PT89019B - Processo para a cisao selectiva de proteinas de fusao - Google Patents

Processo para a cisao selectiva de proteinas de fusao Download PDF

Info

Publication number
PT89019B
PT89019B PT89019A PT8901988A PT89019B PT 89019 B PT89019 B PT 89019B PT 89019 A PT89019 A PT 89019A PT 8901988 A PT8901988 A PT 8901988A PT 89019 B PT89019 B PT 89019B
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
protein
gly
polypeptide
fusion protein
sequence
Prior art date
Application number
PT89019A
Other languages
English (en)
Other versions
PT89019A (pt
Inventor
Michael Dorschug
Gerhard Seipke
Original Assignee
Hoechst Ag
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Hoechst Ag filed Critical Hoechst Ag
Publication of PT89019A publication Critical patent/PT89019A/pt
Publication of PT89019B publication Critical patent/PT89019B/pt

Links

Classifications

    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C07ORGANIC CHEMISTRY
    • C07KPEPTIDES
    • C07K7/00Peptides having 5 to 20 amino acids in a fully defined sequence; Derivatives thereof
    • C07K7/04Linear peptides containing only normal peptide links
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12NMICROORGANISMS OR ENZYMES; COMPOSITIONS THEREOF; PROPAGATING, PRESERVING, OR MAINTAINING MICROORGANISMS; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING; CULTURE MEDIA
    • C12N15/00Mutation or genetic engineering; DNA or RNA concerning genetic engineering, vectors, e.g. plasmids, or their isolation, preparation or purification; Use of hosts therefor
    • C12N15/09Recombinant DNA-technology
    • C12N15/11DNA or RNA fragments; Modified forms thereof; Non-coding nucleic acids having a biological activity
    • C12N15/62DNA sequences coding for fusion proteins
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C07ORGANIC CHEMISTRY
    • C07KPEPTIDES
    • C07K14/00Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof
    • C07K14/435Peptides having more than 20 amino acids; Gastrins; Somatostatins; Melanotropins; Derivatives thereof from animals; from humans
    • C07K14/575Hormones
    • C07K14/62Insulins
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12PFERMENTATION OR ENZYME-USING PROCESSES TO SYNTHESISE A DESIRED CHEMICAL COMPOUND OR COMPOSITION OR TO SEPARATE OPTICAL ISOMERS FROM A RACEMIC MIXTURE
    • C12P21/00Preparation of peptides or proteins
    • C12P21/06Preparation of peptides or proteins produced by the hydrolysis of a peptide bond, e.g. hydrolysate products
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C07ORGANIC CHEMISTRY
    • C07KPEPTIDES
    • C07K2319/00Fusion polypeptide
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C07ORGANIC CHEMISTRY
    • C07KPEPTIDES
    • C07K2319/00Fusion polypeptide
    • C07K2319/50Fusion polypeptide containing protease site
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C07ORGANIC CHEMISTRY
    • C07KPEPTIDES
    • C07K2319/00Fusion polypeptide
    • C07K2319/61Fusion polypeptide containing an enzyme fusion for detection (lacZ, luciferase)
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C07ORGANIC CHEMISTRY
    • C07KPEPTIDES
    • C07K2319/00Fusion polypeptide
    • C07K2319/70Fusion polypeptide containing domain for protein-protein interaction
    • C07K2319/74Fusion polypeptide containing domain for protein-protein interaction containing a fusion for binding to a cell surface receptor
    • C07K2319/75Fusion polypeptide containing domain for protein-protein interaction containing a fusion for binding to a cell surface receptor containing a fusion for activation of a cell surface receptor, e.g. thrombopoeitin, NPY and other peptide hormones

