PT824304E - Recipiente para plantar e cultivar - Google Patents

Recipiente para plantar e cultivar Download PDF

Info

Publication number
PT824304E
PT824304E PT96914177T PT96914177T PT824304E PT 824304 E PT824304 E PT 824304E PT 96914177 T PT96914177 T PT 96914177T PT 96914177 T PT96914177 T PT 96914177T PT 824304 E PT824304 E PT 824304E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
planting
container
coconut fiber
wall part
side wall
Prior art date
Application number
PT96914177T
Other languages
English (en)
Inventor
Eberhard Bohringer
Original Assignee
Eberhard Bohringer
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Eberhard Bohringer filed Critical Eberhard Bohringer
Publication of PT824304E publication Critical patent/PT824304E/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01GHORTICULTURE; CULTIVATION OF VEGETABLES, FLOWERS, RICE, FRUIT, VINES, HOPS OR SEAWEED; FORESTRY; WATERING
    • A01G9/00Cultivation in receptacles, forcing-frames or greenhouses; Edging for beds, lawn or the like
    • A01G9/02Receptacles, e.g. flower-pots or boxes; Glasses for cultivating flowers
    • A01G9/029Receptacles for seedlings

Landscapes

  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Environmental Sciences (AREA)
  • Cultivation Receptacles Or Flower-Pots, Or Pots For Seedlings (AREA)
  • Hydroponics (AREA)
  • Fertilizers (AREA)
  • Apparatus Associated With Microorganisms And Enzymes (AREA)

