PT828726E - Inibidores triciclicos de metaloproteinases de matriz - Google Patents

Inibidores triciclicos de metaloproteinases de matriz Download PDF

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PT828726E
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Description

A.’V
DESCRIÇÃO "INIBIDORES TRICÍCLICOS DE METALOPROTEINASES DE MATRIZ"
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A presente invenção relaciona-se com novos compostos tricíclicos úteis como agentes farmacêuticos, com métodos para a sua produção, com composições farmacêuticas que incluem estes compostos e um veículo f armaceuticamente aceitável, e com métodos farmacêuticos de tratamento. Os compostos novos da presente invenção são inibidores de metaloproteinases de matriz, e.g., gelatinase A (gelatinase de 72 kDa) e estromelisina-1. Mais particularmente, os compostos novos da presente invenção são úteis no tratamento da ruptura da placa aterosclerótica, aneurisma da aorta, insuficiência cardíaca, restenose, doença periodontal, ulceração da córnea, metástases cancerígenas, angiogénese tumoral, artrite, esclerose múltipla, e outras patologias autoimunes ou inflamatórias dependentes da invasão de tecidos por leucócitos ou outras células migrantes activadas. A gelatinase A e a estromelisina-1 são membros da família de metaloproteinases de matriz (MMP) (Woessner J. F., FASEB J. 1991; 5:2145-2154). Outros membros incluem colagenase de fibroblastos, colagenase de neutrófilos, gelatinase B (gelatinase de 92 kDa), estromelisina-2, estromelisina-3, matrilisina, colagenase 3 (Freije J. M. , Diez-Itza I., Balbin M. , Sanchez L. M. , Blasco R., Tolivia J., e Lopez-Otin C. J. Biol. Chem., 1994; 269:167 66-16773), e as metaloproteinases de matriz associadas a membranas recentemente descobertas (Sato H. , Takino T., Okada Y., Cao J., Shinagawa A., Yamamoto E. , e Seiki M., Nature, 1994; 370:61-65). 1
__A.'v,
As metaloproteinases de matriz partilham uma homologia de sequências elevada e os domínios catalíticos de cada uma das MMPs podem ser identificados por alinhamento das sequências. O gene para o domínio catalítico da estromelisina-1, SCD, foi construído por remoção do propéptido e domínio C-terminal (Ye Q.-Z., Johnson L. L., Hupe D. J., e Baragi V., "Purification and Characterization of the Human Stromelysin Catalytic Domain Expressed in Escherichia coli”, Biochemistry, 1992; 31:11231-11235). O domínio catalítico da gelatinase A, GCD, foi construído analogamente com a remoção adicional da inserção semelhante a fibronectina que interrompe o domínio catalítico (Ye Q.-Z., Johnson L. L. , Yu A. E. , e Hupe D. J. , "Reconstructed 19 kDa Catalytic Domain of Gelatinase A is an Active Proteinase" , Biochemistry, 1995; 34:4702-4708). Ambas as proteínas truncadas efectuam a clivagem de substratos pétidos sintéticos e dos substratos naturais proteoglicanos e gelatina de modo semelhante ao das enzimas de comprimento integral e podem ser utilizadas para identificar inibidores de metaloproteinases de matriz. 0 zinco catalítico em metaloproteinases de matriz é o ponto focal para a concepção de inibidores. A modificação de substratos por introdução de grupos quelantes produziu inibidores potentes tais como hidroxamatos de péptidos, péptidos contendo grupos tio, e N-carboxialquil péptidos. Os hidroxamatos de péptidos e os inibidores endógenos naturais de MMPs (TIMPs) foram utilizados com êxito para tratar modelos animais de cancro e inflamação. Contudo, excepto pelos derivados de amino ácidos com potência fraca (Ye Q.-Z., Johnson L. L., Nordan I., Hupe D., e Hupe L·., J. Med. Chem., 1994; 37(1):206-209), poucos inibidores não-péptidos foram descritos ou mostraram ter actividade in vivo. A aptidão das metaloproteinases de matriz para degradar vários componentes do tecido conectivo tornam-as alvos potenciais para o controlo de processos patológicos. Por 2
exemplo, a ruptura das placas ateroscleróticas é a ocorrência mais comum que inicia a trombose coronária. A destabilização e degradação pelas MMPs da matriz extracelular que rodeia estas placas foi proposta como uma causa da fissuração da placa. As projecções e as regiões de acumulação das células esponjosas nas placas ateroscleróticas humanas mostram uma expressão localmente acrescida de gelatinase B, estromelisina-1, e colagenase intersticial. A zimografia in si tu deste tecido revelou actividade gelatinolítica e caseinolítica acrescidas (Galla Z. S., Sukhova G. K. , Lark M. W. , e Libby P., "Increased Expression of matriz metalloproteinases and matriz degrading activity in vulnerable regions of human atherosclerotic plaques", J. Clin. Invest., 1994; 94:2494-2503). Além disso, verificou-se que níveis elevados de RNA mensageiro de estromelisina estavam localizados em células individuais nas placas ateroscleróticas retiradas de doentes de transplante cardíaco na altura da cirurgia (Henney A. M. , Wakeley P. R. , Davies M. J., Foster K. , Hembry R., Murphy G. , e Humphries S., "Localization of stromelysin gene expression in atherosclerotic plaques by in si tu hybridization", Proc. Nat'1 Acad. Sei. 1991; 88:8154-8158).
Os inibidores de metaloproteinases de matriz terão utilidade no tratamento da doença degenerativa da aorta associada à fragilização da parede média da aorta. Foram identificados níveis acrescidos das actividades proteolíticas de MMPs em doentes com aneurismas da aorta e estenose da aorta (Vine N. e Powell J. T. , "Metalloproteinases in degenerative aortic diseases", Clin. Sei., 1991; 81:233-239). A insuficiência cardíaca resulta de uma variedade de etiologias diversas, mas uma característica comum é a dilatação cardíaca que foi identificada como um factor de risco independente para a mortalidade (Lee T. H., Hamilton Μ. A., Stevenson L. VI.', Moriguchi J. D., Fonarow G. C., Child J. S., Laks H., e Walden J. A., "Impact of left ventricular size on the survival in advanced heart failure", Am. J. Cardiol., 1993; 3
72:672-676). Esta remodelagem do coração em insuficiência parece envolver a degradaçao de matriz extracelular. As metaloproteinases de matriz estão aumentadas em doentes tanto com insuficiência cardíaca idiopática como isquémica (Reddy H. K., Tyagi S. C., Tjaha I. E., Voelker D. J., Campbell S. E., Weber K. T., "Activated myocardial collagenase in idiopathic dilated cardiomyopathy", Clin. Res., 1993; 41:660A; Tyagi S. C., Reddy Η. K., Voelker D., Tjara I. E., Weber K. T. , "Myocardial collagenase in failing human heart", Clin. Res., 1993; 41:681A). Os modelos animais de insuficiência cardíaca mostraram que a indução de gelatinase é importante na dilatação cardíaca (Armstrong P. W., Moe G. W. , Howard R. J., Grima E. A., Cruz T. F., "Structural remodeling in heart failure: gelatinase induction", Can. J. Cardiol., 1994; 10:214-220), e a dilatação cardíaca precede défices profundos da função cardíaca (Sabbah H. N., Kono T., Stein P. D., Mancini G. B. , Goldstein S., "Left ventricular shape changes during the course of evolving heart failure", Am. J. Physiol., 1992; 263:H266-H270). A proliferação da neoíntima, conduzindo à restenose, desenvolve-se frequentemente após a angioplastia coronária. A migração das células do músculo liso da aorta (VSMC) da túnica média para a neoíntima é um acontecimento chave no desenvolvimento e progressão de muitas doenças vasculares e uma consequência altamente previsível de lesão mecânica ao vaso sanguíneo (Bendeck Μ. P. , Zempo N. , Clowes A. W., Galardy R. E., Reidy M. , "Smooth muscle cell migration and matrix metalloproteinase expression after arterial injury in the rat", Circulation Research, 1994; 75:539-545). As análises por "northern blotting" e zimográfica indicaram que a gelatinase A era a principal MMP expressa e excretada por estas células. Além disso, os anti-soros capazes de neutralizar selectivamente a actividade de gelatinase A também inibiram a migração de VSMC através da barreira membranar de base. Após a lesão no vaso, a actividade de gelatinase A aumentou mais de 20 vezes à medida que as VSCM sofreram a transição de um estado quiescente para vim 4
r\
fenotipo proliferativo, com motilidade (Pauly R. R., Passaniti A., Bilato C., Monticone R., Cheny L. , Papadopoulos N., Gluzband Y. A., Smith L., Weinstein C., Lakatta E. , Crow Μ. T., "Migration of cultured vascular smooth muscle cells through a basement membrane barrier requires tipe IV collagenase activity and is inhibited by cellular differentiation", Circulation Research, 1994; 75:41-54).
Foram demonstradas as actividades de colagenase e estromelisina em gengivas inflamada (Uitto V. J., Applegreen R., Robinson P. J., "Collagenase and neutral metalloproteinase activity in extracts from inflamed human gingiva", J. Periodontal Res., 1981; 16:417-424), e os níveis de enzimas foram correlacionados com a gravidade da doença das gengivas (Overall C. M., Wiebkin 0. W., Thonard J. C., "Demonstration of tissue collagenase activity in vivo and its relationship to inflammation severity in human gingiva", J. Periodontal Res., 1987; 22:81-88). A degradação proteolítica da matriz extracelular foi observada na ulceração da córnea após queimaduras com álcali (Bronw S. I., Weller C. A., Wasserman H. E., "Collagenolytic activity of alkali burned corneas", Arch. Opthalmol., 1969; 81:370-373). Os péptidos contendo grupos tio inibem a colagenase isolada de córneas de coelho queimadas com álcali (Burns F. R. , Stack M. S., Gray R. D., Paterson C. A., Invest. Opththamol., 1989; 30:1569-1575).
Davies, et al. (Câncer Res., 1993; 53:2087-2091) descreveram que um hidroximato de péptido, BB-94, diminuía o peso do tumor e prolongava a sobrevivência de murganhos com xenoenxertos de carcinoma do ovário humano. Um péptido da sequência do propéptido de MMP conservada era um inibidor fraco de gelatinase A e inibiu a invasão de células tumorais humanas através de uma camada de membrana de base reconstituída (Melchiori A., Albili A., Ray J. M., e Stetler-Stevenson W. G., Câncer Res., 1992; 52:2353-2356), e o inibidor de tecido natural de metaloproteinase-2 (TIMP-2) também mostrou bloqueamento da 5
invasão celular tumoral em modelos in vitro (DeClerck Y. A., Perez N. , Shimada H. , Boone T. C., Langley K. E., e Taylor S. M. , Câncer Res., 1992; 52:701-708). Os estudos em cancros humanos demonstraram que a gelatinase A é activada na superfície das células tumorais invasivas (A. Y. Strongin, B. L. Marmer, G. A. Grant, e G. I. Goldberg, J. Biol. Chem., 1993; 268:14033-14039) e fica aí retida através da interacção com uma molécula semelhante a receptor (Monsky W. L., Kelly T. , Lin C.-Y., Yeh Y. , Stetler-Stevenson W. G., Mueller S. C., e Chen W.-T., Câncer Res., 1993; 53:3159-3164).
