PT806409E - Compostos anti-virais - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "COMPOSTOS ANTI-VIRAIS"
Os vírus de influenza provocam uma doença infecciosa para a qual não existe um agente terapêutico adequado. As desvantagens dos tratamentos existentes incluem o começo da resistência clínica no espaço de trinta e seis horas e a ineficácia dos agentes contra a influenza B. As vacinas para a morte do vírus da influenza têm estado disponíveis desde há mais de sessenta anos. Contudo, estas vacinas não têm diminuído a morbidade, a mortalidade ou a severa perda financeira causada por esta doença. Assim, um agente que trate ou previna uma infecção de influenza ou que seja eficaz na prevenção dos sintomas clínicos associados com uma infecção de influenza resultará num benefício significativo para a sociedade.
Actualmente, os únicos compostos aprovados para o tratamento terapêutico e profilático de infecções de influenza são os adamantanos: amantadina e rimantadina. Estes compostos inibem a influenza A por inibição da função de actividade do canal do iões M2 do vírus. A amantadina é um potente inibidor in vitro do vírus de influenza A conforme demonstrado pelos ensaios anti-virais padrões tal como o ensaio de redução de placas. A amantadina é eficaz na redução da duração de febre e outras dores sistémicas incluindo, mas não estando limitadas a, mialgia (dor muscular) e fadiga quando administrada em indivíduos infectados com influenza A no espaço de quarenta e oito horas desde o começo dos sintomas clínicos. Tem-se também observado que a amantadina resulta numa diminuição de cem vezes da titulação do vírus nas lavagens nasais de voluntários humanos infectados com o vírus de influenza do tipo selvagem o -2- que se correlaciona com uma diminuição dramática na febre. Assim, a inibição de influenza in vitro é predictiva de efeitos in vivo úteis, i.e. uma redução dos sintomas clínicos associados à infecção de influenza. A presente invenção deriva do facto da influenza ser um vírus com envelope o que dita que o envelope do vírus deve ser fundido com a membrana endossomal da célula hospedeira de forma a se iniciar o processo de. introdução da sua informação genética na célula. Devido a este processo ser comum a todos os vírus com envelope, é um alvo atractivo para a quimioterapia anti-viral. Exemplos de vírus com envelope que são inibidos em conformidade com a presente invenção incluem influenza, diarreia bovina, hepatite C, encefalite provocada pela carraça e semelhantes. O domínio de fusão da glicoproteína do envelope da influenza, hemaglutinina (HA) tem sido bem caracterizado. Ver, White J.M., Annu. Rev. Physiol. vol. 52, páginas 675-697 (1990) que é aqui incorporado por referência. A HA do vírus da influenza proporciona pelo menos duas funções distintas: 1) reconhecimento do receptor da célula hospedeira, i.e., resíduos de ácido siálico em glicoconjugados, e 2) fusão do envelope virai com a membrana endossomal. Ambas as funções são essenciais para a propagação do vírus da influenza in vitro e in vivo. Durante a maturação virai, é inserida HA monomérica numa bicamada lípida, modificada pós-translacionalmente e oligomerizada num trímero de sub-unidades idênticas (HA trimérica). A infecciosidade do vírus de descendência é contingente num local específico de clivagem da HA pela(s) protease(s) da célula hospedeira. Esta clivagem resulta na formação de duas cadeias de polipeptídeos, HA1 e HA2, que permanecem associadas por interacções não covalentes bem como por ligações de dissulfureto intcrmolcculares e intramoleculares. -3- (q*. Κ ^ ( ®-Λ
Tem sido estabelecido que a HA da iníluenza tem duas conformações funcionalmente relevantes. Uma conformação (Forma A) existe como uma estrutura metaestável a pH neutro e medeia o reconhecimento do receptor. Após ligação mediada pelo receptor à célula hospedeira, o vírus é transportado para o compartimento endossomal onde encontra um ambiente ácido. O pH baixo faz disparar um rearranjo estrutural dramático da HA (Forma A) que resulta na formação da outra conformação de HA, mais estável (Forma B). A Forma B de HA é requerida para a fusão do envelope do vírus com a membrana endossomal. É o rearranjo estrutural a partir da Forma A na Forma B de HA que permite que o domínio de fusão de HA interactue directamente com a membrana endossomal permitindo a libertação de informação genética virai para o citoplasma da célula hospedeira. Estas considerações garantem elas próprias o desenvolvimento de uma estratégia para a intervenção anti-virai baseada na revogação da fusão mediada por HA de vírus-membranas do hospedeiro. A presente invenção refere-se a um composto de fórmula: R1
em que: R° e R1 são independentemente hidrogénio, hidroxi, alquilo Ci-C6, alcoxi CrC6, hidroxi(alquilo C]-C6), sulfídrilo, sulfamilo, -SO2-CI, -S-C(O)- -4-
Át CL
N(CH3)2, amino, alquilamino C1-C4, di(alquil Ci-C4)amino, alquilsulfonilamino C1-C4, di(alquilsulfonil Ci-C4)amino, -X0-O-C(O)-alquilo C1-C4, -O-ÍX^j-X2, -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3;
Xo é uma ligação ou (alquilo C1-C4) bivalente; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; ié 1,2 ou 3; X3 é alquilo Q-C6, alcoxi CrC6, halo(alquilo Q-Cé), hidroxi(alquilo Q-C6) ou fenilo; R2 é alquilo C1-C4, alcoxi C1-C4, halo(alquilo C1-C4), hidroxi(alquilo Q-C4), fenilo, p-metoxi-fenilo, p-fluoro-fenilo, naflilo, piridilo, piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrofurilo ou ciclo-hexilo; R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2, fenilo ou um grupo de fórmula:
ou
X R3a é fenilo, p-fluorofenilo, piridilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alcoxicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluoro-metil)-piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, imidazolilo, isotiazolilo, isooxazolilo, quinolilo, isoquinolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrotíenilo, tetra-hidrofurilo, ciclo-hexilo, ciclopentilo, ciclopropilo ou naftilo; R3b é pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alcoxicarbonil CrC4)piperidinilo, N-(trifluorometil)piperidinilo, benziloxi, piridilmetiloxi, alcoxi Ci-C6, halo(alcoxi Ci-C4), amino, alquilamino Ci-C4 ou di(alquil CrC4)amino; R3c é amino, alquilamino Cj-C4 ou di(alquil Q-C^amino; R3d é oxigénio, hidroximino, hidrazino ou =CHZ; Z é hidrogénio, alquilo Q-Q, halogénio, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxicarbonilo Ci-C4, carbamoil(alquilo Ci-C4), N-(alquil Ci-C4)carbamoxlo ou N,N-di(alquil Ci-C4)carbamoílo; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluorometilo; X é uma ligação ou -(CH2)-; R4 é hidrogénio, hidroxi, amino, alquilamino Ci-C4, di(alquil CrC4)amino, alcoxi Ci-C4, =0, -0-S(CH3)2C(CH3)3, alcanoiloxi C2-C6, N-(alcanoil C2-C6)amino ou =N-R5; R5 é hidroxi, amino, alquilamino Ci-C4, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxi Ci-C4, piridilmetoxi, benziloxi, piperazinilo, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; -6- R5a é hidroxi ou alcoxi C1-C4; R7 é hidrogénio ou alquilo C1-C4; R8 é hidroxi, halo, alcoxi Ci-C6, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, 4-metil-piperazinilo, morfolinilo ou -NÍR^-R10; R9 é hidrogénio ou metilo; R10 é -(alquil CpCô bivalente)-R10a; R10a é piridilo, sob condição de que quando R8 é metoxi; R4 é =0; e R7 é metilo; então R° e R1 não podem ser ambos hidrogénio; e excluindo os compostos nos quais R° é propilo quando R1 é hidrogénio, R4 é =0, R7 é metilo e R8 é metoxi; e R° é hidrogénio quando R1 é metoxi, R4 é =0 ou hidroxi, R7 é metilo e R8 é metoxi; ou a um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. A presente invenção proporciona novos compostos de fórmula I, conforme acima descrito, que são úteis para o tratamento ou prevenção de uma infecção virai onde o vírus é um vírus com envelope que sofre fusão mediada por hemaglutinina com uma célula hospedeira e/ou os sintomas resultantes. Estes compostos, os seus sais farmaceuticamente aceitáveis e as correspondentes formulações farmacêuticas podem ser utilizados sozinhos ou em combinação com outros anti-virais, imunomoduladores, antibióticos ou vacinas.
