PT88627B - Processo para a producao de um produto de proteina animal com textura, contendo um baixo teor em gelatina - Google Patents

Processo para a producao de um produto de proteina animal com textura, contendo um baixo teor em gelatina Download PDF

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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA
Resumo
O invento relaciona-se com a preparação de proteina animal com textura, através da formação de uma massa húmida pressurizada aquecida de farinha animal e extrusão de massa ou de redução, de outra maneira, da pressão e de temperatura que rodeia a massa. Os ingredientes para a farinha animal são escolhidos de modo a que o teor em gelatina mensurável no produto extrudido seja menor do que 10% dos
MARS GB LIMITED
PROCESSO PARA A PRODUÇÃO DE UM PRODUTO DE PROTEINA ANIMAL COM TEXTURA, CONTENDO UM BAIXO TEOR EM GELATINA
sélidos secos do produto. A gelatina é um produto de hidrólise do colagénio, o que significa que a farinha animal deve ser preparada a partir de material que tenha uma quantidade intrinsecamente baixa em colagénio hidrolisável, ou em que o teor em colagénio hidrolisável possa ser reduzido ou por ligação-cruzada (por exemplo com alginato de propileno-glicol) ou por hidrólise e separação de gelatina por lavagem.
ι
Este invento relaciona-se com proteina animal com textura e com um processo para a produção de uma proteina animal com textura.
A proteina animal com textura é uma proteina de natureza fibrosa simulando um músculo extriado de animais, sendo derivada em parte ou totalmente de uma fonte animal. 0 termo animal inclui todas as espécies do reino Animalia, particularmente membros do subreino ver.tebrata incluindo peixes e membros da classe mammalia. Este invento está relacionado particularmente mas não exclusivaiente à reforma de carne não estriada e de materiais de sobras, para formar proteinas animal com textura.
Carnes do músculo podem ser consideradas como constituídos por um sistema de fibras ligadas entre si. A industria alimentar desenvolveu um número de técnicas para a simulação desta textura. Até à data, uma das mais convincentes de entre as técnicas que atingiram sucesso efectivo e comercial, é o processo de extrusão com cozimento contínuo, sob condições de expansão para a formação de textura de proteina vegetal como a soja. 0 material proteico é sujeito a temperatura e pressão elevadas e forçado através de um molde, num modo continuo. As pressões e temperaturas altas transformar a massa proteica em massa plástica, sob alta pressão. Durante a transferência, através do molde até à pressão atmosférica, a massa plástica expande-se logo que a humidade super-aquecida desaparece rápidamente. A expansão ocorre em ângulos rectos na direcção de fluxo, produzindo a aparência defibras. Este processo está descrito em US-A-3480442.
Na preparação de alinentos e produtos alimentares, farinha de carne e carne e farinha de ossos têm geralmente vindo a ser derivados como produtos de desperdícios depois do tratamento de carcaças de animais abatidos em matadouros para remoção das gorduras. Estas gorduras têm vindo a ser depois vendidas, geralmente como sebo. As farinhas ί
X χ
de carne são ricas em proteínas, e por isso a sua distribuição corrente é de uma perda de uma fonte potêncialmente útil de proteína.
US-A-3968269 descreve a produção de um produto alimentar proteico, referido como tendo uma estrutura expandida porosa com a textura e propriedades organolépticas da carne, através de um processo que compreende a formação de uma mistura de proteína vegetal, contendo material e uma fonte de carne numa quantidade de entre cerca de 5 a 80% em peso, tendo a mistura um teor em proteína em base seca, de pelo menos cerca de 25% em peso, seguido por extrusão da mistura .
Até à data, no desenvolvimento da manufacturação de análogos de carne e de produtos de carne reformados, a utilização de materiais à basede carne como farinhas de carnes e carne e farinhas de ossos, no processo de extrusão com cozimento tem vindo a ter sucesso na ausência de proteínas vegetais, largamente e unicamente na medida em que há a produção de um produto não texturado vítreo.
US-A-2830902 descreve um processo para a produção de um produto alimentar que compreende um sistema de proteína na forma de um gel proteico de mastigação cujo processo compreende (a) ajuste da cauposição de um sistema de proteina-água, em particular o pH e o teor em sólidos, a uma composição conducente à formação de gel, (b) a moldagem do sistema, e (c) a aplicação do sistema ajustado a esse aquecimento como sendo necessário para produzir um gel de mastigação.
