PT84987B - Processo e maquina de fabrico de um reforco para pneumaticos - Google Patents

Description

h-EVÚEIÂ DESCRITIVA

C presente invento refere-se ao faorico pera pneumá. ticos. .Vais particularmente, refere-se a un processo e uma equina de fabrico de um reforço para pneumáticos, us pneu máticos, na maior parte das vezes, sao reforçados pelo que se designa correntemente por telas, compreendendo vários fios adjacentes e sensivelmente paralelos. Fos reforços ca cúpula, também designados por cintas, os referidos fios são dispostos geralmente inclinados em relação a um plano perpendicular ou eixo de rotação do pneumático. 0 termo fio deve ser compreendido num sentido mais geral, tanto como um fio único como um cabo, formado pelo agrupamento de vários fios unitários, ou um conjunto equivalente. Nas técni^ cas anteriores, o processo mais usual consiste em preparar, a partir ae um grande número de bobinas de fios desenrolados simultaneamente, telas cujos fios ficam orientados para lelam.ente no seu maior comprimento e recobertos por borracha. Estas telas são, em seguida, cortadas no ângulo desejado em trocos de largura apropriada sendo depois esses tro ços de tela encostados topo a topo pelas extremidades para ) leias à disposição dos fios, com ou sem sobreposição dos ' fios, formando produtos intermediários ou semi-acabados, utilizados no fabrico do pneumático propriamente oito. D fabrico destes procutos semi-acabados está descrito, por exemplo, na patente US 3 573 135·

Este processo requer um ferramental dispendioso e exige o fabrico de grande número de telas ciferentes em fu ção gos ângulos dos fios, do espaçamento dos fios e cas la guras de tela adequadas às concepções dos pneumáuicos a re lizar.

Para os pneumáticos de carcaça racial, as telas ce carcaça sao cortadas num ânguloXae 90° em relação ao refe rico plano perpendicular ao eixo ce rotação do pneumático.

Quanto às telas destinadas a reforçar a cúpula do pneumático, quer dizer a parte situaca sob o piso, estas são preparadas com uma multiplicidade considerável ce ângulos ¢( diferentes, mais frequentemente, mas não limitativamente, compreendidos entre 15° e 50°· igualmente

Às técnicas actuais proporeionam/outres formas oe pre. parar as telas de reforço de cúpula, em que os fios oe re

075 i . ν r e ν e t s u ε s forço são dispostos um a seguir ao outro por um movimento de vai-vem de modo a formar uma tela com a largura e o ân guio desejados, conforme se encontra descrito na patente

Γ8 4 409 059·

Isto implica ainda uma aparelhagem relativamente complexa que só muito dificilmente permite cadências elevadas, dado ter de se recorrer a movimentos alternados. 0 objectivo do presente invento é o de proporcionar um processo que permita fabricar um reforço de pneumático,mui to simplesmente, a partir de uma bobina de fio, fazendo se o fio descrever apenas movimentos cuja realização por meios mecânicos seja simples e, em particular, que permita realizar um reforço no local próprio, cuer dizer sobre o próprio pneumático no decorrer do seu fabrico, sem passar necessariamente pelo fabrico de um ou de vários produtos semi-acabados

Um outro objectivo do invento é o de proporcionar uma máquina para a realização de um tal processo.

De acordo com o invento, o processo oe realização ce um reforço para pneumáticos, compreendendo o referido reforço fios adjacentes e sensivelmente paralelos, é caracterizado por cada fio de reforço ser projectado individualmente para a sua posição no reforço, senão o referido reforço fabricado sobre um elemento que define a geo metria do reforço e por o referido elemento e o referido fio apresentarem propriedades de auto-adesão.

invento encontra-se ilustrado pelos desenhos se guintes que representam:

6SStIxCÍ6 i s cos perspectiva com o invento, ce ε f ip ra d. um a perspectiva dos de uma máouina de órgãos acordo essenciais oe co. o invento, um alçado da mácuina representada parsicão do figura fio de reforço,

C5 figura c;

é uma planta oos órgãos de oeposição, figura é um corte pela linha Vl-Vl oa figura 4, figura de uma variante representa um dispositivo que oo invento.

