PT86655B - Processo para a preparacao de novas imidazo- e triazolotiadiazinas, de composicoes farmaceuticas que as contem e de intermediarios necessarios a essa preparacao - Google Patents

Processo para a preparacao de novas imidazo- e triazolotiadiazinas, de composicoes farmaceuticas que as contem e de intermediarios necessarios a essa preparacao Download PDF

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Description

Memória descritiva
A presente invenção refere-se a novas imidazoe triazolotiadiazinas, a processos para a sua preparação e à sua utilização como ingredientes activos em composições farmacêuticas para o tratamento de doenças inflamatórias em especial de doenças reumáticas inflamatórias; além disso a invenção refere-se também a alguns produtos intermediários formados na preparação das imidazo- e triazolotiadiazinas acima mencionadas.
Os antiflogísticos não esteróides até agora empregues preferencialmente na reumaterapia são quase exclusivamente inibidores de ciclooxigenase relativamente fortes, que ini bem a formação endógena do ácido araquidónico que origina prosta glandinas de acção inflamatória e dolorosa. Além disso, em rela-
ção causal com uma inibição demasiado forte da actividade da ciclooxigenase, está uma série de graves efeitos secundários, como perturbações gastrointestinais, distúrbios da função renal e reacções alérgicas (por exemplo alergias da pele e casos de asma) que obrigam frequentemente, em especial nos tratamentos prolongados normalmente necessários, a uma interrupção da terapia (vide K. Brune, Gur J. Pheumatol. Inflam. (1982), pag. 335-349).
Uma outra desvantagem, casualmente ligada com o mecanismo de acção acima mencionado, destes antiflogísticos clássicos não esteróides, é que embora possibilitem o combate ou o alívio dos sintomas dores, inflamações e inchaços, não influenciam os processos imunopatologicos que estão na base das doenças reumáticas inflamatórias, não permitindo por isso parar o avanço progressivo da doença.
Há por isso a necessidade urgente de antireumáticos de acção terapêutica que se distingam dos antiflogísticos não esteróides conhecidos, devido a um melhor perfil reaccional, com vantagem, por um lado por uma melhor assimilibilidade e por outro lado por uma acção mais causal sobre os estados doentios reumáticos. Os fármacos promissores neste aspecto são aqueles que possuem uma forte acção sobre a via alternativa de redução do ácido araquidónico, inibindo por exemplo a 5-lipoxigenase e assim impedem a formação excessiva dos leucotrienos pro-inflamatórios que desactivam radicais oxigénio altamente reactivos que mantêm de modo perpétuo, como mediadores de inflamação, as perturbações das células e dos tecidos nas articulações reumáticas inflamatórias e/ou que restauram o sistema imunológico afectado, possibilitando assim tratar mais causalmente por via medicamento sa as doenças reumáticas.
Descobriu-se então surpreendentemente que por substituição de determinados grupos 3«-alquil-5-ter-butil-4-hidro xifenilo na posição 3 de 2M-imidazo 2~2,i-b7 Zi.3,47 tiadiazinas e de 2H-s-triazolo £~3,4-b7 /”1,3,47 tiadiazinas, conforme 0 caso substituídas na posição 2, se obtém um novo tipo de compostos que, devido às suas propriedades farmacológicas, preenchem as condições apresentadas e são extraordinariamente adequados ui.»
para o tratamento de doenças reumáticas.
Estes compostos, também de excelente assimilação gástrica, distinguindo-se dos antiflogísticos não esteróides conhecidos, inibem o enzima 5-lipoxigenase redutor do ácido araquidónico, não se observando ao mesmo tempo qualquer efeito sobre a ciclooxigenase. A capacidade destes compostos de desactivarem radicais oxigénio revela-se por exemplo no modelo da inflamação induzida por adriamicina (Firma Farmitalia) e pela inibição da peroxidação dos lípidos.
Além disso, estes compostos actuam vantajosamente sobre o sistema imunológico afectado, como se pode demonstrar pela normalização da imunoactividade suprimida nos modelos patológicos da artrite induzida com adjuvante de Freund ou com colagénio tipo II.
No caso das 2H-imidazo/ 2,l-b7 Z~l, ,3,47tiadiazinas já descritas na literatura, trata-se quase sempre de derivados 3,7-difenilados, dos quais não se conhecem quaisquer propriedades farmacológicas (Th. Pyl., Fr. Waschk e H. Beyer, Liebigs Ann. Chem. 663 (1963), pag, 113-119 e E» Bulka e W. D. Pfeiffer, Z. Chem. 15 (1975), pag. 482). A partir dos mesmos sis temas cíclicos derivam-se as 6,7-dihidro-2H-imidazo/ 2,1-b/ / 1,3,4/tiadiazinas parcialmente hidrogenadas e os respectivos
6- ou 7-oxo derivados, que não foram até agora descritos na literatura e cujos derivados com grupos 3-alquil-5-ter-butil-4-hjdroxifenilo na posição 3 são abrangidos pela presente invenção. Conhecem-se também os difenil derivados das 2H-s-triazolo / 3,4-b/ ,3,4/tiadiazinas de estrutura semelhante (M.A. El-Dawy et al., J. Pharm. Sei. 72 (1983), pag 45-50), que devem possuir uma actividade antelmíntica.
