PT92060A - Processo para a preparacao de granulados escorregaveis contendo agentes tensio--activos - Google Patents

Processo para a preparacao de granulados escorregaveis contendo agentes tensio--activos Download PDF

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Description

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compreendida entre 25 : 75 e 65:35· Como substâncias sólidas insolúveis em água são especialmente apropriados os zeólitos e a bentonite. A invenção refere-se a um processo para a preparação de granulados que, independentemente do seu alto teor de tensioactivos não iónicos e água absorvida, são bem escoáveis, possuem um elevado,peso a granel e uma granulometria muito homogénea. Os granulados podem ser obtidos por um processo ; de misturação comparativamente simples e não necessitam de ; nenhuma secagem posterior. Eles podem ser empregados direc- i tamente, como agentes de lavagem ou limpeza, ou como componentes adicionais em pó, em agentes de lavagem ou limpeza compostos. Já são conhecidos os granulados com um certo teor de substâncias veiculares e agentes tensioactivos não iónicos, líquidos ou pastosos, absorvidos pelas ditas substâncias. Para a sua preparação desenvolveram-se processos nos quais o tensioactivo não iónico, líquido ou fundido, é pulverizado sobre um pó previamente espalhado e seco, ou é misturado com uma substância veicular pulverulenta, sob condições de formação de grânulos. Como substância veicular, foram propostos sais solúveis em água, soltos e em especial secos por espalhamento, tais como fosfatos, silicatos, boratos ou perboratos, ou misturas de sais previamente preparadas de uma certa maneira, por exemplo, aquelas feitas de trifosfato de sódio e silicato de sódio ou de carbonato de sódio e bicarbonato de sódio; como compostos insolúveis em água, por exemplo, zeólitos, bentonite e dióxido de silício (aerosil), assim como misturas das substâncias mencionadas. Também se empregaram misturas de materiais veiculares solúveis e insolúveis em água. Na patente alemã DE 32 06 265 descrevem-se grãos veiculares isentos de fosfato, que são
constituídos por 25 ou 52$ de carbonato de sódio ou hidroge-no-carbonato de sódio, 10 a 50$ de um zeólito, 0 a 18$ de carbonato de sódio ela 20$ de bentonita ou 0,05 a 2$ de poliacrilato. Da patente alemã DE 34 44 960-A1 é conhecido um agente granular de absorção, que contém elevadas proporções de componentes de detergentes líquidos até pastosos, especialmente tensioactivos não iónicos e (em relação à subis tância anidra) 60 a 80$ em peso de zeólito, 0,1 a 8$ em peso: de silicato de sódio, 3 a 15$ em peso de um homopolímero ou copolímero do ácido acrílico, ácido metacrílico e/ou ácido maleico, 8 a 18$ em peso de água e, eventualmente, até 5$ em peso de tensioactivos não iónicos, e pode ser obtido por ! secagem por pulverização. A patente EP 149 264 ensina, que se pode empregar, para a mesma finalidade, zeólitos secos em pulverização, já comercializados, e respectivas misturas com sais inorgânicos, tais como o sulfato de sódio em que a granulometria e o peso a granel destes produtos de espalhamento estão nos intervalos usuais.
Todos estes processos são relativamente dispendiosos visto que, primeiramente, deve preparar-se uma pasta aquosa da substância veicular e esta deve ser transformada, por secagem por pulverização, ou seja com considerável dispêndio de energia num pré-produto granulado poroso. Também a segunda fase do processo, nomeadamente o espalhamento dos grãos veiculares com um tensioactivo não iónico, exige um dispêndio adicional em aparelhagem e uma perda de tempo e ainda a penetração por difusão do tensioactivo não iónico decorre demoradamente e os produtos da adsorção com elevado teor de tensioactivos não iónicos tornam-se suficientemente escoáveis somente após um determinado tempo de tratamento e de repouso. Se, pelo contrário, se partir de pré-produtos pulverulentos, por exemplo de zeólitos em cristais finos ou sais veiculares cristalinos, solúveis em água, e se se tratar estes produtos com tensioactivos líquidos ou fundidos,
não iónicos, em condições granulantes, ou seja, em aglomera-ção e colagem das partículas do pó para grânulos maiores, então obtêm-se, na maior parte das vezes, granulados cora uma granulometria muito diversificada e com reduzidas propriedades de escoamento. Além disso, a capacidade de recepção dos granulados deste tipo aos tensioactivos não iónicos é consideravelmente mais reduzida do que a dos grãos pulverizados veiculares.
