PT91393B - Processo para a preparacao de composicoes edulcorantes sinergicas contendo cloro-desoxi-acucar e de composicoes que o contem - Google Patents

Processo para a preparacao de composicoes edulcorantes sinergicas contendo cloro-desoxi-acucar e de composicoes que o contem Download PDF

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Description

A presente invenção refere-se a sinergia edulcorante conseguida por combinação de edulcorantes específicos intensos en proporções particulares. Xais parti— cularaente, a invenção refere-se a uaa sinergia de efeito edulί corante encontrada na combinação de clorodeoxisac&rose tal co— ao 4, 1·, 6’-tri-cloro-4, 1·, 6’-trideeoxigalactosacarose (sucralose), coa edulcorantes não amargos, tais coao éeter 1-aetílico de N—L—alfa—aspartil—L-feuilalanina (Aspartano) iou hidrato de L-alfa-aspartil-Ií-(2,2,4/^-tetra-aetil-3-tie- 1 BAD ORIGINAL
tanil)-D-alaninamida (Alitamo) e análogos. As composições ií edulcorantes sinérgicas podem utilizar-se numa ampla varieI dade de composições ingeriveis.
ί !
Antecedentes da Invenção
Os edulcorantes intensos, isto é, j os compostos naturais ou sintáticos que possuem uma intensiI i dade edulcorante maior do que o açúcar (Sacarose) e muitas vezes um valor calórico inferior, são bem conhecidos na especialidade são muito utilizados em substituição do açúcar em , muitas composições ingeríveis de baixo conteúdo em calorias ou não cariogénicar. Os edulcorantes intensos possuindo um jvalor calõrico originam um decréscimo do valor calórico da jí composição que contém tais edulcorantes intensos devido a se! rem necessárias menores quantidades para se obter a edulcorân— cia desejada.
j Os edulcorantes intensos incluem uma vasta gama de estruturas quimicamente distintas, e assim ! propriedades variadas. Estes compostos incluem proteínas tais como taumatina (Talin) , dipeptideos tais como éster 1-metílico de N-L-alfa-aspartil-L-fenalanina (Aspartamo) e di-hidrocalco;nas. 0 mais importante para a presente invenção é o facto ji que cada um destes compostos tem uma intensidade edulcorante distinta quando comparados com a sacarose e que esta intensidade edulcorante está bem documentada. Por exemplo, os compos tos seguintes têm as várias intensidades edulcorantes seguinj tes:
- 2 COiíPOSTO INTENSIDADE (reiativamente à sacarose)
300 X 30 X
180 X
Sais de sacarina solúveis
Sais de ciclamato N-L-alpha-aspartil-L-fenilalanina 1-metil-éster de (Aspartamo)
Sal de potássio de 6-metil-1,2,3-oxatiazin-4(3H)-ona-2,2-dioxido (Acesulfame-X) 4,1*,6*-tricloro-4,l·,6*-trideoxigalacto sacarose (Sucralose)
L-alpha-aspartil-N-(2,2,4,4-tetrametil-3-tietanil)-D-alaninamida hidrato de (Alitamo)
200 X
600 X
2000 X
Cada edulcorante intenso, sendo quimicamente distinto, apresenta um desafio diferente relativamente à utilização actual de tais edulcorantes em composições ingeri veis. Por exemplo, conhecem-se vários edulcorantes que tem ium sabor amargo associado, tais como sacarina, esteviosido, [Acessulfamo-K, glicirrizina, glicirrizina de di-potássio, sal de amónio do ácido glicirrizico e taumatino (Talin), enquanto outros edulcorantes intensos apresentem problemas de estabilidade, tal como a instabilidade do Aspartamo relativamente a Íaldeídos, cetonas, humidade e análogos.
Assim, postulou-se que as combinações de agentes edulcorantes podem mostrar-se vantajosas porque a combinação dos compostos pode melhorar a estabilidade, proporcionar amargura associada reduzida e outros.
Ί Α Patente Norte Americana NS4.495»170 de i Beyts et al. descreve composições edulcorantes sinergéticos ; que são uma mistura de uma clorodesoxi-sacarose e outro agente edulcorante possuindo um sabor amargo associado, numa proporção de 4:1 a 1:4. Beyts et al. apresentam dados que suportam a |reivindicação que as suas combinações nas proporções descritas i: proporcionam maior intensidade edulcorante do que a prevista pela soma simples das intensidades edulcorantes fornecidas por cada um dos componentes. Eles utilizaram 4,1 *,6*-tri-cloro-4,
1’ ,6’-tride-oxi-galacto-sacarose combinada com sacarina, este'viosido, ou Acessulfato H para uma sinergia edulcorante varian-i· ; do de marginal até aproximadamente 17%.
