PT806408E - Compostos anti-virais - Google Patents

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John Edwin Munroe
William Joseph Hornback
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Description

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DESCRIÇÃO "COMPOSTOS ANTI-VERAIS"
Os vírus da gripe causam uma doença infecciosa para a qual não existe um agente terapêutico adequado. As desvantagens dos tratamentos existentes incluem o aparecimento de resistência clínica em trinta e seis horas e a ineficácia dos agentes contra o vírus influenza B. As vacinas de vírus morto da gripe estão disponíveis desde há sessenta anos. No entanto, estas vacinas não diminuíram a morbilidade, mortalidade ou forte perda financeira provocados por esta doença. Deste modo, um agente que trate ou previna uma infecção gripal ou que seja efectivo na prevenção dos sintomas clínicos associados a uma infecção gripal resultariam num benefício significativo para a sociedade.
Actualmente, os únicos compostos aprovados para o tratamento terapêutico e profilático das infecções gripais são os adamantanos: amantadina e rimantadina. Estes compostos inibem o vírus influenza A por inibição da função de actividade do canal iónico M2 do vírus. A amantadina é um potente inibidor in vitro do vírus influenza A, conforme demonstrado por ensaios anti-virais convencionais tais como o ensaio de redução de placas. A amantadina é efectiva na redução da duração da febre e outras queixas sistémicas mas não limitados a mialgia (dor muscular) e fadiga quando administrada a indivíduos infectados com influenza A dentro das quarenta e oito horas após o começo. dos sintomas clínicos. Foi também observado que a adamantina origina uma diminuição de cem vezes do título de vírus nas lavagens nasais de voluntários humanos infectados com um vírus da influenza do tipo selvagem, o que se correlaciona com uma diminuição dramática no valor da febre. Deste modo, a inibição da influenza in vitro é indicativo de efeitos in vivo úteis, i.e., uma redução dos sintomas clínicos associados à infecção pela influenza. -2- Γ> « V _ ~»·ι-»ιΛ ( *Ί A presente invenção deriva do facto do influenza ser um vírus com invólucro que dita que o invólucro do vírus deve ser condensado com a membrana endossomática da célula hospedeira de modo a iniciar o processo de introdução da sua informação genética na célula. Uma vez que este processo é comum a todos os vírus com invólucro, toma-se um alvo atractivo para a quimioterapia anti-viral. Exemplos de vírus com invólucro que são inibidos de acordo com a presente invenção incluem influenza, diarreia bovina, hepatite C, encefalite da carraça e similares. O domínio de fusão do glicoproteína do invólucro da influenza, hemaglutinina (HA) encontra-se bem caracterizado. Ver, J.M. White, Annu. Rev. Physiol., 1990, 52, 675-697, o qual é aqui incorporado por referência. O vírus influenza HA desempenha pelo menos duas funções distintas: 1) reconhecimento do receptor da célula hospedeira, e 2) fusão do invólucro virai com a membrana endossomática. Ambas as funções são essenciais para a propagação do vírus da influenza in vitro e in vivo. Durante a maturação virai, o HA monomérico é inserido numa bicamada lipídica, modificado pós-translacionalmente e oligomerizado num trímero de subunidades idênticas (HA trimérico). A capacidade para infectar do vírus da progénie está contingente ao local específico da cisão do HA pela(s) protease(s) da célula hospedeira. Esta cisão resulta na formação de duas cadeias polipeptídicas, HA1 e HA2, as quais permanecem associadas por interacções não-covalentes assim como por ligações dissulfureto intermoleculares e intramoleculares.
Foi estabelecido que o influenza HA tem duas conformações funcionalmente relevantes. Uma conformação (Forma A) existe como uma estrutura metastável a pH neutro e actua como intermediário no reconhecimento do receptor. Após a ligação intermediada do receptor à célula hospedeira, o vírus é transportado ao compartimento endossomático onde se depara com um -3- Μ d—( ambiente ácido. O pH baixo induz um rearranjo estrutural muito significativo do HA (Forma A), o que resulta na formação de outra conformação mais estável de HA (Forma B). A Forma B do HA é necessária para a fusão do invólucro do vírus com a membrana endossomática. E o rearranjo estrutural da Forma A para a Forma B do HA que permite ao domínio de condensação do HA interagir directamente com a membrana endossomática, permitindo a libertação da informação genética virai para o citoplasma da célula hospedeira. Estas considerações conduzem elas próprias ao desenvolvimento de uma estratégia para uma intervenção anti-viral baseada na anulação da fusão das membranas vírus-hospedeiro mediadas pelo HA. E. Wenkert et al., Canadian Journal of Chemistry, 1963, 41, 1924-1936, divulga o composto 1, ácido 4a-dimetil-9-oxo-l,2,3,4,4a,9-hexa-hidro-fenantreno-l-carboxílico, metil éster. J.W.A. Findlay et al., Journal of the Chemical Society, Section C: Organic Chemistry, 1971, 547-553, divulga vários derivados do podocarpato de metilo. A presente invenção diz respeito a um composto de fórmula:
Rl
-4- C-«.(*ί em que: R° e R* são independentemente hidrogénio, hidroxilo, Q-Cô alquilo, Cj-Cô alcoxilo, hidroxi(Ci-C<5 alquilo), sulfidrilo, sulfamilo, -SO2CI, -S-C(0)-N(CH3)2, amino, C1-C4 alquilamino, di(Ci-C4 alquil)amino, C1-C4 alquilsulfonilamino, di(Ci-C4 alquilsulfonil)amino, X°-0-C(0)-Ci-C4 alquilo, -O-(X^i-X2, -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3; ........
