PT811599E - Compostos anti-virais - Google Patents

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John Edwin Munroe
Mauldin Scott Carl
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Lilly Co Eli
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Description

DESCRIÇÃO "COMPOSTOS ANTI-VIRAIS"
Os vírus de influenza provocam uma doença infecciosa para a qual não existe um agente terapêutico adequado. As desvantagens dos tratamentos existentes incluem o começo da resistência clínica no espaço de trinta e seis horas e a ineficácia dos agentes contra a influenza B. As vacinas para a morte do vírus da influenza têm estado disponíveis desde há mais de sessenta anos. Contudo, estas vacinas não têm diminuído a morbidade, a mortalidade ou a severa perda financeira causada por esta doença. Assim, um agente que trate ou previna uma infecção de influenza ou que seja eficaz na prevenção dos sintomas clínicos associados com uma infecção de influenza resultará num benefício significativo para a sociedade.
Actualmente, os únicos compostos aprovados para o tratamento terapêutico e profilático de infecções de influenza são os adamantanos: amantadina e rimantadina. Estes compostos inibem a influenza A por inibição da função da actividade do canal do ião M2 do vírus. A amantadina é um potente inibidor in vitro do vírus de influenza A conforme demonstrado pelos ensaios anti-virais padrões tal como o ensaio de redução de placas. A amantadina é eficaz na redução da duração de febre e outras dores sistémicas incluindo, mas não estando limitadas a, mialgia (dor muscular) e fadiga quando administrada em indivíduos infectados com influenza A no espaço de quarenta e oito horas desde o começo dos sintomas clínicos. Tem-se também observado que a amantadina resulta numa diminuição de cem vezes do título do vírus nas lavagens nasais de voluntários humanos infectados com o vírus de influenza do tipo selvagem o que se correlaciona com uma diminuição dramática na febre. Assim, a inibição de influenza in vitro é predictiva de efeitos in vivo úteis, i.e. uma redução dos sintomas clínicos associados à infecção de influenza. A presente invenção deriva do facto da influenza ser um vírus com envelope o que dita que o envelope do vírus deve ser fundido com a membrana endossomal da célula hospedeira de forma a se iniciar o processo de introdução da sua informação genética na célula. Devido a este processo ser comum a todos os vírus com envelope, é um alvo atractivo para a quimioterapia anti-viral. Exemplos de vírus com envelope que são inibidos em conformidade com a presente invenção incluem influenza, diarreia bovina, hepatite C, encefalite provocada pela carraça e semelhantes. O domínio de fusão da glicoproteina do envelope da influenza, hemaglutinina (HA) tem sido bem caracterizado. Ver, White J.M.. Annu. Rev. Physiol. vol. 52, páginas 675-697 (1990) que é aqui incorporado por referência. A HA do víms da influenza proporciona pelo menos duas funções distintas: 1) reconhecimento do receptor da célula hospedeira, i.e., resíduos de ácido siálico em glicoconjugados, e 2) fusão do envelope virai com a membrana endossomal. Ambas as funções são essenciais para a propagação do vírus da influenza in vitro e in vivo. Durante a maturação virai, é inserida HA monomérica numa bicamada lípida, modificada pós-translacionalmente e oligomerizada num trímero de sub-unidades idênticas (HA trimérica). A infecciosidade do víms de descendência é contingente num local específico de clivagem da HA pela(s) protease(s) da célula hospedeira. Esta clivagem resulta na formação de duas cadeias de polipeptídeos, HA1 e HA2, que permanecem associadas por interacções não covalentes bem como por ligações de dissulfureto intermoleculares e intramolecnlares.
Tem sido estabelecido que a HA da influenza tem duas conformações funcionalmente relevantes. Uma conformação (Forma A) existe como uma estrutura metaestável a pH neutro e medeia o reconhecimento do receptor. Após ligação mediada do receptor à célula hospedeira, o vírus é transportado para o compartimento endossomal onde encontra um ambiente ácido. O pH baixo faz disparar um rearranjo estrutural dramático da HA (Forma A) que resulta na formação da outra conformação de HA, mais estável (Forma B) . A Forma B de HA é requerida para a fusão do envelope do vírus com a membrana endossomal. É o rearranjo estrutural a partir da Forma A na Forma B de HA que permite que o domínio de fusão de HA interactue directamente com a membrana endossomal permitindo a libertação de informação genética virai para o citoplasma da célula hospedeira. Estas considerações garantem elas próprias o desenvolvimento de uma estratégia para a intervenção anti-viral baseada na revogação da fusão mediada por HA de vírus-membranas do hospedeiro.
Wirthlin et al., Helvetica Chemica Acta, Vol. 57, No. 2, 1974, páginas 351-368 revelam a preparação de certos derivados de ácido desidroabiético.
Matsumoto et al., Chemistry Letters, 1972, páginas 1159-1161 divulgam o éster metílico do ácido 7-acetil-6-isopropil-l,4a-dimetil-l,2,3,4,4a,9,10,10a-octa-hidrofenantreno-l-carboxílico e o éster metílico do ácido 7-acetil-6-isopropil-1,4a-dimetil-9-oxo-1,2,3,4,4a,9,10,1 Oa-octa-hidrofenantreno-1-carboxílico. A presente invenção refere-se a um composto de fórmula:
-4- ff'; g /<ÇL L·. R1
em que: R° e R1 sao independentemente hidrogénio^ hidroxi^ alquilo C^Cgj alcoxi Cj-Cô, hidroxi(alquilo CpCô), sulfídrilo, sulfamilo, -SO2-CI, -S-C(O)-N(CH3)2, amino, alquilamino C1-C4, di(alquil Ci-C4)amino, alquilsulfonilamino C1-C4, di(alquilsulfonil Ci-C4)amino, -X0-O-C(O)-alquilo C1-C4, -CKX^j-X2, -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3;
Xo é uma ligação ou (alquilo C]-C4) bivalente; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1,2 ou 3; X3 é alquilo CrC6, alcoxi Q-Ce, halo(alquilo Ci-C6), hidroxi(alquilo Ci-C6) ou fenilo; R2 é alquilo C1-C4, alcoxi CrC4, halo(alquilo CrC4), hidroxi(alquilo C1-C4), fenilo, /7-mctoxi-fcnilo, ^-fluoro-fenilo, naflilo, piridilo, piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrofiirilo ou ciclo-hexilo; R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2, fenilo ou um grupo de fórmula:
R3e
ou
I
X
I R3a é fenilo, p-fluorofenilo, piridilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alcoxicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluorome-til)-piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, imidazolilo, isotiazolilo, isooxazolilo, quino-lilo, isoquinolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrotienilo, tetra-hidrofurilo, ciclo-hexilo, ciclopentilo, ciclopropilo ou naftilo; R é pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alco-xicarbonil Q-C^piperidinilo, N-(trifluorometil)piperidinilo, benziloxi, piridil-metiloxi, alcoxi Ci-C6, halo(alcoxi C1-C4), amino, alquilamino C]-C4 ou di(alquil CrC4)amino; R3c é amino, alquilamino CrC4 ou di(alquil C1-C4)amino; R3d é oxigénio, hidroximino, hidrazino ou =CHZ; Z é hidrogénio, alquilo Ci-C4, halogénio, di(alquil CrC4)amino, -6- β J- ; A;4·*·, v tf n é ξ alcu.\icaibuiiil C1-C4, carbamoil(alquilo Q-C4), N-(alquil Ci-C4)carbamoílo ou N,N-di(alquil Ci-C4)carbamoílo; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluorometilo; X c uma ligação ou -(CH2)-; R4 é hidrogénio, hidroxi, amino, alquilamino C1-C4, di(alquil CrC4)amino, alcoxi C1-C4, =0, -0-S(CH3)2C(CH3)3, alcanoiloxi C2-Q, N-(alcanoil C\-CY)amino, =N-R5 ou R4 e R6 combinam-se para formarem uma ligação; R5 é hidroxi, amino, alquilamino CrC4, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxi C|-C4, piridilmetoxi, benziloxi, piperazinilo, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; RSa é hidroxi ou alcoxi CrC4;
R6 é hidrogénio, halo, alquilo CrC4 ou =0; R7 é hidrogénio ou alquilo C,-C4; R8 é hidroxi, halo, alcoxi Ci-C6, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, 4-metil-piperazinilo, morfolinilo ou -N(Ry)-Rlu; R9 é hidrogénio ou metilo; R10 é -(alquil Ci-C6 bivalente)-R10a; R10a é piridilo, sob a condição de que i) quando R4 é hidrogénio ou =0; então R° e R1 não podem ser ambos hidrogénio; ii) R° não pode ser isopropilo; iii) quando R° é hidrogénio; e R4 é hidrogénio; então R1 não pode ser hidrogénio, hidroxi, metoxi, -0(0)0¾ ou -0C(0)CH3; iv) quando R1 é hidrogénio; e R4 é hidrogénio; então R° não pode ser amino, hidroxi, metoxi; v) quando R1 é isopropilo; e R4 é hidrogénio ou =0; então R° não pode ser -C(0)CH3; ou a um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. A presente invenção proporciona novos compostos de fórmula I, conforme acima descrito, que são úteis para o tratamento ou prevenção de uma infecção virai quando o vírus é um vírus com envelope que sofre fusão mediada por hemaglutinina com uma célula hospedeira e/ou os sintomas resultantes. Estes compostos, os seus sais farmaceuticamente aceitáveis e as correspondentes formulações farmacêuticas podem ser utilizados sozinhos ou em combinação com outros anti-virais, imunomoduladores, antibióticos ou vacinas.
