PT864019E

PT864019E - Dispositivo de cobertura movel especialmente para piscinas

Info

Publication number: PT864019E
Application number: PT96941075T
Authority: PT
Inventors: Marc Girerd
Original assignee: Toutenkamion
Priority date: 1995-11-30
Filing date: 1996-11-29
Publication date: 2001-01-31
Also published as: EA199800495A1; ATE195013T1; FR2741898A1; IL124648A; WO1997020114A1; OA11093A; AU720565B2; IL124648A0; JP3766440B2; AU1034197A; DE69609523T2; DE69609523D1; NO982468D0; GR3034660T3; FR2741898B1; NO982468L; EP0864019B1; EA000292B1; EP0864019A1; CN1207791A

Description

85 722 ΕΡ Ο 864 019/ΡΤ

DESCRIÇÃO “Dispositivo de cobertura móvel, especialmente para piscinas” O presente invento refere-se a um dispositivo de cobertura móvel, especialmente para piscinas, campos de jogos ou análogos, mais particularmente para uma piscina de dimensões médias tal como uma piscina privada.

Através dos documentos US-A-3 854 149 e 3 209 373 são conhecidos dispositivos de cobertura móvel para piscinas. A mobilidade consiste em fazer passar a cobertura propriamente dita de uma posição em que forma uma tampa por cima da piscina para uma posição em que a cobertura forma um abrigo contra o sol ou a chuva por cima de um terraço - ou análogo situado na proximidade da piscina. A estrutura descrita no documento US-A-3 854 149 é do tipo basculante. A cobertura é composta de painéis articulados. Para pôr o dispositivo na posição de abrigo é necessário instalar colunas de suporte. De acordo com o documento US-A-3 209 373, a cobertura propriamente dita é suportada por uns braços giratórios. Na posição de abrigo, a estrutura pode ser instalada especialmente quando há vento. A patente soviética 318 237 descreve um dispositivo para a cobertura móvel dos estádios. Cada painel de cobertura é suportado por dois braços oscilantes que formam um paralelogramo deformável. A realização de tal dispositivo é muito cara quando se pretende chegar a bons resultados quanto a qualidade de funcionamento, estabilidade, segurança e fiabilidade. A cobertura de piscina descrita no documento DE-A-2 733 338, considerado como o estado da técnica em que se baseia o presente invento, compreende um suporte que gira em tomo de um eixo vertical na proximidade de um bordo da piscina. Um telhado formado por um tela fixada em braços montados de modo giratório sobre o suporte pode-se desdobrar em leque por cima da piscina para cobrir a mesma ou, pelo contrário, dobrar-se girando para cima e depois de lado em tomo do eixo vertical e, finalmente, de novo para baixo para se recolher numa caixa que forma uma banqueta ao longo do referido bordo da piscina. As manobras deste dispositivo são relativamente complexas e a função de abrigo durante a utilização da piscina não é realizada.

85 722 ΕΡ Ο 864 019/ΡΤ 2 A finalidade do invento é portanto propor um dispositivo de cobertura móvel que seja simultaneamente simples, estável e fiável.

De acordo com o invento, o dispositivo de cobertura móvel para piscina, campo de jogos ou análogo compreende: - um telhado móvel entre uma posição baixa em que cobre de maneira sensivelmente hermética uma primeira zona que pode ser a piscina, o campo de jogos ou análogo e uma posição elevada em que o telhado cobre a uma certa altura uma segunda zona desviada em relação à primeira zona, tendo o telhado um primeiro bordo do lado da primeira zona e um segundo bordo oposto ao primeiro bordo; - uma estrutura que tem uma articulação com o solo e uma articulação com o telhado à distância do segundo bordo, e tem a partir da articulação com o solo, uma orientação geral que vai da segunda zona para a primeira zona quando o telhado está na posição baixa; e - meios de suporte para suportar o telhado na proximidade do segundo bordo quando o telhado está na posição elevada, estando o telhado afastado dos meios de suporte quando está na posição baixa.

Os meios de suporte podem ser e são preferivelmente arranjados de maneira permanente a uma certa distância da primeira zona, tal como uma piscina. Os mesmos não são utilizados quando o telhado está na posição baixa. Na posição elevada o telhado é estabilizado pelos meios de suporte. Isto permite prever para o telhado um conjunto relativamente pesado e/ou volumoso, capaz de cobrir uma piscina ou análogo com dimensões relativamente grandes e que tem por exemplo o aspecto de um telhado tradicional. Uma estrutura relativamente pesada é capaz de fechar, pelo seu próprio peso, de maneira sensivelmente estanque o contorno da primeira zona quando o telhado está na posição baixa. Assim pode-se proteger a primeira zona contra a intrusão de pequenos animais e insectos. Se o telhado for opaco é impedido o desenvolvimento de algas e outros fenómenos prejudiciais devidos à luz e particularmente à foto-síntese.