Xo é uma ligação ou (CrC6 alquilo) divalente; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1,2 ou 3; X3 é CpCô alquilo, CrC6 alcoxilo, halo(Ci-Cô alquilo), hidroxi(Cr C6 alquilo) ou fenilo; R2 é C1-C4 alquilo, C1-C4 alcoxilo, halo(Ci-C4 alquilo), hidroxi(Cr C4 alquilo), fenilo, p-metoxi-fenilo, p-fluor-fenilo, naftilo, piridilo, piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, tíenilo, furilo, tetra-hidrofurilo ou ciclo-hexilo; R3 é (C2-C6) alcenilo, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2, fenilo ou um grupo de fórmula:
ou
R3a é fenilo, p-tluorfenilo, piridilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(CrC4 alcoxicarbonil)piperidinilo, N-(trifluormetil)-piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, imidazolilo, isotiazolilo, isooxazolilo, quinolilo, isoquinolilo, tíenilo, furilo, tetra-hidrotienilo, tetra-hidrofurilo, ciclo-hexilo, ciclopentilo, ciclopropilo ou naftilo; -5- h*- l R3b é pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(Ci-C4 alcoxicarbonil)piperidinilo, N-(trifluormetil)-piperidinilo, benziloxilo, piridilmetiloxilo, Q-Cô alcoxilo, halo(Ci-C4 alcoxilo), amino, C1-C4 alquilamino ou di(CiC4 alquil)amino; R3c é amino, Ci-C4 alquilamino ou di(Ci-C4 alquil)amino; 5 j R é oxigénio, hidroximino, hidrazino ou =CHZ; Z é hidrogénio, CrC4 alquilo, halogéneo, di(Ci-C4 alquil)amino, Ci-C4 alcoxicarbonilo, carbamoil(Ci-C4 alquilo), N-(Ci-C4 alquil)carbamoílo ou N,N-di(Ci-C4 alquil)carbamoílo; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluormetilo; X é uma ligação ou -(CH2)-; R4 é hidrogénio, hidroxilo, amino, C1-C4 alquilamino, di(Ci-C4 alquil)amino, C1-C4 alcoxilo, =0, -0-S(CH3)2C(CH3)3, C2-C6 alcanoiloxilo, N-(C2-C6 alcanoil)amino ou =N-R5; R5 é hidroxilo, amino, C1-C4 alquilamino, di(Ci-C4 alquil)amino, C1-C4 alcoxilo, piridilmetoxilo, benziloxilo, piperazinilo, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R58; R5a é hidroxilo ou C1-C4 alcoxilo; R7 é hidrogénio ou C1-C4 alquilo; R8 é hidroxilo, halo, ou Ci-C6 alcoxilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, 4-metil-piperazinilo, morfolinilo ou -N-CR^-R10; R9 é hidrogénio ou metilo; R10 é -(C,-C6 alquilo divalente)-R10a; R10a é piridilo, com a condição de que i) quando R8 é hidroxilo ou metoxilo; R4 é =0; e R° é hidrogénio; então R1 não pode ser CrQ alcoxilo ou -0C(0)CH3; -6- Μ c_j «-i ii) quando R8 é metoxilo; R4 é =0; e R1 é hidrogénio; então R° não pode ser hidrogénio ou CrC6 alquilo; iii) quando R8 é hidroxilo ou metoxilo; R4 é =0; e R° é hidrogénio; então R1 não pode ser hidroxilo; iv) quando R8 é metoxilo; R° é hidrogénio e R1 é hidroxilo; então R4 não pode ser hidrogénio ou hidroxilo; v) quando R8 é metoxilo; R4 é =0; e R1 é hidroxilo; então R° não. pode ser t-butilo; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. A presente invenção fornece novos compostos de fórmula I, como acima descritos, os quais são úteis para tratar ou prevenir uma infecção virai onde o vírus é um vírus envelope que sofre uma condensação mediada por hemaglutinina com uma célula hospedeira e/ou os sintomas resultantes. Estes compostos, os seus sais farmaceuticamente aceitáveis e as correspondentes formulações farmacêuticas podem ser usados sozinhos ou em combinação com outros anti-virais imunomoduladores, antibióticos ou vacinas.