Uma característica conhecida dos tensioactivos não iónicos (IT) do tipo dos derivados de poliglicoléter é a for mação de góis altamente viscosos, quando são misturados com ; água, na proporção UT: água compreendida no intervalo entre 5:1 e 1:2. Tais géis resultam, por exemplo, quando se incluem os tensioactivos não iónicos na pasta de detergente antes de uma secagem por pulverização. Mestes casos, eles causam um considerável aumento da viseosidade e dificultam assim o processo de secagem por pulverização, dado que ó necessário inicialmente adicionar água a fim de reduzir a viscosidade e a dita água precisa ser evaporada, com grande dis pêndio, de novo, no processo de secagem subsequente. Os góis: também ocorrem durante a dissolução das pastas detergentes na água da lavagem, se as pastas contiverem elevadas porções de tensioactivos não iónicos. Conforme a composição das pas-· tas, podem formar-se bolas pastosas que se dissolvem apenas i muito lentamente na água da lavagem ou, se mergulharem até ao fundo, não se dissolvem. Elas podem formar-se sobre a superfície das partículas do detergente com os tensioactivos não iónicos nelas absorvidos, por exemplo nos grânulos dos agentes veiculares acima citados, quando se dissolvem estes grânulos veiculares, ou as suas misturas, com outros detergentes. Os géis pioram o procedimento de lavagem das composições, ou seja, notáveis quantidades de detergente podem ficar não dissolvidas nos recipientes doseadores das máquinas de lavar roupa. A tendência dos tensioactivos não iónicos
para a aglomeração é considerada) nos sectores técnicos, por tanto, como indesejável e os esforços têm-se concentrado em impedir a sua ocorrência na produção dos detergentes, o mais possíveis, assim como na sua aplicação.
Assim, foi muito surpreendente que se pudesse utilizar a ocorrência dos referidos géis com vantagem, para a fabricação dos granulados detergentes, de uma forma particularmente simples, com uma série de características excelentes. 0 objecto da invenção é um processo para a produção : de granulados escoáveis com elevado peso a granel, que con- : têm tensioactivos não iónicos da classe dos derivados de éter poliglicólico, substâncias sólidas finamente divididas, solúveis em água è/ou insolúveis em água, e água, caracteri-zado pelo facto de (A) se misturar o agente tensioactivo não iónico com água, que pode eventualmente conter uma parte, todavia inferior a 50$ em peso da quantidade total dos sólidos solúveis e/ou insolúveis em água sob a forma dissolvida ou dispersa, até à formação de uma fase de gel viscosa, de-, pois do que (B) se adiciona e se mistura a restante quantidade principal dos sólidos solúveis e/ou insolúveis em água, sob a forma sólida pulverulenta, e se processa mecanicamente a mistura até à formação de produtos granulados, de tal maneira que a proporção em peso do agente tensioactivo não iónico e da água na fase de gel, para as substâncias sólidas que em conjunto estão presentes (calculadas como substância anidra) está compreendida entre 25:75 e 65:35·
Preferivelmente, a proporção em peso do agente tensioactivo não iónico e água presente na fase de gel para o total das substâncias sólidas presentes, (calculadas como subs tância anidra) está compreendida entre 30:70 e 60:40. Sm geral, empregam-se 0 a 40$, preferivelmente 0 a 30$ em peso e, em especial, 5 a 25$ em peso do total dos sólidos empregados
oomo solução aquosa e/ou dispersão aquosa na formação da fase de gel (A) e a restante quantidade principal é misturada como pó seco na fase de granulação (B) e é granulada.
Tensioactivos não iónicos apropriados (componente da fase A), consoante a definição pela invenção, são os produtos da alcoxilação com 10 a 20 átomos de carbono no radical hidrófobo e 3 a 20 grupos de glicoléter. lestes incluem--se os produtos de etoxilação de álcoois, dóis vicinais, ami-nas, tioálcoois, amidas de ácido gordo e ácidos gordos. Além disso, são aplicáveis os alquil-fenol-poliglicoléteres com ! 5 a 12 átomos de 0 no radical alquilo e 3 a 15 grupos de etileno-glicoléter. Os etoxilados mencionados podem também conter grupos de glicoléter derivados do óxido de propileno, por exemplo como grupos de blocos ou. em distribuição estatística. Pinalmente, interessam também os polímeros em blocos derivados dos óxidos de etileno e de propileno, que são comercializados sob o nome de "Pluronics".