A presente invenção refere-se, pelo contrário, a novas 2H-imidazo/”2,l-b/ Z”1,3,4/tiadiazinas e 2H-s-triazoloZ~3,4-b7 Z~l,3,47tiadiazinas, que possuem na posição 3 um grupo
3-alquil-5-ter-butil-4-hidroxifenilo como farmacóforo essencial e, conforme o caso, na posição 2 um outro substituinte. Devido às suas propriedades farmacológicas acima mencionadas, os compostos de acordo com a invenção são adequados à utilização em
composições medicamentosas, em especial nas indicadas para as doenças reumáticas inflamatórias.
objectivo da invenção são por isso as novas imidazo- e triazolotiadiazinas de fórmula geral I
(i) na qual r! significa um grupo alquilo com 1 a 4 átomos de carbono, de cadeia linear ou ramificada e
R significa um átomo de hidrogénio ou um grupo alquilo com 1 a 3 átomos de carbono e o elemento estrutural de 2 membros -A-B- no anel de 5 membros é o grupo -CHg-CHg—, -CH=CH-, -CH«N-, -CH2-C0- ou -C0-CH2-, bem como os respectivos sais de adição de ácido fisiologicamente assimiláveis.
Preferem-se os compostos de fórmula I, nos quais o elemento estrutural -A-B- representa um grupo etileno ou vinileno ou então A ou B são um grupo carbonilo e o outro membro da ponte é um grupo metileno. De entre estes compostos são ainda de preferir aqueles em que R significa um grupo ter-butilo e R é um átomo de hidrogénio ou um grupo metilo, como por exemplo a 3-(3.5-di-ter-butí1-4-hidroxifenil)-6,7-dihidro-2H-imidazo/ 2,1 -b/ /“l,3,^tiadiazina.
Como grupos alquilo para o grupo R1 referem-se metilo, etilo, n-propilo, isopropilo, n-butilo, isobutilo, sec2
-butilo e ter-butilo e para o grupo R metilo, etilo, n-propilo e isopropilo objectivo da invenção é além disso um process so para a preparação das novas imidazo- e triazolotiadiazinas e dos seus sais de adição de ácido fisiologicamente assimiláveis, caracterizado por se fazer reagir uma 2-halo-l-fenilalcanona, de fórmula II,
(II) na qual
Rx e R possuem os significados acima mencionados e X é um átomo de halogéneo, de preferência cloro ou bromo, com um composto de fórmula III,
Η N-N--A
I I (III)
HS A ZB no qual o elemento estrutural de dois membros -A-B- possui os significa dos acima mencionados, de modo a obterem-se os compostos de fórmula I de acordo com a invenção, e se isolar este na forma livre ou se transformar em sais de adição fisiologicamente assimiláveis com ácidos apropriados.
Para a preparação de sais de adição de ácido referem-se por exemplo ácido minerais como brometo de hidrogénio,
dos orgânicos como acético, láctico, maleico, fumárico, oxálico, tartárico, cítrico ou glucónico; ou outros ácidos fisiologi. camente assimiláveis como ácidos sulfónicos, por exemplo ácidos benzenosulfónico, p-toluenosulfónico, metanosulfónico, trifluorometilsulfónico e ciclohexilamidosulfónico.
As 2-halo-l-fenilalcanonas de formula II, utilizadas como reagentes de partida nos processos de acordo com a invenção, são conhecidos da literatura ou podem preparar-se facilmente a partir das l-(3-alquil-5-ter-butil~4-hidroxife nil)-alcanonas por reacção com um agente de halogenação apropriado, de acordo com os métodos descritos em Houben-Weyl, Vol. V/4 (1960), pag. 171-189.
Como compostos de fórmula II apropriados referem-se por exemplo a 2-bromo-l-(3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-etanona e a 2-bromo-l-(5-ter-butil-3-metil-4-hidroxifenil)-etanona, que se podem preparar por halogenação das correspondentes 1-fenilalcanonas substituídas com bromo elementar ou com brometo de cobre (li), de acordo com um processo de L.C. King e G. K. Ostrum, J. Org. Chem. 29 (1964). pag 3459-3461.
Para a obtenção dos compostos de fórmula II, nos quais X é um átomo de cloro, é particularmente adequado o uso de cloreto de sulfurilo, que se faz reagir, de preferência a temperaturas entre cerca de 10 e 30° C, na presença de solventes inertes, como por exemplo cloreto de metileno ou clorofórmio, com as correspondentes 1-fenilalcanonas. Um outro pro cesso de prepzração consiste na acilação de Friedel-Crafts de 2-alquil-6-ter-butilfenóis. de preferência com cloreto de cloroacetilo na presença de ácidos de Lewis, como por exemplo cloreto de alumínio ou trifluoreto de boro.
De entre os compostos de fórmula III também utilizados como reagentes de partida, conhecem-se da literatura os seguintes heterociclosí l-amino-2-tioxoimidazolidina (K.H. Mayer e S. Petersen, Synthesis 1971. pag. 370-373); 4-amino-3-mercapto-l,2,4-triazole (H. Beyer e C.F* Krôger, Liebigs Ann. Chem. 637 (19^0), pag. 135= 6 =
-14^) θ l-amino-2-tioxo~4-imidazolidinona (Η. Shirai e T. Yashi ro, Yakugaku Zasshi 87 (1967), pag. 137-142).
Neste contexto, novo é o l-amino-2-mercaptoimidazole que se pode preparar facilmente a partir de dialquilacetais do tioisocianatoacetaldeído e hidrazina, de preferência em condições salinas ácidas em solventes como metanol ou etanol, a temperaturas reaccionals abaixo de cerca de 30° C.