Todas as temperaturas aqui estabelecidas estão em graus Celsius (°C). Todas as unidades de medida aqui empregues estão em unidades de peso à excepção dos líquidos que estão em unidades de volume. O termo "halo" representa cloro, fluoro, bromo ou iodo. O termo "alquilo Cj-CV representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono. Grupos alquilo CrC6 típicos incluem metilo, etilo, propilo, isopropilo, butilo, isobutilo, sec-butilo, /-butilo e semelhantes. O termo "alquilo CrCâ" inclui na sua definição o termo "alquilo Cr c4." O termo "haloalquilo (CrC6)" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono com 1, 2 ou 3 átomos de halogénio ligados a ela. Grupos haloalquilo (Q-Có) típicos incluem clorometilo, 2-bromoetilo, 1-cloroisopropilo, 3-fluoropropilo, 2,3-dibromobutilo, 3-cloro-isobutilo, iodo-/-butilo, trifluorometilo e semelhantes. O termo "hidroxialquilo (Ci-Cô)" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono com um grupo hidroxi ligado a ela. Grupos hidroxialquilo (Ci-Cô) típicos incluem hidroximetilo, 2-hidroxietilo, 1-hidroxi-isopropilo, 2-hidroxipropilo, 2-hidroxibutilo, 3-hidroxi-isobutilo, hidroxi-/-butilo, hidroxipentilo e semelhantes. 0 termo "alquilamino C1-C4" representa uma cadeia alquilamino linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono ligados a um grupo amino. Grupos alquilamino CrC4 típicos incluem metilamino, etilamino, propilamino, isopropilamino, butilamino, sec-butilamino e semelhantes. O termo "dialquilamino (C1-C4)" representa uma cadeia dialquilamino linear ou ramificada com duas cadeias alquilo, tendo cada uma independentemente um a quatro átomos de carbono ligados a um grupo amino comum. Grupos dialquilamino (C1-C4) típicos incluem dimetilamino, etilmetilamino, metilisopropilamino, t-butilisopropilamino, di-í-butilamino e semelhantes. O termo "alcoxi Ci-C6" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono ligados a um átomo de oxigénio. Grupos alcoxi CrC6 típicos incluem metoxi, etoxi, propoxi, isopropoxi, butoxi, t-butoxi, pentoxi e semelhantes. O termo "alcoxi Ci-Q" inclui na sua definição o termo "alcoxi C1-C4". O termo "alcenilo C2-CV' representa uma cadeia alcenilo linear ou ramificada com dois a seis átomos de carbono. Grupos alcenilo C2-C6 típicos incluem etenilo, propenilo, isopropenilo, buten-2-ilo, í-butenilo, penten-l-ilo, hexen-3-ilo, 3-metilpentenilo e semelhantes. O termo "alcoxicarbonilo C1-C4" representa uma cadeia alcoxi linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono ligados a uma porção carbonilo. Grupos alcoxicarbonilo CrC4 típicos incluem metoxicarbonilo, etoxicarbonilo, propoxicarbonilo, isopropoxicarbonilo, butoxicarbonilo, t-butoxicarbonilo e semelhantes. O termo "carbamoilalquilo (C1-C4)" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada contendo um a quatro átomos de carbono com um grupo carbamoílo ligado a ela. Grupos carbamoilalquilo (C1-C4) típicos incluem carba-moilmetilo, carbamoiletilo, carbamoilpropilo, carbamoilisopropilo, carbamoil-butilo e carbamoil-í-butilo e semelhantes. O termo "N-(alquil Ci-C4)carbamoílo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono ligada a um átomo dc azoto de uma porção carbamoílo. Grupos N-(alquil Ci-C4)carbamoílo típicos incluem N-metilcarbamoílo, N-etilcarbamoílo, N-propilcarbamoílo, N-isopropilcarbamoílo, N-butilcarbamoílo, N-í-butilcarbamoílo e semelhantes. O termo "N,N-di(alquil Ci-C4)carbamoílo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com uma cadeia alquilo Ci-C4 linear ou ramificada ligada a cada um dos átomos de azoto numa porção carbamoílo. Grupos N-alquil (Ci-C4)carbamoílo típicos incluem Ν,Ν-dimetilcarbamoílo, N-etil-N-metilcar-bamoílo, N-propil-N-butilcarbamoílo, N,N-di-isopropilcarbamoílo, N-metil-N-butilcarbamoílo e semelhantes. O termo "alquilsulfonilamino C\-C4" representa um grupo alquilo linear ou ramificado com um a quatro átomos de carbono ligados a uma porção sulfonilamino. Grupos alquilsulfonilamino Ci-C4 típicos incluem metilsul-fonilamino, etilsulfonilamino, propilsulfonilamino, isopropilsulfonilamino, butil-sulfonilamino, isobutilsulfonilamino, sec-butilsulfonilamino e t-butilsulfonil-amino. O termo "di(alquilsulfonil Ci-C4)amino'' representa duas porções alquilsulfonil Ci-C4 ligadas a uma porção amino. Gmpos di(alquilsulfonil Ci-C4)amino típicos incluem mctilmctílsulfonilamino, etilmetilsulfonilaniino, propiletilsulfonilamino, isopropihnetilsulfonilamino, í-butiletilsulfonilamino, butilbutilsulfonilamino e semelhantes. O termo "alcanoílo C2-Cé" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a cinco átomos de carbono ligados a uma porção carbonilo. Grupos alcanoílo C2-C6 típicos incluem etanoílo, propanoílo, isopropanoílo, butanoílo, /-butanoílo, pcntanoílo, hexanoílo, 3-metilpentanoílo e semelhantes. O termo "alcanoiloxi C2-C6" representa um grupo alquilo linear ou ramificado com um a cinco átomos de carbono ligados a uma porção carboniloxi. Grupos alcanoiloxi C2-C6 típicos incluem etanoiloxi, propanoiloxi, isopropa-noiloxi, butanoiloxi, isobutanoiloxi, sec-butanoiloxi, í-butanoiloxi, pentanoiloxi e semelhantes. O termo "alcanoilamino C2-C6" representa um grupo alquilo linear ou ramificado com um a cinco átomos de carbono ligados a uma porção carbo-nilamino. Grupos alcanoilamino C2-C6 típicos incluem etanoilamino, propanoil-amino, isopropanoilamino, butanoilamino, isobutanoilamino, .sec-butanoilamino, í-butanoilamino, pcntanoilamino e semelhantes.
Conforme anteriormente mencionado, a invenção inclui os sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos definidos pela fórmula I. Embora geralmente neutro, um composto desta invenção pode possuir um grupo funcional suficientemente ácido, suficientemente básico, ou ambos, e por consequência reagir com qualquer uma de uma série de bases inorgânicas, e ácidos inorgânicos e orgânicos, para formar um sal farmaceuticamente aceitável. O temo "sal farmaceuticamente aceitável" da forma como é aqui utilizado, refere-se a sais dos compostos da fórmula anterior que são substancialmente não-tóxicos para organismos vivos. Sais farmaceuticamente aceitáveis típicos incluem os sais preparados por reacção dos compostos da presente invenção com um ácido mineral ou orgânico ou com uma base inorgânica. Tais sais são conhecidos como sais de adição de ácido e de adição de base.
Os ácidos geralmente empregues para formarem sais de adição de ácido são ácidos inorgânicos tais como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido iodídrico, ácido sulfurico, ácido fosfórico e semelhantes, e ácidos orgânicos tais como ácido p-toluenossulfónico, ácido metanossulfónico, ácido oxálico, ácido jp-bromofenilsulfónico, ácido carbónico, ácido succínico, ácido cítrico, ácido benzóico, ácido acético, e semelhantes.
Exemplos de tais sais farmaceuticamente aceitáveis são o sulfato, pirossulfato, bissulfato, sulfito, bissulfito, fosfato, mono-hidrogenofosfato, di-hidrogenofosfato, metafosfato, pirofosfato, cloreto, brometo, iodeto, acetato, propionato, decanoato, caprilato, acrilato, formato, isobutirato, caproato, heptano-ato, propiolato, oxalato, malonato, succinato, suberato, sebacato, fumarato, male-ato, butino-l,4-dioato, hexino-l,6-dioato, benzoato, clorobenzoato, metilbenzoato, dinitrobenzoato, hidroxibenzoato, metoxibenzoato, ftalato, sulfonato, xilenossulfonato, fenilacetato, fenilpropionato, fenilbutirato, citrato, lactato, y-hidroxibutirato, glicolato, tartarato, metanossulfonato, propanossulfonato, naftaleno-1-sulfonato, naftaleno-2-sulfonato, mandelato e semelhantes. Sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis preferidos são aqueles formados com ácidos minerais tais como ácido clorídrico e ácido bromídrico, e aqueles formados com ácidos orgânicos tais como ácido maleico e ácido metanossulfónico.
Sais de adição de base incluem aqueles derivados de bases iiiDigânicab, lais cunio hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos de amónia ou de metais alcalinos ou alcalino-terrosos, e semelhantes. Tais bases úteis na preparação dos sais desta invenção incluem portanto hidróxido de sódio, hidróxido dc potássio, hidróxido de amónio, carbonato de potássio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, hidróxido de cálcio, carbonato dc cálcio, e semelhantes. As formas de sais de potássio e sódio são particularmente preferidas.