Description

^4 3c*i Γ\ DESCRIÇÃO "RECIPIENTE PARA PLANTAR E CULTIVAR" A invenção refere-se a um recipiente para plantar e cultivar de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.
Recipientes para plantar e cultivar deste tipo (patente DE-GM 81 18 099) apresentam uma parte de parede de fundo e uma parte de parede lateral que formam uma só peça em conjunto com a anterior, sendo estas partes de parede formadas por fibra de coco de orientação aleatória, que estão ligadas umas às outras por meio de leite de látex seco, nomeadamente látex natural, configurando uma manta. Estes vasos para plantas têm no entanto uma reduzida estabilidade de forma, manifestando-se esse inconveniente não só durante o transporte do vaso vazio mas também durante o cultivo das plantas. Pela patente AU-B-583 294 ficou a ser conhecido um cesto suspenso moldado a partir de fibras de coco, que pela aplicação de uma resina sintética, que endurece a alta temperatura, é tornado rígido de modo a formar um elemento de decoração imputrescível e apresentando estabilidade de forma, cesto esse que não está previsto nem se presta a servir de recipiente destinado ao plantio e ao transporte até ao local de plantação definitiva. A invenção tem o objectivo de criar um recipiente para plantar e cultivar que para além de uma capacidade de transporte melhorada permite no seu todo um manuseamento simplificado, assegurando ainda um crescimento livre das plantas por um período bastante longo.
De acordo com a invenção, este objectivo atinge-se pela adopção das características enunciadas na reivindicação 1. No que se refere a outras forma de configuração essenciais remete-se para as reivindicações 2 a 13. 1
Caery 0 recipiente para plantar e cultivar configurado de acordo com a invenção, comportando zonas de parte de parede lateral e/ou de parte de parede de fundo nas quais estão integradas nervuras de reforço, proporciona uma estabilização da parede através da qual é possível obter um aumento da estabilidade de forma do recipiente, para que deste modo e através do empilhamento se poder efectuar um transporte simples e ocupando pouco espaço, permitindo ainda um melhor manuseamento dos recipientes quando estes forem utilizados de acordo com o destino que lhes é dado. Na configuração em apreço as nervuras de reforço são formadas por uma sobreposição do material em forma de manta à base de fibras de coco, de modo que essas fibras de coco, que só recebem um tratamento mecânico, e o reduzido teor de látex fazem com que o recipiente para plantas mantenha no seu todo as propriedades de um produto natural facilmente degradável, proporcionando este recipiente além disso uma estabilidade a longo prazo que é vantajosa para o cultivo de plantas.
Simultaneamente formam-se, pela sucessão das nervuras de reforço e das partes intermédias de parede inalteradas, que continuam a existir e que estão distribuídas pela periferia do recipiente, zonas de material idêntico ao das outras zonas e à base de fibras de coco, mas que combinam as propriedades elásticas distintas daquelas zonas, propriedades essas que podem ser aproveitadas de maneira controlada para o cultivo de plantas com raizadas de diferentes tamanhos.
Isto faz com que por um lado na área das nervuras de reforço se mantenha no geral a extensibilidade elástica do recipiente, devido a uma compactação da manta de fibra de coco ou das fibras de coco, conferindo ao conjunto uma elasticidade com uma maior rigidez, formando por outro lado as partes intermédias de parede, devido a uma menor densidade de fibras de coco e/ou de látex, áreas com uma elasticidade menos rígida e oferecendo uma extensibilidade mesmo assim suficientemente grande. Deste modo uma raizada que durante o tempo de cultivo 2
aumenta de volume no interior do recipiente pode, mercê do seu livre crescimento, atravessar com as suas raízes as partes intermédias de parede, pelo que durante o transplantar posteriormente previsto da planta em conjunto com o recipiente continua a haver de maneira vantajosa uma parte de invólucro sólida que envolve a raizada de tal maneira que em ligação com as nervuras de reforço, que conferem estabilidade de forma ao conjunto, se consegue uma protecção segura da planta, mesmo que as condições de transporte sejam severas, podendo as partes de parede de recipiente que restam decompor-se biologicamente por inteiro após a planta ter sido transplantada para a sua localização definitiva.
Outros pormenores e vantagens da invenção resultam da descrição que se segue e do desenho que ilustra vários exemplos de realização de um recipiente para plantar e cultivar e um dispositivo para o seu fabrico. 0 desenho mostra:
Fig. 1 uma representação em perspectiva de um recipiente para plantar e cultivar, com nervuras de reforço previstas na sua parte de parede lateral,
Fig. 2 um recipiente para plantar e cultivar semelhante ao da fig. 1, com uma maior espessura de material na zona da parte de parede lateral ou então das nervuras de reforço,
Fig. 3 a 8 representações individuais de um recipiente para plantar e cultivar semelhante ao da fig. 1, com configurações distintas entre si das nervuras de reforço nas respectivas partes de parede lateral,