Todas as temperaturas aqui estabelecidas estão em graus Celsius -7-(°C). Todas as unidades de medida aqui empregues estão em unidades de peso à excepção dos líquidos que estão em unidades de volume. O termo "halo" representa cloro, fluoro, bromo ou iodo. O termo "alquilo Ci-C6" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono. Grupos alquilo Q.-Cõ- típicos incluem metilo, etilo, propilo, isopropilo, butilo, isobutilo, sec-butilo, í-butilo e semelhantes. O termo "alquilo Ci-C6" inclui na sua definição o termo "alquilo Cr C4." O termo "haloalquilo Ci-C6" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono com 1, 2 ou 3 átomos de halogénio ligados a ela. Grupos haloalquilo Q-Q típicos incluem clorometilo, 2-bromoetilo, 1-cloroisopropilo, 3-fluoropropilo, 2,3-dibromobutilo, 3-cloroiso-butilo, iodo-t-butilo, trifluorometilo e semelhantes. O termo "hidroxialquilo Ci-Q” representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono com um grupo hidroxi ligado a ela. Grupos hidroxialquilo Ci-C6 típicos incluem hidroximetilo, 2-hidroxietilo, 1-hidroxi-isopropilo, 2-hidroxipropilo, 2-hidroxibutilo, 3-hidroxi-isobutilo, hidroxi-í-butilo, hidroxipentilo e semelhantes. O termo "alquilamino C1-C4" representa uma cadeia alquilamino linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono ligada a um grupo amino. Grupos alquilamino C1-C4 típicos incluem metilamino, etilamino, propilamino, isopropilamino, butilamino, sec-butilamino e semelhantes. O termo "dialquilamino C1-C4" representa uma cadeia dialquil- -8-
At i^rh CL~ -t-( <Ί amino linear ou ramificada com duas cadeias alquilo, tendo cada uma independentemente um a quatro átomos de carbono ligada a um grupo amino comum. Grupos dialquilamino C1-C4 típicos incluem dimetilamino, etilmetilamino, metilisopropilamino, /-butilisopropilamino, di-t-butilamino e semelhantes. O termo "alcoxi Ci-Cô" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono ligada a um átomo de oxigénio. Grupos alcoxi Q-Cõ típicos incluem metoxi, etoxi, propoxi, isopropoxi, butoxi, í-butoxi, pentoxi e semelhantes. O termo "alcoxi Ci-Cô" inclui na sua definição o termo "alcoxi C1-C4". O termo "alcenilo C2-C6" representa uma cadeia alcenilo linear ou ramificada com dois a seis átomos de carbono. Grupos alcenilo C2-C6 típicos incluem etenilo, propenilo, isopropenilo, buten-2-ilo, t-butenilo, penten-l-ilo, hexen-3-ilo, 3-metilpentenilo e semelhantes. O termo "alcoxicarbonilo C1-C4" representa uma cadeia alcoxi linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono ligada a uma porção carbonilo. Grupos alcoxicarbonilo C1-C4 típicos incluem metoxicarbonilo, etoxicarbonilo, propoxicarbonilo, isopropoxicarbonilo, butoxicarbonilo, t-butoxicarbonilo e semelhantes. O termo "carbamoilalquilo C1-C4" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada contendo um a quatro átomos de carbono com um grupo carbamoílo ligado a ela. Grupos carbamoilalquilo C1-C4 típicos incluem carba-moilmetilo, carbamoiletilo, carbamoilpropilo, carbamoilisopropilo, carbamoilbu-tilo e carbamoil-í-butilo e semelhantes. O termo "N-(alquil CrC4)carbamoílo" representa uma cadeia -9-alquilo linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono ligada a um átomo de azoto de uma porção carbamoílo. Grupos N-(alquil CpC^carbamoílo típicos incluem N-metilcarbamoílo, N-etilcarbamoílo, N-propilcarbamoílo, N-isopropilcarbamoílo, N-butilcarbamoílo, N-í-butilcarbamoílo e semelhantes. O termo "N,N-di(alquil Ci-C4)carbamoílo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com uma cadeia alquilo C1-C4 linear ou ramificada ligada a cada um dos átomos de azoto numa porção carbamoílo. Grupos N- alquil (C]-C4)carbamoílo típicos incluem Ν,Ν-dimetilcarbamoílo, N-etil-N-metilcar-bamoílo, N-propil-N-butilcarbamoílo, N,N-di-isopropilcarbamoílo, N-metil-N-butilcarbamoílo e semelhantes. 0 termo "alquilsulfonilamino C1-C4" representa um grupo alquilo linear ou ramificado com um a quatro átomos de carbono ligado a uma porção sulfonilamino. Grupos alquilsulfonilamino C1-C4 típicos incluem metilsulfonil-amino, etilsulfonilamino, propilsulfonilamino, isopropilsulfonilamino, butilsul-fonilamino, isobutilsulfonilamino, sec-butilsulfonilamino e í-butilsulfonilamino. O termo "di(alquilsulfonil Ci-C4)amino" representa duas porções alquilsulfonil C1-C4 ligadas a uma porção amino. Gmpos di(alquilsulfonil Ci-C4)amino típicos incluem metilmetilsulfonilamino, etilmetilsulfonilamino, propiletilsulfonilamino, isopropilmetilsulfonilamino, í-butiletilsulfonilamino, butilbutilsulfonilamino e semelhantes. O termo "alcanoílo Ci-C6" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a cinco átomos de carbono ligada a uma porção carbonilo. Grupos alcanoílo C2-C6 típicos incluem etanoílo, propanoílo, isopropanoílo, butanoílo, /f-butanoílo, pentanoílo, hexanoílo, 3-metilpentanoílo e semelhantes. -10- O termo "alcanoiloxi C2-C6" representa um grupo alquilo linear ou ramificado com um a cinco átomos de carbono ligado a uma porção carboniloxi. Grupos alcanoiloxi C2-C6 típicos incluem etanoiloxi, propanoiloxi, isopropa-noiloxi, butanoiloxi, isobutanoiloxi, sec-butanoiloxi, f-butanoiloxi, pentanoiloxi e semelhantes. O termo "alcanoilamino C2-C6" representa um grupo alquilo linear ou ramificado com um a cinco átomos de carbono ligado a uma porção car-bonilamino. Grupos alcanoilamino C2-C6 típicos incluem etanoilamino, propa-noilamino, isopropanoilamino, butanoilamino, isobutanoilamino, sec-buta-noilamino, í-butanoilamino, pentanoilamino e semelhantes.
Conforme anteriormente mencionado, a invenção inclui os sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos definidos pela fórmula I. Embora geralmente neutro, um composto desta invenção pode possuir um grupo funcional suficientemente ácido, suficientemente básico, ou ambos, e por isso reagir com uma série dé bases inorgânicas, e ácidos inorgânicos e orgânicos, para formar um sal farmaceuticamente aceitável. O termo "sal farmaceuticamente aceitável" da forma como é aqui utilizado, refere-se a sais dos compostos da fórmula anterior que são substancialmente não-tóxicos para organismos vivos. Sais farmaceuticamente aceitáveis típicos incluem os sais preparados por reacção dos compostos da presente invenção com um ácido mineral ou orgânico ou com uma base inorgânica. Tais sais são conhecidos como sais de adição de ácido e de adição de base.
Os ácidos geralmente empregues para formarem sais de adição de ácido são ácidos inorgânicos tais como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido iodídrico, ácido sulfurico, ácido fosfórico e semelhantes, e ácidos orgânicos tais - 11 -como ácido p-toluenossulfónico, ácido metanossulfónico, ácido oxálico, ácido p-bromofenilsulfónico, ácido carbónico, ácido succínico, ácido cítrico, ácido benzóico, ácido acético e semelhantes.
Exemplos de tais sais farmaceuticamente aceitáveis são o sulfato, pirossulfato, bissulfato, sulfito, bissulfito, fosfato, mono-hidrogenofosfato, di-hidrogenofosfato, metafosfato, pirofosfato, cloreto, brometo, iodeto, acetato, propionato, decanoato, caprilato, acrilato, formato, isobutirato, caproato, heptanoato, propiolato, oxalato, malonato, succinato, suberato, sebacato, fumarato, maleato, butino-l,4-dioato, hexino-l,6-dioato, benzoato, cloroben-zoato, metilbenzoato, dinitrobenzoato, hidroxibenzoato, metoxibenzoato, ftalato, sulfonato, xilenossulfonato, fenilacetato, fenilpropionato, fenilbutirato, citrato, lactato, γ-hidroxibutirato, glicolato, tartarato, metanossulfonato, propanossul-fonato, naftaleno-1-sulfonato, naftaleno-2-sulfonato, mandelato e semelhantes. Sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis preferidos são aqueles formados com ácidos minerais tais como ácido clorídrico e ácido bromídrico, e aqueles formados com ácidos orgânicos tais como ácido maleico e ácido metanossulfónico.
Sais de adição de base .incluem aqueles derivados de bases inorgânicas, tais como hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos de amónio ou de metais alcalinos ou alcalino-terrosos, e semelhantes. Tais bases úteis na preparação dos sais desta invenção incluem portanto hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de amónio, carbonato de potássio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, hidróxido de cálcio, carbonato de cálcio, e semelhantes. As formas de sais de potássio e sódio são particularmente preferidas.
Deve ser reconhecido que o contra-ião particular que forma uma parte de qualquer sal desta invenção não é de natureza crítica, desde que o sal - 12-como um todo seja farmacologicamente aceitável e desde que o contra-iao nao contribua com qualidades indesejáveis para o sal como um todo. O termo "grupo protector de amino" da forma como é utilizado na especificação refere-se a substituintes do grupo amino geralmente empregues para bloquearem ou protegerem a funcionalidade amino enquanto reagem outros grupos funcionais no composto. Exemplos de tais grupos protectores de amino incluem grupos formilo, tritilo, ftalimido, tricloroacetilo, cloroacetilo, bromo-acetilo, iodoacetilo, ou grupos de bloqueamento do tipo uretano tais como ben-ziloxicarbonilo, 4-fenilbenziloxicarbonilo, 2-metilbenziloxicarbonilo, 4-metoxi-benziloxicarbonilo, 4-fluorobenziloxicarbonilo, 4-clorobenziloxicarbonilo, 3-clorobenziloxicarbonilo, 2-clorobenziloxicarbonilo, 2,4-diclorobenziloxicarbo-nilo, 4-bromobenziloxicarbonilo, 3-bromobenziloxicarbonilo, 4-nitrobenziloxi-carbonilo, 4-cianobenziloxicarbonilo, í-butoxicarbonilo, 2-(4-xenil)isopropo-xicarbonilo, 1,1-difenilet-l-iloxicarbonilo, 1,1-difenilprop-l-iloxicarbonilo, 2-fenilprop-2-iloxicarbonilo, 2-(p-toluil)-prop-2-iloxicarbonilo, ciclopentaniloxi-carbonilo, 1-metilciclopentaniloxicarbonilo, ciclo-hexaniloxicarbonilo, 1-metil-ciclo-hexaniloxicarbonilo, 2-metilciclo-hexaniloxicarbonilo, 2-(4-toluilsulfonil)-etoxicarbonilo, 2-(metilsulfonil)etoxicarbonilo, 2-(trifenilfosfino)-etoxicarbonilo, fluorenilmetoxi-carbonilo ("FMOC"), 2-(trimetilsilil)etoxicarbonilo, aliloxicarbo-nilo, l-(trimetilsililmetil)prop-l -eniloxicarbonilo, 5-benzisoxalilmetoxicarbonilo, 4-acetoxibenziloxicarbonilo, 2,2,2-tricloroetoxicarbonilo, 2-etinil-2-propoxicar-bonilo, ciclopropilmetoxicarbonilo, 4-(deciloxi)benziloxicarbonilo, isobomiloxi-carbonilo, 1-piperidiloxicarbonilo e semelhantes; benzoilmetilsulfonilo, 2-nitrofenilsulfenilo, óxido de difenilfosfina e grupos protectores de amino semelhantes. A espécie de grupo protector de amino empregue não é crítica desde que o derivado de grupo amino seja estável nas condições da(s) reacção(reacções) subsequente(s) noutras posições da molécula intermediária e possa ser selectivamente removido no ponto apropriado sem quebrar o resto da molécula incluindo qualquer(quaisquer) outro(s) grupo(s) protectores) de amino. Grupos
C—J -13-protectores de amino preferidos são í-butoxicarbonilo (r-Boc), aliluxiearbonilo e benziloxicarbonilo (CbZ). Outros exemplos de grupos referidos pelos termos anteriores são descritos por J.W. Barton, "Protective Groups in Organic Chemistry", J.G.W. McOmie, Ed., Plenum Press, New York, N.Y., 1973, Capítulo 2, e T.W. Greene, "Protective Groups in Organic Synthesis", Jonh Wiley and Sons, New York, N.Y., 1981, Capítulo 7. O termo "grupo protector de carboxi" da forma como é utilizado na especificação refere-se a substituintes do grupo carboxi geralmente empregues para bloquearem ou protegerem a funcionalidade carboxi enquanto reagem outros grupos funcionais no composto. Exemplos de tais grupos protectores de carboxi incluem metilo, p-nitrobenzilo, p-metilbenzilo, p-metoxibenzilo, 3,4-dimeto-xibenzilo, 2,4-dimetoxibenzilo, 2,4,6-trimetoxibenzilo, 2,4,6-trimetilbenzilo, pentametilbenzilo, 3,4-metilenodioxibenzilo, benzidrilo, 4,4'-dimetoxibenzidrilo, 2,2',4,4'-tetrametoxibenzidrilo, í-butilo, í-amilo, tritilo, 4-metoxitritilo, 4,4-dimetoxitritilo, 4,4',4"-trimetoxitritilo, 2-fenilprop-2-ilo, trimetilsililo, t-butil-dimetilsililo, fenacilo, 2,2,2-tricloroetilo, p-(dibutilmetilsilil)etilo, p-toluenos-sulfoniletilo, 4-nitrobenzilsulfoniletilo, alilo, cinamilo, l-(trimetilsililmetil)prop-l-en-3-ilo e porções semelhantes. Grupos protectores de carboxi preferidos são alilo, benzilo e f-butilo. Outros exemplos destes grupos encontram-se em E. Haslam, "Protective Groups in Organic Chemistry", J.G.W. McOmie, Ed., Plenum Press, New York, N.Y., 1973, Capítulo 5 e em T.W. Greene, "Protective Groups in Organic Synthesis", John Wiley and Sons, New York, N.Y., 1981, Capítulo 5.