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Genetics & Genomics (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Zoology (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Wood Science & Technology (AREA)
  • Biochemistry (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Bioinformatics & Cheminformatics (AREA)
  • Biophysics (AREA)
  • General Engineering & Computer Science (AREA)
  • Biotechnology (AREA)
  • Biomedical Technology (AREA)
  • Medicinal Chemistry (AREA)
  • Proteomics, Peptides & Aminoacids (AREA)
  • Microbiology (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Gastroenterology & Hepatology (AREA)
  • Toxicology (AREA)
  • Endocrinology (AREA)
  • Diabetes (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Plant Pathology (AREA)
  • Peptides Or Proteins (AREA)
  • Preparation Of Compounds By Using Micro-Organisms (AREA)
  • Welding Or Cutting Using Electron Beams (AREA)
  • Exhaust Gas After Treatment (AREA)
  • Machines For Manufacturing Corrugated Board In Mechanical Paper-Making Processes (AREA)
  • Micro-Organisms Or Cultivation Processes Thereof (AREA)
  • Techniques For Improving Reliability Of Storages (AREA)
  • Fuses (AREA)
  • Enzymes And Modification Thereof (AREA)

Description

Memória descritiva
A invenção refere-se a um processo para a preparação de polipéptidos ou de proteínas por meio de cisão enzimática de uma proteína de fusão.
ANA
O significado crescente da tecnologia de DNA recombinante para a obtenção de polipéptidos ou de proteínas requer o desenvolvimento de novos processos para o enriquecimento e purificação dos produtos que se ajustem aos materiais de partida modificados.
Actualmente sintetiza-se um grande número de proteínas em microorganismos na forma de proteínas de fusão, isto é, antes da sequência de aminoácidos de polipêptido desejado introduz-se a sequência de uma proteína estranha (F.A.O. Harston, Biochem. J. 240(1986) 1-12). As proteínas de fusão precipitam em geral a célula devido à sua baixa solubilidade ou mesmo insolubilidade, na forma dos chamados corpúsculos de inclusão, encontrando-se por esta razão protegidos da degradação proteolitica. Conseguem-se assim elevados rendimentos e facilidade de isolamento deste produto genético primário.
Para se recuperar o polipêptido desejado tem contudo de se separar este da proteína de fusão por meio de cisão enzimática ou química. Efectua-se frequentemente a cisão por méto1 dos químicos, porque estes se adaptam mais facilmente ao caracte dificilmente solúvel da proteína de fusão. Verificam-se contudo cisões incompletas ou formação de produtos secundários por derivatização irreversível de cadeias laterais de aminoácidos, em praticamente todos os métodos químicos. Existe também sempre o perigo da degradação não expecífica das cadeias polipeptídicas (K.-K. Han et al., Int. J. Biochem. 15, (1983)875-884). 0 emprego de processos químicos é além disso limitado uma vez que a especificidade de cisão é determinada essencialmente por um único aminoácido que existe também muitas vezes naturalmente no polipêptido desejado.
As fragmentações enzimáticas podem efectuar-se em condições muito mais convenientes. Contudo, neste caso, as dificuldades gerais resultam do facto de a proteína de fusão pouco solúvel ser posta e mantida em solução com detergentes, ureia ou cloridrato de guanidina, isto é, em condições nas quais os enzimas se inactivam frequentemente. As proteases que reconhecem apenas um único aminoácido específico, não se podem empregar muitas vezes, dado que esse aminoácido também se encontra presente na proteína desejada. Por outro lado, existe apenas um pequeno número de proteases, que reconhecem apenas determinadas e raras sequências de entre vários aminoácidos.
