PT87459B - Dispositivo de fixacao de carris nas travessas - Google Patents

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Vossloh Werke Gmbh
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    • F16B35/041Specially-shaped shafts

Description

A presente invençKo refere-se a um dispositivo de fixaçKo para oe carris nas travessas, em especial em travessas de bet&o ou similares sem placas de base.
SKo conhecidas desde há muito construçSes com plaeas de gula laterais. Na maioria das vezes procura-se com elas um embaratecimento, em comparaç&o com as construçSes com placas de base contínuas.
As placas de guia, que sSo colocadas já nas fá bricae das travessas, tornam possível, por um lado, uma montagem rápida e precisa dos carris, mas por outro lado elas devem também receber correctamente ae forças laterais muito elevadas provenientes dos carris e transmiti-las à massa de betKo. Além disso, as placas do guia devem ajudar eficazmente a criar uma elevada resistência à torçfto entre o carril e a travessa no pia no horizontal devido à rigidez da estrutura desejada da via fér rea.
Em contraste com a placa de nervuras contínua que, devido ao seu custo, é mantida estreita, as placas de guia laterais permitem que seja utilizada toda a largura das travessas de betKo para o assentamento dos carris. A peça intermédia elástica sob o carril (por exemplo uma placa de borracha) neceo sária para amortecimento dos choques pode portanto ser feita maior. Este ponto de vista é de importância considerável, visto que, em especial no inverno, é necessária uma suspensão elástica eficaz contra os golpes de rodas nKo circulares num carril rijo.
As construçSes anteriores com placas de guia têm o inconveniente de, por um lado, nKo serem satisfatórias do ponto de vista técnico-mecânico ou/e nKo conduzirem a qualquer economia.
Nas construçKes conhecidas apertava-se uma placa de gula plana apenas com a pressSo de parafusos, directa ou indireotamente na face superior da travessa. Isso tem como conse quência que, em primeiro lugar, apenas o atrito existente entre a placa de guia e a face superior da travessa se opSe à força lateral proveniente do carril. Mas esta resistência de atrito, no caso de uma construção barata, não é particularmente grande e depende da força de aperto dos parafusos. A força de aperto dos parafusos não devo ultrapassar um limite, determinado quer pela resistência de uma cavilha ancorada na travessa de betão, quer pela resistência de uma peça de fixação por aperto. NKo pode evitar-se que no decorrer do tempo a resistência de atrito se torne gradualmente menor e finalmente se anule, se, por exemplo por cedênoia da cavilha, os parafusos se desapertem. A força lateral tem nesse caso que ser suportada pelos parafusos, sendo os mesmos então solicitados adicionalmente por esforços de flexão e de corte. Com a carga, os pequenos movimentos da placa de guia solta provocam um desgasto em especial da haste do parafusq que finalmente provocaria a rotura deste.
Se, nas mesmas circunstâncias, se colocar a pia oa de guia plana numa cavidade plana da parte superior da traves aa e se deixar a mesma assentar no corpo de betão nKo armado, po , de aí verificar-se facilmente a rotura do betKo. Nesse caso veri « 2 »
fica-se o corte do ponto de apoio, em especial quando, no caso sa eituação de desprendimento da fixação, toda a força lateral actuando na horizontal tem de ser suportada pelo betKo.
Se, nas mesmas circunstâncias, colocarmos a pia ca de guia numa superfície pouco inclinada ou ligeiramente abaulada e subindo de dentro para fora, nada se modifica muito no comportamento global.
Além disso, até agora, as forças laterais inter sai no caso das placas de guia planas ou quase planas só eram absorvidas correctamente quando a massa de betão tinha armaduras particularmente na face superior. As armaduras podiam ser constituídas por uma cantoneira de grandes dimensões embebida no betKo contra a qual se apoiava a placa de guia. Mas esta construção é dispendiosa e além disso a armadura não é susceptível de eer substituída o fioa sujeita a uma destruiçKo progressiva por corrosão e desgaste.
Se se formar a placa de guia como cantoneira assente livremente, transversalmente em relação a travessa, guiando uma das abas o carril na face superior da travessa e prendendo-se a outra aba profundamente no corpo da travessa, p_o do transferir-se a força lateral < parte superior da travessa sem armaduras. Mas eeta construção tem o inconveniente do se en fraquecer sensivelmente a resistência da travessa de betão à flexão.
Se, numa forma de realização modificada, se colar a aba prosa profundamente no corpo de betão, compensa-se de facto o enfraquecimento, mas a cola é cara e é muito incómoda a substituição das placas de guia necessária periodicamente.
É além disso possível utilizar placas de guia de material plástico. Na montagem de plaoas de guia de material plástleo deve no entanto ter-se em atenção que as máquinas de apertar parafusos utilizadas na montagem dos carris podem em muitos casos apertar os parafusos com um binário de aperto demasiado elevado. Isso tem como consequência que nas peças de fixação por aperto em questão a parte que, como limitação da exteneão de aperto, vai encostar-se às nervuras da correspondente
placa d· gula previstas para esse efeito, exerce uma pressão considerável nas nervuras da placa de guia. Em casos extremos, esta pressão conduz a deformações plásticas das nervuras ou mesmo a uma rotura do material da placa de guia.
É além disso conhecida a utilização de cavilhas de material plástico na fixação dos carris nas travessas, inclusas no betão ou coladas posteriormente, e que servem para receber os parafusos de fixação dos carris. Os parafusos usados nesse caso são parafusos para madeira usuais no mercado, cuja roiea possui uma inclinação elevada, de modo que o binário de aperto entre o parafuso e a cavilha seja relativamente elevado. Devido à grande tolerância da rosca dos parafusos, estes binários de aperto têm uma dispersão tão grande que, no caso extremo, as superfícies internas da cavilha são enfraquecidas por uma rosca cortante do parafuso. No caso de uma pressão específi ca por unidade de área elevada diminui-se portanto a resistência e a carga admissível da cavilha ou taco adicionalmente até à fluência do material plástico, o que pode conduzir a um desaperto prematuro da ligação por parafusos.
Em especial nas zonas ou países em orise, nos quais se realizam com frequência ataques terroristas, í nectssá rio que a fixação dos carris sejam bastante protegidos contra a actuação indesejável de terceiros não autorizados. A utilização de cabeças normalizadas ou porcas normalizadas nos parafusos de fixação, que podem ser removidos com ferramentas usuais no mercado, representa portanto um ponto fraco no sistema de fixação.
Um outro problema do dispositivo de fixação dos carris nas travessas resulta do facto de que, actualmente, se pretendem no serviço ferroviário grandes velocidades e eleva das cargas por eixo. Isso determina uma solicitação maior dos carris na direcção vertical, que podem conduzir à elevação do patim do carril, apesar de acção das forças de aperto que actuam no patim do carril exercidas pelas forças de fixação por aperto, por exemplo em forma de estribo. Além disso, aparecem nas curvas solicitações elevadas dos carris pelas componentes horizontais das forças, que provocam um basculamento dos carris.
objecto da presente invenção consiste em pro, porcionar um dispositivo de fixação dos carris nas travessas que garante uma montagem e desmontagem fáceis e nos quais, em oaso de necessidade, é simultaneamente possível uma protecção oontra a montagem ou desmontagem indesejada por terceiros não autorizados, que além disso mantém de maneira fiável a tensão e resiste correctamente As forças laterais de torção que aparecem e no qual é possível uma protecção contra o basculamento do carril e no qual, finalmente, os custos de fabrico e de manutenção são mais baixos que para as construçães até agora conhecidas.