Preferem-se os tensioactivos não iónicos líquidos ou pastosos, que derivam de álcoois com 12 a 18 átomos de carbono. Estes álcoois podem ser saturados ou olefinicamen-te insaturados, lineares ou ramificados com metil (radical oxo) na posição 2. São exemplos o álcool de coco em 0^2-^18 com 3 a 12 SOj o álcool de sebo em com 4 a 16 EO, o álcool oleílico com 4 a 12 EO, assim como os produtos de etoxilação, obtidos a partir de outras misturas naturais de álcoois gordos, das correspondentes distribuição de cadeias e de EO. Da série dos oxoálcoois etoxilados são adequados, por exemplo, os da composição C-j^-C-j^ com 3 a 10 EO e C-j^-C^r; com 5 a 12 EO. Caracterizam-se por uma elevada força de lavagem, assim como uma acção contra as sujidades gordurosas e minerais, as misturas de álcoois muito ou pouco etoxilados, por exemplo os derivados do álcool de sebo com 3 a β EO e álcool de s©bo com 12 a 16 EO, ou um oxoálcool
em 0-L2“ci5 e um oxoalcool em 00m 8 a
com 3 a 5 EO 12 EO. Além disso são também adequados os etoxilados que contêm grupos EO e grupos PO» por exemplo os álcoois em ^12”°18 fórmula R-(P0)a-(E0)l3 ou R-(E0)1;)-(P0)c, nas quais a significa os números de 1 a 3, b significa os números entre 3 s 20 e c representa os números de 1 a 10 (b é maior do que a ou c).
Gomo substâncias sólidas interessam preferivelmente os compostos insolúveis em água, assim como as respectivas misturas com sais solúveis em água. luma outra versão preferida, pelo menos 50$ em peso dos sólidos é feito de substâncias sólidas em finas partículas e insolúveis em água.
Como sólidos em partículas finas e insolúveis em água (componente da fase de granulação B, assim como componente facultativo da fase de gel A), interessam 0.ácido si-lícico e os silicatos, de preferência os zeólitos e os si-licatos de camada (bentonita), assim como as suas misturas. A sua granulometria situa-se, preferencialmente, abaixo de 100 i-um, preferivelmente abaixo de 50 /um.
Os zeólitos apropriados são os do Zeólito Tipo-A. São ainda utilizáveis as misturas dos zeólitos IíaA e LTaX, em que a proporção do zeólito laS nas misturas desse tipo situa-se convenientemente abaixo de 30$, em especial menos de 20$. Os zeólitos adequados não têm nenhumas partículas com dimensão superior a 30 /um e são constituídos por pelo menos, 80$ de partículas com menos de 10 /um. A sua granulometria média (distribuição por volume, método de medição: Coulter Oounter) está no intervalo entre 1 e 10 /um. A sua capacidade de ligação do cálcio, que é determinada consoante as indicações apresentadas na patente BE 24 12 837» situa-se no intervalo entre 100 e 200 mg CaO/g.
Silicatos de camada apropriados são os de origem natural e sintética, como por exemplo são conhecidos desde '·
as patentes DE 23 34 899 B2, EP 26 529 AI e DE 35 26 405 Al. A sua aplicabilidade como material veicular não se limita a uma especial composição ou forma estrutural.
