PT87605B - Processo para a preparacao do isomero s de um derivado de purina - Google Patents

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Description

BEECHAM GROUP p.l.c.
PROCESSO PARA A PREPARAÇAO DO ISOMERO S DE UM DERIVADO DE PURINA
-2em que os grupos OH da cadeia estão opcionalmente na forma de seus derivados 0-acilo, fosfato, acetal cíclico ou carbonato cíclico. Este isómero apresenta actividade antiviral, sendo por isso utilizado como medicamento.
processo de preparação consiste em se resolver uma mistura de isómeros (S) e (R), de um composto de fórmula I, atê um ponto tal que a mistura de resol£ ção contenha no máximo 45% em peso do isómero (R) e, opcio nalmente, se formar um derivado e/ou sal farmaceuticamente aceitável do referido isómero.
A presente invenção diz respeito a um processo para a preparação de uma forma isomêrica de compostos químicos que têm actividade antivíral, e à utilização destes isómeros como produtos farmacêuticos.
A Patente EP-A-242482, cujo obje£ I to ê incorporado na presente por referência, descreve compos^ tos antivírais com a fórmula (A) e os seus sais farmaceuticamente aceitáveis:
I
CH-R I 1
CH-R _ I 2 na qual
R1 é hidrogénio ou CH^OH;
R2 é hidrogénio ou (quando R1 ê hidrogénio) hidroxi ou CH20H; R3 é CH20H ou (quando e R2 são ambos hidrogénio) CH(0H)CH20H;
R^ é hidrogénio, hidroxi, amino ou ORg em que
R5 é alquilo C^g, fenilo ou fenil-alquilo (/_2 de que qualquer das porções fenilo pode ser substituída por um ou dois grupos halo, alquilo ou alcoxi C^_4; e em que quaisquer grupos OH'em R^, R2 e/ou Rg podem estar na forma dos seus derivados 0-acilo, fosfato, acetal cíclico ou carbonato cíclico.
exemplo 7 descreve a mistura racémica (R,S) do composto, 2-amino-9-(2,3-di-hidroxiprop-1-oxi)purina, e o exemplo 30 descreve o (R)-isómero puro preparado por meio de síntese estereoespecífica. 0 (S)-isómero puro foi agora preparado e mostrou ter maior potência como agente antivírico em comparação com o (R)-isómero. Os compostos com a fórmula (A) em que ê H afiguram-se promedicamentos para os compostos com a fórmula (A) em que R^ ê OH. 0 exemplo 31 da EP-A-242482 descreve (S)-9-(2,3-dihidroxiprop-1-oxi)-guanina.
Por conseguinte, a presente inven ção proporciona o (S)-isómero de um composto com a fórmula (I), opcionalmente em mistura com 45%, no máximo, da mistura em peso do (R)-isÓmero correspondente:
em que os grupos OH da cadeia estão opcionalmente na forma de 0-acilo, fosfato, acetal cíclico ou derivados carbonato cíclico dos mesmos.
Os derivados 0-acilo são normalmente aqueles em que um ou ambos os grupos OH da cadeia secundária formam grupos éster carboxílicos; por exemplo alcanoilo C1-7 e benzoilo halogênio ou grupos CF3. Preferivelmente, os grupos éster carboxilico são grupos alcanoilo ci_7> por exemplo acetilo, propionilo, butirilo, heptanoilo e hexanoilo, o mais preferivelmente acetilo ou propionilo.
Os exemplos de ésteres fosfato dos compostos com a fórmula (I) incluem aqueles em que um dos grupos -OH acíclicos ê substituído por grupos (H0)2-P02ou sais dos mesmos, ou em que os dois grupos -OH são substituídos por um grupo -0-P(0H)02- em ponte.
Os dois grupos OH acíclicos também podem ser substituídos por um grupo, grupo cíclico, por exemplo -O-C(C,] _3alqui 1 )2-0- ou carbonato cíclico, por exem pio -0-C0-0-.
Preferivelmente, o (S)-isómero de um composto com a fórmula (I) ou um seu derivado conforme definido acima, está numa forma que contém desde 0 a 40%, 0 a 30%, $ a 20% ou 0 a 10% do (R)-isómero correspondente. Mais preferivelmente, o (S)-isómero está numa forma que contém 0 a 5% do (R)-isómero correspondente. 0 mais preferivelmente, o (S)-isómero está numa forma que contêm 0% ou quantidades não apercebível do (R)-isómero correspondente. Todas as percentagens indicadas acima são percentagens da mistura em peso. A presença de (R)-isómero pode ser detectada,por exemplo, de maneira rotineira por meio da comparação da rotação óptica de uma amostra da mistura isomérica com a da amostra pura do (S)-isómero, ou por meio do espectro H rmn de uma amostra da mistura isomérica na presença de um reagente de deslocação quiral ou agente de solvatação quiral.
