PT88282B

PT88282B - Vaso e metodo para o tratamento de metais

Info

Publication number: PT88282B
Application number: PT88282A
Authority: PT
Inventors: Bryan Race
Original assignee: Materials & Methods Ltd
Priority date: 1987-08-19
Filing date: 1988-08-17
Publication date: 1993-09-30
Also published as: FI883841A; DE3878507T2; SG47693G; DE3878507D1; NO883684D0; ES2023784A4; NO883684L; FI86205B; BR8804202A; MX171344B; PT88282A; EP0305053B1; KR950001994B1; EP0305053A1; ATE85815T1; CA1329007C; DK457088A; AU2069988A; GB8719543D0; ZA885667B

Description

O presente invento diz respeito a um vaso para o tratamento de metais caracterizado por compreender uma abertura de admissão (5) própria para a introdução sucessiva de aditivo reactivo e de metal em fusão que se destina a ser tratado, uma câmara de reacção (2) que se acha situada a jusante da corrente de metal em fusão e que é própria para receber sucessivamente o aditivo e o metal em fusão, e uma abertura de descarga (4) que se acha situada a jusante da corrente de metal em fusão no interior da câmara de reacção (2). A abertura de admissão (5) encontra-se equipada com

MATERIALS AND METHODS LIMITED

VASO E MÉTODO PARA 0 TRATAMENTO DE METAIS

meios (6) próprios para fazer com que o aditivo e o metal em fusão sejam dirigidos para o interior da câmara de reacção (2). As dimensões da abertura (5) de admissão para o interior da câmara de reacção (2) e da abertura (4) de descarga da câmara de reacção (2) para o exterior deverão ser tais que quando o sistema se acha em funcionamento o metal em fusão vai subir no interior de um espaço existente na parte superior da câmara de reacção (2) de maneira a cobrir o aditivo e a obturar a abertura de admissão (5). No caso de um modelo de realização preferencial deverá existir um sistema de retenção que se apresenta sob a forma de um tijolo próprio para reter o aditivo contra a corrente de metal em fusão.

presente invento diz respeito a um vaso no interior do qual pode ser tratado um metal e a um método de tratamento que utiliza o referido vaso. Em particular, o presente invento diz respeito a um vaso próprio para nele se proceder à realização do tratamento de um metal, como por exemplo o ferro no estado líquido, com uma liga que promova uma alteração nas características do metal por exemplo uma liga contendo magnésio. Conforme se sabe a utilização de uma liga deste tipo pode alterar a estrutura do carbono e, dependendo da quantidade de liga utilizada, o carbono pode aparecer no ferro fundido sob a forma de grafite esferoidal (nodular ) ou vermicular.

Na patente GB-PS 1.311.093, são descritos e reivindicados um processo e um aparelho próprios para o tratamento de metais no estado de fusão. No aparelho que se acha descrito na memória descritiva daquela patente, o aditivo com que o metal em fusão irá ser tratado é introduzido numa câmara de reacção dotada de uma abertura de admissão separada para o metal em fusão. Quando o aparelho está em funcionamento, antes de se colocar o aditivo no interior da câmara de reacção é preciso retirar-se uma tampa amovível tem que se voltar a colocar se proceder ao vazamento do

Esta e depois antes de interior da câmara de reacção.

esta tampa no seu luqar metal em fusão para o operação pode ter que ser realizada a alta temperatura e isso pode provocar compli cações .

Além disso, se for utilizado um aditivo fortemente reactivo, a reacção, ou a introdução do metal no estado de fusão, pode ser explosiva, podendo ter lugar um retorno de chama.

Na patente EP 0006306 é apresentado um aparelho para tratamento de metais em fusão, em que o aditivo com o qual o metal em fusão deverá ser tratado e o metal em fusão são sucessivamente introduzidos através da mesma abertura de admissão directamente para dentro da câmara de reacção, o aparelho é dimensionado de maneira a que, quando se acha em funcionamento, o aditivo se acha sempre coberto

-4pelo metal em fusão.

Também neste caso, depois de sucessivas cargas, a câmara, no interior da qual é introduzido o aditivo, pode atingir uma temperatura muito elevada.

Se for utilizado um aditivo muito reactivo pode haver o risco de se dar um retorno de chama através da abertura de admissao devido à existência de uma violenta reacção.