Segundo a presente invenção, este problema resolve-se oom as oaracterístlcas descritas na reivindicação 1. Nesta primeira proposta de solução é essencial que as placas do ; guia apresentem, num corte perpendicular ao carril, um perfil de cantoneira ou parcialmento de cantoneira, aberto para cima e que do lado oposto ao carril assente no betão da travessa com uma superfíoie inclinada.
Segundo a presente invenção, o problema resolve-se ainda com as caraeterísticas referidas na reivindicação 2. Nesta segunda proposta de solução, é essencial que as placas de guia estejam providas na sua face inferior com nervuras dispostas perpondicularmente ao carril, cujas faces de topo opostas ao carril formam superfícies inclinadas que se encostam ao botão da travessa,
A finalidade pretendida consiste em desviar to^ das ao forças laterais horizontais que aparecem por meio de uma força de aperto dos parafusos elevada existente permanentemente de maneira fiável, de modo que a resultante tenha uma direcção muito inclinada em relação ao interior do corpo de betão..Se se dor às placas de guia uma forma tal que a resultante actue mais ou menos vertioalmento, como força normal numa superfície de transmissão de área suficientemente grande, podem então receber -se forças laterais muito intensas, sem perigo de destruição, pelo oorpo do betão não armado.
Pode facilitar-se a acção pretendida colocando os parafusos das travessas inclinados, obtendo-se desse modo um v-~.
pré-esforço para dentro no sentido do carril.
Para que sejam baratas, as placas de guia são feitas de um perfil de aço laminado. também possível o fabrico sob a forma de peças forjadas ou de aço fundido ou de material plástioo.
Como parafusos das travessas podem usar-se parafusos de passagem ou os conhecidos parafusos com cabeça de martelo ou cabeça em T que encontram uma ancoragem inflexível sobre ou no interior do corpo da travessa. 0 parafuso com cabeça de martelo é introduzido por cima com a sua cabeça no corpo da travessa, a qual se engancha então no interior do corpo da travessa de maneira inflexível numa placa perfurada encaixada no botão. Neste ponto fixo, o parafuso pode oscilar na direcçKo do eixo da travessa. Esta circunstância possibilita a libertação da haste do parafuso de esforços de flexão e de corte.
Se ie utilizar uma peça de fixação por aperto elástica, existe então a possibilidade muito vantajosa de limitar a deformação elástica da peça de fixação por aperto por um batente na placa de gula. A vantagem reside, por um lado, na ma nipulação fácil da construção na prática, não havendo qualquer perigo de a peça de fixação por aperto sofrer uma deformação pláetlca devido a um descuido no aperto dos parafusos. Por outro lado, a vantagem consiste no facto de poder gerar-se uma força de aperto do parafuso muito grande, muitas vezes superior à que á necessária para comprimir a peça de fixação por aperto até à sua posição final. O aumento da força não prejudica a peça de fixação por aperto e é muito benéfico para a placa de I guia. O roaperto dos parafusos é fácil.
A fim de iniciar também a força do enroscamento da porca na peça de fixação por aperto de maneira centrada, ou se realiza a peça de fixação por aperto abaulada nesta zona, ou coloca-se sob a porca uma peça intercalar rígida abaulada.
Em muitos casos pretende-se estruturar a placa de guia e a ligação por parafusos de modo tal que possam usar-se quer peças de fixação por aperto elásticas, quer placas rígida* com uma anilha de mola de maneira desmontável. Então, nw
se caso podemos contentar-nos, no caso destas fixaçães amovíveis, nas reotas, onde as forças laterais a esperar são pequenas, com placas de fixação por aperto rígidas, um pouco mais baratas, Nas secçSes em curva, podem usar-se as peças de fixação por aperto elásticas, visto que com estas é possível uma maior introdução da força dos parafusos, que é importante devido à re cepção das forças laterais e por causa da maior deformação elas tica, que ó importante tendo em consideração a deformação elástica e também plástica da peça intermédia sob o carril.
Mediante uma nova configuração e uma nova disposição da· peças de fixação por aperto de acordo com as reivin dloaçãee 6 a 11, é possível uma protecção contra o basculamento eficiente e fiável. Mantendo-se a pressão elástica do patim do carril contra a base do carril, as forças dirigidas para a elevação e o basculamento do carril eão absorvidas elasticamente por uma determinada deformação elástica das extremidades livres da peça de fixação por aperto que servem para fazer pressão no patim do oarril. Isso consegue-se pelo facto de a parte média da peça de fixação elástica que abraça a haste do parafuso de fixação, de barra de aço, ficar saliente sobre o patim do carril e formar uma limitação elástica dura, directa ou indirecta, para os elementos de elevação do patim do carril.
O dispositivo de fixação dos carris segundo a presente invenção tem a vantagem de a peça de fixação por aperto em forma de estribo, na sua posição de fixação por aperto em forma de estribo, na sua posição de fixação em serviço, empurrar para baixo com partes da peça de fixação por aperto o carril ao longo de uma grande deformação elástica e, por outro lado, opor-se pelo apoio destas partes de fixação por aperto contra uma outra parte elástica dura da peça de fixação por aperto ou pelo encosto comum quer de uma quer da outra parte de aperto I na superfície superior do patim do carril às forças de elevação , maiores do carril bem como a eventuais movimentos de basculamen : to do mesmo através de pequenas deformaçães elásticas, com uma i força de retenção mais elevada. I
I Por exemplo, no caso da limitação indirecta da
I
I » 7 = deformação elástica, pode a parte média elástica dura saliente obre o patim do carril chegar até às extremidades livres da pe ça de fixação por aperto, que fazem pressão no patim do carril, assentando a parte média, na posição de tensão em serviço, nas extremidades livres, ou encontrando-se mesmo por cima das mesmas, Numa fornia de realizeção com uma peça de fixação por aperto mais ou menos em forma de um W, com extremidades livres dird. gidas uma para a outra, a parte média da peça de fixação por aperto atinge convenientemente, com uma parte mais larga de um laço que passa em tomo da haste do parafuso de fixação, até S£ bre as extremidades da peça de fixação por aperto dirigidas uma para a outra e assentes no patim do carril.
Numa outra forma de realização vantajosa, duas seoçães que formam a parte média da peça de fixação por aperto, substancialmente paralelas entre si e dispostas dos dois lados da haste do meio de fixação, ficam salientes sobre o patim do carril numa extensão tal que uma parte saliente de uma secção se situa sobre uma das extremidades da peça de fixação por aper· to dirigidas uma para a outra.
No caso da limitação directa da deformação elástioa, as partes limitadoras elásticas duras da peça de fixação por aparto podem ir encostar-se ao patim do carril entre os seus bordos longitudinais e as extremidades da peça de fixação por aperto que fazem pressão no patim do carril,
A utilização de peças de fixação por aperto em forma de um W tem, entre outras, a vantagem de ser possível uma pré-montagem. Nesse caso, a peça de fixação por aperto e a placa de guia podem ter uma forma tal que a peça de fixação por aperto possa ser levada da sua posição de pré-montagem por uma rotação de 1θ0° para a posição de montagem final. Numa outra forma de realização vantajosa, a peça de fixqção por aperto e a placa do gula podem ser feitas de forma tal que a peça de fixação por aperto pode ser levada da sua posição de pré-montagem para a posição de montagem final por um movimento de translacção no sentido do carril.
É além disso possível a utilização de peças de *
fixação por aperto em forma de um S elásticas. Estas peças de fi xação por aperto têm a vantagem de se aumentar a deformação elás tica total que pode ser obtida.