Dcvc ser reconhecido que o contra-ião particular que forma uma parte dc qualquer sal desta invenção não é de natureza crítica, desde que o sal como um todo seja farmacologicamente aceitável e desde que o contra-ião não contribua com qualidades indesejáveis para o sal como um todo. O termo "grupo protector de amino" da forma como é utilizado na especificação refere-se a substituintes do grupo amino geralmente empregues para bloquearem ou protegerem a funcionalidade amino enquanto reagem outros grupos funcionais no composto. Exemplos de tais grupos protectores de amino incluem grupos formilo, tritilo, ftalimido, tricloroacetilo, cloroacetilo, bromoacetilo, iodoacetilo, ou grupos de bloqueamento do tipo uretano tais como benziloxicarbonilo, 4-fenilbenziloxicarbonilo, 2-metilbenziloxicarbonilo, 4-metoxibenziloxicarbonilo, 4-fluorobenziloxicarbonilo, 4-clorobenziloxicarbonilo, 3-clorobenziloxicarbonilo, 2-clorobenziloxicarbonilo, 2,4- diclorobenziloxicarbonilo, 4-bromobenziloxicarbonilo, 3- bromobenziloxicarbonilo, 4-nitrobenziloxicarbonilo, 4-cianobenziloxicarbomlo, /-butoxicarbonilo, 2-(4-xenil)isopropoxicarbonilo, 1,1 -difenilet-1 -iloxicarbonilo, 1,1 -difenilprop-1 -iloxicarbonilo, 2-fenilprop-2-iloxicarbonilo, 2-(p-toluil)-prop-2-í loxicarbonilo, ciclopentaniloxicarbonilo, 1 -metilciclopentaniloxicarbonilo, ciclo-hexaniloxicarbonilo, 1 -metilciclo-hexaniloxicarbonilo, 2-metilciclo-hexaniloxicarbonilo, 2-(4-toluilsulfonil)-etoxicarbonilo, 2- (metilsulfonil)etoxicarbonilo, 2-(trifenilfosfino)-ctoxicarbonilo, fluorenilmetoxi-carbonilo ("FMOC"), 2-(trimetilsilil)etoxicarbonilo, aliloxicarbonilo, 1- (trimetilsililmetil)prop-1 -eniloxicarbonilo, 5-benzisoxalilmetoxicarbonilo, 4- acetoxibenziloxicarbonilo, 2,2,2-tricloroetoxicarbonilo, 2-etinil-2-propoxicar-bonilo, ciclopropilmetoxicarbonilo, 4-(deciloxi)benziloxicarbonilo, isobomil-oxicarbonilo, 1-piperidiloxicarbonilo e semelhantes; benzoilmetilsulfonilo, 2-nitrofenilsulfenilo, óxido de difenilfosfina e grupos protectores de amino semelhantes. A espécie de grupo protector de amino empregue não é crítica desde que o derivado de grupo amino seja estável nas condições da(s) reacção(reacções) subsequente(s) noutras posições da molécula intermediária e possa ser selectivamente removido no ponto apropriado sem quebrar o resto da molécula incluindo qualquer(quaisquer) outro(s) gmpo(s) protector(es) de amino. Grupos protectores de amino preferidos são t-butoxicarbonilo (í-Boc), aliloxicarbonilo e benziloxicarbonilo (CbZ). Outros exemplos de grupos referidos pelos termos anteriores são descritos por J.W. Barton, "Protective Groups in Organic Chemistry", J.G.W. McOmie, Ed., Plenum Press, New York, N.Y., 1973, Capítulo 2, e T.W. Greene, "Protective Groups in Organic Synthesis", Jonh Wiley and Sons, New York, N.Y., 1981, Capítulo 7. O termo "grupo protector de carboxi" da forma como é utilizado na especificação refere-se aos substituintes do grupo carboxi geralmente empregues para bloquearem ou protegerem a funcionalidade carboxi enquanto reagem outros grupos funcionais no composto. Exemplos de tais grupos protectores de carboxi incluem metilo, p-nitrobenzilo, /j-metilbenzilo, /?-metoxibenzilo, 3,4-dimetoxi-benzilo, 2,4-dimetoxibenzilo, 2,4,6-trimetoxibenzilo, 2,4,6-trimetilbenzilo, penta-metilbenzilo, 3,4-metilenodioxibenzilo, benzidrilo, 4,4'-dimetoxibenzidrilo, 2,2',4,4'-tetrametoxibenzidrilo, /-butilo, í-amilo, tritilo, 4-metoxitritilo, 4,4'-dimetoxitritilo, 4,4',4"-trimetoxitritilo, 2-fenilprop-2-ilo, trimetilsililo, t-butildimetilsililo, fenacilo, 2,2,2-tricloroetilo, P-(dibutilmetilsilil)etilo, p- toluenossulfonilelilo, 4-nilrobenzilsulfoniletilo, alilo, cinamilo, l-(Uimelil-sililmetil)prop-l-en-3-ilo e porções semelhantes. Grupos protectores de carboxi preferidos são alilo, benzilo e /-butilo. Outros exemplos destes grupos encontram-se em E. Haslam, "Protective Groups in Organic Chemistry”, J.G.W. McOmie, Ed., Plenum Press, New York, N.Y., 1973, Capítulo 5, e T.W. Greene, "Protective Groups in Organic Synthesis", John Wiley and Sons, New York, N.Y., 1981, Capítulo 5.
Compostos preferidos são aqueles compostos de fórmula I onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alquilo CrC6, alcoxi Q-Cô, hidroxi(alquilo CrC6), -X0-O-C(O)-alquilo CrC4, -O-CX^X2, -C(0)X3 ou -O-R3; R1 é hidrogénio, hidroxi, alcoxi Q-Cé, sulfídrilo, sulfamilo, SO2-CI, amino, di(alquilsulfonil C1-C4) amino -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3;
Xo é uma ligação ou (alquilo C1-C4) bivalente; X1 é um aminoácido; X é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; X3é alquilo C,-C6; R2 é hidroxi(alquilo C1-C4); - 16- R3 é alcenilo C‘2-C6, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2 ou um grupo de fórmula:
morfolinilo; R3b é piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alcoxicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluorometil)piperidinilo, halo(alcoxi C1-C4) ou di(alquil C1-C4) amino; R3c é di(alquil Ci-C4)amino; R é oxigénio ou hidroximino; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluorometilo; X é uma ligação; R4 é hidrogénio, hidroxi, amino, =0, alcanoiloxi C2-C6, =N-R5, -OSi(CH3)2 ou R4 e R6 combinam-se para formarem uma ligação; R5 é hidroxi, amino, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxi C1-C4, piridilmctoxi, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; -17- J s ,· I % R° é hidrogénio, cloro, bromo, metilo ou =0; R7 é hidrogénio ou metilo; R8 é hidroxi, cloro, metoxi, 4-metilpiperazinilo ou -N(R9)-R10; R9 é hidrogénio; e R10 c -CH2-R,0a; R10a é piridilo; ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
Destes compostos, mais preferidos são aqueles compostos de fórmula I onde:
K v2 vO R° é hidrogénio, hidroxi, alcoxi Ci-Q, -0-(X')rXz, -Xu-0-C(0)- alquilo C1-C4 ou -0-R , R1 é hidrogénio, hidroxi, alcoxi Q-Cô ou -0-R3; Xo é uma ligação; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3a ou -C(0)-R3b; R3a é p-fluorofenilo ou piridilo; R3b c pipcridinilo; R4 c hidrogénio, hidroxi, =0 ou =N-R5; R' é hidroxi, dimetilamino ou N-(metil)piperazinilo; R6 é hidrogénio, bromo ou =0; R' é mctilo; e R8 é metoxi; ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
Destes compostos, ainda mais preferidos são aqueles compostos de fórmula I onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alcoxi Q-C4, -0-(X')rX2, -0-C(0)metilo ou -0-R3; R1 é hidrogénio, hidroxi, alcoxi CrC4 ou -0-R3; X1 é glicina, alanina ou valina; X2 c liidiogéiiio, /-butoxicarbonilo ou benziloxicarbouilo, R4 é =0 ou =N-R5; R5 é hidroxi; R6 é hidrogénio; ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
Os compostos de fórmula I podem ser preparados de acordo com os procedimentos conhecidos na arte. Por exemplo, os seguintes Esquemas Reaccionais podem ser utilizados, sozinhos ou em combinação, para proporcionarem os compostos desejados. Uma vez concluída uma reacção, o composto intermediário pode ser isolado por procedimentos bem conhecidos na arte, por exemplo, o composto pode ser cristalizado e em seguida coligido por filtração, ou o solvente da reacção pode ser removido por extracção, evaporação ou decantação. O composto intermediário pode ser adicionalmente purificado, se desejado, através de técnicas comuns tais como cristalização ou cromatografia sobre suportes sólidos tais como gel de sílica ou alumina, antes de se realizar o passo seguinte do esquema reaccional.
Os compostos de fórmula I onde R4 é =0 ou =N-R podem ser preparados de acordo com os procedimentos abaixo ilustrados no Esquema Reaccional I.
Esquema Reaccional I -20-
£ *. -21 - £ *. -21 -
onde as Reacções I.4A e 4B representam reacções alternativas que se seguem à Reacção 1.3.
O Esquema Reaccional I é concluído por realização das reacções 1-4 em ordem sequencial. A Reacção 1.1 é levada a cabo por oxidação de um composto de fórmula IA, por exemplo, por reacção com trióxido de crómio numa mistura de ácido acético/água, para proporcionar a cetona correspondente. O trióxido de crómio é geralmente empregue numa quantidade que varia desde proporções equimolares até um excesso de cerca de 4 molar relativamente ao composto de fórmula IA, preferencialmente num excesso de cerca de 2-4 molar. A mistura de ácido acético/água é geralmente uma mistura de 10:1 até 2:1 de ácido acético para água, preferencialmente cerca de 4:1. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 23°C até cerca de 60°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura de cerca 23°C até cerca de 30°C durante cerca de 5 a 10 horas.
Na Reacção 1.2, a cetona obtida da Reacção LI reage com bromo num solvente adequado tal como éter dietílico, tetra-hidrofiirano ou dimetoxietano, para proporcionar uma mistura de bromocetonas que são em seguida separadas utilizando-se técnicas de separação padrão tal como cromatografia. Estas bromocetonas isomericamente puras são então utilizadas para se prepararem vários compostos isomericamente puros de fórmula I. O bromo é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 2 molar relativamente à cetona reagente, preferencialmente num excesso de cerca de 1-1,5 molar. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 3 horas quando conduzida a uma temperatura de cerca de 23°C até cerca de 30°C. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura ambiente durante cerca de 1 a 1,5 horas.
Altemativamente, a cetona obtida da Reacção 1.1 reage com um agente sililante na presença de uma base num solvente adequado tal como cloreto de metileno, éter dietílico ou tetra-hidrofurano para proporcionar o éter de enol sililado correspondente. Bases preferidas incluem 2,6-lutidina e colidina. Um agente sililante preferido é trifluorometanossulfonato de /-butildimetilsililo. O agente sililante é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 2 molar relativamente à cetona reagente, preferencialmente num excesso de cerca de 1-1,5 molar. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 30 minutos até 2 horas quando conduzida a uma temperatura de cerca de 0°C até cerca de 50°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura de cerca de 10°C até cerca de 25°C durante cerca de 30 minutos até cerca de 1 hora.
Em seguida faz-se reagir o éter de enol sililado com bromo essencialmente conforme anteriormente descrito com a excepção de que a reacção é realizada na presença de ácido acético. Solventes típicos adequados para serem utilizados nesta reacção incluem qualquer solvente orgânico tal como cloreto de metileno, éter dietílico ou tetra-hidrofurano. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada.
Na Reacção 1.3, a bromocetona é reduzida, por exemplo por reacção com pó de zinco e acetato de sódio em ácido acético glacial, para proporcionar as cetonas correspondentes. O zinco é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 4 molar relativamente à cetona reagente, preferencialmente num excesso de cerca de 1,5-3 molar. O acetato de sódio é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de 0,6 equivalentes molares até cerca de 1,2 equivalentes molares relativamente à cetona reagente. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 60°C até à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 2 horas.