Uma realização particularmente vantajosa do invento consiste no facrico de um reforço,em particular oe um reforço dc cúpula em fio metálico, õirectamente sobre o esboço do futuro pneumático no decorrer oo seu facrico. Ê es te o processo que se descreve em seguida.

fio metálico utilizado é um cabo de aço compreendendo 6 cordões de 23 centécimas de milímetro de diâmetro cada um. No entanto, esta forma de execução não é limitativa podendo também o reforço da cúpula ser fabricado sobre um. anel de suporte independente, como é corrente nas confeccões de pneumáticos actuais. ϋ anel de reforço obtido pode ser, em seguida, transferido para o pneumático. Tamis ém, pode igualmcnte fabricar-se uma tela de reforço de cú pula, ou coe outro destino, sob a forma ae proauto semiacabado ou ainda um semi-produto complexo compreendendo várias telas, Em todas estas formas de execução, apenas mu da o elemento sobre o qual se faorica o reforço. Este elemento r.ão faz parte do invento. Também a natureza do material do fio de reforço pode variar. U processo, de acordo comi o invento, é notável pelo facto de cada fio de reforço

K. rrèvtt£/_Css 6^7

c.

ser projectado indivídualmente para a sua posição por meios en que todas as peças em movimento estão em rotação. Os re feridos meios asseguram a orientação do referido fio no pia. no de rotação õos referidos meios, o débito do comprimento requerido do referido fio, que é cortado no comprimento ce. sejado graças a meios de corte e a projecção co referido fio para a sue posição no referido reforço.

Fa figura 1, vê-se uma máquina que compreende vários órgãos de deposição 2, posicionados adequadamente em relação ao pneumático 1, graças aos graus de lioeroaoe cue lhe são conferidos pelos órgãos de orientação f. Os órgãos ce orientação 5 permitem regular a posição e a orientação cos órgãos de deposição 2 em relação ao elemento sobre o qual se fabrica o reforço. Segundo a concepção do pneumático 1, este compreenoe já uma armadura de carcaça e/ou qualcuer outro reforço adequado. 0 fio 4 de reforço é projectado cq mo a ponta de um chicote sobre o pneumático 1, o que constitui o princípio do fabrico do reforço. Fara que o fabrico do reforço possa ser levado a cabo, é importante que o sis tema constituído pelo elemento sobre o qual se projecta o fio η θ o próprio fio 4 tenham propriedades de auto-adesão. Cu seja, o fio 4 deve ter tendência a colar sobre o referido elemento quando tenha sido projectaco sobre este. Is to poõfe ser obtioo por qualquer meio adequado. For exemplo, a superfície 10, que no caso presente é a zona de cúpula do pneumático 1, é, no decorrer do seu facrico, previameq te revestioa de borracha com propriedades de acesão acequa das ao fio 4. Se necessário, o fio 4 é submetioo a um tratamento apropriado, por exemplo,revestido ae corra C L-C· 27 or um ci.positivo de preparação do fio 4, tal como será ces critc aciante.

Os órgãos de orientação 3 devem ser concebidos de maneira que o fio 4 seja depositado no sítio próprio e da forme adequada, no reforço. A zona onde se vai dispor a cinta de um pneumático define uma superfície aproximadarevets ^ζί as r

Όύΐ /

/ .

do fio se faz necessariamente num plano em çue não exista cualquer campo de forcas transversal, por exemplo de origem magnética ou pneumática. Assim, o fio u dispor-se-á segundo a intersecção desta superfície com um plano. 0 processo de realização de um reforço aplicado ao fabrico ce uma cinta de pneumático in situ permite à trajectória do fio, no referido reforço, todas as latitudes segundo as quais ode realizar a intersecção da referida superfície com um lano. For outro lado, pode eventualmente afastar-se um intersecção tal como esta tem sido òefinioa, guiar se

