PT86422B - Processo para a preparacao de derivados do acido dibenzeno{be}oxepina-acetico e de composicoes farmaceuticas que os contem - Google Patents

Processo para a preparacao de derivados do acido dibenzeno{be}oxepina-acetico e de composicoes farmaceuticas que os contem Download PDF

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    • C07ORGANIC CHEMISTRY
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    • C07D313/00Heterocyclic compounds containing rings of more than six members having one oxygen atom as the only ring hetero atom
    • C07D313/02Seven-membered rings
    • C07D313/06Seven-membered rings condensed with carbocyclic rings or ring systems
    • C07D313/10Seven-membered rings condensed with carbocyclic rings or ring systems condensed with two six-membered rings
    • C07D313/12[b,e]-condensed
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
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Description

A presente invenção diz respeito a um processo para a preparação de derivados do ácido dibenzeno/be/ oxepina-acético e de composições farmacêuticas que os contêm.
Os compostos de acordo com a presente invenção correspondem à fórmula geral
R2
Y
Ύ
ΌΟΗ (I) na qual
um do outro, um átomo de hidrogénio ou um grupo metilo,
XX representa uma ligação carbono-carbono ou dois
- 2 átomos de hidrogénio e
YY representa uma ligação carbono-carbono ou dois átomos de hidrogénio.
Os compostos de acordo com a presente invenção podem apresentar-se quer sob a forma de ácidos livres ou de sais que podem formar com bases aceitáveis sob o ponto de vista farmacêutico.
As diversas formas estereoisoméricas que os I compostos de fórmula geral I podem apresentar fazem igualmente parte da presente invenção. Em particular, quando o símbolo XX representa dois átomos de hidrogénio, existe um isômero cis ou trans em relação ao eixo definido pelos átomos 6a e 10a.
Os compostos de acordo com a presente invenção podem preparar-se segundo o esquema reaccional 1 da página seguinte.
Os compostos iniciais de fórmula geral II, na qual o símbolo YY representa uma ligação carbono-carbono, estão descritos no pedido de patente de invenção europeia n2 0198762.
Se se pretender preparar compostos de fórmula geral I na qual o símbolo YY representa dois átomos de hidrogénio, submete-se inicialmente um éster (fórmula geral II, na qual YY =--- ) a uma hidrogenação sob pressão, na presença de um catalisador tal como o dióxido de platina.
- 3 ESQUEMA 1
COOCH^ (li)
Ψ
COOH
éster de fónnulí
geral II, por exemplo com hidróxido de co, símbolo TI representa dois átomos de hidrogénio e os símbo europeia n.9 0037254.
seguir
Ssquema II
(V)
1) 2 Na/MeOH
+ (iii)
Trata-se um ácido oenzenoacético de fórmula geral V com sódio e faz-se depois reagir o sal assim obtido com uma lactona, octahidro-l-isobeiizofurancna de fórmula geral VI, para se obter o derivado de fórmula geral VII que se submete a uma ciclização.
- 6 Se a lactona de fórmula geral VI tiver uma estrutura esterioquímica determinada, obtém-se um intermediário de fórmula geral III e, finalmente, um composto de fórmula geral I, eles próprios possuindo estruturas esterioquímicas determinadas.
A lactona de fórmula Via está descrita em Organic Synthesis (1985), 63, 10 e a de fórmula VIb pode ser sintetizada a partir do diácido de fórmula VIc descrita em ”J. Org. Chem.” (1963), 28, 48, passando pelo anidrido correspondente, de acordo com métodos análogos aos descritos em ”J. Org. Chem.1’ (1964), 29, 3154 e ”J. Org. Chem.” (1970), 35, 3574.
posto de fórmula geral III a função álcool secundário com borohidrato alcalino. 0 álcool de fórmula geral IV assim obtido pode em seguida ser tratado de duas maneiras diferentes consoante se pretender preparar um composto de fórmula geral I na qual o símbolo XX representa uma ligação carbono-carbono ou dois átomos de hidrogénio.