US-A-3852492 descreve um processo de produção de um produto alimentar proteico elevado a partir de farinha de sementes de óleo, farinha de peixe, farinha de carne, farinha de produtos segundários de aves domésticas, e proteína microbiana, por mistura num material proteico, tendo um teor em humidade controlada, um reagente de amónio solúvel em água e comestível ou um composto de amónio substituído, e extrusão desse composto solúvel em água sob condições de pressão e temperatura elevadas, para causar variações químicas e físicas, e sua descarga para uma zona de pressão substâncialmente menor.
A produção de um produto com textura expandido, adequado para ser utilizado como um substituinte da carne, tem até a data, vindo a ser associado com problemas significativos, usando materiais de partida derivados unicamente de animais. 0 produto, neste caso, é normalmente granular, vitreo e não texturado mesmo quando extrudado sob condições de expansão (i.e. temperaturas maiores do que 100°C e pressão maior do que 1 atmosfera).
Descobriu-se agora, que os problemas associados com o produto de extrusão podem ser ultrapassados ou minimizar se o teor de gelatina mensurável (determinada pelo método aqui descrito) do produto estiver em certos limites. Poi proposto pelo presente invento e subsequentemente demonstrado, que a presença de gelatina, que pode ser produzido a partir do colagéneo, durante o tratamento de aque cimento, possa ser o factor antagónico mais significativo ao produto de extrusão, tendo propriedades de textura satisfatórias. Parece que, embora os cientistas não desejam estar ligados a esta teoria, que a presença de gelatina em excesso no produto de entrada no extrusor contendo um baixo ponto de fixação e consequentemente quando a expansão do facto ocorre, à medida que o extrudado deixa o molde do extrusor, sob condições de alta pressão e temperatura o arrefecimento que coin cide com o desaparecimento muito rápido do vapor seja insuficiente para fixar a estrutura antes do seu colapso, após equi librio da pressão on interior e por fora do extrudado.
De acordo com um aspecto do presente in vento fornece-se um produto de proteina animal com textura ex
pandido com um teor em gelatina mensurável menos do que 10% dos sólidos secos do produto.
De acordo com um segundo aspecto do presente invento fornece-se um processo para a produção do produto de proteína animal com textura, que compreenda a formação de uma massa húmida pressurizada aquecida de farinha de origem animal e de redução da pressão e da temperatura à volta da massa tendo o produto de proteina animal com textura um teor em gelatina mensurável menos do que 10% dos sólidos secos do produto.
É de apreciar que as farinhas de origem animal podem ser tão seleccionadas ou pré-tratadas que o produto tem o requesito de um teor em gelatina baixo. Será de apreciar desta especificação, que a selecção ou escolha do tratamento pode ser feito na base de testes simples, sem a necessidade de experimentação.
Preferêncialmente o teor da gelatina mensurável é menor do que 7%, e mais preferêncialmente menos do que 5%, em peso, dos sólidos secos finais do produto. Mais preferêncialmente o teor em gelatina mensurável é indetectável ou menor do que 2% do peso seco final do produto.
É preferido que a proteina do produto seja constituída totalmente por proteina derivada de animal, i.e. na ausência de proteinas vegetais funcionais como proteína de soja ou farinacea, de modo que o produto tenha um perfil de aminoácido mais adequado, para consumo animal. Contudo, algumas quantidades de proteína vegetal podem ser toleradas; por exemplo, até 50% da quantidade total de proteína pode ser proteína vegetal, embora seja preferido que a proporção da proteína vegetal esteja abaixo de 40, 30, 20 ou 10%.
A proteína animal com textura extrudada mais preferida compreenda mais do que 95% ou aproximadamente
100% de sólidos de origem animal em relação ao total dos sólidos secos. Deve ser notado aqui; sólidos secos refere-se a sólidos que foram secos num forno, e não implica necessariamente que os sólidos sejam anidros; o termo vegetal inclui todas as especíes não pertencentes ao reino Animalia; e o termo proteína inclui gelatina e tanbém inclui polipeptídeos.
O produto de proteína animal com textura extrudado pode conter outros-sólidos para além da-proteína, tipicamente o produto conterá um ajudante para a extrusão e/ou um plastificador, por exemplo, sulfato de amónio. Normalmente o teor em sulfato de amónio ou de outro ajudante/plastificador da extrusão é menos do que 2% em peso, dos sólidos secos finais do produto. O produto pode alternativamente ou em adição conter alginatos como alginato de propilenoglicol, estando tipicamente presentes numa quantidade até 2%.
