PT84875B - Metodo de estendedura proprio para a obtencao de rolos de massa de farinha e placa de compressao propria para ser utilizada no referido metodo - Google Patents

Metodo de estendedura proprio para a obtencao de rolos de massa de farinha e placa de compressao propria para ser utilizada no referido metodo Download PDF

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Description

MÉTODO DE ESTENDEDURA PRÓPRIO PARA A OBTENÇÃO DE ROLOS DE MASSA DE FARINHA E PLACA DE COMPRESSÃO PRÓPRIA PARA SER UTILIZADA NO REFERIDO MÉTODO tempo que sobre cada uma das metades dos pedaços de massa se exerce uma pressão, distribuída sobre uma série de zonas transversais adjacentes, que é aplicada por meio de uns elementos constitutivos da superfície de trabalho. Cada um destes elementos pode deslocar-se lateralmente de uma maneira substancialmente proporcional à intensidade local de migração da massa de farinha. Com esta finalidade o invento proporciona um leito de compressão (8) próprio para ser utilizado numa unidade de estender massa (3) montado sobre um transportador móvel (1). 0 lado do leito de compressão (8) que fica virado para o transportador (1) é constituído por uns elementos (10) que se acham dispostos de uma maneira simétrica em relação ao piano mediano longitudinal do leito de compressão (8) e que se acham montados de maneira a poderem deslocar-se com um movimento lateral.
presente invento diz respeito à estendedura de massa de farinha, ou seja, à estendedura de um pedaço de massa de farinha por meio de rolos e de maneira a conferir a esse pedaço de massa uma forma cilíndrica, fina e alongada, podendo o referido pedaço de massa de farinha ter sido previamente moldado de maneira a assumir uma forma cilíndrica mais grossa e mais curta, por exemplo uma bola de massa de farinha que foi primeiro espalmada (isto é, transformada numa folha grossa) numa unidade de moldagem de massa e que depois foi enrolada. Um tal cilindro em espiral, pode ser por exemplo estendido por meio de rolos, através de uma operação de estendedura, de maneira a transformar-se num cilindro mais fino e mais comprido a fim de com ele se fazer pães compridos a partir dos quais se pode por sua vez fazer tostas redondas.
A estendedura de um pedaço de massa de farinha é em principio realizada num espaço situado entre duas superfícies convergentes através do qual o pedaço de massa de farinha é obrigado a rolar em diracção à extremidade mais estreita das superfícies inclinadas uma em relação à outra graças ao movimento relativo entre estas duas superfícies. Durante a estendedura o pedaço de massa de farinha vai diminuindo de diâmetro e aumentando de comprimento segundo uma direcção transversal à direcção ao longo da qual é feita a estendedura.
Todas as técnicas de estendedura utilizada até ao presente momento, que se distinguem uma das outras pela diferente forma apresentada pelas referidas superfícies e/ou pela diferente maneira como são comandadas as referidas superfícies, têm o inconveniente de que a massa de farinha não é espalhada de uma maneira suficiente, isto é
a massa de farinha não dispõe de oportunidade suficiente para se deslocar livremente para os dados a partir da zona cençtral do pedaço da massa de farinha durante a realização da estendedura, isto é, transversalmente à direcção de estendedura. Essas migrações laterais registadas no seio da massa de farinha, que são inerentes à estendedura à medida que o cilindro de massa de farinha se vai tornando mais comprido e mais fino, vão deparando com forças de atrito de reacção cada vez mais fortes por parte da superfície que se desloca relativamente mais devagar ou que é estacionária. Estas forças de atrito de reacção têm um efeito destrutivo sobre a superfície da massa de farinha e dão origem a uma massa de farinha com uma estrutura interna não uniforme.
