PT814082E - Enoleteres e seu uso como fungicidas - Google Patents

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PT814082E
PT814082E PT97304279T PT97304279T PT814082E PT 814082 E PT814082 E PT 814082E PT 97304279 T PT97304279 T PT 97304279T PT 97304279 T PT97304279 T PT 97304279T PT 814082 E PT814082 E PT 814082E
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Jurgen Curtze
Guido Albert
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American Cyanamid Co
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Description

DESCRICÂO " ENOLÉTERES E SEU USO COMO FUNGICIDAS "
Esta invenção relaciona-se com compostos enol- e tioenoléter que são úteis como fungicidas e com composições que os contêm, com métodos para , a sua preparação e com métodos para a sua utilização na agricultura. A técnica anterior revela amidas de ácido acrílico, por exemplo, compostos da fórmula seguinte
em que Ri pode representar hidrogénio, R2/ R3/ R4 pode representar 3,4-dimetoxi e B pode representar um grupo benzilo. Os compostos podem ser usados como fungicidas.
Foi agora descoberto que os compostos de fórmula I abaixo exibem um alto grau de actividade fungicida, quando comparados com os compostos conhecidos da técnica anterior. -2- -2- Deste modo, de acordo com a presente invenção, é fornecido um composto de fórmula (I)
em que Q representa um grupo de fórmula (CH2)m, em que m é 2 ou 3, ou Q representa um grupo CH(R)- em que R representa hidrogénio, fenilo ou alquilo C1.C4 linear ou ramificado; Q' representa morfolin-4-ilo, dimetilamino, metil-etilamino ou di-etilamino; Ri representa hidrogénio, halogéneo, fenilo ou alquilo ou alcoxi Ci-C6 linear ou ramificado, substituído opcionalmente por um ou mais halogéneos; R2 e R3 independentemente representam hidrogénio, halogéneo, ou alquilo ou alcoxi Ci-C6 linear ou ramificado, substituído opcionalmente por um ou mais halogéneos; e X representa oxigénio ou enxofre.
Quando Q é CH(R)-, R é preferencialmente hidrogénio. Q' é preferencialmente morfolin-4-ilo. X é preferencialmente oxigénio. Quando R é alquilo C1-C4, é preferencialmente metilo. R2 e R3 são preferencialmente hidrogénio. Quando qualquer de Rb R2, R3 ou um seu substituinte é halogéneo, é preferencialmente flúor, cloro ou bromo. Quando qualquer de Rj, R2 ou R3 é alquilo é mais preferencialmente alquilo C1-C4, em particular metilo, etilo, n- ou isopropilo, n-, iso ou tert-butilo. Quando qualquer de R1} R2 ou R3 é alcoxi, é mais preferencialmente alcoxi C1-C4, em particular metoxi, etoxi, propoxi e butoxi. Quando o grupo alquilo ou alcoxi é substituído por halogéneo é preferencialmente por substituído, por exemplo, trifluorometilo, pentafluoroetilo, trifluorometoxi e pentafluorometoxi. -3-
Um grupo de compostos preferido da presente invenção é o daqueles de fórmula (I) no qual Rj representa hidrogénio, flúor, cloro, bromo, alquilo C1-C4, alcoxi C1-C4, fenilo, trifluorometilo ou trifluorometoxi.
Outros grupos de compostos preferidos da presente invenção são os da fórmula (I) em que R2 e R3 são hidrogénio e Ri representa hidrogénio, flúor, cloro, bromo, alquilo C1-C4, alcoxi C1-C4, trifluorometilo ou trifluorometoxi.
Compostos especialmente preferidos são: 3-(4-clorobenziloxi)-3-(3,4-dimetoxifenil)-l-morfolin-4-ilprop-2-en-l-ona quer como isómero E ou Z, quer como uma mistura compreendendo o isómero E e Z; 3 (4-i-propilbenziloxi)-3 -3 (3,4-dimetoxifenil)-1 -morfolin-4-ilprop-2-en-1 -ona, quer como isómero E ou Z, quer como uma mistura compreendendo 0 isómero E eZ.
Os compostos de fórmula I podem existir na forma de cis e trans isómeros (formas E e Z). A síntese dos novos compostos leva a misturas E/Z. Sob a influência da luz, é formado um equilíbrio do isómero E e do isómero Z. A proporção E/Z pode ser determinada por espectroscopia de RMN. Todas as definições e reivindicações aqui contidas são dirigidas aos isómeros puros, bem como às suas misturas, a menos que se faça referência em contrário.