Outros sólidos tipicos contidos no produto inclui corantes naturais e/ou materiais corantes, tipicamente numa quantidade até 1%, mais preferêncialmente menos do que 0,5%. Minerais, particularmente de cálcio e de fósforo podem também estar presentes, tal como vitaminas e outros requesitos nutricionais para mamíferos ou para outros animais, para os quais os produtos do invento são produtos alimentares adequados.
O produto pode incluir farinha de ossos, contudo as farinhas de ossos não tratadas podem conter uma inaceitávelmente alta proporção de colagéneo (que origina gelatina por hidrólise). Se presente, as farinhas de ossos podem ser pré-tratadas a colagéneo com ligação cruzada para reduzir o teor em gelatina mensurável no produto.
0 resíduo de cinzas do produto pode ter menos do que 25% em peso, de sólidos secos do produto.
Preferêncialmente, o teor em gorduras das farinhas de origem animal quando secas, é menor do que 10% ou 5% de gorduras (em peso), especialmente 2% de modo a que a massa quando aquecida seja apropriadamente trabalhável e o produto contenha uma quantidade apropriada de proteína.
O teor em água da ração animal húmida é preferido ser desde 10% a 60%, por exemplo 25% a 50% de água, em peso, de modo a poder ser apropriadamente trabalhável e assim a massa ter um teor em água, suficiente para desaparecer rápidamente quando a pressão é reduzida.
Preferêncialmente, um reagente de amónio solúvel em água comestível ou um composto de amónio substituido é adicionado à farinha de origem animal.
Preferêncialmente, os meios de redução da pressão são por extrusão da massa, desde uma região pressurizada super-atmosférica até à atmosfera através de um molde de extrusão, que pode ter a forma de um orifício fino (por exemplo desde 1 a 20 mm de diâmetro), ou desde qualquer região de pressão relativamente alta a uma região de pressão relativamente baixa.
Num processo de extrusão, uma massa húmida pressurizada da farinha de origem animal é tipicamente misturada com uma massa de farinha e comprimida numa câmara de um extrusor com cozimento, que é aquecido a temperaturas em excesso de 100°C; a massa de farinha de origem animal podeser trabalhada numa broca ou sem-fim através de um túnel de forno e extrudado para a atmosfera através de um orifício fino, tipicamente de 5 a 20 mm de molde, por exemplo de uns 6 mm de molde, formando um extrudado com textura com teor em gelatina menor do que 10%.
Contudo, outras vias para a redução da pressão incluem simplesmente causar uma rápida redução na pres são local e temperatura por exemplo, pela utilização de uma
puffer gun. A redução na pressão pode tipicamente ser menor do que 1.000 psi (6,9 MNm-2), tipicamente 150-200 psi (1-1,4 -2
MNm ). A pressão ambiente final será normalmente (mas não necessariamente) a atmosférica. A redução de temperatura pode ser na ordem de 20°C a 150°C por exemplo 50° a 75°C. Isto pode ser uma queda de temperatura em excesso de 100°C; por exemplo 120°C. Novamente a temperatura ambiente final pode (mas não necessariamente) ser a temperatura ambiente (20 ou 25°C).
A farinha de origem animal usada pode, por exemplo ser farinha de peixe, farinha de carne ou farinha de produtos segundários de aves domésticas. Por farinha de 'barne pretende-se significar uma farinha preparada a partir dessas carnes e produtos de matadouro como vaca, porco, cordeiro, carneiro e coelho, incluindo caça. As aves domésticas incluem galinha, perú e pato. As farinhas de origem ani mal preferidas para o processo de produção de proteína animal com textura extrudada de acordo com o presente invento, são derivados de carnes não estriadas e/ou materiais de qualidade inferior, que têm um teor em colageneo hidrolizável intrinsicamente baixo (e que podem por conseguinte levar a uma quantidade de gelatina mensurável). Exemplos de farinha de origem animal adequada são do baço, do intestino e do coração.