Ví ‘τ'! 'd

OUCO j£ do o fio

- precisamente antes as sus aeposição primeiro exemplo de concretização representa ao na permite realizar reforços de cúpula pneumático cue não sejam necessariamente simétricos. Para este efei. to, o braço de suporte p0 pode girar em torno de um eixo pl s fir de regular o angulo de deposição cx dos fios de reforço de cúpula do pneumático 1 e a aproximação ao pneu sético 1 pelos orgãos de deposição 2 é assegurada pela de locação vertical do eixo J1 em relação s uma peça interne tonar axiε o c -- e lí ifj ε — tico

..‘c un segui.do exemplo de concretização, representado g o ângulo de deposição cx ao_c fios α ct reforço a do pneumático 1 é regulaso por rotação ao traço de surort e 30, eixo de rotação 1; do pneumático 1 sxial.r.ente no _:;to permite realizar reforços simétricos ;fc„tro

S tc pneumátipeca de ancoragem Fara melhorar a legibilidade dos desenhos,

OS mecanismos de comando destes movimentos não foram repre sentados em pormenor; são esquematicamente incicados por l·.. Irevets/Cas êu?

-7setas .

Lu. seguida descrevem-se em mais pormenor os órgãos òe deposição 2, em correlação mais particulsrmente com as figuras 4 a 6.

Os órgãos de deposição compreendem essencialmente:

- meios que determinam a velociaace linear òe aeposição do fio 4 de reforço,

- ume conduta 24 rotativa fixada soore um veio 25, cons tituindo o eixo de rotação da referida conduta 24, de modo que a extremidade 241 radialmente exterior da referida conduta -4 'designada em seguida mais simplesmente por extre midade) fique orientada sensivelmente nuin plano perpendicular so eixo de rotação da referida conduta 24, recebendo a referida conduta 24 o fio de reforço 4 pela sua base 240 situada aproximadamente sobre o referido eixo de rotação e projectanoo-o pela referida extremidade 241,

- meios de corte do referido fio 4.

Á referida extremidade a41 está orientada, de prefe réneia radialmente, como no exemplo descrito, ou inclinada no sentido oposto ao sentido da sua rotação. De preferência, dispòem-se os meios de corte depois da conouta n4 (segundo o sentido da passagem do fio 4) e, neste caso, prevê-se um aooio para o fio 4, solidário com a referida conduta ^4, fixada radialmente no prolongamento ca referida extremidade 241 radialmente exterior à conduta 24, procurando assim um apoio pare o fio 4 precisamente atrás daqueles meios em relação so sentido de rotação da conduta 24; os meios de corte estão assim dispostos radialmente entre a referida extremidade 141 e o referido apoio.

Os meios que determinam a velocidade linear de deposição do fio 4 são constituidos pelas rodas e 251, compreendendo um revestimento periférico 2300 em borracha, a fim at permitir um arrastamento sem escorregamento do

TF ? ’. ?revet£/Cas 62?

fio 4. ve forma particularmente vantajosa, o fio 4 enrola-se um quarto da volta em torno oa rocia 25ú que, por este motivo, compreende oois verdugos nfll. Isto assegura um me. lhor arrastamento co fio 4. As rodas 2JU e 2*1 são acciona das por um motor 2J5 e uma correia dentada (não representa da) o que garante que as suas rotações são sempre síncronas.