Os inibidores de MMP demonstraram actividade em modelos de angiogénese tumoral (Taraboletti G., Garofalo A., Belotti D., Drudis T., Borsotti P., Scanziani E., Brown P. D., e Giavazzi R.( Journal of the National Câncer Institute, 1995; 87:293 e Benelli R., Adatia R., Ensoli B., Stetler-Stevenson W. G., Santi L., e Albini A.( Oncology Research, 1994; 6:251-257). Vários investigadores demonstraram um aumento consistente de estromelisina e colagenase em líquidos sinovais de doentes com artrite reumatóide e osteoartrite em comparação com controlos (Walakovits L. A., Moore V. L. , Bhardwaj N., Gallick G. S., e Lark M. W., "Detection of stromelysin and collagenase in synovial fluid from patients with rheumatoid arthritis and posttraumatic knee injury", Arthritis Rheum., 1992; 35:35-42; Zafarullah M. , Pelletier J. P., Cloutier J. M. , e Marcel-Pelletier J. , "Elevated metalloproteinases and tissue inhibitor of metalloproteinase mRNA in human osteoarthritic synovia", J. Rheumatol., 1993; 20:693-697). A TIMP-1 e TIMP-2 impediram a formação de fragmentos de colagénio, mas não de fragmentos de proteoglicanos, a partir da degradação tanto dos modelos de artrite de cartilagem nasal de bovino e articular de porco, enquanto que um hidroxamato de péptido sintético podia impedir a formação de ambos os fragmentos (Andrews H. J., Plumpton T. A., Harper G. P., e Castow T. E., Agents Actions, 1992; 37:147-154; 6 *7
Ellis A. J., Curry V. A., Powell E. K., e Castow T. E., Biochem. Biophys. Hes. Commun., 1994; 201:94-101).
Gijbels, et al. , (J. Clin. Invest., 1994; 94:2177-2182) descreveram recentemente um hidroxamato de péptido, GM6001, que suprimiu o desenvolvimento ou inverteu a expressão clínica da encefalomielite alérgica experimental (EAE) de modo dependente da dose, sugerindo a utilização de inibidores de MMP no tratamento de doenças inflamatórias autoimunes tais como esclerose múltipla.
A esclerose múltipla (EM) é uma doença desmielinizante complexa do sistema nervoso central (SNC) caracterizada por inflamação, perturbação da barreira hemato-cerebral, destruição selectiva dos invólucros de mielina com formação de cicatrizes gliais e perda de condutividade das células neuronais levando a défices neurológicos. A causa subjacente é desconhecida, mas foi estabelecida como sendo uma doença autoimune mediada por células T (Lawrence Steinman, "Autoimmune Disease", Scientific American, Setembro 1993; 269(3):106-114). Embora não existam modelos animais espontâneos para a doença, a encefalomielite alérgica experimental (EAE) tem sido utilizada com êxito para estudar muitos aspectos da patogénese da EM, e o trabalho de Paterson e outros tem demonstrado de forma clara e convincente a validade deste modelo como o único ensaio pré-clínico aceite para a eficácia de agentes na EM (Paterson P., "Going to the Rats and Dogs to Study the Patient”, Cell-Immunol., 1983; 82(1):55-74). 0 trabalho de Bornstein utilizando culturas organotípicas de mamíferos mostrou que o tecido do SNC respondeu com esquemas de desmielinização idênticos, invólucros de mielina inchados, e eventual "esclerose" quando exposto a soro de animais infectados com EAE e doentes com EM (Bornstein Μ. B., Miller A. I., Slage S., Arnon R. , Sela M., e Teitelbaum D., "Clinicai Trials of Copolymer I in Multiple Sclerosis", em Annals of the New York Academy of Sciences, eds. Labe Scheinberg e Cedric S. Raine, 1984; 36:366-372). A análise dos receptores de células T 7
isolados de lesões cerebrais de doentes com EM revelam que são reactivos α um fragmento de péptido de proteína bá3Íca de mielina análogo ao antigénio utilizado para precipitar o modelo de EAE (Lawrence Steinman e Paul Conlon, "Designing rational therapies for multiple slcerosis”, Bio/technology, Fevereiro 1995:188-120). Várias estratégias terapêuticas com êxito para o tratamento de EM dirigem-se à resposta das células T modelada na EAE. O beta-interferão (betaseron), actua em parte por subregulação da expressão do antigénio de histocompatibilidade local (HLA) DR2. Os estudos da EAE têm sido utilizados como a base experimental principal para desenvolver muitos dos tratamentos actuais para a EM. O copolímero-1 e a administração oral de proteína básica de mielina actuam por indução de tolerância imune ao antigénio de proteína básica de mielina (MBP) . O modelo de EAE foi utilizado para desenvolver uma terapêutica em que são utilizados péptidos derivados da região V dos receptores de células T que reconhecem um fragmento de MBP para imunizar doentes com EM recidiva-remissiva. Os anticorpos monoclonais (Mab) contra o receptor de CD4 impediram as manifestações clínicas e histológicas da EAE (Steinman L. , Lindsey J. W. , Alters S., e Hodgkinson S., "From treatment of experimental allergic encephalomyelitis to clinicai trials in multiple sclerosis", Immunol.-Ser., 1993; 59:253-60). Os ensaios clínicos de CD4 Mabs estão a ser realizados por várias empresas.
Na EM e EAE, demonstrou-se que a barreira hemato-cerebral era defeituosa tanto em relação à exclusão do SNC de substâncias com origem no sangue como à infiltração de linfócitos (Lam D. K. C., "The central nervous System barrier in acute experimental allergic encephalomyelitis", em The Blood Brain Barrier in Health and Disease, editado por Suckling A. J., Rumsby M. G., e Bradbury M. W. B., 1986:158-164, Ellis Horwood, Ltd. , Chichester, UK) . Utilizando imagiologia de ressonância magnética (MRI) intensificada com gadolínio-DTPA, Miller, et al. (Miller 8
D. H., Rudge P., Johnson G., Kendall B. E., MacManus D. G. , Moseley I. F., Barnes D., e McDonald W. I., "Serial gadolinium enhanced magnetic resonance imaging in multiple sclerosis", Brain, 1988; 111:927-939) mostrou num estudo em série de doentes com EM que em lesões identificadas ou em partes novas de lesões existentes, estava sempre presente uma deterioração da barreira hemato-cerebral. Parece que a destruição da barreira hemato-cerebral é o começo de uma cascata irreversível de acontecimentos que conduzem à desmielinização (Barkhof F., Hommes 0. R., Scheltens P., e Valk J.( "Quantitative MRI changes in gadolinium-DPTA enhancement after high-dose intravenous methyl-prednisolone in multiple sclerosis", Neurology, 1991; 14:1219-1222) e é necessária para o desenvolvimento da doença (Moor A. C. E. , De Vries Η. E., De Boer A. G., e Breimer D. D., Biochemical Pharmacology, 1994; 47:1717-1724). Anteriormente, tinha sido demonstrado que anticorpos neutralizantes de moléculas de adesão celular impedem a infiltração de linfócitos na EAE, e que esta inibe a resposta inflamatória iniciadora da encefalomielite (Yednock T. A., Cannon C., Fritz L. C., Sanchez-Madrid F. , Steinman L., e Karin N., "Prevention of experimental autoimmune encephalomyelitis by antibodies against a4 bl integrin", Nature, Maio 5, 1992; 356(6364):63-66). Previu-se portanto que os agentes que impedem essa infiltração se encontram entre as perspectivas mais convidativas para a terapêutica da EM. O mecanismo através do qual a barreira hemato-cerebral é destruída durante a patogénese da EM e outras doenças inflamatórias do sistema nervoso central encontra-se em estudo intenso. Rosenberg, et al. mostraram que a gelatinase A activada injectada intracerebralmente ataca a matriz extracelular e abre a barreira hemato-cerebral. O tratamento com TIMP-2 reduziu a proteólise e protegeu a barreira hemato-cerebral. (Rosenberg G. A., Komfeld M. , Estrada E., Kelley R. 0., Liotta L., e Stetler-Stevenson W. G., "TIMP-2 reduces proteolytic opening of the blood-brain barrier by type IV collagenase", Brain Research, 9
1992; 576:203-207) . Um estudo recente por Madri elucidou o papel da gelatinase A no extravase de células T da corrente sanguínea durante a inflamação (Ramanic A. M. , e Madri J. A., "The Induction of 72-kD Gelatinase in T Cells upon Adhesion to Endothelial Cells is VCAM-1 Dependent", J. Cell Biology, 1994; 125:1165-1178). Esta transmigração através da camada de células endoteliais está coordenada com a indução de gelatinase A e é mediada por ligação à molécula-1 de adesão de células vasculares (VCAM-1) . Uma vez comprometida a barreira, são produzidos edema e inflamação no SNC. Sabe-se que migração de leucócitos através da barreira hemato-cerebral está associada à resposta inflamatória na EAE. A inibição da metaloproteinase gelatinase A bloquearia a degradação da matriz extracelular por células T activadas que é necessária para a penetração no SNC.
Estes estudos proporcionam a base para a expectativa de que um inibidor eficaz, biodisponível de gelatinase A e/ou estromelisina-1 teriam valor no tratamento de doenças envolvendo a destruição da matriz extracelular resultante em inflamação devida à infiltração de linfócitos, migração desapropriada de células metastáticas ou activadas, ou perda de integridade estrutural necessária para o funcionamento dos orgãos.