Deve ser notado que não é essêncial unicamente usar materiais com baixo teor em colagéneo como materiais em bruto. Quando os materiais em bruto, dos quais a farinha de origem animal é derivada, utilizados num processo de acordo com o presente invento, têm um alto teor em colagéneo e devendo, por conseguinte, levar a um produto de extrusão contendo mais do que 10% de gelatina mensurável, vários meios podem ser empregues para assegurar que a quantidade de gelatina mensurável do produto seja menor do que 10%, por exemplo, por tratamento da farinha de origem animal do material de partida. A quantidade de colagéneo hidrolizável na farinha de origem animal pode ser reduzida por reacção (e.g. por aqueci-10-
mento) da farinha comum agente de ligação cruzada do colagéneo. Agentes de ligação cruzada do colagéneo preferidos são di-aldeidos como glutaraldeido e amido de dialdeido, ácidos di- e policarboxílicos e seus derivados activos (como dicloreto de succinoilo) e alginato de propileno-glicol. Preferêncialmente, o(s) agente(s) de li gação cruzada de colagéneo está/estão presentes na farinha de origem animal a um nivel igual a ou superior do que 8% em peso, do teor em colagéneo inicial do alimento de origem animal
Em alternativa ou adicionalmente, a quantidade de colagéneo nos materiais em bruto que deve levar a um teor em gelatina mensurável no extrudado em excesso de 10% pode ser reduzida efectuando em primeiro lugar conversão do colagéneo da farinha de origem animal a polipeptideos gelatinas e/ou não gelatinosas e sua separação por lavagem da farinha de origem animal (isto é dizer, antes da formação de uma massa pressurizada aquecida na área da pressão reduzida). Meios adequados para efectuar a conversão do colagéneo em gelatina e lavagem da gelatina do alimento de origem animal, incluem o embranqueamento em água a ferver resultando em lexiviação e subsequente separação da gelatina por lavagem. Pode-se verificar que uma maneira para a redução de quantidade de colagéneo será submissão da farinha de origem animal, ou do material do qual a farinha de origem animal é preparada, sob condições adequadas para a conversão do colagéneo a gelatina, que pode depois ser separada por lavagem.
O produto de proteina de origem animal com textura extrudada de acordo com o presente invento, pode ser formada usando o processo de extrusão com cozimento dos materiais, sob condições controladas de humidade, temperatura e pressão. Os produtos sustentam uma semelhança considerável com a carne, sendo expandidos, mastigáveis, resilientes e estáveis à água e ao calor com uma textura fibrosa semelhan te à carne. A textura é geralmente similar daquela da proteí
na de origem vegetal com textura, preparada por extrusão com cozimento de farelo de soja e outros materiais de origem vegetal proteicos, e é plexilamelar por natureza.
Carne não estriada ou materiais de qualidade inferior podem ser submetidos a conversão do colagéneo antes de extrusão por cozimento, e uma fracção rica em proI teína que tem um baixo teor em gordura menor do que 4% de gordura, e um teor em humidade menor do que 60% (por exemplo desde 25% a 50% e formada e uma massa húmida pressurizada aquecida da farinha de origem animal é formada a partir da fracção rica em proteína. Os parâmetros de cozimento normalmente ι empregados para a submissão à conversão do.colagéneo são cozimento durante 1-2 horas a uma temperatura de 60 a 100°C e numa gama de pH de 5 a 8.
Descobriu-se agora também, mesmo quando os materiais em bruto apaEent&mm ser inadequados; a proporção da gelatina resultante na proteina animal com textura pode ser deixada abaixo dos 10% se as condições sob as quais a primeira operação de submeter à conversão do colagéneo realizada, são controladas dentro de certos parâmetros. Assim, a submissão à conversão do colagéneo pode ser realizada a uma temperatura menor do que 70°C, preferêncialmente numa gama de temperatura 70°C, preferêncialmente numa gama de temperatura desde 40 a 60°C, sob condições ácidas ou alcalinas, preferêncialmente desde pH 3 a pH 4,5 ou desde pH 8 a pH 10,5.
Produto preparado por este invento, pode , ser usado em produtos alimentares para animais ou humanos, particularmente em alimentos para animais de estimação, por exemplo para gatos e/ou cães.
O teor em gelatina mensurável do produto de proteina de origem animal com textura de acordo com o invento pode ser determinado da maneira seguinte.
Dez gramas do produto são pesadas numa proveta de 250 ml.
125 ml de água são adicionados e os conteúdos de proveta são levados até à ebulição com agitação constante.
