PT86015B

PT86015B - Mecanismo interruptor de escova condutora com centro de oscilacao duplo e interruptor que compreende um tal mecanismo, em especial para corrente alternada

Info

Publication number: PT86015B
Application number: PT86015A
Authority: PT
Inventors: Roger Parlatore; Alain Leluc; Christian Besse
Original assignee: Legrand Sa
Priority date: 1986-10-29
Filing date: 1987-10-28
Publication date: 1993-09-30
Also published as: EP0268518B1; AU605514B2; PT86015A; FR2606208A1; ES2042595T3; NZ222327A; BR8705905A; FR2606208B1; DE3787256T2; MX162866B; US4843200A; JPS63170821A; ATE93992T1; DE3787256D1; MA21089A1; AU8046787A; EP0268518A1

Description

A presente invenção refere-se de uma maneira geral aos interru-ptores do tipo dos usados geralmente para o controlo da alimentação elé-c-v trica de um circuito qualquer.

Globalmente, um tal interruptor compreende, numa caixa e sob o controlo de um orgão de manobra, uma tecla basculante ou botão de pressão, por exemplo, que, de maneira apropriada para o seu accionamento, está à disposição do utilizador, um conjunto de peças usualmente designadas por mecanismo, que constitui a sua parte activa.

A presente invenção visa mais particularmente o caso em que o referido mecanismo compreende, montada móvel entre uma chapa fixa e pelo menos uma peça de contacto fixa, pelo menos uma escova condutora, que está articulada na chapa fixa, ela própria condutora e que, sob o controlo do orgão de manobra associado, é susceptível de tomar una ou outra de duas posições, uma, para a qual, por uma zona de apoio, ela se apoia contra a peça de contacto fixo, e outra, para a qual fica a uma distância da mesma, quando se tratar de um simples comutador, ficando apoiada contra uma peça de contacto de repouso ou, tratando-se por exemplo dum inversor, ficando igualmente apoiada contra uma outra peça de contacto fixo para essa segunda posição.

Um dos problemas que surge na realização dos mecanismos de interruptor deste tipo consiste na articulação que é preciso assegurar entre a

-2escova condutora e a chapa fixa, devido a que,além da sua função de oscilação, esta articulação deve igualmente assegurar uma função de transmissão de corrente.

Actualmente, esta articulaçao faz-se num ponto de oscilação único.

Na prática, a chapa fixa compreende usualmente para este efeito uma zona de oscilação e a escova condutora compreende, por sua vez, para cooperação com esta zona de oscilação, e segundo por exemplo uma articulação de cutelo, uma zona que, por simples comodidade, de aqui em diante se( l rá designada por zona de contacto, devendo esta zona, de facto, normalmente manter-se permanentemente em contacto com a zona de oscilação da chapa fixa.

Be facto, verifica-se, em funcionamento, isto é, quando do accionamento do mecanismo, que se produzem ao nível dessa articulação ressaltos intempestivos entre a zona de contacto da escova condutora e a zona de oscilação da chapa fixa.

Cada um destes ressaltos traduz-se na prática pelo estabelecimento de um mini-arco entre a zona de contacto da escova condutora e a zona de oscilação da chapa fixa, o que conduz progressivamente a uma degradação ( da escova condutora e/ou da chapa fixa, em detrimento da transmissão de corrente pretendida.

A escova condutora, por exemplo é assim progressivamente objecto de uma oxidação superficial e, quando for de latão, está ainda sujeita a uma evolução estrutural devida a uma migração do zinco para a superfície.

As condições de transmissão da corrente são então modificadas, produzindo-se inevitavelmente entre a escova condutora e a chapa fixa um aquecimento intempestivo que, independentemente de uma incidência eventual sobre o comportamento mecânico do material isolante circundante, só acentua com certeza a evolução desfavorável, de que ele é o indicador.

-3A maioria das vezes, tenta-se obviar este inconveniente utilizando massa lubrificante na zona de articulação em questão, mas, na melhor das hipóteses, isso mais não é do que um paliativo insuficiente.

A presente invenção tem, de uma maneira geral, por objecto uma disposição que, pelo contrário, permite vencer de uma maneira simples e eficaz esta dificuldade e obter, além disso, outras vantagens.

Mais precisamente, tem em primeiro lugar como objecto um mecanismo de interruptor, do género que inclui, montada móvel entre uma chapa fi< xa e pelo menos uma peça de contacto fixa, pelo menos uma escova condutora, que está articulada na chapa fixa, ela própria condutora, e que, sob o controlo de um orgão de manobra à disposição do utilizador, é susceptível de tomar uma ou outra de pelo menos duas posições, uma na qual, por uma zona de apoio, ela se apoia contra a peça de contacto fixa, outra psia a qual fica a uma certa distância da mesma, sendo este mecanismo de uma maneira geral caracterizado por, para a articulação da escova condutora na chapa fixa, ser utilizado um ponto de oscilação duplo,compreendendo a referida chapa fixa, paralelamente uma à outra, para uma e para a outra das duas posições da referida escova condutora, duas zonas de oscilação disti< tas, compreendendo a referida escova condutora, por sua vez, para cooperação com as referidas zonas de oscilação respectivas, duas zonas de contacto distintas. A presente invenção tem ainda por objecto um interruptor que contém um tal mecanismo.