Foi identificada uma série de compostos tricíclicos que são inibidores de metaloproteinases de matriz, particularmente gelatinase A e estromelisina-1, e são adicionalmente activos num modelo de encefalomielite alérgica e por isso úteis como agentes para o tratamento de esclerose múltipla, ruptura da placa aterosclerótica, restenose, aneurisma da aorta, insuficiência cardíaca, doença periodontal, ulceração da córnea, metástase cancerígena, angiogénese tumoral, artrite, ou outras doenças autoimunes ou inflamatórias dependentes da invasão de tecidos por leucócitos. 10 \
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Em conformidade, a presente invenção proporciona um composto de Fórmula I
I 0 em que um de Rx ou R4- é £—CH—(CH)á C R1 R Ra em que X é 0, N-OR^ em que R^ é hidrogénio; - (CH2) n_arilo em que n é zero ou um número inteiro de 1 até 5 e arilo é um radical aromático que um grupo fenilo, um grupo fenilo substituído por 1 até 4 substituintes seleccionados de Ci~C8 alquilo, Cl~C6 alcoxi, C1-C6 tioalcoxi, hidroxilo, halogéneo, trifluorometilo, amino, Ci-Ce alquilamino ou di-Ci-C8 alquilamino, nitro, ciano, carboxi, SO3H, CHO, ? Ϊ í? C-Ci C8 alquilo, C~NH2 , —C~NH— Ο,-08 alquilo,
O II 2 —C“N(Ci-C8 alquilo) 2» -(CH2)n2-NH2 em que n é um número inteiro de 1 até 5, -(CH2)n2-NH-Ci-Cs alquilo, (CH2)n2-N(Ci-C8 alquilo)2-C1-C8 alquilo, ou - (CH2) n~C3-C8 cicloalquilo em que n é como definido acima, ou fi 6 6â N—N—R em que R e R são iguais ou diferentes R6a 11 Γ\
e cada vim é como definido acima para R6; R e Ra são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio, - (CH2 ) n-aril° em que n e arilo são como definidos acima - (CH2) n_heteroarilo em que n é como definido acima e heteroarilo é 2- ou 3-tienilo, 2- ou 3-furanilo, 2- ou 3-pirrolilo, 2-, 3-, ou 4-piridinilo, 2-pirazinilo, 2-, 4-, ou 5- pirimidinilo, 3- ou 4-piridazinilo, ou 2-, 3-, 4-, 5-, 6-, ou 7-indolilo. - (CH2 ) p-R7-(CH2 ) q-arilo em que arilo é como definido acima, R7 é 0 ou S e p ou q é cada zero ou um número inteiro de 1 até 5 e a soma de p+q é igual ao número inteiro 5, - (CH2)p-R7-(CH2) q-heteroarilo em que p, q, R7 e heteroarilo são como definidos acima, C1-C8 alquilo, - (CH2) n-C3-C8~cicloalquilo em que n é como definido acima, -(CH2)r-NH2 em que r é um número inteiro de 1 até 9 ; a é zero ou um número inteiro de 1 até 3; R5 é OH, OR6 em que R6 é como definido acima, NR6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes R6a e são como definidos acima para R®, ou NH-OR^ em que é como definido acima; r3 e R^ são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio, C1-C8 alquilo, N02. halogéneo, OR^ em que R^ é como definido acima CN, CO2R6 em que R6 é como definido acima, 12 f\
SO3R6 em que é como definido acima, CHO, 0
II — C-R em que R é como definido acima, 0 — C—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes 6a K' e são como definidos acima para R^, ou - (CH2) n—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes R6a e são como definidos acima para R^; W, W^, z, e Z3- são iguais ou diferentes e cada um é CR3 em que R3 é como definido acima, ou N desde que só um de W ou W·*- seja N e/ou só um de Z ou Z3-seja N; e Y é -— em que R é como definido acima,
R -0-, -S-(0)m em que m é zero ou um número inteiro 1 ou 2, -CH2-, 0 —C em que R° é como definido acima, II .
N-OR —CH— em que R é como definido acima, I 6 OR6 N—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes R6a e são como definidos acima para R®, 13
.ι'ν"-
0 R° -N—e-'6 11 R6 0 em que R6 é como definido acima, em que R6 é como definido acima. 0 — 0—c—
II o -CH2-0-, -o-ch2-, -CH2-S(0)m- em que m é como definido acima, -S(0)m-CH2- em que m é como definido acima, g -CH2—N em que R é como definido acima, R6 -N—CH2- em que R6 é como definido acima, R6 -CH=N-, ou -N=CH-; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável com as condições de que quando X é 0, e R5 não é NH-OR^, pelo menos um de R ou Ra não é hidrogénio; e quando W, W1, Z, e Z1 são CH, R3 e R4 são Η, Y é S, R5 é OH, e a é 1 ou 2, ou se W, wA, Z e τλ são CH, R3 e R4 são Η, Y é O, r5 é OH, e a é 2, então R é H e R^ não é CH3.
Como inibidores de metaloproteinases de matriz, os compostos de Fórmula I são agentes úteis para o tratamento da EM. Também são úteis como agentes para o tratamento da ruptura da placa aterosclerótica, restenose, doença periodontal, ulceração da córnea, metásteses cancerígenas, angiogénese tumoral, artrite, e outras doenças inflamatórias dependentes da invasão de tecidos por leucócitos. 14 \ Ν
\ /
Uma forma de realização adicional da presente invenção é lima composição farmacêutica para administração de uma quantidade eficaz de um composto de Fórmula I na forma de dosagem unitária nos métodos de tratamento acima referidos. Finalmente, a presente invenção é dirigida a métodos para a produção de compostos de Fórmula I.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
Nos compostos de Fórmula I, o termo "alquilo" significa um radical hidrocarboneto linear ou ramificado com desde 1 até 8 átomos de carbono e inclui, por exemplo, metilo, etilo, n-propilo, isopropilo, n-butilo, sec-butilo, isobutilo, terc-butilo, n-pentilo, n-hexilo, n-heptilo, n-octilo, e outros semelhantes. "Alcoxi" e "tioalcoxi" são O-alquilo e S-alquilo com desde 1 até 6 átomos de carbono tal como definido acima para "alquilo". 0 termo "cicloalquilo" significa um anel de hidrocarboneto saturado com 3 até 8 átomos de carbono e inclui, por exemplo, ciclopropilo, ciclobutilo, ciclopentilo, ciclohexilo, ciclo-heptilo, ciclooctilo, e outros semelhantes. 0 termo "arilo" significa um radical aromático que é um grupo fenilo, um grupo fenilo substituído por 1 até 4 substituintes seleccionados de alquilo tal como definido acima, alcoxi tal como definido acima, tioalcoxi tal como definido acima, hidroxilo, halogéneo, trifluorometilo, amino, alquilamino tal como definido acima para alquilo, dialquilamino tal como definido acima para alquilo, nitro, ciano, carboxi, SO3H, CHO, 0 —ç—alquilo tal como definido acima para alquilo, —c—NH2 > 0 NH-alquilo tal como definido acima para alquilo, 15 '7 ί\ \ \
• Λ. ο -C—Μ (alquilo) 2 tal como definido acima para alquilo, -(CH2)n2-NH2 em que é um número inteiro de 1 até 5, -(CH2)n2-NH-alquilo tal como definido acima para alquilo e n2, -(CH2)n2~ N(alquilo) 2 tal como definido acima para alquilo e n2. O termo "heteroarilo" significa um radical heteroaromático e inclui, por exemplo, 2- ou 3-tienilo, 2- ou 3-furanilo, 2- ou 3-pirrolilo, 3-, 3-, ou 4-piridilo, 2-pirazinilo, 2-, 4-, ou 5-pirimidinilo, 3- ou 4-piridazinilo, ou 2-, 3-, 4-, 5-, 6- ou 7-indolilo. "Halogéneo" é flúor, cloro, bromo, ou iodo.
Fenilo é abreviado por "Ph".
Alguns dos compostos de Fórmula I são capazes de formar adicionalmente sais de adição de ácido e/ou de base farmaceuticamente aceitáveis. Todas estas formas estão dentro do âmbito da presente invenção.
Os sais de adição de ácido adequados de compostos de Fórmula I incluem sais derivados de ácidos inorgânicos não-tóxicos tais como clorídrico, nítrico, fosfórico, sulfúrico, bromídrico, iodídrico, fluorídrico, fosforoso e outros semelhantes, bem como os sais derivados de ácidos orgânicos não-tóxicos, tais como ácidos alifáticos mono- e dicarboxílicos, ácidos alcanóicos fenil-substituídos, ácidos hidroxi alcanóicos, ácidos alcanodióicos, ácidos aromáticos, ácidos sulfónicos alifáticos e aromáticos, etc. Esses sais incluem assim sulfato, pirossulfato, bissulfato, sulfito, bissulfito, nitrato, fosfato, monohidrogenofosfato, dihidrogenofosfato, metafosfato, pirofosfato, cloreto, brometo, iodeto, acetato, trifluoroacetato, propionato, caprilato, isobutirato, oxalato, malonato, succinato, suberato, sebacato, fumarato, maleato, mandelato, benzoato, clorobenzoato, metilbenzoato, 16 Γ\ \ ι dinitrobenzoato, ftalato, benzenossulfonato, toluenossulfonato, fenilacetato, citrato, lactato, maleato, tartarato, metanossulfonato, e outros semelhantes. Também estão contemplados sais de amino ácidos tais como arginato e outros semelhantes e gluconato, galacturonato (ver, por exemplo, Berge S. N. , et al., " Pharmaceutical Salts", J. Pharm. Sei. 1977; 66:1).
Os sais de adição de ácido dos referidos compostos básicos são preparados fazendo contactar a forma de base livre com uma quantidade suficiente do ácido desejado para produzir o sal de modo convencional. A forma de base livre pode ser regenerada fazendo contactar a forma de sal com uma base e isolando a base livre de modo convencional. A forma de base livre difere um tanto das suas respectivas formas de sal quanto a certas propriedades físicas tais como a solubilidade em solventes polares, mas de resto os sais são equivalentes às respectivas bases livres para efeitos da presente invenção.
Os sais de adição de base farmaceuticamente aceitáveis são formados com metais ou aminas, tais como metais alcalinos ou alcalino-terrosos ou aminas orgânicas. Exemplos de metais utilizados como catiões são sódio, potássio, magnésio, cálcio, e outros semelhantes. Exemplos de aminas adequadas são N,N'-dibenziletilenodiamina, cloro-procaína, colina, dietanolamina, diciclohexilamina, etilenodiamina, N-metilglucamina, e procaína (ver, por exemplo, Berge S. N. , et al. , "Pharmaceutical Salts", J. Pharm. Sei. 1977; 66:1).
Os sais. de adição de base dos referidos compostos ácidos são preparados fazendo contactar a forma de ácido livre com uma quantidade suficiente da base desejada para produzir o sal de modo convencional. A forma de ácido livre pode ser regenerada fazendo contactar a forma de sal com um ácido e isolando o ácido livre de modo convencional. A forma de ácido livre difere um tanto das suas respectivas formas de sal quanto a certas 17
propriedades físicas tais como a solubilidade em solventes polares, mas de resto os sais são equivalentes aos respcctivos ácidos livres para efeitos da presente invenção.
Certos dos compostos da presente invenção podem existir tanto em formas não-solvatadas como solvatadas, incluindo formas hidratadas. Em geral, as formas solvatadas, incluindo as formas hidratadas, são equivalentes às formas não-solvatadas e têm a intenção de estar abrangidas pelo âmbito da presente invenção.
Certos dos compostos da presente invenção possuem um ou mais centros quirais e cada centro pode existir na configuração R (D) ou S (L) . A presente invenção inclui todas as formar diastereoméricas, enantioméricas, e epiméricas bem como as suas misturas apropriadas. Adicionalmente, os compostos da presente invenção podem existir como isómeros geométricos. A presente invenção inclui todos os isómeros cis, trans, sin, anti " entgegen" (E) , e " zusammen (Z) bem como as suas misturas apropriadas.