Para preparar o composto de fórmula I, o material de partida preferido é o composto de fórmula II: -4-
em que Q' é definido como acima, que é feito reagir com um álcool ou tiol de fórmula III:
em que Ri, R2, R3, Q e X são como definidos acima, na forma do seu sal de metal alcalino, por exemplo o seu sal de sódio. A reacção é levada a cabo preferencialmente num solvente inerte aos compostos a ser feitos reagir sob as condições de reacção (por exemplo, álcoois inferiores ou outros solventes polares tais como dimetilformamida ou misturas de tais solventes) a temperaturas entre a temperatura ambiente e a temperatura de ebulição da mistura da reacção. O produto da reacção pode ser isolado através dos métodos habituais, por exemplo através de cromatografia, que pode também ser usada para o isolamento dos isómeros E e Z.
Os compostos de fórmulas II e III são conhecidos ou podem, por outro lado, ser preparados por métodos conhecidos da técnica anterior. Assim sendo, os compostos de fórmula II podem ser preparados fazendo reagir 3,4-dimetoxibenzaldeído com uma solução preparada a partir de hidreto de sódio e éster trietílico de ácido fosfonoacético em tetra-hidrofurano. O derivado de ácido acrílico resultante é feito reagir com bromo para dar éster etílico de ácido 2,3- -5- dibromo-3-(3,4-dimetoxifenil)propiónico, que é tratado com hidróxido de potássio em etanol para formar o ácido propinóico correspondente de fórmula: H3C0 h3co-
co2h
Este ácido é tratado com excesso de cloreto de tionilo. O cloreto de tionilo remanescente é removido e o produto resultante é feito reagir com um composto de fórmula H-Q', por exemplo morfolina, para dar o composto de fórmula II.
Deste modo, de acordo com outra forma de realização da presente invenção, é fornecido um processo para preparar o composto de fórmula (I) que compreende fazer reagir um composto de fórmula (II):
(II) em que Q' é definido como acima, com um álcool ou tiol de fórmula (III):
(III) em que Ri, R2, R3, Q e X são como definidos acima, na forma de um sal de metal alcalino, para formar quer um isómero E quer um isómero Z, ou uma mistura compreendendo o isómero E ou Z; e opcionalmente isolar o isómero E ou Z ou a mistura.
Os compostos da invenção são excelentes fungicidas, especialmente para o controlo de fungos fitopatogénicos, por exemplo Oomicetos, na agricultura. São particularmente úteis para o controlo da Phytophthora infestans e Plasmopara vitícola (míldio felpudo das uvas). Devido à excelente tolerância das plantas, os compostos podem ser usados em todo o cultivo de plantas em que a infecção pelos fungos controláveis não é desejada. A ausência de fitotoxicidade das colheitas-alvo nas taxas de controlo de fungos é um aspecto da presente invenção.
Por conseguinte, de acordo com outra forma de realização da presente invenção, é fornecida uma composição fungicida que compreende um composto de fórmula (I) como definido acima e um veículo aceitável para a agricultura.
De acordo com mais uma forma de realização da presente invenção, é fornecido um método para combater fungos num local que compreende tratar o local com uma quantidade eficaz do composto de fórmula (I) como é definido aqui. A referida composição fungicida pode conter um ou mais compostos da presente invenção. Preferencialmente, pelo menos um veículo da composição fungicida da presente invenção é um agente tensioactivo. Por exemplo, a composição pode conter pelo menos dois veículos, pelo menos um dos quais é um agente tensioactivo. -7-
Os compostos de acordo com a fórmula (I) podem ser aplicados como material técnico, no entanto, os referidos compostos são preferencialmente aplicados como uma composição compreendendo, além dos compostos de fórmula I, adjuvantes e auxiliares que são conhecidos para fins de formulação e são incorporados por exemplo em concentrados em emulsão, soluções que podem ser aspergidas directamente ou diluídas, emulsões diluídas, pós passíveis de serem molhados, pós solúveis, poeiras, granulados, microencapsulados, através de procedimentos já bem estabelecidos. A forma de aplicação tal como aspergir, atomizar, dispersar, verter, pode ser escolhida como as composições, de acordo com os objectivos desejados e as circunstâncias existentes.