Reguindo o percurso pelo fio 4, este entra em segui, da na conduta 24 pela sua base 240 situada sobre o eixo de rotação da referida conduta 24 e é projectaoo para fora da extremidade 241 pelas rodas 2J0 e 2J1 assistidas pelo efei. to oa força centrífuga aplicada ao fio 4 pela rotação da conduta 24, imprimida pelo motor 251·

A cada volte da referida conduta n4, o fio é cortado pelos meios de corte constituioos aqui muito simplesmente por uma faca imóvel é6, fixada radialmente a um nível precisamente acima da extremidade 241 oa conduta z2 e oisposta angularmente na vizinhança oa zona de deposição, k posição angular precisa da referida face assim como a aproximação oo conjunto 2 dos órgãos de deposição em relação ao pneumático 1, constituem parâmetros da regulação ao posicionamento dos fios 4 sobre o referido pneumático 1.

A conduta 24 compreende um reservatório 242 que permite acumular momentaneamente o fio 4 fornecido pelas rodas AJO e 251 quando 0 referido fio se encontra blocueaõo à saída da conduta 24 pela faca 26.

A forma precisa da peça, compreendendo a referida conduta 24 é, evidentemente, determinada pela preocupação de conferir um bom equilíbrio estático e dinâmico às peças em rotação.

ϋ apoio do fio 4 é aqui constituído por uma roda n7 bem visível na figura 6. Assim, o atrito ao fio 4 socre os órgãos de deposição 2 é reduzido ao mínimo visto que, devido a existência do apoio, não há praticamente atrito na extremidade n41 radialmente exterior aa referida conauta

...A e ε roda 27 gera apenas uma resistência εο rolamento regi igenciével. De preferencie, a roda F7 ecorrparha c fio A ate a ε ε 7- e r - o c i e s o ore a qual e c t tjosí ts j o · rsta roce ε 7 a/uca então ε dispor o fio A no seu lugar no reforço, apli.

cano o-o sobre este.

v pneumático 1 é montado num suporte 11 cuja rotação (contínua ou sequenciada) é coroanosae pelo motor 1ε. Tocos os movimentos dos orgãos ae ceposição devem ser coordenados entre si. Assim, enquanto a conduta εΑ cá uma volta, o pneu matico deve girar de um pequeno angulo correspondente ao passo do reforço da cúpula, portanto do afastamento entre dois fios A medido circunferencialmente. Tamoém, enquanto a conduta 2A dá uma volta, o fio A deve sair rscialmente da extremidade 2A1 ce um comprimento correspondente εο com primento do fio que se deseja depositar sotre a cúpula lo do pneumático 1. As rodas 230 e 231 impõem então uma velocidade de débito que deve ser tal que o avanço co fio A du rar.te ume volta ce conduta 2A seja igual ao comprimento co fio ε & depositar sobre o pneumático 1.

ή tamoém possível realizar reforços compreendendo fios de comprimentos diferentes dispostos alternadamente um atrás co outro. Fara este fim efectua-se o reforço em duas fases sucessivas: colocam-se primeiro os fios de um mesmo comprimento com um passo ouplo ..o passo final e depois colocam-se nos intervalos um fio oe um outro compri mento com o ct-ico passo duplo.

Compreende-se facilmente que em geral, por passagens sucessivas, se podem reeliscr assim tocas es variantes de execução desejáveis pera o reforço do pneumático, compreendendo fios de comprimentos idênticos ou diferentes, centrados ou não com o eixo. Pare o arren cue, inicia-se, por exemplo, primeiro & rotação da haste ou corruta 24, depois do pneumático 1 estar em rotação, arr-anca o motor <_35 de comando das rodas 230, 2pl. Este arranque deve ser suficientemente rápido para que o primei, ro fio A, depositado pela primeira volta completa da cor-

