PT85791B - Processo par aperfeicoar fibras de poliamida - Google Patents

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Description

A presente invenção refere-se a fibras de poliamida coloridas com uma melhor firmeza da cor à luz e estabilidade ao calor e luz, e particularmente às fibras quando reunidas em tecidos. A presente invenção refere-se também ao processo para a produção de tais fibras melhoradas.
á conhecida a melhoria da firmeza, da cor à luz e estabilidade ao calor e luz das fibras de poliamida por incorporação de compostos de cobre no polímero de poliamida antes da fiação. Contuclo, para certas utilizações, por exemplo, tecidos para automóveis, é desejável um grau muito elevado, de firmeza de cor à luz e estabilidade. Isto exige a incorporação de gran des quantidades de cobre no polímero o que cor. secuen temer te origina graves problemas durante a fiação. Para ultrapassar este problema, têm sido feitas numerosas sugestões para tratar a fibra com sais de cobre durante ou de pois da coloração.
Λ
Os sais de cobre solúveis têm uma afinidade muito baixa para as fibras cie poliamida, e enquanto, na coloração por exaustão (em descontínuo) a sua utilização pode originar um melhoramento significativo na firmeza e estabilidade da côr à luz, os processos de coloração contínuos originam úm melhoramentc muito menor.
A coloração por exaustão é prática comum com certas qualidades de tecido/fio/fibra, mas o processo tem limitações mecânicas e de qualidade o que tornam o processo de coloração contínuo essencial para alguns tipos de tecido.
A Patente Europeia N2 CO18775 descreve dum método melhorado para coloração de fibras de poliamida com um sal de cobre, utilizando fosfato de cobre, especialmente numa forma coloidal, durante um processo de coloração por exaustão. A utilização do fosfato de cobre num processo contínuo de coloração não se mostrou eficaz. A Patente Europeia N2 0051188 descreve um método para aumentar a firmeza à luz das fibras de poliamida, interpenetrando-as com'uma dispersão aquosa de um complexo de cobre derivado de salicilalde do e ciclo-hexilamina, seguido da coloração das fibr e, então, aquecendo-as a uma temperatura de 180°C durante 30 segundos. Embora este método quando utiliza do, num processo descontínuo ou contínuo proporciona uma melhoria nas propriedades cie firmeza da côr à luz e estabilidade ao aquecimento e luz do tecido, a.'melhoria não é suficiente para várias utilizações finais especializadas de fibras de poliamida.
A Patente Japonesa N2 61-27794 descreve fibras de poliamida, especialmente as de nylon 66, nas quais há 5 - 30 por cento de moles co-poli merizadas de um ácido di-carboxilico aromático tais co mo di-ácidos tereftálicos, isoftálicos e naftóicos.
- 2 Isto significa que os tecidos formados a partir de tais fibras têm propriedades excelentes de apreensão de co rantes ácidos, e que os tecidos tingidos, têm boas propriedades de resistência à luz.
A presente invenção proporciona um processo para melhorar a resistência da côr à luz, e a estabilidade ao calor e luz das fibras de póli amida na forma, de tecido quando tingido, particularmen te, pelas técnicas contínuas, com corantes de complexos de metais, em particular corantes de complexos de 1-2 metais.
á bem conhecido, que os políme ros de nylon, quanto expostos à luz ultravioleta, se de gradam devido ao efeito directõ da radiação e que a cer ca de 29ONm sabe-se que ocorre a fotólise directa o que origina a degradação da cadeia do polímero. Além disso o efeito das temperaturas elevadas nos polímeros de nylon é bem conhecido, e a temperaturas que excedam 65°C dá-se uma degradação apreciável dos polímeros em exposi ção (na ausência de outra radiação).
mecanismo de perda de côr dos corantes de complexos de metais no polímero de nylon não está bem compreendido mas dados empíricos sugerem que a perda de côr dos corantes e a degradação do polímero seguem o mesmo modelo. Regra geral, a resistência da côr à luz dos corantes de complexos de metais nos poli meros de nylon é afectada, significativamente, pela radiação UV na gama de 28O-31ONm (sendo 28ONm o limite prático inferior da radiação utilizada em muitos testes de resistência à luz dos automóveis) para uma temperatura de exposição fixa; e para uma condição de radiação fixa, o efeito de um aumento na temperatura acima de 65°C é significativo.
objectivo da presente invenção é, assim, proporcionar uma substância que transpor te o cobre no polímero em quantidades suficientes para originar um nível elevado de protecção ao calor, e ao mesmo tempo, proteger o polímero contra os efeitos da radiação UV, particularmente na gama 28O-31ONm.
Descobrimos, agora, que um meio pelo qual a estabilidade térmica e à luz das fibras de poliamida e dos tecidos pode ser melhorada, é por aplicação, de um sal de cobre de um ácido orgânico, insolú vel em água, que proteja as fibras e quaisquer corantes que possam estar presentes, pelo menos em parte, da radiação dentro da gama de 280 a 400Nm, e especialmente 280 a 310Nm, tendo o sal uma afinidade para as fibras de poliamida e sendo estável e não volátil sob as condições de processo utilizadas. Surpreendentemente o sal de cobre tem um efeito pequeno na côr do tecido tingido.