Fig. 9 uma vista frontal de um dispositivo de moldagem para o fabrico dos recipientes para plantar e cultivar a partir de um vaso em bruto feito de fibras de coco, 3
Fig. 10 uma vista em planta do dispositivo ilustrado na fig. 9,
Fig. 11 uma vista em alçado lateral do dispositivo ilustrado na fig. 9 e
Fig. 12 a 14 várias vistas de topo do recipiente para plantar e cultivar, com diferentes tipos de nervuras de reforço na parte de parede lateral ou na parte de fundo.
Na fig. 1 encontra-se representado um recipiente para plantar e cultivar designado no seu todo por 1 e em cujo espaço de recolha 2, que forma o volume de um receptáculo, pode ser colocada uma planta (não representada na figura) para a mesma poder enraizar e permitindo aquele receptáculo ò transporte da planta. Para esse efeito o recipiente para plantar e cultivar 1 apresenta uma parte de fundo 3, que no essencial é plana, bem como uma parte de parede lateral 4, formando uma só peça em conjunto com a anterior, sendo estas partes de parede 3, 4 constituídas por uma camada de fibra de coco feita de fibras de coco ligadas por látex. Em todas as formas de realização representadas nas fig. 1 a 8 estas camadas são moldadas de modo a sè obter um recipiente 1 com um contorno em forma de tronco de cone. É igualmente pensável configurar o recipiente 1 a partir de camadas de fibra de coco com uma forma genericamente cilíndrica ou com a de recipientes em forma de caixa, à maneira de contentores. /
No recipiente 1 para plantar e cultivar de acordo com a invenção pelo menos a parte de parede lateral 4 está configurada com várias nervuras de reforço 5 nela integradas, por meio das quais a parte da parede lateral 5 está simultaneamente subdividida na direcção periférica em várias zonas intermédias de parede 6. Deste modo o recipiente 1 para plantar e cultivar apresenta uma parte de parede lateral 4 com a qual se consegue globalmente obter uma função de apoio e de
extensibilidade que permite um aumento do volume de recolha do espaço de alojamento 2, tornando deste modo possível uma utilização universal do recipiente 1 para plantar e cultivar, mesmo no caso de uma permanência de longa duração em viveiro.
Numa forma de concretização conveniente da invenção cada nervura de reforço 5 é formada por uma zona de sobreposição com fibras de coco da manta de fibra de coco que providenciam uma ligação por justaposição. De igual modo será pensável reforçar a parte de parede lateral 4 do recipiente 1 para plantar e cultivar pela integração de uma fita ou de uma tira de manta de fibra de coco, para durante o fabrico obter um reforço por zonas, obtendo deste modo e com recursos técnicos reduzidos, através do número de nervuras de reforço 5, uma adaptação ao tamanho do recipiente 1 previsto em cada caso.
Cada nervura de reforço 5 apresenta em relação às partes intermédias de parede 6 um maior teor de látex, podendo este látex ser adicionado durante o fabrico do recipiente 1, obtendo-se assim uma ligação por justaposição das camadas de fibra de coco sobrepostas.
Cada um dos recipientes 1 representados nas fig. 1 a 3 apresenta as correspondentes nervuras de reforço 5, que no essencial se estendem na parte de parede lateral 4 paralelamente ao eixo longitudinal central 7 do recipiente. Numa forma de realização do recipiente 1 de acordo com as fig. 4 e 5 cada parte de parede lateral 4 ou de parte de parede de fundo 3 está provida de nervuras de reforço 5' ou 5'', que se cruzam, ilustrando as representações das fig. 6 a 8 outras maneiras de configurar as partes de parede lateral 4 do recipiente 1 com nervuras de reforço 5''', 5'''' e 5''''’, de tal maneira que a estabilidade da parede é aumentada, mantendo mesmo assim de pé as propriedades elásticas da camada de fibras de coco. 5
Ο recipiente para plantar e cultivar, que apresenta uma elevada estabilidade de todo o corpo de base do vaso, permite um bom enraizamento em todas as formas de realização do recipiente representadas na figura, podendo as partes intermédias de parede 6 ser nomeadamente adaptadas às condições de enraizamento das plantas que se encontram no recipiente 1, através de diferentes espessuras de camada de fibras de coco. Seja como for, as propriedades elásticas das partes de parede lateral 4 permitem um desenvolvimento livre das raízes, não sendo a casca das raízes nem cortada, nem esmagada, nem entalada, de modo que o recipiente 1 de acordo com a invenção apresenta propriedades melhoradas de maneira vantajosa em comparação com recipientes de matéria sintética ou de fibras de linho ou de cânhamo de alta resistência à rotura.
As plantas enraizadas e mantidas em viveiro no recipiente 1 formam em conjunto com o material de que o recipiente é constituído uma unidade biológica, sendo o material elástico à base de fibras de coco integrado nas diferentes fases do crescimento da planta, impedindo-se simultaneamente um crescimento em espiral, que retarda o desenvolvimento, eliminando-se deste modo de maneira vantajosa um inconveniente essencial dos vasos à base de barro vermelho, turfa, papel, cânhamo ou linho. A manta de fibras de coco utilizada na confecção do recipiente 1 para plantar e cultivar é melhorada no que se refere às suas propriedades elásticas durante o seu processamento a partir da matéria prima. Durante este processo a fibra de coco, contrariamente ao que acontece com outras fibras naturais, tais como por exemplo o cânhamo, o linho, a juta ou o sisal, pode ser melhorada no que se refere à sua resistência à rotura, fazendo com que a fibra de coco, após a separação da polpa fibrosa que a contém, seja enrolada com uma consistência que corresponde a um certo teor de água, para formar uma bobina, sendo seguidamente exposta ao vapor, 6 Γ\ r