Como é contemplado, os compostos de fórmula I podem ser formulados ou aplicados, quer por si sós quer em combinação, com um ou mais pesticidas ou reguladores de crescimento das plantas. Os pesticidas usados em combinação podem ser herbicidas, insecticidas ou outros fungicidas, ou uma combinação destes. Quando os compostos de fórmula I são aplicados em combinação com outro pesticida ou pesticidas, podem ser aplicados simultaneamente ou a seguir a estes. Entre os fungicidas disponíveis que podem ser usados em combinação com os compostos de fórmula I estão o 4,6-dinitro-o-cresol, benalaxil, benomil, captafol, captan, carbendazim, clorotalonil, cobre, cimoxanil, diclofuanid, diclone, difenoconazole, dimetomorf, diniconzole, dinocap, ditianon, fenpiclonil, fenpropimorf, himexazol, imazalil, cresoxim-metil, azoxistrozina, fenpropidina, tridemorf, pirimetanil, ciprodinil, fluazinam, iprodiona, isoprotiolano, casugamicina, mancozeb, mepronil, óxido mercúrico, oxadixil, ácido oxolínico, penconazole, propineb, pirifenox, tiabendazole, tiram, tolclofos-metil, triadimefon, triflumizole, triforina, validamicina A, vinclozolina, zineb, ziram, e outros semelhantes. As composições fungicidas da invenção podem ser -8-
preparadas através de procedimentos já bem estabelecidos, por exemplo mistura intensiva e/ ou moagem dos ingredientes activos com outras substâncias, tais como agentes de enchimento, solventes, veículos sólidos, e opcionalmente compostos tensioactivos (tensídeos). Os solventes podem ser hidrocarbonetos aromáticos, preferencialmente as fracções C8 a C12, por exemplo xilenos ou misturas de xilenos, naftalenos substituídos, ésteres de ácidos ftálico, tais como ftalato de dibutilo ou dioctilo, hidrocarbonetos alifáticos, por exemplo ciclo-hexano ou parafinas, álcoois e glicóis , bem como os seus éteres ou ésteres, por exemplo etanol, éter mono- e dimetílico de etilenoglicol, cetonas tais como ciclo-hexanona, solventes fortemente polares tais como N-metil-2-pirrolidona, dimetilsulfóxido, alquilformamidas, óleos vegetais epoxidados, por exemplo óleo de coco ou de soja epoxidado, água.
Veículos sólidos, que podem ser usados para poeiras ou pós dispersáveis, podem ser agentes de enchimento minerais, tais como calcite, talco, caulino, montmorilonite, atalpulgite. As propriedades físicas podem ser melhoradas por adição de gel de sílica altamente disperso ou polímeros altamente dispersos. Os veículos para granulados podem ser material poroso, por exemplo pedra-pomes, tijolo partido, sepiolite, bentonite, e os veículos não sorventes podem ser calcite ou areia. Adicionalmente, pode ser usada uma multiplicidade de materiais pré-granulados inorgânicos ou orgânicos, tais como dolomite ou resíduos de plantas esmagados.
As substâncias tensioactivas adequadas podem ser não ionogénicas, tensídeos aniónicos ou catiónicos com boas propriedades de dispersão, emulsão e humedecimento, dependendo da natureza do composto de enoléter a ser formulado. Os tensídeos também podem significar misturas de tensídeos. Os tensídeos adequados podem ser os chamados sabões solúveis em água, bem como compostos tensioactivos sintéticos solúveis em água. Os sabões são geralmente -9- sais alcalinos, alcalino-terrosos ou sais de amónio substituído opcionalmente de ácidos gordos superiores (Cio-C2o), por exemplo os sais de sódio ou potássio de ácido oleico ou esteárico ou de misturas de ácidos gordos naturais que são preparados, por exemplo, a partir de óleo de coco ou de sebo. Além disso, podem ser usados sais de metil-taurina de ácidos gordos. No entanto, são preferencialmente usados os chamados tensídeos sintéticos, em especial os sulfonatos gordos, sulfatos gordos, derivados de benzimidazole sulfonados ou alquil-aril-sulfonatos. Os sulfatos gordos ou sulfonatos gordos são normalmente usados como sais alcalinos, alcalino-terosos ou de amónio substituído opcionalmente e têm uma porção alquilo de 8 a 22 átomos de carbono, pelo que alquilo significa também a porção alquilo de resíduos acilo, tal como o sal de sódio ou cálcio de ácido ligninossulfónico, de dodecilato de ácido sulfurico ou de uma mistura de álcoois gordos preparada a partir de ácidos gordos naturais. Isto inclui também os sais de ésteres de ácido sulfurico, ácidos sulfónicos e aductos de álcoois gordos e óxido de etileno. Os