Numa forma de realização da invenção, um composto de Fórmula I preferido é aquele em que W, W1, Z, e Z1 são CR3; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que Y é -n— ,
I
R -0-, -S-(O)m~, -ch2-, “ÍT ' 0 18
II
OU N-OR6 Γ\ \ \
/' CH— ' e os seus correspondente isómeros OR6 ou um seu sal farmaceuticciiiienLe aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que um de R ou Ra é diferente de hidrogénio; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que X é N-OR^; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que R5 é OH; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que Y é -0-; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que X é N-OH; Y é -0-; e r3 e r4 são cada um hidrogénio; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que X é O e R^ é NH-OR^; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. 19 7 \ f\
Noutra forma de realização da invenção, um composto de Fórmula I preferido é aquele em que W, W1, Z, e Z1 é N desde que só um de W ou W* seja N e/ou só um de Z ou Z1 seja N; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que γ é -n- ,
R -o-, -S-(0)m-, -CH2-, “ÍT '
O -c- / ou II 6 N-OR6 — — , e os seus correspondentes isómeros; Ór6 ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que um de R ou Ra é diferente de hidrogénio; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que x é N-OR*>; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. 20
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que R5 é OH; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Outro composto de Fórmula I preferido desta forma de realização é aquele em que X é 0 e R5 é NH-OR6; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Particularmente vantajoso é um composto seleccionado do grupo que consiste em: Ácido 4-dibenzofuran-2-il-4-hidroxiimino-butírico; Ácido 2-(2-dibenzof uran-2-il-2-hidroxiimino-etil)-4-metil-pentanóico; Ácido 2 -(2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxiimino-etil)-5-fenil-pentanóico; Ácido 4-dibenzof uran-2-il-4-hidroxiimino-2-fenetil-butírico; Ácido 5- (4-cloro-fenil )-2-(2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxi-imino-etil) -pentanóico; Ácido 2- (2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxiimino-etil) -5-(4-fluoro-fenil)-pentanóico; Ácido 2- (2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxiimino-etil)-5-(4-metoxi-fenil)-pentanóico; Ácido 2-(2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxiimino-etil)-5-p-tolil-pentanóico; Ácido 3-(dibenzofuran-2-il-hidroxiimino-metil)-5-metil-hexanóico; Ácido 3-(dibenzof uran-2-il-hidroxiimino-metil)-6-fenil-hexanóico; Ácido 3-(dibenzofuran-2-il-hidroxiimino-metil)-5-fenil-pentanóico; Ácido 6-(4-cloro-fenil )-3-(dibenzofuran-2-il-hidroxiimino-metil)-hexanóico; Ácido 3- (dibenzofuran-2-il-hidroxiimino-metil)-6- (4-fluoro-fenil)-hexanóico; 21 \
\ λ
Ácido 3- (dibenzof uran-2-il-hidroxiimino-metil )-6-(4-metoxifenil)-hexanóico; e Ácido 3- (dibenzofuran-2-il-hidroxiimino-metil) -6-p-tolil-hexanóico; e e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Mais particularmente valioso é o ácido 4-dibenzofuran-2-il-4-hidroxiimino-butírico; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Os compostos de Fórmula I são inibidores valiosos de gelatinase A e/ou estromelisina-1. Demonstrou-se anteriormente que os inibidores de metaloproteinases de matriz têm eficácia em modelos de patologias tais como artrite e metástases que dependem da modificação da matriz extracelular. Demonstra-se aqui que inibidores específicos e potentes de gelatinase A também têm actividade no modelo experimental de encefalomielite alérgica no rato que permite prever a esclerose múltipla humana e foi anteriormente utilizada como base para a previsão da eficácia de outros agentes terapêuticos para a EM, incluindo anticorpo monoclonal anti-CD4, copolímero I, betaseron, ciclosporina, e antigénio oral MBP.
Foram realizadas experiências in vitro que demonstram a eficácia de compostos de Fórmula I como inibidores potentes e específicos de gelatinase A e estromelisina-1, ao mesmo tempo que apresentam menos ou nenhuma inibição de outras metaloproteinases de matriz relacionadas. As experiências foram realizadas tanto com as enzimas de comprimento total como com os domínios catalíticos. A Tabela I mostra a actividade do Exemplo 2 contra GCD (domínio catalítico de gelatinase A recombinante); gelatinase A (enzima recombinante de comprimento total); SCD (domínio catalítico da estromelisina-1); estromelisina-1 (enzima nativa de comprimento total); gelatinase B (enzima recombinante de comprimento total); e colagenase (enzima nativa de 22
V
r>? ' Λ comprimento total). Os valores da IC50 foram determinados utilizando um substrato tiopeptolido, Ac-Pro-Leu-Gly-tioéster-Leu-Leu-Gly-OEt (Ye Q.-Z., Johnson L. L., Hupe D. J., e Baragi V., "Purification and Characterization of the Human Stromelysin Catalytic Domain Expressed in Escherichia coli", Blochemistry, 1992; 31:11231-11235). O Exemplo 2 inibe a conversão do substrato por gelatinase A com um valor de IC50 de 1,31 μΜ. O mesmo composto também inibe estromelisina-1 com um valor de IC50 de 7,64 μΜ. Os valores de IC50 para gelatinase B, e colagenase, eram > 100 μΜ.
TABELA I
Enzima IC50 do Exemplo 2 (μΜ) GCD 0,040 Gelatinase A 1,31 SCD 7,12 Estromelisina 7,64 Gelatinase B >100 Colagenase >100 A actividade do Exemplo 2 na supressão da doença inflamatória associada a EAE foi testado utilizando o modelo agudo em ratos Lewis. Ratos Lewis fêmeas foram adquiridos a Harlan Sprague-Dawley (Indianapolis, IN) e foram utilizados às 8 a 10 semanas de idade. Induziu-se EAE activa por injecção de 0,05 mL de emulsão de proteína básica de mielina (MBP) com adjuvante de Freund completo (CFA), contendo 25 μg de MBP de cobaio e 100 μς de Mycobacterium butyricum (Difco Laboratories, Detroit, MI) numa almofada de uma pata. Os ratos imunizados foram observados diariamente quanto a sinais clínicos de EAE e classificados como se segue: 0, sem sintomas; 1, perda de tonicidade da cauda; 2, paresia; 3, parálise do membro anterior, frequntemente acompanhada por incontinência; e 4, morte. Corou-se com hematoxilina-eosina secções de lâminas do cérebro fixadas com formalina e avaliou-se microscopicamente quanto à 23
infiltração perivascular e no parênquima. 0 composto foi administrado por sonda como uma solução em soro fisiológico estéril num volume de 500 pL. A dose de 50 mg/kg tipicamente requereu 7,5 mg de composto por rato. Utilizou-se vários protocolos diferentes para definir a eficácia e requisitos de tempo para a potência. A seguir estão descritos três protocolos separados que demonstram a eficácia.
Protocolo 1: O composto foi administrado diariamente a 50 mg/kg com inicio no Dia 0 e continuando até ao Dia 14, sendo MBP em CFA administrada também ao Dia 0. Tal como apresentado na Tabela II, este tratamento reduziu substancialmente as classificações médias para o grupo tratado. A percentagem de animais que respondem também é muito elevada com 100% dos animais tratados apresentanto ou uma inibição total dos sintomas (80%) ou uma redução dos sintomas (20%). N=5 para todos os grupos.
TABELA II
Tratamento Dosagem Oral Diária Iniciada ao Dia 0 Classificação Clinica no Pico da Doença SD Dia de Expressão Máxima Efeito sobre Ratos EAE (aParesia/ Total) CFA Soro fisio- 0 0 — 0/5 CFA + Exemplo 2 lógico tam-ponado com fosfato(PBS) 50 mg/kg 0 0 0/5 CFA + MBP PBS 3,0 0,0 13 & 14 5/5 CFA + MBP + Exemplo 2 50 mg/kg 1,0 1,22 12 1/5
Protocolo 2: Para determinar se a dosagem menos frequente ou a dosagem a niveis mais baixos eram ainda eficazes na 24
supressão de EAE, o composto foi administrado ou a 50 mg/kg ou a 10 mg/kg ao Dia 0 e em dias alternados até ao Dia 14. Tal como ilustrado na Tabela III, este protocolo demonstrou um efeito semelhante em termos de classificações clinicas médias no pico da expressão da doença para o grupo de tratamento. A redução da gravidade da doença era altamente significativo (ps0,01) ao Dia 15. Os controlos testados em paralelo incluíram só CFA e MBP em CFA. N=4 para os grupos de tratamento. N=8 para os controlos.
TABELA III
Tratamento Dosagem Classificação Clinica no Pico da Doença SD Dia de Expressão Máxima Efeito sobre Ratos EAE (aparesia/ Total) CFA PBS 0 0 — 0/4 CFA + MBP PBS 2,0 0,7 15 5/7 CFA + MBP + 10 mg/kg 0,5 0,7 14 0/4 Exemplo 2 CFA + MBP + 50 mg/kg 0,8 0,6 15 0/4
Exemplo 2
Histologicamente, o modelo de EAE de rato Lewis tipicamente apresenta inflamação perivascular e do parênquima devida a uma resposta autoimune de células T específica de mielina. 0 exame de espécimes histológicos de lâminas do cérebro de animais submetidos ao Protocolo 1 demonstrou que a migração de leucócitos através da barreira hemato-cerebral tinha sido completamente impedida pelo esquema de dosagem de 50 mg/kg diários. Como resultado não houve formação de bainha e pouca inflamação do SNC. A actividade do Exemplo 2 como um inibidor geral de inflamação foi testada utilizando o ensaio do edema da almofada da pata com Mycobacterium (MFE) em ratos Wistar. O composto foi 25 Γ Γ\
/ administrado diariamente por sonda a 2 mg/kg, 10 mg/kg, ou 50 mg/kg.
Neste estudo utilizou-se ratos machos Wistar não-consanguíneos (110-125 g, Charles River Labs, Portage, MI). Os ratos foram alojados durante um mínimo de 1 semana antes da utilização. Forneceu-se alimento e água ad libitum. O edema da almofada da pata foi induzido segundo o método descrito por Martel R. R. e Klicius J., "Comparison in rats of the anti-inflammatory and gastric irritant effects of etodolac with several clinically effective antiinflammatory drugs", Agents and Actions, 1982; 12:295. Sumariamente, os ratos machos Wistar foram injectados subcutaneamente na almofada da pata posterior direita com 0,1 mL de uma suspensão a 5 mg/mL de Mycobacterium butyricum morto e seco (Difco, Detroit, MI) em parafina líquida. O composto foi suspenso em 0,5% de hidroxipropilmetilcelulose (HPMC) contendo 0,2% de Tween-80 e administrado oralmente 1 hora antes da injecção. Doses subsequentes do compostos foram administradas às 24 e 4 8 horas após o Mycobacterium. Aos animais de controlo só foi administrado veículo. O inchaço foi avaliado ao terceiro dia por subtracção do volume inicial (determinado imediatamente após a injecção de Mycobacterium) do volume final da pata tratada. 0 volume da pata foi determinado por pletismografia de mercúrio. A percentagem de inibição de edema conseguida em cada grupo tratado com composto foi determinada por comparação com o inchaço no grupo tratado com veículo e os valores da ID50 foram determinados por análise de regressão. A significância estatística entre grupos experimentais foi avaliada num teste t de Student. Os resultados estão apresentados na Tabela IV. Todos os valores da resposta inflamatória neste modelo foram estatisticamente significativos. 26 í \ c
f/ ; . \/w' r-n /
TABELA IV
Dose (mg/kg) 2 10 50_ % de Inibição do Inchaço 23 27 _ 40
As concentrações plasmáticas do Exemplo 2 atingiram um máximo 1 hora pós-tratamento e declinaram mono-exponencialmente ao longo das 4 horas subseguentes. Os valores de Cmax e AUC(0-4) aumentaram proporcionalmente com a dose. As concentrações de composto no plasma determinadas a partir de Cmax correspondem a 4,62 μΜ (dose de 2 mg/kg), 38,8 μΜ (dose de 10 mg/kg), e 163 μΜ (dose de 50 mg/kg). A biodisponibilidade deste composto é portanto superior à gama de eficácia da inibição de gelatinase A e estromelisina-1 determinada nos ensaios in vitro.