Assim, de acordo com um aspecto da presente invenção, proporciona-se um processo para me lhorar a firmeza da côr â luz e estabilidade ao calor e luz de fibras de poliamida por aplicação às fibras na forma de um tecido ou um fio por intermédio de uma opera ção de coloração convencional uma composição aquosa contendo um sal de cobre, sendo o sal de cobre um sal orgânico insolúvel em água que protege as fibras e qualquer corante presente, pelo menos em parte, da radiação
da gama de 28C a 400ITm, tem poliamida e é estável e não processo utilizadas.
uma afinidade para fibras de volátil sob as condições de
De acordo com um aspecto adicio nal da presente invenção proporcionam-se fibras de polia mida na forma de um fio ou tecido com uma melhor firmeza da côr à luz e melhor estabilidade ao calor e luz, as quais foram, opcionalmente coloridas com um corante de complexo de 1-2- metais, tendo as fibras um sal de cobre
depositado sobre ou sob a sua superfície, com o sal a proteger as fibras, pelo menos em parte, da radiação dentro da gama de 28O-4OONm, e é um sal insolúvel em água de um ácido orgânico.
Opcionalmente as fibras têm so bre ou sob a sua superfície um radical livre inibidor e/ou um absorvedor convencional de UV que absorve a luz na gama de 280 a 400Nm.
Os tecidos adequados para tratamento de acordo com o processo da presente invenção incluem os que contêm fibras formadas de policaprolac tano ou poli (hexametileno adipamida) (nylon-6 e nylon -66) .
sal de cobre pode aplicar-se contínuamente ao tecido e subsequentemente tratar-se com vapor e lavar-se o tecido tratado por qualquer das técnicas bem conhecidas.
Um método conveniente de apl cação do sal é por ção de lâminas.
aplicação de almofadas ou aplica0 processo pode executar-se an tes ou depois do processo convencional de coloração, ou pode fazer parte do processo de coloração.
Os sais de cobre para utilização na presente invenção têm uma afinidade para poliamidas. Por afinidade, quer-se significar que são absorvidos/absorvem nas fibras de poliamida por reacção química com a poliamida ou por atracção física para fo mar uma solução sólida que origina um deslocamento no equilíbrio de partição do sal entre a poliamida e o meio aquoso, no sentido da poliamida.
Os sais de cobre podem ser lar gamente insolúveis em água e não se decomporem ou vola
tizarem em qualquer extensão apreciável durante qualquer dos processos a que o tecido é ou pode, subsquentemente, ser sujeito.
Os sais adequados para utilização de acordo com a invenção são derivados do cobre mae verificou-se que os mais eficazes são os que estão na forma cúprica.
Os sais de cobre a utilizar de acordo com esta invenção incluem os de ácidos carboxílicos alifáticos ou aromáticos ou os de ácidos orgânicos com outros grupos de ácidos tais como sulfónico ou fosfórico.
Verificou-se que os sais particularmente eficazes são os dos ácidos naftóricos e seus derivados substituidos, e do ácido benzoico e seus derivados substituídos.
para ser eficaz o sal tem, primeiramente, de ser capaz de se incorporar no banho de corante (ou outro banho) sem afectar a estabilidade do banho ou de outros químicos no banho. Tem também, c[ue ser estável às condições do banho e dos processos subsequentes. Tem também, de ser capaz de se fixar às fibras para proporcionar os níveis necessários de cobre nc tecido final, a partir do que se considera uma adição de: banho de corante razoável (isto é um mínimo de 20% e, de preferência, mais do que 5% do sal deve permanecer sobro ou na fibra depois de todo o processo se completar). b£_ ta propriedade depende não só, da natureza química do sal, isto é, a sua capacidade para formar algumas ligações químicas com a fibra ou para se dissolver fisicamer. te na fibra, mas também de forma física do sal, em particular do tamanho de partícula e área superficial.
Um grande número de sais de cobre do ácido aromático cumprem esta função e proporcio-
nam níveis de cobre na fibra final ate 0,3% em peso de Cu a partir de banhos que contêm 0,5-0,6% em peso como Cu na forma de um sal adequado tal como benzoato de cobre. Este nível de cobre proporciona um nível elevado de protecção ao polímero e ao corante, nos tes tes em que a temperatura de exposição é 70°C ou superior. Nos testes em que as temperaturas de esposição são inferiores a 70°C, o cobre proporciona uma protecção muito menor.
Descobriu-se que por utilização de sais de cobre de alguns ácidos que têm uma forte absorção UV na gama de 28O-31ONm se proporciona uma protecção muito melhor nos testes quer de alta quer de baixa temperatura. Contudo isto não se verifica com todos os ácidos com absorção na região de 280-310, em particular alguns ácidos antróicos e ácido cinamico não oferecem protecção e em alguns casos o efeito da exposição é pior do que se nenhum sal de cobre estiver presente. Supõe-se que este fenómeno resulta da decomposição destes ácidos à luz UV possivelmente originando a formação de espécies químicas que são destrutivas para o corante e/ou polímero.
cumprimento destas exigências tem, também, de se ligar com a eficácia de um sal particular não só na vasta gama das condições de teste mas também numa vasta gama de corantes individuais e também num vasto espectro de cores de misturas de corantes .