Resumidamente, o mecanismo de interruptor segundo a presente invenção é caracterizado pela utilização de um ponto de oscilação duplo para a articulação da escova condutora na chapa fixa.

Daí resulta uma atenuação sensível, se não a supressão total, das consequências inerentes a um ressalto eventual, em funcionamento, da escova condutora relativamente à chapa fixa, ao nível de um tal ponto de osci

-4laçao.

Com efeito, admitindo que um tal ressalto interveSn efectivamente para um dos dois pontos de oscilação usados, há uma grande probabilidade de que para o outro, a zona de contacto da escova condutora ainda fique em apoio efectivo contra a zona de oscilação correspondente da chapa fixa, o que, ficando assim garantida uma continuidade eléctrica entre a escova condutora e a chapa fixa, minimiza os riscos de aparecimento de um mini/ **

-arco entre estes orgaos.

Em conjunção, os riscos de um aquecimento intempestivo entre a escova condutora e a chapa fixa são por sua vez também minimizados, tanto em virtude da utilização de um ponto de oscilação duplo, que conduz a uma duplicação das superfícies de contacto, como pelo facto de, em ligação com este ponto de oscilação duplo, a escova condutora oferecer uma superfície de permuta mais importante com a atmosfera ambiente, o que é evidentemente favorável a uma boa dissipação do calor.

Em igualdade de outras condições, um mecanismo de interruptor de escova condutora com ponto de oscilação duplo segundo a presente invenção está assim vantajosamente em condições de permitir a comutação de correnç tes mais intensas do que um mecanismo de interruptor comparável que tenha apenas um ponto de oscilação para a articulação da sua escova condutora.

É verdade que se descreve no pedido de patente de invenção francesa depositado com o número 74 15557 ® publicado com o número 2 268 345, um interruptor elétrico no qual a chapa fixa compreende duas zonas de oscilação e no qual, em correspondência, a escova condutora compreende duas zonas de-contacto.

Mas, nesta patente de invenção francesa, estas zonas de oscilação e de contacto não constituem um ponto de oscilação duplo.

Com efeito, para cada uma das posições da escova condutora, apenas

-5uma zona de contacto desta escova condutora aplicada à zona de oscilação correspondente da chapa fixa, com os riscos de ressaltos atrás mencionados .

mesmo sucede com os interruptores eléctricos descritos nas patentes de invenção norte-americanas N^ss 2 205 555 θ 5 557 705·

Pelo contrário, com o ponto de oscilação duplo segundo a presente invenção, as duas zonas de contacto da escova condutora estão permanentemente, abstraindo de eventuais ressaltos, em contacto, uma e a outra, com as zonas de oscilaçao da chapa fixa, qualquer que seja a posição da escova c ondutora.

De acordo com uma forma de realização preferida da presente invenção, a escova condutora tem globalmente uma configuração em anel, de modo a conferir-lhe vantajosamente uma elasticidade suficiente para que possa assegurar por si própria o controlo de posição e/ou a reposição do órgão de manobra associado.

á certo que uma tal configuração em anel é já conhecida em si para a escova condutora de um mecanismo interruptor.

No entanto, aqui, ela conjuga-se vantajosamente com a utilização de dois pontos de oscilação para a escova condutora.

Com efeito, segundo a presente invenção, o anel que então forma uma tal escova condutora é aberto e fecha-se sobre a chapa fixa, formando as suas extremidades por si as zonas de contacto correspondentes desta escova condutora.

Daqui resulta vantajosamente uma grande simplicidade de construção.

As características e vantagens da presente invenção serão mais evidentes aliás na descrição que vai seguir-se, a título de exemplo, com referência aos desenhos esquemáticos anexos, cujas figuras representam:

A fig. 1, com arranques locais, uma vista em alçado de um mecanis-όπιο de interruptor segundo a presente invenção, para uma das posições da escova condutora que ele inclui;

A fig. 2, numa escala ampliada, o pormenor da fig. 1 referenciado em (li) nesta figura 1;

A fig. 5, uma vista em perspectiva da escova condutora correspondente ;

A fig. 4, uma vista em alçado semelhante à da fig. 1, para outra posição desta escova condutora;

As fig. 5, 6, 7, 8 e 9 vistas que, incluindo parcialmente a fig. Ϊ, se referem respectivamente a variantes de rea.lização do mecanismo interruptor segundo a presente invenção;

A fig. 10, uma vista que e análoga à fig. 1, referente também a uma outra variante de realização do mecanismo de interruptor;

A fig. 11, uma vista em alçado com corte que reproduz, numa forma mais elaborada, a forma de realização da fig. 5;

A fig. 12, uma vista parcial em corte transversal desta forma de realização, feito pela linha (XII-XIl) da fig. 11;

A fig. 15, uma vista parcial em alçado com corte feito pela linha^* (XIII-XIII) da fig. 12;

A fig. 14, uma vista em alçado com corte análoga à da fig. 11, para uma variante de realização;

A fig. 15, uma vista em alçado com corte análoga à da fig. 15, para esta variante de realização;

A fig. 16, uma vista em alçado com corte que é análoga à da fig.