6& 075

Κ. “ Γ6' e t S / Cc S Or /

-10duta 24, tenha o comprimento desejado. Como variante, estando o pneumático 1 em rotação, arrancam-se as rodas <pO e 2J1 assim como a rotação da haste ou concuta 24, manter oo-se constante a relação entre velocioades de rotação das rodas zpO' e ^31 θ da haste ou conduta ^4. Neste caso, fica obrigatoriamente respeitada a exactidão do comprimento co fio 4 depositado; o arranque deve ser suficientemente rápido para que o sistema atinja a sua velocicade nominal pre cisamente um pouco antes da concuta z4 ter aaoo uma volta com.pleta, a fim de as condições dinâmicas oe oeposição se rem idênticas para todos os fios 4 ao reforço realizaao, o que gara nte a regularidade da deposição por projecção. É necessário, portanto, que a inércia das rodas ejú, zjl, da conduta z4 e ou sistema de alimentação de fio 4 seja suficientemente caixa. Todas as peças móveis em rotação deverão ter um momento de inércia, de rotação, suficientemente baixo em relação ao binário motor disponível. Fe necessário , escolher-se-à um. sistema de alimentação de fio e- que não implique qualcuer inércia além da do próprio fio 4 posto em movimento.

u processo de realização de um reforço para um pneu mático 1 comsiste, portanto, em oepositar caaa fio 4 de re forço inoivicualmente na sua posição por meios rotativos constituídos aqui essencialmente pele conouta c4 t pelas rocas 2f0 e zql, que comandam a velocicade linear oo fio 4 introduzido na referida conduta ^4. A extrem.ioaae co fio 4 descreve uma trajectória representada pela linha a traço-ponto 4u0. Estes meios rotativos tomam conte co oébito de um comprimento desejado do referido fio 4, fora dos órgãos de deposição.

Quando um comprimento de fio 4 está próximo da su perfície de deposição, o fio 4 é cortado pela faca 26, pro sseguir.do necessariamente a trajectória do troço do fio 4, assim liberto, no plano de rotação da conduta 24.

-11-- J

Γ. ^:?revets/Cas 6z7

A fim de assegurar o tom funciona.Txr.to deste processo de realização de um reforço, e desejável çue a projecção do fio 4 se faça sobre u.ma superfície firme, conferindo toa geometria ao referido reforço, guando se f aor ica um reforço õe cúpula sobre um esboço de pneumático no decori-er do seu fabrico, a cavidade interior do pneumático deve ser previamente preenchida por uma membrana que asse gure a geometria conveniente, insuflaaa a uma pressão suficientemente tkvads. Em alternativa, um núcleo rígido des montável, definindo a forma da superfície interior co pneu mático, deve encontrar-se presente de modo a suportar o re ferido pneumático. Fara obter propriedades de auto-adesão convenientes entre um fio 4 metálico e a superfície sobre a cual ele é projectado, o fio 4 é revestido de borracha submetida previamente a uma pré-vulcanização e a referida superfície igualmer.te revestida de uma camada de borracha (r.ão vulcanizada).

Com va. tagem, a máquina compreende aix.oa um dispositivo 2^C de recepção qo fio 4 de reforço, recebtndo o fio 4 no plano de rotação ca conduta z4. De certo modo este dispositivo L? materializa a trajectorla ao fio q precisa mente antes de ele tocar a superfície socre a qual é oepo sitado e assegura uir.a grande precisão o a deposição co fio

4. í constituído essencialmente por plaquetas 2Sc fixadas a ;i.cios de suporte ~ 1, estando as reieridas p-tacuetas o i s postas aos pares de um lado e outro oa reftiioa trajectória para assegurar um guiamento e, se necessário, IxiTl c tT*SV3P^èIH do fio 4, pelo menos na sua extremidade, conforme o afastamento entre as plaquetas e a sua flexibilicase. Fode-se conformar um dispositivo deste género de modo a que possa desviar ligeiram.ente o fio 4 da sua trajectória natural.