-6A invenção proporciona um processo para a preparação do (S)-isÓmero de um composto com a fórmula (I) ou um seu derivado conforme definido acima, processo este que compreende a redução de um composto com a fórmula (II):
ci
na qual Ra e Rb são hidrogénio ou grupos protectores, e seguidamente a transformação facultativa de R& e/ou R^ ou OH ou a formação de um derivado conforme definido na fórmula (I) e/ou a formação de um sal farmaceuticamente aceitável.
A redução pode ser efectuada preferivelmente com a aplicação de métodos catalíticos, por exemplo paládio ou carvão vegetal num dissolvente inerte, por exemplo metanol ou etanol, a temperaturas de refluxo. A fonte de hidrogénio pode ser cicloexeno, ou, mais preferivelmente, formiato de amónio.
Um grupo protector apropriado é aquele em que Ra e Rb estão unidos, formando um anel 1,3-dioxolano, preparado pela obtenção do composto correspondente em que Ra e Rfa sãO'H, com 2,2-dimetoxipropano. Este grupo, se se desejar, pode ser separado por meio de hidrólise ácida. Deve observar-se que os compostos com a fórmula (I) em que Rg e Rb formam um anel 1,3-dioxalano são também compostos activos abrangidos pela fórmula (I).
Podem preparar-se sais farmaceuticamente aceitáveis, derivados 0-acilo e derivados fosfato de maneira convencional por exemplo conforme descrito em EP-A-141927 e EP-A-182024.
Podem preparar-se derivados acilo de compostos com a fórmula (I) por meio da acilação de um composto protegido opcionalmente com a fórmula (I) de acordo com processos de acilação convencionais conhecidos pelos técnicos da especialidade, e, quando necessário, desprotegendo o produto resultante.
A reacção de acilação pode ser efectuada com o emprego de um agente de acilação que contêm um grupo acilo ácido carboxílico apropriado.
Exemplos de agentes de acilação apropriados para o processo acima são ácidos carboxílicos, halogenetos ácidos, por exemplo cloretos ou anidridos ácidos, preferivelmente anidridos ou ácidos.
Quando o agente de acilação é um ácido carboxílico, deve incluir-se um agente promotor de condensação, por exemplo dicicloexilcarbodiimida, mas isto não ê necessário quando o agente de acilação ê um anidrido ácido.
A reacção de acilação pode produzir um só derivado acilo de um composto com a fórmula (I), ou uma mistura de derivados, conforme diversos factores, por exemplo as quantidades relativas e as naturezas químicas dos reagentes, as condições físicas da reacção e o sistema solvente. Qualquer mistura produzida desta maneira pode ser separada nos seus componentes puros com o emprego de técnicas de cromatografia correntes.
processo de acilação da invenção descrito acima pode proporcionar derivados mono- ou di-acilados de compostos com a fórmula (I), segundo a forma de protecção/desprotecção utilizada. Seguem-se exemplos de produtos obtidos por diferentes processos:
(a) Podem obter-se derivados acilados dos grupos OH quando os dois grupos acilo são iguais, por acilação directa de compostos com a fórmula (I).
(b) Podem obter-se derivados mono-acilados de um grupo OH por meio de acilação de produtos intermédios protegidos de compostos com a fórmula (I) na qual o outro grupo -OH preferivelmente por um grupo monometoxitritilo ou tritilo, por exemplo, e desprotecção subsequente por meio de tratamento ácido. Em seguida podem preparar-se como em (a) derivados diacilados em que os grupos acilo são diferentes.
Podem transformar-se derivados acilo dos compostos com a fórmula (I) num composto com a fór mula (I) por meio de processos de desacilação ou desacilação parcial convencionais. Por exemplo, pode empregar-se a reacção com amoníaco metanólico para efectuar a desacilação completa para proporcionar um composto com a fórmula (I) em que ambos os grupos OH são desacilados. A reacção com uma base branda, por exemplo carbonato de potássio, pode ter como resultado a desacilação parcial de um derivado di-acilado para produzir um composto com a fórmula (I) na qual estão presen-9-
tes um grupo acilo e um grupo OH.
Formam-se derivados fosfato por meio de reacção com um agente de fosforilação, por exemplo oxicloreto fosforoso em piridina. 0 NH2 e um grupo OH são protegidos conforme desejado ou necessário, preferivelmente empregando um grupo protector tritilo ou metoxitritilo, separável por meio de hidrólise ácida, empregando ácido acêti co.