Todas as temperaturas aqui indicadas são apresentadas em graus Celsius (°C). Todas as unidades de medida aqui utilizadas são em unidades de peso excepto para líquidos, as quais são em unidades de volume. O termo “halo” representa cloro, fluoro, bromo ou iodo. O termo "Ci-C6 alquilo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono. Grupos CpQ alquilo típicos incluem metilo, etilo, propilo, isoporpilo, butilo, isobutilo, sec-butilo, t-butilo e similares. O termo "Q-Q alquilo" inclui na sua definição o termo "Ci-C4 -7-alquilo". O termo "halo(Ci-C6)alquilo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono com 1, 2 ou 3 átomos de halogéneo a eles ligados. Grupos "halo(Ci-C6)alquilo" típicos incluem clorometilo, 2-bromoetilo, 1-cloroisopropilo, 3-fluorpropilo, 2,3-dibromobutilo, 3-cloroisobutilo, iodo-t-butilo, trifluormetilo e similares. O termo "hidroxi(Ci-C6)alquilo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono com um grupo hidroxilo a eles ligado. Grupos "hidroxi(CrC6)alquilo" típicos incluem hidroximetilo, 2-hidroxietilo, 1-hidroxiisopropilo, 2-hidroxipropilo, 2-hidroxibutilo, 3-hidroxiisobutilo, hidroxi-t-butilo, hidroxipentilo e similares. O termo "C1-C4 alquilamino" representa uma cadeia alquilamino linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono ligados a um grupo amino. Grupos C1-C4 alquilamino típicos incluem metilamino, etilamino, propilamino, isopropilamino, butilamino, sec-butilamino e similares. 0 termo "di(Ci-C4)alquilamino" representa uma cadeia dialquilamino linear ou ramificada com duas cadeias alquilo, cada qual tendo independentemente de um a quatro átomos de carbono ligados a um grupo amino comum. Grupos di(Ci-C4)alquilamino típicos incluem dimetilamino, etilmetilamino, metilisopropilamino, t-butilisopropilamino, di-t-butilamino e similares. O termo "CpC6 alcoxilo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a seis átomos de carbono ligada a um átomo de oxigénio. Grupos Ci-C6 alcoxilo típicos incluem metoxilo, etoxilo, propoxilo, isopropoxilo, butoxilo, t-butoxilo, pentoxilo e similares. O termo "Cj-Cô alcoxilo" inclui na sua definição o termo "C1-C4 alcoxilo". -8- O termo "C2-C6 alcenilo" representa uma cadeia alcenilo linear ou ramificada com dois a seis átomos de carbono. Grupos C2-C0 alcenilo típicos incluem etenilo, propenilo, isopronepilo, buten-2-ilo, t-butenilo, penten-l-ilo, hexen-3-ilo, 3-metilpentenilo e similares. O termo "C1-C4 alcoxicarbonilo" representa uma cadeia alcoxilo linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono ligada a uma fracção carbonilo. Grupos C1-C4 alcoxicarbonilo típicos incluem metoxicarbonilo, etoxicarbonilo, propoxicarbonilo, isopropoxicarbonilo, butoxicarbonilo, t-butoxicarbonilo e similares. O termo "carbamoil(Ci-C4)alquilo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono com um grupo carbamoílo ligado. Grupos carbamoil(Ci-C4)alquilo típicos incluem carbamoilmetilo, carbamoiletilo, carbamoilpropilo, carbamoilisoporpilo, carbamoilbutilo, carbamoil-t-butilo e similares. 0 termo "N-(Ci-C4)alquilcarbamoilo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com um a quatro átomos de carbono ligada a um átomo de azoto de uma fracção carbamoílo. Grupos N-(Ci-C4)alquilcarbamoilo típicos incluem N-metilcarbamoílo, N-etilcarbamoílo, N-propilcarbamoílo, N-isopropilcarbamoílo, N-butilcarbamoílo, N-t-butilcarbamoílo e similares. 0 termo "N,N-di(Ci-C4 alquil)carbamoilo" representa uma cadeia alquilo linear ou ramificada com uma cadeia C1-C4 alquilo linear ou ramificada ligada a cada um dos átomos de azoto numa fracção carbamoílo. Grupos N,N-di(Ci-C4)alquilcarbamoilo típicos incluem Ν,Ν-dimetilcarbamoílo, N-etil-N- metilcarbamoílo, N-propil-N-butilcarbamoílo, Ν,Ν-diisopropilcarbamoílo, N-metil-N-butilcarbamoílo e similares. O termo "C1-C4 alquilsulfonilamino" representa um grupo alquilo linear ou ramificado com um a quatro átomos de carbono ligado a uma fracção sulfonilamino. Grupos CrC4 alquilsulfonilamino típicos incluem metil-sulfonilamino, etilsulfonilamino, propilsulfonilamino, isopropilsulfonilamino, sec-butilsulfpnilamino, e t-butilsulfonilamino. O termo "di(CrC4 alquilsulfonilamino" representa duas ffacções C1-C4 alquilsulfonilo ligadas a uma fracção amino. Grupos di(Ci-C4 alquilsulfonilamino típicos incluem metilmetilsulfonilamino, etibnetilsulfonilamino, propiletilsulfonilamino, isopropilmetilsulfonilamino, t-butiletilsulfonilamino, butilbutilsulfonilamino e similares. O termo "C2-C6 alcanoiloxilo" representa um grupo alquilo linear ou ramificada com um a cinco átomos de carbono ligado a uma fracção carboniloxilo. Grupos C2-C6 alcanoiloxilo típicos incluem etanoiloxilo, propanoiloxilo, isopropanoiloxilo, butanoiloxilo, isobutanoiloxilo, sec-butanoiloxilo, t-butanoiloxilo, pentanoiloxilo e similares. O termo "C2-C6 alcanoilamino" representa um grupo alquilo linear ou ramificada com um a cinco átomos de carbono ligado a uma fracção carbonilamino. Grupos C2-C6 alcanoilamino típicos incluem etanoilamino, propanoilamino, isopropanoilamino, butanoilamino, isobutanoilamino, sec-butanoilamino, t-butanoilamino, pentanoilamino e similares.
Como acima referido, a invenção inclui os sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos definidos pela fórmula I. Embora geralmente neutro, um composto desta invenção pode possuir um grupo funcional suficientemente ácido, suficientemente básico, ou ambos, e reagir deste modo com várias bases inorgânicas e ácidos orgânicos e inorgânicos, para formar um sal farmaceuticamente aceitável. O termo "sal farmaceuticamente aceitável", como aqui utilizado, refere-se a sais dos compostos de fórmula anterior, os quais são substancialmente não tóxicos para os organismos vivos. Sais farmaceuticamente aceitáveis típicos incluem os sais preparados por reacção dos compostos da presente invenção com um ácido mineral ou orgânico ou uma base inorgânica. Tais sais são conhecidos como sais de adição de ácido e sais de adição de base.
Os ácidos comunmente utilizados para formar sais de adição de ácido são ácidos inorgânicos tais como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido iodídrico, ácido sulfurico, ácido fosfórico e similares, e ácidos orgânicos tais como ácido p-toluenossulfónico, ácido metanossulfónico, ácido oxálico, ácido p-bromofenilsulfónico, ácido carbónico, ácido succínico, ácido cítrico, ácido benzóico, ácido acético e similares.