A ciclização alcalina de ésteres alquílicos, de preferência do éster etílico, do ácido tiosemicarbazido-(4)-acético com alcoóxido de sódio dá também origem a novas l-amino-2-tioxo-5-imidazolidonas.
A reacção das 2-halo-l-fenilalcanonas de fórmula II com compostos de fórmula III efectua-se por conveniência com quantidades equimolares dos dois reagentes num solven te ou meio de dispersão inerte em relação aos reagentes. Neste caso referem-se em particular solventes polares, por exemplo álcoois alifáticos de cadeia pequena como metanol, etanol, os vários propanóis ou batanóis, ou ácidos carboxílicos de cadeia pequena como ácido acético, bem como misturas dos solventes men cionados ou as misturas destes com água. Podem no entanto utili zar-se também etilenoglicol e os seus éteres, ésteres do ácido acético, acetona, 2-butanona, dimetilformamida ou acetonitrilo. As temperaturas reaccionais situam-se em geral entre cerca de 20° C e o ponto de ebulição do meio reaccional em causa. De pre ferência trabalha-se em etanol à temperatura de ebulição ou em ácido acético a temperaturas entre cerca de 70 e 100° C, varian do os tempos de reacção entre menos de uma hora e cerca de 12 horas.
As imidazo- e triazolotiodiazinas de acordo com a invenção, de fórmula I, e os respectivos sais de adição de ácido fisiologicamente assimiláveis, são apropriados, devido às suas valiosas propriedades farmacêuticas e ao mesmo tempo pe, la extraordinária assimilibilidade, em particular para utilização com ingredientes activos em composições medicamentosas, em especial nas destinadas ao tratamento de doenças reumáticas inflamatórias. Podem ser administradas quer isoladamente, por
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exemplo na forma de microcápsulas, em misturas de umas com as outras, quer ainda em combinação com veículos e/ou aditivos apropriados.
objectivo da invenção são também por isso composições farmacêuticas constituídas por, pelo menos, um composto de fórmula I, conforme o caso na forma dos seus sais de adição de ácido, ou que contêm pelo menos um destes ingredientes activos conjuntamente com veículos, aditivos e/ou outros ad juvantes farmacêuticos adequados e fisiologicamente assimiláveis.
As composições farmacêuticas de acordo com a invenção podem aplicar-se por via oral, tópica, rectal ou, conforme o caso, também parentera.1, preferindo-se a aplicação oral.
Preparações galénicas sólidas ou líquidas apropriadas são, por exemplo, granulados, pós, drageias, comprimidos, (micro)cápsulas, supositórios, xaropes, sucos, suspensões, emulsões, gotas ou soluções injectáveis, bem como preparados com libertação retardada de ingrediente activo, em cuja preparação se utilizam adjuvantes habituais como veículos, aspersores, ligantes, revestimentos, lubrificantes, sabores, adoçantes ou solubilizantes. como aditivos frequentemente empregues referem-se por exemplo carbonato de magnésio, dióxido de titânio, lactose, manitol e outros açúcares, talco, albumina, gelatina, amido, celulose e os seus derivados, óleos animais e vegetais, polietilenoglicóis e solventes como água esterilizada e álcoois mono- ou polifuncionais, por exemplo glicerina.
De preferência preparam-se e administram-se as composições farmacêuticas em unidades de dosagem em que cada unidade contém como ingrediente activo uma determinada dose de pelo menos um composto de acordo com a Fórmula I e/ou pelo menos um dos seus sais de adição de ácido fisiologicamente assimi laveis. Em unidades de dosagem sólidas, como comprimidos, cápsulas, drageias ou supositórios, esta dose pode ser de cerca de 800 mg, de preferência contudo entre 100 e 5θθ mg, • Para o tratamento de um paciente adulto so= 8 =
frendo de doença reumática inflamatória são indicadas - conforme a eficácia do composto de fórmula I e/ou do correspondente sal de adição de ácido nas pessoas - doses diárias de cerca de 100 a 2000 mg de ingrediente activo, de preferência de cerca de 300 a 1000 mg, em administração oral. Em certas condições extremas podem contudo aplicar-se também doses diárias superiores ou inferiores. A administração da dose diária pode fazer-se tanto de uma só vez na forma de uma unidade de dosagem unitária ou então em várias unidades de dosagens menores como ainda por várias ye zes em doses parciais em determinados intervalos de tempo.
Finalmente os compostos de fórmula I e os respectivos sais de adição de ácido podem também formular-se na preparação das composições farmacêuticas acima mencionadas conjuntamente com outros ingredientes activos adequados, por exemplo antiuricopáticos, inibidores da agregação de trombócitos, analgésicos e outros antiflogísticos esteróides ou não esteróides.
A estrutura de todos os compostos descritos a seguir foi comprovada por análise elementar e pelos espectros de IR (IV, infravermelho) e H-NMR.
Exemplo 1i Cloridrato de 3-(3,5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-6,7-dihidro-2H-imidazo£ 2,1-b/ £ l,3,4Ttiadiazina
a) 2-bromo-l-(3,5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-etanona
Dissolvem-se 206 g (θ,83 mol) de 1- ( 3»5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-etanona, sob agitação, em 415 ml de clor£ to de metileno, aquece-se à ebulição e, durante 30 minutos, adiciona-se gota a gota 144 g (θ,9 mol) de bromo. Aqueceu-se em seguida durante mais 2 horas sob refluxo, arrefeceu-se a mistura, adicionaram-se 400 ml de água, separou-se a fase orgânica e secou-se sobre sulfato de sódio. Após remoção do solvente sob pre.s são reduzida, recristalizou-se o produto bruto sólido obtido de 54o ml de metilciclohexano.