Altemativamente, faz-se reagir cloridrato de hidroxilamina com acetato de sódio num solvente adequado tal como etanol. O acetato de sódio é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de 1,1 equivalentes molares até um excesso de cerca de 50 molar relativamente à hidroxilamina. A -24-
reacção é geralmcnte praticamente completa após cerca de 1 a 72 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 25°C até cerca de 80°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura na gama de 25°C até cerca de 30°C durante cerca de 5 a 24 horas.
Na Reacção I.4A, a cetona obtida da Reacção 1.3 reage com cloridrato de hidroxilamina numa mistura de metanol, água e ácido acético para proporcionar o composto de oxima desejado. O cloridrato de hidroxilamina é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 4 molar relativamente à cetona reagente, preferencialmente num excesso de cerca de 1,3-3 molar. A relação de metanol para água para ácido acético é geralmente 10-20:1:0,1, preferencialmente 15:1:0,1. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 hora até cerca de 2 dias quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 40°C até à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 6 horas.
Na Reacção I.4B, a cetona obtida da Reacção 1.3 reage com um cloridrato de hidrazina tal como l-amino-4-metilpiperazina, 1,1-dimetilhidrazina ou hidrazina na presença de uma base num solvente inerte a uma temperatura desde cerca de 25°C até 80°C durante 2 a 24 horas. Bases típicas incluem acetato de sódio, hidróxido de potássio, trietilamina e semelhantes. Solventes adequados incluem etanol, isopropanol e dimetilformamida. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam sufícientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. A porção fenilo dos compostos de fórmula I anteriormente preparados pode ser substituída de acordo com o Esquema Reaccional Π, como se segue.
Esquema Reaccional II
onde R° e R1' são independentemente hidrogénio ou -0(0)0¾ e R°" e R1" são independentemente hidrogénio ou hidroxi.
Na Reacção II. 1, o composto de fórmula I em que R° e R1 são cada um hidrogénio, é submetido a uma acilação de Friedel-Crafts por reacção do composto de fórmula I com um haleto ácido, na presença de um catalisador num solvente inerte tal como bissulfureto de carbono. 0 haleto ácido é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 1,5 molar relativamente ao composto de fórmula I, preferencialmente num excesso de cerca de 1,1-1,3 molar. Haletos ácidos preferidos incluem cloreto de acetilo, brometo de acetilo ou semelhantes. Catalisadores preferidos incluem tricloreto de alumínio, tribrometo de alumínio ou semelhantes. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a rcacção e os reagentes sejam suflcientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 50°C até à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 2 horas.
Na Reacção II.2, o composto acilado de fórmula I obtido da Reacção II. 1 é oxidado para proporcionar o fenol correspondente numa reacção de dois passos. Primeiro, a porção acilo reage com um perácido na presença de um catalisador ácido num solvente inerte tal como dimetoxietano para proporcionar o éster correspondente, o qual reage em seguida com bicarbonato de sódio numa mistura de álcool/água para proporcionar o fenol desejado. O perácido é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 2 molar relativamente à porção acilo, preferencialmente num excesso de cerca de 1-1,3 molar. A quantidade de catalisador tipicamente empregue está na gama de 0,005-0,04 equivalentes relativamente à porção acilo. Um perácido preferido é o ácido metacloro-peroxibenzóico. Um catalisador preferido é o ácido p-toluenos-sulfónico. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 50°C até à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 3 horas. O éster resultante é tipicamente posto em refluxo com uma base numa mistura de metanol/água durante cerca de 1 a 7 horas para proporcionar o composto fcnólico desejado. Bases preferidas incluem bicarbonato de sódio, carbonato de sódio, hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio ou semelhantes. A base é geralmente empregue em excesso, por exemplo desde um excesso de cerca de 1 molar até um excesso de cerca de 6 molar relativamente à porção éster, prcferencialmente num excesso de cerca de 2-5 molar.
Os compostos fenólicos obtidos a partir do Esquema Reaccional II podem ser utilizados para se prepararem vários compostos substituídos de fórmula I, conforme abaixo descrito.
Por exemplo, a porção hidroxi pode ser alquilada por reacção do composto fenólico com um agente de alquilação adequado na presença de uma base num solvente inerte. Exemplos de bases incluem trietilamina, di-isopropil-etilamina, hidreto de sódio e carbonato de potássio. Solventes típicos incluem cloreto de metileno, tetra-hidrofurano, dimetilformamida e semelhantes. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. Agentes de alquilação adequados incluem iodometano, iodeto de alilo, brometo de p-fluorofenilo, 3-bromometil-piridina e 2-fluorobenzofenona e semelhantes. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 20 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0°C até 170°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura desde cerca de 25°C até cerca de 80°C durante cerca de 4 a 16 horas.
Altemativamente, a porção hidroxi pode ser alquilada por reacção do fenol com um álcool na presença de trifenilfosfma e de um agente de activação adequado num solvente inerte, tal como tetra-hidrofurano ou etilenoglicól dimetil éter. Exemplos de agentes de activação adequados incluem azodicarboxilato de dietilo, azodicarboxilato de dimetilo, azodicarboxilato de di- -28- /*. ι/fr, isopropilo e semelhantes. Exemplos de álcoois incluem 3-piridil carbinol, N-í-butoxicarbonil-3-piperidinometanol e semelhantes. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 0,5 a 2 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0°C até 85°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura desde cerca de 25°C até cerca de 70°C durante cerca de 30 minutos a 1 hora. A porção hidroxi pode ser convertida num éster ou num carbonato por reacção do fenol com um agente de acilação na presença de uma base num solvente inerte, tal como cloreto de metileno, tetra-hidrofurano ou dimetil-formamida. Bases típicas incluem trietilamina, di-isopropil-etilamina, hidreto de sódio e semelhantes. Agentes de acilação típicos incluem amino ésteres de N-(t-butoxicarbonil)-4-clorocarbonilpiperidina, cloroformato de 2,2,2-tricloroetilo, aminoésteres de N-(t-butoxicarbonil)-hidroxibenzotriazole. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 20 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0°C até 60°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura desde cerca de 10°C até cerca de 25°C durante cerca de 1 a 5 horas. A porção hidroxi pode ser convertida na anilina correspondente numa reacção de três passos. Primeiro, o fenol reage com uma amida convenientemente substituída tal como 2-metil-2-bromo-propanamida na presença de uma base tal como hidreto de sódio ou trietilamina num solvente inerte, tal como dioxano ou tetra-hidrofurano a uma temperatura de 25°C a 100°C para proporcionar o amido-éter correspondente. Em seguida faz-se reagir este amido-éter com hidreto de sódio num solvente inerte tal como dimetilformamida, l,3-dimetil-3,4,5,6-tetra-hidro-2(lH)-pirimidona ou uma mistura dos mesmos a temperaturas que variam desde 25°C. até 145°C para proporcionar O amido-álcool rearranjado. Finalmente, faz-se reagir o amido-álcool com um ácido, tal como ácido clorídrico em dioxano a 5U°C até 100°C para proporcionar a anilina desejada. A anilina pode ser convertida na sulfonamida correspondente por reacção da anilina com um cloreto de sulfonilo tal como cloreto de metanos-sulfonilo ou cloreto de isopropilsulfonilo na presença de uma base, tal como trietilamina, di-isopropil-etilamina ou hidreto de sódio a uma temperatura desde cerca de 0°C até 50°C num solvente inerte, tal como cloreto de metileno, tetra-hidrofurano ou dimetilformamida. A porção hidroxi pode ser convertida num tiofenol numa reacção de três passos. Primeiro o fenol reage com um tio-carbamoílo (por exemplo cloreto de dimetiltiocarbamoílo) na presença de uma base num solvente adequado, tal como água ou dimetilformamida a uma temperatura que varia desde 25°C até 50°C durante 1 a 3 horas para proporcionar o oxo-tiocarbamato. Bases típicas incluem hidróxido de potássio, trietilamina e semelhantes. O oxo-tiocarbamato é convertido no composto tio-oxocarbamato correspondente por isolamento e aquecimento do sólido puro até ao seu ponto de fusão. Finalmente, o tio-oxocarbamato reage com uma base, tal como hidróxido de potássio ou hidróxido de sódio num solvente alcoólico, tal como metanol ou etanol a uma temperatura de 20°C até 80°C durante 20 minutos a 1 hora para proporcionar o tiofenol correspondente. O tiofenol pode ser convertido nas sulfonamidas correspondentes por reacção do tiofenol com um agente oxidante (por exemplo, nitrato de potássio) num solvente inerte tal como acetonitrilo, seguida pela adição de um agente de cloração (por exemplo, cloreto de sulfurilo) a temperaturas que variam desde 0°C até 25°C para proporcionar uma mistura de cloretos de sulfonilo que são separáveis utilizando-se técnicas cromatográficas padrão. Estes cloretos de sulfomlo podem ser convertidos nas sulfonamidas desejadas por reacção com uma amina apropriadamente substituída tal como hidróxido de amónio, metilamina, isopropilamina ou benzilamina a uma temperatura desde cerca de 0°C até 40°C num solvente inerte tal como tetra-hidrofurano. A porção hidroxi pode ser convertida nos amino ésteres correspondentes por reacção do fenol com um aminoácido amino protegido na presença de um reagente de acoplamento e de um catalisador num solvente inerte tal como éter dietílico, tetra-hidrofurano ou cloreto de metileno. Grupos protectores de amino preferidos incluem í-butoxicarbonilo ou benziloxicarbonilo. O reagente amino é geralmente empregue em proporções equimolares até um ligeiro excesso (1,3 equivalentes) relativamente ao reagente fenol na presença de uma quantidade equimolar até um ligeiro excesso (1,5 equivalentes) de reagente acoplamento. Agentes de acoplamento típicos incluem diciclo-hexilcarbodi-imida (DCC), l-(3-dimetilaminopropil)-3-etilcarbodi-imida, hexafluorofosfato de benzotriazol-1 -iloxi-tris(dimetilamino)fosfónio (BOP), N,N'-dietilcarbodi-imida, carbonildi-imidazole, cloreto de bis(2-oxo-3-oxazolidinil)fosfmico (BOP-C1) ou N-etoxicarbonil-2-etoxi-l,2-di-hidroquinolina (EEDQ) e semelhantes. Agentes de acoplamento preferidos incluem DCC e BOP. Catalisadores típicos incluem DMAP e 4-pirrolopiridina. A reacção é praticamente completa em 1 a 10 horas quando realizada a uma temperatura desde cerca -30°C até cerca de 35°C, preferencialmente desde cerca de 0°C até cerca de 25°C.