I ί A Patente Norte Americana NS 4.535*396 de Stephens, Jr. et al. apresenta um método de mascarar o saboi amargo e aumenta o sabor doce de 6-metil-l ,2,3-oxatiazin-4(3H)1-ona-2,2-d±éxido (Acessulfato) por combinação deste com 3·(Β-aspartil-D-alanamido)-2,2,4,4-tetra-metil-tietano, e uma comjj posição edulcorada artificialmente constituida por 0,5 a 20 partes em peso de Acessulfano e 80 a 99,5 partes em peso de 3-(6-aspartil-D-alanamido)-2,2,4,4—tetra-metilti-etano. B refeí' rido que a sinergia da intensidade edulcorante é de 24 % para uma proporção de 14/86 entre derivado de tietano e Acessulfano.
ί A Patente Norte Amaricana Ne 4,158.068 de Von Symon Lipinski et al. descreve e reivindica uma mistura edulcorante para melhorar a qualidade semelhante a sacarose do sal de potássio do 3,4-di-hidro-6-metil-l,2,3-oxatiazina-4ona-2,2-diéxido (Acetossilfano K). 0 Acetossulfato K combinaH-se com pelo menos um edulcorante seleccionado no grupo de jedulcorantes de éster de aspartil-peptideo, edulcorantes sulfamatos, edulcorantes sulfimidos, e edulcorantes di-hidrocalconas.
I
A Patente da Grã-3retahha NS 2154850 A descreve uma bebida edulcorado? tal como cola, chá e café e
- 4 um método para edulcorar uma bebida tal como cola, chá e café, por combinação de clorodesoxi-sacarose e ciclamato (sozinho ou em combinação com outros edulcorantes de baixo conteúdo em calorias) numa proporção de 90:10 a 10:90 em que o ciclamato (se combinado com outros edulcorantes) se inclui numa quantidade de 30 a 100 % da porção ciclamato.
Assim, conhece-se uma variedade de edulcorantes intensos que possuem intensidades edulcorantes específicas relativamente à sacarose. Contudo, há ainda uma necessidade de composições edulcorantes possuindo propriedades e intensidades edulcorantes variadas para utilização em diferentes composições ingèríveis. Ê, assim, desejável proporcionar combinações sinérgicas de agentes edulcorantes para utilização em composições ingeríveis. Tais combinações sinérgicas podem permitir reduzir a quantidade total de composiçãc edulcorante, reduzindo assim os custos, os problemas de estabilidade, os íproblemas de sabor, os problemas de conteúdo em calorias, as propriedades cariogénicas, e análogos. A presente invenção proporciona essas composições edulcorantes sinérgicas, e várias composições ingeriveis que incorporam as composiçoes edulcorantes sinérgicas.
Sumário da Invenção
A invenção proporciona composições edulcorantes que combinam edulcorantes intensos específicos em proporção específicas para proporcionar uma sinergia da intensidade edulcorante. Isto é, as quantidades adicionadas das comíbinações de edulcorante intenso adiante descritas proporcionam um grau de intensidade edulcorante superior à esperada por sim:pies conbinação dos edulcorantes e superior à de cada um dos ι edulcorantes sézinhos . Surpreendentemente , verificou-ee que os derivados de clorodeoxi-sacarose em combinação com edulcorantes intensos não amargos numa proporção (em peso) de cerca de 65: i :35 θ- cerca de 91»7:θ,5» proporcionam até cerca de 20 % de si|nergia da intensidade edulcorante relativamente à intensidade edulcorante esperada por simples combinação dos edulcorantes, ou sézinhos.
! 0 derivado de cloro-oxi-sacarose preferencial é 4,1 ’ ,6’-tri-cloro-4,l * ,6*-tri-deoxi-galacto-sacarose j também conhecido como 4,6-di-cloro-4,6-dideoxi-alfa-D-galacto-piranosil-6-cloro-6-deoxi-beta-D-fruto-furanosido (sucralose),, ! Os edulcorantes intensos não amargos incluem edulcorantes dii psptideos tais como éster de 1-metilo de N-L-alfa-aspartil-LJ-fenilalanina (Aspartamo) e hidrato de L-alfa-aspartil-N-(2,2, '4, -tetra-metil-3-ti-etanil)-D-alaninimida (alitamo).
i
A composição edulcorante sinérgica contém o derivado de cloro-deoxisacarose e o edulcorante intenso dipeptídeo não amargo na proporção (em peso) da cerca de 65:35 a cerca de 91,7:8,3, de preferência cerca de 72:28 a cerca de 90:10» θ nais preferencialmente 83,3:16»7.
ί Descrição dos Desenhos i
ΐί A figura 1, representa, em gráfico de i' jí barras, a intensidade edulcorante verificada nas soluções 1 a 9 de Sucralose/Aspartamo (Exemplo I).
A Figura 2 representa, em gráfico, a intensidade edulcorante, em várias alturas de mascar, verificada inas gomas de mascar A a I de Sucralose/Aspartamo (Exemplo II).
