para um raio de deslizamento (20) dirigido verticalmente, que também não efectua a remoção das aparas.

-14Logo que a ferramenta de corte de acordo com a Figura 1 executa a faceta (4), sendo esta faceta (4) definida pelo diâmetro de rebaixamento (30), a ferramenta de corte (1) continua a penetrar no sentido do avanço, no orifício de passagem (2), através do que as lâminas de corte (8,9), actuando contra a força da mola existente no corpo da ferramenta, se retraiem no sentido contrário da seta (21) o que faz o troço deslizante (14) deslizar ao longo da faceta (4) e entrar no diâmetro de perfuração (35).

troço deslizante (14) deixa a partir de agora de pocler alterar a faceta. (4) praticada e que foi precisamente definida, e o raio de deslizamento (2Ô) que agora começa a actuar situa-se junto do diâmetro de perfuração (33>) o qual não é também danificado.

Ao penetrar-se no sentido do avanço (34) no orifício de passagem (2) executa-se de maneira análoga a faceta (5). □ mesmo sucede com as facetas (6 e 7) na zona do orifício de passagem (35) .

A Figura 8 mostra—nos mais uma vez esquematicamente o modo de funcionamento das lâminas (8,9) deste primeiro modelo de realização, vendo-se a cabeça da ferramenta na posição saida para fora. 0 ângulo de desbaste do material e, por consequência, da faceta (4) corresponde ao ângulo (18) da aresta de corte (13) das lâminas (8,9) relativamente à vertical.

Numa forma aperfeiçoada do presente invento está prevista para estas lâminas uma configuração especial da face de guiamento das aparas (12). Através desta configuração especial da referida face (12) fica assegurado que as aparas produzidas pela aresta de corte (13) sejam removidas de modo favorável sem poderem ficar presas ou encravadas na referida face.

-15Com efeito, até agora só era conhecido deixar a aresta de guiamento das aparas (17) desenvolver-se num sentido exactamente paralelo á aresta de corte (13), isto é, não se formava ângulo (16) entre as duas arestas (13 e 17).

De acordo com o inventa está agora prevista a formação de um ângulo (16) entre as duas arestas (13 e 17), de forma que a aresta de guiamento das aparas (17) se desvie expandindo-se numa direcção cónica da aresta de corte (13) e que as aparas deste modo formadas sejam removidas para fora numa direcção radial sem que possam ficar .encravadas entre a aresta de corte (13) e a aresta de guiamento das aparas (17).

Num modelo de realização preferido o ângulo (16) está compreendido, por exemplo, entre 5 e 10°.

A lâmina de corte (8,9) é axactamente simétrica relativamente à linha média longitudinal, de tal modo gue na metade inferior da Figura 3 se verificam exactamente as mesmas condiçoes.

As arestas de guiamento (17) encontram-se na posição ^v (36) na proximidade do raio de deslizamento (20, mas são desviadas por motivos técnicos desse mesmo raio de deslizamento, visto que ao afiar-se a face de guiamento das aparas se obtérn urna configuração deste tipo.

Prefere—se, neste caso, que a aresta de guiamento das aparas (17) forme, relativamente à vertical, um ângulo (15) de cerca de 40’^:', uma vez que se obtém assim um efeito favorável de desvio das aparas.

Em resumo, é-se levado a concluir relativamente a este primeiro modelo de realização que, de acordo com a Figura 4, através da limitação do ângulo de rotação dD ajustador que limita radialmente para o exterior, no sentido da seta (21), d movimento das lâminas de corte (8,9) efectuado para fora, será possível executar facetas (4-7) exactamente definidas de, por exemplo, 12,4 mm de diâmetro, com um determinada ângulo de, por exemplo, 45° e com um diâmetro de perfuração (35) de, por exemplo, 12 mm.

A actuação das arestas de corte (13) é limitada com exactidão, porque à face anterior das arestas de corte se segue um troço deslizante (14) que passa por sua vez para um raio de deslizamento (20) em que não são removidas aparas.

Descreve-se, em sequida, um segundo modelo de realização da lâmina de corte.