No caso do tratamento do ferro em fusão com uma liga de magnésio é costume utilizar-se uma liga de ferrossilício e magnésio. Quanto mais elevada for a percentagem de magnésio mais reactivo será a liga. No entanto não é conveniente utilizar uma liga com uma baixa percentagem de magnésio devido à introdução de silício e de outros constituintes da liga na estrutura do ferro que está a ser submetido ao tratamento. No processo que se acaba de descrever as ligas com uma elevada percentagem de magnésio podem tornar-se perigosas devido à sua capacidade de reacção.

Um dos objectivos do presente invento consiste em proporcionar um aparelho para o tratamento de metais em fusão em que pode ser utilizado um aditivo fortemente reactivo tal como, por exemplo, uma liga contendo magnésio sem os consequentes inconvenientes anteriormente referidos , e graças ao qual aparelho pode ser melhorada a recuperação do aditivo no sentido da sua utilização.

Em principio este objectivo é alcançado através da utilização de um aparelho que se acha dotado de uma abertura de admissão própria para através dela se proceder à sucessiva introdução de aditivos reactivos e de metal em fusão, e em que a abertura de admissão vai dirigir o aditivo e o metal em fusão para o interior de uma câmara de reacção anexa que na sua parte superior apresenta um grande espaço, e que quando se acha em funcionamento o metal em fusão vai subir no interior da câmara até atingir um nível que vai de facto impedir que se verifique um retorno de chama através da abertura de admissão.

De acordo com o presente invento é prometais que apresenta introdução sucessiva que se destina a ser acha situada porcionado um vaso para o tratamento de uma abertura de admissão própria para a de aditivo reactivo e de metal em fusão tratado, uma câmara de reacção que se da corrente de metal em fusão e que é própria para sucessivamente o aditivo e o metal em a jusante receber abertura fusão, e uma de descarga que se acha situada a jusante da corrente de metal em fusão no interior da câmara de reacção; encontrando-se a abertura de admissão equipada com meios próprios para fazer com que o aditivo e para o interior da câmara abertura de admissão para da abertura de descarga da câmara tais que quando o sistema se acha em fusão vai subir no interior de te superior da câmara de reacção de maneira a cobrir o aditivo e a obturar a o metal em de reacção o interior de em um fusão sejam dirigidos , sendo as dimensões da da câmara de reacção e reacção para o exterior funcionamento o metal espaço existente na parabertura de admissão.

Com um vaso para o tratamento de metais deste tipo o risco de se dar um retorno de chama de metal em fusão e de vapores de reacção é reduzido devido ao facto de os vapores de reacção subirem verticalmente do aditivo para o espaço existente acima do nível de metal em fusão, espaço este que é suficientemente grande para observar todos os vapores que é natural formarem-se em consequência da reacção. A abertura de admissão própria para a introdução do metal em fusão e do aditivo garante que o aditivo vai permanecer afastado da extremidade onde a abertura de admissão desemboca no interior da câmara de reacção, indo assim fazer com que a reacção se mantenha afastada da abertura de admissão e impedir que os vapores façam um retorno através da abertura de admissão. O nível de metal em fusão é mantido a uma determinada altura no interior do vaso a fim de impedir que os vapores possam penetrar na abertura de admissão.

Através da incorporação de uma haste

obturadora num vaso de tratamento deste tipo, o escoamento de metal no estado líquido pode ser retardado de maneira a fazer-se ao longo de um período que permite que os produtos da reacção possam subir até à superfície do metal em fusão contido no interior da câmara de reacção. Deste modo o escoamento que se faz a partir da abertura de descarga vai encontrar-se isento de produtos da reacção e o escoamento será um escoamento que se costuma designar por escoamento limpo.

A seguir irá proceder-se à descrição pormenorizada de modelos de realização preferênciais do presente invento, apenas a título de exemplo e com referência aos desenhos anexos em que:

a Figura 1 é uma vista em corte segundo um plano vertical de um vaso para o tratamento de metais de acordo com o presente invento;

a Figura 2 é uma vista em corte, tendo o corte sido feito segundo a linha A-A da Figura 1;

a Figura 3 é uma vista em corte segundo um plano vertical de um outro modelo de realização do vaso para o tratamento de metais de acordo com o presente invento;

a Figura 4 é uma vista em corte segundo um plano vertical de um terceiro modelo de realização do vaso para o tratamento de metais de acordo com o presente invento;

a Figura 5 é uma vista em corte segundo um plano vertical de um quarto modelo de realização do vaso para o tratamento de metais de acordo com o presente invento; e a Figura 6 é uma vista em planta do vaso da Fig. 5 com a tampa removida.