Verificou-se que para estes objectivos os sais de cobre dos ácidos seguintes são e ficazes ácido benzóico Ácidos monocloro e dicloro-benzéicos Ácidos mononitrobenzóicos
Ácidos mono-aminobenzóicos Ácido acetilsalixílico Ácidos ftáticos, isoftálicos e tereftálicos Ácido 1 e 2 naftoico
Ácido 3 acetoxi 2 naftoico mas o ácido mais eficaz de entre os que foram examina dos é o ácido abietico (ácido 1,12-di-metil-7-isopropi] -1,2,3,4,5,6,10,11,12,13-deca-hidro fenamtrona carboxílico), o sal de cobre do qual proporciona uma afinidade muito elevada e uma capacidade para funcionar sobre uma vasta gama de testes e cores.
cobre (Cu ) tem a capacida de. Com muitos destes (e outros) ácidos para formar sais de ácido e de bases e também para formar uma vasta gama de hidratos e compostos de adição. Alguns destes compostos têm sido examinados devido a, em suspensão aquosa, feita por precipitação de decomposição dupla di recta, terem formas físicas diferentes.
Utilizaram-se vários ácidos pa ra preparar sais normais e básicos e também soluções que contêm um excesso do ácido e fizeram-se tentativas para preparar misturas de sais de dois ácidos diferentes. A funcionalidade dos sais básicos/ácidos/misturados não foi em nenhum caso melhor que a do sal simples e em alguns casos foi, significativamente pior.
Esta propriedade de formação de compostos de adição, no caso particular, o caso da formação de compostos de adição com substâncias conten do aminas, pode explicar a elevada afinidade destes com postos para as fibras de poliamida.
Os sais podem aplicar-se ao te eido como uma suspensão aquosa. Quando o processo da invenção se executa em conjunção com a coloração por
coloração de almofada do tecido, o sal pode adicionar -se na forma de uma suspensão aquosa à solução de corante, ou como uma solução num solventé orgânico apropriado. Alternativamente o sal pode formar-se in situ na solução de corante por adição do ácido ou de um sai solúvel correspondente e de um sal de cobre solúvel.
sal de cobre insolúvel do ácido a utilizai no processo de acordo com a invenção tem que ter uma afinidade química e/ou física para as fibras de poliamida e fixar-se, durante o processo nas fibras para proporcionar um nível, de sal que seja ca paz de resistir severamente ao processo õe lavagem utilizado num processo de coloração contínua. Os tecidos tratados de acordo com o presente processo e que contêm, pelo menos, 500 ppm de cobre mostraram ter mai or estabilidade ao calor e á luz UV. Os que contêm 1200 a 1500 ppm de cobre têm estabilidades muito boas.
A exaustão dos sais de cobre nos tecidos de poliamida é controlada pelo tamanho da partícula, regra geral, o menor tamanho de partícula a maior exaustão. Os sais preparados numa forma gelatinosa, especialmente os preparados de fresco, têm uma exaustão muito boa.
Os sais cúpricos dos ácidos or gânicos para utilização de acordo com a presente invenção são instáveis sob certas condições de alcalinidade e acidez. É, assim, desejável que quando se utiliza um meio aquoso para a aplicação ao tecido, o meio se mantenha numa gama de pH de 4,5 a 11. A valores de pH inferiores a 4,5 ocorre a decomposição dos sais cúpricos e a valores superiores a 11 há uma tendência pc. ra se formar óxido de cobre.
Podem obter-se melhorias adicionais na estabilidade do tecido tratado à luz quando
as fibras correspondentes contêm, também, um radical livre adicional inibidor e/ou um absorvedor convencional de luz UV que absorva na gama de 280-400Nm. Estes compostos adicionais podem incluir-se com o sal metálico durante o processo de tratamento ou podem incor porar-se nas fibras numa fase anterior, por exemplo, durante a fiação, ou numa fase posterior.
Um processo adequado para melhorar a firmeza da cor à luz do tecido de poliamida por modificação do processo de coloração é como se segu
Prepara-se um banho líquido de corante contendo corante, espessante, agente anti-congelante e agente humectante, de maneira convencional. Para isso adiciona
-se sal de cobre solúvel suficiente, por exemplo, o sul fato ou acetato, para proporcionar uma concentração de 0,1 a S gramas por litro de iões cúpricos. Adiciona-se o sal de sódio do acido p -naftóico, dissolvido z Ί™ z em agua, lentamente, ao banho líquido com agitação, numa quantidade suficiente para proporcionar uma con centração de 0,02 a 5 gramas por litro. 0 sal de cobr? do ácido β -naftóico precipita, imediatamente na forma floculenta. 0 banho de corante mantém-se, de preferência, a um valor de pH de 4,5 a 5,8 para evitar a precipitação do ião cúprico antes da adição do ácido naftóico. 0 tecido de poliamida é então tingido pelo processo convencional contínuo enchimento/vapor/lavagem utilizando o corante líquido modificado. A firmeza âi côr à luz dos tecidos assim tingidos pode ser testada por qualquer dos métodos acelerados, bem conhecidos, por exemplo, os que utilizam um arco xenon. Verificou-se que os tecidos tratados de acordo com o processo da presente invenção apresentam melhorias muito significativas nas propriedades de firmeza da côr à luz e da estabilidade ao calor e luz, particularmenté quando as temperaturas de exposição excedem 65°C. São substancialmente superiores aos que se obtêm utilizando os tra tamentos comerciais presentemente disponíveis ou os des- 1G -
critos na literatura de patentes.