14, ilustrando a utilização desta variante de realização;

As fig. 17 β 18, vistas em alçado com corte, análogas respectivamente às das fig. 11 e 13, referindo-se a uma outra variante de reaJizaçao;

As fig. 19 e 20, vistas em alçado com corte, análogas à d.a fig. 17,

ilustrando a realizaçao desta variante de realização; e

As fig. 21 e 22, vistas parciais em alçado com corte que corresponde respectivamente a partes das fig. 11 e 13, com referência a uma outra variante de realização.

Tal como se ilustra nestas figuras, o mecanismo interruptor (10) segundo a presente invenção compreende, globalmente, de maneira já conhecida, montada móvel entre uma chapa fixa (11) e pelo menos uma peça de contacto fixa (12A,12B), uma escova condutora (13), que está articulada na chapa fixa (11), também condutora, e que, sob o controlo de um órgão de manobra (14) à disposição do utilizador, é susceptível de tomar uma ou outra de duas posições, uma (fig. 1) para a qual, por uma zona de apoio (15A,15B), está apoiada contra a peça de contacto fixa em questão e a outra (fig. 4), na qual está a uma certa distância da mesma.

Be uma maneira já conhecida, e tratando-se de um simples comutador, pode prever-se apenas uma peça de contacto, por exemplo uma peça de contacto (12A), tal como a representada a cheio nas fig. 1 e 4·

No entanto, tratando-se de um inversor, e tal como está esquematizado a tracejado nas fig. 1 e 4, pode prever-se, do lado da chapa (11) ;

oposto à peça de contacto (12A) anterior, uma segunda peça de contacto, neste caso, uma peça de contacto (12B).

No caso de um comutador, uma tal peça de contacto (123) pode também ser prevista, mas trata-se então de uma simples peça de contacto de repouso, sem intervenção activa no circuito cuja alimentação eléctrica se pretende controlar.

Be qualquer modo, para a sua inserção num tal circuito, a chapa (11), por um lado, e a peça de contacto (12a), por outro, estão cada uma delas em ligação com terminais de ligação (16) e (17A).

Na prática o mesmo sucede para a peça de terminal de contacto

(12Β), estando este contacto (12B) também ele em ligação com um terminal de ligação (173) para estar em condições de servir de peça de contacto activa, se se desejar.

Na forma de realização mais particularmente representada nas fig.

a 4, chapa (11) e as peças de contacto (12A,12B) formam uma só peça com os terminais de ligação respectivos, e as peças correspondentes são, na prática, peças maciças convenientemente cortadas, maquinadas ou estampadas.

á claro que o mecanismo de interruptor (10) assim constituído es- ,~ ( tá colocado numa caixa de material isolante.

Como esta caixa não faz em si parte da presente invenção, ela não será aqui descrita.

Aliás ela está, no essencial, representada nas fig. 1 a 10.

SÓ são visíveis em algumas destas figuras certas porções desta caixa, necessárias para a exposição.

Todas elas são aí designadas pela mesma referência numérica (18).

Pelo contrário, esta caixa aparece mais claramente e de maneira mais completa, com esta mesma referência (18), nas fig. 11 a 22.

Na forma de realização mais particularmente representada nas fig. ( a 4, o mesmo sucedendo para as variantes de realização ilustradas pelas fig. 5 a 8, o órgão de manobra (14) θ uma tecla que, por exemplo pelos eixos laterais (20), de contorno transversal triangular ou circular, está montada de maneira oscilante na caixa (18), segundo a seta dupla circular (F) e que, por meio de um dedo (21), esta adaptada para actuar na escova condutora (13), estendendo-se este dedo (21) para esse efeito saliente da sua superfície inferior, sensivelmente de maneira perpendicular a esta última, e apresentando, para 0 seu contacto com a referida escova condutora (13), uma extremidade afilada e arredondada.

Estas disposições são já bem conhecidas e, não fazendo parte da

-9presente invenção, nao serão aqui descritas em pormenor.

Segundo a presente invenção, para a articulação da escova condutora (15) na chapa fixa (16), utiliza-se um ponto de oscilação duplò.

Para este efeito, a chapa fixa (16) compreende, na prática, paralelamente uma à outra, para uma e para a outra das duas posições da escova condutora (13), duas zonas de oscilação distintas (2JA) e (23B), compreendendo por sua vez a referida escova condutora (13), para a cooperação respectivamente com as referidas zonas de oscilação (23A) e (23B), duas zonas de contacto distintas (24A) e (24B).

Na forma de realização representada mais especificamente nas fig. 1 a 4, as zonas de oscilação (23A) e (23B) da chapa fixa (11) estão ambas orientadas no mesmo sentido, neste caso de baixo para cima, afectando as duas uma mesma face da chapa (11), neste caso a face dianteira da peça maciça que esta forma com o terminal de ligação (16) que lhe está associado.