Preferivelmente, o dispositivo tem meios para içar o segundo bordo do telhado até à sua posição definida pelos meios de suporte. E vantajoso que os meios para içar incluam um molinete ou análogo associado a um cabo de tracção que se prolonga entre o telhado e uma posição próxima dos meios de suporte, de modo que por meio de tracção sobre o cabo o telhado, inicialmente na posição baixa, seja puxado segundo um trajecto que conduz o

85 722 ΕΡ Ο 864 019/ΡΤ segundo bordo para os meios de suporte com um movimento giratório espontâneo da estrutura giratória que provoca igualmente a subida do primeiro bordo.

J

Basta então para o essencial, manobrar os meios para içar para fazer passar o telhado da sua posição baixa para a sua posição elevada.

Outras particularidades e vantagens do invento serão ainda postas em evidência na descrição seguinte relativa a um exemplo não limitativo.

Nos desenhos juntos: - as figs. 1 e 2 são vistas esquemáticas em perspectiva que mostram o dispositivo de ~ acordo com o invento com o telhada na posição elevada e respectivamente na posição baixa; - as figs. 3, 4 e 5 são vistas esquemáticas em corte que mostram o dispositivo das figs. 1 e 2 respectivamente na posição baixa, na posição intermédia durante uma manobra e na posição elevada; - a fig. 6 é uma vista em perspectiva, com arrancamentos, dos meios de suporte; e - a fig. 7 é uma vista em alçado dos meios de suporte quando o telhado está na posição elevada.

No exemplo representado nas figs. 1 a 5, o dispositivo de cobertura móvel 1 compreende um telhado 2 que o dispositivo permite deslocar entre uma posição baixa (figs. 2 e 3), na qual o telhado 2 fecha superiormente uma primeira zona que no exemplo é uma piscina rectangular 3, e uma posição elevada (figs. 1 e 5) na qual o telhado 2 constitui um abrigo contra o sol ou as intempéries por cima de uma segunda zona tal como um terraço 4 adjacente a um bordo longitudinal 6 da piscina 3.

No exemplo representado, o telhado 2 tem a forma de um telhado clássico de duas superfícies oblíquas 7, fechado em cada extremidade por uma parede triangular vertical 8. 0 telhado é feito de um material opaco e tem um bordo periférico inferior 9 rectangular concebido e dimensionado para se apoiar de maneira sensivelmente estanque sobre o contorno rectangular 11 da piscina 3. O contorno 11 inclui o supramencionado bordo 6. Caso seja preciso, uma junta de vedação pode equipar o bordo 9 do telhado para se apoiar

85 722 ΕΡ Ο 864 019/ΡΤ 4 sobre ο contorno 11 da piscina 3 quando o telhado 2 está na posição baixa. É concebível igualmente que o bordo inferior 9 seja suficientemente grande para envolver o contorno 11 da piscina 3 e apoiar, por exemplo, sobre uma cercadura cimentada, lajeada ou ladrilhada, disposta em tomo da piscina 3.

Prefere-se, como mostra o exemplo representado, que a posição alta e a posição baixa do telhado 2 sejam paralelas uma à outra, mas é igualmente concebível, por exemplo, no caso de um telhado com uma só superfície de cobertura, que esta esteja horizontal na posição baixa e inclinada na posição elevada. O dispositivo compreende uma estrutura articulada constituída no exemplo por dois pilares basculantes paralelos 12 que têm uma primeira articulação 13 com o bordo 6 da - piscina 3 e uma segunda articulação 14 com o telhado 2. As articulações 13 e 14 têm eixos paralelos ao bordo 6 da piscina. Relativamente a um plano vertical P (fig. 3) paralelo aos eixos das articulações 13 e 14 e que passa pelo centro de gravidade G do telhado 2, o eixo de articulação 14 está situado do lado de um primeiro bordo 16 do telhado 2. O primeiro bordo 16 do telhado 2 é o que se desloca por cima da piscina 3 quando o telhado 2 passa de uma para outra das suas posições elevada e baixa. Do que precede resulta que o peso do telhado 2 tende a fazer girar este em direcção ao terraço 4 em tomo das articulações 14.

Quando o telhado 2 passa da sua posição baixa para a posição elevada, os pilares 12 passam de uma posição de deitados por cima da piscina 3, representada na fig. 3, para uma posição endireitada, representada na fig. 5, na qual os pilares 12 sustentam mais particularmente a zona do primeiro bordo 16 do telhado 2.