Quando ambos os grupos OH são fos forilados, produz-se um derivado fosfato cíclico com oxicloreto fosforoso.
Outro agente de fosforilação apropriado é ácido cianoetil fosfórico, caso em que o produto ê normalmente tratado com amoníaco aquoso, que proporciona o sal de amónio do éster fosfato como produto final.
Pode transformar-se um monofosfato num fosfato cíclico utilizando um agente de desidratação, por exemplo dicicloexilcarbodiimida.
Podem preparar-se derivados acetal cíclicos dos compostos com a fórmula (I) a partir do com posto com a fórmula (I), empregando um acetal acíclico, por exemplo R1Q0-C(alquilo C1_3)20R1Q em que R1Q é alquilo por exemplo metilo ou etilo. A reacção efectua-se preferive^ mente num dissolvente inerte, por exemplo tetraidrofurano ou dimetilformamida na presença de um ácido como, por exemplo, ácido p-toluenosulfónico.
Podem preparar-se derivados carbonato cíclicos dos compostos com a fórmula (I) a partir do composto com a fórmula (I), na qual o grupo -NH2 está preferivelmente protegido; com fosgénio ou 1,1-carbonildi-imidazole, e desprotegendo seguidamente se for necessário. Os gru-
pos protectores apropriados incluem tritilo e monometoxitritilo. A reacção efectua-se preferivelmente em piridina seca a 0-50eC, preferivelmente à temperatura ambiente.
Deve observar-se que as desprote£ ções e formações de derivado podem ser efectuadas em qualquer ordem desejada ou necessária.
Os compostos com a fórmula (II) podem ser preparados de acordo com o esquema de reacção seguinte:
Esquema 1
Os compostos com a fórmula (VII) são conhecidos ou preparados por meio de processos análogos aos utilizados para a preparação de compostos conhecidos estruturalmente similares. 0 composto com a fórmula (V) pode ser preparado por meio de formilação, empregando ácido fórmico e anidrido acético, de 2,5-diamino-4,6-dicloropirimidina, um composto descrito em 2· Org. Chem. 40 (21), 3141,
1975.
Os compostos com as fórmulas (II), (III), (IV) e (VI) são novos e constituem um aspecto da presente invenção.
A presente invenção proporcionou também um processo para a preparação do (S)-isómero de um composto com a fórmula (I), opcionalmente em mistura com 45%, no máximo, de mistura em peso do (R)-isómero correspondente, processo este que compreende a resolução de uma mistura de (S)- e (R)-isómeros de um composto com a fórmula (I) atê um ponto tal que a fracção de resolução que contêm predominantemente (S)-isómero contêm opcionalmente atê 45% daquela fracção de resolução em peso do (R)-isómero correspondente; e formando opcionalmente um derivado conforme definido, e/ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
termo resolução ê utilizado no presente com o significado prático convencional usado pelos técnicos para incluir resolução parcial, isto ê, a separação de uma mistura de enantiómeros de um composto (em qua^ quer proporção) em duas fracções, uma das quais ê enriquecida num enantiómero em relação à mistura inicial.
A resolução da mistura de (S)- e (R)-isómeros de um composto com a fórmula (I) pode ser efectuada convencionalmente por meio de derivação da mistura com um agente de derivação quiral, para formar uma mistura de dias tereómeros de um derivado do composto com a fórmula
(I). Os componentes da mistura podem ser depois separados convencionalmente, por exemplo por meio de cristalização fraccionada. A separação pode ser completa ou parcial, de maneira que uma dada fracção separada compreenda até 45% da fracção total em peso do derivado diastereomêrico do (R)-isómero. Subsequentemente, o derivado diastereomêrico do (S)-isómero desejado, opcionalmente em mistura com o derivado diastereomêrico do (R)-isómero ê transformado no (S)-isómero desejado do composto com a fórmula (I), opcionalmente em mistura com 45%, no máximo, do (R)-isómero.
A derivação para o processo da presente invenção efectua-se preferivelmente sobre uma mistura de (S)- e (R)-isómeros de um composto com a fórmula (I) fazendo reagir essa mistura de isómeros com um reagente opticamente activo apropriado para a resolução de álcoois. Esses reagentes incluem ácidos ou derivados ácidos opticamente activos, por exemplo cloretos ácidos, anidridos ácidos ou isocianatos.
Os sais e os seus derivados podem ser preparados conforme descrito anteriormente.
Pode preparar-se uma mistura racêmica de isómeros de acordo com o esquema 1, utilizando intermediários racêmicos com a fórmula (VII) ou de acordo com o processo descrito no Exemplo 7 de EP-A-242482.
processo preferido para a preparação de um (S)-isómero puro com a fórmula (I), no entanto, ê o que parte de intermediários quirais com a fórmula (II).