Na Figura 1 encontra-se representado um vaso para o tratamento de metais que apresenta uma abertura de admissão aditivo e de da (5) própria para a introdução sucessiva de um um metal

A jusante câmara de fusão através da câmara de corrente reacção (2) no estado liquido que se deseja tratar, de metal em fusão acha-se situada uma e a jusante da corrente de metal em (2) acha-se situada uma abertura de descarga (4). A secção transversal da abertura de admissão (5) é maior do que a da abertura de descarga (4) a fim de assegurar que o nível de metal em fusão no interior da câmara é suficiente para cobrir a extremidade da abertura de admissão (5) à entrada para a câmara de reacção (2). Deste modo os vapores de reacção que resultam da reacção entre o aditivo e o metal em fusão vão subir terior de um espaço existente por cima do metal em e expandir-se no inda superfície livre através da abertura de admissão de metal no interior da fusão em vez de retornarem (5) por forma a provocarem estado líquido. No ponto de entrada (6) para o câmara de reacção a abertura de admissão (5) forNesta mes(5) também se acha inclinaum retorno de chama um ângulo menor do que no da câmara de reacção (2).

ma um ângulo de inclinação em relação à vertical.

ma figura a abertura de admissão da em relação à vertical segundo ponto de entrada para o interior

No entanto é possível dispor de uma abertura de admissão (5) vertical que apresenta uma parte inclinada (6) apenas no ponto de entrada para o interior da câmara de reacção (2). Quando se introduz um aditivo no vaso, aquele pode ser desviado pela superfície inclinada (6) de maneira a ser projectado para dentro da câmara de reacção (2). Se o aditivo se achar situado tão longe quanto possível da abertura de admissão (5) existe um reduzido risco de que possa ocorrer uma reacção junto à entrada para o interior da câmara de reacção (2), o que por sua vez assegura que os vapores da reacção não vão subir através da abertura de admissão (5). A abertura de admissão (5) encontra-se também dotada de uma boca (1).

Na Figura 2 encontra-se representado o

-8vaso da Figura 1 agora numa vista em planta e em corte, tendo o corte sido executado segundo a linha A-A da Figura 1, e com a abertura de admissão (5) e a câmara de reacção (2) que a ela se acha ligada.

Na Figura 3 encontra-se representado um outro modelo de realização de um vaso para o tratamento de metais de acordo com o presente invento e em que um sistema de retenção que se apresenta sob a forma de um tijolo (3)foi colocado no interior da câmara de reacção (2) a fim de fazer com que o aditivo se mantenha no interior da câmara contra a acção da corrente de metal em fusão.

Na Figura 4 encontra-se representado um vaso para o tratamento de metais que se acha equipado com uma haste obturadora (7). Nesta figura os números de referência de (1) a (6) representam elementos correspondentes aos da Figura 3. A haste obturadora (7) projecta-se para o interior da câmara de reacção (2) e vai obturar a abertura de descarga (4). A haste obturadora (7) pode ser tirada a fim de deixar a corrente de metal em fusão passar através da abertura de descarga (4). A haste obturadora (7) vai fazer sede na abertura de descarga (4) de modo a impedir a passagem de metal em fusão até que o nivel do metal em fusão atinga uma predeterminada altura no interior da câmara de reacção.

Após um certo período de tempo os produtos da reacção, com excepção do metal tratado, vão subir até à superfície do metal em fusão e a haste obturadora (7) pode então ser retirada a fim de deixar passar a corrente de metal em fusão que se acha substâncialmente livre de produtos da reacção. 0 atraso imposto à saída do metal em fusão permite reduzir os entupimentos da abertura de descarga (4) e por consequência também reduzir a frequência das operações de limpeza do vaso. 0 vaso para o tratamento de metais que se acha representado na Figura 4 encontra-se dividido numa secção superior (8), numa secção inferior (9) e uma secção

intermédia (10). As secções (8), e fixadas em posição quando o vaso está a ser utilizado, mitindo que o vaso possa ser separado quando proceder equipado possível (9) e (10) podem ser unidas que para perfor necessário também pode ser a fim de ser à sua limpeza e manutenção.

com uma cobertura de inspecção (11) inspeccionar o interior da câmara de reacção sem isso seja necessário abrir completamente o vaso.