Um composto de Fórmula la (lS— z A Z' ^1 1 v 2 R4
O -c—CH—(CH)a C—R5 Ia
R R
O em que c CH—(CH)a—c—R5 está ligado à posição 1 ou 2
R R do anel A e R e Ra são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio; ”(CH2)n“Srilo em que n é como definido acima, -(CH2)n-heteroarilo em que n é como definido acima, -(CH2)p-R7-(CH2)q-arilo em que R7éOouSepeqé cada um zero ou um número inteiro de 1 até 5 e a soma de p + q é igual ao número inteiro 5, 27
-(CH2)p-R7-(CH2)q-heteroarilo arilo em que p, q, e R7 são como definidos acima, alquilo, -(CH2 )n-cicloalquilo em que n é como definido acima, -(CH2)r_NH2 em que r é um número inteiro de 1 até 9; a é zero ou um número inteiro de 1 até 3; R5 é OH, 0r6 em que R6 é como definido acima, NR6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes e são R6a como definidos acina para R^, ou NH-OR6 em que R6 é como definido acima; R3 e R^ são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio, alquilo, no2, halogéneo, OR6 em que R6 é como definido acima, CN, C02r6 em que R6 é como definido acima, SO3R6 em que R^ é como definido acima, CHO, 0
II — C-R em que R é como definido acima,
O -C—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes l6 R6a e são como definidos acima para R^, ou -(CH2)n—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes R6a e são como definidos acima para R^; W, W3, Z, e zl são iguais ou diferentes e cada um é CR3 em que R3 é como definido acima, ou N desde que só um de W ou W^· seja N e/ou só um de Z ou Z* seja N; e 28
Y é —ν- em que R é como definido acima,
R -0-, -S-(0)m em que m é zero ou um número inteiro 1 ou 2, -CH2-, — c- ,
II o — C- em que R6 é como definido acima, Π 6 N-OR5 -CH— em que R6 é como definido acima, OR6 -íl- N—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes R6a e são como definidos acima para R6, -C—N- em que R6 é como definido acima,
II I o R5 -N—e- em que R6 é como definido acima,
l5 II
R5 O
o -CH2-0-, -0-CH2-, -CH2-S(0)m- em que m é como definido acima, -S(0)m-CH2- em que m é como definido acima, -N—CH2~ em que R6 é como definido acima, l6 29
-CH2—N— em que R6 é como definido acima, i6 -CH=N-, ou -N=CH-;
com a condição de que quando R5 não é NH-OR6, pelo menos um de R ou Ra não é hidrogénio; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável pode ser preparado por reacção de um composto de Fórmula II
M
II
em que M é Li ou Mg-halogéneo, e está ligado à posição 1 ou 2 do anel A, e R8, r4, y, w, w1, z, e Z8 são como definidos acima, com um composto de Fórmula III 0 o 11 11 5
L— C— CH — (CH)a C—R5 ITI R Ra em que L é halogéneo, -0R8 em que R8 é metilo ou etilo, ou -N—OCH3 ch3 e R, Ra, a e R5 são como definidos acima utilizando metodologia convencional tal como, por exemplo, metodologia descrita por Nahm S. e weinreb S. M., Tetrahedron Letters, 1981; 22:3815 para dar um composto de Fórmula Ia.
Um composto de Fórmula Ib 30
R3· A z^ 1 2 R4 N—OR6 O 11 11 5 C—ÇH—(ÇH)a C—R5 Ib R Ra em que c ch (ÇH)a—c—R5 está ligado à posição 1 ou 2 R Ra do anel A e R6 é hidrogénio, ~(CH2 )n-arilo em que n é 0 ou um número inteiro de 1 até 5, alquilo, ou ~(CH2)n-cicloalquilo em que n é como definido acima; e R^, r4, y, w, W1, Z, Z1, R, Ra, a, e r5 são como definidos acima pode ser preparado por reacção de um composto de Fórmula la com um composto de fórmula H2N-OR6 em que R^ é como definido acima, utilizando metodologia convencional para dar um composto de Fórmula Ib.
Um composto de Fórmula Ic
íV ,1 1
A A 2 N—NR 1 , Rfa -C—CH—(CH)a—C—R5
IC
R
N—NR 6a em que -c—CH—(CH)a—c—R5 está ligado à posição 1 ou 2 31
do anel A e e R6a são iguais ou diferentes e cada um é definido como acima para R6 e R3, r4, y, w, W3, Z, Z3, R, Ra, a# e R5 sao como definidos acima pode ser preparado por reacção de um composto de Fórmula la com um composto de fórmula 6 h2n—n-r lfi R6a em que R6 e R6a são iguais ou diferentes e cada um é definido como acima para R6 utilizando metodologia convencional para dar um composto de Fórmula Ic.
As vias sintéticas preferidas estão ilustradas nos Esquemas 1 a 5 para a preparação de compostos de Fórmula I designados como Fórmulas la a II.
Assim, no Esquema 1, um composto de Fórmula IV em que R3, r4, w, w3, Y, z, e Z3 são como definidos acima, é acilado com um
O a 8 11 composto de Fórmula Illa em que L é halogéneo, ou RQ—C—O- em que R8 é metilo ou etilo, e R, Ra, a, e R5 são como definidos acima, utilizando condições de Friedel-Craft (F-C) convencionais. Por exemplo, faz-se reagir um composto de Fórmula IV com um cloreto ou anidrido de ácido de um composto de Fórmula Illa puro ou num solvente inerte tal como, por exemplo, diclorometano, 1,2-dicloroetano, e outros semelhantes na presença de um ácido de Lewis tal como FeCl3, AICI3, ZnCl2, e outros semelhantes a cerca de -30°C até cerca de 150eC para dar um composto de Formula la em que a unidade O o 11 11 s -C— CH—(CH) a— C—R5 R Ra está ligada à posição 1 ou 2 do anel A. 32 \
Entender-se-á que a regioquímica dos produtos da acilação de F-C depende da electrónica do sistema do anel aromático e assim, só certos regioisómeros de Fórmula Ia serão directamente acessíveis utilizando esta via. Por exemplo, a acilação de F-C dará os seguintes regioisómeros: 2-dibenzofuranilo, 2-dibenzotiofenilo, 3-dibenzo-5,5-dioxo-tiofenilo, 2-fluorenilo, e outros semelhantes quando os anéis estiverem substituídos.
Quando os dois anéis terminais do heterociclo tricíclico linear são diferentes, a regiosselectividade da F-C favorecerá o sistema anelar mais rico em electrões. Assim, a redução da densidade electrónica de um anel (i.e., por nitração ou halogenação) aumentará a acilação no outro sistema anelar. Por outro lado, um aumento da densidade electrónica (com substituintes tais como alcoxi) tenderá a favorecer a acilação de F-C no anel afectado.
Os compostos de Fórmula Ib e Fórmula Ic são preparados a partir de um composto de Fórmula la utilizando a metodologia anteriormente descrita para a conversão de um composto de Fórmula Ia num composto de Fórmula Ib ou um composto de Fórmula
Ia num composto de Fórmula ic. 0 Esquema 2 descreve uma via alternativa para a preparação de compostos de Fórmula I. Assim, faz-se reagir um composto de Fórmula V em que a unidade aldeído (CHO) está ligado à posição 1 ou 2 do anel A e , R4, w, Vjl, Y, Z, e zl são como definidos acima, com um acrilato de Fórmula VI em que R, Ra, e R5 são como definidos acima, utilizando metodologia convencional para dar um composto de Fórmula id em que a unidade
O
II 0
II -c— CH —(CH)a—C—R5 R Ra 33
está ligada à posição 1 ou 2 do anel A e R3, R4, W, W1, Y, Z, ίΧ, R, Ra, e R5 são como definidos acima.
Os compostos de Fórmula Ie e Fórmula If são preparados a partir de um composto de Fórmula Id utilizando a metodologia anteriormente descrita para a conversão de um composto de Fórmula la num composto de Fórmula Ib e de um composto de Fórmula Ia num composto de Fórmula Ic.
Os Esguemas 3 e 4 descrevem procedimentos para a preparação de regioisómeros específicos de um composto de Fórmula I. Assim, faz-se reagir um composto de Fórmula VII ou de Fórmula vila em gue R3, w, e w1, são como definidos acima, com oxicloreto de fósforo em dimetilformamida para dar um composto de Fórmula VIII ou de Fórmula Vllla, respectivamente, em que R3, W, e W3, são como definidos acima. Faz-se reagir um composto de Fórmula VIII ou de Fórmula Vllla com um composto de Fórmula IX em que R, Ra, e R5 são como definidos acima utilizando metodologia convencional para a conversão de um composto de Fórmula V num composto de Fórmula ID dar um composto de Fórmula Ig ou um composto de Fórmula Ij.
Os compostos de Fórmula Ih, Fórmula li, Fórmula Ik, e Fórmula II são preparados, respextivamente, a partir de um compostos de Fórmula Ig ou de Fórmula Ij utilizando a metodologia anteriormente descrita para a conversão de um composto de Fórmula la num composto de Fórmula Ib ou de um composto de Fórmula la num composto de Fórmula Ic. 0 Esquema 5 descreve um procedimento para a preparação de cadeias laterais opticamente activas de Fórmula XVI que podem ser utilizadas para preparar compostos de Fórmula I opticamente activos. Assim, faz-se reagir R ou S-4-benzil-2-oxazolidinona Fórmula X) com um cloreto de ácido de Fórmula XI em que R é como definido acima para dar um composto de Fórmula XII em que R é como definido acima. 34
Faz-se reagir um composto de Fórmula XII com um composto de Fórmula XIII em que Ra é como definido acima na presença de KHDMDS para dar um composto de Fórmula XIV em que R e Ra são como definidos acima. Os diastereómeros de um composto de Fórmula XIV são separados seguidos por reacção com LÍOH/H2O2 e reacção subsequente com cloreto de oxalilo para dar um composto de Fórmula XV em que R e Ra são como definidos acima. Faz-se reagir um composto de Fórmula XV com cloridrato de Ν,Ο-dimetilhidroxilamina na presença de piridina para dar um composto de Fórmula XVI em que R e Ra são como definidos acima.