Rendimento: 191 g (67% do teórico)
I Ponto de fusão: 105 -108° C
C16H23Br02 (PM s 327,3)
b) Cloridrato de 3-(3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-6,7-dihidro-2H~imidazo/”2, l-b/ Z~1,3,4/tiadiazina
Dissolveram-se 65,5 g (0,2 mol) de 2-bromo-l-(3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-etanona, do passo a), e
23,4 g (O,2 mol) de l-amino-2-tioxoimidazolidina em 600 ml de etanol e aqueceu-se durante 2 horas à ebulição. Filtrou-se o pre cipitado formado, tomou—se em 5θθ ml de água e alcalinizou-se com hidróxido de sódio 2N. Após extracção com diclorometano, secagem da fase orgânica sobre sulfato de sódio e concentração sob pressão reduzida, obtiveram-se 57,1 g de base livre. 0 produto dissolveu-se em 250 ml de clorofórmio e transformou-se no cloridrato com ácido clorídrico etéreo, que se filtrou como precipita do cristalino e se secou em vácuo.
Rendimento: 73,6 g (95,5 % do teórico)
Ponto de fusão: 262 - 264° C (decomposição) C19H28C1N3OS (PM382’°)
Análise: Calculado: C 59,75%; H 7,39%; Cl 9,28%; N 11,00%;
S 8,39% encontrado! C 59,77%; H 7,62%; Cl 9,55%; N 11,03%;
S 8,43%
Exemplo 2; Cloridrato de 3-(3«5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-2I -metil-6,7-dihidro-2H-imidazoZ 2,1-b/ /~1,3,^/tiadia· zina
a) 2-bromo-l-(3,5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-propanona
A uma suspensão, à ebulição, de 139,0 g (0,62 mol) de brometo de cobre (li) em 300 ml de acetato de etilo adicionou-se gota a gota, sob agitação, uma solução de 82,0 g (0,31 mol) de 1-(3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-propanona em 300 ml de clorofórmio. Em seguida aqueceu-se durante 3 horas, sob refluxo, até cessar a libertação de brometo de hidrogénio. Após arrefecer até à. temperatura ambiente removeram-se os sais de cobre por filtração, lavou-se o resíduo de filtração duas vezes com acetato de etilo e concentrou-se o filtrado sob pressão reduzida. A recristalização do resíduo sólido efectuou-se com . éter de petróleo (4θ-6θ° C).
Rendimento: 87,5 S (82% do teórico) ponto de fusãoί 130 - 132° C C17H25BrO2 (PM « 341,3)
b) Cloridrato de 3-(3,5~di-ter-butil-4-hidroxifenil)-2-metil-
-6,7-dihidro-2H-imidazoZ 2,1-b/ / l,3,47tiadiazina
Aqueceram-se sob refluxo 17,1 g (0,05 mol) de 2-bromo-l-(3,5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-propanona preparada no passo a) e 5,5 g (0,047 mol) de l-amino-2-tioxoimidazolidina, em 150 ml de etanol, durante 5 horas. Após arrefecimento evaporou-se a solução, adicionaram-se 200 ml de água e alcalinizou-se com hidróxido de sódio 2N. Por meio de extracção com diclorometa no, secagem e concentração obteve-se a base bruta na forma de um óleo, que se dissolveu em 100 ml de acetato de etilo e se transformou no cloridrato após adição de uma quantidade equimolar de ácido clorídrico etéreo.
Rendimento :
14,4 g (77,4% do teórico) Ponto de fusãoí 247 - 249° C
C20H30C1NS (PM - 396,0)
Analise: Calculado: C 60,66%; H 7,64%; Cl 8,95%;
N 10,61%; S 8,10%
Encontrado : C 60,44%; H 7,66%; Cl 9,28%;
N 10,56%; S 7,98%
® 12 -
Exemplo 3: Cloridrato de 3-(5-ter-butil-3-metil-4-hidroxifenil) -6,7—dihidro-2H—imidazo^”2,1—b7 / 1,3,47tiadiazina
a) 2-bromo-l-(5-ter-butil-3-metil-4-hidroxifenil)-e tanona
CH2-Br
A uma suspensão, aquecida à ebulição, de 179 g (O,8 mol) de brometo de cobre (li) em 300 ml de acetato de etilo, adicionou-se gota a gota, sob agitação, uma solução de 82,5 g (O,4 mol) de l-(5-ter-butil-3-metil-4-hidroxifenil)-etanona em 36o ml de clorofórmio. Em seguida aqueceu-se sob refluxo, durante 4 horas, até cessar a libertação de brometo de hidrogénio. Após arrefecimento até à temperatura ambiente removeram-se os sais de cobre por filtração, lavou-se o resíduo de filtração várias vezes com acetato de etilo, concentrou-se o filtrado sob pressão reduzida e recristalizou-se o resíduo sólido de ciclohexano.