Uns meios elásticos ou molas 15, realizados por exemplo com a forma de macacos a gás, estão montados entre os pilares 12 e o solo e chamam os pilares 12 para a posição de deitados.

No exemplo representado, o plano Q (fig. 5) que passa pelos eixos das articulações 13 e 14 está inclinado para o terraço 4 quando o telhado 2 está na posição elevada. Graças a esta disposição, o telhado 2 pode, na posição baixa, cobrir uma piscina de, por exemplo, 5 metros de largura sem que o telhado 2 fique a uma altura excessiva na posição elevada. Com efeito, vê-se na fig. 3 que devido à inclinação do plano Q os pilares não precisam de se prolongar a toda a largura da piscina 3 quando o telhado 2 está na posição baixa. Além disso, no exemplo representado, a disposição inclinada do plano Q toma-se ainda mais benéfica pela inclinação da superfície do telhado virada para a piscina 3, porque a inclinação do plano

85 722 ΕΡ Ο 864 019/ΡΤ Q permite então colocar mais alto o eixo de articulação 14. A distância entre os eixos 13 e 14 é assim aumentada, de uma dada distância entre o bordo periférico inferior 9 do telhado 2 e o terraço 4 quando o telhado está na posição elevada.

Poder-se-ia conseguir a inclinação do plano Q com pilares 12 rectilíneos dispostos com uma inclinação quando o telhado 2 está na posição elevada. No exemplo representado preferiu-se dar aos pilares basculantes 12 uma configuração acotovelada com uma parte inferior sensivelmente vertical e uma parte superior 17 inclinada para a segunda zona 4 de uma maneira correspondente ao declive da superfície 7 do telhado 2, quando o telhado 2 está na posição elevada. Assim, o telhado 2 na posição elevada está a esbarrar contra a parte superior 17 dos pilares 12. Isto reforça a estabilidade. Além disso os pilares 12 cuja parte inferior visível é vertical são na maioria dos casos preferidos do ponto de vista estético. O dispositivo de acordo com o invento compreende ainda uns meios 18 para suportar 0 telhado 2 quando está na posição elevada na zona do seu segundo bordo 19 oposto ao primeiro bordo 16. O segundo bordo 19 é o que se desloca por cima do terraço 4 quando o telhado 2 passa de uma para outra das suas posições elevada e baixa. Os meios 18 compreendem um mastro fixo 21 fixado no solo numa posição adjacente ao bordo da segunda zona 4 (terraço) oposta à primeira zona (piscina) 3. Como está representado nas figs. 1 e 5, o telhado 2 é sustentado pelo mastro 21 quando está na posição elevada na zona do seu segundo bordo 19. Quando o telhado 2 está na posição baixa, a totalidade do telhado, e em particular o segundo bordo 19 estão afastados do mastro 21. O dispositivo de cobertura móvel compreende ainda meios para puxar o bordo 19 para o mastro 21 e para içar o segundo bordo 19 sensivelmente até ao cimo do mastro 21 quando é preciso fazer passar o telhado da posição baixa das figs. 2 e 3 para a posição elevada das figs. 1 e 5.

Os meios para içar compreendem um molinete 22 (figs. 3 a 5) que pode ser accionado manualmente ou por meio de um motor, sendo preferida a solução manual pela sua fiabilidade e simplicidade. No molinete 22 está enrolada uma das extremidades de um cabo 23 que se prolonga até à zona do bordo 19 que mais se deve aproximar do mastro 21 quando o telhado está na posição elevada. Entre o molinete 22 e o bordo 19 do telhado 2, o cabo 23 passa por uma polia de transmissão 24 no cimo do mastro 21 e por um carro 26 montado livremente móvel ao longo do mastro 21 disposto como um carril para este carro (ver fig. 6). O carro 25 e uma consola 27 fixada no bordo 19 do telhado 2 suportam umas polias de cadernal 28 e 29, respectivamente, devido às quais o cabo 23 efectua várias idas e vindas

85 722 ΕΡ Ο 864 019/ΡΤ 6 entre ο carro 26 e a consola 27. A extremidade 31 do cabo oposta ao molinete 22 está engatada no exemplo representado, no carro 26. O cimo do mastro 21 suporta ainda um dispositivo de atrelagem automática 32 do tipo fixado na rectaguarda dos veículos pesados, e a consola 27 suporta um anel de atrelagem 33 compatível com o dispositivo de atrelagem automática 32. Um comando de desaferrolhamento 34 parte do dispositivo de atrelagem automática 32 até um ponto facilmente acessível a um operador, por exemplo, a 1,50 metros de altura sobre o mastro 21.