Compostos preferidos utilizados no método reivindicado são aqueles compostos de fórmula I onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alquilo CrC6, alcoxi Cj-Cô, hidroxi-(alquilo C,-C6), -X°-0-C(0)-alquilo CrC4, -O-ÍX^X2, -C(0)X3 ou -O-R3; - 14- Aí b^rb c—ui
Rl é hidrogénio, hidroxi, alcoxi CrC6, sulfídrilo, sulfamilo, S02-C1, amino, di(alquilsulfonil Ci-C4)amino -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3;
Xo é uma ligação ou (alquilo C1-C4) bivalente; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; X3 é alquilo Q-Ceí R2 é hidroxi(alquilo C1-C4); R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2 ou um grupo de fórmula: R3e
ou
x 1 R3a é fenilo, p-fluorofenilo, piridilo, piperidinilo, piperazinilo ou morfolinilo; R3b é piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alcoxicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluorometil)piperidinilo, halo(alcoxi C1-C4) ou di(alquil Ci-C4)amino; R3c é di(alquil C|-C4)amino; R3d é oxigénio ou hidroximino; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluorometilo; X é uma ligação; R4 é hidrogénio, hidroxi, amino, =0, alcanoiloxi C2-Cô, =N-R5, -OSi(CH3)2; R5 é hidroxi, amino, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxi Ci-C4, piridilmetoxi, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; R7 é hidrogénio ou metilo; R8 é hidroxi, cloro, metoxi, 4-metilpiperazinilo ou -N(R9)-R10; R9 é hidrogénio; R10 é -CH2-R10a; e R10a é piridilo; ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
Destes compostos, mais preferidos são aqueles compostos de fórmula I onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alcoxi C|-C6, -0-(X')j-X7, -X°-0-C(0)-alquilo C1-C4 ou -O-R3; R1 é hidrogénio, hidroxi, alcoxi Cj-Cè ou -O-R3;
Xo é uma ligação; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3a ou -C(0)-R3b; R3a é p-fluorofenilo ou piridilo; R3b é piperidinilo; R4 é hidrogénio, hidroxi, =0 ou =N-R5; R5 é hidroxi, dimetilamino ou N-(metil)piperazinilo; R7 é metilo; e R8 é metoxi; ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
Destes compostos, ainda mais preferidos são aqueles compostos de fórmula I onde: - 17- k*- -*-cf t-i R° é hidrogénio, hidroxi, alcoxi C1-C4, -0-(X')i-X2, -0-C(0)metilo ou -O-R3; R1 é hidrogénio, hidroxi, alcoxi C1-C4 ou -O-R3; X1 é glicina, alanina ou valina; X2 é hidrogénio, í-butoxicarbonilo ou benziloxicarbonilo; R4 é =0 ou =N-R5; R5 é hidroxi; ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
Os compostos de fórmula I podem ser preparados de acordo com os procedimentos conhecidos na técnica. Por exemplo, os seguintes Esquemas Reaccionais podem ser utilizados, sozinhos ou em combinação, para proporcionarem os compostos desejados. Uma vez concluída uma reacção, o composto intermediário pode ser isolado por procedimentos bem conhecidos na técnica, por exemplo, o composto pode ser cristalizado e em seguida coligido por filtração, ou o solvente da reacção pode ser removido por extracção, evaporação ou decantação. O composto intermediário pode ser adicionalmente purificado, se desejado, através de técnicas comuns tais como cristalização ou cromatografia sobre suportes sólidos tais como gel de sílica ou alumina, antes de se realizar o passo seguinte do esquema reaccional.
Os compostos de fórmula I onde R4 é =0 ou =N-R podem ser preparados de acordo com os procedimentos abaixo ilustrados no Esquema Reaccional I. -18- ν>_κΐ·^
Esquema Reaccional 1
IA 2. Bromaçõo --*» 3. Redução 4A.Hidroxi -am inação R1
R1
R° R1 0=
onde as Reacções I.4A e 4B representam reacções alternativas que se seguem à Reacção 1.3 e a Reacção I. 4C é uma reacção alternativa após a Reacção 1.2. O Esquema Reaccional I é realizado levando-se a cabo as reacções 1-4 em ordem sequencial. A Reacção 1.1 é levada a cabo por oxidação de um composto de fórmula IA, por exemplo, por reacção com trióxido de crómio numa mistura de ácido acético/água, para proporcionar a cetona correspondente. O trióxido de crómio é geralmente empregue numa quantidade que varia desde proporções equimolares até um excesso de cerca de 4 molar relativamente ao composto de fórmula IA, preferencialmente num excesso de cerca de 2-4 molar. A mistura de ácido acético/água é geralmente uma mistura de 10:1 até 2:1 de ácido acético para água, preferencialmente cerca de 4:1. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 23°C até cerca de 60°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura desde cerca de 23°C até cerca de 30°C durante cerca de 5 a 10 horas. -20- Át
Na Reacção 1.2, a cetona obtida da Reacção 1.1 reage com bromo num solvente adequado tal como éter dietílico, tetra-hidrofurano ou dimetoxi-etano, para proporcionar uma mistura de bromocetonas que são em seguida separadas utilizando-se técnicas de separação padrão tal como cromatografia. Estas bromocetonas isomericamente puras são então utilizadas para se prepararem vários compostos isomericamente puros de fórmula I. O bromo é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 2 molar relativamente à cetona reagente, preferencialmente num excesso de cerca de 1-1,5 molar. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 3 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 23°C até cerca de 30°C. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura ambiente durante cerca de 1 a 1,5 horas.
Altemativamente, a cetona obtida da Reacção 1.1 reage com um agente sililante na presença de uma base num solvente adequado tal como cloreto de metileno, éter dietílico ou tetra-hidrofurano para proporcionar o éter enólico sililado correspondente. Bases preferidas incluem 2,6-lutidina e colidina. Um agente sililante preferido é trifluorometanossulfonato de /-butildimetilsililo. O agente sililante é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 2 molar relativamente à cetona reagente, preferencialmente num excesso de cerca de 1-1,5 molar. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 30 minutos até 2 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0°C até cerca de 50°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura desde cerca de 10°C até cerca de 25°C durante cerca de 30 minutos até cerca de 1 hora.
Em seguida faz-se reagir o éter enólico sililado com bromo essencialmente conforme acima descrito com a excepção de que a reacção é realizada na presença de ácido acético. Solventes típicos adequados para serem utilizados nesta reacção incluem qualquer solvente orgânico tal como cloreto de metileno, éter dietílico ou tetra-hidrofurano. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada.
Na Reacção 1.3, a bromocetona é reduzida, por exemplo por reacção com pó de zinco e acetato de sódio em ácido acético glacial, para proporcionar as cetonas correspondentes. O zinco é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 4 molar relativamente à cetona reagente, preferencialmente num excesso de cerca de 1,5-3 molar. O acetato de sódio é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de 0,6 equivalentes molares até cerca de 1,2 equivalentes molares relativamente à cetona reagente. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 60°C até à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 2 horas.
Altemativamente, faz-se reagir cloridrato de hidroxilamina com acetato de sódio num solvente adequado tal como etanol. O acetato de sódio é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de 1,1 equivalentes molares até um excesso de cerca de 50 molar relativamente à hidroxilamina. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 72 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 25°C até cerca de 80°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura na gama desde 25°C até cerca de 30°C durante cerca de 5 a 24 horas.
Na Reacção I.4A, a cetona obtida da Reacção 1.3 reage com cloridrato de hidroxilamina numa mistura de metanol, água e ácido acético para proporcionar o composto oxima desejado. O cloridrato de hidroxilamina é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 4 molar relativamente à cetona reagente, preferencialmente num excesso de cerca de 1,3-3 molar. A relação de metanol para água para ácido acético é geralmente 10-20:1:0,1, preferencialmente 15:1:0,1. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 hora até cerca de 2 dias quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 40°C até à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 6 horas.
Na Reacção I.4B, a cetona obtida da Reacção 1.3 reage com um cloridrato de hidrazina tal como l-amino-4-metilpiperazina, 1,1-dimetilhidrazina ou hidrazina na presença de uma base num solvente inerte a uma temperatura desde cerca de 25°C até 80°C durante 2 a 24 horas. Bases típicas incluem acetato de sódio, hidróxido de potássio, trietilamina e semelhantes. Solventes adequados incluem etanol, isopropanol e dimetilformamida. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada.