Os métodos alternativos para preparar o sal de cobre incluem;
(a) adição de uma solução de ácido ou um sal a uma solução aquosa concentrada de sulfato de cobre com agitação a alta velocidade para formar uma pré-mis tura que depois se adiciona ao banho cie corante, (b) moer em bolas a pré-mistura formada na (a) anterior antes da adição do banho de corante.
(c) adição do ácido na forma de pó seco a uma solução aquosa concentrada de sulfato de cobre, e moer em bolas o produto para formar uma pré-mistura, e (d) fundir uma mistura de óxido de cobre e ácido e dis solver o sal assim produzido num solvente adequadc (por exemplo álcool benzílico), e adicionar a sole ção, depois da adição de ura agente emulsionante ac banho de corante.
(e) fundir e moer com água para proporcionar uma suspensão fina e adicionar a suspensão e um agente de dispersão ao banho de corante.
A invenção é ainda descrita com referência aos exemplos seguintes.
Escolheram-se para os ensaios quatro procedimentos de teste que se utilizam, regra ge ral, na Indústria Automóvel para testar a estabilidade à luz dos tecidos. Estes cobrem uma gama de temperatura, intensidade e comprimento de onda da radiação, humidade e outras condições.
Estes testes são:
1. 0 teste da British Leyland que utiliza uma máaui na Suntest Hanau com um queimador de xenon sem filtro de 1 1/2 Kw e no qual as amostras são envolvidas em folhas de polietileno antes da exposição. Esta máquina não tem controles de temperatura ou humidade mas utiliza-se para uma especificação de aceitação de tecidos comerciais.
2. 0 teste da Ford (Europa), que utiliza uma máqui na Xenotest 2000 Hanau com 3 queimadores de xenon sem filtros de 4 1/2 Kw. ra de ar de 50°C e painel preto de 75°,
Este teste opera a uma temperatu
80% de HR, sendo a temperatura do
Nestes teste e no teste da British
Leyland, os comprimentos de onda da radiação transmitida pela fonte de energia baixaram até aproximadamente
275 Nm.
3. 0 teste FAKRA (utilizado pela Audi/Volkswagen) que utiliza a máquina Xendest 1200 como atrás mas na qt al se utiliza uma combinação de filtros de vidro soda-lima e de vidro que reflecte infra vermelho, que reduz, eficazmente a radiação inferior a 310Nm a um nível muito baixo. A operação decorre a uma temperatura do ar de 60°C e uma HR de 20%, sendo a temperatura do painel preto de 83°C.
4. 0 teste da General Motors que utiliza uma máqui- na Atlas CI65 com um queimador de Xenon de 61/2 Kw com um filtro de vidro de borossilicato que elimina a radiação abaixo de 285 Nm, A, máquina opera em ciclos alter nados de luz e escuro (3,8 horas de luz, 1 hora de escuro) . Durante o ciclo de luz a temperatura do ar é 65° a uma HR de 50%, com uma temperatura de painel preto de 89°c. Durante o ciclo escuro operam aspersores indirectos que originam uma temperatura do ar de 38°c e uma HR de 100%.
Com a finalidade de estudar a estabilidade à luz dos tecidos de nylon tratados de acordo com a presente invenção, exposeram-se os tecidos contínuamente à luz UV sob as condições de temperatura, intensidade e'comprimento de onda da radiação, e humidade exigidas pelos testes atrás descritos.
Tingiu-se uma gama de amostras no laboratório utilizando veludo tecido com uma face de poliamida e um avesso de algodão. A face de uma foi feita a partir de fio tecido do produto fibras ICI
3,3 dtex T 323 o outro de fibras de 3,3 dtex T 123. Os dois tipos de fibras são feitos de poliamida 6,6 sendo as primeiras semi-opacas e as últimas brilhantes.
Os corantes executaram-se sobre uma variedade de condições utilizando combinações de co rantes da lista seguinte.
Cl Ácido Número
Irgalan Amarelo 3RL Amarelo 162
Irgalan Amarelo GRL Amarelo 116
Irgalan Vermelho/Castanho RL Castanho 226
Irgalan Bordeaux EL Vermelho 251
Irgalan Preto RBL Preto 132
Erionyl Cinzento M-2G Preto 131
Irgalan Azul 3GL Azul 171
Erionyl Azul MRW Mistura
Irgalan Navio B Azul 229
Erionyl Escarlate M2R Vermelho 316
Lanasyn Preto SGL Preto 222
Lanasyn Castanho Escuro SGL Castanho 298
Lanasyn Castanho Escuro SBL Castanho 289
Irgalan & Erionyl - marca registada da Ciba-Geigy. Lanasyn - marca registada da Sandoz.