0,5 ml de ácido acético glacial são adicionados. A mistura é depois digerida num banho de vapor durante 15 a 30 minutos e filtrada através de um papel de filtro, No. 4 WHATMAN para um frasco volumétrico de 250 ml, e o filtrado é lavado com água quente. (A palavra WHATMAN é uma Marca comercial). O filtrado é arrefecido e a água é adicionada até os 250 ml. Vinte e cinco ml do filtrado diluído é pipetado para um prato de porcelana e 0,25 ml de formalina são adicionados, e misturados totalmente com uma vareta de vidro. Esta mistura é concentrada a uma consistência espessa, e uns outros 0,23 ml de formalina são adicionados, com mistura total. A mistura é derramada totalmente sobre uma base até 2,5 cm do bordo, e bem cozidanum banho de vapor em ebulição durante duas horas.
Os conteúdos do prato são extractados duas vezes com 100 ml de formalina diluida (2,5 ml de formalina diluida em 100 ml com água) aos 40°C, e mantidos nos 40°C, durante cada extracção, cada um deles leva aproximadamente 1 hora. Cada lavagem é filtrada através de um papel de filtro No. 54 WHATMAN. Durante a última extracção, o complexo é quebrado. O complexo é perdido e transferido para o papel de filtro, e lavado com uns outros 100 ml de solução de formalina diluida, a 40°C. O teor em azoto no complexo de gelatina-formaldeido é determinado pelo método Kjeldahl da maneira seguinte .
Uma porção da amostra do complexo de gelatina-formaldeido que se espera ter cerca de 0,03 a 0,04 g de N é pesada e transferida para um frasco de digestão Kjeldahl
Adiciona-se 0,7 g de óxido de mercúrio, 15 g de sulfato de potássio em pó, e 40 ml de ácido sulfúrico concentrado. O frasco é aquecido cuidadosamente numa posição inclinada até que a formação de espuma pare, e os conteú dos são depois aquecidos com ebulição rápida, durante duas ho ras. O frasco e os conteúdos são deixados arrefecer. Aproximadamente 200 ml de água e 25 ml de solução de tiossulfato de sódio (80 g/1) são adicionados e misturados. Um pedaço de zinco granulado é adicionado, e solução de hidróxido de sódio em quantidade suficiente (450 g/1) é vazado cuidadosamente ao longo da parede do frasco para tornaras conteúdos fortemente alcalinos (cerca de 110 ml). Antes de misturar as camadas ácidas e alcalinas, o frasco foi ligado a um dispositivo de destilação incorporando um condensador e cabeça de borrifo eficazes. Ao condensador está ligado um tubo de alimentação que imerge mesmo abaixo da superficie de um volume pipetado de ácido padrão contido num frasco cónico de recolha. Os conteúdos do frasco de digestão são misturados, e depois sujeitos a ebulidos até pelo menos o volume de 150 ml de destilado no frasco de recolha. Cinco gotas de solução de indicador vermelho de metilo X0,5 g/200 ml de etanol) são adiionados, e uma filtração é realizada com 0,1 ml de hidróxi do de sódio. Uma filtração em branco é realizada. Visto que 1 ml de ácido clorídrico 0,lM ou de ácido sulfúrico 0,05M é equivalente a 0,0014 g de N, e o teor em gelatina é 5,55 vezes o teor em N, o teor em gelatina mensurável do produto é calculado.
Vários modos de realização do presente invento serão agora descritas por via unicamente de Exemplos, todas as percentagens são em peso, o menos que seja especificado de outro modo.
EXEMPLO 1
Baços de porcos frescos ou congelados são um material em bruto para este exemplo. Um homogenato foi preparado a partir de baços de porco, que foi depois submetido húmido, por cozimento num vaso fechado, a 100°C, durante 60 minutos. Os sólidos cozidos foram depois separados do licor de cozimento por decantação e secos a 80°C durante 60 minutos, usando um secador de leito fluidizado, os sólidos de carne seca foram extraídos com hexano para reduzir o teor em óleo a um nível residual de 4%, em peso quando os sólidos sem gordura foram deixados secar ao ar para remoção de qualquer solvente residual. Sólidos sem gordura, foram granulados finamente através de passagem do material através de uma peneira de 1,5 mm num moinho ultracentrifego.