derivados de benzimidazole sulfonados contêm preferencialmente 2 resíduos de ácido sulfónico e um resíduo de ácido gordo com de 8 a 22 átomos de carbono. Os alquil-aril-sulfonatos são, por exemplo, os sais de sódio, cálcio ou trietilamónio de ácido dodecilbenzenos-sulfónico, de ácido dibutilnaftalenossulfónico ou de um condensado de ácido naftalenossulfónico e formaldeído. Para além disso, podem ser usados fosfatos, tais como os sais do éster de ácido fosfórico de um aducto de p-nonilfenol-(4-14)-óxido de etileno ou fosfolípidos. Os agentes tensioactivos não iónicos são preferencialmente derivados de éter poliglicóclico de álcoois alifáticos ou cicloalifáticos, ácidos gordos saturados ou não saturados e alquilfenóis, que têm de 3 a 10 grupos de éter glicólico e de 8 a 20 átomos de carbono no resíduo hidrocarboneto (alifático) e de 6 a 18 átomos de carbono no resíduo alquilo dos alquilfenóis. Outros tensídeos não iónicos adequados são os de 20 a 250 grupos de éter de etilenoglicol solúveis em água contendo poliaductos de óxido de etileno e prolipropilenoglicol, etilenodiaminopolipropilenoglicol e alquilpolipro- pilenoglicol com de 1 a 10 átomos de carbono na porção alquilo, as substâncias normalmente contêm de 1 a 5 unidades de etilenoglicol por unidade de propilenoglicol. Exemplos de tensídeos não iónicos são nonilfenol-polietoxi-etanóis, éter poliglicólico de óleo de rícino, poliaductos de óxido de etileno e polipropileno, tributil-fenoxi-polietoxi-etanol, polietilenoglicol, octil-fenoxi-polietoxi-etanol. Para além disso, podem ser usados ésteres de ácidos gordos de polioxi-etileno-sorbitano, tais como trioleato de polioxi-etileno-sorbitano.
Os tensídeos catiónicos são preferencialmente sais de amónio quaternário, que têm pelo menos um resíduo alquilo com de 8 a 22 átomos de carbono e, além disso, resíduos inferiores alquilo, benzilo ou hidroxialquilo opcionalmente halogenados. Os sais são preferencialmente haletos, metilsulfatos ou alquilsulfatos, por exemplo cloreto de estearil-trimetil-amónio ou brometo de benzil-bis(2-cloroetil)-etil-amónio.
Os tensídeos geralmente usados para composições da invenção são revelados em publicações como: "McCutheon's Detergents and Emulsifiers Annual", MC Publishing Corp., Ridgewood, NJ, EUA 1981; H. Stache, "Tensid-Taschenbuch", 2a edição, C. Hanser, Munique, Viena, 1981; M. e J. Ash, "Encyclopedia of Surfactants", vol. I - III, Chemical Publishing Co., Nova Iorque, NY, EUA 1980-1981.
As composições pesticidas da invenção podem compreender de 0,1% a 95%, preferencialmente de 0,1% a 8 % de pelo menos um composto de fórmula I ou Ia, de 1% a 99,9% de um adjuvante sólido ou líquido e de 0% a 25%, preferencialmente de 0,1 % a 25 %, de um tensídeo. -11-
Exemplos de composições de acordo com a invenção são:
Concentrados em Emulsão:
Ingrediente activo: de 1% a 20%, preferencialmente de 5% a 10%
Substância tensioactiva: de 5% a 30%, preferencialmente de 10% a 20%
Veículo líquido: de 50% a 94%, preferencialmente de 70% a 85%
Concentrados em Suspensão:
Ingrediente activo: de 5% a 75%, preferencialmente de 10% a 50% Água: de 94% a 24%, preferencialmente de 88% a 30%
Substância tensioactiva: de 1% a 40%, preferencialmente de 2% a 30% Pó molhável: Ingrediente activo: Substância tensioactiva: Veículo sólido: de 0,5% a 90%, preferencialmente de 1% a 80% de 0,5% a 20%, preferencialmente de 1% a 15% de 5% a 95%, preferencialmente de 15% a 90%
Poeiras:
Ingrediente activo: de 0,1% a 10%, preferencialmente de 0,1% a 1%
Veículo sólido: de 99,9% a 90%, preferencialmente de 99,9% a 99%
Granulados:
Ingrediente activo: de 0,5% a 30%, preferencialmente de 3% a 15%
Veículo sólido: de 99,5% a 70%, preferencialmente de 97% a 85%
As composições fungicidas podem ser fabricadas e comercializadas numa forma concentrada, apesar de o consumidor final empregar, de uma maneira geral, uma composição diluída. As composições podem ser diluídas para uma concentração de 0,001 % de ingrediente activo (i. a.). As doses estão geralmente na gama de 0,01 a 5 kg, preferencialmente de 0,05 a 2 kg de i. a./ha. - 12-
As composições podem também compreender outros auxiliares tais como estabilizadores, anti-espumantes, agentes controladores de viscosidade, espessantes, adesivos, fertilizantes ou outros ingredientes activos para obter efeitos especiais.