No caso da utilização de placas de guia de mata rial plástico 6 possível, devido ao reforço, previsto segundo a presente invenção, das nervuras das placas de guia, que estas possam então também ser apertadas com um binário muito grande. As forças exercidas pelas partes de limitação da deformação elástiea das peças de fixação por aperto são nesse caso seguramente absorvidas, isto é, sem deformação plástica das nervuras nem danos nas mesmas. Precisamente no caso de um fabrico das plaoas de gula de material plástico podem obter-se os reforços das nervuras, por um lado com uma força qualquer e, por outro lado, por uma alteração simples das ferramentas e portanto com j custos aceitáveis. |
I Devido aos Ja referidos reforços da secção transversal das nervuras das placas de gula, elas podem absor- | ver nesta zona forças mais intensas provenientes da peça de fi- i xação por aperto, sem que se verifique a deformação plástica das nervurai nem mesmo uma rotura do material plástico. No caso de um alargamento da secção transversal das nervuras, obtém-se a vantagem adicional de se aumentar a superfície de apoio das nervuras para a respec^iva parte da peça de fixação por aperto. Daí resulta que se obtém um valor mais favorável da pressão específica por unidade de área, o que í vantajoso em especial no caso dos materiais de plástico. . j
Além disso do aumento da secção transversal das nervuras das placas de guia exclusivamefate na zona de encosto da peça de fixação por aperto resulta a vantagem de não ser necessário alterar em nada a forma e as dimensães do restante da placa de guia. Por conseguinte eão necessárias apenas retoques insignificantes das ferramentas para o fabrico das placas de guia.
A disposição de fazer com que a forma das supez fícies de apoio das partes aJLargadas das nervuras da placa de guia para a peça de fixação por aperto seja congruente com a foz ma da parte da peça de fixação por aperto que colabora com a suΓ~
perfície de encosto tem, por um lado, a vantagem de se influir favoravelmente na pressão específica por unidade de área pela referida adaptação de formas desejada e, por outro lado, a vantagem de resultar uma certa fixação sem folgaB da peça de fixação por aperto na placa de guia respectiva. Simplifica-se ainda mais desse modo a montagem do dispositivo de fixação dos carris segundo a presente invenção, visto que as peças são mantidas na posição desejada antes do aperto definitivo dos parafusos. I
Em ligação com o dispositivo de fixação dos cari ris segundo a presente invenção utiliza-se de preferência uma pe ça de fixação por aperto que apresenta a forma de um W e que, na posição de montagem, envolve o parafuso com a sua parte média ar queada e com esta parte como limitador da deformação elástica vai encostar-se às nervuras da placa de guia, enquanto que as do bras adjacentes à parte média fazem pressão na placa de guia e as extremidades livres que se seguem fazem pressão no patim do carril.
No caso do emprego de uma peça de fixação por aperto deste tipo é vantajoso o facto de a superfície de apoio das partes alargadas das nervuras da placa de guia serem congruentes com a zona da parte média da peça de fixação por aperto com a qual colabora a superfície de apoio. Para isso, a superfíoie de apoio apresente em seoção transversal, uma forma de mm entalhe tendo além disso uma forma arqueada. Deste modo, na posição de montagem, a parte média da peça de fixação por aperto situa-se na superfície de apoio arqueada em forma de entalhe da parte alargada da nervura da plaoa de guia, de modo que, por um lado, resulta uma pressão unitária por unidade de área baixa e, por outro lado, as duas peças são fixadas sem folga entre si nu ma dada extensão, para facilitar a montagem.
Uma outra característica aperfeiçoada convenien te do dispositivo de fixação segundo a presente invenção consiste no facto de a parte alargada das ranhuras da placa de guia apresentar superfícies terminais para as quais a peça de fixação por aperto, na sua posição de pró-montagem, na qual esta está . rodada de 180° em torno do parafuso em relação à posição de pon = 10 * tagem, pode ser levada a encostar-se com as suas dobras adjacen tes à parte media. Devido a esta configuração é possível pré— -montar na travessa a peça de fixação por aperto juntamente com a respectlva placa de gula,
Na posição de pré-montagem, as dobras adjacentes à parte média da peça de fixação por aperto encostam-se a partir de fora às superfícies terminais da parte alargada da placa de guia, de modo que as duas peças ficam amplamente fixadas sem folga na direcção longitudinal do carril. Resulta então uma simplificação da montagem na fábrica de travessas, visto que as duas peças ficam já mais ou menos fixas uma em relação à outra, sem que seja necessário um aperto da peça de fixação por aperto com a placa de gula por aperto dos parafusos. A estrutura especial das superfícies terminais cria o intervalo necessário para duas nervuras adicionais paralelas às nervuras e afastadas destas, que servem também para a fixação da peça de fixação por aperto na pré-montagem. Estas nervuras adicionais »ncoe tam-se na posição de pré-montagem no interior das dobras da peça de fixação por aperto.
No caso da utilização da combinação parafuso-cavilha segundo a presente invenção consegue-se atingir o obJectivo de ser neoessário apenas um binário de aperto pequeno e uniforme. Além disso, a combinação de parafuso-cavilha segundo a presente invenção é substituível e compatível com os sistemas conhecidos.
Mediante a utilização de barras roscadas usuais no mercado para a parte de parafuso da combinação de parafuso-cavilha reduzem-se consideravelmente os custos de fabrico. Devido à rosca métrica, ou semelhante, das hastes roscadas e de porcas de dimensSes correspondentes, os binários de aperto necejj sários são reduzidos, visto que a inclinação é menor e os valores das tolerâncias são menores que no caso de parafusos de ma— : deira usuais no comércio.
A ancoragem da haste roscada na cavilha de material plástico é realizada de maneira simples por meio da deformação feita na extremidade inferior da haste roscada e pelo s 11 a
moldaçKo da cavilha em torno da haste roscada.
A deformação na secçKo terminal inferior da haste roscada, que fica no interior da cavilha, pode ser feita pela roeca da própria haste roscada ou por formações adicionais correspondentes, por exemplo por expansões em forma de cogumelo ou por aohatamentos na extremidade inferior da haste roscada.
Por deformações deste género nas secções terminais da haste roscada que ficam dentro da cavilha e pela moldaçKo da cavilha em torno da haste roscada, resulta uma ligaçKo sólida e sem folga entre estas duas peças.
Para facilitar a possibilidade de substituição, a haste roscada está provida por cima da cabeça do parafuso com superfícies trabalhadas por exemplo correspondentes à abertura da boca de uma chave. Nestas superfícies pode aplicar-se uma chave inglesa, de modo que é possível retirar de novo a combina çKo parafuso-cavilha da travessa devido à rosca exterior da cavilha.
No caso da utilizaçKo de parafusos cujas super fíoies de prisKo da ferramenta formadas na cabeça do parafuso s&o reduzidas de modo que nelae não possam aplicar-se as ferramentas usuais no comércio de maneira activa e nas quais a cabeça do parafueo apresenta pelo menos uma cavidade para o encaixe de uma ferramenta especial, é de maneira simples dificultado o aperto e o desaperto doe parafusos por um terceiro nKo autorizji . do, visto que ele em regra nKo disporá da ferramenta especial. | i A configuraçKo da cabeça do parafuso com a for1 ma de um cone estreitando para cima tem a vantagem de o fabrico da cabeça ser simples e nelas as ferramentas usuais deslizarem. A formaçKo de por exemplo três cavidades desfasadas de 120°, separadas entre si por espaços nKo trabalhados, facilita o manejo do parafuso na montagem. Os espaços nKo trabalhados voltados para a cavidade que forma a superfície de encaixe da ferramenta diminuem para cima, devido à inclinaçSo do cone convenientemente dimensionada, de modo tal que as ferramentas usuais escorregam.