Cca*^7 texturada e seca. Por meio destas operações mecânicas de processamento a fibra de coco fica sujeito a tensões internas que se manifestam sob a forma de estrias ou espirais, efeito esse que se mantém mesmo após a moldagem para obtenção da forma de recipiente atrás descrita, apresentando esse recipiente na zona das partes de parede 3, 4 ou das nervuras de reforço 5 as propriedades elásticas vantajosas já referidas.
As fibras de coco desta maneira preparadas são texturadas num processo de grande extensão de modo a formar uma manta de fibras de coco, sendo esta manta aspergida com látex (nomeadamente com uma mistura de leite de árvore da borracha) e seguidamente seca. Numa forma de realização vantajosa a peça em bruto de manta de fibra de coco, que forma uma manta semi-acabada, pode ser moldada a partir de fibras de coco torcidas e individualizadas, de modo que as propriedades da peça em bruto de fibra de coco podem ser configuradas de maneira tão variável através das proporções de fibra de coco e de látex (por exemplo diferentes espessuras de fibra das partes de parede, como se depreende por exemplo da comparação entre as fig. 1 e 2), que é possível atender aos desejos específicos dos clientes no que se refere à estrutura dos recipientes 1, abrindo um vasto campo de aplicação para os mesmos.
As fig. 12 a 14 representam vistas de topo do recipiente para plantar e cultivar, que ilustram diferentes tipos de nervuras de reforço 5 integradas na parte de parede lateral 6 ou na parte de fundo 3 (fig. 13).
Nas fig. 9 a 11 encontra-se ilustrado o princípio de realização de uma das formas de um dispositivo de moldagem 10 para a confecção do recipiente 1 para plantar e cultivar. Numa etapa de processamento preparatória, não ilustrada mais em pormenor, a peça em bruto de fibra de coco, que se apresenta sob a forma de manta semi-acabada, é recortada de acordo com o 7 Γ\ tamanho previsto para o recipiente 1, de modo a formar um recipiente em bruto, cujo diâmetro é maior do que o diâmetro de assentamento 11 (fig. 10) na zona de trabalho do dispositivo 10.
Em cada zona que após a moldagem forma as zonas de fibra da peça em bruto com as nervuras de reforço 5 aquela peça é provida de cortes de separação com um alinhamento em forma de estrela, cortes esses que correspondem ao número de nervuras de reforço 5 previstas, sendo estas zonas do material em forma de manta providas de cortes sobrepostas pela colocação de uma camada em cima da outra, de tal maneira que simultaneamente com a moldagem do recipiente 1 se obtém uma ligação de material em várias camadas. A peça em bruto recortada e já preparada para ser moldada sob pressão no dispositivo 10 pode então ser adicionalmente aspergida em toda a sua superfície com látex para melhorar no seu todo a ligação à superfície do recipiente 1.
Para a operação de moldagem a peça em bruto de manta de fibras de coco já recortada e apresentando os cortes atrás descritos é posicionada sobre uma chapa de batente 12, 12' do dispositivo 10, rebatendo-se seguidamente o cilindro de prensagem 13 em torno de um suporte giratório 14 no sentido de trabalho (seta 15), o que faz com que a peça em bruto de manta de fibras de coco seja premida de encontro ao molde 16 da parte interior do recipiente. À operação de prensagem da peça em bruto então efectuada sobrepõe-se simultaneamente uma secagem a quente e sob pressão, que está a cargo dos correspondentes injectores de distribuição 17, que introduzem ar quente na zona de prensagem compreendida entre o cilindro de prensagem 13 e o molde 16 da parte interior do recipiente, ar quente esse que é escoado através de aberturas de saída 18 existentes no cilindro de prensagem 13. Com esta etapa de trabalho, que provoca simultaneamente uma prensagem e uma secagem, consegue-se atingir com recursos técnicos reduzidos a moldagem da peça em bruto de fibra de coco, obtendo-se a forma 8
básica do recipiente 1. Numa forma de concretização conveniente da invenção é possível, durante a produção em série, dispor lado a lado vários dispositivos 10 de modo a aumentar o número de recipientes 1 que são moldados simultaneamente.