Exemplos de sais farmaceuticamente aceitáveis são o sulfato, pirossulfato, bissulfato, sulfito, bissulfito, fosfato, mono-hidrogenofosfato, di-hidrogenofosfato, metafosfato, pirofosfato, cloreto, brometo, iodeto, acetato, propionato, decanoato, caprilato, acrilato, formato, isobutirato, caproato, heptanoato, propiolato, oxalato, malonato, succinato, suberato, sebaçato, fumarato, maleato, butino-l,4-dioato, hexino-l,6-dioato, benzoato, - 11 - A*- C.-.-Ui clorobenzoato, metilbenzoato, dinitrobenzoato, hidroxibenzoato, metoxibenzoato, ftalato, sulfonato, xilenossulfonato, fenilacetato, fenilpropionato, fenilbutirato, citrato, lactato, y-hidroxibutirato, glicolato, tartarato, metanossulfonato, propanossulfonato, naftaleno-1-sulfonato, naftaleno-2-sulfonato, , mandelato e similares. Sais de adição de ácido farmaceuticamente aceitáveis preferidos são os formados com ácidos minerais tais como ácido clorídrico e ácido bromídrico, e aqueles formados com ácidos orgânicos tais como ácido maleico e ácido metanossulfónico.
Os sais de adição de base incluem os derivados de bases inorgânicas tais como hidróxidos, carbonatos e bicarbonatos de amónio ou metais alcalinos ou alcalino-terrosos, e similares. Tais bases são úteis na preparação dos sais desta invenção, incluindo deste modo, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de amónio, carbonato de potássio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio, hidróxido de cálcio, carbonato de cálcio, e similares. As formas dos sais de sódio e de potássio são particularmente preferidas.
Deverá ser compreendido que o contra-ião específico que faz parte de um qualquer sal desta invenção não é de natureza crítica, desde que o sal como um todo seja farmacologicamente aceitável e desde que o contra-ião não origine qualidades indesejáveis para o sal como um todo. O termo "grupo amino-protector", como usado na especificação, refere-se a substituintes do grupo amino normalmente utilizados para bloquear ou proteger a funcionalidade amino, mantendo a possibilidade de reacção de outros grupos funcionais no composto. Exemplos de tais grupos amino-protectores incluem grupos formilo, tritilo, flalimido, tricloroacetilo, cloroacetilo, bromoacetilo, iodoacetilo, ou grupos bloqueadores do tipo uretano tais como benziloxicarbonilo, 4-fenilbenziloxicarbonilo, 2-metilbenziloxicarbonilo, 4-metoxibenziloxicarbonilo, 4-fluorbenziloxicarbonilo, 4-clorobenziloxicarbonilo, 3-clorobenziloxicarbonilo, 2-clorobenziloxicarbonilo, 2,4-diclorobenziloxi-carbo-nilo, 4-bromobenziloxicarbonilo, 3-bromobenziloxicarbonilo, 4-nitrobenziloxi-carbonilo, 4-cianobenziloxicarbonilo, t-butoxicarbonilo, 1,1-difenilet-l-iloxi-carbonilo, 1,2-difenilprop-l-iloxicarbonilo, 2-fenilprop-2-iloxicarbonilo, 2-(p-toluil)-prop-2-iloxicarbonilo, ciclopentaniloxicarbonilo, 1 -metilciclopentanoloxi-carbonilo, ciclo-hexaniloxicarbonilo, 1-metilciclo-hexaniloxicarbonilo, 2-metil-ciclo-hexaniloxicarbonilo, 2-(4-toluilsulfonil)-etoxicarbonilo, 2-(metilsulfonil)-etoxicarbonilo, 2-(trifenilfosfíno)-etoxicarbonilo, fluorenilmetoxi-carbonilo ("FMOC"), 2-(trimetilsilil)etoxicarbonilo, aliloxicarbonilo, l-(trimetilsililmetil)-prop-1 -eniloxicarbonilo, 5-benzisoxalilmetoxicarbonilo, 4-acetoxibenziloxicar-bonilo, 2,2,2-tricloroetoxi-carbonilo, 2-etinil-2-propoxicarbonilo, ciclopropil-metoxicarbonilo, 4-(deciloxi)benxiloxicarbonilo, isobomiloxicarbonilo, 1-piperidiloxicarbonilo e similares; benzoilmetilsulfonilo, 2-nitrofenilsulfenilo, óxido de difenilfosfina e grupos amino-protectores similares. A espécie de grupo amino-protector utilizado não é crítica desde que o grupo amino derivado seja estável nas condições da(s) reacção(ões) subsequente(s) em outras posições da molécula intermediária e possa ser selectivamente removido no momento adequado sem quebrar a restante parte da molécula incluindo quaisquer outros grupo(s) amino-protectores. Os grupos amino-protectores preferidos são t-butoxicarbonilo (t-Boc), aliloxicarbonilo e benziloxicarbonilo (CbZ). Outros exemplos de grupos referidos pelos termos anteriores são descritos por J.W. Barton, "Protective Groups in Organic Chemistry", J.G.W. McOmie, Ed., Plenum Press, New York, N.Y. 1973, Capítulo 2, e T.W. Greene, "Protective Groups in
Organic Synthesis", John Wiley and Sons, New York, N.Y., 1981, Capítulo 7. O termo "grupo carboxi-protector", como utilizado na especi-