O vaso os nuNa Fiqura 5 encontra-se representado um outro modelo de realização de um vaso para o tratamento de metais de acordo com o presente invento. Nesta figura meros de referência de (1) a (6) representam elementos correspondentes àqueles que se acham representados na Fiqura modelo de realização do presente invento encontra-se também

3. Este equipado com uma guarda (12) contra salpicos na boca (1) da abertura de admissão (5) do vaso. A guarda (12) contra salpicos assegura que, quando o vaso é inclinado a fim de permitir despejar o metal em fusão pela abertura de descarga (4), o metal no estado líquido que se acha presente na abertura de admissão (5) vá ser impelido de se projectar sobre a tampa (13) do vaso sob a forma de salpicos.

O vaso que se acha representado na Figura 5 também se acha equipado com uma tampa deinspecção (11) que pode ser utilizada de maneira a ser possível inspeccionar o interior da câmara de reacção sem que para isso seja necessário abrir completamente o vaso. Uma outra utilização da tampa de inspecção (11) pode ser a que consiste em permitir a realização de um processo de tratamento contínuo no interior do vaso através da introdução de uma quantidade suplementar de aditivo pela cobertura de inspecção sempre que seja necessário refazer a quantidade de aditivos necessária à reacção .

acha representado na

Figura 5 é constituído tampa (13). A tampa uma

ção quando o vaso está a ser utilizado e retirada quando se pretende proceder à limpeza do vaso.

A Figura 6 é uma vista em planta do vaso da Fig. 5 com a tampa retirada.

Nesta figura é possível constatar que o tijolo (3) se acha situado entre as paredes laterais do corpo (14) do vaso.

O vaso para o tratamento de metais que se acha representado nos desenhos é feito de maneira a que o diâmetro da abertura de descarga seja pelo menos 10% inferior ao diâmetro da abertura de admissão a fim de assegurar que o nivel de metal em fusão no interior da câmara (2) seja suficiente para cobrir a extremidade da abertura de admissão (5) no ponto onde esta vai desnbocar no interior da câmara (2). Um exemplo tipico dos valores dos diâmetros das aberturas de admissão e de descarga pode ser aquela em que esses valores são de 80 mm e 50 mm, respectivamente.

O ângulo de inclinação da abertura ou conduta de admissão no ponto de entrada (6) no interior da câmara de reacção pode ser variável , devendo situar-se de preferência entre os limites de 30° e 60° em relação à vertical.

se acha representado uma câmara colectora to automático.

O vaso para f iguras nas tratamento de metais que pode ser colocado junto de faz parte de um sistema de vazamentambém equia corrente que

A câmara colectora pode achar-se pada com uma haste obturadora a fim de controlar de escoamento do metal em fusão e, caso se deseje, com um filtro próprio para remover quaisquer produtos da reacção que ainda permaneçam presentes no seio do metal tratado.

A abertura de rior do vaso deve transversal maior poder admitir uma admissão (5) para ter de preferência uma boca (1) de do que a da abertura de admissão a corrente de entrada de metal em fusão que o intesecção fim de

normalmente espirra quando é vazado no interior do vaso.

vaso para o tratamento de metais que se acha representado nas figuras pode ser utilizado no tratamento de ferro no estado líquido. Neste caso particular pode ser utilizado uma liga contendo magnésio para se efectuar uma alteração nas características do metal. Estas ligas provocam uma alteração na estrutura do carbono e, dependendo da quantidade de liga utilizada, o carbono existente no ferro fundido pode aparecer sob a forma de grafite esferoidal ou vermicular.

Um vaso de tratamento de acordo com o invento deverá em geral ser feito por meio de um processo geralmente conhecido no âmbito das técnicas de fundição, que é o que consiste em revestir com material refractário o interior de um invólucro formado por exemplo por chapa de aço, sendo as câmaras definidas por moldes que são removidos depois de o material refractário ter endurecido.

Os exemplos que se apresentam a seguir servem para ilustrar o invento.

Exemplos

Em cada um dos exemplos que se apresentam a seguir foi utilizado um vaso de tratamento de acordo com um modelo de realização preferêncial do invento. O vaso pode ser feito de maneira a possuir diversas capacidades de tratamento a fim de satisfazer as diversas solicitações. Uma quantidade de uma determinada liga (aditivo), expressa em termos de percentagem do peso do vazamento vazada, é introduzida no interior do vaso através da abertura de admissão antes de se proceder à operação de vazamento. O ferro de base que foi fundido num forno de indução com uma capacidade de 5 ton é vazado até atingir o peso indicado.

rendimento do magnésio que é apresentado em cada um dos exemplos é a quantidade de magnésio que vai ficar retida no metal tratado.