A mais antiga técnica de estendedura já conhecida é aquela em que o pedaço de massa de farinha é transportada por uma correia transportadora e é obrigada a rolar por debaixo de uma placa de compressão plana que se encontra colocada por cima da correia transportadora e que se acha inclinada na direcção do movimento da correia transportadora. No caso desta forma contrutiva, as forças de atrito, a que é massa de farinha é submetida são tão intensas que a fim de se limitar estas forças de atrito, tem que ser utilizado um percurso de estendedura muito longo, o que tem no entanto o inconveniente de fazer com que, devido ao prolongado tempo de realização de estendedura, a estrutura da massa de farinha se deteriore.
A fim de se encurtar o comprimento do percurso de estendedura nesta técnica básica, foi proposto formar a superfície inferior da placa de compressão com umas ranhuras e/ou nervuras simetricamente divergentes no sentido do movimento da correia transportadora a fim de se se conferir um determinado alongamento lateral ao pedaço de massa de farinha dentro de predeterminados limites do percurso seguido pela massa de farinha. No caso desta forma construtiva, para se evitar que a massa de farinha se vá agarrar às ranhuras, foi proposta na patente DE-PS-631.558 a utilização de uns rolos loucos, apoiados na placa de compressão transversalmente às ranhuras, isto é, com os veios dos rolos convergindo no sentido do movimento da correia transportadora.
Noutra proposta, apresentada na patente DAS 21.46.554, a placa de compressão foi substituída por duas correias transportadoras sem fim que se acham justapostas de uma maneira simétrica e que são accionadas em sentido contrário e transversalmente à direcção do movimente à direcção do movimento da correia transportadora.
Todas estas técnicas anteriores não têm em consideração o facto de que num cilindro que é estendi^ do de uma maneira uniforme na direcção lateral, a migração que a massa de farinha realiza da zona central para as zonas laterais não é uniforme mas progressiva, ou seja quanto mais afastada da zona central se encontrar situada uma zona transversal do cilindro da massa de farinha maior será a quantidade de massa de farinha que tem .de ser deslocada desta zona transversal, isto é, não é só a massa de farinha originaria desta zona transversal que tem que ser deslocada para fora como também a massa de farinha originaria de zonas situadas mais centralmente mas que migraram para a zona em questão. Evidentemente que em todas as técnicas de estendedura que tem em conta este efeito e que se baseiam num guiamento lateral constante e/ou na aplicação de força ao longo de todo o comprimento de ambas as metades do cilindro de massa de farinha, a massa de farinha tem tendência a acumular-se na zona das extremidades, o que vai fazer com que o produto final apresente uma forma irregular e/ou com que o interior da massa de farinha apresente uma estrutura não uniforme.
Um dos objectivos do presente invento consiste evitar as anteriormente referidos inconvenientes da anterior técnica de estendedura de massa de farinha.
Por conseguinte, de acordo com uma das suas caracteristicas, o presente invento proporciona um método de moldagem de um pedaço de massa de farinha capaz de o transformar num cilindro fino e comprido e que compreende a operação de estendedura do pedaço de massa de farinha so bre uma superficie de trabalho ao mesmo tempo que se exerce pressão sobre a massa de farinha, caracterizado por a pressão que se exerce sobre cada uma das metades do pedaço de massa de farinha, e que é distribuída sobre uma série de zonas transversais adjacentes, ser aplicada por meio de uns elementos constitutivos da superficie de trabalho, e por cada um dos referidos elementos se poder deslocar lateralmente de uma maneira substancialmente proporcional à intensidade local de migração da massa de farinha. Desta maneira consegue-se evitar que haja qualquer cumulação de massa de farinha em consequência do atrito.
Ao permitir-se que à medida que emigra da zona central em direcção às extremidades laterais a massa de farinha que se acha presente em cada uma das zonas transversais vá, de acordo com o presente invento, arrastar juntamente consigo os elementos que exercem pressão sobre a massa de farinha e com os quais a massa de farinha se acha em contacto o movimento de cada um dos elementos está sempre em concordância com a intensidade local de migração da massa de farinha. As forças de atrito a que a massa de farinha é submetida na zona dos elementos que sobre ela exercem pressão são fracas e limitam-se praticamente ao atrito necessário para permitir que os elementos possam ser arrastados pela massa de farinha.