Além disso é proporcionada no solo do terraço 4 uma ranhura 36 que se prolonga desde a base do mastro 21 até ao primeiro bordo 6 da piscina 3. A ranhura 36 está colocada no mesmo plano vertical que o seguido pela consola 27 quando o telhado 2 passa da posição " elevada para a posição baixa ou inversamente.

Agora vai ser descrito o funcionamento do dispositivo de cobertura de acordo com o invento.

Quando o telhado 2 está na posição baixa (figs. 2 e 3), os pilares 12 estão na posição de deitados por cima da piscina 3. O carro 26 por um lado e a consola 27 com as suas polias de cadernal 29 por outro lado estão recolhidos na ranhura 36 do solo do terraço 4, bem como os troços de cabo que formam o cadernal entre o carro 26 e a consola 27.

Para fazer passar o telhado 2 para a posição elevada, basta accionar o molinete 22 no sentido da tracção sobre o cabo 23. O segundo bordo 19 do telhado 2 é assim puxado para o mastro 21 e isto obriga os pilares 12 a girar para cima em tomo das suas articulações 13 com o solo como mostra a fig. 4. Isto comprime as molas 15. Durante a subida, o carro 26 ocupa por si próprio, em cada momento, uma posição em altura ao longo do mastro 21, de tal modo que fíca em equilíbrio em relação às diferentes forças ou componentes de forças verticais que são exercidas sobre o mesmo.

Quando o cabo 23 foi suficientemente enrolado para que o comprimento dos troços entre as polias de cadernal 28 e 29 seja mínimo, as polias 29 suportadas pelo telhado 2 estão situadas sensivelmente sob as polias 28 do carro 26, o qual está situado sensivelmente no cimo do mastro 21. O final do movimento provoca o engate do anel 33 na atrelagem automática 32 para acabar na situação representada na fig. 7.

85 722 ΕΡ Ο 864 019/ΡΤ 7

Na posição elevada, é a tensão do cabo 23 que sustenta principalmente à altura desejada o segundo bordo 19 do telhado 2. Esta função de bloqueamento do cabo 23 é assegurada pelo molinete 22 que em geral está feito para se opor a qualquer desenrolamento do cabo 23 sob a acção da tensão do cabo 23. A atrelagem 32, 33 tem uma função de segurança para o caso de ruptura do cabo 23. A atrelagem 32, 33 tem ainda uma função da imobilização horizontal do bordo 19 em relação ao mastro 21.

Para fazer passar o telhado 2 para a posição baixa, provoca-se a abertura da atrelagem 32, 33 por meio do comando 34 e depois acciona-se o molinete 22 no sentido do desenrolamento. A medida que o cabo se desenrola o bordo 19 do telhado perde altura e ao mesmo tempo, as molas 15 impelem os pilares basculantes 12 para a sua posição de deitados. O movimento inverso do anteriormente descrito produz-se até que a posição baixa tal como . está representada nas figs. 2 e 3 seja atingida.

Evidentemente, o invento não se limita ao exemplo descrito e representado.

Poderia ter pelo menos dois mastros tais como 21 e/ou dois ou mais cabos que pudessem ser accionados pelo mesmo molinete ou por dois molinetes diferentes que possam ser sincronizados. É igualmente possível substituir o mastro 21 por uma estrutura fixada sobre uma estrutura existente tal como uma fachada ou análogo.

Particularmente no caso em que existem pelo menos dois mastros, o número de pilares basculantes poderia ser reduzido a somente um. Se existem vários pilares, estes podem ser ligados por travessas que têm por finalidade especialmente sincronizar melhor os mesmos na sua rotação em tomo da articulação 13 com o solo. O carro tal como 26 não é indispensável, sendo possível ligar directamente o cabo do cimo do mastro ou análogo ao telhado tal como 2. Tem-se então o inconveniente do cabo não ficar recolhido quando o telhado está na posição baixa. Não é indispensável aferrolhar o telhado 2 na posição elevada. Também é possível aferrolhar o mesmo com meios diferentes daqueles com atrelagem automática descritos e representados. Por exemplo, o bordo 19 do telhado poderia, deslizando ao longo do mastro, no fim do movimento para a posição alta, ultrapassar um ressalto assimétrico do qual não poderia depois libertar-se enquanto o molinete não fosse manobrado no sentido do 8 85 722 ΕΡ Ο 864 019/ΡΤ desenrolamento. Quando tal manobra do molinete é feita, as molas como 15, impelindo os pilares 12 para a posição de deitados, arrastam o telhado 2 afastando o mesmo do mastro 21 e libertam assim o bordo 19 do ressalto proporcionado ao longo do mastro.