Estes recipientes 1, que se apresentam agora sob a forma de produto intermédio, permanecem enfiados no molde 16 da parte interior do recipiente, que se encontra ligado de maneira amovível ao dispositivo 10 na zona de uma placa de suporte 19, e são colocados em conjunto com aquele molde numa estufa de secagem (não representada na figura), de modo a efectuar-se nessa estufa uma estabilização da forma da peça em bruto de fibra de coco, mercê do seu conteúdo de látex, podendo seguidamente ser extraído da estufa de secagem um recipiente 1 suficientemente estável, que poderá ser empilhado para poupar espaço durante o transporte. A duração desta operação de secagem pode ser harmonizada com os diferentes teores de fibra de coco e de látex da peça a moldar, situando-se a temperatura de secagem numa gama compreendida entre os 80 e os 140 °C, sendo de preferência de 120 °C. Concluída a operação de secagem o recipiente 1 para plantar e cultivar já moldado é retirado do molde 16 destinado à produção da parte de dentro do recipiente, podendo seguidamente ser submetido a uma vulcanização num autoclave (não representado na figura), onde a uma pressão de 1,5 bar e a uma temperatura de cerca de 120 °C a parte de ligante de látex é convertida numa substância elástica e deformável, obtendo-se assim o estado definitivo do recipiente 1 em que este tem uma boa estabilidade de forma e é elástico.
Para os recipientes 1 representados nas fig. 1 a 8 podem prever-se diferentes proporções de fibra de coco ou pesos de manta de fibra de coco, podendo o grau de ligação do material ser variado adicionalmente através de um teor de látex também variável. Nos recipientes 1 para plantar e cultivar com 9
-V títxry espaços de recolha (volumes de recolha) diferentes e com as dimensões habitualmente usadas no mercado resultam por exemplo as seguintes composições de material: até 4 1 = 600 g/m2, com um teor de látex de pelo menos 50 %; espessura de parede até _10 mm_ de 4,5 1 a 10 1 = 800 g/m2, com um teor de látex de cerca de 50 %; espessura de parede _12-15 mm_ de 10,4 1 a 25 1 = 1.200 g/m2, com um teor de látex de cerca de 60 % e uma espessura de _parede de 15-16 mm_ de 25,5 1 a 50 1 = 1.400 g/m2, com um teor de látex de cerca de 60 %; espessura de parede de _18-20 mm_ vaso com mais de 50 1 = mais de uma camada de fibra de coco.
Cada camada com 1.000 g/m2 e um teor de látex de cerca de 50 %; espessura _de parede de cada camada: 12 mm_
Com os recipientes 1 para plantar e cultivar atrás descritos é possível, a par de se obter uma estabilidade de forma melhorada, assegurar simultaneamente a permeabilidade do recipiente à água, aos nutrientes e ao ar de tal maneira que através de processos de arejamento específicos do produto se consegue acelerar o crescimento das plantas, mercê de uma troca de gases melhorada, sendo também possível optimizar o balanço de água da raizada, para que seja possível evitar de maneira segura a ocorrência de podridão, especialmente quando as plantas forem regadas com excessiva abundância. Além disso a configuração das partes de parede lateral ou da parte de parede de fundo do recipiente 1 para plantar e cultivar permite obter um volume de poros ideal para uma boa condução do ar e da água. 10
Com o recipiente 1 para plantar e cultivar, que tem uma estabilidade melhorada, é possível substituir na íntegra os vasos para plantas de matéria sintética actualmente existentes no mercado, sendo possível, no que se refere às suas potencialidades de aplicação, fechar com o recipiente 1 um nicho do mercado que no âmbito de uma moderna gestão de viveiros, bem como no âmbito de uma comercialização actualizada de pequenas árvores e arbustos, não podia ser até hoje colmatado em condições ecologicamente boas e proporcionando uma poupança de embalagens.
Com o recipiente 1 para plantar e cultivar atrás descrito é possível resolver os problemas de embalagem e de transporte das plantas de viveiro e de jardim desde o seu local de plantio e de viveiro até à sua localização definitiva, não sendo necessário prever materiais suplementares para a estabilização do aglomerado de terra e não havendo portanto quaisquer resíduos que possam inquinar o meio ambiente. Isto será nomeadamente significativo sempre que nas empresas de enraizamento e de multiplicação de plantas e ainda nos viveiros se utilizarem vasos de matéria sintética. Estes vasos de matéria sintética não podem satisfazer as exigências relacionadas com os pontos de vista da eliminação de resíduos e ecológico, uma vez que é complicada a sua eliminação com respeito pelo meio ambiente. Além disso é difícil retirar as plantas mantidas em viveiro dentro de vasos tão rígidos, dado que as raízes atravessam os orifícios de saída de água e de rega desses vasos de matéria sintética, de modo que se torna necessário prever mão de obra adicional para esse trabalho, sendo além disso a raizada maltratada e destruída a unidade formada pelas raízes e pelo substrato de cultura.
Em contrapartida encontram-se asseguradas durante todo o período de cultura a durabilidade e a capacidade de alojamento de raízes do recipiente 1 para plantar e cultivar de acordo com a invenção. Acresce que o material do recipiente 1 formado 11