Os exemplos seguintes ilustram a preparação dos materiais de partida:
Exemplo A Éster de etilo de ácido 3-f3.4-dimetoxifenil)acrílico 16,5 g (0,55 mol) de hidreto de sódio (80 %) são agitados em 500 ml de tetra-hidrofurano e são adicionados, gota a gota, 123,3 g (0,55 mol) de éster de trietilo de ácido fosfonoacético para dar uma solução límpida. Depois durante 15 minutos é adicionada uma solução de 83,1 g (0,50 mol) de dimetoxibenzaldeído em 200 ml de tetra-hidrofurano. A mistura é então agitada sob refluxo durante 30 minutos. Depois de arrefecer, a solução límpida é separada do material insolúvel, que é dissolvido em 500 ml de água e extraído duas vezes com 250 ml de tolueno. A solução de tetra-hidrofurano é evaporada até à secura e o resíduo é dissolvido no extracto de tolueno. Esta solução é lavada três vezes com água, seca e o solvente é evaporado.
Rendimento de 114,6 g (97 %), pf. 54° C.
Exemplo B Éster de etilo de ácido 2.3-dibromo-3-(3.4-dimetoxifeniDpropiónico 59,1 g (0,25 mol) de éster de etilo de ácido 3-(3,4-dimetoxife-nil)acrílico são dissolvidos em 125 ml de triclorometano e arrefecidos num banho
de gelo com agitação. Durante 30 minutos é adicionada gota a gota, e agitada durante mais 30 minutos à temperatura ambiente, uma solução de 40,0 g (0,25 mol) de bromo em 25 ml de triclorometano. O solvente é então evaporado a 45°C, o resíduo é dissolvido com aquecimento em 200 ml de ciclo-hexano. Rendimento de 71,2 g (72 %), pf. 106,5° C.
Exemplo C Ácido 3-(3-4-dimetoxifeniDprop-2-inóico A uma solução de 52,7 g (0,80 mol) de hidróxido de potássio (85%) em 300 ml de etanol e 30 ml de água são adicionados 59,4 g (0,15 mol) de éster de etilo de ácido 2,3-dibromo-3-(3,4-dimetoxifenil)propiónico a 25° C durante 10 minutos. A mistura é agitada sob refluxo durante 2,5 horas. O solvente é evaporado, o resíduo dissolvido em 200 ml de água e, com arrefecimento até 10°C, a solução é acidificada com ácido clorídrico 2 N. Os cristais resultantes são filtrados, lavados com água e recristalizados a partir de metanol/água.
Rendimento de 19,2 g (62 %), pf. 155° C (decomp.).
Exemplo D 3-01ογο-3-(3.4-dimetoxifenilV 1 -morfolin-4-ilprop-2-en-1 -ona 20,6 g (0,1 mol) de ácido 3-(3,4-Dimetoxifenil)prop-2-inóico e 36 ml (0,5 mol) de cloreto de tionilo são agitados à temperatura ambiente durante 2 horas. O cloreto de tionilo em excesso é evaporado e o resíduo é dissolvido em 50 ml de tolueno. Esta solução é adicionada sob arrefecimento por gelo e agitação a uma solução de 50 ml de piridina e 10,9 g (0,125 mol) de morfolina em 100 ml de tolueno. Depois de 10 minutos de nova agitação à temperatura ambiente a mistura é aquecida a 90° C durante 10 minutos. A mistura é arrefecida - Μ ε depois extraída duas vezes com 250 ml de ácido clorídrico 2 N e uma vez com água, depois seca e evaporada. O composto resultante é purificado através de cromatografia de coluna "flash" usando como eluente 1000 ml de tolueno/acetona (10 e 20% de acetona). As fracções com valor de Rf de 0,52 e 0,43 em TLC (tolueno/acetona na proporção de 7:3) são reunidas e o solvente é evaporado. Rendimento de 12,4 g (40 %), de um óleo amarelo (mistura de ambos os isómeros). A presente invenção é ilustrada mas não limitada pelos exemplos seguintes.
Exemplo 1 3-(4-Clorobenziloxí)-3-í3.4-dimetoxifenil)-l-morfolin-4-ilprop-2-en-l-ona 0,3 g (10 mmol) de hidreto de sódio (80 %) são agitados em 15 ml de tetra-hidrofurano e 1,42 g (10 mmol) de álcool 4-clorobenzílico em 10 ml de tetra-hidrofurano são adicionados gota a gota. A solução límpida resultante é evaporada até àm secura e é adicionada uma solução de 2,02 g (6,5 mmol) de 3-cloro-3-(3,4-dimetoxifenil)-l-morfolin-4-ilprop-2-en-l-ona em 25 ml de dimetilformamida. A mistura é agitada a 90° C durante 20 horas. O solvente é então evaporado e o resíduo chocalhado com tolueno/água. A fase orgânica é separada, lavada com água, seca e purificada sobre uma coluna "flash" com 40 g de gel de sílica. A eluição é levada a cabo com tolueno contendo 10, 20 e 30% de acetona. As fracções com os valores de Rf de TLC de 0,45 e 0,31 (tolueno/acetona numa proporção de 7:3) são recolhidas e evaporadas. Rendimento de 2,45 g (90 %) de um óleo, que cristaliza lentamente.