A linha recta que atravessa cada uma das curvas estabelece a intensidade edulcorante esperada para as várias proporções de ‘edulcorante. A curva de intensidades reais mostra a gama de iproporções em que se verificou a sinergia edulcorante.
A Figura 3 representa em gráfico a intenil sidade edulcorante, a várias alturas de mascar, verificada em (gomas de mascar J a N de Sucralose/Alitamo (Exemplo III).
ι !
Descrição Pormenorizada da Invenção ! À presente invenção refere-se a uma comi binação particular de agentes edulcorantes para proporcionar í uma sinergia da intensidade edulcorante. Mais especificamente, esta invenção proporciona uma composição edulcorante sinérgica, um método de edulcorar várias composições ingeriveis ini ; eluindo gomas e produtos de confeitaria, e particularmente gomas e produtos de confeitaria por utilização das composições edulcorantes sinergéticas da invenção.
A composição edulcorante sinérgica inclu. um derivado clorodesoxi de sacarose e um edulcorante intenso dipeptideo não amargo. Os exemplos de derivados de clorodeoxiI -sacarose incluem, mas não se limitam a:
!
I 1. 1-cloro-l’-desoxi-sacarose;
j 2. 4-cloro-4-desoxi-alfa-D-galactopiranosil-alfa-D-fruto-furano sido, ou
4—cloro—4-desoxi-galacto-sacarose;
ί 5. 4-cloro-4-deoxi-alfa-D-galacto-piranosil-l-cloro-l-desoxi! -beta-D-fruto-furanosido, ou ii 4,1'-di-cloro-4,1'-di-desoxi-galactosacarose ·, i ι
I 4. 1 ’6’-di-cloro-l '6'-didesoxisacarose ;
ί 5· 4-cloro-4-desoxi-alfa-D-galactopiranosil-l,6-di-cloro-l,6i -didesoxi-beta-D-fruto-furanosido, ou
4,1 *,6'-tri-cloro-4,l’,6’-tri-deeoxi-galacto-sacarose;
6. 4,6-di-cloro-4,6-dideoxi-alfa-D-galacto-piranocil-6-cloro-6-desoxi-beta-D-fruto-furanosido ou 4,6,6'-tri-cloro-4,6,6*-tridesoxi-galacto-sacarose;
7. 6,1’,6'-tri-cloro-6,l♦,6'-trideoxi-sacarose;
8. 4,6-di-cloro-4,6-didesoxi-alfa-D-galacto-piranosil-l,6-di-cloro-1,6-didesoxi-beta-D-fruto-furanosido, ou j 4,6,1',θ*-tetra-cloro-4,6,1’,6*-tetradesoxigalacto-sacarose j
- 7 I
i 9· e 4,6,1’,6*—tetra-cloro-4,6,1 *,6’-tetradesoxi-sacarose.
!· Numa forma de realização preferencial ,! utiliza-se 4-cloro-4-desoxi-alfa-D-galacto-piranosil-l ,6-di. 1 p -cloro-1,6-disoxi-beta-D-frutofuranosido, também conhecido 'ί como 4,1 *,6’-tri-cloro-4,l*,6*-tri-desoxi-galacto-sacarose ' (Sucralose).
ή Os edulcorantes intensos não amargos, !í * í| tais como edulcorantes dipeptideos, que se podem utilizar em : combinação com o derivado de clorodeoxi-sacarose incluem, mas não se limitam a:
1. Éster 1-metílico de N-L-alfa-aspartil-L-fenilalanina (Aspar· tano);
í j ’! 2. Hidrato de L-alfa-aspartil-N-(2,2,4,4-tetra-metil-3-tietanil)-D-alaninamida (Alitamo);
í; 3. Ésteres metílicos de L-aspartil-L-fenil-glicerina;
ί 4. Ésteres metílicos de L-aspartil-L-2,5-di-hidro-fenil-glicina;
5. L-aspartil-2,5,di-hidro-L-fenilalanina;
6. L-aspartil-L-(l-ciclo-hexilen)-alanina.
Ver também, Llazur et al., J. Ame Ghem. Suc., 91:10 (1969)·
Relações Estrutura-Sabor de Alguns Dipeptideos ΐ Numa forma de realização preferencial, \ um edulcorante dipeptídeo tal como éster 1-metílico de N-L-ali fa-aspartil-L-fenalanina (Aspartamo) combina-se com o derivado de clorodeoxisacarose. Numa forma de realização alternativa, o hidrato de L-alfa-aspartil-N-(2,2,4,4-tetra-metil-3-tietanil)-D-alaninamida (Alitamo) combina-se com o derivado de clorodeo·^ xi-sacarose.