Rendimento: 81,9 S (72% do teórico)
Ponto de fusãos 9θ - 92° C
C13H17BrO2 (PM « 285,2)
b) Cloridrato de 3-(5-ter-butil-3»-metil'-4-hidroxifenil)-6,7-dihidro-SH-imidazo^ 2,1-b/ Z l,3,47tiadiazina « 13 =
Dissolveram-se 18,3 g (0,064 mol) de 2-bromo-l-(5-ter-butil-3-nietil-4-hidroxifenil)-etanona, preparada no passo a), e 7,0 g (θ,θ6 mol) de l-amino-2-tioxoimidazolidina, em 180 ml de etanol e aqueceu-se sob refluxo durante 2 horas. Após concentração da mistura reaccional até à secura tomou-se o resíduo em 200 ml de água, neutralizou-se com hidróxido de sódio 2N e extraiu-se 3 vezes com clorofórmio. Evaporaram-se os extractos orgânicos reunidos, dissolveu-se o resíduo em 200 ml de etanol à ebulição e adicionou-se ácido clorídrico etéreo. 0 cloridrato cristalino precipitado filtrou-se e recristalizou-se de isopropa nol.
Rendimento: 15,7 g (77% do teórico)
Ponto de fusão: 234° C (decomposição) C16H22C1N30S * 33?>9)
Análise: Calculado: C 56,55%; H 6,53%; Cl 10,43%; N 12,36%;
S 9,43%
Encontrado: 0 56,23%; H 6,46%; Cl 10,16%; N 12,62%;
S 9,39% » 14 =
Exemplo 4: Cloridrato de 3-(3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-2H-imidazo/ 2,1-b/ 2~l,3,47tiadiazina
a) Cloridrato de l-amino-2-mercaptoimidazole H2J
HS
HCl
A uma solução de 29 ml (0,9 mol) de hidrazina anidra em 180 ml de etanol adicionou-se gota a gota, sob arrefecimento em banho de gelo, uma solução de 134 g (θ,9 mol) de dime tilacetal de tioisocianato-acetaldeído, de forma a que a tempera tura reaccional não ultrapasse 30° C. Após 2 horas de aquecimento sob refluxo seguido de arrefecimento até à temperatura ambien te, adicionaram-se gota a gota 113 ml de ácido clorídrico concen trado e aqueceu-se durante mais 2 horas á ebulição. Filtrou-se o precipitado assim formado e recristalizou-se de isopropanol.
Rendimento:
123,7 S (91/ do teórico)
Ponto de fusão: 167 - 168° C
b) c^cin^s (PM « 151,6)
Cloridrato de 3-(3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-2H-imida-
. HCl « 15 «
Aqueceu-se sob refluxo uma solução de 18,0 g (O,O55 mol) de 2-bromo-l-(3«5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-etanona e 7,6 g (0,05 mol) de cloridrato de l-amino-2-mercaptoimidazole, preparado no passo a), em 150 ml de etanol, durante 9 horas. 0 resíduo obtido por evaporação da solução alcalinizou-se com 50 ml de hidróxido de sódio 2N e extraiu-se com clorofórmio. Para a transformação no cloridrato adicionou-se à fase de clorofórmio seca uma quantidade equimolar de ácido clorídrico etéreo, filtrou-se a massa cristalina precipitada e recrista lizou-se de etanol.
Rendimento: 12,0 g (63$ do teórico)
Ponto de fusão: 219 - 220° C
C19H26C1N3OS (PM « 380,0)
Análise: Calculado: C 6θ,θ6$; H 6,90$; Cl 9,33$; N 11,06$;
S 8,44$
Encontrado: CÓO,O9 $; H 6,98$; Cl 9,^-7$; N 11,01$;
S 8,51$
De modo análogo ao do exemplo 4 preparou-se o cloridrato de 3-(3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-2~metil-2H-imi dazo/~2,l-b/ Z 1,3,47tiadiazina , de ponto de fusão 202-205° C a partir da 2-bromo-l-(3,5-di-ter-butil-4-hidrox±fenil)-propanona do exemplo 2 a) e de l-amino-2-mercaptoimidazole.
Exemplo 5: 3-(3,5-^i-j;er-butil-4-hidroxifenil)-2-metil-2H-s-triazolo/ 3,4-b7 ./*1,3, tiadiazina
Aqueceram-se a refluxo 19,0 g (0,056 mol) de 2-bromo-l-(3,5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-propanona, preparada no exemplo 2 a) e 5,8 S (0,05 mol) de 4-amino-3-mercapto-1,2,4-triazole, em 120 ml de etanol, durante 5 minutos, e após o arrefecimento evaporou-se até à secura. 0 resíduo oleoso solidificou após adição de 100 ml de acetato de etilo e por agitação intensa, obtendo-se uma massa cristalina que se recristalizou então de isopropanol.
Rendimento: 12,9 g (72$ do teórico)
Ponto de fusão: 195° C C19H26N4OS = 358
Análise: Calculado: C 63,66$; H 7,31$; N 15,63$; S 8,94$
Encontrado:C 63,90$; H 7,48$; N 15,61$; S 9,02$
De acordo com o exemplo 5 efectuou-se a preparação da 3-(3.5-di-ter-butil-4-hidroxifení1)-2H-1-triazolo/~*3,4-b7 / l,3,47tiadiazina, de ponto de fusão 263° C a partir da 2-bromo-l-(3.5-di-ter-butil-4-h.idroxifenil)-etanona do exemplo la) e de 4-amino-3-mercapto-l,2,4-triazole.