Os compostos de Fórmulas II, III, Illa, IV, V, VI, VII, Vila, IX, X, xi, e xiil ou são conhecidos ou podem ser preparados por métodos conhecidos na arte. 35
Esquema 1
Esquema 2
Esquema 3 Ο
VII vill
Esquema 4 Ο
ιι « HC=C—c—R5 R Ra -►
IX vila VlIIa
r63 CH2Ph Ο χ ην'^ο )—1
1. NaH ΟII 2. R— CH,-C—Cl
XI
Esquema 5
A L~\b& XII
1. KHMDS
‘N—C—CH,—R
2. Br—CH—C02CH2PhI. Ra XIII DA. oII * cr 'N—C—CH- L *1 1 -CH-A- -C02CH2Ph
Separar diastereómeros 0
O CH2Ph 2. LiOH/H202 3. (COCl)2
Cl-C—CH-CH-C02CH2PhII 22 R Ra
XV
XIV
* designa R ou S HN—CH, ; piridina OCH, 0II * H,C—N C—CH- I OCH,
I R * -CH-A* -C02CH2Ph
XVI
Os compostos da presente invenção podem ser preparados e administrados numa grande variedade de formas de dosagem orais e parentéricas. Assim, os compostos da presente invenção podem ser administrados por injecção, isto é, intravenosamente, intramuscularmente, intracutaneamente, subscutaneamente, intraduodenalmente, ou intraperitonealmente. Além disso, os compostos da presente invenção podem ser administrados por inalação, por exemplo, intranasalmente. Adicionalmente, os compostos da presente invenção podem ser administrados transdermicamente. Será evidente para os especialistas na arte que as seguintes formas de dosagem podem compreender como componente activo, ou um composto de Fórmula I ou um correspondente sal farmaceuticamente aceitável de um composto de Fórmula I.
Para a preparação de composições farmacêuticas dos compostos da presente invenção, os veículos farmaceuticamente aceitáveis podem ser sólidos ou líquidos. As preparações na forma sólida incluem pós, comprimidos, pílulas, cápsulas, "cachets", supositórios, e grânulos dispersáveis. Um veículo sólido pode ser uma ou mais substâncias que também podem actuar como diluentes, agentes aromatizantes, solubilizantes, lubrificantes, agentes de suspensão, aglutinantes, conservantes, agentes de desintegração de comprimidos, ou um material encapsulante.
Nos pós, o veículo é um sólido finamente dividido que se encontra em mistura com o componente activo finamente dividido.
Em comprimidos, o componente activo é misturado com adjuvantes com as necessárias propriedades aglutinantes em proporções adequadas e compactado na forma e tamanho desejados.
Os pós e comprimidos preferencialmente contêm desde cinco ou dez até cerca de setenta por cento do composto activo. Os veículos adequados são carbonato de magnésio, estearato de 41
magnésio, talco, açúcar, lactose, pectina, dextrina, amido, gelatina, tragacanta, metilcelulose, carboximetilcelulose de sódio, uma cera de baixo ponto de fusão, manteiga de cacau, e outros semelhantes. O termo "preparação" pretende incluir a formulação do composto activo com um material encapsulante como um veiculo proporcionando uma cápsula em que o componente activo, com ou sem veículos, está rodeado por um veiculo, que está assim em associação com ele. Analogamente, estão incluidos "cachets" e pastilhas. Os comprimidos, pós, cápsulas, pílulas, "cachets", e pastilhas podem ser utilizados como formas de dosagem sólidas adequadas para administração oral.
Para a preparação de supositórios, primeiro funde-se uma cera de baixo ponto de fusão, tal como uma mistura de glicéridos de ácidos gordos ou manteiga de cacau, e o componente activo é nela disperso homogeneamente, tal como por agitação. A mistura homogénea fundida é então vertida em moldes de tamanho conveniente, deixada arrefecer, e assim solidifica.
As preparações na forma líquida incluem soluções, suspensões, e emulsões, por exemplo, soluções em água ou água e propileno glicol. Para injecção parentérica, as preparações líquidas podem ser formuladas em solução em solução aquosa de polietileno glicol.
As soluções aquosas adequadas para utilização oral podem ser preparadas por dissolução do componente activo em água e adição de corantes, aromatizantes, estabilizantes, e agentes espessantes adequados consoante desejado.
As suspensões aquosas adequadas para utilização oral podem ser preparadas por dispersão do componente activo finamente dividido em água com material viscoso, tal como gomas naturais ou sintéticas, resinas, metilcelulose, carboximetilcelulose de sódio, e outros agentes de suspensão bem conhecidos. 42 Γ
\ί V ,Ό> .V-
Também estão incluídas preparações na forma sólida que se destinam a ser convertidas, pouco antes da utilização, em preparações na forma líquida para administração oral. Essas formas líquidas incluem soluções, suspensões, e emulsões. Estas preparações podem conter, para além do componente activo, corantes, aromatizantes, estabilizantes, tampões, edulcorantes naturais e artificiais, dispersantes, espessantes, agentes solubilizantes, e outros semelhantes. A preparação farmacêutica está preferencialmente na forma de dosagem unitária. Nessa forma, a preparação é subdividida em doses unitárias contendo quantidades apropriadas do componente activo. A forma de dosagem unitária podem ser uma preparação embalada, contendo a embalagem quantidades discretas de preparação, tais como comprimidos, cápsulas ou pós embalados em frascos ou ampolas. Além disso, a forma de dosagem unitária pode ser uma cápsula, comprimido, "cachet", ou pastilha propriamente dita, ou pode ser o número apropriado de qualquer destas na forma embalada. A quantidade de componente activo numa preparação de dose unitária pode ser variada ou ajustada desde mg até 1000 mg, preferencialmente 10 mg até 100 mg de acordo com a aplicação particular e a potência do componente activo. A composição pode, se desejado, conter também outros agentes terapêuticos compatíveis.
Na utilização terapêutica como agentes para o tratamento da esclerose múltipla, ruptura da placa aterosclerótica, aneurisma da aorta, insuficiência cardíaca, restenose, doença periodontal, ulceração da córnea, metástase cancerígena, angiogénese tumoral, artrite, ou outras patologias autoimunes ou inflamatórias dependentes a invasão de tecidos por leucócitos, os compostos utilizados no método farmacêutico desta invenção são administrados à dosagem inicial de cerca de 1 mg até cerca de 100 mg por quilograma por dia. É preferida uma gama de 43
dosagem diária de cerca de 25 mg até cerca de 75 mg por quilograma. As dosagens, contudo, podem ser variadas dependendo dos requisitos do doente, da gravidade da patologia a ser tratada, e do composto a ser utilizado. A determinação da dosagem adequada para uma situação particular está ao alcance do especialista na matéria. Geralmente, o tratamento é iniciado com dosagens menores que são inferiores à dose óptima do composto. Em seguida, a doseagem é aumentada em pequenos incrementos até ser atingido o efeito óptimo nas circunstâncias. Para conveniência, a dosagem diária total pode ser dividida e administrada em porções durante o dia se desejado.
Os seguintes exemplos não-limitativos ilustram os métodos preferidos dos inventores para a preparação dos compostos da invenção. EXEMPLO 1 Ácido y-oxo-2-dibenzofuranobutanõico
Equipa-se um balão de 5 L, com três tubuladuras, com um agitador mecânico, termómetro com termopar, e um funil de pós com uma entrada de azoto. Este balão é carregado com 1,5 L de diclorometano, purgado com azoto e adiciona-se cloreto de alumínio (196 g, 1,44 mol) em porções. A suspensão resultante é arrefecida num banho de gelo seco enquanto se adiciona uma mistura pulverizada seca de dibenzofurano (100 g, 0,595 mol) e anidrido succlnico (71,5 g, 0,714 mol) em porções. A adição é a uma velocidade suficiente para manter a temperatura da reacção abaixo de -30°C e é completada em 15 minutos. A mistura resultante é agitada a esta temperatura durante 2 horas depois lentamente tratada com HC1 aquoso (375 mL de HC1 concentrado em 1 L de solução) . Durante a adição da solução de HC1 , a temperatura é controlada até um máximo de 3°C e a adição é completada em 45 minutos. 0 diclorometano é então removido sob vácuo, a suspensão aquosa é filtrada, e o sólido é seco ar para dar 175 g de sólido branco. Este sólido é extraído com 4 L de 44 tetrahidrofurano (THF), tratado com Darco, e filtrado. O filtrado foi evaporado deixando um sólido de cor creme que foi recristalizado de etanol a 95% para dar 180 g de produto em bruto. Este sólido é recristalizado de tolueno (10 L em 4 porções), e os sólidos são lavado com hexanos depois secos sob vácuo para dar 119,5 g (p.f. 186-188°C, 75% de rendimento) do composto em epígrafe. EXEMPLO 2 Ácido 4-dibenzofuran-2-il-4-hidroximino-butírico
Uma solução de ácido γ-οχο-2-dibenzofuranobutanóico (Exemplo 1) (75,5 g) e trihidrato de acetato de sódio (114,9 g) em metanol (2,5 L) é tratada com uma solução de cloridrato de hidroxilamina (38,9 g) em água (150 mL de solução). A solução é aquecida a refluxo durante 3,5 horas depois concentrada, arrefecida, e filtrada. Este sólido foi lavado com água depois seco sob vácuo para dar o composto em epígrafe em bruto (71,32 g, 89,6% do teórico). Este sólido foi recristalizado de acetato de etilo, lavado com hexano, e seco sob vácuo para dar 53,04 g (68% de rendimento) do composto em epígrafe; p.f. 167-168°C (d).