A utilização de um parafuso com uma cabeça de forma hemisférica, que apresenta por exemplo duas cavidades des. fasadas de 180°, tem a vantagem de poder aplicar-se um binário relativamente elevado.
Esta configuração segundo a presente invenção da forma das cavidades tem a vantagem de um fabrico económico, quer da cabeça do parafuso quer da ferramenta especial. A curvatura da cabeça do parafuso é calculada de modo que a superfície de aplicação da ferramenta, que é limitada pela curvatura, dimi nui do tal modo que uma ferramenta usual resvala.
Descrevem-se a seguir a título de exemplo formas do realização da presente invenção, com referência aos desenhos anexos, cujas figuras representam:
As fig. 1 e 2, um dispositivo de fixação dos carris com uma placa de guia parcialmente em forma de cantoneira, uma peça de fixação por aperto rígida e uma anilha de mola;
As fig. 3 e 4, um tal dispositivo com peça de fixação por aperto elástica e um anel de pressão;
As fig. 5 ® 6, um dispositivo de fixação dos oarris com uma placa de guia com nervuras na face inferior, uma peça de fixação por aperto e uma peça intercalar;
As fig. 7 * 8, tal dispositivo com uma outra peça de fixação por aparto elástica;
As fig. 9 · 10, um dispositivo de fixação dos carris com uma peça de fixação por aperto elástica em forma de S e uma placa de guia em forma de cantoneira;
As fig. 11 e 12, um dispositivo de fixação dos carris com uma placa de guia em forma de cantoneira e um parafu so dirigido obliquamente;
A fig. 13, um corte vertical de um dispositivo de fixação dos carris representando a parte da esquerda da figu ra a posição de montagem final e a parte da direita a posição de pré-montagem;
A fig. 14, uma vista de cima do dispositivo se gundo tagem a fig. 13 com a posiçKo de pré-montagem e a posiçKo de mon final do dispositivo de fixaçKo dos carris;
A fig. 15, uma vista de cima da placa de guia;
linha
A fig. 16, (iV-TV) da fig. 15;
um corte da placa de guia feito pela uma vista de
A fig. 17, corte, da combinaçKo parafuso-cavilha;
lado, parcialmente em
A fig. 18, uma vista prova de roubo, com cabeça cónica;
de
A fig fig. 18, de cima;
19, uma vista
A fig. o à prova de roubo, do te superior do parafuso cabeça do parafuso da j
I parcial de um outro parafu representada apenas a parda
20, uma vista lado, estando com uma cabeça hemisférica;
A fig. : fuso representado na fig
21, uma vista de cima da 20;
cabeça do paraA fig. 22, um corte vertical de de fixaçKo dos carris com uma proteoçKo contra o carril na posiçKo em tensKo linha (i-l) da fig. 23;
de serviço, sendo um dispositivo basculamento do o corte feito pela fixaçKo dos carris fig. 23, uma uma vista de cima fig. 24, representado vista de lado na fig. 22;
do dispositivo de fig. 25, o mesmo dispositivo de fixaçKo carris antes do aperto;
dos
A fig. 26, um corte vertical de uma outra de realizaçKo do dispositivo de fixaçKo dos carris com uma tecçKo contra o basculamento na posiçKo de tensKo em serviço, feito pela linha (V-V) da fig. 27;
forma proA fig. 27, uma vista de cima do dispositivo de fixaçKo dos carris representado na fig» 26;
A fig. 28, um corte longitudinal do carril feito pela linha (VII-VIl) da fig. 27;
A fig. 29, o dispositivo de fixaçKo dos carris de acordo coai a fig. 26, antes do aperto;
A fig. 30, no modo de apresentação da fig. 28, o mesmo dispositivo de fixaçKo dos carris antes do aperto, sendo 0 corte feito pela linha (iX-IX) da fig. 27} [
A fig. 31, um corte vertical de uma outra forma' de realização do dispositivo de fixaçKo dos carris com uma pro- | teoçKo contra o basculamento, na posição de tensão em serviço, sendo o corte feito pela linha (X-X) da fig. 32}
A fig. 32, uma vista de cima e
A fig. 33, uma vista de lado do dispositivo de fixaçKo dos carris representado na fig. 31}
A fig. 34, o dispositivo de fixaçKo dos carris de acordo com as fig. 31 a 33, antes do aperto do grampo da peça de fixaçKo por aperto;
A fig. 35, o diagrama de carga típico do dispositivo de fixação dos carris de acordo com a presente invençKo.
Para a fixaçKo de um carril (1) numa travessa (2), por exemplo de betão, de preferência com interposição de uma camada de base isolante ou camada interposta elástica (3) que 1« estende a toda a largura da travessa, o dispositivo de fixaçKo compreende uma placa de guia (4). A placa de guia (4) parcialmente em forma de cantoneira está situada, vista como perfil laminado, paralela ao carril e é fixada pelos parafusos de fixaçKo (?) através da placa de fixaçKo por aperto (6) na travessa. A perna exterior (7) da placa de fixaçKo por aperto rígida faz pressão na cavidade superior (8) da placa de guia e a perna interior (9) faz pressKo no patim do carril. Para segurança da manutenção da tensKo, intercala-se por baixo da porca (1O) uma anilha de mola de elevada tensão (11). Este tipo de apoio impede uma rotaçKo ou um deslizamento da placa de fixaçKo por aporto. 0 perfil em forma de cantoneira com a sua abertura voltada para cima tem superfícies inclinadas (12) e (13) fortemente inclinadas para ambos os lados. 0 encaixe na face superior da travessa de betão é relativamente pequeno para impedir um enfra c 15 Π quecimento da capacidade de carga da travessa, mas é no entanto tão forte e acentuado que se obtém uma elevada resistência à rotação. A parte exterior (14) da placa de guia muito inclinada apoia-se oom uma extremidade contra uma pequena elevação (15) da travessa de betão. Por meio desta inclinação consegue-se que a resultante das forças seja recebida mais ou menos verticalmente.
Em vez da placa de fixação por aperto rígida re presentada nas fig. 1 e 2, pode também, de acordo com as fig. 3 ' e 4, introduzir-se selectivamente uma barra dobrada em forna de V como peça de fixação por aperto elástica (16), introduzindo-se por baixo da porca do parafuso de fixação um anel de pressão (17) também de maneira conveniente. As extremidades livres (18) fazem então pressão no patim do carril. 0 anel médio (19) abraça a haste do parafuso. As partes redondas exteriores (20) estão um pouco dobradas para baixo e assentam na cavidade superior da pia ca do guia, impedindo-se assim uma rotação ou o deslizamento da peça de fixação por aperto. 0 anel médio (19) está um pouco encurvado para cima nas suas partes laterais (21), a fim de introduzir o mais centrada possível a força do parafuso. Cm ambas as construção» são iguais as travessas e as placas de guia lateral^ garantindo-se assim a intermutabilidade.
Em dois outros exemplos de realização, segundo as fig. 5 a 8, a placa de guia (22), como perfil laminado, está situada perpendicular ao carril e á facilmente forjada. Tem na sua face inferior, perpendicularmente ao eixo da travessa, nervuras (23). Estas nervuras impedem a rotação e as cavidades estreitas correspondentes na parte superior da travessa diminuem apenas de maneira insignificante a flexibilidade da travessa. As extremidades exteriores (24) das nervuras estão inclinadas de modo que a resultante das forças é aplicada de maneira favorável ao corpo de betão.