Sais solúveis em água adequados, que podem ser empregados, preferivelmente, juntamente com os sólidos acima citados, em finas partículas, insolúveis em água, são, em primeira linha, os sais de formadores, que contêm grupos polianiónicos ou possuem uma tendência para a formação de grupos polianiónicos associados, tais como os silicatos de metais alcalinos, especialmente o silicato de sódio com a composição: lagO : SiOg =1:1 até 1 : 3,4> preferivelmen- ; te 1 : 2 até 1 : 3»3; fosfatos de metais alcalinos ou poli- -fosfatos, em especial o trifosfato de pentassódio, o borato, como o metaborato de sódio ou o tetraborato de sódio. Representantes Tufciliàáveis desta classe são ainda os sais dos po-liácidos orgânicos ou ácidos polimérieos, como o triacetato de sódio-nitrilo, o citrato de sódio, earboxi-metilcelulose de sódio, poliacrilato de sódio, assim como os sais de sódio dos copolímeros dos ácidos acrílicos e maléico. Os sais deste tipo causam em geral, na solução aquosa com crescente concentração, uma subida muito acentuada da viscosidade. Eles são empregados, preferivelmente, juntamente com os sólidos insolúveis em água. Reste caso, a sua proporção, em relação ao total dos sólidos presentes, pode ser de 50$ em peso, preferivelmente até 35$ em peso.
Juntamente com os sólidos insolúveis em água, podem também ser utilizados os sais solúveis em água, respectiva-mente em vez dos sais polianiónicos acima referidos, que podem ser caracterizados como sendo fortemente polares, são formados essencialmente mono-aniónicos ou di-aniónicos, e causam, em solução aquosa, com concentração crescente, apenas uma subida mínima da viscosidade. Os representantes típicos desta classe são o sulfato de sódio, o carbonato de sódio,
o acetato de sódio, o nitrato de sódio e o cloreto de sódio, assim como os correspondentes sais de potássio. A sua proporção, relativamente ao total dos sólidos presentes, pode, no entanto, subir até o máximo de 35$ em peso, preferivelmente o máximo de 25$ em peso e, em especial, menos de 20$ em peso. De modo nenhum eles podem ser os únicos componen- ; tes, ou os componentes principais dos componentes sólidos, ou serem empregados na ausência de um sólido insolúvel em água, visto que isso causaria uma destruição da fase de gel e a formação de misturas lamacentas ou aos grumos. Is citadas misturas escoáveis ou de grumos húmidos não mais podem ser transformadas em granulados por meio de um processamento1 simplesmente mecânico. Pela mesma razão á vantajoso misturar estes sais, na medida em que não se pode dispensar o seu emprego durante a fabricação dos granulados previamente com os sólidos em pó, insolúveis na água ou adicionar e misturar os ditos sais simultaneamente às substâncias sólidas, ou também como último componente de misturação, após a adição de todos os outros sólidos à fase de gel.
Einalmente, à fase de gel podem ser misturados, como1 sólidos, quantidades menores de tensioactivos aniónicos, diónicos, anfolíticos ou catiónicos. Exemplos de tensioacti vos aniónicos são os sabões derivados de ácidos gordos em ^12""^22 saturados ou uma vez insaturados, alquil-benzeno--sulfonatos com um grupo alquilo linear em sais de ácidos gordos alfa-sulfónicos, derivados de ácidos gordos em Cq2""^18 sa^ura<3-os 011 uma vez insaturados seus ésteres com álcoois saturados em C^-Cy , bem como os alcano-sulfo- natos em Cq2“^18’ oleino-sulfonatos em Cqg-^IS e alquil-sul-fatos em respectivamente sulfatos de alquiléter, em que os mencionados tensioactivos existem preferivelmente como sais de sódio. 1 proporção destes tensioactivos, preferivelmente tensioactivos de sulfonato pode ser de até 25$ em peso, de preferência até 15$ em peso dos sólidos. Em
relação aos tensioactivos não iónicos, existentes na fase de gel, a proporção em peso do tensioactivo não iónico para o tensioactivo aniónico não deve ultrapassar 3 : 2 e situar--se preferivelmente em 2 : 1. Maiores proporções de tensioactivos aniónicos podem prejudicar a formação da fase de gel, ou a transformação da fase gel em granulados de grânulos escoáveis.
Finalmente, podem ainda ser adicionadas outras substâncias sólidas à fase gel (A) ou à fase de granulação (B), ; as quais estão usualmente contidas, em quantidade reduzida, ; nas composições de lavagem e de limpeza, tais como aelarado-res, inibidores do acinzentamento, formadores de complexos, corantes, pigmentos, enzimas, agentes anti-espuma e aromati-zantes. A sua proporção situa-se, em geral, abaixo de 1$ em peso, e por isso não influenciam desvantajosamente a transformação da fase gel em granulado.