Na prática, cada uma destas zonas de oscilação (23A) e (253) é simplesmente constituída, de uma maneira já conhecida, por uma ranhura de . secção transversal em V formada como cavidade da chapa (11).

Por exemplo, e tal como está representado, cada uma das golas tem, a aresta que forma o seu fundo com uma faceta plana.

Tendo em conta a orientação de baixo para cima das golas que constituem assim as zonas de oscilação (25A) e (233) da chapa (11), as zonas de contacto (24A) e (24B) correspondentes da escova condutora (13) são recurvadas no sentido destas zonas de oscilação (23a) e (23B).

Na prática, nas formas de realização representadas nas fig. 1 a 6, 9, 10 e 11 a 22, a escova condutora (13) tem globalmente uma configuração em anel, mas o anel que ela forma é aberto e encerra-se na chapa fixa (11), formando as suas extremidades em si as zonas de contacto (24Α) e (24B) correspondentes.

Também na prática o anel aberto que forma assim a escova condutora (13) constitui uma só peça, por recorte e dobragem apropriados a partir de uma mesma folha metálica e, nas formas de realização representadas nas fig. 1 a 6, 9 e 11 a 22, trata-se de um anel simétrico em relação à zona média.

Mais precisamente, na forma de realização mais especificamente representada nas fig. 1 a 4, a escova condutora (13) compreende, por um lado, entre duas zonas de apoio (15-1·) e (15B) apropriadas cada uma para o ( seu apoio na peça de contacto (12.4,123) correspondente, uma fita média (26), por meio da qual fica apta a ser submetida ao controlo do o^zrgão de manobra (14) associado, e que, comum às referidas zonas de apoio (15A) e (15B), se estende, continuamente de uma para a outra destas últimas e, por outro lado, cada uma recuada em relação à referida fita média (26), nas extremidades desta, pelo menos uma lingueta (27A) e (27B) cuja extremidade própria forma a zona de contacto (24A,24B) correspondente.

Na prática, para cada uma destas zonas de contacto (24A,24B), a escova condutora (13) compreende, nesta forma de realização, dispostas cada uma, respectivamente, de um lado e do outro da sua fita média (26), f paralelamente uma à outra, duas linguetas (27A-27Ά,27Β-27'B) que formam em conjunto as zonas de contacto (24A,24B) correspondentes.

Também na prática, nesta forma de realização, as zonas de apoio (15A,15B) da escova condutora (13) são planas, tendo, cada uma delas, saliente na sua face inferior , para contacto com a peça de contacto fixa (12A,12B) correspondente, um grao de contacto (28A,28B), e cada uma das linguetas (27A-27¹A,27B-27'B), cujas extremidades formam conjuntamente uma zona de contacto (24A,24B), tem continuidade com a zona de apoio (15A.15B) correspondente, estendendo-se a parte corrente, pelo menos, de uma tal lingueta (27A-27'A,27B-27’B) sensivelmente segundo o plano da

referida zona de apoio (15A.15B), enquanto a fita média (26) associada tem globalmente uma configuração em forma de M, de vértices arredondados, divergindo aquela das pernas (29A,29B) desta fita média (26) que corresponde a uma tal zona de apoio (15A,15B), do plano desta última.

É claro que é a zona média côncava (32) desta fita média (26) que leva o dedo (21) da tecla basculante que constitui o órgão de manobra (14).

Porém, tendo em conta a elasticidade que lhe confere a sua configuração em anel, a escova condutora (13) fica então em pré-esforço.

Daqui resulta um controlo elástico da posição do órgão de manobra (14).

Por outras palavras, para uma e para a outra das suas posições de basculamento, o órgão de manobra (14) ® estável.

mesmo sucede portanto para a escova condutora (13)·

Para fazer passar a escova condutora (13) de uma das suas posições para a outra, basta actuar apropriadamente no órgão de manobra (14), com vista ao seu basculamento em torno do eixo (20), segundo a seta dupla (?) das fig. 1 e 4·

Para a posição da fig. 1, a escova condutora (13) estabelece uma ζ continuidade eléctrica entre a chapa fixa (11) e a peça de contacto fixa (12A), e portanto entre os terminais de ligação (16) e (17A) correspondentes e, para a posição da fig. 4, estabelece uma continuidade eléctrica entre esta chapa fixa (11) θ a peça de contacto fixa (12B), e portanto entre os terminais de ligação (16) e (17B) correspondentes.

Como poderá notar-se e segundo a presente invenção, para uma e para a outra destas posições, a escova condutora (15) está aplicada, por uma ou outra das suas zonas de contacto (24A,24B), respectivamente às zonas de oscilação correspondentes (23A,23B) da chapa fixa (11).

Na variante de. realização representada na fig. 5, a escova condu

-12tora (15) compreende, como anteriormente, uma fita média (26') por meio da qual fica apta para ser submetida ao controlo do orgão de manobra (14) associado, pelo dedo (21) deste último, mas comporta, além disso, neste caso, como variante do dispositivo de reposição anterior, duas zonas de ligação em U (32A,32B) que ligam respectivamente, continuamente,as extremidades desta fita média (26') às zonas de contacto (24A,24B) correspondentes, estando então um dos braços de uma pelo menos das zonas de ligação (52A,52b) e, por exemplo, tratando-se de um inversor, um dos braços de cada uma destas, a que está do lado oposto à fita média (26'), adaptad. para formar directamente por si uma zona de apoio (15A,15B) para o conjunto.