45

Claims (12)

  1. ΓΝ \ >. \ '.·
    REIVINDICAÇÕES 1. Composto de Fórmula I
    X 0 em que um de R1 ou R2 é c—ch—(CH)á—C—R: R Ra em que X é 0, n-or6 em que R6 é hidrogénio; -(CH2 )n-arilo em que n é zero ou um número inteiro de 1 até 5 e arilo é um radical aromático que um grupo fenilo, um grupo fenilo substituído por 1 até 4 substituintes seleccionados de Ci-Cs alquilo, C1-C6 alcoxi, C1-C6 tioalcoxi, hidroxilo, halogéneo, trifluorometilo, amino, Ci-Cs alquilamino ou di-Ci-Ce alquilamino, nitro, ciano, carboxi, SO3H, CHO, í? í? 0 C-Ci C8 alquilo, C-NH2 , —c-NH—Ci-C8 alquilo, —C-N(Ci-C8 alquilo)2, -(CH2)n2-NH2 em que n2 é um número inteiro de 1 até 5, -(CH2)n2-NH-Ci-C8 alquilo, (CH2)n2-N(Ci-Cs alquilo)2. C1-C8 alquilo, ou -(CH2 )n-C3-C8 cicloalquilo em que n é como definido acima, ou 1
    íTaS^' Ν—ν—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes Rto e cada um é como definido acima para R*>; r e Ra são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio, -(CH2 )n-ai ilo em que n e arilo são como definidos acima ~(CH2)n“heteroaril0 em que n é como definido acima e heteroarilo é 2- ou 3-tienilo, 2- ou 3-furanilo, 2- ou 3-pirrolilo, 2-, 3-, ou 4-piridinilo, 2-pirazinilo, 2-, 4-, ou 5- pirimidinilo, 3- ou 4-piridazinilo, ou 2-, 3-, 4-, 5-, 6-, ou 7-indolilo. -(CH2)p-R7-(CH2)q-arilo em que arilo é como definido acima, R7 é O ou S e p ou q é cada zero ou um número inteiro de 1 até 5 e a soma de p+q é igual ao número inteiro 5, -(CH2)p-R7-(CH2)q-heteroarilo em que p, q, R7 e heteroarilo são como definidos acima, C1-C8 alquilo, -(CH2)n-C3-C8-cicloalquilo em que n é como definido acima, -(CH2)r-NH2 em que r é um número inteiro de 1 até 9; a é zero ou um número inteiro de 1 até 3; R5 é OH, 0r6 em que R*> é como definido acima, NR6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes R6a e são como definidos acima para R^, ou NH-OR6 em que R6 é como definido acima; R3 e R4 são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio, C1-C8 alquilo, N02, halogéneo, 2
    ζ-ί,Ρ^. OR6 em que R6 é como definido acima CN, CO2R6 em que R6 é como definido acima, SO3R6 em que R6 é como definido acima, CHO, 0 11 —C-R em que R é como definido acima, 0 —C—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes L R6a e são como definidos acima para R^, ou -(CH2)n—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes R6a e são como definidos acima para R^; W, W1, Z, e Z1 são iguais ou diferentes e cada um é CR^ em que r3 é como definido acima, ou N desde que só um de W ou W* seja N e/ou só um de Z ou Z* seja N; e Y é —n— em que R é como definido acima, R -0-, -S-(0)nt em que m é zero ou um número inteiro 1 ou 2, -CH2-, II O — C— em Çfue R° é como definido acima, 11 6 N-OR6 — CH— em que R é como definido acima, ors N—N—R em que R e R6a são iguais ou diferentes 6a 3
    f\ —Γ7 e são como definidos acima para R*>, — C—N— em que R6 é como definido acima. II I o R6 -N—e- em que R6 é como definido acima, L II K o
    0 —o—c— , II 0 -CH2-0-, -0-CH2-, -CH2-S(0)m- em que m é como definido acima, -S(0)m-CH2- em que m é como definido acima, -CHo—N— em que R6 é como definido acima, J. —N—CH2“ em que R6 é como definido acima, R6 -CH=N-, OU -N=CH-; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável com as condições de que quando X é O, e R5 não é NH-OR6, pelo menos um de R ou Ra não é hidrogénio; e quando W, w1, Z, e Z1 são CH, R3 e R4 são H, Y é s, R5 é OH, e a é 1 ou 2, ou se W, W1, Z e Z1 são CH, R3 e R4 são Η, Y é 0, R5 é OH, e a é 2, então R é H e R1 não é CH3. Composto de acordo com a reivindicação 1 em que W, W1, Z, e Z1 são CR3 como definido acima; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. 4 \
    Composto de acordo com a reivindicação 2 em que Y é n— , R -O-, -S-(0)m-, -CH2-, —C- , II 0 -c- / ou II 6 N-OR6 -CH— ; Òr6 em que R, me R6 são como definidos acima, e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Composto de acordo com a reivindicação 3 em que um de R ou Ra é diferente de hidrogénio; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Composto de acordo com a reivindicação 3 em que X é N-OR^; e R6 é como definido acima e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Composto de acordo com a reivindicação 5 em que R5 é OH; e os seus correspondentes isómeros, ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Composto de acordo com a reivindicação 5 em que Y é -0-; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Composto de acordo com a reivindicação 7 em que X é N-OH; Y é -0-; e R3 e R4 são cada um hidrogénio; e os seus 5 9.
    correspondentes isómeros ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Composto de acordo com a reivindicação 2 em que X é 0 e R5 é NH-OR6 e R6 é como definido acima e os seus correspondentes isómeros ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  2. 10. Composto de acordo com a reivindicação 1 em que W, wl, z, e Z* é N desde que só um de W ou seja N e/ou só um de Z ou Z1 seja N; e os restantes radicais são como definidos acima e os seus correspondentes isómeros ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  3. 11. Composto de acordo com a reivindicação 10 em que y é -n- , R -O-, -S-(0)m-, -ch2—,
    em que R, m, e R6 são como definidos acima e os seus correspondentes isómeros ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  4. 12. Composto de acordo com a reivindicação 11 em que R ou Ra é como definido acima mas diferente de hidrogénio; e os seus 6 V. 13.
    correspondentes isómeros ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Composto de acordo com a reivindicação 11 em que X é N-OR6 e R6 é como definido acima e os seus correspondentes isómeros ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  5. 14. Composto de acordo com a reivindicação 13 em que r5 é OH e os seus correspondentes isómeros ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  6. 15. Composto de acordo com a reivindicação 10 em que X é O e r5 é NH-OR6 e R*> é como definido acima e os seus correspondentes isómeros ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  7. 16. Composto de acordo com a reivindicação 5 que é seleccionado do grupo que consiste em: Ácido 4-dibenzofuran-2-il-4-hidroxiimino-butirico; Ácido 2- (2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxiimino-etil) -4-metil-pentanóico; Ácido 2-(2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxiimino-etil) -5-fenil-pentanóico; Ácido 4-dibenzofuran-2-il-4-hidroxiimino-2-fenetil-butirico; Ácido 5- (4-cloro-fenil) -2- (2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxi-imino-etil)-pentanóico; Ácido 2- (2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxiimino-etil) -5- (4-fluoro-fenil)-pentanóico; Ácido 2- (2-dibenzofuran-2-il-2-hidroxiimino-etil) -5- {4-metoxi-fenil)-pentanóico; Ácido 2-( 2-di bGnzofnran-2-il-2-hidroxiimino-etil)-5-p-tolil-pentanóico; Ácido 3- (dibenzofuran-2-il-hidroxiimino-metil) -5-metil-hexanóico; 7
    "? f {;. A^..‘ Ácido 3- (dibenzofuran-2-il-hidroxiimino-metil) -6-fenil-hexanóico; Ácido 3- (dibenzof uran-2-il-hidroxiimino-metil) -5-fenil-pentanóico; Ácido 6-(4-cloro-fenil)-3-(dibenzof uran-2-il-hidroxiimino-metil)-hexanóico; Ácido 3- (dibenzofuran-2-il-hidroxiimino-metil )-6-(4-fluoro-fenil)-hexanóico; Ácido 3-(dibenzofuran-2-il-hidroxiimino-metil)-6-(4-metoxifenil)-hexanóico; e Ácido 3- (dibenzof uran-2-il-hidroxiimino-metil) -6-p-tolil-hexanóico.
  8. 17. Composto que é o ácido 4-dibenzofuran-2-il-4-hidroxiimino-butirico. 18. utilização de um composto de acordo com as reivindicações 1 a 17 para a preparação de uma composição farmacêutica para inibição de uma metaloproteinase de matriz, gelatinase A, estromelisina-1, aneurisma da aorta, ou insuficiência cardíaca, para impedir a ruptura da placa aterosclerótica, restenose, para controlar a doença periodontal ou para tratar estromelisina-1, ruptura da placa aterosclerótica, aneurisma da aorta ou insuficiência cardíaca, restenose, doença periodontal, ulceração da córnea, metástases cancerígenas, angiogénese tumoral, artrite, patologias autoimunes ou inflamatórias dependentes da invasão de tecidos por leucócitos ou esclerose múltipla num hospedeiro que delas sofre com uma quantidade terapêuticamente eficaz do referido composto.
  9. 19. Composição farmacêutica compreendendo um composto de acordo com as reivindicações 1 a 17 em associação com um excipiente, diluente ou veículo farmaceuticamente aceitável. 8 ί \ 20.
    y- / Utilização de um composto de acordo com as reivindicações 1 a 17 para a preparação de uma composição farmacêutica para ruptura da placa aterosclerótica, aneurisma da aorta, insuficiência cardíaca, restenose, doença periodontal, ulceração da córnea, metástases cancerígenas, artrite e doenças autoimunes ou inflamatórias dependentes da invasão de tecidos por leucócitos compreendendo uma quantidade terapêuticamente eficaz de um composto de acordo com as reivindicações 1 a 17 em associação com um excipiente, diluente ou veículo farmaceuticamente aceitável. 21. utilização de um composto de acordo com as reivindicações 1 a 17 para a preparação de uma composição farmacêutica para tratamento da esclerose múltipla.
  10. 22. Método para a preparação de um composto de Fórmula Ia
    o o 11 H < em que c CH—(ÇH)ã—C—R5 está ligado à posição 1 ou 2 R Ra do anel A e R e Ra são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio; -(CH2 )n_arilo em que n é 0 ou um número inteiro de 1 até 5, e arilo é um radical aromático que é um grupo fenilo, um grupo fenilo substituído por 1 até 4 substituintes seleccionados de Ci-Cs alquilo, C1-C6 alcoxi, C1-C6 tioalcoxi, hidroxilo, halogéneo, trifluorometilo, amino, C1-C8 alquilamino ou di-Ci-C8 alquilamino, nitro, ciano, carboxi, SO3H, CHO, 9 fX
    c.. ,.. *r / 11 . íí η C-Ci-C8 alquilo, —C~NH2 , —C-NH— Ci-C8 alquilo, O II 2 —C-N(Ci-C8 alquilo) 2/ -(CH2)n2-NH2 em que n é um número inteiro de 1 até 5, -(CH2)n2-NH-Ci-C8 alquilo, (CH2)n2-N(Ci-C8 alquilo)2 como definido acima para n^. -(CH2)n-heteroarilo em que n é como definido acima, e e heteroarilo é 2- ou 3-tienilo, 2-ou 3-furanilo, 2- ou 3-pirrolilo, 2-, 3-, ou 4-piridinilo, 2-pirazinilo, 2-, 4-, ou 5-pirimidinilo, 3- ou 4-piridazinilo, ou 2-, 3-, 4-, 5-, 6-, ou 7-indolilo. -(CH2)p-R7-(CH2)q-arilo em que arilo é como definido acima, R7éOouSepeqé cada um zero ou um número inteiro de 1 até 5 e a soma de p + q é igual ao número inteiro 5, -(CH2)p-R7-(CH2)q-heteroarilo arilo em que p, q, heteroarilo, e R7 são como definidos acima, C1-C8 alquilo, -(CH2)n-cicloalquilo em que n é como definido acima, ou -(CH2)r-NH2 em 9ue r é um número inteiro de 1 até 9; a é zero ou um número inteiro de 1 até 3; R5 é OH, 0r6 em que R® é como definido acima, -(CH2)n-atilo em que n e arilo são como definidos acima, Ci-Ce alquilo, ou -(CH2)n~C3-C8 cicloalquilo em que n é como definido acima, 10