ficação, refere-se a substituintes do grupo carboxílo normalmente utilizados para bloquear ou proteger a funcionalidade carboxilo, mantendo a possibilidade de reacção de outros grupos funcionais no composto. Exemplos de tais grupos carboxi-protectores incluem fracções metilo, p-nitrobenzilo, p-metilbenzilo, p-metoxibenzilo, 3,4-dimetoxibenzilo, 2,4-dimetoxibenzilo, 2,4,6-trimetoxibenzilo, 2,4,6-trimetilbenzilo, pentametilbenzilo, 3,4-metilenodioxibenzilo, , benzidrilo, 4,4'-dimetoxi-benzidrilo, 2,2',4,4'-tetrametoxibenzidrilo, t-butilo, t-amilo-tritilo, 4-metoxitritilo, 4,4'-dimetoxitritilo, 4,4,,4"-trimetoxitritilo, 2-fenilprop-2-ilo, trimetilsililo, t-butildimetilsililo, fenacilo, 2,2,2-tricloroetilo, P-(dibutilmetilsilil)-etilo, p-toluenosulfoniletilo, 4-nitrobenzilsulfoniletilo, alilo, cinamilo, 1-(trimetilsililmetil)prop-l-en-3-ilo e similares. Os grupos carboxi-protectores preferidos são alilo, benzilo e t-butilo. Outros exemplos de grupos referidos pelos termos anteriores são descritos por E. Haslam, "Protective Groups in Organic Chemisdy", J.G.W. McOmie, Ed., Plenum Press, New York, N.Y. 1973, Capítulo 5, e T.W. Greene, "Protective Groups in Organic Synthesis", John Wiley and Sons, New York, N.Y., 1981, Capítulo 5
Os compostos preferidos são os compostos de fórmula I onde:. R° é hidrogénio, hidroxilo, Q-Q alquilo, C)-C6 alcoxilo, hidroxi(CrC6 alquilo), -X°-0-C(0)-CrC4 alquilo, -0-(X’)rX2, -C(0)-X3, ou -O-
R1 é hidrogénio, hidroxilo, CrC6 alcoxilo, sulfídrilo, sulfamilo, -S02-C1, amino, di(Ci-C4 alquilsulfonil)amino, -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3;
Xo é uma ligação ou (Ci-Cô alquilo) divalente; - 14- X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1, 2 ou 3; X3 é Ci-C6 alquilo; R2 é hidroxi(Ci-C4 alquilo); R3 é (C2-C6) alcenilo, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2, feniló ou um grupo de fórmula: RJe
OU
R3a é fenilo, p-fluorfenilo, piridilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo ou morfolinilo; R3b é piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(Ci-C4 alcoxicarbonil)piperidinilo, N-(trifluormetil)-piperidinilo, halo(Ci-C4 alcoxilo) ou di(CiC4 alquil)amino; R3c é di(C)-C4 alquil)amino; R3d é oxigénio ou hidroximino; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluormetilo; X é uma ligação ou -(CH2)-; R4 é hidrogénio, hidroxilo, amino, =0, C2-C6 alcanoiloxilo, =N-R5, -OSi(CH3)2; R5 é hidroxilo, amino, di(Ci-C4 alquil)amino, Ci-C4 alcoxilo, piridilmetoxilo, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; R7 é hidrogénio ou metilo; R8 é hidroxilo, cloro, metoxilo, 4-metilpiperazinilo ou -N-íR^-R10; -15- R9 é hidrogénio; R10 é -CH2-R10a; R10a é piridilo, ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Destes compostos, os mais preferidos são aqueles de fórmula I onde: R° é hidrogénio, hidroxilo, CrC6 alcoxilo, -0-(X')j-X2, -X°-0- C(0)-Ci-C4 alquilo, ou -O-R3; R* é hidrogénio, hidroxilo, Ci-C6 alcoxilo ou -O-R3;
Xo é uma ligação; X1 é um aminoácido; * X é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; R3 é (C2-C6) alcenilo, -CH2-R3a ou -C(0)-R3b; R3a é fenilo, p-fluorfenilo ou piridilo; R3b é piperidinilo; R4 é hidrogénio, hidroxilo, =0 ou =N-R5; R5 é hidroxilo, dimetilamino ou N-(metil)piperazinilo; R7 é metilo; e R8 é metoxilo; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Destes compostos, os ainda mais preferidos são aqueles de fórmula - 16- R° é hidrogénio, hidroxilo, C1-C4 alcoxilo, -O-ÍX^j-X2, -O-C(O)-metilo ou -O-R3; R1 é hidrogénio, hidroxilo, C1-C4 alcoxilo ou -O-R3; X1 é glicina, alanina ou valina; X é hidrogénio, t-butoxicarbonilo ou benziloxicarbonilo; R4 é =0 ou =N-R5; R5 é hidroxilo; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
Os compostos de fórmula I podem ser preparados de acordo com os procedimentos conhecidos na técnica. Por exemplo, podem ser usados os Esquemas Reaccionais que se seguem, sozinhos ou em combinação, para se obterem os compostos pretendidos. Uma vez a reacção completa, o composto intermediário pode ser isolado através de procedimentos bem conhecidos na técnica, por exemplo, o composto pode ser cristalizado e de seguida recolhido por filtração, ou o solvente reaccional pode ser removido por extracção, evaporação ou decantação. Se desejado, o composto intermediário pode ser adicionalmente purificado por técnicas comuns tais como cristalização ou cromatografia sobre suportes sólidos tais como sílica gel ou alumina, antes de efectuar o próximo passo do esquema reaccional.