Assim, por um lado, pode-se desidratar o álcool de fórmula geral IV na presença de ácido paratolueno
-sulfónico, a quente e no seio de um dissolvente tal como o benzeno, para se obter um composto de fórmula geral I na qual o símbolo XX representa uma ligação.
Pode-se, por outro lado, reduzir o álcool de fórmula geral IV na presença de cianoborohidr®to de sódio e de iodeto de zinco, à temperatura ambiente, e, por exem plo, no seio de um dissolvente halogenado, para se obter um composto de fórmula geral I na qual o símbolo ta dois átomos de hidrogénio. Esta redução não centro 10a, sendo a esterioquímica do composto minada pela do composto inicial.
XX represenepimeriza o final deterPode-se mula geral I, na qual o ainda passar de um composto de fór símbolo XX representa uma ligação, para um composto de fórmula geral I na qual os símbolos XX e YY representam, cada um, dois átomos de hidrogénio, submetendo o primeiro a uma hidrogenaçao catalítica sob pressão, por exemplo no seio de um dissolvente tal como o etanol e na presença de carvão paladiado. Esta hidrogenação não é estereoselectiva em relação âs faces da ligação 10a-ll e proporciona uma mistura a 50/50 de isómeros cis e trans em relação à ligação 6a-10a.
Por fim, pode-se preparar um composto de fórmula geral I, na qual o símbolo R^ representa um grupo metilo, a partir de um composto de fórmula geral I, na qual o símbolo representa um átomo de hidrogénio, protegendo previamente este último mediante esterificação com um álcool
inferior, por exemplo o metanol, à temperatura de refluxo, alquilando depois o éster assim obtido com um halogeneto tal como o iodometano, na presença de diisopropilamideto de lítio (preparado ”in situ com diisopropilamin& e n-butillítio), no seio de um dissolvente tal como o tetrahidrofurano, passando depois com ácido para hidrolisar o éster assim obtido, por exemplo com hidróxido de sódio aquoso, a quente e em meio alcoólico.
Os exemplos seguintes ilustram a preparação de alguns compostos de acordo com a presente invenção. As microanálises e os espectros IV e RMN confirmam a estrutura dos compostos obtidos.
- 9 Exemplo 1: Ácido 6,6a,7,8,9,10-hexahidro-diabenzo/ be _7oxepina-3-acético
a) ll-0xo-6,6a,7,8,9,10,10a,ll-octahidro-dibenzeno/’ be.7oxepina-3-acetato de metilo.
Em um frasco de gargalo estreito para hidrogenar com 500 ml de capacidade introduz-se 8,58 g (0,03 mole) de ll-oxo-6,6a,7,10,10a,ll-hexahidro-dibenze [ be Jbxepina-3-acetato de metilo, 1 g de óxido de platina e 200 ml de etanol e efectua-se uma hidrogenação sob aproximadamente 0,28 MPa durante 45 minutos.
Separa-se o catalisador mediante filtração sob atmosfera de árgon e evapora-se o filtrado para se obter 8 g de um óleo que se utiliza tal e qual na etapa seguinte.
b) Ácido ll-oxo-6,6a,7,8,9,10,10a,ll-octahidro-dibenzô [ be _7oxepina-3-acético.
Trata-se 8 g do óleo obtido segundo la) a 60°C durante 1 hora com uma mistura de 100 ml de metanol, 100 ml de água e 4,5 ml de hidróxido de sódio a 30%. Evapora-se depois o álcool e extrai-se os vestígios de éster residual com acetato de etilo. Acidifica-se a fase aquosa com ácido clorídrico IN e extrai-se o ácido orgânico com acetato de etilo.
Seca-se a fase orgânica sobre sulfato de magnésio, concentra-se e destila-se a uma temperatura compreendida entre 185° e 190°G sob aproximadamente 25 Pa. Após recristalização do destilado em álcool isopropílico isola-se
6,5 g de um composto sólido. P.P.: 99° - 101°G.
c) Ácido 6,6a,7,8,9,10-hexahidro-dibenz(j ./ be j'oxepina-3-acético.
Dissolve-se 5,48 g do composto sólido obtido em 1b) em 100 ml de etanol e adiciona-se lentamente 1,2 g de borohidreto de sódio. Agita-se durante 40 minutos e concentra-se depois a mistura.