Os compostos de acordo com a invenção são utilizáveis no tratamento de infecções causadas por vírus, especialmente vírus de herpes como herpes simplex tipo 1, herpes simplex tipo 2; vírus de varicella zoster; e
tambêm vírus lenti como vírus visna.
Os compostos de acordo com a invenção podem ser preparados para a utilização numa composição farmacêutica. Por conseguinte, noutro aspecto da invenção, proporciona-se uma composição farmacêutica que compreende um composto de acordo com a invenção conjuntamente com um portador ou excipiente farmaceuticamente aceitável.
Uma composição que pode ser administrada por via oral a seres humanos pode ser elaborada na forma de um xarope, comprimido ou cápsula. Quando a composição está na forma de um comprimido, pode utilizar-se qualquer portador farmacêutico apropriado para a preparação dessas composições sólidas, por exemplo estearato de magnésio, amido, lactose, glucode, arroz, farinha e giz. A composição pode estar também na forma de uma cápsula ingerível, por exemplo de gelatina, para conter o composto, ou na forma de um xarope, solução ou suspensão. Os portadores farmacêuticos apropriados incluem álcool etílico, glicerina, solução saturada de cloreto de sódio e água à qual se podem juntar agentes aromatizantes ou corantes para formar xaropes. Os compostos também podem ser apresentados com um portador líquido esterilizado para injecção.
As composições também podem ser preparadas para aplicações tópica à pele ou olhos.
Para aplicação tópica à pele, a composição pode estar na forma de um creme, loção ou pomada Estas preparações podem ser preparações convencionais conhecidas pelos técnicos da especialidade, por exemplo conforme descrito em livros de uso corrente sobre produtos farmacêuticos e cosméticos, por exemplo Harry's Cosmeticology publicado por Leonard Hill Books e a British Pharmacopeia.
A composição para aplicação aos olhos pode ser uma composição para aplicação a conta-gotas conhecida pelos técnicos da especialidade, ou.uma composição em pomada.
Preferivelmente, a composição de acordo com a presente invenção está na forma de unidade de dosagem ou em qualquer outra forma que possa ser administrada numa só dose. Uma unidade de dosagem apropriada pode conter desde 50 mg até 1 g de ingrediente activo, por exemplo 100 a 500 mg.
Essas doses podem ser administradas 1 a 4 vezes por dia, ou, mais geralmente, 2 ou 3 vezes por dia. A dose efectiva de composto estará em geral na gama de 1,0 a 20mg/kg de peso corporal por dia ou mais geralmente 2,0 a 10 mg/kg por dia.
Não se indicam efeitos toxicológicos nos níveis de dosagem mencionados acima.
A invenção proporciona também um método de infecção virais num ser humano ou num animal não humano, que compreende a administração ao animal de uma quan tidade eficaz e não-tóxica de um composto da invenção.
A invenção proporciona também um composto de acordo com a invenção para ser utilizado como substância terapêutica activa, em particular para o tratameii to de infecções virais.
Os compostos da invenção apresentam também um efeito antivíral sinergístico conjuntamente com interferões; e produtos de combinação que compreendem estes dois componentes para administração sequencial ou concomitante, pela mesma via ou por várias vias, estão portanto abrangidos no âmbito da presente invenção.
exemplo que se segue descreve a invenção; a descrição que se segue indica a preparação dos produtos intermédios.
Descrição - Preparação de Intermediários (a) (5)-N-(2,2-Dimetil-1,3-dioxolan-4-il-metoxi)ftalimida
Uma mistura de (R)-2,2-dimeti1-1,3-dioxolano-4-metanol (7,3 g, 0,05 moles), N-hidroxiftalimida (8,15 g, 0,05 moles) e trifenilfosfina (13,11 g, 0-,05 moles) em tetraidrofurano (200 ml) foi arrefecida até O^c e mantida em agitação durante a adição de azodicarboxilato de dietilo (9,57 g, 0,066 moles). A solução vermelho escuro foi mantida em agitação a 25SC durante 18 horas quando a cor virou para amarelo pálido, e a solução foi evaporada até secagem. 0 resíduo foi extraído uma vez com éter (200 ml) e o éter foi separado sob pressão reduzida. 0 residuo foi cromatografado em clorofórmio-hexano 10:1 e proporcionou (S)-N-(2,2-dimeti1-1,3-dioxolan-4-il-metoxi)ftalimida (10,5 g,
69%) na forma de sólido branco; p.f.