Também nestas construçães pode optativamente in troduzir-se uma placa de fixação por aperto (25) elástica, em li gação com tuna peça intercalar (26), por exemplo uma manga, ou uma peça de fixação por aperto elástica (27) dobrada em forma de W. A segurança contra a rotação e o deslizamento da placa de fi« 16
xação por aporto ou, respectivamente, perto faz-se por meio das réguas (28) guração da peça de flxaçKo por aperto peça de fixação por aperto das fig. 3 da peça de fixaçKo por ada placa de guia. A confiem forma de W é igual à da e 4. Em contraste com essas figuras, a peça de fixação por aperto das fig. 7*8 ex teriormento são fortemente dobradas para baixo. Nestas duas formas de realização são terals, de modo que é de fixaçKo.
iguais as travessas e as placas de guia la possível uma substituição do dispositivo
Nas fig. 9 a 12 estKo finalmente representados dispositivos de fixaçKo dos carris elásticos em forma de S. De acordo com aa fig. 9 e 10, a face superior das travessas apresen ta uma cavidade (29), na qual se introduz uma placa de guia (30) em forma de cantoneira feita de chapa. A placa de guia serve de ' guia para o carril com a sua dobra interior vertical (31). Nesta placa do guia é introduzida uma peça de fixaçKo por aperto (32) em forma de S, elástica, triplamente enrolada, que apresenta nos seus três pontos de apoio de pressão (33), (34) e (35) abaulamen tos adicionais e é apertada por meio das porcas (36), ate que a sua parte vertical (37) se apoia firmemente na placa de guia. Au menta-so deste modo a deformação elástica total susceptível de ser obtida. A segurança contra a rotação faz-se por meio de duas abas (3θ) dobradas na extremidade da placa de guia.
Nas fig. 11 e 12, a placa de guia em forma de cantoneira é um perfil laminado (39) de abas desiguais e ligeira mente arredondada na face superior e que está bem encastrada na face superior da travessa. 0 parafuso (4o) da travessa está colo cedo inclinado, provocando esta construção um pré-esforço activo para dentro contra o carril. A peça de fixação por aperto em for ma de S (41) possui também três pontos de apoio e pressão defini dos (42), (43) · (44). O enfraquecimento devido ao furo da peça de fixação por aperto é compensado por adição de uma outra chapa elástica (45), sendo portanto a elasticidade reforçada vantajosa monte na parte média da peça de fixação por aperto. A chapa elas tica adicional tem a sua extremidade (46) adaptada à curvatura da peça de fixação por aperto e na sua extremidade (47) é dobrada para formar um apêndice, garantindo-se assim a segurança con« 17
tra * rotaçMo e o deslizamento. Sob a porca (48) está introduzida uma peça de pressSo (49) adaptada à curvatura da chapa elástica, a fim de distribuir a força de pressSo por toda a largura da mola e assegurar a orientaçSo no eixo do parafuso. A fim de manter o encastramento na face superior da travessa pequeno para evitar o enfraquecimento da capacidade de carga da travessa, não sKo betonadas as saliências (50) na parte superior da travejs sa.
Também na forma de realização modificada do dispositivo de fixaçKo representado na fig. 13 se coloca uma placa de guia (lio) de cada lado do patim do carril (101) sobre 1 a travessa. Cada uma das placas de guia (110) tem, em corte [ l transversal perpendicular ao carril, a forma de cantoneira numa parte da largura, formando a cantoneira (112) uma superfície inclinada (119) voltada para o lado oposto ao carril, que vai encostar-se a uma superfície inclinada correspondente (102a) da travessa (2), i O carril (101) e as placas de guia correspon- ? dentes (110) s&o apertados na travessa (2) através de uma peça de fixaçKo por aperto muito elástica globalmente designada por (120). Esse aperto faz-se por acçSo de um parafuso de passagem (30) que passa através de um furo de passagem (111) da placa de guia (lio) e que está ancorado na travessa (2), estando ainda montada por baixo da sua cabeça eventualmente uma placa de base (131). A peça de fixaçKo por aperto (12o) tem substancialmente a forma de um W. Esta peça de fixaçSo por aperto envolve, na sua posiçSo de montagem, que se vê na representaçSo do lado esquerdo das fig. 13 e 14, com a sua parte média arqueada (121) a haste do parafuso (130), enquanto que as dobras (122) adjacentes à parte média (121) fazem pressSo na placa de guia (110) na zona da cantoneira (112) e as extremidades livres (123) que se seguen fazem pressSo no patim do carril. Deste modo, podem as forças horizontais transmitidas do carril (101) para as placas de guia (lio) ser transferidas através das superfícies inclinadas (119) das placas de guia (lio) para as superfícies inclinadas (102a) da travessa e portanto para a própria travessa (2).
=
Cada uma das placas de guia (110) apresenta além disso uma nervura (113) disposta paralelamente ao carril (101), na posição de montagem, e formada na superfície superior da placa de guia (lio) Junto da zona que, na posição de montagem, está voltada para o patim do carril (101). Esta nervura (113) forma, como limitação da deformação elástica da peça de fi xação por aperto (120), uma superfície de apoio (115) para a par te média (121) da peça de fixação por aperto (120) que, no caso da peça de fixação por aperto com o aperto máximo, faz pressão na nervura (113) da plaoa de guia (110), como melhor se ilustra na parte da eqquerda da fig. 13.
Como melhor se vê nas fig. 15 · 16, a nervura (113) da placa de guia (lio) apresenta na zona onde vai aplicar-se a parte média (121) da peça de fixação por aperto (12o), isto i na zona do furo de passagem (111), um reforço (114). Este reforço (114) é formado de modo tal que a nervura (113) ze alarga perpendicularmente à orientação da nervura, em relação à zona restante (116). Á superfície de encosto (115) correspondentemente aumentada da parte alargada (114) da nervura (113) da placa
I de guia (lio) para a parte média (121) da peça de fixação por aperto (120), isto é, as superfícies que são paralelas ao plano i da extensão principal da placa de guia, apresenta uma forma que ! é congruente com a parte, nomeadamente a parte média (121), da i peça de fixação por aperto (120) que vai encostar-se a esta su- ;
perfície de apoio (115). Depois de, no caso presente, a peça de fixação por aperto (120) ter sido dobrada a partir de um varão de aço, a superfície de apoio (115) do reforço (114) da nervura (113) possui a forma de um entalhe ou ranhura com um andamento arqueado, cuja forma corresponde à forma do varão de aço e cujo andamento corresponde ao andamento da parte média (121) da de fixação por aperto (120). Como melhor se vê na fig. 14, representação do lado esquerdo, resulta desta configuração peça j na i superfície de apéio (115) do alargamento da nervura (114) da placa de guia (110) um apoio numa grande superfície da parte mé-; dia (121) da peça de fixação por aperto (120) na superfície de | apoio (115) correspondentemente ampliada da nervura (113) da placa de guia (110), com a consequência de se obter uma pequena pressão específica por unidade de área, mesmo no caso de grandes pressãea de apoio da peça de fixação por aperto (120) na placa de guia (110).
O reforço (114) da nervura (113) da placa de guia (lio) apresenta além disso superfícies terminais (117) dispostas perpendicularmente ao plano da extensão principal da plaoa de guia (110) e com uma configuração mais ou menos arqueada nesse plano. Deste modo, na posição de pré-montagem da peça de fixação por aperto (120), na qual este está rodeada de 180° em relação à posição de montagem, como melhor se vê na representação do lado direito na fig. 14, as dobras (122) da peça de fixação por aperto (120) encostam-se às superfícies terminais (117), de modo que, na posição de pré-montagem, entre a peça de fixação por aperto e a placa de guia se obtém uma espéoie de ligação ajustada, sem folga, na direcção paralela ao carril. Daí resulta uma simplificação da montagem na pré-montagem do dispositivo de fixação dos carris na fábrica da travessas, porque as duas peças já estão mais ou menos fixadas uma na outra, sem que a peça de aperto esteja apertada pelo aperto da porca (131) no parafuso (13o) na placa de guia (lio). Para o mesmo fim servem duas pequenas nervuras adicionais (118) na superfície superior da pia ca de guia (110), dispostas a uma certa distância e paralelas à nervura (113). Estas nervuras adicionais (118) vão situar-se, na posição de pré-montagem, no interior da dobra (122) da peça de fixação por aperto (120), como resulta da parte da direita da fig. 14.