Para cada produto será assim necessário arranjar um processo de cisão específico. É deste modo desejável conseguir um método de cisão de aplicação universal, que efectue a cisão apenas de determinadas e raras sequências de aminoácidos, sem degradar a proteína, e quase possa aplicar também a proteínas de fusão dificilmente solúveis.
Da literatura conhece-se a lisostafina como enzima degradador da parede celular, que é segregado para o meio a partir do staphylococcus simulans (NRRL B-2628; Sloan et al., Int. J. of Systematic Bacteriology, Vol. 32, N2. 2 (1982) 170-174). Este enzima promove a lisagem de praticamente todos os tipos conhecidos de Staphylococcus, mas não de qualquer outra espécie de bactéria. Até agora considerava-se que a lisostafina-endoprotease efectuava a cisão de um modo muito selectivo apenas das pontes de poliglicina no Sacculus mureínico dos Sta2
phylococcus (Iversen e Grov., Eur. J. Biochem. 38 (1973) 293- !
!
-300). Além disso, conhecem-se experiências de transpeptidinização, sob catálise por lisostafina, com péptidos glicílicos sintéticos de cadeia curta (G.L. Sloan et al., Biochem. J. 167 (1977) 293-296). Descobrimos então surpreendentemente que a lisostafina-endoprotease também efectua a cisão de proteínas de fusão com uma sequência de oligo- ou de poli-glicina. A posição desta sequência no arranjo estereoquímico específico de uma parede celular bacteriana, não é manifestamente determinante para a selectividade da cisão. Tal facto possibilita a cisão exacta desejada de uma determinada proteína a partir de uma proteína de fusão.
O objectivo da presente invenção é um processo para a preparação de polipéptidos ou de proteínas por meio de cisão enzimática, caracterizado por se cindir uma proteína de fusão com a sequência (Y,....Y ) - (Gly) m 1 p+q (X,...X ) 1 n na qual (Y^...Ym) - (Gly)p representa a sequência a cindir e (Gly)^ - (X1...Xn) representa o polipéptido ou a proteína,
X e Y, independentemente um do outro, significam aminoácidos naturais, men são números maiores do que 1, p ou q são um número maior do que 0, e p+q significam um número natural entre 2 e 100, no caso em que Ym seja Gly, p+q pode também ser < 2 e p = 0 e no caso em que X^ seja Gly, p+q pode também ser < 2 e q = 0, com uma endoprotease específica para sequências de oligo- ou poli-glicina, e se submeter o polipéptido ou a proteína assim libertado, conforme o caso, a um tratamento posterior químico ou enzimático, ou se continuar a processar directamente.
Conforme a grandeza don índices p ou q, submete-se a sequência a cindir, ou o polipéptido ou a proteína, conforme o caso, a posteriores cisões enzimáticas.
j !' (Yq...Ym) é uma sequência de proteína natural ou arp tificial, como as habitualmente empregues para a preparação de |i proteínas de fusão. Referem-se por exemplo jB-galactosidase,
H enzimas do metabolismo do triptofano ou partes destas moléculas ί de proteína, que conduzem em geral a produtos insolúveis, e , ainda sequências de polipéptido que possibilitam um rápido enií riquecimento de um produto de fermentação solúvel (por exemplo, anticorpos).
(X^...Xn) é um polipéptido ou proteína farmacologicamente activo ou um precursor de mais elevado peso molecular, a partir do qual se pode obter a forma biologicamente activa desejada, através de um processamento posterior como dobragem com formação de pontes de dissulfuseto correctas e/ou da referida cisão das cadeias de polipéptido. Um exemplo disto será a pré-proinsulina, a partir da qual se obtém a insulina.