Retoma-se o resíduo com 200 ml de água, adiciona-se lentamente ácido clorídrico até pH 2, arrefece-se a mistura sobre gelo e extrai-se depois com acetato de etilo.
Evapora-se o dissolvente a 25°C e retoma-se rapidamente o composto, sensível ao calor, com 150 ml de benzeno e 0,2 g de ácido paratolueno-sulfónico.
Retira-se a água com um aparelho de Dean-Stark durante 30 minutos aproximadamente e concentra-se o | resíduo a 40°C sob vazio, até um volume residual de cerca de 15 ml, purifica-se depois o composto sobre coluna de sílica eluindo com uma mistura a 95:5 de diclorometano/metanol.
Após recristalização das fracções puras a frio em uma mistura a 8:2 de ciclohexano/éter isopropílico, obtém-se 2,5 g do composto puro. P.F.: 145° - 147°C.
Exemplo 2: Ácido 6,6a,7,10-tetrahidro-dibenzo f be .7oxepina-3-acético.
a) Ácido ll-hidroxi-6,6a,7,10,10a,ll-hexahidro-dibenzo Z beyoxepina-3-acetico.
Em um Erlenmeyer de 1 litro introduz-se 2,72 g (0,01 mole) de ácido ll-oxo-6,6a,7,10,10a,ll-hexahidro-dibenze £ be /oxepina-3-acético e 200 ml de etanol e trata-se a solução com 3 g de borohidrato de sódio a 0°C.
Após 30 minutos de reacção evapora-se a mistura, retoma-se o resíduo com água, arrefece-se a suspensão em um banho de gelo e trata-se com ácido clorídrico até pH = 3, para se destruir o excesso de borohidreto de sódio.
Extrai-se o álcool obtido com acetato de etilo* Após secagem sobre sulfato de magnésio e evaporação da fase orgânica, recristaliza-se o resíduo em uma mistura a 8:2 de acetato de etilo/ciclohexano. Obtém-se deste modo 2 g de cristais de P.F.! 138° - 140°C.
b) Ácido 6,6a,7,10-tetrahidro-dibenzo * [ beJoxepina-3-acético.
Submete-se 2,7 g do álcool obtido segundo 2a) a uma desidratação em 300 ml de benzeno, a refluxo, na presença de 0,1 g de ácido paratolueno-sulfónico.
Após 30 minutos evapora-se o benzeno e purifica-se o resíduo mediante cromatografia sobre coluna de sílica eluindo com uma mistura a 9:1 de metanol/diclorometa no e recristaliza-se o composto obtido em uma mistura a 7:3 de éter de petróleo/acetato de etilo. Obtêm-se deste modo 1,25 g de cristais. P.P.í 120° - 122°C.
Exemplo 3? Ácido 6,6a,7,8,9,10,10a,ll-octahidro-dibenzO
Γ be//oxepina-3-aoético, (mistura a 50:50 de cis/trans).
Em um frasco de Parr introduz-se 3 g do composto obtido no exemplo 1, 250 ml de etanol e 0,3 g de carvão paladiado a 10% activado e efectua-se uma hidrogenação sob cerca de 0,28 MPa durante 8 horas.
Separa-se o catalisador mediante filtração sob atmosfera de ârgon, evapora-se o dissolvente e recristaliza-se o resíduo em uma mistura a 6:4 de ciclohexano/pentano. Obtém-se deste modo 1,5 g de composto puro. P.P.: 102° - 105°C.
Exemplo 4: Ácido 6,6a,7,8,9,10,10a,ll-octahidro-dibenzo .
/ be _/oxepina-3-acético, (isémero trans).
a) Ácido ll-hidroxi-6,óajTjS^lOjlOajll-octahidro-dibenzó be yoxepina-3-acêtico.
A uma solução de 34 g de ácido ll-oxo-6,6a, 7,8,9,10,10a,ll-octahidro-dibenzc be _7oxepina-3-aoético em 340 ml de etanol absoluto, arrefecida a -10°C e sob atmos fera de ârgon, adiciona-se 14 g de borohidreto de sódio e deixa-se voltar a mistura à temperatura ambiente agitando
- 13 sempre.