99-100°C, [a]D 25-14,6° (0,4 era MeOH); Vmax (KBr)
LodD 25 1790, 1730 e lOlOcm1; ÓH(CDC13) 1.35(3H,S,CH3), 1?41(3H,S,CH3),
3,99(lh,q,J5.5,8,8hz,CH2ON/CH2OCMe2), 4,17(2H,m,1 θ
CHoON + 1H de CH2OCMe2),
4,32(1H ____,q, J5,7,10 ,lHz,CH2ON/Ch2OCMe2), 4,50(lH,m,CH)
7,75-7,87(4H,m,aromaticc) .Encontrado C,60,53, H,5,46, N,5,03%. C14H15nO5 requer C,60,64; H,5Z45; N,5;O5%.
-16(b) (S)-2,2-Dimeti1-1, 3-dioxolan-4-i1-metoxiamina
Uma mistura de (S)-N-(2,2-Dimetil-1,3-dioxolan-4-il-metoxi)ftalimida (10 g, 36 mmoles), e N-meti1idrazina (3,32 g, 72 mmoles) em diclorometano (150 ml) foi mantida em agitação a 25SC durante 2 horas. A reacção foi filtrada, evaporada atê secagem e o resíduo foi posto em suspensão em éter. Filtrou-se a suspensão e evaporou-se e cromatografou-se o resíduo em acetato de etilo proporcionan do (S)-2,2-Dímeti1-1,3-dioxolan-4-il-metoxiamina (4,8 g, 91%) 25 na forma de um líquido límpido /χ/θ
-2,4° (0,49 em MeOH); vmax (filme 3550, 3300 e
1600cm_1; ÔH(COC13)1,38(3H,S,Ch3), 1,44(3H,S,Ctí3), 3,71 (3ri,m,CH2ON + lh de CH2OCMe2), 4?05(1H,q,J6,3,8,2ríz,1H deCH2OCMe2), 4,35(lH,m,CH) de 5,57(2H, s.l. 02° permutável . NH2); m/z 132(M+-CH3, 24%). encontrado C,48,76; H,9,00; N,9,56% 0θΗ^3Ν03 requer C,48,96; H,8,90; N,9,52% (c) (5)-4-Cloro-2,5-diformamido-6-(2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il-metoxiamino) pirimidina
Uma mistura de 4,6-dicloro-2,5-diformamidopirimidina (7,3 g, 31,1 mmoles), (S)-2,2-dimetij_ -1,3-dioxolan-4-i1-metoxiamina (4,6 g, 31,1 mmoles) e diisopropiletilamina (8,03 g, 62,1 mmoles) em diglima (125 ml) foi mantida em agitação a 100sC durante 4 horas. Filtrou-se a mistura de reacção, evaporou-se e o resíduo foi cromatogra-17-
fado duas vezes em clorofórmio-metanol 15:1 proporcionando (S)-4-cloro-2,5-diformamido-6-(2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il-metoxiamino)pirimidina (2,6 g', 24%).
v.max (CHC13) 3400, 1700, 1550, 1560 e 1470cm-l; Sri(CDCl3) 1,39(3ri,S,CH3) , 1,45 ( 3H, tí, CH3 ) ,
3,60-4.65 ( 5H, m, CH2ONH + CH2OCMe2 + CHOCMe2),
7,96(1H, m.l» O2o permutável blH) , 8,34( 1H, S, CHO ) ,
9,25(2H,m.l.,D2O permutável 2XNH) e
9,50(1H,S,CHO); m/z 344(M+-H,<lè), 330(M+-CH3,<1%).
(d) (S)-6-Cloro-9-(2,2-dimeti i-1, S-dioxolan^-il-metoxl^-formamidopurina
Uma solução de (S)-4-cloro-2,5-diformamido-6-(2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-i1-metoxiamino) pirimidina (2,1 g, 6,08 mmoles) em acetato de dietoximetilo (30 ml) foi mantida em agitação a 120sC durante 3 horas. Evaporou-se a mistura de reacção até secagem, dissolveu-se o resíduo em metanol (40 ml) e amoníaco 0,88 (1 ml) e manteve-se em agitação durante 1,5 horas a 25aC. Evaporação e cromatografia do resíduo sobre sílica, eluindo com acetato de etilo-hexano 1:1, proporcionou (S)-6-cloro-9-(2,2-dimetil -1,3-dioxolan-4-i1-metoxi)-2-formamidopurina (1,3 g, 65%) na forma de sólido branco; p.f.