    \
    /
    em que R6 e R6a sao iguais ou diferentes e sao como definidos acina para R^, ou NH-0r6 em que R^ é como definido acima? R3 e r4 são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio, C1-C8 alquilo, NO2, halogéneo, OR6 em que R^ é como definido acima, CN, CO2R6 em que R6 é como definido acima, SO3R6 em que R6 é como definido acima, CHO, 0 — C-R em que R é como definido acima, 0 —C—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes e sao como definidos acima para R^, ou -(CH2)n—N—R6 em que R e R6a são iguais ou diferentes 6a e são como definidos acima para R6; W, w1, Z, e Z1 são iguais ou diferentes e cada um é CR3 em que R3 é como definido acima, ou N desde que só um de W ou W1 seja N e/ou só um de Z ou Z3 seja N; e Y é —n— em que R é como definido acima, R -O-, -S-(0)m em que m é zero ou um número inteiro 1 ou 2, -CH2-, 11
    II ο —C em que R° é como definido acima, N-OR -CH— em que R° é como definido acima, OR6 N—N—R6 em que R6 e Roa são iguais ou diferentes 6a _ ~. i Roa e são como definidos acima para R6, — C—N em que R6 é como definido acima, II I 0 R6 —N—e- em que R6 é como definido acima, 1 II r6 o
    o -CH2-0-, -0-CH2-, -CH2-S(0)m- em que m é como definido acima, -S(0)m-CH2- em que m é como definido acima, _CHo—N- em que R6 é como definido acima, l6 R6 -N—CH2- em que R6 é como definido acima, R6 -CH=N-, OU -N=CH-; com a condição de que quando R5 não é NH-OR^, pelo menos um de R ou Ra não é hidrogénio e quando W, W1, Z e Z* são 12 /
    -\Λ CH, R3 e R4 são Η, ϊ é S, r5 é OH, e a é 1 ou 2, ou se W, W1, Z e Z1 são CH, R3 e R4 são Η, Y é 0, R5 é OH, e a é 2, então R é H e Ra não é CH3. e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável pode ser preparado por reacção de um composto de Fórmula II t«t! 171
    ; 1" em que M é Li ou Mg-halogéneo, e está ligado à posição 1 ou 2 do anel A, e R3, R4, Y, W, W3, z, e z3 são como definidos acima, com um composto de Fórmula III III L— C— CH—(CH) a— c—R5 em que L é halogéneo, -OR® em que R3 é metilo ou etilo, ou -N—0CH3 CH3 e R, Ra, a e R5 são como definidos acima para dar um composto de Fórmula la e, se desejado adicionalmente, conversão do sal farmaceuticamente aceitável de um composto de Fórmula Ia num composto de Fórmula Ia e, se adicionalmente desejado, conversão do sal farmaceuticamente aceitável obtido de um composto de Fórmula Ia num composto de Fórmula Ia. 13 Γ\
    —? /
  11. 23. Método para a preparaçao de um composto de Fórmula Ib
    n— or6 o 11 11 5 e— CH—(CH)a—C—R5 Ib R Ra N—OR6 0 11 ii , em que —c—CH—(ÇH)ã—C—R5 está ligado a posição 1 ou 2 R Ra do anel A e R^ é hidrogénio, _(cH2 )n_aril° em que n é 0 ou um número inteiro de 1 até 5, e arilo é um radical aromático que é um grupo fenilo, um grupo fenilo substituído por 1 até 4 substituintes seleccionados de Ci-Ce alquilo, Ci-Cô alcoxi, C1-C6 tioalcoxi, hidroxilo, halogéneo, trifluorometilo, amino, C1-C8 alquilamino ou di-Ci-Ce alquilamino, nitro, ciano, carboxi, SO3H, CHO, ° í? ° C Cx-Ca alquilo, C-NH2 , —c-NH—Cx-C8 alquilo, 0 II 2 —C-N(Cx-C8 alquilo) 2, -(CH2)n2-NH2 em que n é um número inteiro de 1 até 5, -(CH2)n2-NH-Ci-C8 alquilo, (CH2)n2-N(cl-c8 alquilo)2 como definido acima para n2. C1-C8 alquilo, ou -(CH2)n~C3-C8 cicloalquilo em que n é como definido acima, R e Ra são iguais ou diferentes e são cada um hidrogénio, -(CH2)n~arilo em que n e arilo são como definidos acima 14
    -(CH2)n~heteroarilo em que n é como definido acima, e heteroarilo é 2- ou 3-tienilo, 2- ou 3-furanilo, 2- ou 3-pirrolilo, 2-, 3-, ou 4-piridinilo, 2-pirazinilo, 2-, 4-, ou 5-pirimidinilo, 3- ou 4-piridazinilo, ou 2-, 3-, 4-, 5-, 6-, ou 7- indolilo. -(CH2)p-R7-(CH2)q-arilo em que R7éOouSepeqé cada um zero ou um número inteiro de 1 até 5 e a soma de p + q é igual ao número inteiro 5, e arilo é como definido acima, -(CH2)p-R7-(CH2)q-heteroarilo em que p, q, heteroarilo, e R7 são como definidos acima, C1-C8 alquilo, -(CH2)n-C3-C8 cicloalquilo em que n é como definido acima, ou -(CH2)r-NH2 em que r é um número inteiro de 1 até 9; a é zero ou um número inteiro de 1 até 3; R5 é OH, OR6 em que R6 é como definido acima, NR6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes e são R6a como definidos acina para R^, ou NH-OR6 em que R6 é como definido acima; r3 e R4 são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio, C1-C8 alquilo, N02, halogéneo, 0r6 em que r6 é como definido acima, CN, CO2R6 em que R6 é como definido acima, SO3R6 em que R6 é como definido acima, CHO, II 0 — C~R em que R é como definido acima, 15 f\
    \i
    o —C—N—Rg em que R6 e K6a são iguais ou diferentes L Rfe e são como definidos acima para R6, ou — (CH2) n—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes R6* e são como definidos acima para R^; W, W^, Z, e Z1 são iguais ou diferentes e cada um é CR^ em que r3 é como definido acima, ou N desde que só um de W ou seja N e/ou só um de Z ou Z* seja N; e Y é n— em que R é como definido acima, R -O-, -S-(0)m- em que m é zero ou um número inteiro 1 ou 2, -CH2-, —C— em que R é como definido acima, N-OR° —CH— em que R é como definido acima, I , OR .6a N—N—R6 em que R e R são iguais ou diferentes ,6a e são como definidos acima para R^, em que Rb é como definido acima, 0 Rb 16 Γν
    7 r“? -N—e- em que R6 é como definido acima, R6 o 0 —O—c— , II 0 -CH2-0-, -0-CH2-, -CH2-S(0)m- em que m é como definido acima, -S(0)m-CH2- em que m é como definido acima, -CH2·—N em que R6 é como definido acima, R6 -N—CH2“ em que R6 é como definido acima, R6 -CH=N-, ou -N=CH-; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável pode ser preparado por reacção de um composto de Fórmula Ia £V xí; 0 II o II -C—CH—(CH)a-C—R la 0 0 11 II s em que —c—CH—(CH)^—C—R5 está ligado à posição 1 ou 2 R do anel A e r3, r4, γ, Wf w1, Z, Z1, R, Ra, a, e R5 são como definidos acima com um composto de fórmula H2N-OR6 17
    em que R6 é como definido acima, para dar um composto de Fórmula Ib e, se desejado, conversão de um composto de Fórmula Ib num sal farmaceuticamente aceitável de um composto de Fórmula Ib e, se desejado, conversão adicional do sal farmaceuticamente aceitável de um composto de Fórmula Ib obtido num composto de Fórmula Ib.
  12. 24. Método para a preparação de um composto de Fórmula Ic 6
    IC N—NR6 I , em que -c—CH—(ÇH)ã—C—R5 está ligado à posição 1 ou 2 R Ra do anel A e R6 e R^a são iguais ou diferentes e cada um é hidrogénio, -(CH2 )n~arilo em que n é 0 ou um número inteiro de 1 até 5, e arilo é um radical aromático que é um grupo fenilo, um grupo fenilo substituído por 1 até 4 substituintes seleccionados de Ci-Cs alquilo, Ci-Cô alcoxi, C1-C6 tioalcoxi, hidroxilo, halogéneo, trifluorometilo, amino, C1-C8 alquilamino ou di-Ci-C8 alquilamino, nitro, ciano, carboxi, SO3H, CHO,
    18 \λ ο II 2 —C_N(Ci-C8 alquilo)2/ -(CH2)n2-NH2 em que n é um número inteiro de 1 até 5, -(CH2)n2-NH-Ci-C8 alquilo, (CH2)n2-N(Ci-C8 alquilo)2 como definido acima para n2, C1-C8 alquilo, ou -(CH2)n-C3-C8 cicloalquilo em que n é como definido acima, R e Ra são iquais ou diferentes e são cada um hidroqénio, -(CH2)n-aril° em que n e arilo são como definidos acima -(CH2)n~heteroarilo em que n é como definido acima, e heteroarilo é 2- ou 3-tienilo, 2- ou 3-furanilo, 2-ou 3-pirrolilo, 2-, 3-, ou 4-piridinilo, 2- pirazinilo, 2-, 4-, ou 5-pirimidinilo, 3- ou 4- piridazinilo, ou 2-, 3-, 4-, 5-, 6-, ou 7-indolilo. -(CH2)p-R7-(CH2)q-arilo em que R7éOouSepeqé cada um zero ou um número inteiro de 1 até 5 e a soma de p + q é igual ao número inteiro 5, e arilo é como definido acima, -(CH2)p-R7-(CH2)q-heteroarilo em que p, q, heteroarilo, e R7 são como definidos acima, C1-C8 alquilo, ou -(CH2)n-C3-C8 cicloalquilo em que n é como definido acima, ou -(CH2 )r~NH2 em que r é um número inteiro de 1 até 9; a é zero ou um número inteiro de 1 até 3; R5 é OH, OR6 em que R6 é como definido acima, NR6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes e são Rfe como definidos acina para R*>, ou NH-OR6 em que R6 é como definido acima; r3 e r4 são iguais ou diferentes e cada um é 19
    hidrogénio, alquilo, N02, halogéneo, 0r6 em que R6 é como definido acima, CN, CO2R6 em que R6 é como definido acima, SO3R6 em que R6 é como definido acima, CHO, 0 11 —C-R em que R é como definido acima, O —C—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes Rfe e são como definidos acima para R^, ou - (CH2) n—N—R6 em que R6 e R6a são iguais ou diferentes R6a e são como definidos acima para R*>; W, W1, Z, e z1 são iguais ou diferentes e cada um é CR3 em que R3 é como definido acima, ou N desde que só um de W ou W1 seja N e/ou só um de Z ou Z1 seja N; e y é —n— em que R é como definido acima, R -O-, -S-(0)m em que m é zero ou um número inteiro 1 ou 2, -CH2-, ~Γ’ 0 — C— em que R6 é como definido acima, II 6 N-OR6 20
    — CH— em que R é como definido acima, OR N—N—R6 em que R6 e R6a sao iguais ou diferentes R6a e são como definidos acima para R6, — C—N em que R6 é como definido acima, II I 0 R6 -N—e- em que R6 é como definido acima, 1 II r6 o
    o o -CH2-0-, -0-CH2-, -CH2-S(0)m- em que m é como definido acima, -S(0)m-CH2- em que m é como definido acima, -CE2—N em que R6 é como definido acima, R6 -N—CH2- em que R6 é como definido acima, l6 R6 -CH=N—, OU -N=CH-; e os seus correspondentes isómeros; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável pode ser preparado por reacção de um composto de Fórmula Ia R
    o o C—CH—(CH)a—C—R5I I R Ra la 21 * y Ο II Ο II em que —c—CH—(CH)á—C—R5 está ligado à posição 1 ou 2 R Ra do anel A e R3, R4, Y, W, W1, Z, Z1, R, Ra, a, e R5 são como definidos acima oon um composto do fórmula
    em que R6 e R6a sao iguais ou diferentes e cada um é definido como acima para R6 para dar um composto de Fórmula Ic e, se desejado, conversão de um composto de Fórmula ic num sal farmaceuticamente aceitável de um composto de Fórmula Ic e, se desejado, conversão adicional do sal farmaceuticamente aceitável de um composto de Fórmula Ic obtido num composto de Fórmula Ic. Lisboa, 6 de Dezembro de, 2ϋΰΐ / ......,-λγιπδι πα pkopríedade inDustrmi.
    22
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