No restante, as disposições são do tipo das anteriores.

Em particular, para a cooperação com o dedo (21) do orgão de manobra (14)» a fita média (26') tem globalmente na sua zona média uma configuração em V (32).

Igualmente, cada uma das zonas de apoio (15A,15B) compreende, respectivamente, saliente, um grao de contacto (28A,28B).

Na forma de realização representada na fig. 6, a escova condutora (13) tem uma configuração em anel do tipo da descrita com referência à fig. 5 anterior.

Porém, nesta forma de realização, as zonas de oscilação (23A,23B) de cada chapa fixa (11) estão dispostas costas-com-costas, afectando cada uma delas, respectivamente, duas faces opostas desta chapa (11).

Portanto, as zonas de contacto (24A,24B) correspondentes da escova condutora (13) formadas, como anteriormente, pelas extremidades do anel que ela constitui, são rectilíneas.

mesmo sucede nas variantes de realização representadas nas fig.

e 8.

-1JNo entanto,nestas variantes de realizaçao, a escova condutora (13) é aplicada, por um recorte de contorno fechado (35) que afecta a sua zona média, à placa fixa (11), θ pelo menos uma das zonas de contacto (24A,24B) por meio das quais está articulada nesta última é constituída pela extremidade de uma lingueta ondulada por meio do referido recorte (35).

Na forma de realização mais particularmente representada na fig.

7, é o que acontece para uma ou outra das zonas de contacto (24A,24B), tendo-se previsto para este efeito duas linguetas onduladas (3oA,36b), em ( sentidos opostos uma em relação a outra, a contar de dois bordos opostos do recorte (35) correspondente.

Na prática, nesta forma de realização, estas linguetas onduladas (36A,36b) compreendem, cada uma, apenas uma só ondulação com a forma geral de meia onda, com a concavidade desta última voltada em sentidos opostos uma em relação à outra.

Na forma de realização mais especificamente representada na fig.

8, apenas foi prevista uma ligueta (36B) ondulada para a única zona de contacto (24B) da escova condutora (13)» sendo a outra (24A) das zonas de contacto desta última então directamente formada pelo segmento do seu re-p corte (35) θ» mais precisamente, pelo segmento do bordo transversal correspondente deste último.

Segundo a variante de realização esquematizada na fig.7, o dedo (21) do orgão de manobra (14) forma uma chapa cujos dois braços assentam, cada um, respectivamente nos bordos longitudinais correspondentes da escova condutora (13).

Em variante (fig. 8), prevêm-se dois dedos (21A,21B) no orgão de manobra (14)» de um lado e do outro, respectivamente da chapa (11).

Em qualquer dos casos, não é necessário que o recorte (35) da escova condutora (13) seja de contorno fechado.

-14Poderia por exemplo tratar-se de um recorte em U, isto é, um recorte aberto lateralmente ao longo de um dos bordos longitudinais desta escova condutora (15)·

No que precede,o órgão de manobra (14) é constituído por uma tecla montada basculante.

Porém, tal como se esquematiza por uma seta duplo (F¹) na fig. 9, poderia também tratar-se de um botão de premir, montado móvel em translação na caixa correspondente.

Nesse caso, o botão de premir correspondente é descentrado em relação à chapa fixa (11) e o anel que a escova condutora (15) forma é assimétrico. Mas , no restante, as disposições são do tipo das descritas anteriormente com referência às fig. 1 a 6.

Em particular, pela sua elasticidade própria, a escova condutora (15) θ suficiente para a reposição do órgão de manobra (14) correspondente, sem que seja necessário recorrer para esse fim a uma mola adicional.

á no entanto evidente que, para um mecanismo de interruptor cujo orgão de manobra é assim um botão de premir, se prevê apenas uma peça de contacto fixa, no caso presente uma peça de contacto fixa (12B). (

A forma de realização ilustrada na fig. 10 é, no seu conjunto, do tipo da representada na fig. 5·

No entanto, a acção do orgão de manobra (14) sobre a escova condutora (15) faz-se por intermédio de uma peçá (21'), usualmente designada por transportador, distinto deste órgão de manobra (14)· órgão de manobra (14) que, como anteriormente, é uma tecla montada basculante, está aplicado, por uma chapa (41)» com um tal transportador (21') e este, por sua vez, está também montado rotativamente na caixa (18) correspondente.

eixo geométrico dos eixos de rotação do órgão de manobra (14)

-15não é necessariamente coincidente com o dos eixos do transportador (21'), e só este último deve ser fixo em relaçao à chapa fixa (11).

Sstas disposições são já bem conhecidas, não fazendo propriamente parte da presente invenção, não sendo por isso aqui descritas em pormenor.

Mo restante, as disposições são do tipo das descritas anteriormente.