A fim de que o atrito possa ser evitado por completo, de acordo cõm uma característica do pre sente invento, os elementos que exercem pressão sobre a massa são impelidos a deslocar-se com um movimento lateral de uma maneira diferenciada em função da intensidade local calculada de migração da massa de farinha.
Obtém-se um grau de diferenciação óptimo quando os elementos que exercem pressão sobre a massa de farinha vão sendo impelidos de uma maneira cada vez mais intensa à medida que nos vamos afastando da zona central da zona de estendedura por meio de rolos e/ou do principio para o fim da zona de estendedura de massa por meio de rolos.
Para a realização do método em questão, o presente invento proporciona um leito de compressão próprio para ser utilizado numa unidade de estender massa em que o leito de compressão pode ser montado de uma maneira regulável sobre um transportador móvel, caracterizado pelo facto de o lado do leito de compressão que, quando este se encontra montado, fica virado para o transportador ser apenas constituído por uns elementos que se acham montados de uma maneira simétrica em relação ao plano mediano longitudinal do leito de compressão e que são próprios para se deslocar com um movimento lateral. No caso desta solução construtiva as zonas transversais de um cilindro de massa de farinha que está a ser submetido a um alongamento lateral irão, durante o movimento desse mesmo cilindro de massa de farinha debaixo do leito de compressão, entrar em contacto com diferentes elementos cada um dos quais pode ser obrigado a deslocar-se lateralmente juntamente com a massa de farinha e de uma maneira que é função da quantidade da componente de alongamento na zona em questão de estendedura da massa de farinha por meio de rolos.
Quando, de acordo com o presente invento o leito de compressão se acha longitudinalmente dividido em sucessivos secções cada uma das quais compreende uns elementos que se podem deslocar segundo uma direcção transver sal e independentemente dos elementos das outras secções, é possivel aumentar a capacidade de uma unidade de estender massa que se ache equipada com um Jeito de compressão deste tipo. De facto, assim, que um rolo de massa de farinha tiver abandonado uma secção e se encontrar situado no espaço existente entre a secção seguinte e o transportador subjacente, pode ser fornecido um novo rolo dé massa de farinha e portanto é possivel fazer a estendedura simultânea de uma série de rolos de massa de farinha sem que os deslocamentos específicos de massa de farinha num rolo e os correspondentes movimentos dos elementos tenham qualquer efeito sobre os elementos de outras secções e portanto sobre os deslocamentos de massa de farinha noutros rolos de massa de farinha.
No caso de um primeiro modelo de real zação do leito de compressão de acordo com o presente invento, os elementos móveis são rolos que se acham orientados longitudinalmente e cada um dos quais se acha montado de maneira a poder rodar em torno do seu eixo. Estes rolos que podem rodar livremente e que se acham montados uns ao lado dos outros podem ser obrigados a rodar por acção de um
rolo de massa de farinha que se desloca por debaixo deles e sendo a velocidade de rotação de cada um deles função do local e da componente instantanea do deslocamento da massa de farinha, de maneira que as migrações de massa de farinha em direcção às extremidades laterais de um cilindro de massa de farinha que está a ser submetida a uma operação de alongamen to podem realizar-se com um minimo de atrito. Os rolos podem ewtender-se a todo o comprimento do leito de compressão mas este é de preferência composto por longitudinalmente sucessivas secções de séries de rolos mais curtos.
Em alternativas os rolos do leito de compressão podem ser impelidos de uma maneira diferenciada.
Num modelo de realização alternativo do invento os elementos que se podem deslocar livremente são barras orientadas longitudinalmente cuja secção transversal apresenta uma forma curva pelo menos no lado de baixo que fica virado para o transportador quando o leito de compressão se encontra montado, podendo cada um dos referidos elementos rodar de uma maneira independente em torno de um dos vários eixos de articulações que se acham situados acima dos elementos. No caso desta solução construtiva a massa de farinha que emigra lateralmente num cilindro de massa de farinha que está a ser estendido por debaixo das barras e portanto a ser lateralmente alongado pode arrastar consigo as barras com as quais ela vai entrando em contacto segundo um movimento de oscilação lateral, indo cada uma destas barras deslocar-se paralelamente a si própria e mantendo a sua orientação relativa ao transportador subjacente. Estas barras osci lantes também se podem estender a todo o comprimento do leito de compressão ou serem formadas por várias secções. As barras podem ser impelidas segundo um movimento de oscilação diferenciado .