Os materiais de partida utilizados nos procedimentos acima especificados podem ser obtidos comercialmente ou preparados de acordo com os procedimentos conhecidos na arte. Por exemplo, O-metilpodocarpato de metilo com a seguinte estereoquímica pode ser obtido a partir da Aldrich Chemical Company: -31 -
ί
och3
Além disso, o(s) composto(s) de fórmula IA abaixo, podem ser preparados essencialmente em conformidade com o procedimento pormenorizado em Ohta e Ohmuri. Chem. Pharm. Buli. (Tokyo), vol. 5, página 91 (1957). A mistura isomérica de compostos pode ser separada utilizando-se técnicas de separação padrão. Preferencialmente, estes isómeros são obtidos utilizando-se a metodologia de bromação acima descrita no Esquema Reaccional I. O(s) composto(s) de fórmula IA pode(m) também ser utilizado(s) para se prepararem outros isómeros utilizando-se o procedimento pormenorizado em Pelletier et al. Tetr. Lett. página 4179 (1971). Por exemplo, aquecendo-se o(s) composto(s) de fórmula IA num solvente de elevado ponto de ebulição tal como trietilenoglicol dimetiléter (triglima) resulta num composto de fórmula IB como se segue:
-32- /<
A mistura resultante de isómeros é em seguida separada utilizando-se procedimentos padrão tais como recristalização ou cromatografia em coluna ou pode ser submetida à metodologia de bromação acima descrita no Esquema Reaccional I.
As seguintes Preparações e Exemplos ilustram adicionalmente aspectos específicos da presente invenção. Deve-se entender, contudo, que estes exemplos são incluídos apenas para fins ilustrativos e não se pretende que limitem o âmbito da invenção em qualquer aspecto e não devem ser assim interpretados.
Preparação 1
CH(CH3)2 A uma solução de NaOMe (preparada in situ a partir de 2,6 g de sódio em 400 ml de MeOH anidro (0,108 mol), sob N2), adicionaram-se 15,0 g (0,035 mol) de ácido abiético a 70%. Após agitação da mistura durante 10 minutos, adicionaram-se 14,0 ml (0,22 mol) de iodometano e colocou-se a mistura em refluxo durante 24 horas, seguindo-se arrefecimento e concentração em vácuo para proporcionar um resíduo. Este resíduo foi dissolvido em 500 ml de EtOAc, lavado sequencialmente com 500 ml de uma solução saturada de NaHCC>3 e uma solução saturada de cloreto de sódio (NaCl), seco sobre Na2S04, filtrado e concentrado em vácuo. O material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (flash) (eluente de 2% de EtOAc em hexanos).
Rendimento: 10,0 g de um óleo amarelo escuro (90,4%). IV (CHC13): 2952, 1718 e 1251 cm'1. RMN ’H (300 MHz, CDC13): δ 5,78 (s, 1H) 5,38 (brs, 1H); 3,66 (s, 3H); 2,17-2,30 (m, 3H); 1,68-2,16 (m, 8H); 1,50-1,65 (m, 2H); 1,26 (s, 3H); 1,24 (m, 2H); 1,02 (d, J = 2,6 Hz, 3H); 1,00 (d, J = 2,6 Hz, 3H) e 0,83 (s, 3H). EM (FD): m/e 316 (M+).
Análise elementar para C21H32O2*.
Calculada: C, 79,70; H, 10,19;
Encontrada: C, 79,49; H, 9,94.
Preparação 2
A uma mistura de 5,0 g (15,8 mmol) do composto na Preparação 1 em 100 ml de anidrído acético, adicionaram-se 2,5 g (22,5 mmol) de óxido de selénio (IV), sob N2. A mistura reaccional foi aquecida até 70°C, agitada durante 16 horas, arrefecida, filtrada e em seguida diluída até 500 ml com CH2C12. As camadas resultantes foram separadas e a camada orgânica foi lavada com 500 ml de NaCl, seca sobre Na2S04, filtrada e depois concentrado em vácuo para proporcionar um sólido amarelo escuro. Esle solido foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de 5% de EtOAc em hexanos) para proporcionar duas fracções principais. A primeira fracção foi concentrada para proporcionar 537 mg de um óleo. Este óleo foi hidrogenado com 135 mg de 5% Pd/C em 25 ml de MeOH (8 horas, temperatura ambiente, 6,0 psi). A mistura reaccional foi filtrada e o filtrado concentrado em vácuo. O material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de 2% de EtOAc em hexanos) para proporcionar o composto da Preparação 3 (400 mg de um óleo claro (75%) p.f. 50°C). A segunda fracção foi concentrada em vácuo para proporcionar o composto.
Rendimento: 2,8 g de um sólido amarelo claro (47%). P.f. 165-167°C. IV (KBr): 2956,1722 e 1251 cm'1. RMN 'H (300 MHz, CDC13): δ 7,23 (m, 2H); 7,04 (d, J = 1,8 Hz, 1H); 5,90 (m, 1H); 3,64 (s, 3H); 2,86 (m, 1H); 2,60 (dd, J = 1,5, 11,0 Hz, 1H); 2,31 (d, J = 12,1 Hz, 1H); 2,08 (s, 3H); 2,07 (m, 1H); 1,60-1,80 (m, 6H); 1,26 (s, 3H); 1,24 (s, 3H); 1,22 (s, 3H) e 1,19 (s, 3H). EM (FD): m/e 372 (M+).
Análise elementar para C23H32O4:
Calculada: C, 74,16; H, 8,66;
Encontrada: C, 74,44; H, 8,71. -35-
Preparacão 3
CH(CH3)2 \ CHj OCH3 A uma mistura de 23,6 g (0,063 mmol) do composto da Preparação 2 em 1500 ml de MeOH, adicionaram-se 5,8 g de 10% Pd/C e 5,8 g (0,030 mmol) de mono-hidrato de ácido p-toluenossulfónico. Fez-se reagir a mistura reaccional durante 16 horas à temperatura ambiente, a 60 psi, filtrou-se e em seguida concentrou-se em vácuo para proporcionar um resíduo. Este resíduo foi dissolvido em 700 ml de EtOAc, lavado sequencialmente com 700 ml de soluções saturadas de NaHC03 e NaCI, seco sobre Na2SC>4, filtrado e em seguida concentrado em vácuo.
Rendimento: 19,3 g (97,5%) de um óleo. IV (CHCI3): 2955,1718 e 1254 cm'1. RMN !H (300 MHz, CDC13): δ 7,16 (d, J = 8 Hz, 1H); 7,00 (d, J = 8 Hz, 1H); 6,88 (s, 1H); 3,66 (s, 3H); 2,80-2,90 (m, 3H); 2,23-2,32 (m, 2H); 1,35-1,90 (m, 7H); 1,28 (s, 3H); 1,24 (s, 3H) e 1,21 (s, 6H). EM (FD): m/e 314 (M+).
Análise elementar para C7IH-*o07: Calculada: C, 80,21; H, 9,62; -36-
/
Encontrada: C, 80,34; H, 9,73. Preparação 4
Uma mistura de 475 mg (1,5 mmol) do composto da Preparação 3 e 425 mg (3,19 mmol) de cloreto de alumínio anidro em 15 ml de tolueno foi agitada à temperatura ambiente durante 2 horas, sob N2. A mistura reaccional foi dividida entre tolueno e HC1 IN. As camadas resultantes foram separadas e a camada orgânica foi lavada com salmoura, seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo para proporcionar um óleo. Este óleo foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (Si02, eluente de 2% de EtOAc em hexanos) para proporcionar um óleo que foi cristalizado a partir de MeOH.
O RMN ’H (300 MHz, CDC13): δ 7,00-7,30 (m, 4H); 3,30 (s, 1,5H); 3,28 (s, 1,5H); 2,90 (m, 2H); 2,30 (m, 2H); 2,00 (m, 1H); 1,40-1,80 (m, 6H); 1,30 (s, 1,5H); 1,22 (s, 3H) e 1,10 (s, 1,5H).
Exemplo 1 (Composto de referência) -37-
o=.
\ CH3 och3
Uma solução de 285 mg (2,8 mmol) de trióxido de crómio em 4 ml
de AcOH glacial e 1 ml de H2O foi adicionada gota a gota a uma solução de 275 mg (1 mmol) do composto da Preparação 4 em 5 ml de AcOH glacial. A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 2 horas e em seguida dividida entre EtOAc e salmoura (duas vezes). As camadas orgânicas combinadas foram secas sobre Na2S04, filtradas e depois concentradas em vácuo para proporcionarem um óleo amarelo que foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (Si02, eluente de 5% de EtOAc em hexanos).
Rendimento: 50 mg de um sólido amarelo brilhante (17%).
P.f. 121-123°C. IV (CHCI3): 3019,2954,1727, 1688 e 1248 cm'1. RMN JH (300 MHz, CDCl·,): Ô 8,14 (d, J = 8 Hz, 1H), 7,70 (7, J = 7 Hz, 1H); 7,47 (m, 2H); 3,73 (s, 3H); 3,39 (s, 1H); 2,64 (d, J = 12 Hz, 1H); 2,01-2,11 (m, 1H); 1,40-1,80 (m, 4H); 1,29 (s, 3H) e 0,69 (s, 3H). EM (FD): m/e 300 (M+).
Análise elementar para Ci8H2o04: Calculada: C, 71,98; H, 6,71; Encontrada: C, 72,10; H, 6,66.
Exemplo 2 (Composto de referência)
O composto foi isolado a partir da mistura reaccional do Exemplo 1.
Rendimento: 136 mg de um óleo (47,5%). RMN ’H (300 MHz, CDC13): δ 8,01 (m, 1H); 7,55 (m, 1H); 7,30 (m, 2H) ; 3,30 (s, 1,5H); 3,28 (s, 1,5H); 3,10 (dd, J = 4,12 Hz, 0,5H); 2,70 (m, 1,5H); 2,40 (m, 2H); 1,40-1,90 (m, 5H); 1,30 (s, 1,5H); 1,28 (s, 1,5H); 1,23 (s, 1,5H); 0,65 (s, 1,5H).