por fibra de coco no seu estado natural pode ser obtido a bom preço, em termos económicos, uma vez que os custos de produção são reduzidos e não é necessária uma eliminação de resíduos. Uma outra aplicação vantajosa do recipiente 1 abre-se com a possibilidade de se plantar no verão plantas perenes de grande porte, que são fornecidas com raízes e que recebem através do recipiente 1 a melhor embalagem possível para as suas raízes. Nomeadamente quando se trata de árvores de grande porte e de plantas solitárias de grandes dimensões as propriedades elásticas do recipiente para plantar e cultivar proporcionam condições de enraizamento suficientemente boas, aliadas a uma elevada estabilidade e resistência à rotura, que nas fases de crescimento subsequentes da planta são substituídas por um apodrecimento gradual e completo do material à base de fibra de coco utilizado, evitando-se desta maneira por inteiro a contaminação dos solos.
Lisboa, 25 de Outubro de 2000
GENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Recipiente para plantar e cultivar, destinado a acolher plantas, compreendendo uma parte de parede de fundo (3) e uma parte de parede lateral (4) que forma uma só peça em conjunto com a anterior, sendo essas partes de parede constituídas por uma manta de fibra de coco cujas fibras são ligadas por látex, podendo o recipiente para plantar, que é biologicamente degradável na sua íntegra, ser utilizado para enraizar e transportar plantas no local de cultivo, caracterizado por pelo menos a parte de parede lateral (4) do recipiente (1) para plantar e cultivar estar provida de uma ou várias nervuras de reforço (5, 5', 5'', 5''', 5'''', 5''''') integradas na estrutura do mesmo e formadas por uma compactação de material, delimitando as nervuras de reforço (5; ...) zonas intermédias de parede (6) que apresentam uma menor densidade de fibras de coco e/ou de látex do que as partes correspondentes às nervuras de reforço (5, 5', 5'', 5"', 5"", 5""'), formando assim zonas com menor elasticidade mas dotadas, mesmo assim, de extensibilidade suficiente.
  2. 2. Recipiente para plantar e cultivar de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por cada nervura de reforço (5) ser formada por uma zona de sobreposição, em que as fibras de coco da manta de fibras de coco se encontram ligadas por justaposição.
  3. 3. Recipiente para plantar e cultivar de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por as nervuras de reforço (5) apresentarem um teor de látex superior ao das zonas intermédias de parede (6).
  4. 4. Recipiente para plantar e cultivar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por as nervuras de reforço serem formadas no essencial por zonas de 1 5. sobreposição horizontais situadas na parte lateral da parede (4) . Recipiente para plantar e cultivar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por as nervuras de reforço (5) serem formadas por zonas de sobreposição de múltiplas camadas da manta de fibras de coco.
  5. 6. Recipiente para plantar e cultivar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a parte de parede lateral (4) e/ou a parte de parede de fundo (3) estarem providas de nervuras de reforço (5; 5''; 5''''') em disposição cruzada.
  6. 7. Processo para o fabrico de um recipiente para plantar e cultivar de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o recipiente (1) para plantar e cultivar, partindo de uma peça em bruto de manta de fibras de coco configurada sob a forma de uma manta semi-acabada, com fibras individuais abertas e com zonas de ligação por látex, ser moldado por prensagem a quente e seguidamente submetido a uma secagem.
  7. 8. Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a partir de uma manta semi-acabada com uma espessura de manta no essencial uniforme serem formadas várias das peças em bruto de manta de fibras de coco.
  8. 9. Processo de acordo com as reivindicações 7 ou 8, caracterizado por a peça em bruto de manta de fibras de coco estar provida de pelo menos um corte de separação que se estende ao longo do comprimento da parte de parede lateral (4), corte na área do qual se prevê uma zona de sobreposição que forma a nervura de reforço (5). . Processo de acordo com as reivindicações 7 ou 8, caracterizado por a peça . em bruto de manta de fibras de 2 10 coco estar provida de pelo menos uma dobra que se estende ao longo da altura da parte de parede lateral (4) e que forma uma zona de sobreposição de múltiplas camadas da nervura de reforço.
  9. 11. Processo de acordo com as reivindicações 7 ou 8, caracterizado por as nervuras de reforço serem formadas por dobras conformadas na parte de parede lateral e que se estendem na direcção periférica do recipiente.
  10. 12. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 11, caracterizado por a peça em bruto de manta de fibras de coco moldada de modo a formar o recipiente (1) para plantar e cultivar estar dotada na zona das nervuras de reforço (5, 5', 5", 5"', 5"", 5'"'') de teores de látex diferentes uns dos outros, pelo que se formam zonas de extensão que permitem obter propriedades elásticas distintas umas das outras.
  11. 13. Processo de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 12, caracterizado por a peça em bruto de manta de fibras de coco ser fabricada a partir de fibras de coco tratadas com vapor, retorcidas, secas e enroladas de modo a formar uma bobina. Lisboa, 25 de Outubro de 2000
    3
PT96914177T 1995-05-05 1996-05-03 Recipiente para plantar e cultivar PT824304E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DE19516572A DE19516572C2 (de) 1995-05-05 1995-05-05 Pflanz- und Kulturgefäß