A retenção do dispositivo de fixação é particularmente fiável mediante a utilização da combinação de parafuso-oavilha representada na fig· 17. Nesta combinação, a cavilha (71) de material plástico apresenta uma rosca exterior (71a), que pode de preferência ser uma rosca métrica. Por cima da rosca, a cavilha (71) possui uma cabeça cónica (71b). A cavilha (71) · moldada por injecção em torno de uma haste roscada (72) usual no comércio, na sua zona inferior. A haste roscada (72) apresenta na sua extremidade inferior (72&) uma deformação que, por exemplo, possui um diâmetro maior, para a ancoragem sólida na cavilha (71)· Com esta extremidade inferior, a haste roscada (72) situa-se num furo cego (71c) da cavilha (72), que se obtém durante a moldação, Por cima da cabeça (71b) da cavilha, isto é, fora da cavilha (71), a haste roscada (72) apresenta superfícies (72b), por exemplo trabalhadas por pressão a frio, cujas distâncias correspondem a abertura de uma chave. Na extremidade superior (72c) da haste roscada (72) previram-se além disso uma anilha (73) e uma porca sextavada (74), que, por exemplo, servem para a fixação de uma peça de fixação por aperto elástica, ou de uma placa de aperto de um dispositivo de fixação dos carris.
Nas fig. 18 a 21 estão representadas duas formas de realização contra roubo do parafuso (81) que serve para a fixação do dispositivo à travessa. Às duas formas de realização é comum o facto de a cabeça do parafuso (82) ser uma cabeça redonda, que apresenta pelo menos uma cavidade (85) para aplicação de uma ferramenta de montagem.
A forma de realização representada nas figuras 18 e 19 representa uma cabeça de parafuso (82) que parte de tuna superfície de apoio circular (84) ligada a uma haste de parafuso (83), que diminui conicamente de secção para cima. Esta cabeça: de parafuso cónica (86) apresenta três cavidades (85) desfazadas de 120°, separadas umas das outras por uma zona não trabalhada, A superfície de base (86b) da cavidade (85) dispòe-se essencial.! mente perpendicular ao eixo longitudinal do parafuso. Como re- j sulta da figura 19, esta superfície de base (86b) tem aproxima- | damente a forma de uma lente biconvexa. As superfícies não trabalhadas (86c) voltadas para a cavidade (85) e que formam a superfície de ataque da ferramenta estendem-se substancialmente paralelamente ao eixo longitudinal do parafuso. As zonas não trabalhadas (86a) terminam numa cavilha (86d) que se estende pa ra cima no meio do parafuso.
Na segunda forma de realização representada nas figuras 20 e 21, a cabeça do parafuso (82) apresenta uma forma hemisférica, que parte da superfície de base circular (84) que se segue à haste (83) do parafuso, A cabeça hemisférica (88) do parafuso apresenta duas cavidades (85) desfasadas de 180°. Cada uma das cavidades (85) ® constituída por uma superfí cie básica (88b) substancialmente perpendicular ao eixo longitu dinal do parafuso e que têm aproximadamente a forma de um triân guio. As superfícies (88b) da cavidade que se dispõem substanci. almente paralelas ao eixo longitudinal do parafuso formam as su perfícies de ataque da ferramenta. Numa forma de realização preferida, o triângulo da superfície básica (88b) define um ângulo recto e apresenta lados com comprimentos iguais. A hipotç; nusa é formada por um arco de círculo. Também as superfícies (88a) das cavidades que formam as superfícies de ataque da ferramenta apresentam aproximadamente a forma de um triângulo com um ângulo recto e dois lados iguais.
No exemplo de realização representado nas figu ras 22 a 25, é utilizada uma peça de fixação por aperto (141) elástica em forma de estribo, susceptível de ficar sob tensão com a forma aproximada de um W, cujas extremidades (142) estão dirigidas uma para a outra e que, na posição de tensão, empurram para baixo o patim (la) do carril (1). 0 patim do carril assenta, com a interposição de uma peça intercalar flexível (3), na travessa de betão ou da placa de suporte (2), que estão providas de parafusos de fixação e porcas de aperto (148). Estas levam o estribo de fixação por aperto (141), quando são apertadas, da posição prepresentada na figura 25 para a posição representada em corte na figura 22. Em ambas as posições, o estri bo de fixação por aperto (141) apoia-se com as partes (149) na travessa de betão (2), mas as duas extremidades (142) do estribo de fixação por aperto na posição de aperto da figura 22 fazem pressão para baixo no patim (la) do carril.
A parte média (150) da peça de fixação por aperto que do lado do carril é condizida em torno da haste do pa rafuso de fixação chega, com uma parte mais larga do seu anel, conduzido era tomo da haste do parafuso, até uma posição por ci ma das extremidades (142) da peça de fixação por aperto dirigidas uma para a outra e assentes no patim (la) do carril). Então, esta parte saliente (150) da peça de fixação por aperto forma, por encosto contra as extremidades (142) de aperto uma limitação elástica dura de umaeventual elevação ou movimento de basculamento do carril. Obtem-se portanto, sem um grande dispêndio de material, uma acção elástica dura desejada da peça de fixação por aperto, adicional à sua pressão elástica flexível do pa
tim do carril. A deformação elástica flexível é designada por x e a deformação elástica dura por v.
No exemplo de realização segundo as figuras a 26 a 30, utiliza-se uma peça de fixação por aperto em forma de estribo, cuja parte média arqueada (152) apoia na travesea de betão (2). Desta parte média da peça de fixação por aperto partem duas pernas (154), substancialmente paralelas entre si e dispostas dos dois lados da cavilha de fixação (147) ® que, por cima do patim do carril e através de dobras correspondentes em sentidos opostos, saem com as extremidades (153) encostadas elasticamente ao patim do carril. Então, estas extremidades (153), na posição de tensão em serviço situam-se directamente por baixo das partes das perna* (154) ainda não dobradas, elásticas duas salientes sobre o bordo do patim do carril, de modo que estas partes formam um batente elástico duro para as extremidades (153) da peça de fixação por aperto, quando forças de basculamento e de elevação intensas actuarem no carril.
O dispositivo de fixação dos carris representado na* figuras 31 a 34 representa uma forma de realização da presente invenção com uma peça de fixação por aperto (157) mais ou menos em forma de W, cujas extremidades (155) assentam no patim do carril dirigidas uma para a outra. Esta peça de fixação por aperto apoia-se com as suas partes (158) na travessa de betão (2). A parte média (156) conduzida em torno da cavilha (147) e saliente até uma posição por cima do patim (la) do carril está neste cato dobrada para baixo numa extensão tal que,na posição de tensão em serviço, assenta na superfície superior do patim do carril, mais precisamente entre o bordo do patim do carril e as extremidades (155) da peça de fixação por aperto.É também possível colocar a parte da peça de fixação por aperto elástica dura saliente por cima do patim do carril de modo que a referida parte se encontre, na posição de tensão em serviço, não só aplicada à superfície superior do patim do carril como também encostada a uma régua de guia do carril, não representada.