Na Reacção I.4C, os compostos obtidos da Reacção 1.2 onde R é hidrogénio podem ser eliminados por reacção da bromocetona reagente com uma base tal como metóxido de sódio em metanol, etóxido de sódio em etanol, ou -23- feu. κΗ C í trietilamina para proporcionarem os compostos insaturados de fórmula I onde R e R6 são combinados para formarem uma ligação. A base é geralmente empregue num excesso de cerca de 2-4 molar relativamente à bromocetona reagente, preferencialmente num excesso de cerca de 3 molar. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 3 a 9 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 40°C até à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura de refluxo durante 3 a 5 horas. A porção fenilo dos compostos de fórmula I acima preparados pode ser substituída de acordo com o Esquema Reaccional II, como se segue.
Esquema Reaccional II
R°* RO’1 onde R° e R1 são independentemente hidrogénio ou -C(0)CH*; e R° e R* são independentemente hidrogénio ou hidroxi. -24-
At lo** f % r
Na Reacção II. 1, o composto de fórmula I onde R° e R1 são cada um hidrogénio é submetido a uma acilação de Friedel-Crafts por reacção do composto de fórmula I com um haleto ácido, na presença de um catalisador num solvente inerte tal como dissulfiireto de carbono. O haleto ácido é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 1,5 molar relativamente ao composto de fórmula I, preferencialmente num excesso de cerca de 1,1-1,3 molar. Haletos ácidos preferidos incluem cloreto de acetilo, brometo de acetilo ou semelhantes. Catalisadores preferidos incluem tricloreto de alumínio, tribrometo de alumínio ou semelhantes. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubi-lizados para se efectuar a reacção desejada. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 50°C até à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 2 horas.
Na Reacção Π.2, o composto acilado de fórmula I obtido da Reacção II. 1 é oxidado para proporcionar o fenol correspondente niuna reacção de dois passos. Primeiro, a porção acilo reage com um perácido na presença de um catalisador ácido num solvente inerte tal como dimetoxietano para proporcionar o éster correspondente, o qual reage em seguida com bicarbonato de sódio numa mistura de álcool/água para proporcionar o fenol desejado. O perácido é geralmente empregue numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até um excesso de cerca de 2 molar relativamente à porção acilo, preferencialmente num excesso de cerca de 1-1,3 molar. A quantidade de catalisador tipicamente empregue está na gama de 0,005-0,04 equivalentes relativamente à porção acilo. Um perácido preferido é o ácido -25-metacloro-peroxibenzóico. Um catalisador preferido é o ácido p-toluenos-sulfónico. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 50°C até à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferencialmente conduzida à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 3 horas. O éster resultante é tipicamente posto em refluxo com uma base numa mistura de metanol/água durante cerca de 1 a 7 horas para proporcionar o composto fenólico desejado. Bases preferidas incluem bicarbonato de sódio, carbonato de sódio, hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio ou semelhantes. A base é geralmente empregue em excesso, por exemplo desde um excesso de cerca de 1 molar até um excesso de cerca de 6 molar relativamente à porção éster, preferencialmente num excesso de cerca de 2-5 molar.
Os compostos fenólicos obtidos a partir do Esquema Reaccional II podem ser utilizados para se prepararem vários compostos substituídos de fórmula I, conforme abaixo descrito.
Por exemplo, a porção hidroxi pode ser alquilada por reacção do composto fenólico com um agente de alquilação adequado na presença de uma base num solvente inerte. Exemplos de bases incluem trietilamina, di-isopropil-etilamina, hidreto de sódio e carbonato de potássio. Solventes típicos incluem cloreto de metileno, tetra-hidrofurano, dimetilformamida e semelhantes. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente empregue seja inerte para a reacção e os reagentes sejam suficientemente solubilizados para se efectuar a reacção desejada. Agentes de alquilação adequados incluem iodometano, iodeto de alilo, brometo de p-fluorofenilo, 3-bromometil-piridina e 2-fluorobenzofenona -26-e semelhantes. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 20 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0°C até 170°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura desde cerca de 25°C até cerca de 80°C durante cerca de 4 a 16 horas.
Altemativamente, a porção hidroxi pode ser alquilada por reacção do fenol com um álcool na presença de trifenilfosfina e de um agente de actívação adequado num solvente inerte, tal como tetra-hidrofurano ou etileno glicól dimetil éter. Exemplos de agentes de actívação adequados incluem azodicarboxilato de dietilo, azodicarboxilato de dimetilo, azodicarboxilato de di-isopropilo e semelhantes. Exemplos de álcoois incluem 3-piridil carbinol, N-í-butoxicarbonil-3-piperidinometanol e semelhantes. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 0,5 a 2 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0°C até 85°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura desde cerca de 25°C até cerca de 70°C durante cerca de 30 minutos a 1 hora. A porção hidroxi pode ser convertida num éster ou num carbonato por reacção do fenol com um agente de acilação na presença de uma base num solvente inerte, tal como cloreto de metileno, tetra-hidrofurano ou dimetílfor-mamida. Bases típicas incluem trietilamina, di-isopropil-etilamina, hidreto de sódio e semelhantes. Agentes de acilação típicos incluem N-(t-butoxicarbonil)-4-clorocarbonil piperidina, cloroformato de 2,2,2-tricloroetilo, aminoésteres de N-(t-butoxicarbonil)-hidroxibenzotriazole. A reacção é geralmente praticamente completa após cerca de 1 a 20 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0°C até 60°C. A reacção é preferencialmente conduzida a uma temperatura desde cerca de 10°C até cerca de 25°C durante cerca de 1 a 5 horas. A porção hidroxi pode ser convertida na anilina correspondente -27-
(«a numa reacção de três passos. Primeiro, o fenol reage com uma amida convenientemente substituída tal como 2-metil-2-bromo-propanamida na presença de uma base tal como hidreto de sódio ou trietilamina num solvente inerte, tal como dioxano ou tetra-hidrofurano a uma temperatura de 25°C a 100°C para proporcionar o amido-éter correspondente. Em seguida faz-se reagir este amido-éter com hidreto de sódio num solvente inerte tal como dimetilformainida, l,3-dimetil-3,4,5,6-tetra-hidro-2(lH)-pirimidona ou uma mistura das mesmas a temperaturas que variam desde 25°C até 145°C para proporcionar o amido-álcool rearranjado. Finalmente, faz-se reagir o amido-álcool com um ácido, tal como ácido clorídrico em dioxano a 50°C até 100°C para proporcionar a anilina desejada. A anilina pode ser convertida na sulfonamida correspondente por reacção da anilina com um cloreto de sulfonilo tal como cloreto de metanossulfonilo ou cloreto de isopropilsulfonilo na presença de uma base, tal como trietilamina, di-isopropil-etilamina ou hidreto de sódio a uma temperatura desde cerca de 0°C até 50°C num solvente inerte, tal como cloreto de.metileno, tetra-hidrofurano ou dimetilformamida. A porção hidroxi pode ser convertida num tiofenol numa reacção de três passos. Primeiro o fenol reage com um tio-carbamoílo (por exemplo cloreto de dimetiltiocarbamoílo) na presença de uma base num solvente adequado, tal como água ou dimetilformamida a uma temperatura que varia desde 25°C até 50°C durante 1 a 3 horas para proporcionar o oxo-tiocarbamato. Bases típicas incluem hidróxido de potássio, trietilamina e semelhantes. O oxo-tiocarbamato é convertido no composto tio-oxocarbamato correspondente por isolamento e aquecimento do sólido puro até ao seu ponto de fusão. Finalmente, o tio-oxocarbamato reage com uma base, tal como hidróxido de potássio ou hidróxido de sódio num solvente alcoólico, tal como metanol ou etanol a uma temperatura de 20°C até 80°C durante 20 minutos a 1 hora para proporcionar o tiofenol correspondente. O tiofenol pode ser convertido nas sulfonamidas correspondentes por reacção do tiofenol com um agente oxidante (por exemplo, nitrato de potássio) num solvente inerte tal como acetonitrilo, seguida pela adição de um agente de cloração (por exemplo, cloreto de sulfurilo) a temperaturas que variam desde 0°C até 25°C para proporcionar uma mistura de cloretos de sulfonilo que são separáveis utilizando-se técnicas cromatográficas padrão. Estes cloretos de sulfonilo podem ser convertidos nas sulfonamidas desejadas por reacção com uma amina apropriadamente substituída tal como hidróxido de amónio, metilamina, isopropilamina ou benzilamina a uma temperatura desde cerca de 0°C até 40°C num solvente inerte tal como tetra-hidrofurano. A porção hidroxi pode ser convertida nos amino ésteres correspondentes por reacção do fenol com um aminoácido amino protegido na presença de um reagente de acoplamento e de um catalisador num solvente inerte tal como éter dietílico, tetra-hidrofurano ou cloreto de metileno. Grupos protectores de amino preferidos incluem í-butoxicarbonilo ou benziloxicarbonilo. O reagente amino é geralmente empregue em proporções equimolares até um ligeiro excesso (1,3 equivalentes) relativamente ao reagente fenol na presença de uma quantidade equimolar até um ligeiro excesso (1,5 equivalentes) de reagente de acoplamento. Agentes de acoplamento típicos incluem diciclo-hexilcarbodi-imida (DCC), l-(3-dimetilaminopropil)-3-etilcarbodi-imida, hexafluorofosfato de benzotriazol-1 -iloxi-tris(dimetilamino)fosfónio (BOP), N,N'-dietilcarbodi-imida, carbonildi-imidazole, cloreto bis(2-oxo-3-oxazolidiml)fosfmico (BOP-C1) ou N-etoxicarbonil-2-etoxi-l,2-di-hidroquinolina (EEDQ) e semelhantes. Agentes de acoplamento preferidos incluem DCC e BOP. Catalisadores típicos incluem DMAP e 4-pirrolopiridina. A reacção é praticamente completa em 1 a 10 horas -29- (<?λ. quando realizada a uma temperatura desde cerca -30°C até cerca de 35°C, preferencialmente desde cerca de 0°C até cerca de 25°C.