Relativamente a este modelo de realização apresentado nas Figuras 5 a 7 e 9 das lâminas (37,38) e tendo em vista α primeiro modelo de realização das lâminas (8,9) apresentado nas Figuras la 4 e 8 é de notar que a aresta de corte (13) das lâminas de corte (8,9) é igual, no que se refere à abertura do

V V ângulo Lângulo (18) com a vertical (32)1, ao ângulo de rebaixamento e, deste modo, ao ângulo das facetas (4,5,6 ou 7) que foram executadas relativamente ao eixo longitudinal do orifício de passagem (2 ou 3). Um outro ângulo exigirá lâminas de corte (8,9) com uma outra abertura do ângulo re1ativamente à vertical.

Surgiram, além disso, exigências no sentido de se praticarem no orifício de passagem não só facetas planas formando um qualquer ângulo relativamente â vertical, como também a de se obter facetas que em corte se apresentassem curvas, isto é, que

17em corte se apresentassem côncavas ou convexas ou tivessem uma outra qualquer forma curva.

Para tal, a lâmina de corte apresentada nas Figuras 1 a 4 e 8 já não era adequada.

Sugere-se, portanto, uma lâmina de corte como a que é apresentada nas Figuras 5 a 7. 0 mecanismo de corte da lâmina é apresentado na Figura 9.

Pode ver-se através destes desenhos que a lâmina de corte (37), C37 e 38 na Figura 91, do segundo modelo de realização de acordo com o presente invento apresenta uma aresta de corte (13) situada na horizontal, isto é, que forma um ângulo recto (19) relativamente à vertical (32).

Conforme a configuração do troço deslizante (14), a faceta (4,5) quase pode agora apresentar a forma que se pretenda. Tal como atrás já foi mencionado, o troço deslizante pode ser adaptado às respectivas exigências e ser côncavo, convexo ou de forma curva irregular, partindo-se nesse caso sempre de uma aresta de corte (13) recta e horizontal e, sendo a forma do troço deslizante (14) Cver Figura 5 e 73 simplesmente curva e correspondendo à forma da faceta que se deseja obter. D ângulo (33) e a configuração do troço deslizante (14) determina assim e define neste modo de realização da lâmina de corte (37,38) o ângulo de rebaixamento e a forma da faceta.

Na Figura 5 são apresentados exemplos de uma possível configuração do troço deslizante (14). Nela se pode observar que simultaneamente com a configuração recta do troço deslizante (14) tambám poderá estar prevista um troço deslizante com uma configuração côncava (14'ou 14) e que em lugar da faceta recta (4 e 5)

-18de acordo com a Fiqura 9 se poderá obter, nesse caso, uma faceta curva (5'ou 5) que será como que a imagem invertida no espelho correspondente à zona tracejada da peça que se ve na Figura 5.

Isto significa invertida num espelho da lamina de corte (37,38), peça a faceta (4,5). No condição de que a aresta horizontal, tal como se p

que, como que	constituindo a imagem
configuração do	troço deslizante (14)	da
se executa no	orifício de passagem	da
entanto, terá	sempre de verificar-se	a
de corte (13)	se encontre disposta	na
ode observar na	Fiqura 5 e 9.

□ facto da aresta de corte (13) estar disposta de preferência na horizontal não é contudo imperativo para a realização do presente invento. Esta aresta de corte pode eventualmente formar um outro angulo facultativa relativamente à horizontal; os ângulos nãD devem, no entanto, desviar-se muito da horizontal visto nesse caso se conseguir a função de uma lâmina de corte (8,9) de acordo com a Figura 8, enquanto na realidade, e por motivos determinados, se pretende um mecanismo de corte/ de acordo com a Figura 9.

De acordo com as Figuras 5 e 7 ê importante, no caso da lâmina de corte (37,38) o facto de, partindo de uma aresta de corte (13) horizontal, a ela se seguir um troço deslizante (14) não cortante, que forma radialmente para fora com o raio de deslizamento (20) um determinado ângulo, o qual pode apresentar uma forma facultativa num âmbito relativaraente vasto, tal corno sucede, por exemplo, com o troço deslizante (14'ou 14).

Tal como já foi mencionada, o troço deslizante (14) estende—se até ao raio de delizamento (20) que decorre paralela— mente á vertical (32).

-19Pode ver-se através da Figura. 7 que a passagem da aresta de corte (13) para o troço deslizante (14) se estende com a forma de uma curva aloqada até à posição (22).

A aresta de corte (13) apresenta um afiamento positivo e portanto um corte positivo, enquanto o troço deslizante (14, 14'e 14) tem um afiamento negativo afim de se evitar o efeito de corte.