O diagrama de cargas reproduzido na figura 35 mostra que, para uma força de aperto em serviço usual de 1 200 =
ΚΡ se dispõe de uma deformação elástica de cerca de 1 nun, mas que o dispositivo de fixação dos carris segundo a presente invenção pode aceitar uma força de aperto adicional de cerca de 3 000 KP, com uma deformação elástica de cerca de 1 mm. A posição de tensão em serviço normal está indicada por uma circunferência com a letra 0 diagrama de carga está representada a cheio e o diagrama de descarga a tracejado.

Claims (1)

  1. -REIVINDICAÇÕES- 1» Dispositivo de fixação de carris nas travessas, em especial em travessas de betão (2) com placas de guia (4, 22, 30, 39, 110) colocadas lateralmente ao lado do carril (1), pelo menos parcialmente encaixadas na face superior sem armaduras da travessa e que são apertadas, por meio de parafusos inflexíveis (5, 40, 71, 72, 81, 130) ancorados na travessa (2), através de uma peça de aperto (6, 16, 25, 27, 32, 41, 120, 141, 151, 157), que faz pressão na placa de guia, na travessa, caracterizado por as placas de guia apresentarem, em corte perpendicular ao carril, um perfil em forma de cantoneira ou parcialmente em forma de cantoneira, aberto pura cima e que do 1 lado oposto ao carril assenta no betão da travessa com uma su- : perfície inclinada (12, 119) .
    - 2* Dispositivo de fixação de carris nas travessas em especial em travessas de betão (2) com placas de guia (4, 22, 30, 39, 11b) colocadas lateralmente ao lado do carril (1), pelo menos parcialmente, encaixadas na face superior sem armaduras da travessa e que são apertadas por meio de parafusos não flexíveis (j 40; 71, 72; 81; 130) ancorados na travessa, atra• vés de uma peça de aperto (6, 16, 25, 27, 32, 41, 120, 151, ( 157), que faz pressão na placa de guia, na travessa, caracteri
    24 = zado por as placas de guia estarem dotadas na sua face inferior com nervuras (23) que se estendem perpendicularmente ao carril, cujas superfícies de topo (24) opostas ao carril formam su perfícies inclinadas encostadas ao betão da travessa.
    - _
    Dispositivo de fixação de acordo com as reivindicações 1 ou 2, com uma peça de aperto (16, 25, 27, 32, 41, 120, 141, 151, 157) elástica, de banda de aço, caracterizado por a peça de aperto ficar com a sua parte exterior (20, 122,
    14-9, 152, I58) assente sem poder rodar na placa de guia mediante uma modelação especial da mesma, fazendo pressão com a sua parte interior (18, 123, 142, 155) no patim do carril e encontrando, quando se apertam os parafusos na placa de guia, directamente, uma limitação segura de deformação elástica.
    - 4* -
    Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por, para obter a trans ferência centrada da força sob a porca roscada (10, 36, 48, 7^·, 131, 148) ou a cabeça de parafuso (82), a peça de aperto ser ljL geiramente curvada para cima ou por se colocar uma peça intercalar (49) sob a porca ou o parafuso.
    - 5* -
    Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por a placa de gula ser modelada e o parafuso dimensionado de modo tal que em qualquer caso possa utilizar-se uma peça de aperto (6) rígida com um anel elástico (11) em vez de uma peça elástica.
    - 6* -
    Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a peça de aperto elástica (16, 25, 32, 41, 120, 141, 151, 157) se apoiar com pelo menos uma secção exterior (20, 122, 14Ç, 152, 158) numa travessa (2), em especial através de uma placa de guia (4, 22, 30, 39, 110), por a suaparte média (19, 121, 15θ, 154, I 156) ser curvada para cima e abraçar a haste do parafuso de fi.
    25 = xaçfio (5, 40, 130» 7, 72; 81, 159) e por as extremidades livres interiores (18, 123, 142, 153, 155) da peça de aperto fa zerem pressão no patim do carril (la).
    - 7- -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a parte média da peça de aperto (141, 151, I57) ficar saliente sobre o patin. do carril (la) e formar um limite directo ou indirecto, elástico e duro (150, 154, 156) para os movimentos de elevação do patim do carril.
    - 8S -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 7 coro limitação indirecta da deformação elástica, caracterizado por a parte média (150, 154) elástica e dura saliente sobre o patim (la) do carril, da peça de aperto (141, 151) chegar até acima das extremidades livres (142, 153) da peça de aperto, que faz pressão no patim do carril, assentando a parte média, na posição de aperto em serviço, nas extremidades livres, ou encontrando-se mesmo por cima das mesmas,
    - 9» -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a peça de aperto (141) ser formada com a configuração de um W com as extremidades livres (142) voltadas uma para a outra, e por a parte média da peça de aperto (141) atingir, com uma extensão (150) do seu laço conduzido em torno da haste (147) do parafuso de fixação, um ponto para além das extremidades (142) da peça de aperto (141) dirigidas uma para a outra e assentes no patim (la) do carril).
    - 10* -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por a peça de aperto (151) ter a forma de um estribo e por duas secçães que formam a parte média da peça de aperto (151), substancialmente paralelas entre si e estendendo-se dos dois lados da haste do parafuso de fixação, ficarem salientes acima do patim (la) do carril de modo tal que, respectivamente, uma parte saliente (154) de cada uma das secçSe3 fica por cima de cada uma das extremidades (153) da = 26 = peça de aperto (151) dirigidas uma para a outra.
    - 11» Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 7, com limitação dlrecta da deformação elástica, caracterizado por as partes limitadoras elásticas e duras (156) da pe, ça de aperto (157) ficarem encostadae entre os seus bordos longj tudinaia e as extremidades (155) da peça de aperto que fazem pressão no patim do carril.
    _ 12» Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 11, caracterizado por a peça elástica (16, 27, 120, 141, 157) ter - quando vista de cima - a forma de um W, a sua parte média (19» 121, 150, 156) abraçar a haste do parafuso e as suas partes redondas exteriores (20, 122, 149, 158) se apoiarem em ranhuras ou similares na face superior da placa de guia, enquanto que as extremidades livres (18, 123, 142, 155) fazem pressão no patim do carril,
    - 13» -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a peça de aperto (16, 27, 120, 141, 157) e a placa de guia (4, 22, 110) terem uma configuração tal que a peça de aperto pode ser levada da sua posição de pré-montagem para a posição de montagem final mediante uma rotação de 180°,
    - 14» -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a peça de aperto (16, 27, 120, 141, 157) e a placa de guia (4, 22, 110) ter uma configuração tal que a peça de aperto pode ser levada da sua posição de pré— -montagem para a posição de montagem final mediante um deslizamento no sentido do carril.
    - 15» -
    Dispositivo de acordo cora qualquer das reivindicações 3 a 11, caracterizado por a peça de aperto (32, 41) s«
    - quando vista paralelamente ao carril - dobrada em forma de S, ficando a parte média (37) deata peça de aperto mais ou menos vertical, a parte voltada para o carril ser feita como mola enrolada a fazer pressão no patim do carril e a parte oposta ao carril ser apertada pelo parafuso sobre a placa de guia.
    - 16* Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por a extremidade exterior da peça de aperto ser mantida sem possibilidade de rodar, por exemplo numa cavidade de uma nervura ou por meio de flexão da placa de guia ou da peça de aperto.
    - 17» -
    Dispositivo de fixação de acordo com as reivin dicaçSee 15 ou 16, caracterizado por a parte da peça de aperto oposta ao carril ser também formada como mola enrolada que, quar. do se aperta o parafuso, encontra um limite elástico próprio.
    - 18* -
    Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicações 15 a 17, caracterizado por a peça de aperto em forma de S possuir abaulamentos adicionais nos seus três pon tos de apoio e pressão.