Pf. 92-105° C (proporção de isómeros de 64/36); pf. de 123° C (isómero E). - 15-
Exemplo 2 3 -(4-Clorobenzilsulfanil V3 -(3,4-dimetoxifenilV 1 -morfolin-4-ilprop-2-en-1 -ona 3,17 g (20 mmol) de 4-clorobenzilmercaptano são dissolvidos em 20 ml de metanol contendo 3,60 g (20 mmol) de metilato de sódio (30 %), f aquecidos até 50° C e depois evaporados. E adicionada uma solução de 4,68 g (15 mmol) de 3-cloro-3-(3,4-dimetoxifenil)-l-morfolin-4-ilprop-2-en-l-ona em 20 ml de dimetilformamida. No fim da reacção exotérmica a solução é agitada a 100°C durante 1 hora e o solvente é evaporado. O resíduo é chocalhado com tolueno/água, a fase orgânica é lavada com água, seca e o produto da reacção é purificado por cromatografia de coluna "flash" (150 g de gel de sílica); eluição com 1000 ml de tolueno contendo 10 e 20% de acetona. As ffacções com valores de Rf de TLC de 0,45 e 0,38 (tolueno/acetona numa proporção de 7:3) são recolhidas e evaporadas.
Rendimento de 4,1 g (63 %) de um óleo incolor (proporção de isómeros de 45/ 55).
Os compostos listados nas TABELAS 1 a 3 abaixo, podem ser preparados de forma análoga aos exemplos acima. TABELA 1
Compostos de fórmula I, em que R2 e R3 são hidrogénio, e Q' é morfolin-4-ilo:
No. Q-X Rr Proporção E/Z ou Proporção Z/ E pf.[° C] 1 ch2-s H 30/70 óleo amarelo vivo 2 ch2-o 4-C6H5 óleo 3 ch2-o 4-í-C3H7 óleo 4 CH(C6H5)-0 H 104-10 5 ch2-ch2-o H 30/ 70 óleo amarelo vivo 6 ch2-ch2-s H 45/55 óleo amarelo vivo 7 CH(CH3)-0 H óleo 8 ch2-ch2-ch2-o H 33/ 67 óleo amarelo vivo 9 ch2-o H 10 ch2-o 2-C1 11 ch2-o 3-C1 12 CH(CH3)-0 4-C1 13 ch2-o 4-F 14 ch2-o 4-Br 15 ch2-o 4-1 16 ch2-o 3-OCH3 17 ch2-o 4- OCH3 18 ch2-o 4- OC2H5 19 CHrO 4-0-n-C3H7 20 ch2-o 4-O-11-C4H9 21 ch2-o 4-OCF3 22 ch2-o 4-CF3 23 ch2-o 4-CH3 24 0 X to 1 o 4-C2H5 25 ch2-o 4-n-C3H7 - 17- TABELA1 continuação
No. Q-X Ri Proporção E/ Z ou proporção Z/ E Pf. [° C] 26 CH2-0 4-n-C4H9 27 ch2-o 2-CH3 28 ch2-o 4-i-C4H9 29 ch2-o 4-t- C4H9 30 ch2-o 4-0-í-C3H7 31 ch2-o 4-0-C2H5 32 ch2-s 4-0-í-C4H9 33 0 ffi NJ 1 o 4-0-t-C4H9 34 ch2-s 4-0-n-C3H7 35 ch2-s 4-0-i-C3H7 36 ch2-s 4-n-C4H9 37 ch2-s 4-i-C4H9 38 ch2-s 4-t-C4H9 39 ch2-s 4-OCH3 40 ch2-s 4-F 41 ch2-s 4-Br 42 ch2-s 4-C6H5 43 ch2-s 4-CH3 44 ch2-s 4-C2H5 45 ch2-s 2-C1 46 ch2-s 3-C1 47 ch2-s 2-OCH3 48 ch2-s 4-n-C3H7 -18- TABELA1 continuação
No. Q-X Ri Proporção E/ Z ou proporção Z/ E Pf. [° C] 49 ch2-s 4-i-C3H7 50 ch2-s 4-CF3 51 ch2-s 4-OCF3 52 ch2-s 4-0-n-C4H9 53 ch2-s 4-0-i-C4H9 54 ch2-s 4-0-t-C4H9 55 ch2-s 4-1 56 ch2-o 4-CH(CH3)-C2H5 57 ch2-s 4-CH(CH3)-C2H5 TABELA 2
Compostos de fórmula I, em que R3 é hidrogénio e Q' é morfolin-4-ilo:
- 19-
No. Q-X Ri r2 1 ch2-o 2-C1 3-Cl 2 ch2-o 2-C1 4-C1 3 ch2-o 2-C1 5-Cl 4 ch2-o 2-C1 6-Cl 5 ch2-o 3-C1 4-C1 6 ch2-o 3-C1 5-C1 7 ch2-o 2-CH3 3-CH3 8 ch2-o 2-CH3 4-CH3 9 ch2-o 2-CH3 5-CH3 10 ch2-o 2-CH3 4-C1 11 ch2-s 2-C1 4-C1 TABELA 3
Compostos de fórmula I, em que R2 e R3 são hidrogénio e Q' é NR'R":
R' / N \ -20-
No. Q-X R, R' R" 1 ch2-o H ch3 ch3 2 ch2-o 4-C1 ch3 ch3 3 ch2-o 4-C6H5 ch3 c2h5 4 ch2-o 4-CF3 ch3 ch3 5 ch2-o 4-OCF3 ch3 c2h5 6 ch2-o H ch3 c2h5 7 ch2-o 4-C1 c2h5 c2h5 8 ch2-o 4-C6H5 c2h5 c2h5 9 ch2-o 4-í-C3H7 c2h5 c2h5 10 ch2-s 4-C1 ch3 c2h5 11 ch2-o 4-C1 ch3 c2h5
Teste Biológico A. Determinação da concentração de inibição mínima (valor CIM)