teor em humidade de carne granulada sem gordura foi aumentado pela adição de 70 partes de pedaços de baço a 30 partes em peso de água e misturados durante 10 minutos. A mistura total foi depois alimentar um extrusor com 21:1 de relação entre o comprimento e o diâmetro do parafuso. O tambor de extrusor tem 3 zonas de aquecimento que estão a 120°C, 180°C e 130°C desde a zona de admissão até à cabeça do molde, respectixanente. O material de passagem através do tambor sob pressão elevada foi descarregada através de um orificio de 6 mm para a atmosfera. Depois da descarga, o material sofreu desidratação parcial, arrefecimento e expansão à medida que a humidade desaparece rapidamente na atmosfera, resultando num extrudato delgado com textura estável, análogo em aparência à carne de músculo estriado. O produto foi plastificado e bem expandido e descobriu-se que tem um teor em gelatina mensurável de 1,7% pelo método descrito acima.

Claims (6)

  1. Exemplo Comparativo A
    O Exemplo 1 foi repetido excepto que o material de partida foi pedaços de baço de porco contendo gelatina adicionada, isto é 63% de pedaços de baço 7% de gelatina, 30% de solução de plastificador. Descobriu-se que o teor em gelatina medida do produto é de 11,7%. O extrudato foi instável e não texturado, e o colapso teve lugar na extrusão. A solução de plastificador referida neste exemplo e nos outros exemplos, é uma solução aquosa de sulfato de amónio formulada para dar uma concentração final de sulfato de amónio de 2%, p/v.
    EXEMPLO 2
    O Exemplo 1 foi repetido, excepto que o material em bruto de partida foi carne mecanicamente recuperada derivada de 63% de pedaços de baço, 7% de colagéneo de osso e 30% de solução do plastificador. Disto resultou um extrudato delgado com textura estável, análogo a carne de músculo estriado. O produto foi plastificado e bem expandido, mas ligeiramente menos expandido do que o do Exemplo 1.
    No produto encontrou-se um teor em gelatina mensurável de 6,1% pelo método descrito acima.
    Exemplo Comparativo B
    O Exemplo 2 foi repetido excepto que o material de partida continha gelatina adicionada, isto é 57%, de pedaços de baço, 13% de gelatina, 30% de solução de plastif icador. O teor em gelatina mensurável do produto encontrado foi de 17,8%. Um produto extrudado fibroso não foi formado.
    EXEMPLO 3
    O Exemplo 1 foi repetido, excepto que o material bruto de partida foi uma mistura de produto de qualidade inferior contendo 45% de baço de porco, 45% de intestino delgado de carneiro e 12% de bexigas de porco. Disto resultou um extrudato delgado com textura estável, análogo a carne de músculo estriada, com um teor em gelatina mensurável de 7,9%.
    Exemplo Comparativo C
    0 Exemplo 3 foi repetido, excepto que o material em bruto de partida foi uma mistura de produto de qualidade inferior contendo 60% de bexigas de porco, 20% de intestino delgado e 10% de baço de porco e 10% de colagéneo de osso. No produto encontrou-se um teor em gelatina mensurável de 15,1%. Um produto fibroso extrudado não foi produzido.
    EXEMPLO 4
    O Exemplo 1 foi repetido excepto que o material de partida foi uma mistura de tecidos do músculo e de materiais de qualidade inferior num equilibrio de modo a que o teor em gelatina mensurável total do produto extrudado seja aproximadamente de 8%. Disto resultou num produto extrudado delgado com textura estável, análogo a carne do músculo estriada. Misturas típicas contêm carnes mecanicamente recuperadas como de bexigas e diafragmas de peru, porco, porcos e carneiro.
    EXEMPLO 5
    O Exemplo 1 foi repetido excepto que o material de partida foi uma mistura de materiais de músculo uniforme como bexigas e materiais proteicos sem carne como farinha de soja sem gordura ou farinha de peixe sem gordura para dar um produto extrudado com um teor em gelatina mensurável total de cerca de 8%. Disto resultou um extrudato delgado com textura estável, análogo à carne de músculo estriado .
    EXEMPLO 6
    0 Exemplo 1 foi repetido excepto que a água adicionada ao material antes da extrusão tinha 6,5% de hidróxido de amónio dissolvido. Disto resultou um extrudato delgado com textura estável, análogos a carne de músculo extriada. A utilização de hidróxido de amónio originou uma textura melhorada de extrudato.