Os compostos de fórmula I onde R4 é =0 ou =N-R podem ser preparados de acordo com os procedimentos abaixo apresentados no Esquema Reaccional I. - 17-
Esquema Reaccional I
2. Bromação 3. Redução
-18- CL—ci
onde as Reacções I.4A e 4B representam reacções alternativas à Reacção 1.3 e a Reacção I.4C é uma reacção alternativa à Reacção 1.2. O Esquema Reaccional I é realizado efectuando as reacções 1-4 numa ordem sequencial.. A reacção 1.1 é efectuada oxidando um composto de fórmula IA, por exemplo, por reacção com trióxido de crómio numa mistura de ácido acético / água, para se obter a respectiva cetona. O trióxido de crómio é geralmente utilizado numa quantidade variando de proporções equimolares a cerca de um excesso molar de 4 relativamente ao composto de fórmula IA, preferivelmente um excesso molar de cerca de 2-4. A mistura de ácido acético / água é geralmente uma mistura de 10:1 a 2:1 de ácido acético para água, preferivelmente cerca de 4:1. A reacção é geralmente substancialmente completa após cerca de 1 a 10 horas quando efectuada a uma temperatura de cerca de 23 °C a cerca de 60 °C.. A reacção é preferivelmente efectuada a uma temperatura desde cerca de 23 °C a cerca de 30 °C, durante cerca de 5 a 10 horas. - 19-
Na Reacção 1.2, a cetona obtida a partir da Reacção 1.1 é feita reagir com bromo num solvente adequado tal como éter dietílico, tetra-hidrofiirano ou dimetoxietano, para se obter uma mistura de bromocetonas, as quais são então separadas usando técnicas de separação convencionais tais como cromatografia. Estas bromocetonas isomericamente puras são então utilizadas para preparar vários compostos de fórmula I isomericamente puros. É normalmente utilizado bromo numa quantidade que varia desde cerca das proporções equimolares até cerca de um excesso 2 molar relativamente ao reagente cetona, preferivelmente num excesso molar de cerca de 1-1,5. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente utilizado seja inerte na reacção a decorrer e os reagentes estejam suficientemente solubilizados para efectuar a reacção pretendida. Em geral, a reacção fica substancialmente completa após cerca de 1 a 3 horas quando efectuada a uma temperatura de 23 °C a cerca de 30 °C. A reacção é preferivelmente efectuada à temperatura ambiente durante cerca de 1 a 1,5 horas.
Altemativamente, a cetona obtida a partir da Reacção 1.1 é feita reagir com um agente de sililação na presença de uma base, num solvente adequado tal como cloreto de metileno, éter dietílico ou tetra-hidrofurano, para se obter o enol éter sililado correspondente. As bases preferidas incluem 2,6-lutidina e colidina. Um agente de sililação preferido é trifluormetanossulfonato de t-butildimetilsililo. O agente de sililação é geralmente utilizado numa quantidade que varia desde cerca das proporções equimolares até cerca de um excesso 2 molar relativamente ao reagente cetona, preferivelmente num excesso molar de cerca de 1-1,5. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente utilizado seja inerte na reacção a decorrer e os reagentes estejam suficientemente solubilizados para efectuar a reacção pretendida. Em geral, a reacção fica substancialmente completa após cerca de 30 minutos a 2 horas quando efectuada -20- Μ c_j a uma temperatura de O °C a cerca de 50 °C. A reacção é preferivelmente efectuada a uma temperatura desde cerca de 10 °C a cerca de 25 °C durante cerca de 30 minutos a cerca de 1 hora. O enol éter sililado é então feito reagir com bromo, substancialmente como acima descrito, com excepção de que a reacção é efectuada na presença de ácido acético. Os solventes típicos adequados para esta reacção incluem qualquer solvente orgânico tal como cloreto de metileno, éter dietílico ou tetra-hidrofutano. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente utilizado seja inerte na reacção a decorrer e os reagentes estejam suficientemente solubilizados para efectuar a reacção pretendida.
Na reacção 1.3, a bromocetona é reduzida, por exemplo por reacção com pós de zinco e acetato de sódio em ácido acético glacial, para se obterem as cetona correspondentes. O zinco é geralmente utilizado numa quantidade variando desde cerca das proporções equimolares a cerca de um excesso molar de 4 relativamente ao reagente cetona, preferivelmente num excesso molar de cerca de 1,5-3. O acetato de sódio é geralmente utilizado numa quantidade variando desde cerca de 0,6 equivalentes molares a cerca de 1,2 equivalentes molares relativamente ao reagente cetona. Em geral, a reacção está substancialmente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 60 °C à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferivelmente efectuada à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 2 horas.
Altemativamente, faz-se reagir cloridrato de hidroxilamina com acetato de sódio num solvente adequado tal como etanol. O acetato de sódio é geralmente utilizado numa quantidade que varia desde cerca de 1,1 equivalentes molares a cerca de um excesso molar de 50 relativamente à hidroxilamina. Em geral, a reacção está substancialmente completa após cerca de 1 a 72 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 25 °C a cerca de 80 °C. A -21 - íj*. ¥ 1*1 Ίΐιΐ. ( ·Ί rcacção é preferivelmente cfcctuada a uma temperatura desde cerca de 25 °C a cerca de 30 °C durante cerca de 5 a 24 horas.
Na Reacção I.4A, a cetona obtida a partir da Reacção 1.3 é feita reagir com cloridrato de hidroxilamina numa mistura de metanol, água e ácido acético para se obter a oxima pretendida. O cloridrato de hidroxilamina é geralmente utilizado numa quantidade variando desde cerca de proporções equimolares a cerca de um excesso de 4 equivalentes molares relativamente ao reagente cetona, preferivelmente num excesso molar de cerca de 1,3-3. O rácio de metanol para água para ácido acético é geralmente 10-20:1:0,1, preferivelmente 15:1:0,1. Em geral, a reacção está substancialmente completa após cerca de 1 hora a 2 dias quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 40 °C à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferivelmente efectuada à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 6 horas.