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT824304E true PT824304E (pt) 2001-01-31

Family

ID=7761195

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT96914177T PT824304E (pt) 1995-05-05 1996-05-03 Recipiente para plantar e cultivar

Country Status (11)

Country Link
EP (1) EP0824304B1 (pt)
AT (1) ATE196588T1 (pt)
BR (1) BR9608307A (pt)
CZ (1) CZ292987B6 (pt)
DE (3) DE19516572C2 (pt)
DK (1) DK0824304T3 (pt)
ES (1) ES2152023T3 (pt)
PL (1) PL184262B1 (pt)
PT (1) PT824304E (pt)
SK (1) SK284692B6 (pt)
WO (1) WO1996034520A1 (pt)

Families Citing this family (23)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE19624431A1 (de) * 1996-06-19 1998-01-08 Effem Gmbh Formkörper aus Kokosnußschalenmaterial
DE29617312U1 (de) * 1996-10-04 1997-05-15 Blome, Bernhard, 27239 Twistringen Pflanzsystem
DE19710323C2 (de) * 1997-03-13 2002-06-06 Eberhard Boehringer Tragteil für erdelose Pflanzkulturen und Verfahren zu dessen Herstellung
DE19741293C1 (de) * 1997-09-19 1999-04-01 Christian Belger Aufzuchtkörper für Pflanzen, insbesondere für Pflanzensetzlinge
DE29717422U1 (de) * 1997-09-26 1998-02-12 Böhringer, Eberhard, Prof. Dr.agr., 27211 Bassum Pflanzenschutzmatte, insbesondere in Gestalt einer Lochscheibe
DE19817983B4 (de) * 1998-04-22 2004-12-02 Böhringer, Eberhard, Prof. Dr.agr. Verfahren und Vorrichtung zur Wachstumssteuerung von Pflanzen
PL347135A1 (en) * 1998-08-12 2002-03-25 Ake Innotech Gmbh Automatisier Flowerpot made of random fiber non-woven fabric and corresponding production method
DE19847047C1 (de) * 1998-10-13 2000-02-03 Proflora Gmbh Verfahren zum Herstellen eines Pflanz- und Kulturgefäßes und Pflanzgefäß selbst
FR2793384B1 (fr) * 1999-05-11 2001-06-29 Pepinieres Desmartis Procede d'agglomeration de mottes en conteneurs
AU5511699A (en) * 1999-08-07 2001-03-05 Eberhard Bohringer Method and device for promoting the growth of plants
EP1116433A1 (de) * 2000-01-13 2001-07-18 Zirfas, Udo Verfahren zum Herstellen eines Pflanz- oder Kulturgefässes und ein solches Pflanzgefäss
DE20007748U1 (de) * 2000-04-28 2000-08-03 Wibmer Gmbh U Co Kg Papier For Pflanztopf aus Kokosfasern
DE10027535A1 (de) * 2000-06-02 2002-04-04 Zirfas Udo Pflanz- oder Kulturgefäß aus faserigen, biologisch abbaubaren Werkstoffen insbesondere aus Kokosnussfasern
DE10203716C1 (de) * 2002-01-30 2003-04-17 Christian Belger Pflanz-oder Kulturgefäß aus faserigen, biologisch abbaubaren Werkstoffen, insbesondere aus Kokosnussfasern
US20040111967A1 (en) * 2002-10-28 2004-06-17 Raap William R. Preformed container for growing flowering plant bulbs
DE20301076U1 (de) * 2003-01-24 2004-05-27 Steen, Manfred Kokos- und latexbasiertes Vlies
CA2674982A1 (en) * 2008-08-11 2010-02-11 Oejvind Ellegaard Plant receptacle
CN105557430A (zh) * 2015-12-30 2016-05-11 湖南农业大学 一种月季育苗块扦插育苗的方法
CN105494065A (zh) * 2015-12-30 2016-04-20 湖南农业大学 一种蔷薇育苗块扦插育苗的方法
DE102016115901A1 (de) 2016-08-26 2018-03-01 Ernst Roschanzamir Biologisch abbaubarer Pflanzbehälter und Verfahren zu seiner Herstellung
PL236101B1 (pl) * 2018-03-13 2020-12-14 Gondek Krzysztof Wieslaw Metoda formowania biodegradowalnej doniczki do hodowli roślin
PL236220B1 (pl) * 2018-03-13 2020-12-28 Gondek Krzysztof Wieslaw Biodegradowalna doniczka do hodowli roślin
PL131054U1 (pl) * 2022-10-25 2024-04-29 Lamela Spółka Z Ograniczoną Odpowiedzialnością Pojemnik z kompozytową ścianką boczną