Todavia, na forma de realização representada, a chapa fixa (11) já não é, com as suas zonas de oscilação (23A,23B), formada por uma peça maf oiça, mas sim por uma folha, convenientemente dobrada, formando igualmente por sua vez o terminal de ligação (16) associado e que é convenientemente contra-apoiado pela caixa (1Θ) correspondente, sendo por exemplo um dente (42) deste último inserido entre as suas zonas de oscilação (23A,23B).

Além disso, na forma de realizaçao representada, a parte média convexa (32) da fita média (26') da escova condutora (13) é ajvstada à extremidade arredondada do transportador (21') associado, por encaixe neste último.

As formas de realização das fig. 11 a 22 são também no seu conjunto do tipo da descrita com referência à fig. 5· .·

Portanto, volta-se aí a encontrar, numa caixa (13), uma chapa fixa (11) θ zonas de contacto (23A,23B) em V, duas peças de contacto fixas (12A,12B), uma escova condutora (13) que, de configuração em anel aberto, se fecha, pelas suas zonas de contacto (24A,24B), na chapa fixa (11), e um órgão de manobra (14) que é montado rotativamente, como tecla basculante, na caixa (18), e que compreende, para actuar na escova condutora (13), um dedo (21).

Na forma de realização das fig. 11 a 13, a montagem rotativa do orgão de manobra (14) faz-se por um eixo (44), que atravessa transversalmente este órgão de manobra (14), por meio de uma perfuração (45) prevista

-16para este efeito neste último e que, nas suas extremidades, atravessa conjuntamente as paredes longitudinais correspondentes (46) da caixa (18) por meio dos furos (47) igualmente previstos para este efeito nestas últimas .

A retenção axial deste eixo de oscilação (44) pode, por exemplo, ser assegurada por uma tampa que, colocada no órgão de manobra (14), cobre conjuntamente este último e as porções respectivas das paredes longitudinais (46) da caixa (18).

A disposição correspondente não faz parre da presente invenção e não será portanto descrita em pormenor.

Na forma de realização representada nas fig. 11 a 1J, o eixo de oscilação (44) está no alinhamento da chapa fixa (11), de modo que, como anteriormente,uma e a outra das posições de basculamento do órgão de manobra (14) são estáveis.

Apenas uma destas posições está representada, a da fig. 11.

Conjuntamente, os furos (47) da caixa (18) são circulares, com 0 contorno do eixo de oscilação (44), o mesmo se verificando para o furo (45) do orgão de manobra (14). (

Na forma de realização representada nas fig. 14 a 16, o eixo de oscilação (44) do o'rgão de manobra (14) é, pelo contrário, descentrado lateralmente,.em relação à chapa fixa (11).

Por outras palavras, fica desviado para o lado de uma das peças de contacto fixas (12A,12b), o contacto fixo (12b), por exemplo, como está representado.

Daqui resulta que apenas uma das posições de basculamento do órgão de manobra (14), e portanto da escova condutora (13), θ estável, correspondendo esta última, tal como está representado na fig. 14, ao apoio desta escova condutora (13) na peça de contacto fixa (12A) oposta à do lado do

qual se encontra desviado o eixo de basculamento (44).

Por conseguinte, a outra posição de basculamento do órgão de manobra (14), e portanto da escova condutora (15), θ instável e, para a sua obtenção, é necessário manter a acção correspondente no órgão de manobra (14), tal como está esquematizado por uma seta (F¹') na fig. 16.

Na forma de realização representada nas fig. 17 a 19, há dois eixos de oscilação (44A.44B), desfasados lateralmente em relação à chapa fixa (11), estendendo-se cada um deles respectivamente de um lado e do outro desta última,um desviado para 0 lado da peça de contacto fixa (12A), o outro desviado para 0 lado da peça de contacto fixa (12B) e que atravessam, um e outro, sem folga, furos (45A,45B) do órgão de manobra (14) e, com folga, furos (47A,47B) da caixa (18).

Na prática, e tal como está representado, estes furos (47A,47B) sao então alongados como a casa de um botão, globalmente paralelos ao plano transversal médio do conjunto.

Se se desejar, estes furos (47A,47B) podem ser ligeiramente curvados, sendo então centrados no eixo oposto àquele que os atravessa.

Nas, na prática, basta uma simples folga. >

Com uma tal forma de realização, a posição estável de repouso do órgão de manobra (14) ^e, portanto, da escova condutora (15), é uma posição intermédia entre as suas posiçoes extremas de basculamento anteriores e, para esta posição intermédia, representada na fig. 21, que é uma terceira posição que vem alem das duas anteriores, estando a escova condutora (15) a uma certa distancia de uma e de outra das duas peças de contacto fixas (12A,12B).

Quando, par exemplo, segundo a seta (FB) da fig. 19, se actuar no órgão de manobra (14) do lado da peça de contacto fixa (12A), o basculamento deste órgão de manobra (14) faz-se por oscilação em torno do eixo

de oscilação (44B) e a escova condutora (13) vem então aplicar-se contra a peça de contacto fixa (12B), enquanto que, arrastado pelo órgão de manobra (14) , o eixo de basculamento (44A) desce conjuntamente num furo (47A) correspondente da caixa (18).