Na Reacção I.4B, a cetona obtida a partir da Reacção 1.3 é feita reagir com um cloridrato de hidrazina, tal como l-amino-4-metilpiperazina, 1,1-dimetil-hidrazina ou hidrazina na presença de uma base num solvente inerte a uma temperatura desde cerca de 25 °C a 80 °C durante 2 a 24 horas. As bases típicas incluem acetato de sódio, hidróxido de potássio, trietilamina e similares. Os solventes adequados incluem etanol, isopropanol e dimetilformamida. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente utilizado seja inerte na reacção a decorrer e os reagentes estejam suficientemente solubilizados para efectuar a reacção pretendida.
Na Reacção I.4C, os compostos obtidos a partir da Reacção 1.2, onde R é hidrogénio, podem ser eliminados por reacção da bromocetona com uma base tal como metóxido de sódio em metanol, etóxido de sódio em etanol, ou trietilamina para se obterem os compostos insaturados de fórmula I onde R e R6 são combinados para formarem uma ligação. A base é geralmente utilizada num -22-
excesso molar de cerca de 2-4 relativamenle ao reagente bromocetona, preferivelmente num excesso molar de cerca de 3. Em geral, a reacção está substancialmente completa após cerca de 3 a 9 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 40 °C à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferivelmente efectuada à temperatura de refluxo durante cerca de 3 a 5 horas. A fracção fenilo dos compostos de fórmula I acima preparados pode também ser substituída de acordo com o Esquema Reaccional II, conforme se segue.
Esquema Reaccional II
H
1. Acilação
Rl*
R0'
3. Hidrólise 2. Oxidação
Ro·· onde R0’ e R1’ são independentemente hidrogénio ou -C(0)CH3; e R°" e R1" são independentemente hidrogénio ou hidroxilo. -23-
Na Reacção II. 1, ο composto de fórmula I, onde Rft e R1 sEo cada qual hidrogénio, é sujeito a uma acilação de Friedel-Crafts por reacção do composto de fórmula I com um halogeneto de ácido na presença de um catalizador num solvente inerte tal como sulfureto de carbono. O halogeneto de ácido é geralmente utilizado numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares a cerca de um excesso molar de cerca de 1,5 relativamente ao composto de fórmula I, preferivelmente num excesso molar de cerca de 1,1-1,3. Os halogenetos de ácido preferidos incluem cloreto de acilo, brometo de acilo ou similares. Os catalizadores preferidos incluem tricloreto de alumínio, tribrometo de alumínio ou similares. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente utilizado seja inerte na reacção a decorrer e os reagentes estejam suficientemente solubilizados para efectuar a reacção pretendida. Em geral, a reacção está substancialmente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 50 °C à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferivelmente efectuada à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 2 horas.
Na Reacção II.2, o composto acilado de fórmula I obtido a partir da Reacção II. 1 é oxidado para se obter o fenol correspondente numa reacção a dois passos. Em primeiro, a fracção acilo é feita reagir com um perácido na presença de um catalizador ácido num solvente inerte tal como dimetoxietano para se obter o éster correspondente, o qual é então feito reagir com bicarbonato de sódio numa mistura álcool/água para se obter o fenol pretendido. O perácido é geralmente utilizado numa quantidade que varia desde cerca de proporções equimolares até cerca de um excesso molar de cerca de 2 relativamente à fracção acilo, preferivelmente um excesso molar de cerca de 1-1,3. A quantidade de catalizador tipicamente utilizada está na gama de 0,005-0,04 equivalentes relativamente à fracção acilo. Um perácido preferido é o ácido -24- Aí h^rfr £-J ^ metacloro-peroxibenzóico. Um catalizador preferido é o ácido p-toulenossulfónico.A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente utilizado seja inerte na reacção a decorrer e os reagentes estejam suficientemente solubilizados para efectuar a reacção pretendida. Em geral, a reacção está substancialmente completa após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 50 °C à temperatura de refluxo da mistura. A reacção é preferivelmente efectuada à temperatura de refluxo durante cerca de 1 a 3 horas. O éster resultante é tipicamente refluxado com uma base numa mistura de metanol/água durante cerca de 1 a 7 horas para se obter o fenol desejado. As bases preferidas incluem bicarbonato de sódio, hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio ou similares. A base é geralmente utilizada numa excesso, por exemplo desde um excesso molar de cerca de 1 a um excesso molar de cerca de 6 relativamente à fracção éster, preferivelmente num excesso molar de 2-5. O composto fenol obtido a partir do Esquema Reaccional II pode ser usado para preparar vários compostos de fórmula I substituídos, como abaixo descrito.
Por exemplo, a fracção hidroxilo pode ser alquilada por reacção do composto fenol com um agente de alquilação adequado na presença de uma base num solvente inerte. Exemplos de bases incluem trietilamina, diisopropil-etilamina, hidreto de sódio e carbonato de potássio. Solventes típicos incluem cloreto de metileno, tetra-hidrofurano, dimetilformamida e similares. A escolha do solvente não é crítica desde que o solvente utilizado seja inerte na reacção a decorrer e os reagentes estejam suficientemente solubilizados para efectuar a reacção pretendida. Os agentes de alquilação adequados incluem iodometano, -25 -
At h iodeto de alilo, brometo de p-tluorfenilo, 3-bromometil-piridina e 2-fluorbenzofenona e similares. Em geral, a reacção está substancialmente completa após cerca de 1 a 20 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0 °C a 170 °C. A reacção é preferivelmente efectuada a uma temperatura desde cerca de 25 °C a cerca de 80 °C durante cerca de 4 a 16 horas.