- Θ -
As quantidades particulares de derivado de clorodesoxi-sacarose e edulcorante intenso tipo dlpeptideo não amargo necessárias para a sinergia variam na proporção de , cerca de 65 (clorodesoxi-sacarose):35 (dipeptídeo não amargo) l· a cerca de 91,7:8,3· Uma proporção preferencial é de cerca de íj 72:28 a cerca de 90:10, e a proporção mais preferencial é de j cerca de 83,5:16.7 (em peso), ρ | Estes compostos particulares nestas p_oi porçoes particulares proporcionam uma composição edulcorante j com intensidade edulcorante surpreendente e inesperada. A inJ tensidade edulcorante, quando comparada com a da sacarose, é ! nitidamente maior do que a esperada por simples combinação de 1 ingredientes edulcorantes e adição das respectivas intensida' des edulcorantes. Os requerentes verificaram inesoeradamente i ~ i que a combinação da clorodeoxisacarose com o edulcorante dipeptídeo nâo amargo proporcionava uma sinergia de efeito edulcorante até 20 %. Assim, isto é vantajoso porque se podem redui zir até cerca de 20 % as quantidades de õdulcorante necessárij as para edulcorarem adequadamente uma composição ingerível, sem qualquer efeito na edulcorância de tais composições inge/ ríveis.
Um outro aspecto da presente invenção i envolve a preparação de vários produtos ingeriveis, tais como produtos alimentares e bebidas e incluindo gomas de mascar e ! produtos de confeitaria, utilizando a composição edulcorante i sinérgica da invenção como agente edulcorante. De acordo com J a presente invenção, uma composição edulcorante sinérgica como aqui descrita é incorporada numa formulação convencional de ί goma de mascar ou de produto de confeitaria.
Uma vez preparada, a composição edulcoi rante sinérgica da invenção pode armanezar-se para utilizações futuras ou formular-se com aditivos convencionais, tais como
Ι veículos farmaceuticamente aceitáveis e ingredientes de confei- 9 -
taria, para preparar uma vasta variedade de composições íngeriveis. Tais composições podem estar na forma de bebidas, alimentos, pastas de dentes, geleias, extractos, produtos com pro priedades farmacêuticas, gomas, produtos de confeitaria e outros. Os veívulos farmaceuticamente aceitáveis podem seleccionar-se de uma vasta gama de materiais. Sem se ser limitativo, tais materiais incluem diluentes, ligantes e adesivos, lubrificantes, desintegrantes, corantes, aromatizantes, edulcorantes e materiais variados tais como tampões e absorventes para preparar uma composição particular. A preparação de produtos de confeitaria e produtos de goma de mascar ê historicamente bem conhecida.
Relativamente às formulações de goma de mascar em particular, a base de goma utilizada nesta invenção pode ser qualquer base de goma insolúvel em água bem conhecida na especialidade. Os exemplos ilustrativos de polímeros adequa dos nas bases de goma incluem, sem limitação, substâncias de origem vegetal tais como chicle, jelutong, guta percha e goma real, elastómeros sintéticos tais como copolímero butadieno-estireno, copolímero isobutileno-isopreno, poli-etileno, poli -isobutileno e acetato de polivinilo, suas misturas, e enálo□ OS <
A quantidade de base de goma utilizada varia muito de acordo com vários factores tais como o tipo de base utilizada, a consistência desejada e outros componentes utilizados para fazer o produto final. Regra geral, são aceitáveis quantidades de cerca de 5P % a cerca de 99,0 % em peso da composição de goma final, sendo preferenciais quantidades de cerca de 15,0 % a cerca de 45,0 % em peso
Qs solventes elastómeros, tais como esteres de metilo, glicerol ou penta-eritrito de rosinas e gomas ou rosinas e gomas modificadas, por exemplo, éster de penta-eritrol de rosina de madeira parcialmente hidrogenada, éster
de pente-eritritol de rosina de madeira, éster de glicerol de rosina de madeira, éster de glicerol de rosina parciaimente dimerizada, éster de glicerol de rosina polimerizada, éster de rosina de óleo de polpa de madeira e análogos, assim como renas terpeno incluindo poli-terpeno, podem utilizar-se numa quantidade que varia de cerca de 5,0 a cerca de 75,0 % e, de preferência, de cerca de 45,0 fij a cerca de 70,0 % em peso de base de goma.
Os plastificantos ou amaciadores tais como lanolina, ácido esteárico, estearato de sádio, estearato de potássio, tri-acetato de glicerilo, monoglicerido acetilado glicerina, áleos vegetais hidrogenados, ceras naturais, ceras de petróleo tais como ceras de polietileno, ceras de parafina, ceras microcristalinas, ceras gordas, mono-estearato de sorbitano, sebo, propileno glicol, e análogos e suas misturas, podem também incorporar-se na base de goma para se obterem as propriedades de textura e consistência desejáveis. Tais materiais utilizam-se, regra geral, em quantidades até um máximo de cerca de 50,0 % em peso e de preferência, de cerca de 3,0 % a cerca de f,0 % em peso da composição final de base de goma.