É evidente que o invento não se acha limitado aos modelos de realização que irão ser aqui descritos a titulo de exemplo e que são possíveis várias variantes sem se sair do âmbito do invento. O ponto essencial é aquele que consiste no facto de ser tida em conta a migração diferencial, em especial a migração progressiva de massa de farinha da zona central de um rolo de massa de farinha para as suas extremidades laterais durante a realização do tratamento de estendedura, sendo into feito graças à existência de um leito de compressão que se destina a ser montado por cima de um transportador móvel, leito de compressão este que compreende uma série de elementos que, ao mesmo tempo que exercem pressão sobre a massa de farinha na direcção do transportador, se deslocam lateralmente juntamente com a massa de farinha de maneira que entre a massa de farinha e estes elementos não se vão gerar forças de atrito capazes de provocar a acumulação de massa de farinha.
Em seguida serão apresentados a titulo de exemplo alguns modelos de realização da unidade de estender massa dotada de leitos de compressão de acordo com o presente invento que irão ser descritos com referência com os desenhos anexos em que:
a fig. 1 é uma vista esquemática e em perspectiva da unidade de estender massa;
as figs. 2A e 2B são vistas em corte transversal do leito de compressão, tendo o corte sido executado segundo as linhas A-A e B-B da Fig. 1;
a Fig. 3 representa um modelo de realização alternativo do leito de compressão da fig. 1;
a fig. 4 representa de uma maneira esquemática um elemento de compressão compreendendo barras que podem oscilar independentemente umas das outras; e a Fig. 5 é uma vista esquemática e em perspectiva de um leito de compressão semelhante ao da fig. 1 e dotado de rolos que são impelidos de uma maneira diferenciada.
Conforme se acha representado nos desenhos, em especial na fig. 1, existe um transportador que se apresenta sob a forma de uma correia transportadora (1) e que se estende desde uma unidade (2) de moldagem de massa até uma unidade (3) de estender massa. A unidade (2) de moldagem de massa compreende uns rolos (4) que transformam pedaços de massa de farinha, em especial esferas de massa de farinha, em discos planos (5) que são obrigados pelo transportador (1) a passar por debaixo de uma rede (6) e que portanto vão ser enrolados de maneira a ficarem sob a forma de uns cilindros (7) grossos e curtos sem que sobre eles sejam aplicada pressão. Estes cilindros são obrigados pelo transportador (1) a passar através da unidade (3) de estender massa, por debaixo de um leito de compressão (8) montado por cima do transportador com uma inclinação regulável na direcção de transporte do transportador (1) de maneira a. determinar a formação de um espaço (T) em forma de cunha entre o leito de compressão e o transportador. Neste espaço o cilindro (7) de massa de farinha é obrigado pelo
transportador a deslocar-se em direcção à extremidade mais estreita ao mesmo tempo que rola contra o leito de compressão (8). Em consequência da pressão radial a que se acha submetido, o cilindro (7) vai-se tornando cada vez mais fino, havendo uma migração de massa de farinha da zona central para ambas as extremidades. 0 produto resultante encontrase designado pelo número de referência (7c) na Fig. 1. Nas Figs. 2A e 2B encontram-se representadas duas fases intermédias desta transformação do cilindro (7) de massa de farinha no cilindro (7c) de massa de farinha mais comprido e mais fino, que irá ser em seguida descrita de uma maneira mais pormenorizada.
No modelo de realização que se encontra representado na Fig. 1 e o leito de compressão (8) com preende uma armação (9) em que os rolos (10) se encontram colocados uns imediatamente a seguir aos outros e montados de maneira a poderem rodar livremente em torno dos respectivos eixos.