Despeja-se a mistura sobre água gelada, evapora-se, retoma-se o resíduo com água, lava-se com éter, acidifica-se e extrai-se com éter.
Após evaporação do dissolvente obtém-se 31 g de resíduo cristalino que se utiliza tal e qual na etapa b),
b) Ácido 6,6a,7,8,9,10,10a,ll-octahidro-dibenzê [ be _7oxepina-3-acético.
A uma solução de 5 g de álcool bruto obtido segundo 4a) em 90 ml de 1,2-dicloro-etano adiciona-se, à temperatura ambiente, 8,62 g de iodeto de zinco e 8,5 g de cianoborohidreto de sódio e agita-se durante 2 horas.
Despeja-se a mistura sobre água gelada, acidifica-se com ácido clorídrico a 10%, adiciona-se diclorometano e deixa-se durante uma noite para eliminar os gases.
Separa-se a fase orgânica, seca-se e evapora-se sob vazio, obtendo-se deste modo 4,3 g de resíduo cris talino. Recristaliza-se 1,5 g em tolueno e obtém-se 1,1 g de cristais puros. P.F.: 175°0 (decomposição).
Exemplo 5: Enantiómero levógiro do ácido 6,6a,7,8,9,10-hexahidro-dibenzo. Λ be _7oxepina-3-acético.
a) Ácido 3-/( 2-carboxi-ciclohexil)-metoxi7-benzenoacético.
Dissolve-se 1,97 g (0,0856 mole) de sódio em 50 ml de metanol anidro e, sob atmosfera de árgon, adiciona-se 6,52 g (0,0428 mole) de ácido 3-hidroxi-benzenoacé- 14 tico.
Evapora-se o dissolvente e, ao sal assim obtido, adiciona-se 7,2 g (0,0514 mole) de lactona de fórmula Via. Aquece-se a mistura a 195°C durante 45 minutos, deixa-se arrefecer, adiciona-se água gelada e ácido clorídrico a 10% e extrai-se com éter. Apôs secagem sobre sulfato de magnésio, descoloração com carvão vegetal e evaporação do dissolvente obtém-se 13,64 g de resíduo oleoso que se utiliza tal e qual na etapa seguinte.
b) Ácido ll-oxo-6.6a.7.8.9.10.10a.ll-octahidro-dibenzo/~ be J oxepina-3-acético.
Adiciona-se 120 g de ácido polifosfórico a
13,5 g do óleo anteriormente obtido e aquece-se a mistura reaccional em banho de óleo a 70°C agitando sempre. Logo que se atingir esta temperatura, retira-se o aquecimento, visto que ele se mantém por si mesmo.
Uma vez terminada a reacção, despeja-se a mistura reaccional em água gelada, extrai-se com éter e depois com diclorometano, seca-se sobre sulfato de magnésio e evapora-se as duas fases orgânicas, purifica-se os resíduos mediante cromatografia sobre coluna de sílica, reune-se as fracções puras e destilam-se sob vazio. Obtêm-se deste modo 1,15 g de um óleo amarelo que se utiliza tal e qual na etapa seguinte.
c) Ácido ll-hidroxi-6,6a,7,8,9,10,10a,ll-octoh.idro-dibenzo £ be yoxepina-3-acêtico.
Dissolve-se 1,15 g do ‘όΐθό. anteriormente
obtido em 15 ml de etanol absoluto, arrefece-se a solução a
-10°C e, sob atmosfera de árgon adiciona-se 0,47 g (0,0125 mole) de borohidrato de sódio. Deixa-se voltar a mistura reaccional à temperatura ambiente e, após uma hora, despeja·
-se em água gelada. Evapora-se o etanol, lava-se a fase aquosa com éter, adiciona-se ácido clorídrico 2U e extrai-se com éter. Após secagem sobre sulfato de magnésio e evaporação sob vazio obtêm-se 1 g de um óleo incolor que se utiliza tal e qual na etapa seguinte.
d) Ácido 6,6a,7,8,9,10-hexahidro-dibenzo/’ be 7oxepina-3
-acético.