Exemplo 3 (Composto de referência) -39-
och3 L'ma solução de 0,9 ml (17 mmol) de salmoura em 30 ml de Et20
anidro foi adicionada gota a gota a uma solução de 3,8 g (13,3 mmol) do composto do Exemplo 2 cm 200 ml de Et20 anidro. A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 1 hora e em seguida lavada sequencialmentc com H20, uma solução saturada de NaHC03 e tiossulfato de sódio a 19%, seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo para proporcionar um resíduo que foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de CH2Cl2/hexanos 3:2).
Rendimento: 1,2 g de óleo amarelado (25%).
RMN 'H (300 MHz, CDC13): δ 8,00 (dd, J = 2,5 Hz, 1H); 7,60 (dt, J = 2,5 Hz, 1H); 7,40 (m, 2H); 4,60 (s, 1H); 3,78 (s, 3H); 3,25 (s, 1H); 2,50 (d, J = 7 Hz, 1H); 1,60-1,90 (m, 5H); 1,60 (s, 3H); 0,57 (s, 3H).
Exemplo 4 (Composto de referência)
v ch3 och3
Uma mis Lura de 1,2 g (3,3 minol) do composto do Exemplo 3, 450 mg (6,9 mmol) de pó de zinco, 225 mg (2,7 mmol) de NaOAc e 50 ml de AcOH glacial foi posta em refluxo durante 1 hora, sob N2. Após arrefecimento, a mistura reaccional foi filtrada e o filtrado dividido entre Et20 e salmoura. As camadas resultantes foram separadas e a camada orgânica foi seca sobre Na2S04, filtrada e em seguida concentrada em vácuo. O material bmto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (Si02, eluente de 10% de Et20 em hexanos).
Rendimento: 897 mg de um óleo amarelo pálido (93%). IV (CHCI3): 3018,1721,1675 e 1257 cm'1. RMN *H (300 MHz, CDC13): Ô 8,03 (m, 1H); 7,55 (m, 1H); 7,30 (m, 2H); 3,69 (s, 3H); 3,13 (dd, J = 7,19 Hz, 1H); 2,76 (dd, J = 3,7 Hz, 1H); 2,50 (d, J = 3 Hz, 1H); 2,45 (7, J = 3 Hz, 1H); 1,88 (m, 1H); 1,58 (m, 4H); 1,33 (s, 3H) e 0,69 (s, 3H). EM (FD): m/e 286 (M+).
Análise elementar para Ci8H2203:
Calculada: C, 75,50; H, 7,74;
Encontrada: C, 75,75; H, 7,89.
Exemplo 5 -41 -
ΝΟΗ
Uma mistura contendo o composto do Exemplo 4, cloridrato de
hidroxilamina, NaHC03 e AcOH glacial numa mistura de H20/Me0H foi posta em refluxo com uma armadilha Dean-Stark durante 5 horas. A mistura reaccional foi concentrada em vácuo para proporcionar um resíduo que foi dividido entre H20 e CH:C12 e a camada orgânica foi seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo. 0 material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea.
Rendimento: 98%. IV (CHC13): 3583,2952 e 1720 cm'1.
RMN 'H (300 MHz, CDC13): δ 7,86 (d, J = 8,8 Hz, 1H); 7,20-7,38 (m, 4H); 3,70 (s, 3H); 3,10 (dd, J = 8,1,19,8 Hz, 1H); 2,53-2,64 (m, 2H); 2,47 (d, 11,4 Hz, 1H); 1,70-1,90 (m, 1H); 1,40-1,60 (m, 4H); 1,19 (s, 3H) e 0,56 (s, 3H). EM (FD): m/e 302 (M+).
Análise elementar para Ci8H23N03:
Calculada: C, 71,73; H, 7,69; N, 4,65; Encontrada: C, 71,79; H, 7,78; N, 4,44.
Exemplo 6
A uma solução de 295 mg (0,98 mmol) do composto do Exemplo 5 em 5 ml de DMF anidro, adicionaram-se 60 mg (1,50 mmol) de NaH a 60% em óleo mineral, sob N2, seguindo-se a adição de 0,18 ml (1,90 mmol) de bromoacetato de metilo por uma seringa. A mistura reaccional foi agitada durante 1 hora e em seguida cuidadosamente temperada por adição gota a gota de salmoura sob N2. A mistura reaccional foi dividida entre salmoura e Et20, as camadas resultantes foram separadas e a camada orgânica foi seca sobre Na2S04, filtrada e em seguida concentrada em vácuo para proporcionar um óleo. Este óleo foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (Si02, eluente de 20% de Et20 em hexanos).
Rendimento: 175 mg de um óleo claro (48%). IV (CHCI3): 2953,1737 e 1725 cm'1. RMN Ή (300 MHz, CDC13): δ 7,87 (d, J = 8 Hz, 1H); 7,29 (m, 2H); 7,19 (s, J = 8 Hz, 1H); 4,75 (s, 2H); 3,76 (s, 3H); 3,69 (s, 3H); 3,17 (dd, J = 8,20 Hz, 1H); 2,35-2,57 (m, 3H); 1,73-1,85 (m, 1H); 1,44-1,61 (m, 4H); 1,20 (s, 3H) e 0,56 (s, 3H). EM (FD): m/e 373 (M+).
Análise elementar para C21H27NO5:
Calculada: C, 67,54; H, 7,29; N, 3,75; Encontrada: C, 67,84; H, 7,58; N, 3,89.
Exemplo 7
Uma mistura de 56,7 mg (0,152 mmol) do composto do Exemplo 6, 0,2 ml (0,2 mmol) de NaOH IN e 5 ml de MeOH foi agitada à temperatura ambiente durante 4 dias e em seguida diluída até 30 ml com salmoura e extraída com EtOAc. As camadas foram separadas. A camada aquosa foi acidificada com HC1 5N e extraída com EtOAc e as camadas orgânicas combinadas foram secas sobre Na2S04, filtradas e em seguida concentradas em vácuo. •
Rendimento: 45,7 mg de uma resina castanha amarelada amorfa (84%). IV (CHCI3): 3030,2951 e 1720 cm'1. RMN 'H (300 MHz, CDC13): 5 12,75 (brs, 1H); 7,76 (d, J - 8 Hz, 1H); 7,40 (m, 2H); 7,21 (m, 1H); 4,66 (s, 2H); 3,62 (s, 3H); 3,05 (dd, J = 8,20 Hz, 1H); 2,47 (m, 3H); 1,60-1,80 (m, 1H); 1,20-1,59 (m, 4H); 1,10 (s, 3H) e 0,42 (s, 3H). -44- /..*ίΛΓ EM (FD): m/e 359 (M+).
Análise elementar para C2oH25N05-0,25H20: Calculada: C, 66,05; H, 7,01; N, 3,85; Encontrada: C, 65,91; H, 7,35; N, 3,61.
Exemplo 8
Uma mistura de 111,8 mg (0,31 mmol) do composto do Exemplo 7, 0,31 ml (0,31 mmol) de NaOH IN e 10 ml de CH3CN anídrico foi submetida a ultra-sons durante 30 minutos e em seguida concentrada em vácuo para proporcionar um resíduo. Este resíduo foi repetidamente concentrado a partir de Et20 fresco.
Rendimento: 116 mg de um sólido amorfo (98%). IV (KBr): 3429,2948,1725 e 1611 cm’1. RMN Ή (300 MHz, CDC13): δ 7,75 (d, J = 7,4 Hz, 1H); 7,32 (m, 2H); 7,20 (m, 1H); 4,20 (s, 2H); 3,63 (s, 3H); 3,00 (dd, J = 7,7, 19,1 Hz, 1H); 2,35-2,50 (m, 3H); 1,60-1,80 (m, 1H); 1,40-1,60 (m, 4H); 1,10 (s, 3H) e 0,43 (s, 3H). EM (FD): m/e 285 (M+-C2H2C)3Na).
Exemplo 9
Uma mistura de 4,0 g (14,7 mmol) do composto da Preparação 4 e 1,2 ml (16,9 mmol) de cloreto de acetilo em 60 ml de dissulfureto de carbono a uma suspensão de 2,6 mg (19,5 mmol) de cloreto de alumínio anídrico em 100 ml de dissulfureto de carbono, através de um funil com queda gota a gota. A mistura reaccional foi posta em refluxo durante 1 hora e em seguida removeu-se o dissulfureto de carbono por destilação descendente. A mistura resultante foi cuidadosamente temperada por adição de 100 ml de HC1 0,2N. O composto desejado foi extraído utilizando-se 100 ml de CH2C12, seco sobre Na2SC>4, filtrado e em seguida concentrado em vácuo para proporcionar um óleo vermelho escuro. Este óleo foi purificado utilizando-se cromatografía instantânea (Si02, eluente de 20% de Et20 em hexanos).
Rendimento: 1,7 g de um óleo (87% baseado no material de partida recuperado). RMN ’H (300 MHz, CDC13): δ 7,90 (d, J = 4 Hz, 1H); 7,75 (d, J = 4 Hz, 0,5H); 7,63 (d, J = 4 Hz, 0,5H); 7,37 (d, J = 6 Hz, 0,5H); 7,10 (d, J = 6 Hz, 0,5H); 3,70 (s, 1,5H); 3,68 (s, 1,5H); 2,92 (m, 2H); 2,60 (s , 3H); 2,00-2 ,50 (m,
3H); 1,40-1,98 (m, 6H); 1,29 (s, 1,5H); 1,26 (s, 1,5H); 1,24 (s, 1,5H) e 1,10 (s, 1,5H). B, intermediário
OH
% CH3 och3
Uma mistura de 1,7 g (5,4 mmol) do composto do Exemplo 9A, 1,9
g (5,5 mmol) de ácido 3-cloroperoxibenzóico a 50%, 18 mg (0,095 mmol) de mono-hidrato de ácido p-tolueno sulfónico em 25 ml de 1,2-dimetioxietano foi posta em refluxo durante 3 horas, sob N2. Após arrefecimento, a mistura reaccional foi diluída com Et20 e lavada sequencialmente com iodeto de potássio a 10%, tiossulfato de sódio a 10%, uma solução saturada de NaHC03 e salmoura, seca sobre Na2S04, filtrada e depois concentrada para proporcionar uma resina. Esta resina foi dissolvida em 25 ml de MeOH e 10 ml de H20 contendo 1,6 g (19,0 mmol) de NaHC03. A mistura resultante foi posta em refluxo durante 1,5 horas, arrefecida, filtrada e concentrada em vácuo para proporcionar um resíduo. Este resíduo foi dividido entre H20 e Et20. As camadas resultantes foram separadas e a camada orgânica foi lavada sequencialmente com HC1 IN e salmoura, seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo.