Exemplo 6: Bromidrato de 3-(3,5-ãi-ter-butil-4-h.idroxifenil)-7-oxo-6,7-dihidro-2H-imidazo/”'2, l-b7 *·»3 ,47-tiadiazina
= 17 « rj':1·· '
Aqueceram-se a 90° C 36,0 g (0,11 mol) de 2-~bromo-l-(3.5~di-ter-butil-4-hidroxifenil)-etanona. preparada no exemplo 1 a) e 16,7 g (o,l mol) de l-amino-2-tioxo-4-imidazo lidinona, em 300 ml de ácido acético, sob agitação. Quando, decorridos cerca de 20 minutos, se obteve uma solução límpida, deixou-se arrefecer até à temperatura ambiente. Filtrou-se o só· lido cristalino precipitado e recristalizou-se de ácido acético
Rendimento: 29,5 g (67% do teórico)
Ponto de fusão: 208 - 209° C (decomposição)
I c19H26BrN3°2S = 440,4)
Análise; Calculado: C 51,82%; H 5,95%; Br 18,14%; N 9,54%;
S 7,28%
Encontrado! C 51,89%; H 5,88%; Br 17,85 %; N 9,46%;
S 7,43%
Exemplo 7! Bromidrato de 3-( 3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-6-oxo-6,7--dihidro-2H-imidazo/ 2,1-b/ / 1,3,^/tiadiazd. na
a) l-amino-2-tioxo-5-imidazolidinona
H
Aqueceu-se durante 15 minutos, sob refluxo, 21,6 g (0,12 mol) de éster etílico do ácido tiosemicarbazido-(4) -acético em 285 ml de etanol, após a adição de 7,1 ml de uma solução IN de etóxido de sódio. Após adicionar à solução ainda quente 7 ml de ácido clorídrico IN e mais 660 ml de etanol, aque ceu-se de novo, durante um curto período de tempo, até dissolução completa do precipitado formado. Após 6 horas de agitação à temperatura ambiente filtraram-se os cristais amarelados precipi • tados, lavaram-se com etanol e éter dietílico e secaram-se em vá . cuo.
® 18 a
Rendimento: 13,8 g (88% do teórico)
Ponto de fusão: 168 - 169o C C^N^OS (PM - 131,2)
b) Bromidrato de 3-( 3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-6-oxo-6.7-dihidro-2H-imidazo/ 2,1-b/ / 1,3,47tiadiazina
Aqueceram-se a 90° 0 34,4 g (θ,11 mol) de 2-bromo-l-(3.5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-etanona, preparada no exemplo 1 a), e 13,8 g (θ,11 mol) de l-amino-2-tioxo-5-imidazoli dinona, preparada no passo a), em 300 ml de ácido acético, duran te 30 minutos. Após o arrefecimento filtrou-se o precipitado, la vou-se com 250 ml de acetato de etilo e secaram-se os cristais em vácuo sobre pentóxido de fósforo.
Rendimento: 30,4 g (63% do teórico)
Ponto de fusão: 235 - 236o G (decomposição)
C19H26BrN3O2S (PM = 44o,4)
Análise: Calculado: C 51,82%; H 5,95%; Br 18,14%; N 9,5^%;
S 7,28%
Encontrado: C 51,51%; H 5,7^%; Br 17,7^%; N 9,28%;
S 7,24% s 19 =
Exame farmacológico e resultados teste dos compostos de fórmula I de acordo com a invenção, em relação ao efeito antiflogístico, à influência sobre processos imunopatológicos, à potência desactivante dos radicais oxigénio, à actividade ulcerógena e à toxicidade aguda efectuou-se nos animais modelo a seguir descritos, empregando-se nas investigações, como substância de comparação, o antiflogístico Naproxen (ácido 2-(6-metoxi-2-naftil)-propiónico), preparado padrão de primeira escolha na terapia do reumático.
1. Artrite adjuvante
Os testes realizaram-se de acordo com o método de Pearson (Arthrit. Rheum. 2 (1959)» pag. 44). Como animais de laboratório utilizaram-se ratos machos de uma estirpe líistar-Lewis, com um peso corporal entre 130 e 200 g. Os compostos a testar aplicaram-se em doses de 5θ mg por kg de peso corporal, de uma só vez por dia, do 19 ao 5ρ dia de teste, por via oral (p.o.). Os animais de um grupo de controle foram tratados apenas com o veículo. Cada grupo de teste e o grupo de controle compreendia 8 animais. Como critério para o efeito a estudar utilizou-se a redução percentual do aumento do volume da pata em relação ao do grupo de controle não tratado.
2, Ulcerogenidade gástrica aguda teste efectuou-se em grupos de 10 ratos machos da espécie Sprague-Dawley, com a mucosa gástrica sensibilizada pelo stress da fome. 0 peso corporal dos animais situava-se entre 200 e 300 g. 48 horas antes da aplicação dos preparados a testar até à morte dos animais privaram-se estes de alimentação, continuando a permitir-lhes acesso livre à água para beber. Mata ram-se os ratos 24 horas após a administração oral da substância retiraram-se-lhes os estomagos, lavaram-se em água corrente e inspeccionaram-se as lesões na mucosa gástrica.
Consideraram-se como úlceras todas as lesões visíveis macroscopicamente.
Determinou-se o número de animais com úlcera pr
por dose e a partir daí calcularam-se os valores de UD é, as doses às quais 50% dos do com Litchfield e Wilcoxon (1949), pag. 99).