A goma de mascar pode conter também aditivos convencionais adicionais, incluindo agentes de enchimento tais como carbonato de cálcio, hidróxido de alumínio, alumi na, silicato de alumínio, talco e suas combinações; emulsionan tes tais como mono-estearato de glicerilo e lecitina; agentes de coloração tais como dióxido de titânio e outros corantes adequados para alimentos, drogas e aplicações cosméticas, e conhecidos como corantes F.D. St C.; e, outros aditivos convencionais de gomas de mascar conhecidos pelos especialistas.
Os agentes aromatizantes adequados na preparação de produtos ingeriveis podem derivar de plantas, folhas, flores, frutos, e outros, e suas combinações. Os óleos aromatizantes representativos incluem óleo de hortelã, óleo
de hortelã pimenta, óleo de canela e óleo de gaultéria (Salicilato de metilo). São tamhém adequados aromatizantes artificiais, naturais ou sintéticos de frutos tais como éleos de citrinos incluindo limão, laranja, uvas, lima e toranja, e essências de frutos incluindo maçã, morangos, cerejas, ananás e outros.
agente aromatizante pode utilizar-se ; na goma de mascar na forma líquida e/ou na forma seca. Quando íi se utiliza o ultimo método, podem utilizar-se meios de secaj gem adequados tal como secagem do óleo por aspersão. Alternati ! vamente, pode ser absorvido em materiais solúveis em água, tai como celulose, amido, açúcar, maltodextrina, goma arábica e ' outros. As técnicas actuais para preparar estas formas secas i são bem conhecidas e não constituem uma parte desta invenção.
A quantidade de agente aromatizante utili zada é também um assunto de preferência dependente de factores i como a resistência desejada e a base de goma utilizada. Regra i geral, verificou-se que quantidades entre cerca de 0,01 % e cerca de 5?θ % em peso da composição final de goma de mascar são muito aceitáveis, sendo preferenciais quantidades que va; riam de cerca de 0,1 % e cerca de 3»0 %, θ mais preferenciais de cerca de 0,15 % a cerca de 2,5 %·
A composição de goma de mascar pode conte também um agente edulcorante de volume. Tais agentes edulcoran i tes de volume podem ser solúveis em água. Os exemplos de agenI tes edulcorantes solúveis em água incluem, mas não se limitam a: monossacarídeos, dissacarídeos e polissacarídeos tais como xilose, ribose, glicose, manose, galactose, frutose, dextrose, sacarose, açúcar, maltose, amido parcialmente hidrolisado, ou ί sólidos de xarope de cereais e álcoois de açúcar tais como sor ' bitol, xilitol, manitol, maltitol, isomaite, hidrolisado de amido hidrogenado e suas misturas. Os edulcorantes de volume solúveis em água atrás descritos utilizam-se de preferência em quantidades de cerca de 2,0 % a cerca de 75»0 % em peso, e mai
- 12 Si praferencialmente de cerca de 10,0 % a cerca de 65,0 % em pe!· so da composição final de goma de mascar.
A composição edulcorante sinérgica pode • incorporar-se na composição de goma de mascar em quantidades [ de cerca de 0,0025 % a cerca de 5,0 %, e, de preferência, de í! cerca de 0,005 % a cerca de 2,0 % em peso da composição final ι de goma de mascar. Estas quantidades são necessárias para se obter o nível desejado de edulcorância independente do nível de aroma obtido do óleo aromatizante.
A composição edulcorante sinérgica pode incorporar-se em diferentes formulações convencionais de goma i de mascar utilizando diferentes formulações convencionais de í
ΐ goma de mascar utilizando técnicas padrão e equipamento conhe eido dos especialistas.
Numa forma de realização típica a base de goma de mascar mistura-se com um plastificante em conjunto com outros aditivos tais como agentes de enchimento, agentes de volume, amaciadores, e agentes de coloração, sob calor, para plastificar a mistura assim como modular a dureza, a visco-elasticidade e a forma da base. A temperatura de aquecimento pode variar muito mas para objectivos práticos, varia de preferência de 70°C a cerca de 120°C. A base de goma de mascai mistura-se, então, com os agentes aromatizantes e edulcorantes intensos os quais podem ter—se misturado previamente com outro ingredientes. Uma vez obtida a mistura, remove-se a formulação de goma de mascar e molda-se em qualquer forma adequada. As gomas de mascar desta invenção podem estar em qualquer forma conhecida na especialidade, tais como gomas em barra, gomas em placas, gomas em pedaços, gomas em tiras, gomas revestidas assim como, gomas de centros recheados.
j A preparação de formulações de confeitari • é historicamente bem conhecida e tem mudado pouco ao longo doe ’ I’ anos.