j Os grupos X e Y são, independentemente um do outro, aminoácidos naturalmente ocorrentes (vide por exemplo Schroder, Lubke The Peptides vol. I, New York 1965, pags. 137-270 e Hoúben-Weyl Methoden der organischen Chemie, vol. 15/1 e 2 (Síntese de péptidos), Georg Thieme Ed., Stuttgart 1974, Suplemento). Referem-se em particular: Gly, Ala, Ser, Thr, Vai, Leu, Ile, Asp, Asn, Glu, Gin, Cys, Met, Arg, Lys, Hyl, Orn, Cit, Tyr, Phe, Trp, Mis, Pro e Hyp.
Por uma endoprotease específica para sequências de oligo- ou poli-glicina entende-se em especial a lisostafina (R) (Fabricante: SIGMA Chemie GmbH, Deisenhofen; vide também
Recsei et al., Proc. Natl. Acad. Sei. USA, vol 84, (1987) 1127-1131).
O produto desejado (X3...Xn) liga-se com uma proteína (Yq...Ym) através de uma sequência de glicina adequada (Gly) Preferem-se as proteínas de fusão em que p+q significam em conjunto um número natural entre 2 e 30. Um maior número de grupos glicina consecutivos pode influenciar positivamente a velocidade da reacção devido à melhor acecibilidade da posição de cisão. Consegue-se o mesmo efeito quando curtas sequências de oligo-glicina se encontram flanqueadas por um ou mais outros amino4
H ácidos que não impsdem estereoquimicamente o enzima na reacção j j í ! de cisão. 0 comprimento do troço de ligação está assim relacioI nado com as propriedades estruturais dos parceiros de fusão.
ê As condições reaccionais de cisão podem variar numa !; gama muito larga conforme as propriedades da proteína de fusão.
Deste modo a proporção enzima/substrato pode situar-se por exemH pio entre 1:1 e 1:1 000 000 e efectuar-se a reacção numa gama i; de pH de 6 a 9, de preferência na gama de 7 a 8, de preferência ? a uma temperatura de 20 a 60°C, em especial de 32 a 42°C. Eί
H ventualmente e conforme o grau de insolubilidade da proteína i' de fusão, pode ainda adicionar-se um aditivo, por exemplo ureia, |i detergentes ou cloridrato de guanidina, que ajude a manter a ! proteína de fusão em solução. A cisão ocorre mais rapidamente J contudo, quando se consegue uma solubilização quase completa da proteína de fusão, sem adição de agentes de desnaturação, e embora a lisostafina-endoprotease não seja desactivada pela presença de ureia, a reacção enzimática torna-se mais lenta.
Este fenómeno pode aproveitar-se para a cisão de proteínas de fusão particularmente pouco solúveis. Por outro lado, podem efectuar-se com sucesso, durante um tempo de reacção mais longo, fragmentações dos corpúsculos de inclusão em suspensão. Em soluções da proteína de fusão - com ou sem agente de desnaturação - pode utilizar-se com vantagem a lisostafina-endoprotease numa forma ligada a um suporte (enzima imobilizado) e recuperar-se de novo para posterior utilização. Como suportes de enzima referem-se por exemplo suportes inorgânicos como silicatos de alumínio ou então polímeros, suportes orgânicos como agaro(R) ses, por exemplo Affi-Gel 10 (Firma Bio Rad), celuloses, geles de poliacrilamida modificados contendo grupos amino ou hidroxilo, ou ainda copolímeros orgânicos de acrilamida, metacrilatos ou metacrilamida e anidrido maleico. A preparação dos respectivos enzimas suportados encontra-se descrita por exemplo em Halwachs et al., Biotechnology and Bioengineering XIX (1977) 1667-1677 (fixação em silicato de alumínio) ou na DE-OS 29 27 531 (fixação em celulose).
O processo de acordo com a invenção é adequado não só para a cisão selectiva de proteínas de fusão, mas também para
aplicação aos respectivos polipêptidos em geral.
Os exemplos seguintes destinam-se a ilustrar a presente invenção, sem contudo a eles a limitarem. Os exemplos 3 e ί 4 mostram que as cisões de proteína de fusão obtidas nos exem' pios 1 e 2 se devem atribuir à construção de uma sequência de poliglicina e não à degradação de (X1___XR) ou de (Υ^,.Υ^.