Convenientemente, durante a preparação da fase gel, o tensioactivo não iónico não é misturado exclusivamente com água, ainda que isto seja basicamente possível, mas antes se prefere o emprego de uma solução ou dispersão aquosas, que já contenha uma parte do total dos sólidos ou misturas de sólidos a serem utilizados. Se se empregar um zeólito como substância sólida na preparação da fase gel parte-se, preferivelmente, de uma dispersão aquosa estabilizada ("master batch")> como se descreve, por exemplo, na patente BE 25 27 388. As dispersões desse tipo, que ocorrem como bolos de filtro humedecidos de água na síntese do zeólito, contêm gera,lmente 35 a 55$ em peso, preferivelmente 40 a 50io em peso de zeólito, calculado como substância activa anidra (ou seja, desidratada à temperatura de incandescência] 0,5 a 5$. em peso, de preferência 1 a 4$ em peso de um estabilizador da dispersão, em especial um tensioactivo não ióni co, assim como água (diferença até 100$). Be modo igual, em vez da dispersão de zeólito aquosa, ou simultaneamente ou
em mistura com as suas soluções de silicatos alcalinos, por exemplo soluções de vidro solúvel, empregam-se soluções aquosas de tensioactivos aniónicos, ou também misturas das citadas soluções para a forimção da fase gel. A preparação dos granulados pode ser efectuada em dispositivos de mistura e granulação convencionais, por exem pio em misturadores cilíndricos, horizontais ou oblíquos, com um veio axial rotativo, ao qual se ligam elementos agitadores e misturadores. Pode-se colocar o tensioactivo não iónico e adicionar a água ou uma mistura de sólidos com água, e misturar até à formação do gel, ou também proceder em sequência inversa. Prosseguindo a misturação ao gel formado adicionam-se os componentes sólidos secos, pulverulentos, e a misturação continua até se formar o desejado granulado. Dado que a gelificação da fase gel (A) leva muitas : vezes algum tempo, por exemplo 10 a 30 segundos, até atingir a viscosidade máxima, pode-se, em muitos casos, trabalhar de forma que se colocam no misturador os componentes sólidos em pó e se adiciona directamente a fase gel já preparada mas ainda escoável, e a misturação prossegue igualmente até á formação de um granulado bem escoável. As varian tes referidas podem ser praticadas de modo contínuo ou intermitente. Io modo intermitente é basicamente possível e preferível adicionar os sólidos de uma vez e não às porções, distribuídos por um período de tempo mais longo, o que simplifica o processamento. A mistura e granulação podem ser realizadas à temperatura ambiente, por exemplo a 15 até 30°C. Ião é necessário um aquecimento ou arrefecimento durante a elaboração. A formação dos granulados acontece espontaneamente e não requer medidas especiais excepto a agitação ou a misturação. 0 tempo de formação de um granulado uniforme depende, em certa medida, da quantidade total de substâncias
sólidas, em especial, contudo, da proporção dos sólidos em pó adicionados e, quanto às adições de sólidos, ficam compreendidas entre 35 e 50$ em peso, relativamente ao granulado pronto durante 30 segundos e 3 minutos. Aumentando-se a parte de sólidos, o tempo de granulação aumenta correspondentemente e, com adições de sólidos entre 65 e 75$, leva 15 minutos. Em geral, não são necessárias proporções superiores a 75$ em peso de sólidos e muitas vezes também não são convenientes. Além disso não é necessário, nem vantajoso, prosseguir a misturação após a formação de um granulado uniforme e escoável. Yerificou-se realmente que especialmente nas misturas com pequenos teores de sólidos, que a formação do granulado atingiu uma escoabilidade e uma uniformidade óptimas. Uma posterior elaboração mecânica leva então a um amolecimento dos grãos já formados e a uma aglomeração ou aderência aos dispositivos misturadores, ligadas a uma nítida redução da escoabilidade e do peso a granel.
Ua prática, procede-se convenientemente de forma que a granulação prossegue até que o peso a granel do granulado atinja o máximo valor. Este máximo é também caracterisado por uma óptima estrutura dos grãos e excelente escoabilidadej e podem ser determinadas, eventualmente, por um pré-ensaio simples. Este estado é facilmente reconhecível visualmente, visto que os granulados aparecem no misturador com aspecto uniforme e escoam-se facilmente e também mais nenhum material adere às paredes ou aos dispositivos do misturador. Simultaneamente este estado é caracterizado por uma necessidade mínima de força para o accionamento do misturador e também se reconhece por isso facilmente.