Rendimento: 1,55 g (99%). RMN lH (300 MHz, CDC13): δ 6,85 (m, 1H); 6,70 (d, J = 6 Hz, 1H); 6,55 (dd, J = 6 Hz, 1H); 3,63 (s, 3H); 2,80 (m, 2H); 1,90-2,30 (m, 3H); 1,40-1,88 (m, 6H); 1,25 (s, 1,5H); 1,20 (s, 1,5H); 1 ,17 ( s, 1,5H) e 1,02 (s, 1,5H). intermediário
OsC \ CH3 OCHj A uma suspensão de 1,55 g (5,4 mmol) do composto do Exemplo 9B e 275 mg (6,87 mmol) de NaH a 60% em óleo mineral em 50 ml de DMF anídrico, adicionou-se 0,5 ml (7,50 mmol) de iodometano, sob N2. A mistura reaccional foi agitada durante 1 hora e em seguida cuidadosamente temperada por adição gota a gota de salmoura. A mistura reaccional foi dividida entre Et20 e salmoura. As camadas resultantes foram separadas e a camada orgânica foi seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo para proporcionar um resíduo que foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (Si02, eluente de 20% de Et20 em hexanos).
Rendimento: 1,3 g de um óleo fino amarelo claro (88,5% baseado no material de partida recuperado). RMN *H (300 MHz, CDC13): δ 7,00 (d, J = 6 Hz, 1H); 6,82 (m, 1H); 6,70 (m, 1H); 3,80 (s, 3H); 3,70 (s, 3H); 2,80 (m, 2H); 2,00-2,40 (m, 3H); 1,40-1,90 (m, 6H); 1,25 (s, 1,5H); 1,20 (s, 3H); 1,10 (s, 1,5H).
Nota: A mistura reaccional continha também 200 mg do composto do Exemplo 9A. -48- Λ
O composto foi preparado em substancial conformidade com o procedimento pormenorizado no Exemplo 1, utilizando-se 1,3 g (4,3 mmol) do composto do Exemplo 9C. O material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (Si02, eluente de 20% de Et20 em hexanos).
Rendimento: 820 mg de um óleo (60.5%). RMN 'H (300 MHz, CDC13): δ 8,00 (m, 1H); 6,80 (m, 2H); 3,87 (s, 1,5H); 3,85 (s, 1,5H); 3,63 (s, 1,5H); 3,61 (s, 1,5H); 3,01 (dd, J= 5,12 Hz, 0,5H); 2,70 (m, 1,5H); 2,40 (m, 2H); 1,40-1,95 (m, 5H); 1,32 (s, 1,5H); 1,30 (s, 1,5H); 1,22 (s, 1,5H); 0,65 (s, 1,5H).
CH-Jl iT E. intermediário O composto foi isolado da mistura reaccional no Exemplo 9D.
Rendimento: 35,4 mg de um óleo. -49- F. intermediário
OCH3 O composto foi isolado da mistura reaccional no Exemplo 9D.
Rendimento: 150 mg de um óleo (10,6%). RMN (300 MHz, CDC13): δ 8,17 (d, J = 6 Hz, 1H); 6,95 (m, 1H); 6,80 (m, 1H); 3,90 (s, 3H); 3,70 (s, 3H); 3,36 (s, 0,5H); 2,50 (m, 1,5H); 1,80-2,10 (m, 1H); 1,42-1,80 (m, 4H); 1,40 (s, 1,5H); 1,20 (s, 1,5H); 1,17 (s, 1,5H); 0,65 (s, 1,5H). O composto foi obtido por separação dos compostos (52 mg) do Exemplo 9E por cromatografía radial (eluente de 15% de Et20 em hexanos).
Rendimento: 20,5 mg (1,1%) (rendimento global). RMN lR (300 MHz, CDC13): δ 7,52 (d, J = 2 Hz, 1H); 7,21 (d, J = 6 Hz, 1H); 7,10 (dd, J - 2,6 Hz, 1H); 3,87 (s, 3H); 3,63 (s, 3H); 3,05 (dd, J = 4,12 Hz, 1H); 2,72 (m, 1H); 2,20-2,50 (m, 2H); 1,80 (m, 2H); 1,40-1,60 (m, 3H); 1,30 (s, 3H) c 0,70 (s, 3H). MS (FD): m/e 316 (M+). -50- r<-~—i *4 J <ΐ.Λ ^ '-v ^ *
och3 G. O composto foi preparado em substancial conformidade com o procedimento pormenorizado no Exemplo 3, utilizando-se 975 mg (3,08 mmol) do composto do Exemplo 9D. O material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (S1O2, eluente de 15% de Et20 em hexanos).
Rendimento: 532,6 mg (44%). RMN ‘H (300 MHz, CDC13): δ 8,03 (d, J = 6 Hz, 1H); 6,81 (m, 2H); 4,50 (s, 1H); 3,90 (s, 3H); 3,75 (s, 3H); 3,21 (s, 1H); 2,40 (m, 1H); 1,60-2,00 (m, 5H); 1,58 (s, 3H) e 0,60 (s, 3H).
Como se uotou anteriormcntc, os compostos da presente invenção são úteis para inibirem um vírus com envelope que sofra fusão mediada por hemaglutinina com uma célula hospedeira. Assim, os compostos reivindicados podem ser utilizados para tratarem ou prevenirem uma infecção virai quando o vírus for um vírus com envelope que sofra fusão mediada por hemaglutinina, o que compreende a administração a uma célula infectada com o viras, a uma célula susceptível de infecção ou a um mamífero necessitado do mesmo de uma quantidade eficaz de um composto de fórmula I ou de um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Os compostos reivindicados podem também ser utilizados para inibirem a replicação virai num vírus com envelope que sofra fusão mediada por hemaglutinina, o que compreende a administração a uma célula infectada com o vírus, a uma célula susceptível de infecção ou a um mamífero necessitado do mesmo, de uma quantidade eficaz de um composto de fórmula I ou de um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. O termo "quantidade eficaz" da forma como é aqui utilizado, significa uma quantidade de um composto da presente invenção que é capaz de inibir a fusão mediada por hemaglutinina do vírus com a célula hospedeira. A inibição contemplada pelo presente método inclui tanto tratamento terapêutico como profilático, conforme seja apropriado. A dose específica de composto administrado de acordo com esta invenção para se obterem efeitos terapêuticos e/ou profiláticos será, evidentemente, determinada pelas circunstâncias particulares circundantes do caso, incluindo, por exemplo, o composto administrado, a via de administração, a condição a ser tratada e o indivíduo a ser tratado. Uma dose diária típica (administrada em doses únicas ou divididas) irá conter um nível de dosagem desde cerca de 0,01 mg/kg até cerca de 50 mg/kg de peso do corpo de um composto activo desta invenção. Doses diárias preferidas serão geralmente desde cerca de 0,05 mg/kg até cerca de 20 mg/kg e idealmente desde cerca de 0,1 mg/kg até cerca de 10 mg/kg.
Os compostos podem ser administrados por uma variedade de vias incluindo oral, rectal, transdérmica, subcutânea, intravenosa, intramuscular e intranasal. Os compostos da presente invenção são preferencialmente formulados antes da administração. Assim, outra concretização da presente invenção é uma formulação farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de um composto de fórmula I ou de um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo e um transportador, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável para esse fim. O ingrediente activo em tais formulações compreende desde 0,1% até 99,9% em peso da formulação. Por "farmaceuticamente aceitável" quer-se dizer que o transportador, diluente ou excipiente é compatível com os outros ingredientes da formulação e não é deletério para o receptor da mesma.
As presentes formulações farmacêuticas são preparadas por procedimentos conhecidos utilizando-se ingredientes conhecidos e facilmente disponíveis. No fabrico das composições da presente invenção, o ingrediente activo será geralmente misturado com um transportador, ou diluído por um transportador, ou enclausurado no interior de um transportador que pode estar na forma de uma cápsula, saqueta, papel ou outro contentor. Quando o transportador serve como um diluente, ele pode ser material sólido, semi-sólido ou líquido que actua como um veículo, excipiente ou meio para o ingrediente activo. Assim, as composições podem estar na forma de comprimidos, pílulas, pós, pastilhas, saquinhos, hóstias, elixires, suspensões, emulsões, soluções, xaropes, aerossóis, (como um sólido ou num meio líquido), pomadas contendo, por exemplo, até 10% em peso do composto activo, cápsulas de gelatina macias e rijas, supositórios, soluções injectáveis estéreis, pós empacotados estéreis e semelhantes.
As experiências seguintes foram realizadas para se demonstrar a capacidade dos compostos da presente invenção para inibirem a influenza.
Ensaio de CPE/XTT in vitro
Dispersaram-se células MDCK numa placa de microtitulação (96 cavidades) a 10.000 células por cavidade com Meio 199 contendo solução de sal equilibrada de Earl (EBSS), 1% de soro bovino fetal (FBS), penicilina (100 unidadcs/ml) e estreptomicina (100 pg/ml). Após ter permanecido durante a noite a 37°C numa incubadora de dióxido de carbono (CO2), as células MDCK foram infectadas com -0,1 moi (multiplicidade de infecção) de vírus de influenza (i.e. A/Kawasaki/89 ou B/Hong Kong e B/Great Lakes) a 0,03 moi. Após se ter deixado o vírus adsorver às células durante 1-2 horas, adicionou-se às cavidades meio contendo várias diluições de droga ou apenas meio. As misturas resultantes foram incubadas durante 2-3 dias (até ser evidente vasto cpe nas cavidades com apenas meio). O efeito anti-viral de um composto de ensaio foi avaliado por realização do seguinte ensaio de XTT.