    EXEMPLO 7
    0 Exemplo 6 foi repetido excepto que a água usada na mistura tinha 0,4% de sulfato de amoninio dissolvido, em adição aos 6,5% de hidróxido de amónio. Isto originou uma textura ainda mais melhorada do extrudato.
    EXEMPLO 8
    0 Exemplo 1 foi repetido excepto que o material de partida foi um material proteico. Ao material foi tirada a gordura e desidratado emisturado com água e 8%, em peso, de alginato de propileno-glicol, do modo a formar colagéneo com ligação cruzada. Deste exemplo resultou um extrudado
    -18delgado com textura estável, análogo às carnes de músculo estriado, contendo 8% de teor de e 8% de gelatina.
    EXEMPLO 9
    Uma combinação de baços e bexigas de porco foi usada para preparar um homogenato por moagem do material através de um moinho Weiler usando um prato de 10 mm.
    Os materiais de qualidade inferior moídos foram submetidos em húmido como descrito no Exemplo 1, por cozimento num recipiente fechado a 100°C, durante 60 minutos. Os resíduos cozidos foram separados do licor de cozimento por decantação e branqueados em água a ferver. Depois de 15 minutos, o licor branqueado foi drenado e a carne lârgamente livre de gelatina, sem gordura, foi seca num secador de leito fluidizado aos 80°C durante 60 minutos. O restante do processo foi o descrito no Exemplo 1, desde a descrição do processo de extracção com hexano. Disto resultou um extrudato delgado com textura estável análogo a carne de músculo estriada contendo 7,4% de gelatina mensurável.
    EXEMPLO 10
    Uma combinaçõa de baços e de bexigas de porco foi usada para preparar um homogenato como descrito no Exemplo 9. Os materiais de qualidade inferior moidos foram depois suavemente aquecidos a 50°C durante 15 minutos (em vez de 100°C durante 60 minutos) sob pressão atmosférica antes de secagem a 60°C, sob vácuo. 0 restante do processo foi descrito no Exemplo 1, desde a descrição do processo de extracção com hexano. Disto resultou um extrudato delgado com textura estável, análogo a carne de músculo estriada, cada contendo menos do que 10% de gelatina mensurável.
    EXEMPLO 11
    O material de colagéneo de porco foi trabalhado a 121°C, durante 60 minutos e subsequentemente lavado para remoção das proteinas solúveis. O material resultante foi depois processado de acordo com o método do Exemplo 1, desde a fase de secagem. O alimento seco leva à formação de um produto plastificado bem expandido no cozimento e extrusão; o produto continha 3% de gelatina mensurável
    Exemplo Comparativo D
    O material de colagéneo de porco foi trabalhado a 95°C durante 60 minutos e subsequentemente lavado e processado como no Exemplo 11. Neste momento, mais gelatina estava presente e um produto plastificado bem expandido não pode ser formado; o produto continha 13% de gelatina mensurável.
    REIVINDICÃÇÕES lã. - Processo para a preparação de um produto de proteína animal com textura, caracterizado por compreender a formação de uma massa húmida pressurizada aquecida de farinha animal e redução de pressão e da temperatura que rodeia a fliassa tendo o produto de proteína animal com textura um teor em gelatina mensurável menor do que 10% dos sólidos secos do produto.
  2. 2ã. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o teor em gordura de farinha animal, quando seca, ser menor do que 10% em peso.
  3. 3ã. - Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por os meios de redução da pressão serem por extrusão da massa a partir de uma região de pres são relativamente alta para uma região de pressão relativamente baixa, através de um molde de extrusão.
  4. 4ã. - Processo de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizado por a farinha animal ser pelo menos parcialmente derivada de carne não estriada e/ou materiais de sobras, que tenham um teor em colagéneo hidrolizável intrinsecamente baixo.
  5. 5ã. - Processo de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizado por a quantidade de gelatina e/ou colagénio hidrolizável na farinha animal, ou no material a partir do qual a farinha é preparada, ser reduzida.
  6. 6ã. - Processo de acordo com a reivin-21- dicação 5, caracterizado por a quantidade de colagénio hidrolizável na farinha animal ser reduzida por reacção da farinha com um agente de ligação cruzada de colagénio ou por realização da conversão prévia do colagénio em poli-peptidos gelatinosos e/ou não-gelatinosos e a separação destes por lavagem a partir da farinha animal.
    71. - Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a farinha ani
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