Ho âmbito das características optimizadas, os granulados podem ser retirados do misturador sem resíduos e fluem pela abertura de saída. A parede interna do misturador esvaziado e dos dispositivos de misturação estão depois geralmente limpos. Este efeito é altamente surpreendente, es-
pecialmente quando se recorda a fase inicial, na qual o gel como massa pegajosa, pastosa ou em grumos, adere aos dispositivos e ao veio do misturador.
Os granulados preparados da forma indicada, apesar do seu elevado teor de componentes líquidos, por exemplo mais de 50$ de água e tensioactivos não iónicos líquidos, são escoáveis de modo excelente e, em geral, não precisam de nenhum tratamento de acabamento ou secagem. ITa medida em que é desejável um teor pequeno de água nos granulados, por exemplo quando eles devem ser ainda misturados com componentes ou misturas em pó sensíveis à humidade, pode ser também incluída uma secagem. Esta secagem pode ser feita, por exemplo, num secador de ciclone em camadas. iTeste caso não é necessário o emprego de ar aquecido. Além disso, os granulados que se formam ou também os granulados posterior-mente secos podem ser pulverizados ou revestidos também com outros componentes pulverulentos, como o ácido silícico ou pigmentos em partículas finas (também pigmentos coloridos). Eles têm pesos a granel de 600 a 1000 g/1, preferivelmente entre 650 e 900 g/1 e são excelentemente adequados com componentes básicos ou componentes adicionais em pó, das composições de lavagem do tipo dos assim chamados "pós pesados". Estes pós pesados gozam de um interesse crescente, dado que, com a mesma capacidade de lavagem, necessitam muito menos volume nas embalagens em comparação com os convencionais pós para pulverização e assim poupa-se material de embalagem. Além da sua densidade elevada, os granulados têm uma excelente solubilidade na água fria corrente e distinguem--se por uma boa "actuação de lavagem" ou seja, nas máquinas de lavar automáticas não formam nenhuns resíduos nos dispositivos de enxaguamento.
Outras vantagens são proporcionadas pelo processo, pelo facto de ele possibilitar o tratamento com substâncias sem os prejudicar, as quais, numa secagem por pulverização, per
sec. formou-se uma fase gel. A este gel adicionaram-se, sol misturação constante, 50 G-T de um zeólito seco por pulverização (teor de água 21$ em peso). Após um tempo de mistura de cerca de 20 sec., estabeleceu-se a formação espontânea do granulado. A subida do peso a granel (em g/l) dá-se na dependência do tempo de granulação em segundos, após a adição do zeólito seco, como se segue: sec. 20 30 40 50 60 70 30 100 g/l 650 730 790 835 875 900 900 840
Após 50 sec., os granulados já estavam bem escoáveis Até um tempo de misturação de 70 sec., quer dizer, até se atingir o peso máximo a granel, a capacidade de escoamento aumentou. Como o prolongamento da misturação surge um amolecimento e uma aglomeração dos granulados em grumos, de forma que simultaneamente diminui o peso a granel e aumenta a necessidade de energia para o misturador.
Os granulados obtidos depois de períodos de misturação de 60 sec. apresentavam a seguinte granulometria avaliada por análise de peneiração. Estão indicadas as porções que permaneceram sobre o crivo com a largura de malhas referida ou "abaixo de 0,1" passaram pelo crivo. mm_1,6 0,8 0,4 '0,2 0,1 abaixo de 0,1 $ em peso 3 32 38 24 2 1 0 teste sobre formação de grumos (carga de uma quantidade a granel de pó num recipiente cilíndrico com um peso) revelou o valor óptimo de 0. 0 misturador não tinha nenhuns resíduos aderidos e podia ser carregado de novo sem uma limpeza intermédia.