Um outro meio poderia consistir no ressalto ser escamoteável por meio de um comando acessível na base do mastro para libertar o bordo 19 do telhado quando o operador deseja realizar uma manobra de regresso do telhado 2 à posição baixa.

No caso de só haver um pilar basculante, a sua articulação com o telhado pode ser do tipo de rótula para permitir regular a inclinação do telhado, por meio dos dois molinetes comandados independentemente um do outro, associados, cada um, a dois mastros fixos. Entre cada mastro fixo e o telhado, cada cabo prolonga-se preferivelmente num plano vertical que passa pelo centro da rótula. É possível aumentar a estabilidade do conjunto por meio de dois macacos montados entre o pilar basculante e o telhado numa posição oblíqua de um e outro lado do pilar basculante.

Lisboa, 25..UUl 2000

Por TOUTENKAMION - O AGENTE OFICIAL -

ÍOÃO tUfcJRÂ FERREIRA Àg. Of. Pr. lnd. ua das Flores, 74 - 4.°1

10HD LISBQA

Claims

REIVINDICAÇÕES 1 - Dispositivo de cobertura móvel para piscinas, campos de jogos ou análogos (3), que compreende: - um telhado (2) móvel entre uma posição baixa na qual o telhado cobre de maneira sensivelmente hermética uma primeira zona que pode ser a piscina, campo de jogos ou análogo e uma posição elevada na qual o telhado cobre a uma certa altura uma segunda zona (4) desviada em relação à primeira zona (3), tendo o telhado um primeiro bordo (16) do lado da primeira zona (3) e um segundo bordo (19) oposto ao primeiro bordo (16); - uma estrutura (12) que tem uma articulação (13) com o solo e uma articulação (14) com o telhado à distância do segundo bordo (19), e tendo a partir da articulação (13) com o ~ solo uma orientação geral que vai da segunda zona (4) para a primeira zona (3) quando o telhado está na posição baixa; e - meios de suporte (18) para suportar o telhado (2) na proximidade do segundo bordo (19) quando o telhado (2) está na posição elevada, estando o telhado afastado dos meios de suporte quando está na posição baixa.
2 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender meios de içar (22, 23) do segundo bordo (19) do telhado até à sua posição definida pelos meios de suporte.
3 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por os meios para içar compreenderem um molinete ou análogo (22) associado a um cabo de tracção (23) que se prolonga entre o telhado (2) e| uma posição (24) próxima dos meios de suporte, de modo que por tracção sobre o cabo (23) o telhado (2), inicialmente na posição baixa, seja puxado segundo um trajecto que conduz o segundo bordo (19) para os meios de suporte (18) com um movimento giratório espontâneo da estrutura giratória (12) que provoca igualmente a subida do primeiro bordo (16).
4 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por, entre a referida posição próxima (24) e o telhado (2), o cabo passar por um carro (26) guiado segundo um trajecto sensivelmente vertical, sensivelmente na prumada da referida posição vizinha.
5 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o carro (26) ser móvel livremente ao longo do referido trajecto. 85 722 ΕΡ Ο 864 019/ΡΤ 2/2
6 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a estrutura giratória (12) estar articulada no solo na proximidade do bordo (6) da primeira zona (3) adjacente à segunda zona (4).
7 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por a estrutura giratória (12) estar articulada no telhado (2) do lado do primeiro bordo (16) em relação a um plano vertical (P) que passa pelo centro de gravidade (G) do telhado.
8 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por compreender meios elásticos (15) que chamam a estrutura giratória (12) para a sua orientação angular que corresponde à posição baixa do telhado.
9 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o -plano (Q) que passa pelas articulações (13, 14) da estrutura giratória (12), respectivamente com o solo e com o telhado, estar inclinado para a segunda zona (4) quando o telhado está na posição elevada.
10 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado por a estrutura giratória (12) ser arqueada de modo a apresentar, quando o telhado (2) está numa posição elevada, uma parte sensivelmente vertical que parte da articulação com o solo (13), seguida de uma parte (17) inclinada para a segunda zona (4).
11 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por, quando o telhado está na posição elevada, a parte (17) inclinada para a segunda zona seguir um declive do telhado (2).
12 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por, na posição baixa, o telhado estar apoiado de maneira sensivelmente estanque sobre o solo em tomo da primeira zona (3).

Por TOUTENKAMION

Aa. 01. Pr. Ind.