Como se pode ver a partir da comparação da Fig. 2A com a fig. 2B, o cilindro (7) de massa de farinha vai entrando em contacto com cada vez mais rolos (10) à medida que vai avançando através do espaço (T). Durante este processo o pedaço de massa de farinha é submetido a uma pressão radial que dá origem às forças de reacção verticais (R). Devido a migração lateral de massa de farinha a partir da zona central, a massa de farinha também vai exercer sobre os rolos (10) uma força lateral (S) que vai sendo cada vez maior quanto mais afastado da zona central (C) se encontrar o ponto de compressão. De facto se um cilindro (7a, 7b) de massa de farinha for dividido numa série de zonas transversais (7) então, devido ao facto de a zona
central (7) se ir tornando cada vez mais fina, irá haver uma certa quantidade de massa de farinha que irá ser deslocada para as zonas adjacentes (Zl). A partir das zonas (Zl), em principio não só deve a mesma quantidade de massa de farinha ser deslocada para as zonas adjacentes (Z2) como também além disso, deve ser deslocada uma quantidade corres pondente à quantidade recebida de zona central (Z), e assim sucessivamente.
Na prática este crescente deslocamento de massa de farinha no sentido de dentro para fora dá origem a uma crescente força lateral (S) que se vá exercer sobre os respectivos rolos (10) em consequência do que os rolos (10) vão ser obrigados a rolar em torno dos seus eixos a uma velocidade cada vez maior, conforme indicado pelas setas (W).
Quando é utilizado o leito de compressão de acordo com o invento, sobre o pedaço (7, 7c) de massa de farinha não irão actuar nunca quaisquer forças de atrito que oponham a uma livre deformação lateral do referi· do pedaço de massa de farinha.
No caso de modelo de realização alternativo de leito de compressão que se encontra representado na Fig. 3, o leito de compressão (8') compreende uma armação (9) dividida em quatro secções (a) ...(d).
Existe uma série de rolos (10a lOd), orientados segundo a direcção longitudinal, que se acham montados em cada uma das diversas secções de maneira
a poderem rodar livremente. Assim que um cilindro de massa de farinha que se desloca sob o leito de compressão (81) tiver abandonado a secção (a) e rolar para baixo da secção (b) pode passar para baixo da secção (a) um novo rolo de massa de farinha.
Em cada uma das secções os rolos (10a..., lOd) vão exercer pressão sobre um rolo de massa de farinha que passa debaixo deles da mesma maneira que o leito de compressão (8) da Fig. 1, isto é, sem exercer forças de atrito capazes de se opor a uma livre deformação lateral do rolo de massa de farinha. A capacidade de uma unidade de estender massa equipada com um leito de compressão (8') é no entanto mais elevada do que a de um dispositivo que uti lize um leito de compressão (8).
A construção do leito de compressão que se encontra representado na Fig. 4, em que o próprio elemento aí representado forma o leito de compressão, ou uma secção deste, difere do leito de compressão (8) e do leito de compressão (81) na medida em que os rolos ou barras (12) não se acham montados de maneira a poderem rodar livremente em torno dos seus eixos, como acontecia com os rolos (10) e (10a - lOd), mas sim suspensos de uma forma articulada, por meio dos braços (13), nos veios de oscilação (14) que se estendem paralelamente às barras (12) e se acham montados numa armação (15) que pode ser por sua vez montada de uma maneira regulável por cima de um transportador móvel (1) (Fig.l). Cada uma das barras (12) pode rodar em torno do seu próprio eixo, oscilando entre a posição representada a tracejada na Fig. 4 e a posição representada a cheio nessa mesma figura, sob a influência do deslocamento lateral de uma zona transversal (Z) de um rolo (7) de massa de farinha que se ache em contacto com a barra em questão.