    - 19* -
    Dispositivo de fixação de acordo com as reivindicações 15 ou 16, caracterizado por a parte oposta ao carril receber um reforço da sua elasticidade ou por intercalação de tuna folha elástica (45) ou por inversão da folha elástica na extremidade e por duplicação até sob o parafuso.
    - 20» -
    Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 19, caracterizado por os parafusos (4θ) estarem colocados inclinados de modo tal que se aproximam em pro fundidade do eixo do carril.
    - 21* Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicaçSes anteriores, caracterizado por a placa de guia ser feita de aço como perfil laminado ou de chapa curvada, ou ser de plástico.
    - 22» Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicaçSes anteriores, caracterizado por as placas de guia apresentarem, na posição de montagem, na sua face superior do lado voltado para o carril uma nervura (113) disposta parale lamente ao carril, na qual pode apoiar-se uma parte de uma peça de aperto elástica como limitação da deformação elástica.
    - 23* Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por a nervura da placa de guia apresentar na zona de apoio da peça de aperto um reforço (114).
    - 24» Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 23, caracterizado por o reforço (114) da nervura (113) da placa de guia ser formado na zona de apoio da peça de aperto por um aumento da secção transversal da nervura (113) de modo que a área de apoio (115) é correspondentemente aumentada.
    - 25» Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por a largura da secção transversal d:, nervura da placa de guia ser aumentada na zona de apoio (114) dt. peça de aperto em relação à zona restante (116).
    - 26» Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 24, caracterizado por a forma da superfície de apoio (115) da expansão (114) da nervura (113) da placa de guia para a peça de aperto ser congruente com a forma da parte média (19, 1*1, I50, 154, 156) da peça de aperto que colabora com a superfície de apoio (115).
    - 27» Dispositivo de fixação de acordo com a reivinctí cação 26, caracterizado por a peça de aperto apresentar substan cialmente a forma de um ¥ e envolver, na posição de montagem, com a sua parte média arqueada, a haste do parafuso e apoiar-se com esta, como limitador da deformação elástica de aperto, na nervura da placa de guia, enquanto que a parte dobrada que se segue à parte média faz pressão na placa de guia e as extremida des livres que se seguem fazem pressão no patim do carril, por a superfície de apoio (115) da expansão (114) da nervura (113) da placa de guia ser congruente com a zona da parte média (19, 121, 150, 154, 156) da peça de aperto, que colabora com a super fície de apoio (115), isto é, tem um andamento arqueado e com a secção transversal de uma garganta oca.
    - 28» Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 27, caracterizado por a expansão (114) da ranhura (113) da placa de guia apresentar superfícies de topo (117), nas quais a peça de aperto, na sua posição de pré-montagem, na qual ela está rodeada de 180° em torno do eixo do parafuso relativamente à posição de montagem, pode apoiar-se com as partes dobra das (20, 122, 149, 158) que se seguem à parte média (19, 121, 150, 154).
    - 29» -
    Dispositivo de fixação de aoordo com uma ou vá rias das relvindicaçSes anteriores, caracterizado por os parafu sos que servem para a fixação do dispositivo na travessa serem uma combinação de parafuso-cavilha (71, 72) constituída por uma cavilha (71) de material plástico com uma rosca exterior (71a) e uma rosca interior, e um elemento roscado (72) fixado na rosca interior da cavilha.
    - 30» -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por o elemento roscado ser uma haste roscada (72) « por, para a fixação rígida, sem folga, da haste roscada (73) a secção (72a) da haste roscada (72) que se encontra na cavilha (71) apresentar uma deformação e por a cavilha
    F (71) ser ligada à haste roscada (72) pela sua moldação por inJecção em torno da mesma.
    - 31» -
    Dispositivo de fixação de acordo com as reivin dicações 29 ou 30, caracterizado por a haste roscada (72) poder B*r dotada na extremidade superior (72c) com uma anilha (73) e uma porca (74).
    - 32» -
    Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicações 29 & 31, caracterizado por se formarem na haste roscada (72), fora da cavilha (71), superfícies trabalhadas (72b) que corresponde à abertura de uma chave.
    - 33» -
    Dispositivo de fixação de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a extremidade inferior deformada (72a) da haste roscada (72) apresentar um diâmetro exterior maior que o diâmetro exterior do restante da has te roscada.
    - 34» -
    Dispositivo de fixação de acordo com uma ou vá rias das reivindicações anteriores, caracterizado por as superfícies (86c, 88a) para aplicação de uma ferramenta formadas na cabeça (82) do parafuso (81) que serve para a fixação do dispositivo na travessa serem reduzidas de modo tal que as ferramentas usuais no comércio não podem encaixar-se efectivamente na oabeça (82) do parafuso.
    - 35* -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 34, caracterizado por se formar pelo menos uma cavidade (85) para o encaixe de uma ferramenta especial na cabeça (82) do parafuso.
    - 36» Dispositivo de fixação de acordo com as reivin
    31 = dicações 3¼ ou 35, caracterizado por, a partir de uma superfície d· apoio circular (84), que se segue a uma cabeça (83) de parafuso, a cabeça (82) do parafuso estreitar conicamente de baixo para cima.
    - 37» -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivin dicação 36, caracterizado por a cabeça cónica (86) do parafuso apresentar várias, de preferência três desfasadas de 120°, ca vi dades separadas umas das outras por uma ponte (86a).
    - 38* -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivin dieação 37, caracterizado por a cavidade (85) apresentar uma suj perfície de base (86b) dispõeta substancialmente perpendicular no eixo longitudinal do parafuso, por as superfícies das pontas (86c) voltadas para a cavidade (85) que formam as superfícies de encaixe da ferramenta estarem dispostas substancialmente paralelas ao eixo longitudinal do parafuso e por a inclinação do cone ser tal que as superfícies de encaixe da ferramenta defini das pelo cone diminuírem de baixo para cima de modo que ferramentas usuais no comércio escorregam.
    - 39» -
    Dispositivo de fixação de acordo com qualquer das reivindicações 34 ou 35, caracterizado por a cabeça (82) do parafuso que parte da superfície de apoio circular (84), que se segue à haste (83) do parafuso, ter a forma de uma esfera.
    - 40* -
    Dispositivo de acordo com a reivindicação 39, caracterizado por a cabeça hemisférica (88) do parafuso apresen tar várias, de preferência duas desfasadas de 180°, cavidades (85).
    - 41* -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 40, caracterizado por a cavidade (85) apresentar uma st perfície de base (88b) substancialmente perpendicular ao eixo longitudinal do parafuso, que tem substancialmente a forma de
    32 = ρ·1Γ um triângulo, por as duas superfícies (88b) da cavidade dispostas substancialmente paralelas ao eixo longitudinal do parafuso formarem as superfícies de encaixe da ferramenta e por a curvatura ser dimensionada d· modo que a superfície de encaixe da ferramenta diminui de acordo com a curvatura da cabeça do parafuso d· modo tal que ferramentas usuais no comércio escorregam.
    - 42» -
    Dispositivo de fixaçKo de acordo com a reivindicação 41, caracterizado por o triângulo da superfície de base (88b) ter um ângulo recto e dois lados de igual comprimento.
    - 43» -
    Dispositivo de fixação de acordo com a reivindicação 42, caracterizado por as superfícies que formam as superfícies de enoaixe das ferramentas (88b) apresentarem aproximadaraente a forma de um triângulo que tem um ângulo recto e lados de comprimento iguais.
    A requerente declara que o primeiro pedido des^ ta patente foi apresentado na República Federal Alemã em 5 de Novembro de 1987, sob ο η» P 37 37 591.I.
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