Exemplo 1
L Cisão de uma proteína de fusão contendo poliglicina
I
Utiliza-se uma construção em que um segmento de J3-galactosidase se encontra ligado à proinsulina por meio de um péptido (Gly)^g e de um hexapéptido sintético. A proinsulina forma o extremo carboxilado da proteína de fusão. A proteína está enriquecida em até cerca de 40%.
Dissolve-se esta proteína com 20 mg/ml de tampão (ureia 8M; Tris/HCl 50 mM; pH 7,5) e, por diluição lenta com 50 mM Tris/HCl; pH 7,5 e ureia 8M; pH 7,5, leva-se a diferentes concentrações de ureia (vide Tabela 1) e a uma concentração de proteína de 2 mg/ml ou 10 mg/ml. As soluções ligeiramente (R) turvas adiciona-se lisostafina ( SIGMA) numa proporção enzima/ substrato de 1:100 ou 1:1000, e conservam-se a 37°C. A intervalos determinados retiram-se amostras e analisam-se por meio de electroforese SDS. A degradação selectiva da proteína de fusão na sequência de poliglicina pode determinar-se pelo desaparecimento da banda da proteína de fusão e pelo aparecimento de uma nova banda para o fragmento de galactosidase com um peso molecular mais baixo de 1 0000 Dalton.
Tabela 1
Concentração de proteína
Proporção Concentração enzima/substrato de ureia
Tempo 095% to da na de de reacção de desaparecimehbanda da proteí fusão) (mg/ml) (M) (horas)
1 2 1 2 1 2 1
1
100 4
100 3
100 2
100 1
1000 2 > 20 20
Na Tabela 1 indicam-se os tempos, após os quais por determinação densitométrica da electroforese SDS, a área da banda da proteína de fusão original, se tinha reduzido a menos de 5%. Os valores obtidos situam-se entre 1 e 20 horas conforme a concentração de ureia e a proporção enzima/substrato. A presença de um agente de redução, por exemplo ditioeritritol (DTE, reagente de Cleland), que é vantajoso para a dissolução da proteína de fusão, não tem qualquer influência significativa sobre a actividade do enzima.
Exemplo 2
Cisão de uma proteína de fusão em suspensão
Utiliza-se a mesma construção do exemplo 1, mas não na forma seca isolada. Utiliza-se antes uma suspensão, como a que ocorre normalmente no isolamento dos corpúsculos de inclusão e que contém, em cerca de 200 g/l de substância seca (90% de proteína), cerca de 50 g/l de proteína de fusão.
Diluem-se 10 ml desta suspensão com 50 mM Tris/HCl;
(R) pH 7,5 a 200 ml e misturam-se com 20 mg de lisostafina ( SIGMA). Após 20 horas a 37°C a electroforese SDS apresenta apenas leves vestígios de proteína de fusão não fragmentada.
Exemplo 3
Incubação de proinsulina com lisostafina
Dissolve-se 1 mg/ml de proinsulina (humana) em 50 mM Tris/HCl; pH 7,5 e adiciona-se lisostafina numa proporção enzima/substrato de 1:100. Conserva-se a solução a 37°C. Após 1,3, 5 e 20 horas retiram-se amostras e analisam-se por meio de HPLC de fase reversa. Estas análises não revelam qualquer degradação da proinsulina pela lisostafina.
Exemplo 4
Ensaio de cisão de uma proteína de fusão sem sequência de poliglicina
Utiliza-se uma construção na qual um segmento de B-galactosidase se encontra ligado à proinsulina por meio de um hexapéptido sintético. A proinsulina forma o extremo carboxilado da proteína de fusão. A proteína de fusão está enriquecida até cerca de 80%. Dissolve-se esta proteína com 20 mg/ml de tampão (ureia 8M; 50 mM Tris/HCl; pH 7,5) e, por diluição len ta com 50 mM Tris/HCl; pH 7,5, leva-se a uma concentração de proteína de 2 mg/ml. A solução ligeiramente turva adiciona-se lisostafina ( SIGMA) na proporção enzima/substrato de 1:100 e conserva-se a 37°C. A análise de amostras por electroforese SDS não revela qualquer degradação da proteína de fusão, mesmo após 20 horas.