-15Na fig. 5 encontra-se representado um modelo de realização dc leito de compressão que se acha representado na fig. 1 ou Fig. 3 e em que pelo menos alguns dos rolos de compressão (10) são impulsionados por meio de uns tambores (16) que se acham montados numa das extremidades dos rolos, de umas correias (17) e de uns tambores de comando (18) que se acham montados num veio de comando único (19). A necessária diferenciação pode ser efectuada por meio da diferença de diâmetro entre os tambores (16) e/ou entre os tambores de comando (18). No caso do modelo de realização que se acha representado na figura, o diâmetro dos tambores (16) diminui da zona central para as extremidades laterais, de maneira que os rolos (10) são accionados auma velocidade crescente da zona central para as extremidades laterais. Quando um leito de compressão dividido em sucessivas secções, como aquele que se acha representado na Fig. 3, são utilizados rolos (10) comandos, o accionamento destes rolos pode ser limitado à última secção (d) ou às últimas secções (c) e (d).

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES ia. - Método de moldagem próprio para conferir uma forma cilíndrica, fina e alongada a um pedaço de massa de farinha, que compreende a operação de estendedura do pedaço de massa de farinha sobre uma superfície de trabalho ao mesmo tempo que se exerce pressão sobre o referido pedaço de massa de farinha, caracterizado por a pressão que se exerce sobre cada uma das metades do pedaço de massa de farinha, e que é distribuída sobre uma série de zonas transversais adjacentes, ser aplicada por meio de uns elementos constitutivos da superfície de trabalho e por cada um dos referidos elementos se poder deslocar lateralmente de uma maneira substancialmente proporcional à intensidade local de migração da massa de farinha.
    25. - Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a medida que emigra da zona central em direcção às suas extremidades laterais, a massa de farinha que se acha presente em cada uma das referidas zonas transve£ sais ir arrastando juntamente consigo os elementos que exercem pressão sobre a massa de farinha, com os quais a referida massa de farinha se acha em contacto.
    35. - Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os elementos que exercem pressão sobre a massa de farinha serem impelidos a deslocar-se com um movimento lateral de uma maneira diferenciada em função da intensidade local calculada de migração da massa de farinha.
  2. 4a. - Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de os elementos que exer cem pressão sobre a massa de farinha serem impelidos de uma maneira cada vez roais intensa que nos vamos afastando da zona central da zona de estendedura de massa por meio de rolos e/ou do principio para o fim de estendedura de massa por meio de rolos.
  3. 5a. - Leito de compressão próprio para ser utilizado numa unidade de estender massa em que o leito de compressão pode ser montado de uma maneira regulávsl sobre um transportador móvel, caracterizado pelo facto de o lado do leito de compressão, que quando este se encontra montado, fica virado para o transportador ser apenas constituído por uns elementos que se acham montados de uma maneira simétrica em relação ao plano mediano longitudinal do leito de compressão e que são próprios para se deslocarem com um movimento lateral.
  4. 6a. - Leito de compressão de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o leito de compressão se encontrar longitudinalmente dividido em sucessivas secções cada uma das quais compreende uns elementos que se podem delsocar segundo uma direcção transversal e independentemente dos elementos das outras secções.
  5. 7a. - Leito de compressão de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado por os referidos elementos móveis serem rolos orientados longitudinalmente cada um dos quais se acha montado de maneira a poder rodar em torno do seu eixo.
    -188a. - Leito de compressão de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado por os referidos elementos móveis serem barras orientadas longitudinalmente cuja secção transversal apresenta uma forma curva pelo menos no lado de baixo que fica virado para o transportador quando o leito de compressão se encontra montado, podendo cada um dos referidos elementos rodar de uma maneira independente em torno de um dos vários eixos de articulação que se acham situados acima dos elementos.
  6. 9â. - Leito de compressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado por os elementos constitutivos do leito de compressão se encontrarem montados de maneira a poderem rodar livremente em torno dos respectivos eixos de rotação ou de articulação.
    lOi. - Leito de compressão de acordo com qualquer uma das reivindicações 5 a 8, caracterizado por os elementos constitutivos do leito de compressão poderem ser impelidos de uma maneira diferenciada.
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