2. - De modo igual ao já descrito no exemplo 1, misturaram-se 10 GT do mesmo tensioactivo não iónico com 40 G-T r 14i
dem a sua acçao ou entram num processo de permuta com outras substâncias. Entre as substâncias auxiliares que se decompõem ou que vão perder a sua acção contam-se as enzimas, os alvejantes, os activadores de branqueamento, os agentes anti-espuma e os aromatizantes. As misturas de zeólito e de silicato alcalino que durante a secagem por pulverização reagem com formação de aglomerados em pedaços grosseiros e que podem ser dispersos com dificuldade, podem ser bem processadas em conjunto sem as mencionadas desvantagens. Também a inclusão de tensioactivos não iónicos com pequeno grau de etoxilação que devido à sua volatilidade de vapor d*água levam à formação de fumaça no arejamento das torres de pulverização ("pluming”), I inteiramente sem problemas.
Exemplos los seguintes exemplos empregaram-se tanto um misturador de laboratório com uma capacidade para 2 litros, como um misturador (tipo: lõdige) com uma capacidade para 135 litros. Ambos os misturadores eram formados por um recipiente cilíndrico, colocado horizontalmente com um veio axial equipado com pás misturadoras. A sua velocidade de rotação no misturador de laboratório era de 300 rpm e no grande misturador era de 120 rpm. Quanto ao modo de funcionamento, ao gasto de tempo durante a granulação e às carac-terísticas do granulado não havia nenhumas diferenças essenciais nas duas séries de ensaios. los exemplos seguintes, . "GT" significa partes em peso, "sec" significa segundos. 1. - Io misturador de laboratório misturaram-se 30 GT de uma dispersão de zeólito contendo 15 GT de zeólito (calculados anidro), 0,5 GT de álcool de sebo etoxilado (5 grupos de Ξ0) como estabilizador da dispersão e 14,5 GT de água com 20 GT de um álcool gordo em O-^-C^q etoxilado + 5 EO (álcool de gordura e coco 1 : 4). Io decurso de 20-30 1
da dispersão de zeólito, cora formação de um gel. Em seguida, adicionaram-se e misturaram-se 50 GT de bentonita em pó. 0 granulado obtido após um período de granulação de 50 sec. tinha um peso a granel de 660 g/1. 3. - 20 Gf de uma mistura de oleil-estearil-álcool reagida com 5 moles de EO (índice de iodo - 50) foram misturadas com 30 GT da dispersão aquosa de zeólito, com formação de gel. 0 granulado preparado por adição de 50 GT de zeólito seco por pulverização, dentro de 50 sec., tinha um peso a granel de 840 g/litro. 4· - 20 GT de álcool gordo em + 3 EO foram misturadas com 30 GT de uma dispersão aquosa de zeólito, para originar um gel e, em seguida, misturadas com 50 GT de um zeólito seco por pulverização. 0 granulado obtido após 50 sec. de tempo de granulação tinha um peso a granel de 820 g/1. 5. - 18 GT do etoxilado de álcool gordo empregado no exemplo 1 e 27 GT de uma dispersão de zeólito foram mis- i turadas para formarem um gel. Após a misturação de 45 GT de ‘ um zeólito seco por pulverização e 10 GT de soda calcinada e um tempo de granulação de 60 sec., obteve-se um granulado escoável com um peso a granel de 800 g/1. 6. - Um gel obtido por misturação de 20 GT do etoxilado de álcool gordo empregado no exemplo 1, 20 GT de uma dispersão aquosa de zeólito e 10 GT de uma solução de vidro solúvel (NagO : Si02 = 1 : 3>3> teor de água 65,5$ em peso) foi granulado com a adição de 50 GT de-um zeólito seco, no decurso de um período de 60 segundos. 0 granulado bem escoável que se decompõe em água rapidamente e sem indícios de formação de aglomerados, tinha um peso a granel de 850 4
7. - Preparou-se um gel a partir de 12 GT do etoxi-lado de álcool gordo consoante o exemplo 1 e 20 GP de uma lama aquosa de tensioactivo, contendo 31$ em peso de uma mistura de metiléster do ácido gordo alfa-sulfónieo (sal ITa) e ácido gordo alfa-sulfónico (Di-la-Sal) a partir de ácidos gordos em C^g-C^g saturados (proporção da mistura Mono-Na-Sal para Di-Ha-Sal é de 4 : 1)* Após a adição de 68 GT de um zeólito seco, e a granulação (50 sec.) obteve-se: um granulado eseoável com um peso a granel de 810 g/1. 8. - Repetiu-se o ensaio do Exemplo 1 num misturador e granulador (Kisturador Lodige, marca registada) com uma capacidade para 135 litros, de forma que o misturador foi primeiramente cheio com o pó de zeólito seco por pulverização. Num outro recipiente misturador foram pre-mistu-rados o etoxilado de álcool gordo com a dispersão aquosa de zeólito e o gel que se formou dentro de 10 a 15 segundos é transferido, em estado ainda eseoável, para o misturador de granulação. Passado um tempo de mistura e granulação de 70 segundos, obteve-se um granulado homogéneo, excelentemente eseoável, com um peso a granel de 900 g/1, que nas suas restantes características de grânulos correspondia ao Exemplo 1.