Claims (2)

Processo para a preparação de um polipéptido ou de uma proteína por meio de cisão enzimática, caracterizado por se cindir uma proteína de fusão com a sequência (Y
1’
na qual (Y^...Ym)-(Gly)p representa a sequência a cindir e (Gly)^-(X^..,Xn) representa o polioéptido ou a proteína X e Y, independentemente entre si, significam aminoácidos naturais, m e n significam números superiores a 1, p ou q significam um número superior ale p + q significam em conjunto um número natural entre 2 e 100, caso Y seja Gly, p +q pode também ser < 2 e p=0 e caso X^ seja Gly, p + q pode também ser < 2 e q=0, com uma endoprotease específica para sequências de oligo- ou poli-glicina, empregando uma razão enzima/substrato entre 1:1 e 1:1000 000 e efectuando a reacção numa gama de pH entre 6 e 9 e a uma temperatura entre 20 e 60°C, e se sujeitar, conforme o caso, o polipéptido ou a proteína assim libertados a um tratamento posterior químico ou enzimático, ou se utilizá-los directamente.
- 2§ Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se empregar como endoprotease a lisostafina.
- 3ã Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por p+q significarem em conjunto um número inteiro entre 2 e 30.
- 4ã Processo para a preparação de uma composição farmacêutica, caracterizado por se incorporar como ingrediente farmacologicamente efectivo um polipéptido obtido a partir de uma proteína de fusão, quando preparada de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, com veículos e/ou aditivos farmacologicamente adequados.
PT89019A 1987-11-20 1988-11-17 Processo para a cisao selectiva de proteinas de fusao PT89019B (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DE19873739347 DE3739347A1 (de) 1987-11-20 1987-11-20 Verfahren zur selektiven spaltung von fusionsproteinen

Publications (2)

Publication Number Publication Date
PT89019A PT89019A (pt) 1988-12-01
PT89019B true PT89019B (pt) 1993-02-26

Family

ID=6340882

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT89019A PT89019B (pt) 1987-11-20 1988-11-17 Processo para a cisao selectiva de proteinas de fusao

Country Status (19)

Country Link
EP (1) EP0316748B1 (pt)
JP (1) JPH01160496A (pt)
KR (1) KR890008166A (pt)
CN (1) CN1033184A (pt)
AT (1) ATE78873T1 (pt)
AU (1) AU618035B2 (pt)
CA (1) CA1337283C (pt)
DE (2) DE3739347A1 (pt)
DK (1) DK645588A (pt)
ES (1) ES2051816T3 (pt)
FI (1) FI885328A (pt)
GR (1) GR3006045T3 (pt)
HU (1) HU204894B (pt)
IE (1) IE62228B1 (pt)
IL (1) IL88413A (pt)
NO (1) NO173194C (pt)
NZ (1) NZ226998A (pt)
PT (1) PT89019B (pt)
ZA (1) ZA888650B (pt)

Families Citing this family (7)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US5837516A (en) * 1995-03-03 1998-11-17 Genentech, Inc. Subtilisin variants capable of cleaving substrates containing basic residues
US5780285A (en) * 1995-03-03 1998-07-14 Genentech, Inc. Subtilisin variants capable of cleaving substrates containing dibasic residues
ES2218622T3 (es) 1996-07-26 2004-11-16 Aventis Pharma Deutschland Gmbh Derivados de insulina con actividad de union al zinc incrementada.
US6265204B1 (en) 1997-01-17 2001-07-24 Genencor International, Inc. DNA sequences, vectors, and fusion polypeptides for secretion of polypeptides in filamentous fungi
DE19825447A1 (de) 1998-06-06 1999-12-09 Hoechst Marion Roussel De Gmbh Neue Insulinanaloga mit erhöhter Zinkbildung
WO2003082926A2 (en) * 2002-03-26 2003-10-09 Biosynexus Incorporated Antimicrobial polymer conjugates
CN101717449B (zh) * 2008-10-09 2013-06-19 重庆富进生物医药有限公司 重组TRAIL-Fc融合蛋白及其制备和应用

Family Cites Families (1)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE3523701A1 (de) * 1985-07-03 1987-01-08 Bayer Ag Verfahren zur herstellung von proteinen und polypeptiden