Dissolve-se 1 g do óleo anteriormente obtido em 50 ml de benzeno anidro, adiciona-se alguns cristais de ácido paratolueno-sulfónico e aquece-se a mistura reaccional a refluxo eliminando a água com um aparelho de Dean-Stark.
Uma vez eliminada toda a água evapora-se o dissolvente e deixa-se arrefecer a mistura reaccional que cristaliza.
Obtém-se 0,6 g de cristais mediante filtração e recristalizam-se em benzeno, após tratamento com carvão vegetal. Obtêm-se deste modo 0,27 g de enantiómero puro. P.F.: 137° - 138°C = -28,27° (C = 0,29; CHCl-j).
— 16 —
Exemplo 6: Enantiómero dextrogiro do ácido 6,6a,7,8,9,10-hexahidro-dibenzo/ be _7oxepina-3-ac ético.
a) Ácido 3-/(2-carboxi-ciclohexil)-metoxi/-benzeno acético.
Dissolve-se 8,2 g (0,355 mole) de sódio em 100 ml de metanol anidro e, sob atmosfera de árgon, adiciona-se 27 g (0,18 mole) de ácido 3-hidroxi-benzenoacético.
Evapora-se o dissolvente e, ao sal assim obtido, adiciona-se 30 g (0,214 mole) de lactona de fórmula VIb. Aquece-se a mistura a 195°C durante 2 horas, deixa-se arrefecer, despeja-se em água gelada, lava-se a mistura reaccional com éter, adiciona-se ácido clorídrico a 10% â fase aquosa e extrai-se com éter.
Após secagem sobre sulfato de magnésio e descoloração com carvão vegetal, evapora-se o dissolvente e obtêm-se 48 g de resíduo que se recristaliza em tolueno. Obtêm-se deste modo 22 g de cristais que se utilizam tal e qual na etapa seguinte.
b) Ácido ll-oxo-6,6a,7,8,9,10,10a,ll-octahidro-dibenzoZ’ be 7 oxepina-3-acêtico.
Adiciona-se 220 g de ácido polifosfórico a g dos cristais anteriormente obtidos e aquece-se a mistura reaccional em banho de óleo a 75°C durante 30 minutos.
Deixa-se arrefecer, despeja-se em água gelada, extrai-se com éter, seca-se a fase orgânica sobre sulfato de magnésio e evapora-se o dissolvente sob vazio. Obtém- 17 -se deste modo 15 g de resíduo espumoso alaranjado que se utiliza tal e qual na etapa seguinte.
c) Ácido ll-hidroxi-6.6a.7.8.9«10.10a.11-dibenzo/~ be _7oxepina-3-acético.
Dissolve-se 15 g (0,0546 mole) do composto anteriormente obtido em 300 ml de etanol absoluto, arrefece-se a solução a -10 °C e, sob atmosfera de árgon, adiciona-se 6,2 g (0,163 mole) de borohidreto de sódio.
Deixa-se a mistura reaccional voltar à temperatura ambiente e, após 2 horas, despeja-se em água gelada. Evapora-se 0 etanol, lava-se a fase aquosa com éter, adiciona-se ácido clorídrico a 10% e extrai-se com éter.
Após secagem sobre sulfato de magnésio e evaporação sob vazio obtém-se 13 g de resíduo espumoso amarelo. Tritura-se o resíduo em diclorometano para se obter 4,21 g de cristais que se utilizam tal e qual na etapa seguinte.
d) Ácido 6,6a,7.8.9,10-hexahidro-dibenzo/~be_7oxepina-3-acêtico.
Dissolve-se 4 g (0,0144 mole) dos cristais anteriormente obtidos em 200 ml de benzeno anidro, adiciona-se 50 mg de ácido paratolueno-sulfónico e aquece-se a mistura reaccional a refluxo eliminando a água com um aparelho de Dean-Stark.