147-8°C; vmax (KBr) 3420, 3200, 1700, 1610, 1580, 1510, e 14400711-¼ 6H(CDCi3) 1.40(3H,o,CH3), 1.44(3H,S,CH3), 3.89(lH,m,CH2OCMe2),
4.16(lH,m,CH2OCMe2), 4.50(3ri,m,CH+CH2GN),
8.23(1H,S,H-8), 8.45(lH,br.d,J11.5Hz,D2O permutável Nh) e 9.59(1H,d,Jll.5Hz,HC0NH) .EncontedóC,43.75 ;
B, 4.29; N,21.23%; M+327.0734; Cj^H^ClNc^ requer
C, 43.98; H,4.31; N,21.37%; in+327.0734.
(e) (S)-2-Amino-6-cloro-9-(2,2-dimeti1-1a 3-d í oxo1an-4-i1-metoxi) purina
Uma solução de (S)-6-cloro-9-(2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il-metoxi)-2-formamidopurina (400 mg, 1,22 mmoles) em metanol (10 ml) e amoníaco 0,88 (10 ml) foi mantida em agitação a 25SC durante 4 horas. A solução foi evaporada sob pressão reduzida e o resíduo foi cromatografado sobre sílica, eluindo com acetato de etilo-hexano 2:1 proporcionando (S)-2-amino-6-cloro-9-(2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il-metoxi)-purina (270 mg, 74%) na forma de sólido branco; p.f.
118-120°C. vraax (KBr)
3450, 3320, 3210, 1650, 1630, 1620, 1560, 1510 e 1470cm-l; ÓH(CDC13) 1.36 ( 3H,ΰ,CH3), 1.42(3H,S,CH3), 3.85(lH,m,CH2OCMe2), 4.14(lH,m,CH2OCMe2),
4.43 ( 3H,m, CH+CH2ON) , 5.51(2H, s.1„d2O permutável NH2), 8.00(1H,S,ri-8) Encontrado C,44.45; H,4.69; N,23.31%; M+299.0795; C|1H14CIN5O3 requer C,44.08; ri,4.71; N,23.37%; M+299.0785.
-19(f) (S)-2-Amino-6-cloro-9-(2,3-di-hidroxiprop-1-oxi) purina
Uma solução de (S)-2-amino-6-cloro-9-(2,2-dimetil-1,3-dioxolan-4-il-metoxi) purina (250 mg, 0,83 mmoles) em ácido acético a 80% (20 ml) foi mantida em agitação a 25SC durante 2 horas, e, seguidamente, a 70QC durante 1 hora. A solução foi evaporada atê secagem sob pressão reduzida, absorveu-se o resíduo sobre sílica e cromatografou-se eluindo com acetona-hexano 3:1 proporcionando (S)-2-amino-6-cloro-9-(2,3-di-hidroxiprop-1~oxi) purina (170 mg, 78%) na forma de sólido branco; p.f.
155-S°C. vmax (KBr) 3340,. 3200, 1660, 1620, 1560, 1520 e 1470cin1; oHl(CD3)2S03 3,41(2H,m,CH2OH)
3,78(lH,m,CH), 4,1 9 (IH, q, J7,4,10 , 4Hz, CH2OjN ) ,
4r40(lH,q,J3,3,10,4hz,CH2ON), 4,73(IH,t,J5,0Hz,D2O permutável OH), 5.14(ΙΗ,α,J5;0Hz,D2O permutável OH), 7.12(2H,S,D2O permutável NH£) 8,35(IH,S,H-8). Encont. M+259,0475; Ο^Η^θΟΙΝβΟ3 requer M+259,0472.
I
Exemplo (S)-2-Amino-9-(2,3-di-hidroxiprop-1-oxi) purina
Uma mistura de (S)-2-amino-6-cloro-9-(2,3-di-hidroxiprop-1-oxi)purina (160 mg, 0,62 mmoles), formiato de amónio (156 mg, 2,5 mmoles) e paládio a 10% sobre carvão vegetal (20 mg) em metanol (5 ml) foi aquecida em refluxo durante 3 horas. Decorrido este tempo, adicionaram-se mais formiato de amónio (150 mg, 2,5 mmoles) e paládio a 10% sobre carvão vegetal e a mistura de reacção foi aquecida de novo em refluxo durante 1 hora. A mistura foi filtrada a quente através de um papel de fibra de vidro e o filtrado foi evaporado sob pressão reduzida. 0 resíduo foi recristalizado a partir de etanol quente proporcionando (S)-2-amino-9-(2,3-di-hidroxiprop-1-oxi)purina (100 mg, 72%) na forma de sólido branco; p.f.