Claims (1)

  1. 4
    REIVINDICAÇÕES 1§. - Processo para a preparação de granulados escorregáveis contendo agentes tensio-activos não iónicos do tipo dos derivados de éteres poli-glieólicos com elevado peso a granel, assim como substâncias solidas finamente divididas, solúveis e/ou insolúveis em água e água, caracterizado pelo facto de se misturar: (A) o agente ten-sio-activo não iénico com água, que pode eventualmente conter uma parte, todavia inferior a 50$ em peso, da quantidade total dos sólidos solúveis e/ou insolúveis em água sob a ' forma dissolvida ou dispersa, até à formação de uma fase de gel viscosa, depois do que (B) se adiciona e se mistura a restante quantidade principal dos sólidos solúveis e/ou insolúveis em água sob a forma sólida pulverulenta, e se processa mecanicamente a mistura até à formação de um produto granulado, de tal maneira que a proporção em peso do agente tensio-activo não iónico e de água na fase de gel, para as substâncias sólidas que em conjunto estão presentes (calculadas como substâncias anidras) está compreendida entre 25:75 e 65:35- 2s. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a proporção de agente tensio-activo não iónico e água presente na fase de gel (A) para o total das substâncias sólidas presentes estar compreendida entre 30:70 e 60:40. 3^. - Processo de acordo com as reivindicações 1 e 2, caracterizado pelo facto de se empregarem O a 40$ em peso, preferivelmente, 0 a 30$ em peso, e, especialmente, 5 a 25$ em peso do total de substâncias sólidas na formação da fase gel (A) e se adicionar como pó seco a restante quantidade principal dessas substâncias sob a forma de pó seco
    durante a operação de granulação (B). 4-. - Processo de acordo com a reivindicação 3> ca-raeterizado pelo facto de as substâncias sólidas insolúveis em água serem empregadas com uma granulometria inferior a 100 *um, preferivelmente, inferior a 50 ;um. 5^. - Processo de acordo com a reivindicação 4, ca-racterizado pelo facto de se empregar, como substância sólida insolúvel em água, um zeólito finamente cristalino, uma bentonite ou as respectivas misturas. 6&. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de a mistura da fase de gel com a substância sólida em pó se realizar durante o intervalo máximo de tempo para que o peso volúmico a granel do granulado que se forma tenha atingido um valor máximo. 7§. - Processo de acordo com uma ou várias das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de se misturar o agente tensio-activo não iónico com uma dispersão aquosa de um zeólito finamente cristalino com a formação da fase de gel, de modo que a dispersão aquosa contenha 35 a 55$ em peso de um zeólito, expressa como substância anidra, 0,5 a 5$ em peso de um agente tensio-activo não iónico que actua como estabilizador da dispersão e 6,4 a 40$ em peso de água. 8^-. - Processo de acordo com as reivindicações 1 a 7, caracterizafLo pelo facto de o granulado obtido ter um peso a granel compreendido entre 600 e 1000 g/litro, preferivelmente entre 650 e 900 g/litro. 9£. - Processo para a preparaçao de composiçoes de lavagem e de limpeza granulares, caracterizado pelo facto de se empregar na sua formulação um granulado de acordo com as reivindicações 1 a 8. Lisboa, 20 de Outubro de 1989 0 Agente Oficial da Propriedade Industrial
    Américo da Silva Carvalho Agente Oficial da Propriedade industrial R. Castilho, 201-3/ E.-10Q0 LISBOA Telefs. 651339-654613
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