50’ ·*·δ^0 animais contraíram lesões, de acor(j. Pharmacol. exp. Ther. 96
3· Toxicidade aguda cálculo acordo com os padrões, através da mortalidade verificada num período de 7 dias em ratos NMRI (Naval Medicai Research Institute) (6 animais por dose), após uma administração intraperitoneal (i.p.) unica.
dos valores de efectuou-se, de
Os resultados destes testes, que mostram claramente a superioridade dos compostos de fórmula I de acordo com a invenção em relação ao preparado padrão Naproxen, apresentam-se na Tabela 1 seguinte
Tabela 1: Efeito antiflogístico, ulcerogenidade e toxicidade aguda
Composto do Exemplo Artrite adjuvante (% de inibição por 50 mg/kg p.o.) Ulcerogenidade aguda UD^q (mg/kg) Toxicidade aguda LD50 (mg/kg)
1 62 400 1200
2 63 200 1200
4 69 200 *) 300 - 600
5 56 200 *) 1200
6 73 200 *) 300 - 600
7 59 200 *) 300 - 600
Naproxen 55 23 500
) Dose mais alta administrada em cada caso =
>
É particularmente notável a superioridade dos compostos de acordo com a invenção comparando a assimilibilidade gástrica, o que tem um significado clínico decisivo no tratamento de doenças reumáticas inflamatórias com antiflogísticos não esteróides.
Os compostos de acordo com a invenção mostraram-se também claramente superiores ao preparado padrão Naproxen em outros testes especiais.
4. Inibição de processos imunopatológicos
É hoje geralmente reconhecido que a evolução progressiva das doenças reumáticas inflamatórias resulta principalmente de uma desregulação do sistema imunológico e que uma terapia causal só é possível com aqueles medicamentos que permitam interromper esses processos imunopatológicos.
a) Artrite adjuvante
No modelo de ratos descrito no ponto 1 para a artrite induzida pelo adjuvante de Freund, verifica-se habitualmente uma drástica redução da imunoactividade dos linfócitos em relação a certos agentes mitogénicos, como a concavalina-A, a fitohemaglutinina-A e o sulfato de dextran. Investigou-se por isso o efeito estimulante sobre esta resposta imunológica fortemente suprimida. Neste caso, verificou-se por exemplo que o composto do exemplo 1, após administração oral de 20 mg/kg, provocava um efeito normalizador prolongado da reactividade imunológica, enquanto que o Naproxen testado em doses até 25 mg/kg se revelava totalbiente ineficaz.
b) Artrite induzida por colagénio do tipo II
Neste teste provocou-se a artrite com colagénio do tipo II em ratos de Wistar machos, obtendo-se o colagénio, de acordo com métodos padrão de Miller e Rhodes (Meth. Enzymol. 82 (1982), pag. 33), a partir do septo nasal da vitela, e injectaram-se os animais com o colagénio misturado com o adjuvante de Freund incompleto, por via intradérmica. Este processo de imuni= 22 =
zação repetiu-se 7 dias mais tarde. Vinte dias após a primeira imunização distribuíram-se os ratos doentes por grupos de 7 animais cada, que, nos 20 dias seguintes da fase de tratamento, receberam uma dose diária da substância a testar ou apenas do veículo (grupo de controle), por via oral.
No 412 dia de teste, ou seja, um dia após a última administração de substância, retiraram-se linfócitos do baço dos animais e investigou-se a sua imunoactividade em relação a agentes mitogénicos, uma vez que neste modelo o estado imunológico dos linfócitos também é susceptível de sofrer perturbações.
Para os compostos de acordo com a invenção verificaram-se de novo efeitos terapêuticos, dependentes da dose, sobre o sistema imunológico enfraquecido, enquanto que o Naproxen não provocou qualquer efeito. Assim, por exemplo, com uma dose de 25 mg/kg p.o. do composto do exemplo 1, conseguiu-se uma normalização total tanto dos linfócitos T como dos linfócitos B.
5. Efeito antioxidante
Segundo opiniões avalizadas actuais, no decur so progressivo da artrite reumatóide multifactorial e de outras doenças inflamatórias, encontram-se envolvidos radicais oxigénio, que se formam excessivamente durante o processo inflamatória crónico e que mantêm perpetuamente, como mediadores de inflamação de elevada toxicidade, uma lipidoperoxidação das membranas celulares com destruição dos tecidos dos ligamentos. Em consequência disto necessita-se de fármacos antioxidantes activos com a capacidade de desactivar estes radicais oxigénio extremamente citotóxicos, que permitam atacar especificamente os fenómenos inflamatórios crónicos. Um modelo animal adequado para uma tal de_s truição de tecidos provocada por radicais oxigénio é o representado pela inflamação induzida no rato por adriamicina (Doxorubicina).
a) Inflamação induzida por adriamicina
Os testes efectuareni-.se, de acordo com o métç) = 23
do de D.M. Siegel et al. (inflammation (1980), pag. 233), em ratos Sprague-Dawley machos com um peso corporal entre 200 e 230 g, em grupos de 7 animais cada, que receberam por injecção subcutânea na pata posterior esquerda, 0,1 mg de adriamicina, dissolvida em 0,1 ml de uma solução de cloreto de sódio a 0,9%.
horas mais tarde calculou-se o aumento de volume da pata, como medida do grau de inflamação, por medição pletismográfica.
A administração oral dos preparados a testar numa suspensão aquosa a 1% de carboximetilcelulose, efectuou-se uma vez por dia em U dias consecutivos a contar do dia da injec ção de adriamicina.
Mais uma vez neste teste, por exemplo o composto do exemplo 1, mostrou um efeito protector dependente da dose, contra a destruição de tecidos desencadeada pela adriamicina, atingindo-se com uma dose de 80 mg/kg p.o. um efeito inibitório de 55%.