Decorridas 2 horas concentra-se a solução limpída obtida até aproximadamente 20 ml e purifica-se tal
- 18 e qual mediante cromatografia sobre coluna de sílica eluindo com uma mistura a 95s5 de diclorometano/metanol. Obtém-se deste modo 3,17 g de cristais de cor bege que se recristaliza em benzeno, obtendo-se finalmente 2,36 g de cristais brancos brilhantes de enantiómero puro.
P.F.: 136° - 138°C = +29,21 (C = 0,38; CHC13).
Exemplo 7: Ácido o<-metil-6,6a,7,8,9,10-hexahidro-dibenzo £ be _/oxepina-3-ac ético ·
a) 6,6a,7,8,9,10-Hexahidro-dibenzo/' be _7oxepina-3-acetato de metilo.
Aquece-se a refluxo uma mistura de 5 g (0,0194 mole) de ácido 6,6a,7,8,9,10-hexahidro-dibenzo/be_7 oxepina-3-acético e 50 ml de metanol a que se adicionou algumas gotas de ácido sulfúrico concentrado, durante 1 hora.
Evapora-se a mistura reaccional até à secura, retoma-se o resíduo com água, neutraliza-se com carbonato de sódio e extrai-se com éter.
Após secagem sobre sulfato de magnésio e evaporação do éter obtém-se 4,8 g de um óleo que se purifica mediante cromatografia sobre coluna de sílica eluindo com diclorometano. Obtém-se deste modo 4,4 g de éster que se utiliza tal e qual na etapa seguinte.
b) o< -metil-6,6a,7,8,9,10-hexahidro-dibenzo/ be _7oxepina-3-acetato de metilo.
Dissolve-se 4,44 ml de diisopropilamina em
- 19 62 ml de tetrahidrofurano, arrefece-se a solução a -70°C e introduz-se, gota a gota, 20,5 ml de uma solução 1,6 M de n-butil-lltio.
Agita-se a mistura reaccional durante 15 minutos e adiciona-se, gota a gota, 4,3 g (0,0158 mole) do éster anteriormente obtido em solução em 50 ml de tetrahidrofurano, Agita-se a mistura reaccional durante 20 minutos e, sempre a -70°C, adiciona-se 2,64 g (0,0186 mole) de iodometano.
Mantém-se a agitação durante 1 hora e meia a -70°C, deixa-se depois a mistura reaccional voltar à temperatura ambiente, despeja-se em âgua gelada, extrai-se com acetato de etilo, separa-se a fase orgânica, seca-se sobre sulfato de magnésio e evapora-se. Obtém-se deste modo 4 g de um óleo que se utiliza tal e qual na etapa seguinte.
c) Ácido cx -metil-6,6a,7,8,9,10-hexahidro-dibenzo/’be J oxepina-3-acético.
Dissolve-se 4 g do óleo anteriormente obtido em 25 ml de metanol, adiciona-se âgua e 6 ml de hidróxido de sódio e aquece-se a mistura reaccional durante 1 hora para evaporar o metanol, depois durante 2 horas a refluxo.
Deixa-se arrefecer, lava-se com éter, acidifica-se a fase aquosa e extrai-se o precipitado com éter. Trata-se a fase etérea com carvão vegetal, seca-se sobre sulfato de magnésio, filtra-se e evapora-se. Recristaliza-se o resíduo em ciclohexano e obtém-se finalmente 3 g de composto puro. P.P.: 143° - 145°C.
quadro da página seguinte ilustra as estruturas e propriedades físicas de alguns compostos de acordo com a presente invenção.
- 21 QUADRO
.(Ι)
Composto (Exem pio) Posição Config. 6a-10a P.F.(°C)
-CHR3C00H ΣΧ ΥΪ RI R2 R3
1 (1) 3 HH H H Η 145-147
(5) enatiómero (- ) - 137-138
(6) enatióme ro ( + ) - 136-138
2 (2) 3 H H Η - 120-122
3 3 ch3 ch3 Η - 170-171
4 (3) 3 HH HH Η H Η cis/ trans (50/50) 102-105
5(4) 3 HH HH H Η Η trans 175(dec.)