Numa outra variante de concretização particularmen te interessante (figura 7) os referidos meios de suporte 2^C1 são flexíveis de maneira que o dispositivo 2? de recepção se possa adaptar à curvatura da zona co pneumático

C2 075

1. '· revets/Cas 527

-la5 de preparação do fio 4 representado na nulidade deste dispositivo 5 é, por um lado

VQ sobre a qual se fabrica o reforço. Vê-se a traço contínuo o dispositivo numa primeira configuração e a fiace^uao o mesmo dispositivo numa segunca configuração aaeptada a uma curvatura maior oa cúpula de um pneumático. Á título ce exemplo, os meios de suporte são constituídos por uma Lamina flexível em cue uma extremidade ^810 é fixada ce for ima rígida ao braço ae suporte J. 0 seu posicionamento em relação ao pneumático é, portanto, assegurado pela regulação da aproximação do conjunto dos orgãos de deposição 2. A ou tra extremidade 2^C11 da referida lâmina está montada soore un elemento 2?2 cuja extremidade descreve uma trajectó ria apropriada, imposta pelo deslizamento de du SS PS Dí-illPâ s sobre dois esporões u522 fixos em relação ao traço de surorte J.

A descrição cue se segue refere-se a um ai^positifigura p. Â fi a ae revestir o fio 4 com un.a camaaa ae borracha e ae ^re-vulcanizar parcialmente esta camada e, por outro lado, armazenar, pelo menos, a quantidade oe fio 4 necessária à realização ae um reforço de maneira que o referido fio 4 possa ser solicita do pelos meios que impõem a velocidade linear ce oeposição do fio sem contrariar esta solicitarão por qualquer inércia que são a do próprio fio 4.

fio 4 é abastecido em bobinas 40. 0 desenrolamen to ca referida bobina é contrariado por um freio destinado a manter uma certa tensão no fio 4. 0 fio 4 mergulha em se guida r.vB pequeno reservatório >1 cheio ce solução de borracha (concentração de preferência pelo menos igual a 20% de borracha, para se obter um líquico muito viscoso), ha extremidade inferior do pequeno reservatório , encontrase uma fieira 510 de diâmetro apenas ligeiramente superior à do fio 4. Para melhorar a recobertura do fio 4 pela solução previu-se um rolo 511 que adiciona permanentemente a solução ao longo do fio 4. hm seguiaa 0 fio entra num conjunto cilíndrico 52 (representado em corte na figura 5)

-13no interior oo qual pode str urolaco sobre um tambor 53, compreenderão chapas radiais 530, sobre cuja periferia se enrolar as espiras do fio 4 revestido com a solução de borra cha. 0 fio 4 é aí disposto de maneira que possa ser puxado pelas rodas 2JO e 251 enquanto o tambor se mantém imóvel. Iara este fim enrola-se uma camada de fio 4 em torno do tam bor 55, cispondo-o segundo um passo superior eo diâmetro do fio l, a cada rotação do tambor 55 em coordenação com a deslocação da fieira 510 de entrega do fio 4 ao cilindro 52 ao longo de uma fenda paralela ao eixo do cilindro 52 previste ns parede deste. Esta fieira 510 e o pequeno reserva, tório 51 encontram-se ligados mecanicamente, ϋ fio 4 está enfiado permanentemente ao longo de tooos os elementos da máquina. Nomeadamente, no decorrer ca carga ao tambor 55, o fio 4 está apoiado, por um lado sobre o tambor 55 posto em rotação e, por outro lado, enfiado nos orgãos de atposi ção 2, constituindo um conjunto imóvel em rotação em relacão ao cilir.oro 52 e inactivos durante a fase de carga co tameor 53- fsra não torcer o fio 4 sobre si r.tsmo, é preci. so imobilizá-lo quanto a rotação, em relação ao tambor 55» por meio de uma pinça 531 θ deixá-lo girar livremente sobre si mesmo em todos os elementos da mácuina, afastando as roõas 230 e 2J1 uma da outra.

are iniciar o enrolamento ao fio l sobre o tambor 53, um esporão 56 próximo do bordo axial esquerdo do tambor 55 (veja-se a figura 3) apresenta uma saliência para fora do referido tambor 53 que vai raspar pela parede radial interior do cilindro 52. A fieira 510 apresenta o fio 4 axialmente do laao do esporão 56· Orna vez o tambor posto em rotação, o esporão 56 apanha necessariamente o fio 4, o que inicia o enrolamento. Quando se tenha armazenado suficiente fio 4 para realizar um reforço, interrompe-se a ope ração.