Os materiais de partida utilizados nos procedimentos acima especificados podem ser obtidos comercialmente ou ser preparados de acordo com os procedimentos conhecidos na técnica. Por exemplo, O-metilpodocarpato de metilo com a seguinte estereoquímica pode ser obtido a partir da Aldrich Chemical Company:
OCHj
Além disso, o(s) composto(s) de fórmula IA abaixo, podem ser preparados essencialmente em conformidade com o procedimento detalhado em Ohta e Ohmuri. Chem. Pharm. Buli. (Tokyo), vol. 5, página 91 (1957). A mistura isomérica de compostos pode ser separada utilizando-se técnicas de separação padrão. Preferencialmente, estes isómeros são obtidos utilizando-se a metodologia de bromação anteriormente descrita no Esquema Reaccional I. O(s) composto(s) de fórmula LA pode(m) também ser utilizado(s) para se prepararem outros isómeros utilizando-se o procedimento detalhado em Pelletier et al.. Tetr. Lctt. página 4179 (1971). Por exemplo, o aquecimento do(s) composto(s) de fórmula IA num solvente de elevado ponto de ebulição tal como trietileno glicol dimetiléter (triglima) resulta num composto de fórmula IB como se segue: -30-
A mistura resultante de isómeros é em seguida separada utilizando-se procedimentos padrão tais como recristalização ou cromatograíia em coluna ou pode ser submetida à metodologia de bromação anteriormente descrita no Esquema Reaccional I.
As seguintes Preparações e Exemplos ilustram adicionalmente aspectos específicos da presente invenção. Deve-se entender, contudo, que estes exemplos são incluídos apenas para fins ilustrativos e não se pretende que limitem o âmbito da invenção em qualquer aspecto e não devem ser assim interpretados.
Preparação 1
CH(CH3)2 A uma solução de NaOMe (preparada in situ a partir de 2,6 g de sódio em 400 ml de MeOH anidro (0,108 mol), sob N2), adicionaram-se 15,0 g (0,035 mol) de ácido abiético a 70%. Após agitação da mistura durante 10 minutos, adicionaram-se 14,0 ml (0,22 mol) de iodometano e colocou-se a -31 -
mistura em refluxo durante 24 horas, seguindo-se arrefecimento e concentração em vácuo para proporcionar um resíduo. Este resíduo foi dissolvido em 500 ml de EtOAc, lavado sequencialmente com 500 ml de uma solução saturada de NaHC03 e uma solução saturada de cloreto de sódio (NaCl), seco sobre Na2S04, filtrado e concentrado em vácuo. O material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea {flash) (eluente de 2% de EtOAc em hexanos).
Rendimento: 10,0 g de um óleo amarelo escuro (90,4%). IV (CHCI3): 2952, 1718 e 1251 cm1. RMN 'H (300 MHz, CDCI3): δ 5,78 (s, 1H) 5,38 (brs, 1H); 3,66 (s, 3H); 2,17-2,30 (m, 3H); 1,68-2,16 (m, 8H); 1,50-1,65 (m, 2H); 1,26 (s, 3H); 1,24 (m, 2H); 1,02 (d, J = 2,6 Hz, 3H); 1,00 (d, J = 2,6 Hz, 3H) e 0,83 (s, 3H). EM (FD): m/e 316 (M+).
Análise Elementar para C21H32O2:
Calculada: C, 79,70; H, 10,19; Encontrada: C, 79,49; H, 9,94.
Preparação 2 o=c
\ CH3 och3 CH{CH3)2 0C(O)CH3
-32- A uma mistura de 5,0 g (15,8 mmol) do composto na Prepararão 1 em 100 ml de anidrido acético, adicionaram-se 2,5 g (22,5 mmol) de óxido de selénio (IV), sob N2. A mistura reaccional foi aquecida até 70°C, agitada durante 16 horas, arrefecida, filtrada e em seguida diluída até 500 ml com CH2C12. As camadas resultantes foram separadas e a camada orgânica foi lavada com 500 ml de NaCl, seca sobre Na2S04, filtrada e depois concentrado em vácuo para proporcionar um sólido amarelo escuro. Este sólido foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de 5% de EtOAc em hexanos) para proporcionar duas fracções principais. A primeira fracção foi concentrada para proporcionar 537 mg de um óleo. Este óleo foi hidrogenado com 135 mg de 5% Pd/C em 25 ml de MeOH (8 horas, temperatura ambiente, 6,0 psi). A mistura reaccional foi filtrada e o filtrado concentrado em vácuo. O material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de 2% de EtOAc em hexanos) para proporcionar o composto da Preparação 3 (400 mg de um óleo claro (75%) p.f. 50°C). A segunda fracção foi concentrada em vácuo para proporcionar, o. composto.
Rendimento: 2,8 g de um sólido amarelo claro (47%). P.f. 165-167°C. IV (KBr): 2956,1722 e 1251 cm'1. RMN *H (300 MHz, CDC13): δ 7,23 (m, 2H); 7,04 (d, J = 1,8 Hz, 1H); 5,90 (m, 1H); 3,64 (s, 3H); 2,86 (m, 1H); 2,60 (dd, J = 1,5, 11,0 Hz, 1H); 2,31 (d, J = 12,1 Hz, 1H); 2,08 (s, 3H); 2,07 (m, 1H); 1,60-1,80 (m, 6H); 1,26 (s, 3H); 1,24 (s, 3H); 1,22 (s, 3H) e 1,19 (s, 3H). -33-
«-A EM (FD): m/e 372 (M+).
Análise Elementar para C23H32O4: Calculada: C, 74,16; H, 8,66; Encontrada: C, 74,44; H, 8,71.
Preparação 3
A uma mistura de 23,6 g (0,063 mmol) do composto da Preparação 2 em 1500 ml de MeOH, adicionaram-se 5,8 g de 10% Pd/C e 5,8 g (0,030 mmol) de mono-hidrato de ácido p-toluenossulfónico. Fez-se reagir a mistura reaccional durante 16 horas à temperatura ambiente, a 60 psi, filtrou-se e em seguida concentrou-se em vácuo para proporcionar um resíduo. Este resíduo foi dissolvido em 700 ml de EtOAc, lavado sequencialmente com 700 ml de soluções saturadas de NaHCC>3 e NaCl, seco sobre Na2S04, filtrado e depois concentrado em vácuo.
Rendimento: 19,3 g (97,5%) de um óleo. IV (CHCI3): 2955, 1718 e 1254 cm·1. RMN *H (300 MHz, CDC13): δ 7,16 (d, J = 8 Hz, 1H); 7,00 (d, J = -34- Át h^rh
8 Hz, 1H); 6,88 (s, 1H); 3,66 (s, 3H); 2,80-2,90 (m, 3H); 2,23-2,32 (m, 2H); 1,35-1,90 (m, 7H); 1,28 (s, 3H); 1,24 (s, 3H) e 1,21 (s, 6H). EM (FD): m/e 314 (M+).
Análise Elementar para C21H30O2:
Calculada: C, 80,21; H, 9,62;
Encontrada: C, 80,34; H, 9,73.
Preparação 4
v ch3 och3 C(0)CH3 A irnia solução fria (0°C) de 8,0 g (25,0 irnnol) do composto da Preparação 3 em 50 ml de anidrido acético e 38 ml de AcOH, adicionaram-se lentamente 11,0 g (0,11 mmol) de trióxido de crómio, sob N2. A mistura reaccional foi dividida entre EtOAc e salmoura e a camada orgânica foi seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada para proporcionar um óleo amarelo. Este óleo foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (S1O2, eluente de 10% de EtOAc em hexanos) para proporcionar um sólido que foi filtrado com a ajuda de hexanos.
Rendimento: 2,5 g (30,5%). p.f. 144-145°C. t -35-
IV (KBr): 2951,1725 e 1680 cm'1. RMN *H (300 MHz, CDC13): δ 8,55 (d, J = 2 Hz, 1H); 8,17 (dd, J = 2,8 Hz, 1H); 7,50 (d, J = 8 Hz, 1H); 3,66 (s, 3H); 2,75 (m, 2H); 2,64 (s, 3H); 2,37-2,50 (m, 2H); 1,60-1,90 (m, 5H); 1,37 (s, 3H) e 1,29 (s, 3H). EM (FD): m/e 328 (M+).
Análise Elementar para C20H24O4:
Calculada: C, 73,15; H, 7,37;
Encontrada: C, 72,86; H, 7,42.
Preparação 5
OH O composto foi preparado em considerável conformidade com o procedimento detalhado em Matsumoto et al.. Buli. Chem. Soc. Jpn., vol. 61, páginas 723-727 (1988), utilizando-se o composto da Preparação 4.
Rendimento: 42%. IV (CHCI3): 3389, 2948,1725,1670,1606 cm'1. » 0 -36-
RMN Ή (300 MHz, CDC13): δ 7,45 (d, J = 3Hz, 1H); 7,27 (d, J = 9 Hz, 1H); 7,07 (dd, J = 3,9 Hz, 1H); 5,20 (s, 1H); 3,66 (s, 3H); 2,65-2,80 (m, 2H); 2,27-2,42 (m, 2H); 1,60-1,90 (m, 5H); 1,34 (s, 3H) e 1,25 (s, 3H). EM (FD): m/e 302 (M+).
Análise Elementar para C18H22O4:
Calculada: C, 71,50; H, 7,33;
Encontrada: C, 71,22; H, 7,19.
Preparação 6
och3 O composto foi preparado em considerável conformidade com o procedimento detalhado em Matsumoto et al.. Buli. Chem. Soc. Jpn., vol. 61, 723-727 (1988), utilizando-se o composto da Preparação 5.
Rendimento: 86%. IV (CHCI3): 2941, 1722, 1677 e 1252 cm'1. RMN *H (300 MHz, CDC13): δ 7,48 (d, J = 3 Hz, 1H); 7,29 (d, J = 9 Hz, 1H); 7,11 (dd, J = 3,9 Hz, 1H); 3,84 (s, 3H); 3,66 (s, 3H); 2,70 (m, 2H); 2,30-2,43 (m, 2H); 1,60-1,90 (m, 5H); 1,34 (s, 3H) e 1,25 (s, 3H). -37- /¾ 4—— EM (FD): m/e 316 (M+).
Análise Elementar para C19H24O4:
Calculada: C, 72,13; H, 7,65;
Encontrada: C, 72,16; H, 7,35.
Preparação 7
0CK3
Adicionou-se gota a gota uma solução de bromo em Et20 anidro a uma solução do composto da Preparação 6 em Et20 anidro. A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 1 hora e em seguida lavada sequencialmente com H20, uma solução saturada de NaHC03 e tiossulfato de sódio a 19%, seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo para proporcionar um resíduo que foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de CH2Cl2/hexanos 3:2).