A quantidade e tipo de auxilia res químicos variam com o tipo, quantidade, método de preparação e método de adição ao banho corante do sal de cobre.
Os exemplos seguintes demonstram a eficácia dos sais de cobre de acordo com a invenção.
EXEMPLO 1
Tingiu-se um tecido de veludo com um avesso de algodão pré-tingido e uma face não tin gida feita de fibras de 6,6 poliamida de 3,3 decitex te eidos a 2/30 de estambre total, em sete cores. Os co rantes utilizados eram combinações feitas a partir dos seguintes corantes.
Irgalan Amarelo 3RL
Irgalan Amarelo GRL
Irgalan Vermelho Castanho RL
Irgalan Bordeaux EL
Irgalan Preto RBL
Erionyl Cinzento M2G
As cores, do claro até ao meio da espessura da gama basearam-se nas cores comerciais descritas como
1. Cinzento Flint
2. Bege Café
3. Vison
4. Cinzento Escuro Médio
5. Médio Sage
6. Madeira Clara
7. Claro Saddle
As soluções de corante por l_i tro executaram-se como se segue;
Parte A
Os corantes gramas Detergyl AG (Marca Registada de ICI), agente anti-congelante, 2,5 gramas de Mucitex TK XDR (Marca Registada da schering chemicals Lda.), espessante-modificador de viscosidade, e 450 ml de água.
Reduziu-se o pH desta solução até 4 por adição de ácido acético com agitação para desenvolver a viscosidade e então voltou-se a 6,5 por adição de solução de hidróxido de sódio.
Parte B
Sulfato cúprico penta-hidratado Sal de sódio de ácido orgânico 500 ml de água
Os sais de cobre fizeram-se a partir de sulfato cúprico e sal de sódio adequado por pre cipitação de decomposição dupla dlrecta. No caso do benzoato de cobre, por exemplo, dissolveram-se 5 gramas de sulfato cúprico em 200 ml de água fria e dissolveram-se 5,8 gramas de benzoato de sódio em 200 ml de água fria. Adicionou-se, então, a solução de benzoato à solução de sulfato cúprico com agitação para precipitar benzoato de cobre, e ajustou-se o pH a 6,5 com solução de hidróxi do de sódio.
Adicionou-se, então, a suspensão B à solução A para formar o corante líquido final e, se necéssário, ajusta-se o pH até um valor de 6,5, antes de se ajustar o volume final a 1 litro.
Aplicou-se, então, a solução de corante ao tecido para simular coloração contínua para proporcionar uma recuperação de solução de 400% e amostras tratadas por vapor durante 6 mins (® 100°C num aparelho de vapor que opera à pressão atranosfírica.
Depois de tratadas com vapor as amostras lavaram-se para remover todos os vestígios de corante não-fixado e aditivo, hidro-extraíram-se, e finalmente secaram-se durante 5 minutos a 160°C,
Para cada cor, estudaram-se os seguintes sais de cobre.
(a) nenhum - comparativo (b) 5 gramas/1 de sulfato de cobre na solução de corante final-comparativo (c) Benzoato de cobre, equivalente a 5 gramas/1 de sul fato de cobre na solução de corante final (d) 4-nitrobenzoato de cobre equivalente a 5 gramas/1 de sulfato de cobre (e) Antranilato de cobre equivalente a 5 gramas/1 de sulfato de cobre (f) 2-naftoato de cobre eçruivalente a 5 gramas/1 de sulfato de cobre
Ig) Abieato de cobre equivalente a 5 gramas/1 de sulfato de cobre (h) Abieato de cobre equivalente a 2 gramas/1 de sulfato de cobre
As amostras destes corantes ex poseram-se, então, às condições do método de teste GM previamente descrito (resultados apresentados na Tabela 1) e às condições do teste FAKRA previamente descritas (resultados apresentados na Tabela 2).
TABELA 1
Condições de Teste GM - 300 horas de exposição contínua à luz - determinação do enfraquecimento na Escala cinzenta
CÔR
TRATAMENTO 1 2 3 4 5 6 7
(a) Nenhum-comparativo 2 1-2 1 1-2 1-2 1 1-2
(b) Sulfato de Cobre-compara tivo 2 1-2 2-3 1-2 2-3 1 2-3
(c) Benzoato de Cobre 4 3-4 4 2-3 3 3-4 4- 5
(d) 4-nitrobenzoato de Cobre 4 3-4 4 2-3 2-3 3-4 4-5
(e) Antranilato de Cobre 4 3 4 4 2-3 3 3-4
(f) 2-naftoato de Cobre 4 3-4 4 3 3 3 4
(g) Abieato de Cobre 4-5 4 4 3-4 3-4 3-4 4-5
(h) Abieato de Cobre 4-5 4-5 4-5 4-5 3-4 4-5 4-5
TABELA 2
Condições de Teste FARRA - 300 horas de exposição contínua - determinação do enfraquecimento na Escala cinzenta
TRATAMENTO CÔR 7
1 2 3 4 5 6
(a) Nenhum-comparativo 2 1-2 1 1-2 1 1 1
(b) Sulfato de Cobre-compa 3 3 3 3 3 3 4
rativo
(c) Benzoato de Cobre 4 4-5 3-4 3 3-4 3-4 4-Ξ
(d) 4-nirobenzoato de Cobre 4 4-5 3-4 3-4 3-4 4-5 4-5
(e) Antranilato de Cobre 3-4 4-5 3-4 3-4 3-4 4-5 4-5
(f) 2-naftoato de Cobre 4 3-4 3-4 3 3-4 3-4 4-5
CÔR
TRATAMENTO 1 2 3 4 5 6 7
(g) Abieato de Cobre 3-4 4 4 4 3 3-4 4
(h) Abieato de Cobre 4 4-5 4-5 4-5 3-4 4-5 4-5
A partir das tabelas pode verificar-se que os tecidos tratados de acordo com a invenção têm uma estabilidade à luz UV muito superior à dos tecj. dos que não foram tratados, ou que foram tratados com sulfato de cobre.