- 13 Os bombons fervidos duros preparam-se a partir de uma mistura de açúcar e outros carbo-hidratos que se mantém num estado amorfo ou vidrado. Esta forma pode considerar-se um xarope sólido de açúcares possuindo, geralmente, de 0,5 % a 1,5 % de humidade. Tais materiais contêm normalmente até 92,0 % de xarope de cereais, até 55,0 % de açúcar e de 0,1 % a 5,0 % de água. 0 componente xarope prepara-se, geralmente, de xaropes de cereais ricos em frutose, mas pode inclui outros materiais. Podem também adicionar-se ingredientes adicionais tais como aromatizantes, edulcorantes, acidulantes, corantes e outros.
Em contraste, produtos de confeitaria em pastilhas comprimidas contêm materiais particulares e formam-se na estrutura, sob pressão. Regra geral contêm açúcares em quantidades máximas de 95,θ % θ excipientes típicos de pastilhas tais como ligantes e lubrificantes assim como aromas, corantes e outros.
Podem também preparar-se produtos de confeitaria macios. Estes materiais contém dois componentes primários, nomeadamente um xarope de ponto de abulição elevado tal como xarope de milho ou análogos, e um batido de textura, relativamente leve, geralmente preparado de gelatina, albumina de ovo, proteínas de leite tais como caseína, proteínas vegetais como proteínas de soja, e análogos as quais se adicionam à solução de gelatina e se misturam rapidamente à temperatura ambiente para formar uma massa semelhante a esponja arejado.
batido é, regra geral, relativamente leve, e a sua densidade pode, por exemplo, variar-de 0,5 a cerca de 0,7 g/cm · Adi-i ciona-se então o batido à base fundida do bombom e mistura-se até ficar homogénea às temperaturas entre 150°F (101°C) e 250°F (156,7°C). 0 compósito pode então adicionar-se quando a temperatura de mistura desce abaixo do ponto de fusão da matri adicionando-se depois ingredientes adicionais tais como aromas e corantes. A formulação é ainda arrefecida e moldada em uni- 14 -
—idades com dimensões desejadas.
Uma discusão geral das várias formas de ;iprodutos de confeitaria pode encontrar-se em H. A. Lieberman !e L. Lachman, Pharmaceutical Dosage Forms: Tablets, volume 1, Mareei Dekker, Inc., Nova York, Ν. Y.
! Deve referir-se que os aparelhos adequados para a preparação de composições ingeríveis contendo composições edulcorante sinérgica incluem os aparelhos de cozinhai e misturar bem conhecidos na técnica de produção de produtos ingeríveis, incluindo gomas de mascar e produtos de confeitaria, je assim a selecção de aparelhos específicos á evidente para o I especialista.
í
Os exemplos seguintes são ilustrativos ι
desta invenção, mas não se podem considerar limitantes. Todas as percentagens aqui utilizadas são com base em peso da compoí sição final, excepto se referido de outro modo.
;Exemplo 1 ,!
Determinação da Combinação de Agente Edulcorante Sinérgica em , Solução
Preparam-se soluções de reserva de 4,1*,6·—
-tri-cloro-4,1*,6’-trideoxi-galacto-sacarose (Sucralose) e ésí ter 1-metílilo de N-L-alfa-aspartil-L-fenilalanina (Aspartamo).
Aspartamo preparo u-s-se o numa solução a 1,0 % e a Sucralose preparou-se numa solução a 0,30 %· Combinaram-se então estas soluções para formular soluções de teste nas proporções seguintes :
i
SOLUÇÃO % DE SUCRALOSE % DE ASPARTALiO
ί 1 100 0
2 91,7 8,3
5 83,5 16,7
: 4 75,0 25,0
; 5 66,7 53,3
6 58,3 41,7
7 50,0 50,0
8 25,0 75,0
! 9 0 100
Numa escala relativa de sucrose «1, sucra lose - 600x e Aspartamo - 180x, as anteriores percentagens de íedulcorantes na solução 1 e solução 9 deviam produzir intensiί idades edulcorantes equivalentes. Variando as quantidades de ίSucralose e Aspartamo em percentagens relacionadas com os poní tos extremos atrás definidos, as soluções 2 a 8, deviam produzir intensidades edulcorantes equivalentes. Surpreendentemente, verificou-se que isto era incorrecto.
Um painel de opinião de peritos em sabor íconstituído por 7 pessoas com experiência na avaliação organoleptica de produtos ingeriveis, incluindo agentes edulcorantes, |iavaliou-se as soluções atrás descritas e encontrou-ae seguintes '!intensidades edulcorantes:
SOLUÇÃO INTENSIDADE EDULCORANTE
1 +
2 ++
3 ++++
4 +++
5 +++
6 ++
7 +
8
9 +
ι ί
Estes Resultados estão também representados
I graficamente na Figura 1, ί
j As soluções de sucralose: aspartamo (desoxicloro-sacarose: edulcorante intenso dlpeptideo nao amargo) mosj traram uma sinergia de intensidade edulcorante para proporçoes de cerca de 65:55 a cerca de 91.7:8,5. mais nitidamente a cerce ide 72:28 a 90:10, e ainda mais nitidamente a cerca de 85.5:16,7.