Dez tubos de teste (16x60 mm, com tampa de alumínio, Schott, Mainz, RFA) por composto foram cheios com solução nutriente (sumo V8, 3 ml) e autoclavados. Depois de arrefecer, a solução nutriente estéril (3 ml) contendo o composto activo (200 pg/ml) foi pipetada para dentro do primeiro tubo e misturou-se. Depois, metade do conteúdo do primeiro tubo (3 ml) foi transferido para o segundo tubo, misturou-se e, de novo, metade do conteúdo deste tubo foi transferida para o terceiro e assim por diante. Por este meio, foi preparada a série seguinte de soluções de teste, como é mostrado na Tabela 4. -21 - TABELA 4
Tubo No. Concentração ( pg/ ml de i. a.) 1 100 2 50 3 25 4 12,5 5 6,25 6 3,13 7 1,56 8 0,78 9 0,39 10 0,2
Os tubos foram inoculados transferindo tiras nutrientes de agar (5 mm de diâmetro) de uma cultura em agar de Phvtophthora infestans para dentro dos tubos. Depois de um tempo de incubação de 7 dias a 18° C a avaliação foi levada a cabo por inspecção visual dos tubos de teste. A concentração mais baixa nos tubos de teste sem crescimento de micélios foi registada como concentração de inibição mínima. Os resultados são mostrados na Tabela 5 abaixo. -22- TABELA 5
Composto de teste CIM (Exemplo ou TABELA/ No.) [ppm] Exemplo 1 (proporção de isómeros 1,56 de 64/ 36) Exemplo 1 (isómero E) 0,78 Tl/2 0,39 Tl/3 0,39 Tl/4 > 100 Tl/5 12,5 Tl/6 0,39 Tl/7 > 100 Tl/8 12,5 B. Avaliação da actividade protectora dos fungicidas para o controlo do míldio felpudo da uva
Plantas de uva (Vitis vinifera) com 2-3 folhas maduras foram usadas para o teste. Todos os compostos de grau técnico foram formulados num sistema solvente/surfactante contendo 5% de acetona, 0,05% de Tween 20 e água desionizada. Os compostos de teste formulados foram aplicados a todas as superfícies foliares até ao ponto de escorrer. Para os rastreios Primários (iniciais) foi usada uma solução de 200 ppm de i. a. Para os rastreios Secundários, foram aplicadas concentrações de 200, 50 e 12,5 ppm de i. a. As plantas foram deixadas a secar durante 2-5 horas antes da inoculação. -23-
Um atomizador De Vilbiss manual foi usado para inocular a folhagem com uma suspensão esporângica do fungo do míldio felpudo da uva, alvejando as partes inferiores das folhas. Foi necessária uma suspensão de 1,5 ml por planta. < Plantas inoculadas foram colocadas numa câmara de humidade (22°C; 100 % de humidade relativa) durante 24 horas. As plantas foram então mudadas para a estufa. 7-10 dias depois da inoculação um período de incubação de 24 horas numa câmara de hidratação induziu a esporulação. A avaliação foi feita usando os seguinte sistema de Classificação: Controle da Doença
Classificação % de Controlo 0 0 1 1 - 14 2 15-29 3 30-44 4 45-59 5 60-74 6 75-89 7 90-95 8 96-99 9 100 Classificação impossível
Os resultados da avaliação são mostrados na Tabela 6. -24- TABELA 6
Composto de Teste (Exemplo ou Tabela/ No.) Classificação do Controlo da Doença 200 ppm 50 ppm 12,5 ppm Exemplo 1 (proporção de isómeros de 64/ 36) 8 7 6 Exemplo 1 (isómero E) 9 9 5 Exemplo 2 5 T 1/2 5 T 1/3 6 T 1/4 6 T 1/6 4
Lisboa, 28 de Junho de 2000
V Ί
JORGE CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um composto de fórmula (I)