Also Published As

Publication number Publication date
CA1337283C (en) 1995-10-10
NZ226998A (en) 1991-06-25
IL88413A (en) 1993-07-08
EP0316748A2 (de) 1989-05-24
CN1033184A (zh) 1989-05-31
FI885328A (fi) 1989-05-21
PT89019A (pt) 1988-12-01
ATE78873T1 (de) 1992-08-15
HU204894B (en) 1992-02-28
NO173194C (no) 1993-11-10
KR890008166A (ko) 1989-07-10
NO885154D0 (no) 1988-11-18
NO885154L (no) 1989-05-22
DK645588A (da) 1989-05-21
IL88413A0 (en) 1989-06-30
NO173194B (no) 1993-08-02
EP0316748B1 (de) 1992-07-29
IE62228B1 (en) 1995-01-11
DE3739347A1 (de) 1989-06-01
DK645588D0 (da) 1988-11-18
GR3006045T3 (pt) 1993-06-21
EP0316748A3 (en) 1990-08-29
ZA888650B (en) 1989-07-26
FI885328A0 (fi) 1988-11-17
IE883462L (en) 1989-05-20
JPH01160496A (ja) 1989-06-23
HUT50514A (en) 1990-02-28
AU618035B2 (en) 1991-12-12
DE3873273D1 (de) 1992-09-03
ES2051816T3 (es) 1994-07-01
AU2569588A (en) 1989-06-29

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US5270176A (en) Method for the selective cleavage of fusion proteins with lysostaphin
Goldberger et al. The reversible masking of amino groups in ribonuclease and its possible usefulness in the synthesis of the protein
Allen Sequencing of proteins and peptides
Marglin et al. Chemical synthesis of peptides and proteins
US4447356A (en) Conotoxins
Walsh et al. Chemical modification studies on the Ca2+ ion-dependent protein modulator of cyclic nucleotide phosphodiesterase
Blombäck Fibrinogen to fibrin transformation
Inouye et al. The Amino Acid Sequence of T4 Phage Lysozyme: IV. DILUTE ACID HYDROLYSIS AND THE ORDER OF TRYPTIC PEPTIDES
Chapus et al. Stabilization of the C‐terminal part of pig and horse colipase by carboxypeptidase and trypsin inhibitors
Sakamoto et al. Synthetic procedure for N-Fmoc amino acyl-N-sulfanylethylaniline linker as crypto-peptide thioester precursor with application to native chemical ligation
JPS642360B2 (pt)
Perham et al. The Determination of the Order of Lysine‐containing: Tryptic Peptides of Proteins by Diagonal Paper Electrophoresis A Carboxyl‐terminal Sequence for Pepsin
PT89019B (pt) Processo para a cisao selectiva de proteinas de fusao
Peter et al. Mapping the effector region in Thermus thermophilus elongation factor Tu
Abboud et al. A straightforward methodology to overcome solubility challenges for N-terminal cysteinyl peptide segments used in native chemical ligation
Takagi et al. Polypeptide chain involved in the cross-linking of stabilized bovine fibrin
Yamamoto Identification of the site important for the actin-activated MgATPase activity of myosin subfragment-1
Huang et al. Calcium-binding protein of bovine intestine. The complete amino acid sequence.
Goldberger [34] Trifluoroacetylation of ϵ-amino groups
JP3070935B2 (ja) 変性組換え融合蛋白質のバイオ触媒的な正確な鎖フオールデイングのための方法
JP5743370B2 (ja) 改善されたフォールディングの空気ガス処理によってインスリンを抽出する方法
Rabbani et al. Partial digestion of neurophysins with proteolytic enzymes: Unusual interactions between bovine neurophysin II and chymotrypsin
Murano et al. Primary structure of the amino terminal regions of chicken fibrin chains
Steinberg et al. The chemistry of proteins
AU618420B2 (en) A method for the selective cleavage of fusion proteins

Legal Events

Date Code Title Description
FG3A Patent granted, date of granting

Effective date: 19920806

MM4A Annulment/lapse due to non-payment of fees, searched and examined patent

Free format text: MAXIMUM VALIDITY LIMIT REACHED

Effective date: 20081117