6 3 HH HH H ΙΊ Η cis/trans (80/20) 100-103
7 2 HH H Η Η - 125-126
8 3 HH H Η Η trans 145-146
9 3 HH ch3 ch3 Η trans 140-141
10 2 HH HH H Η Η cis/trans (50/50) 88(dec.)
11(7) 3 HH H Η 3 - 143-145
Os compostos preparados pelo processo de acordo com a presente invenção foram submetidos a diversos ensaios que demonstraram o seu interesse como substâncias terapêuticas, em particular anti-inflamatórias.
A sua toxicidade aguda é fraca, sendo a dose letal DL50 no murganho quase sempre superior a 1000 mg/kg por via oral.
Para estudar a actividade anti-inflamatória, efectuaram-se ensaios sobre o teste do edema com a carraginina no rato de acordo com o método de Winter e colab.
(Carrageenin induced oedena in hind paw of the rat as an assay for anti-inflamatory drugs”. Proc. Soc. Exp. Biol. Med.” 1962, 111, 544 - 547). Os animais utilizados são ratos CD machos Charles River (França) com um peso médio de 120 a 130 g, repartidos em lotes ao acaso com a ajuda de uma tabela de repartição.
Os compostos de acordo com a presente invenção são administrados por via oral em doses compreendidas entre 20 e 200 mg/kg, 1 hora antes da injecção sob a aponevrose plantar de uma das patas posteriores, de 0,1 ml de carraginina, em suspensão a 1% em soro fisiológico estéril. Os animais testemunhas só recebem placebo, uma solução de Tween 80® a 1$. Mede-se o aumento do volume da pata 3 horas depois da injecção da carraginina por meio de um pletismómetro Ugo Basile.
Determina-se graficamente a dose ΏΑ^θ, dose de substância que diminui de 40% o volume do edena, em relação aos animais testemunhas.
- 23 As DA dos compostos de acordo com a presente invenção situam-se entre 1 e 50 mg/kg por via oral.
A actividade analgésica dos compostos de acordo com a presente invenção foi demonstrada no teste de
Koster e colab., (Writhing test” com ácido acético no murganho, ”Fed. Proc.”, 18, 412, 1959). Administra-se por via oral, a murganhos CD-^ machos, após 18 horas de jejum, o composto a ensaiar em solução em Tween 80® a 1%, à razão de 0,2ml por g de peso do corpo; ao fim de 30 minutos administra-se o ácido acético (em solução a 0,6% em uma mistura de carboximetilcelulose e Tween 80^, à razão de 10 ml por kg de peso do corpo) por via intraperitoneal. Nos animais testemunhas esta injecção desencadeia após alguns minutos um síndroma de alongamentos e de contorções (Writhirig”) que se pode considerar como a expressão de uma dor abdominal difusa.
Anota-se o número total de contorções durante 15 minutos, determina-se a percentagem de protecção em relação ao lote testemunha e calcula-se a DA^q por via gráfica (dose que protege 50% de animais).
As DA^q dos compostos de acordo com a presente invenção situam-se entre 75 e 170 mg/kg por via oral.
Os resultados dos ensaios demonstram que os compostos de acordo com a presente invenção podem ser utilizados como ingredientes activos de medicamentos e composições farmacêuticas utilizáveis para o tratamento de inflamações e de dores de diversas origens.
- 24 Para este efeito podem apresentar-se sob qualquer forma adaptada para a administração enteral ou parenteral, por exemplo sob a forma de comprimidos, gêlulas, drageias, xaropes, supositórios, suspensões bebíveis ou injectáveis, em associação com excipientes apropriados.
A posologia diária pode ester compreendida entre 50 e 1000 mg de ingrediente activo.