EXEMPLO 2
Tingiu-se na Côr 3 (Vison) pelas
técnicas anteriores utilizando os seguintes sais de co-
bre.
(a) nenhum-comparativo
(b) Sulfato de Cobre-comparativo )
(c) Benzoato de Cobre ) Concentração de cobre
(d) Antranilato de Cobre ) na solução de corante
(e) 4-nitrobenzoato de Cobre ) final equivalente a
(f) 2-naftoato de Cobre ) 5 g/1 de sulfato de
(g) 3-clorobenzoato de Cobre ) cobre
(h) Isoftalato de Cobre )
(i) Acetil salicato de Cobre )
(j) Cinamato de Cobre )
(k) 2-3 hidroxi-naftoato de Cobre )
(D Abieato de Cobre )
(m) Abieato de Cobre - equivalente a 2 g/1 de sulfato de
cobre
(n) Cibatex LP (Benztriazola de fenil absorvedor UV (Ciba
Geigy) 5 g/1
(0) Acralux PA (Complexo de cobre + absorvedor UV Bayer)
2.5 g/1
(ρ) (q)
Sunlife SN 500 (Sal de Cobre solúvel) Japão g/1
Nylofixan AUTD (Sal de Cobre solúvel Sandoz) g/i
Testaram-se as amostras destes corantes por meio dos quatro testes previamente descritos. Os resultados apresentam-se na Tabela 3 a partir dos quais se pode verificar que os tecidos tratados de acordo com a invenção têm uma estabilidade à luz UV superior à dos tratados com os estabilizadores das técnicas anteriores
TABELA 3
Exposição contínua - determinação do enfraquecimento da cor Vison na Escala cinzenta
CONDIÇÕES DE TESTE
TRATAMENTO GM 500 hrs Ford 96 hrs Fàkra 300 hrs BL 200 hrs
(a) Nenhum-comparativo 1 1 1-2 2
(b) Sulfato de Cobre-com 2-3 3-4 3 2
parativo
(c) Benzoato de Cobre 4 4 3-4 3
(d) Antronilato de Cobre 4 4-5 3-4 3-4
(e) 4-hicroxi-benzoato cie 4 4-5 3-4 3-4
Cobre
(f) 2-naftoato de Cobre 4 4 3-4 3
(g) 3-Clorobenzoato de Cobre 4 4 3-4 3
(h) Isoftalato de Cobre 3 3-4 2-3 2
(i) Acetil-salicitato de Co 4-5 4-5 3-4 3-4
bre
(j) Cinamato de Cobre 2-3 3 2 1-2
(k) 2-3 hidroxi-naftoato de ! 4 4-5 4 2
Cobre (1) Abieato de Cobre 4 4-5 4
3-4 (TABELA 3 Continuação)
CONDIÇÕES DE TESTE
TRATAMENTO GM Norã 300 hrs 96 hrs Fakra 300 hrs BL 200 hrs
(m) Abieato de Cobre 4-5 4-5 4-5 4
(n) Cibatex LP 2 3 2 3
(o) Acralux PA 3 3-4 3-4 3
(p) Sunlife SN Ste 2 -3 3-4 3 2
(q) Nylefixan AUTD 2-3 3-4 3 2
EXEi-PLO 3
Tingiu-se na côr 3 (Vison) pela técnica previamente descrita utilizando uma forte int pura (comercial) de ácido abiético. Fizeram-se as amostras de abieato de cobre utilizando várias proporçõe de sulfato de cobre, ácido abiético comercial, e tambén. uma suspensão mais concentrada que se diluiu antes da adição ao banho de corante. As condições foram as seguintes, estando o sulfato de cobre na forma de pentahidrato.
(a) 1 parte de sulfato de cobre reagiu com 1 parte de sal de sódio do ácido abiético comercial para proporcic nar um banho de corante com uma concentração em cobre equivalente a 2 g por litro de sulfato de cobre.
(b) 1 parte de sulfato de cobre reagiu com 2 partes de abieato de sódio para proporcionar um banho de corante com uma concentração em cobre equivalente a 2 g por litro de sulfato de cobre.