Igualmente, quando, segundo a seta (FA) da fig. 20, se actua no orgão de manobra (14) cLo lado da peça de contacto fixa (12B), a escova condutora (15) aplica-se contra a peça de contacto fixa (12A).

No entanto, uma e a outra das posições extremas de basculamento são instáveis e, para a sua manutenção, é necessário prolongar a acção correspondente no órgão de manobra (14), tal como está esquematizado pelas setas (FA) e (Fb).

Assim, 0 interruptor segundo a presente invenção é, neste caso, um inversor de ponto médio neutro e duas posições momentâneas de fecho.

Na prática, e tal como está ilustrado nas fig. 21 e 22, pode prever-se sistematicamente, no órgão de manobra (14), três furos (45), (45A) e (45B), e na caixa (18) três furos (47), (47A)e (47B).

Assim, consoante as necessidades, realiza-se, selectivamente, ou um só eixo de oscilaçao (44), (44A) ou (44B), para a constituição ou de ui^ x... interruptor de duas posições de abertura ou fecho estáveis, como na fig.

11, ou um interruptor de duas posições de abertura ou de fecho sendo ... apenas uma delas estável, como na fig. 14,ou de un inversor de ponto médio ne tro e duas posições de fectío instáveis, como na fig. 17.

Daqui resulta, vantajosamente, uma normalização relativa das realizações correspondentes e uma grande flexibilidade de utilização destas últimas.

É claro que foi apenas para a compreensão da exposição que o eixo ou os eixos de oscilação do orgão de manobra realizado(s) nas formas de realização das fig. 11 a 22 foram realmente materializados por eixos de

-19travessia nessas figuras.

Poderia prefeitamente tratar-se,por exemplo, de eixos ou articulações de cutelo, como anteriormente.

A presente invenção não se limita aliás às formas de realização descritas e representadas, englobando sim qualquer variante de execução e/ou de combinação dos seus diversos elementos.

Além disso, pode haver várias escovas condutoras (15) para um mesmo orgão de manobra (14)·

Por exemplo, tal como esta esquematizado a tracejado na fig. 12, pode haver, paralelamente uma à outra, duas escovas condutoras (15), com, para cada uma delas, uma chapa fixa (11) e uma ou dua3 peças de contacto fixas (12A,12B), apresentando o órgão de manobra (14) então dois dedos (21), paralelos um ao outro, para o seu accionamento conjunto.

Por outro lado, se, tendo em conta 0 seu modo de funcionamento, que implica uma velocidade de basculamento da escova condutora ligada à velocidade de intervenção do operador no órgão de manobra, o mecanismo de interruptor segundo a presente invenção é apropriado muito especialmente \ para o corte de uma corrente alternada, para a qual se destina particular^ ' mente, não exigindo este corte obrigatoriamente um basculamento rápido desta escova condutora, e evidente que o domínio de aplicação da presente invenção não se limita apenas ao corte de corrente alternada mas pode sim, pelo menos para certas aplicações, nomeadamente quando a corrente a cortar for pouco intensa, estender-se ao corte de uma corrente contínua.

Claims

Reivindicações

1. - Mecanismo de interruptor do gênero gue compreende, montada móvel entre uma chapa fixa (11) e pelo menos uma peça de contacto fixa (12a, 12B), pelo menos uma escova condutora (13) que está articulada na chapa fixa (11), também ela condutora, e que, sob o controlo de um órgão de manobra (14) à disposição do utilizador, é susceptivel de tomar uma ou outra de pelo menos ~ í duas posições, uma na qual, por uma zona de apoio (15A,15B), eV se apoia contra a peça de contacto fixa (12A,12B), outra na qualela está a uma certa distância da mesma, caracterizado por, para a articulação da escova condutora (13) na chapa fixa (11), se utilizar um ponto de oscilação duplo, compreendendo a referida chapa fixa (11) paralelamente uma à outra, para uma e para a outra das duas posições da referida escova condutora (13), duas zonas de oscilação (23A) e (23B) distintas e compreendendo a referida escova condutora (13), por sua vez, para cooperação, respectivamente, com as referidas zonas de oscilação (23A, 23B), duas zonas de contado (24A, 24b) distintas.
2. - Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por, tendo a escova condutora (13) globalmente uma configuração em anel, esse anel que ela forma ser aberto e se fechar sobre a chapa fixa (11), formando as suas extremidades por si próprias as zonas de contacto (24a, 24B) correspondentes.
3. - Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a escova condutora (13) compreender, por um lado, entre duas zonas de apoio (15A, 15B), uma fita média (26) apta para estar sob o controlo do órgão de manobra (14) associado e que, em comum com as referidas zonas de apoio (15A, 15B), se estende continuamente de uma à outra das mesmas e, por outro lado, recuada em relação à referida fita média (26), nas extremidades desta última pelo menos uma lingueta (27A-27A',27B-27B') cuja própria extremidade forma a zona de contacto (24A,24B) correspon dente.
4. - Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindica ção 3, caracterizado por, estando cada uma das linguetas (27A-( -27¹A,27B-27B') da escova condutora (13) cuja extremidade forma uma zona de contacto (24A,24B) em continuidade com a zona de apoio (15A,15B) correspondente, pelo menos a parte corrente de uma tal lingueta (27A-27A',27B-27B¹) se estender sensivelmente segundo o plano da referida zona de apoio (15A,15B), enquanto que, tendo a fita média (26) associada globalmente a configuração de um M, aquela das pernas (29A,29B) desta fita média (26) que corresponde a esta zona de apoio (15A,15B divergir do plano da mesma.
5. - Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por, para cada uma das zonas de contacto (24A,24b), a escova condutora (13) compreender, dispostas cada uma de um lado e do outro da sua fita média (26), paralelamente uma ã outra, duas linguetas (27A-27Ά,27β-27’B).
6. - Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a escova condutora (13) compreender uma fita média (26*), por meio da qual ela está apta a ficar sob o controlo do órgão de manobra (14) associado e, ligando cada uma respectivamente de maneira contínua as extremidades daquela às suas zonas de contacto (24A,24B), duas zonas de ligação em U (32Α,32Β), estando uma das pernas de uma pelo menos destas zonas de ligação (32A,32B), a que está do lado oposto à fita média (26') adaptada para formar por si própria uma zona de apoio (15A,15B).
7. - Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindica ção 6, caracterizado por na zona média, pelo menos, a fita média (26') da escova condutora ter globalmente uma configuração em V.
8. - Mecanismo de interruptor de acordo com uma qualquer c