Exemplo II
Determinação da Combinação de Agente Edulcorante Sinérgica em
Goma de Hascar !
I ; Prepararam-se gomas de mascar incorporando sucralose e Aspartamo de acordo com as proporções de sinergia encontradas no Exemplo 1 anterior, pelas técnicas convencionais de produção de goma. As gomas tinham as formulações seguintes:
0 • Κλ OJ K\ • rd tn ♦ ΙΛ rd £ CO • σ tn OJ • 0 ts m •4 O • 0 tn 00 tn 0 • 0
CO rd r—1
cu 00 σ
cu 4 OJ
0 K\ tr\ σ OJ O 0
ΓΟ «H tT\ σ 0 O 0
OJ rd tn
»n tn
ts OJ
•4· tn
σ OJ 0 1
O ro U\ «
σ 0 0
K\ rd σ\ ιη
OJ rd
Exemplo
ra
φ ra cb φ
•P -P
d fi q φ φ O O 1
φ 0 q rt ra co tq q
-rd 0) X) fi 3 Φ 0 q s* fi
X) fl q q 0 rd -P rd -P 0
Φ 0 -H 0 O q q fi 0 q
fi CÍJ fl O rd q fi q PM W
50 0 cd q fi 0 PM O
q Φ fi fl •q Φ 0 . q CQ fi Φ
1-d «d -4 W »d 0 í OJ PM xl
lose para 100:0 91.7:8.3 83.3:16.7 75:25 6.7:33.3 58.3:41.7 50:50 25:75 0:100
Aspartamo
- 18 ** '·Λ '***^η,
peritos em sabor na avaliação orgagomas de mascar, aváUm painel de opinião de constituído por 10 pessoas com experiência nolípica de produtos ingeriveis, incluindo liou as gomas de mascar de A a I, inclusive, relativamente à sua intensidade edulcorante a intervalos de 30 seg., 2 min., 6 min., e 10 minutos. Os resultados são os que se seguem:
GORA DE LIASOAR INTENSIDADE EDULCORANTE
A B 0 L +
++ ++++ +++ +++ ++ +
+ +
Estes resultados apresentam-se também graficamente na Figura 2, em que se representa a intensidade edulcorante versus % de sucralose: % de Aspartamo. As linhas rectas que atravessam cada gráfico indicam a intensidade edulcorante esperada.
I
Conclui-se que as gomas de mascar A, G, H e I apresentavam intensidades edulcorantes equivalentes mostrando pouca ou nenhuma sinergia de efeito edulcorante entre a sucralose e Aspartamo para aquelas proporções (100: 0,50: 5θ, 25: 75 e 0: 10). As gomas de mascar B, C,D, EeF apresentavam graus ΐ
varáveis de aumentos de intensidade edulcorante indicado uma sinergia de efeito entre os edulcorantes em proporções de cerca de 65:35 a cerca de 91,7:8,3· As proporções de cerca de 72:28 a 9θ:10 mostraram maior sinergia e a proporção de 83,3:16,7 apresentou a maior sinergia de efeito.
! Exemplo III ί ~ j Determinação de Combinação de Agente Edulcorante Sinérgica em ! Goma de LIascar
I - ' 1 * 1
Preparam-se gomas de mascar incorporando Su·· cralose e Alitamo, de acordo com as proporções de sinergia en contradas no Exemplo 1 anterior, pelas técnicas de fabrico de j goma convencionais. As gomas tinham as seguintes formulações:
Ingrediente 23.0 23.0 23.0 23.0 23.0
£ o tn o
CO OJ rH o
ro tn cn 1 O rH
. «·
rH OJ OJ o O o
rH ω
<0 rH tn
tn tn rH
rH rH tn
ro tn cn OJ O O o-
M
rH oi OJ o o o tn
i—1 ω Ol
OJ tn tn
ω tn o-
ro m ω cn OJ OJ o o o £
««
»H OJ «—1 OJ tn o o o &
co st CO
ω cn tn
tn tn O m
ro tn cn Ol o O OJ
««
<H OJ OJ o o o tn
rH ω n-
in tn
n- Ol
•V tn o
ro tn cn OJ o 1 ♦·
« o
rH OJ OJ o o o
ι-1 tn rH
ro
m φ φ
Φ 43
•d R q Φ Φ O
O 3 £} co tcd
Φ d R 3 Φ o o
ro cd O rH -P rH
cd (ti tH O O α ctí O
m cd a O rH > td R +3 Pt
a o cd 3 R o •H o
Φ o a •d Φ O 3 «-H R
o 4 W «d O ω <4 Ph
- 21 -
entre a Sucralose e Alitame
Um painel de opinião de peritos de sabor constituido por 10 pessoas com experiência na avaliação organo líptica de produtos ingeríveis, incluindo gomas de mascar, ava liaram gomas de mascar de J a sua intensidade edulcorante a Os seus resultados são os que
GOMA DS LIASCAR
J
K
L a
N
N, inclusive, relativamente a intervalos de 2 min., e 6 min.? se seguem:
INTENSIDADE EDULCORANTE +
+++ +
+ +
Estes resultados estão também apresentados graficamente na Figura 3» que se representou a intensidade edulcorante versus % de.Sucralose : % de Alitamo.