    em que Q representa um grupo de fórmula (CH2)m, em que m é 2 ou 3, ou Q representa um grupo CH(R)- em que R representa hidrogénio, fenilo ou alquilo CrC4 linear ou ramificado; Q' representa morfolin-4-ilo, dimetilamino, metil-etilamino ou dietilamino; Ri representa hidrogénio, halogéneo, fenilo ou alquilo ou alcoxi Ci-C6 linear ou ramificado substituído opcionalmente por um ou mais halogéneos; R2 e R3 independentemente representam hidrogénio, halogéneo ou alquilo ou alcoxi CpCô linear ou ramificado substituído opcionalmente por um ou mais halogéneos; e X representa oxigénio ou enxofre.
  2. 2. Um composto de acordo com a reivindicação 1, em que Q' representa morfolin-4-ilo.
  3. 3. Um composto de acordo com a reivindicação 1, em que Q representa CH(R)- e R é hidrogénio.
  4. 4. Um composto de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, em que X representa oxigénio.
  5. 5. Um composto de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, em que R3 é hidrogénio.
  6. 6. Um composto de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, em que R2 e R3 são ambos hidrogénio.
  7. 7. Um composto de acordo com qualquer das reivindicações precedentes, em que R) representa hidrogénio, flúor, cloro, bromo, alquilo CrC4, alcoxi C1-C4, fenilo, trifluorometilo ou trifluorometoxi.
  8. 8. Um composto de acordo com qualquer das reivindicações de 1 a 3 em que R2 e R3 são hidrogénio e Ri representa hidrogénio, flúor, cloro, bromo, alquilo C1-C4, alcoxi C1-C4, trifluorometilo ou trifluorometoxi.
  9. 9. Um composto de acordo com a reivindicação 1 que é 3-(4-clorobenziloxi)-3 -(3,4-dimetoxifenil)-1 -morfolin-4-ilprop-2-en-1 -ona, quer como um isómero E quer como um isómero Z, ou como uma mistura compreendendo o isómero E e Z;
  10. 10. Um composto de acordo com a reivindicação 1 que é 3(4-i-propilbenziloxi)-3-3(3,4-dimetoxifenil)-l-morfolin-4-ilprop-2-en-l-ona, quer como um isómero E quer como um isómero Z, ou como uma mistura compreendendo o isómero E e Z.
  11. 11. Processo para preparar um composto de fórmula (I) como definido em qualquer das reivindicações de 1 a 10, que compreende fazer reagir um composto de fórmula (II): -3-
    em que Q' é definido acima, com um álcool ou tiol de fórmula (III):
    em que Rls R2, R3, Q e X são definidos acima, na forma de um sal de metal alcalino, para formar quer um isómero E quer um isómero Z, ou uma mistura compreendendo o isómero E ou Z ; e opcionalmente isolando o isómero E ou Z ou a mistura.
  12. 12. Um composição fungicida compreendendo um composto de fórmula I como definido em qualquer das reivindicações de 1 a 10, e pelo menos um veículo ou aditivo.
  13. 13. Um método para combater fungos num local com a excepção de um corpo humano ou animal que compreende tratar o local com uma quantidade eficaz de um composto de fórmula I como definido em qualquer das reivindicações de 1 a 10.
  14. 14. Um método de usar uma quantidade eficaz de um composto -4- de fórmula I como definido em qualquer das reivindicações de 1 a 10 compreendendo aplicar uma composição de referido composto a fungos fitopatogénicos na agricultura.
  15. 15. O método da reivindicação 14, em que os fungos fitopatogénicos são Phytophthora infestans ou Plasmopara vitícola. Lisboa, 28 de Junho de 2000
    JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA
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