Quanoo o tambor 53 está carregado pré-vulcaniza-se

-14t— }igeiramente a borracha depositada sobre o fio 4, fazendo circular uma corrente de ar quente, o que se obtém acuecen co o ar por qualquer meio de aquecimento conveniente (por exemplo resistências eléctricas) pondo-o em circulação por meio de um dispositivo adequado 54 (por exemplo um ventila dor) e fazendo-o passar pela periferia do tambor 55 (como representado por flechas na figura 5) θ sair por uma campâ nula de aspiração.

Icr ocasião da realização do reforço, o fio 4, soli_ citado pelas rodas >5θ e 2J1, deixa o tambor 53 (mantido imóvel) pela extremidade onde se iniciou o enrolamento sobre o referido tambor ( à esquerda na figura 5) fazendo-o deslizar sobre a extremidade arredondada 532. Durante esta fase escamoteia-se o esporão 5& θ abre-se a pinça 551.

Pare efectuar uma nova carga, é necessário levar o troço de fio - ou as espiras de fio 4 dispostas na extrtmd dade axial da oireita do tambor para o lado esquerdo, quer dizer o lado para o qual o fio 4 é solicitado pelos órgãos de deposição 2. rreviu-se, para o efeito, um. motor 501 çue permite cbacar o fio 4 que se encontra na bobina 40, ao mesmo tempo que a fieira 510 atinge o lado esquerdo do tara bor 55· ciclo completo de funcionamento da maquina é, por tanto, o .·. egvinte:

carregamento co tambor 53, pré-vulcanizacão do reves ti.mento de borracha do fio 4, em seguida deposição ao fio 4 ::o seu lugar no reforço. Pode, evidentemciite prever-se oualçuer outra disposição equivalente para alimentar os órgãos de deposição 2 do fio 4, desde que esta alimentação se faca,de preferência, sem intervtnção de quaisquer refor ços de inércia pura além dos correspondentes ao fio 4 ou no mínimo, com esforços de inércia muito baixos compatíveis com a aceleração da conduta 24, e das rodas ζ5θ θ 251 para que estas atinjam a sua velocidade nominal numa rotação da

6o 075 . Brevets/Cas 6^6

-15fx da concuta 26 devendo a referida velocidade ser suficiente ara realizar a deposição por projecção. A título de exem lo, pode-se depositar o cabo metálico do tipo indicado acima, por meio de uma conduta 24 cuja rotação seja, pelo menos da ordem de 1500 r.p.m..

ú invento, que acaba de se apresentar, não está li. mitado pelos exemplos descritos, englobando igualmente todas as variantes cue, reproduzinoo os elementos essenciais, r.o meadamente os que asseguram a deposição de um fio ae refor ço de maneira contínua, proporcionando ao fio um movimento radial e circunferencial que torna possível lançá-lo, por troços, na sua posição no referido reforço.

Claims (11)

1. REIVINDICAÇÕES r-A iOt ? . Erevets/Oas 6u7

   1 - Frocesso de fabrico de um reforço para pneumáticos, compreendendo o referido reforço fios adjacentes e sen sivelmente paralelos, caracterizado por cada fio de reforço, ser projectado individualmente para a sua posição no reforço cujo fabrico é efectuado sobre um elemento que define a ge_o metria do referido reforço, apresentando o referiao elemtnto e o fio propriedades de auto-adesão.