153-5°C. [cJd25 + 16.5° (0.2 in H2O); Àmax (H2O) 221 (ε25,000), 305(ε7250)nm; vmax (KBr) 3370, 3310, 3190, 1650, 1620, 1580, 1520, 1480 e 1440cm-1;
ÓH[(CD3)2SO) 3j43(2H,m,GH2OH), 3,77(lH,m,CH), 4,18(lH,q,J7;8,9,7hz,Ch2ON), 4,40(lh,q,J2,5,10,7Hz,CH2ON), 4,72(1H,t,J5;4Hz,D2O permutável OH), 5716(1H,d,J4,9Hz,D2O permutável OH), 6,72(2H,S,D2O permutável NH2), 8r27(1H,S,H-8), 8,59(lh,S,H-6) Encontrado 0,41,26; H,4,93; N,29;50%; C3H11N5°3·°75h2° requer C,41,02; H,5,16; ^,29,89¾.
Exemplo de Preparação (S)-9-(2,3-Di-hidroxiprop-1-oxi)guanina
Uma solução de (S)-6-cloro-9-(2,2 -dimeti1-1,3-dioxolan-4-il-metoxi)-2-formamidopurina (300 mg, 0,92 mmoles) em ácido'fórmico aquoso a 80% (12 ml) foi mantida em agitação a 100eC durante 2,5 horas. Os dissolven-22 tes foram separados sob pressão reduzida, o resíduo foi dissolvido em metanol (2 ml) e amoníaco 0,88 (2 ml) e a solução foi mantida em agitação a 25SC durante 2 horas. A reacção foi evaporada atê secagem, dissolveu-se o resíduo numa quantidade mínima de água quente e filtrou-se através de um papel de fibra de vidro. Cristalização do filtrado e recristalização do sólido depositado a partir de água deu (S)-9-(2,3-di-hidroxiprop-1-oxi)guanina (100 mg, 45%) na forma de sólido amarelo pálido, p.f.
252-5°C dec. [a]D 25 +
13,5°(O,16 em H2O); Xmax (H2O)252(ε12,900)nm; umax (KBr) 3330, 3180, 1690, 1640, 1600 e 1540cm_1; 5H[(CD3)2SO] 3,39(2H,m,CH20H), 3,73(lH,m,ÇH0H),
4,10(1H,q,J7,7,10,5Hz,CH2ON),
4,32(lH,q,J3, 3,10,5Hz,CH2ON), 4,70(1H,t,J5,6Hz,D2O permutável OH), 5,15(lH,d,J5,OHz,D2O permutável OH), 6,62(2H, s.1.,D2O permutável NH2),
7,90(1H,S,H-8), 10,64 (1H,s.1.,D2O permutável,. NH); m/z 241(M+,13%).Encontrado c,38,89; H,4,81; N, 28,09%; M+241,0820; CgHnN5O4.0;4H2O requer 0,38,68; H,4,79; N,28,19%; M+241,0811.
Afigura-se que este composto ê o metabólito activo do composto do Exemplo.
Actividade Antivírica
1. Experiência de Redução de Placa para Vírus Herpes Simplex 1 e 2
Cultivaram-se células (Vero ou MRC-5) até confluência em multi-pratos de 24 poços (diâme tro de poço = 1,5 cm). As monocamadas de células drenadas foram infectadas cada uma com aproximadamente 50 partículas infecciosas de vírus herpes simplex 1 (HSV-1; estirpe HFEM) ou de vírus herpes simplex 2 (HSV-2; estirpe MS) em 100 ul de solução saturada de cloreto de sódio com tampão fosfato.
vírus foi adsorvido durante 1 hora à temperatura ambiente. Depois de adsorção, retirou-se inóculo residual de cada poço e substitui-se por 0,5 ml de MEM de Eagle que contém soro de vitelo recém-nascido a 5% a agarose a 0,9% (A37). Depois de a agarosa ter assentado, adícionaram-se diluições do composto de experiência, que tinham sido preparadas em MEM de Ea gle (que contêm soro de vitelo recém-nascido a 5%), colocando-se 0,5 ml de revestimento líquido em cada poço. Diluiu-se o composto de experiência para dar a seguinte série de concentrações; 200, 60, 20, 6 ... 0, 06 pg/ml; as concentrações na experiência variaram, portanto, entre 100 pg/ml e 0,03 pg/ml. As culturas infectadas foram incubadas a 37eC numa atmosfera humidificada de 5% C02 até as placas serem nitidamente visíveis (2 ou 3 dias para células Vero, geralmente 1 dia para células MTC-5).
Fixaram-se culturas em solução sa_ turada de cloreto de sódio formal, separaram-se cuidadosamer^ te por lavagem os revestimentos de agarose, e em seguida mancharam-se as monocamadas de células com carbol fucsina. Utilizou-se um microscópio estéreo para contar placas. Calculou-se a IC50 (concentração de medicamento que inibe o nC[
-24mero de placas por 50% em relação ao número de placas observado em monocamadas de controlo de vírus) do composto em experiência. Alêm disso, examinaram-se as monocamadas para prova de citotoxicidade induzida por medicamento; registou-se a concentração mínima à qual ocorre citotoxicidade.