(c) 1 parte de sulfato de cobre reagiu com 3 partes de abieato de sódio para proporcionar um banho de corante com uma concentração em cobre equivalente a 2 g por li tro de sulfato de cobre.
(d) 1 parte de sulfato de cobre reagiu com 1 parte de sal de sódio de ácido abiético comercial para proporcionar um banho de corante com uma concentração em cobre equivalente a 5 g por litro de sulfato de cobre.
(e) 1 parte de sulfato de cobre reagiu com 2 partes de; sal de sódio de ácido abiético comercial para proporcionar um banho de corante com uma concentração em cobre equivalente a 5 g por litro de sulfato de cobre.
(f) 1 parte de sulfato de cobre reagiu com 3 partes de; sal de sódio de ácido abiético comercial para proporcio nar um banho de corante com uma concentração em cobre equivalente a 5 g por litro de sulfato de cobre.
(g) Fez-se uma suspensão por mistura de 80 g de sulfa to de cobre e 210 g de abieato de sódio em 1 litro de água, e aclicionou-se uma quantidade da suspensão resul tante ao banho de corante para proporcionar uma concentração em cobre equivalente a 2 g por litro de sulfato de cobre.
(h) Adicionou-se a suspensão de (g) ao banho de corante para proporcionar uma concentração em cobre equivalente a 5 g por litro de sulfato de cobre.
Testaram-se, então, as amostras destes corantes por exposição às condições do teste geçie ral Kotors. Os resultados de‘enfraquecimento apresentam-se na Tabela 4.
TABELA 4
Condições de teste GM - 300 horas de exposição contínua - determinação do enfraquecimento da côr Vison na Escala cinzenta.
TRATAMENTO
Proporção entre sulfato Concentração em Determinação
de cobre e Abieato de Cobre na solução
sódio de corante final
equiv. a sulfato
de Cobre (g/1)
(a) 1:1 2 4-5
(b) 1 : 2 2 4
(c) 1:3 2 4
(d) 1 : 1 5 4
(e) 1:2 5 3-4
(f) 1:3 5 3
(g) 1 : 2.6) Concentrada 2 3-4
(h) 1 : 2.6) Suspensão 5 3
(i) Sem aditivo de Cobre (Compara- 1
tlvo)
EXEMPLO 4
Amostras de um tecido urdido-
-tricotado feito de um fio de filamento contínuo de ny-
lon 66, tingiram-se por um método de exaustão convencional numa máquina de laboratório para dar as cores 1 a 3 do Exemplo 1. As condições foram pH 6,5 para 1 hora a 1CO°C com uma proporção solução/tecidos de 20:1 utili zando 1% de Sandogen NH (Marca Registada da Sandoz) como agente nivelador para proporcionar os seguintes teci dos com:
(a) sem aditivo - comparativo, (bj 2% de sulfato de cobre pente-hidratado (comparativo) (c) benzoato de cobre equivalente a 2% em peso, no tecido, de sulfato de cobre pente-hidratado, e (d) abieato de cobre equivalente a 2% em peso, no teci do, de sulfato de cobre penta hidratado.
Exposeram-se as amostras de tecido tingido às condições de teste Ford, e os resulta dos de enfraquecimento apresentam-se na Tabela 5.
TABELA 5
Coloração por Exaustão - Teste Ford para 96 horas
TRATAMENTO 1 CÔR
2 3
(a) Comparativo 3 2-3 3
(b) Comparativo 3-4 3 3
(c) Benzoato de Cobre 4-5 4 4-5
(d) Abieato de Cobre 4 3-4 3-4
Verificou-se, da tabela, que os tecidos tratados de acordo com a presente invenção têm propriedades superiores de resistência à luz.
EXEMPLO 5
Fizeram-se soluções de corante para as cores 1,2 e 3, numa escala comercial (2000 litros) pelas técnicas previamente descritas e incorporou-se benzoato de cobre nas soluções d.e uma suspensão concentrada feita previamente. A suspensão foi feita por decomposição dupla directa para proporcionar 200 gramas de benzoato de cobre por litro de suspensão Adicionou-se esta à solução de corante a uma razão de 5 gramas de benzoato de cobre por litro de solução de corante.
Aplicaram-se, então, estas soluções aos tecidos de veludo com face de poliamida, pre
viamente descritos, feitos a partir de fibra semi-opaca, Tipo ICI 3,3 dtex 323, com um avesso de algodão tin gido por um processo completamente comercial numa máquina de coloração contínua Kuster utilizando um aplicador de lâmina para aplicar a solução a uma razão de 200% em peso do tecido seguido de tratamento por vapor e lavagem na mesma máquina contínua. Os testes de firmeza à luz do tecido tratado apresentam-se na Tabela 6.
EXEMPLO 6
Repetiu-se o exemplo 5 utilizar do um tecido de veludo com o avesso de algodão não tingido feito de fibra brilhante Tipo ICI 3,3 dtex 123 e' incorporou-se nas soluções de corante, corantes de algc dão directos e um agente bloqueante aniónico de modo que o avesso de algodão e a face de poliamida se tingissem simultâneamente, mas não ocorreu nenhuma coloração directa da poliamida.