Family Cites Families (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE2118841C2 (de) * 1971-04-19 1974-01-03 Erich 7141 Grossbottwar Blattert Aus Kunststoff gespritzter Hohlkörper, insbesondere Becher, Blumentopf oder dgl
US3985365A (en) * 1975-11-06 1976-10-12 Bartholomew Thomas Catanzaro Remotely actuated emergency shaft seal
DE8101821U1 (de) * 1981-01-26 1981-06-25 Bestmann, Lothar, 2000 Wedel Anzuchtkoerper
DE3119778A1 (de) * 1981-05-19 1982-12-09 Bellaplast Gmbh, 6200 Wiesbaden Duennwandiges pflanzgefaess
DE8118099U1 (de) * 1981-06-20 1982-01-14 E.A.H. Naue Kg, 4992 Espelkamp Pflanztopf
AU583294B2 (en) * 1984-08-31 1989-04-27 J. Inverarity Pty. Ltd. Plant supporting basket
FR2692833A1 (fr) * 1992-06-30 1993-12-31 Socotra Produit de mésocarpes de noix de coco, utile notamment pour la culture de végétaux, et procédé pour son obtention.
JPH06181640A (ja) * 1992-12-22 1994-07-05 Matsushita Electric Works Ltd 植木鉢

Also Published As

Publication number Publication date
PL184262B1 (pl) 2002-09-30
WO1996034520A1 (de) 1996-11-07
DE19516572A1 (de) 1996-11-07
SK149297A3 (en) 1998-07-08
DE19516572C2 (de) 1997-03-06
ES2152023T3 (es) 2001-01-16
PL323150A1 (en) 1998-03-16
DE29520875U1 (de) 1996-04-18
DE59605942D1 (de) 2000-11-02
CZ292987B6 (cs) 2004-01-14
EP0824304A1 (de) 1998-02-25
BR9608307A (pt) 1999-11-30
EP0824304B1 (de) 2000-09-27
ATE196588T1 (de) 2000-10-15
CZ350297A3 (cs) 1998-06-17
DK0824304T3 (da) 2000-12-18
SK284692B6 (sk) 2005-09-08

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT824304E (pt) Recipiente para plantar e cultivar
US3009291A (en) Planter
WO2015059305A1 (en) A protective packaging delivery and growing system for seeds
US3102364A (en) Cellulosic molded transplanter pot or other products containing bagasse components
JP2017192364A (ja) 栽培培地及び栽培容器
WO2004098270A1 (en) Improved hydroponic growth medium
JP6697231B2 (ja) 栽培シート
KR20170002018U (ko) 묘종 매트
WO2019011742A1 (en) PROCESS FOR ONLINE PRODUCTION OF BAGS AND POTS OF VEGETABLE CROP
KR20100000217U (ko) 천연섬유재질로 직조된 식물재배용 포트
JPH04173024A (ja) 育苗用ポット状成形体およびその製法
US20110094152A1 (en) Natural fiber folding pot
WO1998023143A1 (en) Horticultural container and method of use
JP2008199899A (ja) 人工培土およびこれを用いた植物栽培方法
JP2003527845A (ja) 育苗用有機質床土組成物および床土マット
JP7208450B2 (ja) 植物苗の育成用容器
KR100542957B1 (ko) 흙없는 잔디 매트
JP4210842B2 (ja) 植物繊維製プランター及びその製造方法
JPH07289103A (ja) 芽物野菜の栽培方法およびその装置
JPH08308390A (ja) 植生マットによる緑化方法及び植生マット
AU750856B2 (en) Horticultural container and method of use
US20180213725A1 (en) Dual layer planter liner and method for making same
WO2024047334A1 (en) Plant container composition
TWM646247U (zh) 有機種植海綿
CA1086501A (en) Means for the cultivation of plants