Rendimento: 74% p.f. 146-148°C. IV (KBr): 2900, 1725 e 1679 cm'1. -38-
RMN Ή (300 MHz, CDC13): δ 7,46 (d, J = 3 Hz, 1H); 7,28 (d, J = 9 Hz, 1H); 7,14 (dd, J = 3,9 Hz, 1H); 4,98 (d, J = Í3Hz, 1H); 3,85 (s, 3H); 3,65 (s, 3H); 3,20 (d, J = 13 Hz, 1H); 2,35 (m, 1H); 1,70-1,90 (m, 5H); 1,50 (s, 3H); 1,26 (s, 3H). EM (FD): m/e 397(M+).
Análise Elementar para C19H23B1O4: Calculada: C, 57,73; H, 5,86; Encontrada: C, 57,78; H, 6,06.
Preparação 8
\ CH3 och3 ÇH(CH3)2 A uma solução de NaOMe (preparada in situ por dissolução de 2,6 g de sódio em 400 ml de MeOH anidro (0,108 mol), sob N2), adicionaram-se 15,0 g (0,035 mol) de ácido abiético a 70%. Após agitação da mistura durante 10 minutos, adicionaram-se 14,0 ml (0,22 mol) de iodometano e colocou-se a mistura em refluxo durante 24 horas, arrefeceu-se e concentrou-se em vácuo para proporcionar um resíduo. Este resíduo foi dissolvido em 500 ml de EtOAc, lavado sequencialmente com 500 ml de tuna solução saturada de NaHCC>3 e uma solução saturada de cloreto de sódio (NaCl), seco sobre Na2S04, filtrado e concentrado em vácuo. O material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de 2% de EtOAc em hexanos). -39-
«a
Rendimento: 10,0 g de um óleo amarelo escuro (90,4%). IV (CHC13): 2952, 1718 e 1251 cm'1. RMN lU (300 MHz, CDCI3): δ 5,78 (s, 1H); 5,38 (brs, 1H); 3,66 (s, 3H); 2,17-2,30 (m, 3H); 1,68-2,16 (m, 8H); 1,50-1,65 (m, 2H); 1,26 (s, 3H); 1,24 (m, 2H); 1,02 (d, J = 2,6 Hz, 3H); 1,00 (d, J = 2,6 Hz, 3H) e 0,83 (s, 3H). EM (FD): m/e 316 (M+).
Análise Elementar para C21H32O2:
Calculada: C, 79,70; H, 10,19; Encontrada: C, 79,49; H, 9,94.
Preparação 9
A uma mistura de 5,0 g (15,8 mmol) da Preparação 8 em 100 ml de anidrido acético, adicionaram-se 2,5 g (22,5 mmol) de óxido de selénio (IV), sob N2. A mistura reaccional foi aquecida até 70°C, agitada durante 16 horas, arrefecida, filtrada e em seguida diluída até 500 ml com CH2CI2. As camadas resultantes foram separadas e a camada orgânica foi lavada com 500 ml de NaCl, seca sobre Na2SC>4, filtrada e depois concentrada em vácuo para proporcionar um -40- t «Ί sólido amarelo escuro. Este sólido foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de 5% de EtOAc em hexanos) para proporcionar duas fracções principais. A primeira fracção foi concentrada para proporcionar 537 mg de tun óleo que foi hidrogenado com 135 mg de 5% Pd/C em 25 ml de MeOH (8 horas, temperatura ambiente, 6,0 psi). A mistura reaccional foi filtrada e o filtrado concentrado em vácuo. O material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de 2% de EtOAc em hexanos) para proporcionar o composto do Exemplo 10 (400 mg de um óleo claro (75%) p.f. 50°C). A segunda fracção foi concentrada em vácuo para proporcionar um sólido amarelo claro.
Rendimento: 2,8 g (47%). p.f. 165-167°C. IV (KBr): 2956,1722 e 1251 cm'1. RMN JH (300 MHz, CDC13): δ 7,23 (m, 2H); 7,04 (d, J = 1,8 Hz, 1H); 5,90 (m, 1H); 3,64 (s, 3H); 2,86 (m, 1H); 2,60 (dd, J = 1,5, 11,0 Hz, 1H); 2,31 (d, J = 12,1 Hz, 1H); 2,08 (s, 3H); 2,07 (m, 1H); 1,60-1,80 (m, 6H); 1,26 (s, 3H); 1,24 (s, 3H); 1,22 (s, 3H) e 1,19 (s, 3H). EM (FD): m/e 372 (M+).
Análise Elementar para C23H32O4:
Calculada: C, 74,16; H, 8,66;
Encontrada: C, 74,44; H, 8,71. -41 -
Preparação 10
CH{CH3)2 \ CH3 och3
A uma mistura de 23,6 g (0,063 mmol) do composto na Preparação 9 em 1500 ml de MeOH, adicionaram-se 5,8 g de 10% Pd/C e 5,8 g (0,030 mmol) de mono-hidrato de ácido p-toluenossulfónico. Fez-se reagir a mistura reaccional durante 16 horas à temperatura ambiente, a 60 psi, filtrou-se e em seguida concentrou-se em vácuo para proporcionar um resíduo que foi dissolvido em 700 ml de EtOAc, lavado sequencialmente com 700 ml de soluções saturadas de NaHCC>3 e NaCl, seco sobre Na2S04, filtrado e depois concentrado em vácuo.
Rendimento: 19,3 g (97,5%) de um óleo.
IV (CHCI3): 2955, 1718 e 1254 cm'1. RMN !H (300 MHz, CDC13): δ 7,16 (d, J = 8 Hz, 1H); 7,00 (d, J = 8 Hz, 1H); 6,88 (s, 1H); 3,66 (s, 3H); 2,80-2,90 (m, 3H); 2,23-2,32 (m, 2H); 1,35-1,90 (m, 7H); 1,28 (s, 3H); 1,24 (s, 3H) e 1,21 (s, 6H). EM (FD): m/e 314 (M+).
Análise Elementar para C21H30O2: Calculada: C, 80,21; H, 9,62; Encontrada: C, 80,34; H, 9,73.
Preparação 11
Agitou-se uma mistura de 475 mg (1,5 mmol) do composto da Preparação 10, 425 mg (3,19 mmol) de cloreto de alumínio anidro em 15 ml de tolueno à temperatura ambiente durante 2 horas, sob N2. A mistura reaccional foi dividida entre tolueno e HC1 IN. As camadas reaccionais foram separadas e a camada orgânica foi lavada com salmoura, seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo para proporcionar um óleo. Este óleo foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (S1O2, eluente de 2% de EtOAc em hexanos) para proporcionar um óleo que foi cristalizado a partir de MeOH. RMN JH (300 MHz, CDC13): δ 7,00-7,30 (m, 4H); 3,30 (s, 1,5H); 3,28 (s, 1,5H); 2,90 (m, 2H); 2,30 (m, 2H); 2,00 (m, 1H); 1,40-1,80 (m, 6H); 1,30 (s, 1,5H); 1,22 (s, 3H) e 1,10 (s, 1,5H).
Adicionou-se gota a gota uma solução de 285 mg (2,8 mmol) de trióxido de crómio em 4 ml de AcOH glacial e 1 ml de H2O a uma solução de 275 mg (1 mmol) do composto da Preparação 11A em 5 ml de AcOH glacial. A -43-
mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 2 horas c cm seguida dividida entre EtOAc e salmoura (duas vezes). As camadas orgânicas combinadas foram secas sobre Na2S04, filtradas e depois concentradas em vácuo para proporcionarem um óleo amarelo. Este óleo foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (Si02, eluente de 5% de EtOAc em hexanos) para proporcionar um sólido amarelo brilhante.
Rendimento: 50 mg (17%).
p.f. 121-123°C. IV (CHC13): 3019, 2954,1727,1688 e 1248 cm'1. RMN Ή (300 MHz, CDC13): 6 8,14 (d, J = 8 Hz, 1H), 7,70 (7, J = 7 Hz, 1H); 7,47 (m, 2H); 3,73 (s, 3H); 3,39 (s, 1H); 2,64 (d, J = 12 Hz, 1H); 2,01-2,11 (m, 1H); 1,40-1,80 (m, 4H); 1,29 (s, 3H) e 0,69 (s, 3H). EM (FD): m/e 300 (M+).
Análise Elementar para Ci8H20O4: Calculada: C, 71,98; H, 6,71; Encontrada: C, 72,10; H, 6,66.
och3 C. -44- O composto foi isolado a partir da mistura reaccional descrita ria Preparação 11B.
Rendimento: 136 mg de um óleo (47,5%).
RMN Ή (300 MHz, CDC13): δ 8,01 (m, 1H); 7,55 (m, 1H); 7,30 (m, 2H); 3,30 (s, 1,5H); 3,28 (s, 1,5H); 3,10 (dd, J = 4,12 Hz, 0,5H); 2,70 (m, 1,5H); 2,40 (m, 2H); 1,40-1,90 (m, 5H); 1,30 (s, 1,5H); 1,28 (s, 1,5H); 1,23 (s, 1,5H); 0,65 (s, 1,5H).
Preparação 12
OCH3 A.
Adicionou-se gota a gota uma solução de 0,9 ml (17 mmol) de bromo em 30 ml de Et20 anidro a uma solução de 3,8 g (13,3 mmol) do composto da Preparação 11C em 200 ml de Et20 anidro. A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 1 hora e em seguida lavada sequencialmente com H20, uma solução saturada de NaHC03 e tiossulfato de sódio a 19%, seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo para proporcionar um resíduo que foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea (eluente de CH2Cl2/hexanos 3:2).
Rendimento: 1,2 g de óleo amarelado (25%). -45- RMN Ή (300 MHz, CDC13): δ 8,00 (dd, J = 2,5 Hz, 1H); 7,60 (dl, J = 2,5 Hz, 1H); 7,40 (m, 2H); 4,60 (s, 1H); 3,78 (s, 3H); 3,25 (s, 1H); 2,50 (d, J = 7 Hz, 1H); 1,60-1,90 (m, 5H); 1,60 (s, 3H); 0,57 (s, 3H).
O composto foi isolado a partir da mistura reaccional descrita na Preparação 12 A.
Rendimento: 1,2 g de um óleo (25%). RMN ]H (300 MHz, CDC13): δ 8,01 (m, J = 6 Hz, 1H); 7,60 (m, 1H); 7,40 (m, 2H); 5,00 (d, J = 9 Hz, 1H); 3,65 (s, 3H); 3,23 (d, J = 9 Hz, 1H); 2,60 (m, 1H); 2,38 (d, J = 7 Hz, 1H); 1,80 (m, 4H); 1,52 (s, 3H) e 1,25 (s, 3H).