Os antiflogísticos conhecidos, quer esteróides quer não esteróides, incluindo o Naproxen, revelaram-se ineficazes neste tipo de testes.
b) Inibição in vitro da lipidoperoxidação
Uma outra prova convincente do notável efeito protector dos compostos de acordo com a invenção contra os radicais oxigénio agressivos, foi a conseguida com o teste do ácido tiobarbitúrico, de acordo com A. Ottolenghi (Arch. Biochem. Biophys. 79 (1959), pag· 355-363). Por ineio deste método in vitro pode calcular-se, com base no malonaldeído formado por degradação oxidativa de ácidos gordos insaturados polifuncionais ligados à membrana, o efeito de preparados antioxidantes activos sobre a lipoperoxidação tanto microsomal como mitocondrial.
Também neste caso, os compostos de fórmula I revelaram um forte efeito inibitório. No caso do exemplo 1 obtiveram-se por exemplo, com microsomas e mitocóndrias do fígado do rato, valores de Ιϋ^θ de 5» 10”' e 4. 10 mol/1, respectivamente.
= 24 =
6. Inibição da 5-lipoxigenase efeito inibitório dos compostos de acordo con a invenção sobre a degradação do ácido araquidónico catalisada pela 5-lipoxigenase testou-se, como habitualmente, em ensaios in vitro com granulócitos humanos de núcleos polimórficos. Para tal incubaram-se as células estimuladas com cálcio-Ionophor A 23 187 (Calbiochem GmbH, Frankfurt/Main, RFA, Biochemical and Immunochemical Catalog 19θ5, pag» 284) com ácido araquidónico marcado com C e de terminaram-se quantitativamente os produtos radioactivos principais da degradação do ácido araquidónico formados após 15 minutos a 37° C por biotransformação, o ácido 5-hidroxiicosatetraénoico (5-HETE) e o leucotrieno B^ (LTB^) de forte acção proinflamatória, após separação por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), por meio de um radio-monitor.
Neste teste observou-se uma inibição significativa da formação tanto do LTB^ como do 5-HSTE e da consequente degradação do ácido araquidónico pela 5-lipoxigenase, por meio de uma pré incubação de 15 minutos dos granulócitos com o composto do exemplo 1, na gama de concentrações entre cerca de 10~5 e 10“6 mol/1.

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - 1& Processo para a preparação de imidazo e triazolotiadiazinas de fórmula geral I (I), = 25 = na qual
    R significa um grupo alquilo linear ou ramificado com 1 a 4 átomos de carbono e
  2. 2 , r
    R significa um atomo de hidrogénio ou um grupo alquilo com 1 a 3 átomos de carbono e o elemento estrutural de 2 membros -A-B- no anel de 5 membros é o grupo “CHg-CHg-, -CH-CH-, -CH=N--CH2-C0- ou -CO-CH2-, bem como dos respectivos sais de adição de ácido fisiologicamente assimiláveis, caracterizado por se fazer reagir uma 2-halo-l-fenilalcanona de fórmula II (II) com um composto de fórmula III, (iii) em que
    1 2
    R , R e o elemento estrutural de dois elementos -A-B- possuem os significados mencionados na fórmula I e X é um átomo de halogénio , de modo a obterem-se compostos de fórmula I, e se isolarem estes na forma livre ou se transformarem com ácidos apropriados em sais de adição de ácido fisiologicamente assimiláveis.
    = 26 w
    - 2& Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se prepararem compostos de fórmula I com pelo menos uma das seguintes características: o elemento estrutural -A-B- significar um grupo etileno ou vinileno ou ainda A ou B ser um grupo carbonilo e o outro membro da ponte ser um grupo metileno.
    -3* -
    Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por se prepararem compostos de fórmula I, na qual 12 z κ significa um grupo ter-butilo e R é um átomo de hidrogénio ou um grupo metilo.
    -M -
    Processo de acordo com a reivindicação 3, caz1 racterizado por se preparai’ o composto de fórmula I com R -ter-butilo e R sshidrogénio (-3-(3,5-di-ter-butil-4-hidroxifenil)-6,7-dihidro-2H-imidazol/~2,l-b/Z 1,3,4/-tiadiazina).
    -5* -
    Processo para a preparação de uma composição farmacêutica, caracterizado por se incorporar como ingrediente activo pelo menos um composto de fórmula I de acordo com a de.fi nição dada na reivindicação 1 e/ou pelo menos um sal de adição de ácido fisiologicamente assimilável de um tal composto e/ou pe lo menos um dos compostos preparados de acordo com as reivindicações 1 a 4 com um veículo fisiologicamente inofensivo e, conforme o caso, com outros aditivos e/ou adjuvantes, de forma a obterem-se formas de administração adequadas.
    6 - —
    Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por se prepararem composições farmacêuticas adequadas ao tratamento e profilaxia de doenças para as quais é indicada o uso terapêutico de antiinflamatórios, imunomoduladores, agentes desactivantes de radicais oxigénio e/ou inibidores do • consumo de ácido araquidónico provocado pela 5-lipoxigenase· = 27 =
    - 7δ Processo de acordo com as reivindicações 6 ou 7, caracterizado por se obter uma composição farmacêutica adequada ao tratamento e à profilaxia de doenças inflamatórias em especial de doenças reumáticas inflamatórias.
    ·« 8 - —
    Processo para a preparação de l-amino-2-mercaptoimidazole e das respectivas formas tautoméricas, de fórmula, caracterizado por se fazer reagir tioisocianatoacetaldeídodialquilacetal com hidra zina.
    Processo para a preparação de l-amino-2-tioxo5-imidazolidona e das respectivas formas tautoméricas, de fórmv la,
    - 28 e caracterizado por se ciclizar um éster alquílico do ácido t±osemicarbazido(4)-acé tico, em meio básico.
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