das reivindicações 3 a 7, caracterizado por as zonas de oscilação (23A,23B) da chapa fixa (11) que estão orientadas no mesmo sentido, afectando por exemplo uma e a outra uma mesma face de uma tal chapa, as zonas de contacto (24A,24b) da escova condutora (13) serem recurvadas no sentido destas zonas de oscilação (23A,23b).
9. - Mecanismo de interruptor de acordo com uma das reivindicações 3 a 7, caracterizado por, estando as zonas de osci lação (23A,23B) da chapa fixa (11) dispostas costas-com-costas, afectando por exemplo cada uma respectivamente duas faces opost^ de uma tal chapa fixa (11), as zonas de contacto (24A,24B) da escova condutora (13) serem rectilíneas.
10. - Mecanismo de interruptor de acordo com uma qualquer das reivindicações 2 a 9, caracterizado por o anel aberto que forma a escova condutora (13) formar uma sõ peça.
11. - Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de, por um recorte (35) que afecta a sua zona média, a escova condutora (13) se encaixar na chapa fixa (11), e uma pelo menos das zonas de contacto (24A,24B) pelas quais está articulada nesta ser constituída pela extremidade de uma lingueta ondulada (36A,36B) formada por meio de um tal recorte (35) .
12. - Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindica ção 11, caracterizado por a outra das zonas de contacto (24A,24B) da escova condutora (13) ser directamente formada pelo segmento do seu recorte (35).
13. - Mecanismo de interruptor de acordo com a reivindica- ( ção 12, caracterizado por uma e a outra das suas zonas de contacto (24A,24b) serem formadas por uma lingueta ondulada (36A,36B).
14. - Mecanismo de interruptor de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizado por, estando o órgão de manobra (14) montado rotativamente, o seu eixo de rotação (44) estar colocado no alinhamento da chapa fixa (11).
15. - Mecanismo de interruptor de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizado por, estando o órgão de manobra (14) montado rotativamente o seu eixo de oscilação (44A,44b) estar descentrado lateralmente em relação à chapa fixõ^ (11) .
16. - Mecanismo de interruptor de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizado por, estando o órgão de manobra (14) montado rotativamente, ter dois eixos de oscilação (44A,44B) que estão descentrados lateralmente em relação à chapa fixa (11) e estendendo-se cada um respectivamente de um lado e do outro desta última.
17. - Mecanismo de interruptor de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 12, caracterizado por, estando o órgão de manobra (14) montado móvel em translação, ele se encontrar descentrado em relação à chapa fixa.
18. - Mecanismo de interruptor de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 16, caracterizado por haver várias escovas condutoras (13) para um mesmo órgão de manobra (14).
19. - Interruptor do tipo que compreende, numa caixa (18), um mecanismo interruptor (10) e, à disposição do utilizador, um órgão de manobra (14) apropriado para o seu accionamento, caracterizado por o referido mecanismo de interruptor (10) ser um mecanismo de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 18.
20. - Interruptor de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por, compreendendo o seu mecanismo, segundo a reivindicação 16, dois eixos de oscilação (44A,44B) descentrados lateralmente em relação ã sua chapa fixa (11), os referidos eixos de oscilação (44A,44B) atravessarem com folga furos (47a,47b) da sua caixa (18).
21. - Interruptor de acordo com uma das reivindicações

19 e 20, caracterizado por, estando o órgão de manobra (14) do s( mecanismo montado rotativamente, compreender três furos (45,45A, 45B) cada um deles apropriado' para a passagem de um eixo de oscilação e por a sua caixa (18) compreender, por sua vez, em corres pondência, três furos (47,47A,47b).