Exemplo 1

Vaso de tratamento utilizado:

Análise do ferro de base:

Peso de metal vazado:

Temperatura:

Liga:

Quantidade de liga:

Rendimento do magnésio:

Tempo de tratamento:

Exemplo 2

Vaso de tratamento utilizado:

Análise do ferro de base:

Peso de metal vazado:

Temperatura:

Liga:

Quantidade de liga:

Rendimento do magnésio:

Tempo de tratamento:

conforme o que se acha representado na Fig. 3 carbono total 3,6%, Si 1,8%;

0,025%

500 kg

1,470 - 1,480°C

Ferrossilício e magnésio contendo 5% Mg + 1,6% Ca e comercializada pela Firma Materiais

Mathods Ltd., de Reigate, Surrey , Inglaterra sob a designação PROCALOY^R 42

1,6% em peso

72% segundos.

conforme o que se acha representado na fig. 3 como no Exemplo 1

1,000 kg

1,480°C como no Exemplo 1

1,6% em peso

70% segundos.

Neste exemplo o metal foi tratado e vazado sob a forma de duas cargas consecutivas de 500 kg cada.

Exemplo 3

Vaso de tratamento utilizado:	conforme	ι o que se acha	repre
		sentado	na Fig. 3
Análise do ferro de base:	carbono	total 3,6%, Si	1,8%;
		S 0,02%
Peso de metal	vazado:	5 00 kg
Temperatura:		1,500°C
Liga:		como no	Exemplo 1
Quantidade de	liga:	1,8% em	peso
Rendimento do	magnésio:	68%.

Exemplo 4

Neste exemplo foi utilizado da maneira indicada um vaso de tratamento conforme o que se acha representado na Fig. 3. Este vaso de tratamento apresenta uma capacidade de tratamento de 1,000 kg.

O metal tratado foi enviado directamente para um sistema de vazamento automático.

são os seguintes:
Análise do ferro de base:	Carbono	3,6%; Si
Peso do metal vazado:	6 00 kg
Temperatura:	1,480°C
Liga utilizada:	como no	Exemplo
Quantidade de liga:	1,6% em	peso
Rendimento do magnésio:	64%

Os pormenores

1,8%; S 0,015%

Exemplo 5 tratamento de directamente a

Este exemplo serve para exemplificar o metal que é introduzido no vaso de tratamento partir de um forno eléctrico.

O metal tratado vai ser depois enviado para uma calha.

vaso de tratamento utilizado é o mesmo que aquele que foi utilizado no Exemplo 4.

Os pormenores do tratamento são os seguintes :

Análise do ferro de base:	Carbono	3,6%; Si 1,8%; S 0,025%
Peso do metal vazado:	600 Kg
Temperatura:	1,530°C
Liga utilizada:	como no	Exemplo 1
Quantidade de liga:	1,9% em	peso
Rendimento do magnésio:	50,5%.

Exemplo 6 vaso de tratamento utilizado foi aquele que se acha representado na Fig. 5 e que apresenta uma capacidade de tratamento de 1.000 kg.

Os pormenores do tratamento são os seguintes :

Análise do ferro de base: Peso do metal vazado: Temperatura do metal na colher:

Liga utilizada:

Quantidade de liga: Rendimento do magnésio: Tempo de tratamento:

Carbono 3,7%; Si 2,0%; S 0,015% 850 kg

1,480°C

6-7% Mg e 0,5% Ca

1,5% em peso

50-55% segundos.

Exemplo 7

Este exemplo serve para exemplificar o tratamento de metal enviado do forno para uma colher.

0 vaso	de tratamento utilizado foi aque-
le que se acha representado	na Fig. 3 e que apresenta uma ca-

pacidade de 2.000 kg.

Os pormenores do tratamento são os seguintes :

Análise ao ferro de base:	Carbono 3,6%; Si 1,8%; S 0,01%
Peso do metal vazado:	1,500 kg
Temperatura do forno:	1,500°C
Temperatura de tratamento:	1,475°C
Liga utilizada:	como no Exemplo 1
Quantidade de liga:	1,50% em peso
Rendimento do magnésio:	64%
Tempo de tratamento:	42 segundos.
Apesar	de a liga utilizada nestes exem-

pios conter 5% ou 6-7% de Mg é possível utilizar uma liga contendo magnésio dentro dos limites de 33/4% a 10%.