A coloração, tratamento por vapor, e levagem foram como no Exemplo 5 mas o processo de lavagem foi seguido de um tratamento posterior (aplicação de almofada) de Tinofix EW (Marca Registada da ciba Geygy) a uma concentração de 5 g por litro para melhorar a resistência à humidade dos corantes directos de al godão.
Testaram-se as amostras dos exemplos 5 e 6 para a firmeza à luz juntamente com padrões não tratados nas três cores sob as condições BL e GM como previamente descritos. Os testes de firmeza à luz dos tecidos tratados apresentam-se na Tabela 6.
TABELA 6
Estabilidade à luz de Tecidos de Veludo com face de
BL (200 hrs) GM (300 hrs)
Côr 1 Flint Cinzento
(a) padrão (sem aditivo) 2-3 1-2
(b) SÓ poliamida tingida - Exemplo
5 4 3-4
(c) poliamida e algodão tingidos juntamente - Exemplo 6 4 4
Côr 2 Bege Café
(a) padrão 1-2 1
(b) Exemplo 5 3-4 3-4
(c) Exemplo 6 3-4 3-4
Côr 3 Vison
(a) padrão 2 1-2
(b) Exemplo 5 3-4 3-4
(c) Exemplo 6 4 4
EXEMPLO 7
As melhorias nas propriedades de degradação obtidas por estes tratamentos são, normalme te testadas por testes de abrasão tais com os testes Ma tindale e Taber. Contudo estes testes quando executados em veludos tecidos de poliamida são prolongados e se: confiança devido aos tecidos serem inerentemente resisten tes à abrasão. Os testes de resistência não dão nenhuma indicação das propriedades da poliamida uma vez que a resistência do tecido é determinada inteiramente pelo fio
do avesso, neste caso algodão. Então a fim de medir a perda de resistência na exposição aos testes, tecem-se um tecido liso convencional utilizando para o urdir e tecer o mesmo fio de poliamida que o utilizado para a face dô veludo.
Tingiram-se as amostras deste tecido pelas técnicas previamente descritas mas utilizando uma convencional calandra de almofada como aplicador e executaram-se os seguintes tratamentos:
(a) tecido não tratado (b) tecido tingido nas cores 1,2 e 3 mas sem aditivo (c) tecido tingido nas cores 1,2,3 com sulfato de cobre a um nível de 2% em peso do tecido (d) tecido tingido nas cores 1,2,3 com benzoato de cobre a um nível de 2% em peso do tecido.
Exposeram-se, então, as amostras de cada tecido sob as condições do teste GJ4 utilizando um filtro exterior de quartzo em vez do borossilicato o que permite a radiação descer até 250 Nm durante 50, 100, 150 e 200 horas e, então mediu-se a resistência de tiras de 5 cm, numa máquina Instron. Os resultados apresentam-se na Tabela 7 como percentagem de resistência retida quando comparada com a de tecidos não tratados não expostos.
TABELA 7
Percentagem da capacidade à ruptura retida
Tecido Exposição Capacidade à ruptura
Tratamento (hrs) retida (%)
tecido branco
Nenhum-não-tratado 0 100
Padrão 50 67
100 44
150 26
200 12
Cor 1 Côr 2 Côr 3
Nenhum-só tingido (b) 50 82 74 86
100 55 41 51
150 37 30 31
200 19 16 20
Tingido e tratado com 50 88 81 87
sulfato de cobre (c) 100 69 61 63
150 49 44 49
200 26 24 28
Tingido e tratado com 50 92 90 92
benzoato de cobre (d) 100 77 71 81
150 58 55 57
200 34 31 34

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES processo para aperfeiçoar a esta bilidade do brilho do corante e a estabilidade à luz e ao calor de fibras de poliamida caracterizado por se aplicar às fibras, na forma de um produto acabado ou de um fio, por meio de uma operação de coloração convencional uma composição aquosa contendo um sal de cobre, que é um sal orgânico insolúvel em água, o qual protege as fibras e qualquer corante presente, pelo me nos em parte, de radiações compreendidas entre 280 e 4G0 nm, que tem afinidade por fibras de poliamida e é estável e não volátil nas condições de processo utilizadas .
    - 2â -
    Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a composição aquosa ser aplicada continuamente a fibras na forma de produto acabado, seguido por banho com vapor do produto acaba do e eliminação com lavagem do material residual.
    - -
    Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o sal de cobre ser um sal de um ácido carboxílico aromático ou alifático.
    Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o sal de cobre ser um sal de um ácido seleccionado de entre o grupo que consiste em ácido benzóico, ácidos monocloro e diclorobenzóico, ácidos mononitrobenzóicos, ácidos mono-aminobenzóicos, ácido acetil-salicílico, ácido ftálico, ácido isoftálico, ácido tereftálico, ácidos 1- e 2-naftóico, ácido 3-acetóxi-2-naftóico e ácido abiético.
    - 5â Processo de acordo com as reivir. dicaçôos anteriores caracterizado por as fibras terem depositado sob ou sobre a sua superfície um absorvente de UV convencional que a absorve luz do espectro de 280 a 400 nm.
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