   individualmen meios em çue todas as pecas em movimento estão em rotação.
2. 3 - Frocesso de acordo com a reivindicação 1, caracterizaão por cada fio de reforço ser projectaoo individualmente para a sua posição por meios rotativos que asseguram a orientação co referido fio no plano de rotaç:ão dos referidos meios, o débito de um comprimento determinado do referido fio, que é cortado no comprimento desejado graças a meios ce corte e a projecção do referido fio para a sua posição no referido reforço.
3. 4 - Frocesso de acordo com cualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o referido reforço ser realizado sobre o esboço co pneumático em fabrico.
4. 5 - ..'equina para fabrico de um reforço para pneumáticos, compreendendo o referido reforço fios adjacentes e sensivelmente paralelos, caracterizada por compreender ór gãos ce deposição incluindo essencialmente:

   - meios que determinam a velocidade linear Ce deposição 5o fio ce reforço.

   - uma conduta rotativa fixada sobre um veio constituiu do o eixo de rotação ca referida concuta, ce modo que a
5. 6 .75

   r. ' revets 'Cas 627 extremidade radialmente exterior da referica conduta fique orientada sensivelmente num plano perpendicular ao eixo de rotação da referida conduta, recebendo a referida conduta o fio oe reforço pela sua base situada na proximioaae co referido eixo de rotação e projectando-o pela referica extremidade raõialmente exterior.

   - meios de corte oo referido fio.

   6 - iúácuina de acordo com a reivindicação 5, caracte rizada por compreender um apoio para o fio, solidário com a referida conduta, fixado radialmente no prolongamento da re ferida extremidade radialmente exterior e precisamente atrás daqueles meios em relação ao sentido ca rotação da referida conduta e em que os meios de corte do referido fio estejam situados, radialmente, entre a referida extremidade radial mente exterior e o referido apoio.
6. 7 - liáquina de acordo com a reivindicação 6, caracte rizada por os meios de corte do referico fio serem constituídas por uma faca fixada angularmente na proximidade da zona de deposição do referido fio.

   S - Iláquina de acordo com as reivincicações 6 ou 7, caracterizada por o referido apoio ser constituído por uns rod a .
7. 9 - Esquina de acordo com qualquer das reivindicações

   5 ε ?, caracterizada por compreender também um dispositivo àe recepcão do fio de reforço, recebendo o fio no plano de rotação da referida conduta.
8. 10 - 1'ácuina de acordo com a reivindicação 9, csrscte rizada por o dispositivo de recepção ser constituído essen cialmente por plaquetas, fixadas a meios de suporte, dis. postas aos pares de um lado e do outro da trajetória co f io .
9. 11 - Laquina de acordo com a reivindicação 10, carac teri^ada por os referidos meios de suporte serem flexíveis

   6-1 075

   γ. Erevets/Cas Ec7

   -1^Dde maneira cue o dispositivo ae recepção se possa adaptar ε curvatura ca zona òo pneumático socre ε qual se faorica o r-eforco.

   Ic ácuina de acordo cor. qualquer oas reivindicações 5 a 11, ceracterizada por os órgãos de ceposiç-ão serem suportados por órgãos de orientação que permitem regular a posição e a orientação dos órgãos de oeposição em relação a um elemento sobre o qual se fabrica o reforço.
10. 13 - Nacuina de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 12, ceracterizada por compreender um dispositivo de pre paração do fio, destinado a revestir o fio de uma camada de borracha, pré-vulcanizar parcialmente e referida camada de borracha e armazenar a quantidade de fio necessária à realização de um reforço de maneira tal que o referido fio 4 possa ser chamado pelos referidos meios que determinam a velocicade linear ãe deposição do referido fio, sem que es te opor.ha a este chamada qualquer inércia a não ser a do próprio fio.
11. 14 - máquina de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por o referido dispositivo compreender um tambor apresentando chapas radiais sobre o qual se enrolam es piras de fio, um pequeno reservatório 51 contendo borracha em solução no qual se mergulha o fio e meios oe- aquecimento.