16REIVINDICAÇÕES

Claims

REIVINDICAÇÕES lã. - Vaso para o tratamento de metais caracterizado por apresentar uma abertura de admissão própria para a introdução sucessiva de aditivo reactivo e de metal em fusão que se destina a ser tratado, uma câmara de reacção que se acha situada a jusante da corrente de metal em fusão e que é própria para receber sucessivamente o aditivo e o metal em fusão, e uma abertura de descarga que se acha situada a jusante da corrente de metal em fusão no interior da câmara de reacção; encontrando-se a abertura de admissão equipada com meios próprios para fazer com que o aditivo e o metal em fusão sejam dirigidos para o interior da câmara de reacção, sendo as dimensões da abertura de admissão para o interior da câmara de reacção e da abertura de descarga da câmara de reacção para o exterior tais que quando o sistema se acha em funcionamento o metal em fusão vai subir no interior de um espaço existente na parte superior da câmara de reacção de maneira a cobrir o aditivo e a obturar a abertura de admissão.
2ã. - Vaso para o tratamento de metais, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por no interior da câmara de reacção existir um sistema de retenção próprio para reter o aditivo contra a corrente de metal em fusão.
3ã. - Vaso para o tratamento de metais, de acordo com a reivindicação 1 ou 2 caracterizado por a abertura de admissão se apresentar no ponto de entrada no interior da câmara de reacção inclinada em relação à vertical de maneira a fazer com que o aditivo e o metal em fusão sejam desviados para o interior da câmara de reacção.

de acordo
4ê. - Vaso para o tratamento com qualquer uma das reivindicações 1 a de metais ,

3 , carac-17- terizado por a abertura de admissão apresentar uma inclinação em relação à vertical de maneira a fazer com que o aditivo e o metal em fusão sejam desviados para o interior da câmara de reacção.
5â. - Vaso para o tratamento de metais, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por a abertura de admissão apresentar uma boca de maior secção transversal a fim de poder admitir uma grande quantidade de metal em fusão.
6a. - Vaso para o tratamento de metais, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por compreender também uma haste obturadora que se estende para o interior da câmara de reacção e que é própria para obturar a abertura de descarga a fim de reter o metal em fusão no interior da câmara de reacção por um período suficiente para permitir que os produtos de reacção possam subir até à superfície do metal em fusão de maneira a fazer com que a corrente de metal tratado fique substâncialmente isenta de produtos de reacção.
7θ. - Vaso para o tratamento de metais, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a câmara de reacção se encontrar equipada com uma tampa capaz de permitir que o vaso possa ser limpo.
8â. - Vaso para o tratamento de metais, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por a parte superior da câmara de reacção se achar equipada com uma porta de inspecção.
9â. - Vaso para o tratamento de metais, de acordo com a reivindicação 8 , caracterizado por a porta de inspecção permitir que através dela possa ser introduzida uma quantidade suplementar de aditivo no interior da câmara de reacção.
10â. - Método para o tratamento de metais com um aditivo reactivo, caracterizado por compreender as operações de introdução do aditivo no interior de um vaso de reacção fechado, sendo o aditivo introduzido no vaso de reacção segundo uma direcção inclinada em relação à vertical , apresentando o vaso uma abertura de admissão e uma abertura de descarga , e havendo um espaço livre na parte superior do vaso de reacção, apresentando a abertura de descarga do vaso para o exterior uma secção transversal menor do que a abertura de admissão; de retenção do aditivo no interior do vaso;

de introdução do metal em fusão, que se destina a do, no interior do vaso, de reacção sendo o metal também introduzido no vaso de reacção segundo uma inclinada em relação fusão vai reagir com de descarga do metal

Ção , sendo isto uma opção facultativa, ficado retido durante um predeterminado período de tempo no interior da câmara de reacção.

ser trataem fusão direcção metal em à vertical , de maneira que o oaditivo retido no interior do vaso, e tratado para o exterior do vaso de reacdeixando-o correr para fora do vaso eventualmente depois, de o metal já tratado ter llâ. - Método para o tratamento de metais em fusão, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o metal ser o ferro fundido cinzento e o aditivo ser uma liga contendo magnésio, de maneira a obter-se um ferro em que a gerafite se acha numa forma vermicular ou nodular.