Além disso, pode ainda ver-se na Figura 6 e na lamina de corte (37) aí apresentada, que a aresta de guiamento das aparas (17) já não forma um angulo como o que está previsto na lâmina de corte (8,9) da Figura 3, mas que, neste caso, a referida. aresta de guiamento tem a forma. de um arco cujo raio de curvatura é extremamente variável. Quanto menor for o raio de curvatura desta, face de guiamento das aparas (12), tanto mais afiado e agressivo será o efeito de corte da lâmina de corte.

Pode finalmente observar-se na Figura ó, que a partir da face de guiamento das aparas (12) se estende inclinada para a frente no lado de topo da lâmina de corte LlfTIcÃ âTGd-tfa de ângulo livre (42) a qual forma um ângulo (41) re1ativamente à horizontal .

Nesta lâmina de corte (37,38) é importante que se faça< a. remoção das aparas, tal como ela é apresentada na Figura 9, isto é, que com a aresta de corte (13) se obtenha um efeito de debaste horizontal na superfície de corte (40), através do qual - tal comc» já foi mencionado - a configuração da faceta pode ser facu 1tativamente curva, o que por sua vez depende da configuração do troço deslizante (14).

Claims

REIVINDICAÇÕES iâ - Ferramenta para desbastar, provida de uma ISmina de corte, para o desbastamento executado de ambos os lados de arestas de orifícios de passagem, e que se encontra provida de, pelo menos, uma ISmina de corte, constituída por um corpo de corte, rectangular, com arestas, em que as arestas de corte se dispõem conicamente, e apresentam superfícies livres afiadas e, na cabeça da lamina, apresenta uma superfície de apoio situada no lado de topo, para se apoiar na superfície interna de um orifício, caracterizada por em direcção à parte exterior axial da ISmina de corte existir um troço que se desvia do ângulo da aresta de corte, e que em seguida passa para um raio de deslizamento que se forma do lado de topo da ISmina de corte .
2ã - Ferramenta para desbastar de acordo com a Reivindicação 1, caracterizada por a aresta de corte da ISmina de corte que retira as aparas e se dispõe paralelamente ao ângulo previsto estar colocada de modo a formar um ângulo de cerca de 45° e o troço deslizante formar um ângulo de cerca de 4O'^:' relativamente à vertical.

Reivin — aresta aparas-, de tal
3a - Ferramenta para desbastar de acordo com a dicação 2, caracterizada por estar prevista em relação à de corte da ISmina de corte uma aresta de quiamento das formando-se entre as duas referidas arestas um ângulo, modo que? a aresta de quiamento se desvia, numa direcção cónica da aresta de corte.
4ê - Ferramenta para desbastar de acordo com a. Reivindicação 3, caracterizada por o ângulo entre as duas referidas arestas ter uma abertura, que vai de 5° a 10°.

-215ê - Ferramenta para desbastar de acordo com a Reivindicação 4, caracterizada por a aresta de guiamento das aparas abranger um ângulo de cerca de 40* em direcção à vertical.

éd - Ferramenta para desbastar de acordo com a Reivindicação 1, caracterizada por a aresta de corte da lâmina de corte que actuet perpendicularmente à direcção vertical , estar disposta formando um ângulo de RO⁰ e o troço deslizante estar disposto relativamente à vertical formando um qualquer ângulo menor.

?a - Ferramenta para desbastar de acordo com a Reivindicação 6, caracterizada por o troço deslizante da lâmina de corte formar uma recta que parte da aresta, de corte e passa para o raio de deslizamento da lâmina.
8â - Ferramenta para desbastar de acordo com a Reivindicação ó, caracterizada por o troço deslizante da lâmina de corte que parte da aresta de corte e passa, para o raio de deslizamento ter uma forma côncava, convexa ou irregular.

- Ferramenta para desbastar de acordo com as Reivindicações 7 e B, caracterizada por estar prevista em relação à aresta de corte da lâmina de corte uma aresta de guiamento das aparas, formando-se entre a aresta de corte e aresta de guiamento um ângulo, a partir do qual a referida aresta de guiamento das aparas se apresenta em forma de arcD com um raio de curvatura extremamente variável.

lOâ - Ferramenta para desbastar de acordo com a Reivindicação 1, caracterizada por a aresta de corte, na sua passaqem para o troço de deslizamento poder ser regulada, em função da dimensão da. faceta que se pretende obter, por meio um parafuso de pressão existente na ferramenta de corte.