2. Experiência de Inibição CPE (Monocamada Instalada) para
Lentivírus
Colocaram-se 3 χ 10^ células de plexo coróide de carneiro (sheep choroid plexus (SCP) em poços individuais de uma placa de microtitulação de 96 poços em 100 pl de MEM de Eagle com sais de Hanks que contêm soro de vitelo fetal inactivado por calor a 10% (foetal calf serum (FCS). Quando as monocamadas ficaram estabelecidas (depois de 1 ou 2 dias de cultura), foram lavadas com 200 pl de meio de manutenção (MEM de Eagle com sais de Hanks que contêm FCS a 5%) e infectadas com 100 pl de vírus visna (estirpe K184) em meio de manutenção (30 TCID^/ml). Diluiram-se amostras de experiência com meio de manutenção em novas placas de microtitulação de 96 poços na gama de 200-0,09 pg/ml por fases de diluição de 3 camadas. Transferiram-se depois 100 pl das amostras diluídas directamente para monocamadas infectadas com vírus (gama de concentração final, portanto, 100-0,045 pg/ml) e foram incubadas a 37SC numa incubação humidificada com 5% de C02 até CPE induzido por vírus ser máximo nos controlos infectdos por vírus não tratados (em geral 12-14 dias) As placas foram fixadas com solução saturada de cloreto de só dio formal e manchadas com cristal violeta. Em szguida cla.s sificou-se microscopicamente a CPE induzida por vírus e de terminou-se a concentração mínima de amostra que dá protec ção completa das monocamadas de células (MIC).
-25Os resultados foram os seguintes, com (S)-9-(2,3-dihidroxiprop-1-oxi) guanina, o composto do Exemplo de Preparação.
HSV-1 (estirpe SC16, células MRC-5) 0,7 HSV-2 (estirpe MS, células MRC-5) 0,06 Vírus Visna (estirpe K184 em células SCP) 10
Este composto não foi citotóxico para células não infectadas em concentração até 100 jug/ml.

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES:
    1s. - Processo para a preparação do isómero (S) de um composto com a fórmula (I), opcional mente em mistura com atê 45%, em peso da mistura, do isómero (R) correspondente:
    OH (I) em que os grupos OH da cadeia estão opcionalmente na forma de seus derivados 0-acilo, fosfato, acetal cíclico ou carbonato cíclico; caracterizado por compreender a resolução de uma mistura de isómeros (S) e (R) de um composto com a fórmu la (I) até um ponto tal que a fracção de resolução que con tém predominantemente isómero (S) contém opcionalmente atê 45% em peso, daquela fracção de resolução, do isómero (R) correspondente; e opcionalmente a formação de um derivado conforme definido, e/ou de um sal farmaceuticamente aceitâ vel.
  2. 2â. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a fracção de resolução conter 0 a 40% do isómero (2) correspondente.
    '
  3. 35. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a fracção de resolução
    -27conter 0 a 5% do isómero (R) correspondente.
  4. 45. - Processo para a preparação do isómero (S) de um composto com a fórmula (I) ou de um seu derivado conforme definido na reivindicação 1, caracterizado por compreender a redução de um composto com a fórmula (II):
    em que Ra e Rb são hidrogénio ou grupos protectores, e em se guida opcionalmente a transformação de Rg e/ou R& em OH ou a formação de um seu derivado conforme definido na reivindicação 1 e/ou a formação de um seu sal farmaceuticamente aceitâ^ vel.
  5. 53. - Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o composto com a fórmula (I) estar opcionalmente na forma de um derivado éster alcanoilico C^y.
  6. 6â. - Processo de acordo com quaj. quer das reivindicações 1 a 5, caracterizada por o isómero ser isolado numa forma que contêm 0% ou uma quantidade não detectável do isómero (R) correspondente.
    -2873. - Processo para a preparação de um medicamento para ser utilizado no tratamento de infecções virais, caracterizado por se incluir no referido medieva mento, um isómero (S), obtido de acordo com a reivindicação 1, juntamente com um veiculo ou excipiente, farmaceuticamente aceitável.
  7. 83. - Método de tratamento de infecções virais em mamíferos, caracterizado por compreender a administração de uma quantidade eficaz de um isómero (S) con forme definido na reivindicação 1, sendo a gama de dosagem de 1,0 a 20 mg/kg de peso corporal por dia, de preferência de 2,0 a 10 mg/kg de peso corporal por dia.
    Lsiboa, 27 de Maio de 1988
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