Exemplo 1
och3
A uma solução de 200 mg (0,506 mmol) do composto da Preparação 7 em 5 ml de MeOH anidro, adicionou-se lentamente uma solução de NaOMe (preparada in situ por dissolução de 34 mg de Na em 1 ml de MeOH -46-anidro). A mistura reaccional foi posta em refluxo durante 2 horas, seguindo-se arrefecimento e diluição com 30 ml de salmoura, sob N2. As camadas resultantes foram separadas e a camada orgânica foi seca sobre Na2SC>4, filtrada e concentrada para proporcionar uma resina oleosa. Esta resina foi purificada utilizando-se cromatografia instantânea (gradiente de eluente de 0-2% de EtOAc em CH2CI2).
Rendimento: 140 mg de um óleo amarelado (88%). IV (CHCI3): 3009,2952, 1728 e 1610 cm1. RMN 'H (300 MHz, CDC13): δ 7,57 (d, J = 3 Hz, 1H); 7,43 (d, J = 9 Hz, 1H); 7,15 (dd, J = 3,9 Hz, 1H); 6,15 (s, 1H); 3,88 (s, 3H); 3,73 (s, 3H); 2,48 (d, J = 13 Hz, 1H); 2,18-2,29 (m, 1H); 1,71-2,07 (m, 4H); 1,56 (s, 3H) e 1,52 (s, 3H). EM (FD): m/e 314 (M+).
Análise Elementar para Ci9H22O4*0,25H2O: Calculada: C, 71,54; H, 7,05; Encontrada: C, 71,71; H, 7,14.
Exemplo 2
-47-
Uma mistura contendo o composto do Exemplo 1, cloridrato de hidroxilamina, NaHC03 e AcOH glacial numa mistura de H20/Me0H foi posta em refluxo com uma armadilha Dean-Stark durante 5 horas. A mistura reaccional foi concentrada em vácuo para proporcionar um resíduo. Este resíduo foi dividido entre H2O e CH2C12 e a camada orgânica foi seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo. O material bruto foi purificado, utilizando-se cromatografia instantânea.
Rendimento: 50%. IV (KBr): 3411,2950 e 1729 cm1. RMN *H (300 MHz, CDC13): δ 7,42 (d, J = 3 Hz, 1H); 7,34 (s, 1H); 7,31 (d, J = 9 Hz, 1H); 6,96 (dd, J = 3,9 Hz, 1H); 6,80 (s, 1H); 3,84 (s, 3H); 3,71 (s, 3H); 2,40 (d, J = 13 Hz, 1H); 2,13-2,24 (m, 1H); 1,72-2,01 (m, 4H); 1,63 (s, 3H) e 1,40 (s, 3H). ......... EM (FD): m/e 329 (M+).
Exemplo 3
O composto foi preparado em considerável conformidade com o procedimento detalhado no Exemplo 1, utilizando-se o composto da Preparação 12B.
Rendimento: 47%. IV (CHC13): 2954,1728 e 1653 cm'1. RMN *H (300 MHz, CDCI3): δ 8,12 (d, J = 7,7 Hz, 1H); 7,55 (m, 2H); 7,39 (s, J = 7,7 Hz, 1H); 6,18 (s, 1H); 3,73 (s, 3H); 2,55 (m, 1H); 2,23 (m, 1H); 1,80-2,10 (m, 3H); 1,60 (m, 1H) e 1,55 (s, 6H). EM (FD): m/e 284 (M+).
Análise Elementar para Ci8H2o03:
Calculada: C, 76,03; H, 7,09;
Encontrada: C, 75,77; H, 7,20.
Exemplo 4
Uma mistura contendo o composto do Exemplo 3, cloridrato de hidroxilamina, NaHC03 e AcOH glacial em H20/MeOH foi posta em refluxo com uma armadilha Dean-Stark durante 5 horas. A mistura reaccional foi concentrada em vácuo para proporcionar um resíduo que foi dividido entre H2O e CH2CI2 e a camada orgânica foi seca sobre Na2SC>4, filtrada e concentrada em vácuo. O material bruto foi purificado utilizando-se cromatografia instantânea.
Rendimento: 62%. p.f. 131-134°C. IV (KBr): 3266, 2955 e 1722 cm1. RMN 'H (300 MHz, CDC13): δ 7,92 (d, J = 7,7 Hz, 1H); 7,79 (s, 1H); 7,40 (m, 2H); 7,27 (m, 1H); 6,83 (s, 1H); 3,71 (s, 3H); 2,44 (d, J = 12,8 Hz, 1H); 2,14-2,24 (m, 1H); 1,74-1,98 (m, 4H); 1,64 (s, 3H) e 1,42 (s, 3H). EM (FD): m/e 299 (M+).
Exemplo 5
O composto foi preparado em considerável conformidade com o procedimento detalhado no Exemplo 1, utilizando-se o composto da Preparação 12 A. IV (CHCI3): 2952, 1728 e 1653 cm1.
- 50 - /<!ft r'H RMN Ή (300 MHz, CDU3): δ 8,19 (d, J = 8 Hz, 1H); 7,57 (m, 2H); 7,41 (s, J = 8 Hz, 1H); 6,62 (s, 1H); 3,65 (s, 3H); 2,54 (d, J = 14 Hz, 1H); 2,40 (d, J = 13 Hz, 1H); 1,90-2,20 (m, 1H); 1,85 (m, 1H); 1,58 (m, 1H); 1,51 (s, 3H); 1,34 (s, 3H)el,25(m, 1H). EM (FD): m/e 284 (M+).
Análise Elementar para C18H20O3.5H2O:
Calculada: C, 73,74; H, 7,16;
Encontrada: C, 73,80; H, 7,15.
Exemplo 6
O composto foi preparado em considerável conformidade com o procedimento detalhado no Exemplo 2, utilizando-se o composto do Exemplo 5.
Rendimento: 58,5%. p.f. 175-180°C. IV (KBr): 3426,2932 e 1702 cm'1. RMN !H (300 MHz, CDC13): δ 8,02 (d, J = 7,3 Hz, 1H); 7,80 (s, -51 - -51 -
zO a ( 1H); 7,39 (m, 2H); 7,32 (s, 1H); 7,23 (d, J - 8,1 Hz, 1H); 3,65 (s, 3H), 2,47 (d, J = 13,2 Hz, 1H); 2,32 (d, J = 14,3 Hz, 1H); 1,95-2,18 (m, 2H); 1,70 (m, 1H); 1,54 (s, 3H); 1,28 (s, 3H) e 1,23 (m, 1H). EM (FD): m/e 299 (M+).
Como se notou anteriormente, os compostos da presente invenção são úteis para inibirem um vírus com envelope que sofra fusão mediada por hemaglutinina com uma célula hospedeira. Assim, os compostos reivindicados podem ser utilizados para tratarem ou prevenirem uma infecção virai quando o vírus for um vírus com envelope que sofia fusão mediada por hemaglutinina, o que compreende a administração a uma célula infectada com o vírus, a uma célula susceptível de infecção ou a um mamífero necessitado do mesmo de uma quantidade eficaz de um composto de fórmula I ou de um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Os compostos reivindicados podem também ser utilizados para inibirem a replicação virai num vírus com envelope que sofra fusão mediada por hemaglutinina, o que compreende a administração a uma célula infectada com o vírus, a uma célula susceptível de infecção ou a um mamífero necessitado do mesmo, de uma quantidade eficaz de um composto de fórmula I ou de um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. O termo "quantidade eficaz" da forma como é aqui utilizado, significa uma quantidade de um composto da presente invenção que é capaz de inibir a fusão mediada por hemaglutinina do vírus com a célula hospedeira. A inibição contemplada pelo presente método inclui tanto tratamento terapêutico como profilático, conforme seja apropriado. A dose específica de composto administrado de acordo com esta invenção para se obterem efeitos terapêuticos e/ou profiláticos será, evidentemente, determinada pelas circunstâncias particulares circundantes do caso, incluindo, por exemplo, o composto administrado, a via de administração, a condição a ser tratada e o indivíduo a ser tratado. Uma dose diária típica (administrada em doses únicas ou divididas) irá conter um nível de dosagem desde cerca de 0,01 mg/kg até cerca de 50 mg/kg de peso do corpo de um composto activo desta invenção. Doses diárias preferidas serão geralmente desde cerca de 0,05 mg/kg até cerca de 20 mg/kg e idealmente desde cerca de 0,1 mg/kg até cerca de 10 mg/kg.
Os compostos podem ser administrados por uma variedade de vias incluindo oral, rectal, transdérmica, subcutânea, intravenosa, intramuscular e intranasal. Os compostos da presente invenção são preferencialmente formulados antes da administração. Assim, outra concretização da presente invenção é uma formulação farmacêutica compreendendo uma quantidade eficaz de um composto de fórmula I ou de um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo e um transportador, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável para esse fim. O ingrediente activo em tais formulações compreende desde 0,1% até 99,9% em peso da formulação. Por "farmaceuticamente aceitável" quer-se dizer que o transportador, diluente ou excipiente é compatível com os outros ingredientes da formulação e não é deletério para o receptor da mesma.
As presentes formulações farmacêuticas são preparadas por procedimentos conhecidos utilizando-se ingredientes conhecidos e facilmente disponíveis. No fabrico das composições da presente invenção, o ingrediente activo será geralmente misturado com um transportador, ou diluído por um transportador, ou enclausurado no interior de um transportador que pode estar na forma de uma cápsula, saqueta, papel ou outro contentor. Quando o transportador serve como um diluente, ele pode ser material sólido, semi-sólido ou líquido que actua como um veículo, excipiente ou meio para o ingrediente activo. Assim, as composições podem estar na forma de comprimidos, pílulas, pós, pastilhas, -53-saquinhos, hóstias, elixires, suspensões, emulsões, soluções, xaropes, aerossóis, (como um sólido ou num meio líquido), pomadas contendo, por exemplo, até 10% em peso do composto activo, cápsulas de gelatina macias e rijas, supositórios, soluções injectáveis estéreis, pós empacotados estéreis e semelhantes.
As experiências seguintes foram realizadas para se demonstrar a capacidade dos compostos da presente invenção para inibirem a influenza.