Concluiu-se que as gomas de mascar J, L, M e N apresentavam-intensidades edulcorantes equivalentes indicando pouca ou nenhuma sinergia de efeito edulcorante entre a Sucralose e Alitamo aquelas proporções (100:0 5θ:5θ» 25:75 θ
0:100). A goma de mascar K, apresentou intensidade edulcorante aumentada a uma proporção de 75:25 a qual está na zona correspondente às das proporções de sinergia % de Sucralose: % de Aspartamo. Isto indica uma sinergia de efeito entre edulcorantes de cerca de 65:35 a cerca de 91,7:8»3, maior sinergia a proporções de cerca de 72:28 a 90:10 e a maior sinergia de efei to a proporções de 83»3:16,7.
Esta invenção como atrás descrita pode, obvia mente, variar de muitos modos. Tais variações não se podem considerar como um afastamento do espirito e âmbito desta invenção e todas as modificações consideram-se incluidas dentro do âmbito das reivindicações seguintes.

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - lâ i;
    Processo para a preparação de uma composição edulcorante sinérgica caracterizado por se adicionar com ' agitação um derivado cloro-desoxi de sacarose com um edulcorante intenso não amargo numa proporção compreendida entre 65:35 e 91,7·8,3 aproximadamente.
    - 2a í Processo de acordo com a reivindicação
    11, caracterizado por a proporção estar compreendida entre 72:26 ie 9θϊ10 aproximadamente.
    - 5s ! Processo de acordo com a reivindicação | 1, caracterizado por a proporção ser de 83,3:16,7.
    ii ll ι
    'i - 4S h
    Processo de acordo com a reivindicação il, caracterizado por o derivado de cloro—desoxi de sacarose ser 4,1*,6’-tricloro-4,l*,6*-tri-desoxi-glacto-sacarose.
    - 5* Processo de acordo comaa reivindicação jl, caracterizado por o edulcorante intenso não amargo ser um edulcorante dipeptídico.
    -6·Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o edulcorante intenso dipeptídico ser se- 23 - ίleccionado entre o grupo constituído por éster 1-metílico de N· í -L-alfa-aspartil-L-fenilalanina e hidrato de L-alfa-aspartilj -N-(2,2,4,4-tetrametil-3-tietanil)-D-alaninamida.
    Γ r,
    - 7S i ‘ I
    Processo para a preparação de composiçõe ’ I ’! ingeriveis caracterizado por se adicionar uma composição edul: ί corante sinérgica possuindo um componente cioro-desoxi-sacarose e componentes edulcorantes intensos não amargos.
    - 8S Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o componente cloro—desoxi-sacarose ser 4,1’,6»-tricloro-4,l*,6*-tri-desoxi-galacto-sacarose.
    - 9fi Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o componente edulcorante intenso não amargo ser um edulcorante dipeptidico.
    - 10 ê Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o edulcorante intenso dipeptidico não amargo ser seleccionado entre o grupo constituido por o éster 1-metílico de N-L-alfa-aspartil-L-fenilalanina e hidrato de L-alfaJ -aspartil-N-(2,2,4,4-tetrametil-3-tietanil)-D-alaninamida.
    - 11 a Processo de acordo com a reivindicação
    7, caracterizado por a quantidade do componente cloro-desoxi-sacarose e a quantidade do edulcorante intenso não amargo estqr
    - 24 Γ na razão compreendida entre 65:35 e 91,7:8,3 aproximadamente.
    ,! - 12ô 11
    I Processo de acordo com a reivindicação ii 11, caracterizado por a razão estar compreendida entre 72:28 ie 90:10 aproximadamente.
    I !!
    - 13« i i Processo de acordo com a reivindicação
    11, caracterizado por a razão ser 83,3:16,7.
    - 14S Processo para a preparação de uma compo sição de goma de mascar adoçada possuindo uma composição edulcorante sinérgica, caracterizado por se incorporar uma base de {goma de mascar e uma composição edulcorante sinérgica quando preparada de acordo com as reivindicações anteriores.
    Processo para a preparação de uma composição de confeitaria adoçada possuindo uma composição edulcorante sinérgica, caracterizado por se incorporar uma base de confeitaria e uma composição edulcorante sinérgica quando prepa ; rada de acordo com as reivindicações de 1 a 13·
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