Preparou-se uma solução fresca (0,4 mg/ml) de XTT [2,3-bis(metoxi-4-nitro-5-sulfofenilo)-2H-tetraazólio-5-carboxanilida, sal interno, sal de sódio] num meio quente sem FBS. Para cada 5 ml da solução de XTT, adicionaram-se 25 μΐ de PMS (metossulfato de fenazina) 5mM em salina de tampão fosfato. Após remoção do sobrenadante cultivado, adicionaram-se 100 μΐ da mistura XTT/PMS recentemente preparada a cada uma das cavidades da placa de microtitulação. As cavidades foram em seguida incubadas a 37°C (sob CO2) durante 3-4 horas ou até ser proeminente mudança de cor. Leu-se a absorvância a 450 nm (ref. 650 nm) num espectrofotómetro. A concentração do composto de ensaio requerida para provocar um efeito citotóxico de 50% (TC50) relativamente a um controlo sem droga e sem vírus e que iniba o desenvolvimento de efeito citopático do viras (cpe) em 50% (IC50) ou 90% (IC90) foi determinada a partir da porção linear de cada curva de resposta à dose.
Utilizando-se este ensaio de C.PF./XTT, determinou-se que a IC50 dos compostos de fórmula I era inferior a 0,1 pg/m1 para influenza +>*< -54- tj! A/Kawasaki/89 e superior a 100 pg/ml para mfluenza B/Lee.
Ensaio de Redução de Placas
Fizeram-se crescer células MDCK susceptíveis em placas de 6 cavidades em grupo tratadas com cultura de tecido a lxlO6 células/cavidade em Minimum 199 com 1 por cento de soro bovino fetal, penicilina (100 unidades/ml) e estreptomicina (100 pg/ml). Após incubação durante a noite a 37°C, o meio de crescimento foi removido e adicionou-se 0,2 ml/cavidade de uma diluição apropriada de vírus. Após adsorção durante 1-2 horas à temperatura ambiente, a lâmina da célula infectada foi coberta com partes iguais de solução de agarose estéril a 1,5% e o dobro da concentração de meio 199 (com 2% de soro bovino fetal, 100 unidades/ml de penicilina e 100 pg/ml de estreptomicina) contendo concentrações variadas de compostos.
Os compostos foram dissolvidos em DMSO a uma concentração de 20 mg/ml e diluiu-se uma parte alíquota até a concentração desejada em DMSO e em seguida adicionou-se à mistura de agar meio. As placas foram incubadas numa incubadora de C02 a 37°C até as cavidades de controlo de DMSO conterem placas de tamanho óptimo. Em seguida, adicionou-se a cada cavidade uma solução contendo 10 por cento de formalina e 2 por cento de acetato de sódio para se inactivar o vírus e se fixar a lâmina da célula à superfície plástica. As lâminas de célula fixadas foram coloridas com violeta cristal a 0,5 por cento e contaram-se as placas. Calculou-se a média dos resultados de cavidades duplicadas a cada concentração e comparou-se com as cavidades de controlo de DMSO. A inibição da formação de placas em 50 ou 90 por cento (IC50 ou IC90) foi calculada a partir da região linear da curva de concentração de inibição utilizando se o método de Reed and Muench. Am. J. Hyg., vol. 27, páginas 493-497 (1958). -55-
Utilizando-se este ensaio de redução de placas, determinou-se que a IC50 dos compostos de fórmula I estava na gama de 0,01-5,9 pg/ml para influenza A/Kawasaki c detcrminou-se que estava na gama de 3,3 μg/ml até 19 pg/ml para influcn/a B'Lcc.
Lisboa, 29 dc Março de 2001 /¾.
ALBERTO CANELAS Agente Oficia! da Propriedade industria) RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um composto de fórmula:
    em que: R° e R1 são independentemente hidrogénio, hidroxi, alquilo Ci-C6, alcoxi CrC6, hidroxi(alquilo Ci-C6), sulfidrilo, sulfamilo, -SO2-CI, -S-C(O)--N(CH3)2, amino, alquilamino CrC4, di(alquil Ci-C4)amino, alquilsulfonilamino C1-C4, di(alquilsulfonil Ci-C4)amino, -X0-O-C(O)-alquilo Ci-C4, -O-ÍX^-X2, -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3; Xo é uma ligação ou (alquilo Ci-C6) bivalente; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1,2 ou 3; X3 é alquilo C]-Có, alcoxi Q-C6, halo(alquilo Ci-C6), hidroxi(alquilo 2 ' CrC6) ou fenilo; R é alquilo CrC4, alcoxi C1-C4, halo(alquilo C1-C4), hidroxi(alquilo C1-C4), fenilo, /?-metoxifenilo, /j-fluorofenilo, nafitilo, piridilo, piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrofurilo ou ciclo-hexilo; R3 é alcenilo CrC6, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2, fenilo ou um grupo de fórmula:
    R3a é fenilo, p-fluorofenilo, piridilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alcoxicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluoro-metil)piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, imidazolilo, isotiazolilo, isooxazolilo, quinolilo, isoquinolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrotienilo, tetra-hidrofurilo, ciclo-hexilo, ciclopentilo, ciclopropilo ou nafitilo; R3b é pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alco-xicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluorometil)piperidinilo, benziloxi, piridilme-tiloxi, alcoxi Ci-C6, halo(alcoxi CrC4), amino, alquilamino C]-C4 ou di(alquil Ci-C4)amino; R3c é amino, alquilamino C]-C4 ou di(alquil Ci~C4)amino; R3d é oxigénio, hidroximino, hidrazino ou =CHZ; -3-
    Ζ é hidrogénio, alquilo C1-C4, halogénio, di(alquil Ci-C4)amin<j, alcoxicarbonil C1-C4, carbamoil(alquilo C1-C4), N-(alquil Ci-C4)carbamoílo ou N,N-di(alquil Ci-C4)carbamoílo; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluorometilo; X é uma ligação ou -(CH2)-; R4 é hidrogénio, hidroxi, amino, alquilamino C1-C4, di(alquil CrC4)amino, alcoxi C1-C4, =0, -0-S(CH3)2C(CH3)3, alcanoiloxi C2-Cõ, N-(alca-noil C2-C6)amino, =N-R5 ou R4 e R6 combinam-se para formarem uma ligação; R5 é hidroxi, amino, alquilamino C1-C4, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxi C1-C4, piridilmetoxi, benziloxi, piperazinilo, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; RSa é hidroxi ou alcoxi C]-C4; R6 é hidrogénio, halo, alquilo C1-C4 ou =0; R7 é hidrogénio ou alquilo C1-C4; R8 é hidroxi, halo, alcoxi C]-C6, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, 4-metil-piperazinilo, morfolinilo ou -N(R9)-R10; R9 é hidrogénio ou metilo; R10 é -(alquil Ci-C6 bivalente)-R10a; -4- R10a é piridilo, sob condição de que i) quando R4 é hidrogénio ou =0; então R° e R1 não podem ser ambos hidrogénio; ii) R° não pode ser isopropilo; iii) quando R° é hidrogénio; e R4 é hidrogénio; então R1 não pode ser hidrogénio, hidroxi, metoxi, -C(0)CH3 ou -0C(0)CH3; iv) quando R1 é hidrogénio; e R4 é hidrogénio; então R° não pode ser amino, hidroxi, metoxi; v) quando R1 é isopropilo; e R4 é hidrogénio ou =0; então R° não pode ser -C(0)CH3; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
  2. 2. Um composto de acordo com a reivindicação 1 onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alquilo Ci-C6, alcoxi CpQ, hidroxi(alquilo CrC6), -X°-0-C(0)-alquilo CrC4, -0-(X’)i-X2, -C(0)X3 ou -0-R3; R1 é hidrogénio, hidroxi, alcoxi C\-C6, sulfídrilo, sulfamilo, S0?-C1, amino, di(alquilsulfonil Ci-C4)amino -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -0-R3; -5- /yrt. Xo é uma ligação ou (alquilo CrC6) bivalente; X1 é um aminoácido; X‘ é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; X3 c alquilo C]-C6; R2 é hidroxi(alquilo C1-C4); R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2 ou um grupo de fórmula:
    R3a é fenilo, p-fluorofenilo, piridilo, piperidinilo, piperazinilo ou morfolinilo; Λ|_ R é piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alcoxicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluorometil)piperidinilo, halo(alcoxi C1-C4) ou di(alquil Ci-C4)amino; R3c é di(alquil Ci-C4)amino; Λ Δ Κ é oxigénio ou hidroximino; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluorometilo; X é uma ligação; R4 é hidrogénio, hidroxi, amino, =0, alcanoiloxi C2-C6, =N-R5, -OSi(CH3)2 ou R4 e R6 combinam-se para formarem uma ligação; R5 é hidroxi, amino, di(alquil CrC4)amino, alcoxi C1-C4, piridilmetoxi, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; R6 é hidrogénio, cloro, bromo, metilo ou =0; R7 é hidrogénio ou metilo; R8 é hidroxi, cloro, metoxi, 4-metilpiperazinilo ou -N(R9)-R10; R9 é hidrogénio; R10 é -CH2-R10a; e R10a é piridilo; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
  3. 3. Um composto de acordo com a reivindicação 2 onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alcoxi CrC6, -Ο-ίΧ^-Χ2, -X0-O-C(O)- -7- alquilo CrC4 ou -0-R3; I 0 R é hidrogénio, hidroxi, alcoxi Q-Cô ou -0-R ; Xo é uma ligação; X1 c um aminoácido; * X2 c hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3a ou -C(0)-R3b; R3a é p-fluorofenilo ou piridilo; R3b é piperidinilo; # R4 é hidrogénio, hidroxi, =0 ou =N-R5; R5 é hidroxi, dimetilamino ou N-(metil)piperazinilo; R6 é hidrogénio, bromo ou =0; n R é metilo; e R8 é metoxi; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. -8-
  4. 4. Um composto de acordo com a reivindicação 3 onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alcoxi C1-C4, -0-(X1)j-X2, -0-C(0)metilo ou -0-R3; R1 é hidrogénio, hidroxi, alcoxi C1-C4 ou -0-R3; X1 é glicina, alanina ou valina; X é hidrogénio, /-butoxicarbonilo ou benziloxicarbonilo; R4 é =0 ou =N-R5; R5 é hidroxi; R6 é hidrogénio; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Lisboa, 29 de Março de 2001
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