Ensaio de CPE/XTT in vitro
Dispersaram-se células MDCK numa placa de microtitulação (96 cavidades) a 10.000 células por cavidade com Meio 199 contendo solução salina equilibrada de Earl (EBSS), 1% de soro bovino fetal (FBS), penicilina (100 unidades/ml) e estreptomicina (100 pg/ml). Após ter permanecido durante a noite a 37°C numa incubadora com dióxido de carbono (C02), as células MDCK foram infectadas com ~0,1 moi (multiplicidade de infecção) de vírus de influenza (i.e. A/Kawasaki/89 ou B/Hong Kong e B/Great Lakes) a 0,03 moi. Após se ter deixado o vírus adsorver às células durante 1-2 horas, adicionou-se às cavidades meio contendo várias diluições de droga ou apenas meio. As misturas resultantes foram incubadas durante 2-3 dias (até ser evidente vasto cpe nas cavidades com apenas meio). O efeito anti-viral de um composto de ensaio foi avaliado por realização do seguinte ensaio de XTT.
Preparou-se uma solução fresca (0,4 mg/ml) de XTT [2,3-bis(metoxi-4-nitro-5-sulfofenilo)-2H-tetraazólio-5-carboxanilida, sal interno, sal de sódio] num meio quente sem FBS. Para cada 5 ml da solução de XTT, adicionaram-se 25 μΐ de PMS (metossulfato de fenazina) 5mM em salina com tampão fosfato. Após remoção do sobrenadante cultivado, adicionaram-se 100 μΐ
-54- da mistura XTT/PMS recenlemenLe preparada a cada uma dos cavidades dc microtitulação. As cavidades foram em seguida incubadas a 37°C (sob CO2) durante 3-4 horas ou até ser proeminente mudança de cor. Leu-se a absorvância a 450 nm (ref. 650 nm) num espectrofotómetro. A concentração do composto de ensaio requerida para provocar um efeito citotóxico de 50% (TC50) relativamente a um controlo sem droga e sem víms e que iniba o desenvolvimento de efeito citopático do vírus (cpe) em 50% (IC50) ou 90% (IC90) foi determinada a partir da porção linear de cada curva dose - resposta.
Ensaio de Redução de Placas
Fizeram-se crescer MDCK susceptíveis em placas em grupos de 6 cavidades tratadas com culturas de tecido a lxlO6 células/cavidade em Minimum 199 com 1 por cento de soro bovino fetal, penicilina (100 unidades/ml) e estreptomicina (100 pg/ml). Após incubação durante a noite a 37°C, o meio de crescimento foi removido e adicionou-se 0,2 ml/cavidade de uma diluição apropriada de vírus. Após adsorção durante 1-2 horas à temperatura ambiente, a lâmina da célula infectada foi coberta com partes iguais de solução de agarose estéril a 1,5% e o dobro da concentração de meio 199 (com 2% de soro bovino fetal, 100 unidades/ml de penicilina e 100 pg/ml de estreptomicina) contendo concentrações variadas de compostos.
Os compostos foram dissolvidos em DMSO a uma concentração de 20 mg/ml e diluiu-se uma parte alíquota até a concentração desejada em DMSO e em seguida adicionou-se à mistura de meio agar. As placas foram incubadas numa incubadora com CO2 a 37°C até as cavidades de DMSO de controlo conterem placas de tamanho óptimo. Em seguida, adicionou-se a cada cavidade uma solução contendo 10 por cento de formalina e 2 por cento de acetato de sódio para se inactivar 0 víms e se fixar a lâmina da célula à superfície plástica.
As lâminas de célula fixadas foram coloridas com violeta cristal a 0,5 por cento e contaram-se as placas. Calculou-se a média dos resultados de cavidades duplicadas a cada concentração e comparou-se com as cavidades de DMSO de controlo. A inibição da formação de placas em 50 ou 90 por cento (IC50 ou IC90) foi calculada a partir da região linear da curva de inibição - concentração utilizando-se o método de Reed and Muench. Am. J. Hyg., vol. 27, páginas 493-497 (1958).
Utilizando-se este ensaio de redução de placas, determinou-se que as IC50 dos compostos de fórmula I estavam na gama de 0,54-6,4 pg/ml para influenza A/Kawasaki.
Lisboa, 2 de Abril de 2001
ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (4)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um composto de fórmula: R1
    R° R8 I em que: R° e Rl são independentemente hidrogénio, hidroxi, alquilo Q-Q, alcoxi Ci-Cô, hidroxi(alquilo Ci-C6), sulfidrilo, sulfamilo, -SO2-CI, -S-C(0)-N(CH3)2, amino, alquilamino C1-C4, di(alquil CrC4)amino, alquilsulfo-nilamino C1-C4, di(alquilsulfonil Ci-C4)amino, -X°-0-C(0)-alquilo C1-C4, -O-(X')i-X2, -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3; Xo é uma ligação ou (alquilo CrC6) bivalente; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1,2 ou 3; X3 é alquilo CrC6, alcoxi CrC6, halo(alquilo CrC6), hidroxi(alquilo CrCfi) ou fenilo; -2- R7 é alquilo C1-C4, aleoxi C1-C4, halo(alquilo C1-C4), hidroxi-(alquilo C1-C4), fenilo, p-metoxifenilo, p-fluorofenilo, naftilo, piridilo, piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrofurilo ou ciclo-hexilo; R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3e, -C(0)-R3\ -C(S)-R3c, *C(CH3)2C(0)NH2, fenilo ou um grupo de fórmula:
    R3a é fenilo, p-fluorofenilo, piridilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alcoxicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluorome-til)piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, imidazolilo, isotiazolilo, isooxazolilo, quinolilo, isoquinolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrotienilo, tetra-hidrofurilo, ciclo-hexilo, ciclopentilo, ciclopropilo ou naftilo; R3b é pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alco-xicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluorometil)piperidinilo, benziloxi, piridil-metiloxi, alcoxi Ci-C6, halo(alcoxi C1-C4), amino, alquilamino C1-C4 ou di(alquil Ci-C4)amino; R3c é amino, alquilamino C1-C4 ou di(alquil Ci-C4)amino; R3d é oxigénio, hidroximino, hidrazino ou =CHZ; Z é hidrogénio, alquilo C1-C4, halogénio, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxicarbonilo C1-C4, carbamoil(alquilo C1-C4), N-(alquil Ci-C4)carbamoílo ou N,N-di(alquil Ci-C4)carbamoílo; -3- Af. R3e c hidrogénio, nitro ou trifluoromctilo; X é uma ligação ou -(CH2)-; R4 é hidrogénio, hidroxi, amino, alquilamino C1-C4, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxi C1-C4, =0, -0-S(CH3)2C(CH3)3, alcanoiloxi C2-C6, N-(alca-noil C2-C6)amino ou =N-R5; R5 é hidroxi, amino, alquilamino C1-C4, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxi C1-C4, piridilmetoxi, benziloxi, piperazinilo, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; R5a é hidroxi ou alcoxi C1-C4; R7 é hidrogénio ou alquilo C1-C4; R8 é hidroxi, halo, alcoxi Ci-C6, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, 4-metil-piperazinilo, morfolinilo ou -N(R9)-R10; R9 é hidrogénio ou metilo; R10 é -(alquil CrQ bivalente)-R10a; R10a é piridilo, sob condição de que quando R8 é metoxi; R4 é =0; e R7 é metilo; então R° e R1 não podem ser ambos hidrogénio; e excluindo os compostos nos quais R° é propilo quando R1 é hidrogénio, R4 é =0, R7 é metilo e R8 é metoxi; e R° é hidrogénio quando R1 é metoxi, R4 é =0 ou hidroxi, R7 é metilo e R8 é metoxi; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
  2. 2. Um composto de acordo com a reivindicação 1 onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alquilo CrC6, alcoxi Ci-C6, hidroxi- (alquilo C,-C6), -X0-O-C(O)-alquilo CrC4, -0-(Χ');-Χ2, -C(0)X3 ou -O-R3;
    R1 é hidrogénio, hidroxi, alcoxi Q-Cô, sulfidrilo, sulfamilo, S02-C1, amino, di(alquilsulfonil Q-C^amino -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3; Xo é uma ligação ou (alquilo Ci-Ce) bivalente; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2;
    X3 é alquilo CrC6; R2 é hidroxi(alquilo C1-C4); R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2 ou um grupo de fórmula:
    -5- Aí h*.rh
    R3a é fenilo, //-fluorofeuilo, piridilo, piperidinilo, piperazinilo υιι morfolinilo; . R3b é piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(alcoxicarbonil Ci-C4)piperidinilo, N-(trifluorometil)piperidinilo, halo(alcoxi C1-C4) ou di(alquil Ci-C4)amino;
    R3c é di(alquil Ci-C4)amino; R3d é oxigénio ou hidroximino; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluorometilo; X é uma ligação; R4 é hidrogénio, hidroxi, amino, =0, alcanoiloxi C2-C6, =N-R5, -OSi(CH3)2 ou R4 e R6 combinam-se para formarem uma ligação;
    R5 é hidroxi, amino, di(alquil Ci-C4)amino, alcoxi C1-C4, piridilmetoxi, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; R é hidrogénio ou metilo; R8 é hidroxi, cloro, metoxi, 4-metilpiperazinilo ou -NíR^-R10; R9 é hidrogénio; R10 é -CH2-R10a; e R10a é piridilo; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
  3. 3. Um composto de acordo com a reivindicação 2 onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alcoxi Cj-Cô, -CHX^í-X2, -X0-O-C(O) alquilo C1-C4 ou -O-R3; R1 é hidrogénio, hidroxi, alcoxi CrQ ou -O-R3; Xo é uma ligação; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; R3 é alcenilo C2-C6, -CH2-R3a ou -C(0)-R3b; R3a é p-fluorofenilo ou piridilo; R3b é piperidinilo; R4 é hidrogénio, hidroxi, =0 ou =N-R5; R5 é hidroxi, dimetilamino ou N-(metil)piperazinilo; -7- R7 é metilo; e R é metoxi; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
  4. 4. Um composto de acordo com a reivindicação 3 onde: R° é hidrogénio, hidroxi, alcoxi C1-C4, -0-(X’)j-X2, -0-C(0)metilo ou -O-R3; 1 3 R é hidrogénio, hidroxi, alcoxi C1-C4 ou -O-R ; X1 é glicina, alanina ou valina; X2 é hidrogénio, í-butoxicarbonilo ou benziloxicarbonilo; R4 é =0 ou =N-R5; R5 é hidroxi; ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo. Lisboa, 2 de Abril de 2001 ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
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