Claims (4)

  1. Reivindicações
    1.- Processo para a preparação de compostos de fórmula geral na qual
    R^, R^ e R3 representam, cada um, independentemente um do outro, um átomo de hidrogénio ou um grupo metilo,
    XX representa uma ligação carbono-carbono ou dois átomos de hidrogénio, e
    YY representa uma ligação carbono-carbono ou dois átomos de hidrogénio, caracterizado pelo facto:
    dois átomos de hidrogénio, se se pretender que YY represente de se submeter previamente um éster de fórmula geral na qual R^, R2 e R^ têm os significados definidos antes e YY representa uma ligação, a uma hidrogenação catalítica para se obter um éster de fórmula geral II na qual YY representa dois átomos de hidrogénio, de se hidrolisar depois o éster de fórmula geral II para se obter um ácido livre de fórmula geral na qual R^, R2, R3 e YY têm os significados definidos antes, de se reduzir a função cetona deste último composto para se obter uma função álcool com um borohidreto alcalino para se obter um álcool de fórmula geral na qual R^,
    R3 e YY têm os significados definidos antes, depois, se se pretender que XX represente uma ligação carbono
    -carbono, de se desidratar o álcool de fórmula geral IV na pre sença de ácido paratoluenossulfõnico e, se se pretender que XX represente dois átomos de hidrogénio de se reduzir o álcool de fórmula geral V na presença de cianoborohidreto de sódio e de iodeto de zinco, ou então de se submeter um composto de fórmula geral I, na qual XX representa uma ligação carbono-carbono, a uma hidrogenação catalítica sob pressão e, eventualmente, de se submeter um composto de fórmula geral I, na qual o símbolo R^ representa um átomo de hidrogénio, a uma metilação para se obter um composto de fórmula geral I na qual o símbolo R^ representa um grupo metilo.
  2. 2.- Processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação de compostos de fórmula geral I na qual os símbolos R^, R2 e R3 rePresentam' cada um, um átomo de hidrogénio, XX representa uma ligação carbono-carbono, YY representa dois átomos de hidrogénio e o grupo de fórmula geral CHÍR^JCOOH se encontra na posição 3, caracterizado pelo facto de se utilizar compostos iniciais correspondentemente substituídos.
  3. 3.- Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de se preparar um composto de fórmula geral III na qual YY representa dois átomos de hidrogénio e os símbolos R^ e representam, cada um, um átomo de hidrogénio, mediante tratamento com sódio de um ácido benzenoacético de fórmula geral na qual R^ tem os significados definidos antes, de se fazer reagir depois o sal assim obtido com uma lactona de fórmula
    VI para se obter um derivado de fórmula geral
    VII na qual R tem os significados definidos antes e de se submeter este último a uma ciclizaçao.
  4. 4.- Processo para a preparação de composições farmacêu ticas, caracterizado pelo facto de se misturar uma quantidade efectiva de um composto de fórmula geral I, preparado pelo processo de acordo com a reivindicação 1, como ingrediente activo, com um excipiente apropriado, aceitável sob o ponto de vista farmacêutico,
    I
    Lisboa, 21 de Dezembro de 1987 0 Agente Oficial da Propriedade industrií.1
    RESUMO
    Processo para a preparação de derivados do ácido dibenzeno /*be_7oxepina-acêtico e de composições farmacêuticas que os contêm
    Descreve-se um processo para a preparação de compostos de fórmula geral caracterizado pelo facto: se se pretender que YY represente dois átomos de hidrogénio, de se submeter previamente um éster de fórmula geral a uma hidrogenação' catalítica para se obter um éster de fórmula geral II na qual YY representa dois átomos de hidrogénio, de se hidrolisar depois o éster de fórmula geral II para se obter um ácido livre de fórmula geral
    III de se reduzir a função cetona deste último composto para se obter uma função álcool com um borohidreto alcalino para se obter um | álcool de fórmula geral depois, se se pretender que XX represente uma ligação carbono-carbono, de se desidratar o álcool de fórmula geral IV na presença de ácido paratoluenossulfónico e, se se pretender que XX represente dois átomos de hidrogénio de se reduzir o álcool de fórmula geral V na presença de cianoborohidreto de sódio e de iodeto de zinco, ou então de se submeter um composto de fórmula geral I, na qual XX representa uma ligação carbono-carbono, a uma hidrogenação catalítica sob pressão e, eventualmente, de se submeter um composto de fórmula geral I, na qual o símbolo R^ representa um átomo de hidrogénio, a uma metilação para se obter um composto de fórmula geral I na qual o símbolo R^ representa um grupo metilo.
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