Altemativamente, a ffacção hidroxilo pode ser alquilada por reacção do fenol com um álcool na presença de trifenilfosfina e um agente activante adequado num solvente inerte, tal como tetra-hidrofurano ou etilenoglicol dimetil éter. Exemplos de agentes activantes adequados incluem azodicarboxilato de dietilo, azodicarboxilato de dimetilo, azodicarboxilato de diisopropilo e similares. Exemplos de álcoois incluem 3-piridil carbinol, N-t-butoxicarbonil-3-piperidinametanol e similares. Em geral, a reacção está substancialmente completa após cerca de 0,5 a 2 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0 °C a 85 °C. A reacção é preferivelmente efectuada a uma temperatura desde cerca de 25 °C a cerca de 70 °C durante cerca de 30 minutos a 1 hora. A fracção hidroxilo pode ser convertida num éster ou num carbonato por reacção do fenol com um agente de acilação na presença de uma base num solvente inerte, tal como cloreto de metileno, tetra-hidrofurano ou dimetilformamida. As bases típicas incluem trietilamina, diisopropiletilamina, hidreto de sódio e similares. Os agentes de acilação incluem N-(t-butoxicarbonil)-4-clorocarbonilpiperidina, 2,2,2-tricloroetilcloroformato, N-(t-butoxicarbonil)-hidroxibenzotriazole amino ésteres. Em geral, a reacção está substancialmente completa após cerca de 1 a 20 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de 0 °C a 60 °C. A reacção é preferivelmente efectuada a uma temperatura desde cerca de 10 °C a cerca de 25 °C durante cerca de 1 a 5 horas. -26- A fracção hidroxilo pode ser convertida na correspondente anilina numa reacção de três passos. Em primeiro, o fenol é feito reagir com uma amida adequadamente substituída, tal como 2-metil-2-bromo-propanamida na presença de uma base tal como hidreto de sódio ou trietilamina num solvente inerte, tal como dioxano ou tetra-hidrofurano a uma temperatura de 25 °C a 100 °C para se obter o correspondente amido-éter. Este amido-éter é então feito reagir com hidreto de sódio num solvente inerte tal como dimetilformamida, 1,3-dimetil-3,4,5,6-tetra-hidro-2(lH)-pirimidona ou uma mistura deles a temperaturas numa gama de 25 °C a 145 °C para se obter o amido-álcool rearranjado. Finalmente, o amido-álcool é feito reagir com um ácido, tal como ácido clorídrico em dioxano a 50 °C a 100 °C para se obter a anilina pretendida. A anilina pode ser convertida na correspondente sulfonamida por reacção da anilina com um cloreto de sulfonilo tal como cloreto de metanossulfonilo ou cloreto de isopropilsulfonilo na presença de uma base, tal como trietilamina, diisopropiletilamina ou hidreto de sódio a uma temperatura desde cerca de 0 °C a 50 °C num solvente inerte, tal como cloreto de metileno, tetra-hidrofurano ou dimetilformamida. A fracção hidroxilo pode ser convertida num tiofenol numa reacção de três passos.. Em primeiro, o fenol éfeito reagir com um tio-carbamílo (por exemplo, cloreto de dimetiltiocarbamoílo) na presença de uma base num solvente adequado, tal como água ou dimetilformamida a uma temperatura numa gama de 25 °C a 50 °C durante 1 a 3 horas para se obter o oxo-tiocarbamato. As bases típicas incluem hidróxido de potássio, trietilamina e similares. O oxo-tiocarbamato é convertido no correspondente composto tio-oxocarbamato por isolamento e aquecimento do sólido sozinho ao seu ponto de fusão. Finalmente, o tio-oxocarbamato é feito reagir com uma base, tal como hidróxido de potássio ou hidróxido de sódio num solvente alcoólico, tal como metanol ou etanol a uma -27- /4ft CL-—cl temperatura de 20 °C a 80 °C durante 20 minutos a 1 hora para se obter o correspondente tiofenol. O tiofenol pode ser convertido nas sulfonamidas correspondentes fazendo reagir o tiofenol com um agente oxidante (por exemplo, nitrato de potássio) num solvente inerte tal como acetonitrilo, seguido pela adição de um agente de cloração (por exemplo, cloreto de sulfurilo) a temperaturas na gama de 0 °C a 25 °C para se obter uma mistura de cloretos de sulfonilo, os quais são separáveis usando técnicas cromatográficas padrão. Estes cloretos de sulfonilo podem ser convertidos nas sulfonamidas pretendidas por reacção com uma amina apropriadamente substituída, tal como hidróxido de amónio, metilamina, isopropilamina ou benzilamina a uma temperatura variando desde cerca de 0 °C a 40 °C num solvente inerte tal como tetra-hidrofurano. A fracção hidroxilo pode ser convertida nos amino ésteres correspondentes por reacção do fenol com um aminoácido amino-protegido na presença de um reagente de acoplamento e um catalizador num solvente inerte tal como éter dietílico, tetra-hidrofurano ou cloreto de metileno. Grupos amino-protectores preferidos incluem t-butoxicarbonilo ou benziloxicarbonilo. O reagente amino é geralmente utilizado em proporções equimolares até um ligeiro excesso (1,3 equivalentes) relativamente ao reagente fenol na presença de uma quantidade equimolar a um ligeiro excesso (1,5 equivalentes) de reagente de acoplamento. Agentes de acoplamento típicos incluem diciclo-hexilcarbodiimida (DCC), l-(3-dimetilaminopropil)-3-etilcarbodiimida, hexafluorfosfato de benzotriazol-1 -iloxi-tris(dimetilamino)fosfónio (BOP), N,N'-dietilcarbodiimida, carbonildiimidazole, cloreto bis(2-oxo-3-oxazolidinil)fosfínico (BOP-C1) ou N-etoxicarbonil-2-etoxi-l,2-di-hidroquinolina (EEDQ) e similares. OS agentes de acoplamento preferidos incluem DCC e BOP. Os catalizadores típicos incluem DMAP e 4-pirrolopiridina. Em geral, a reacção está substancialmente completa -28-
Ati>. yh após cerca de 1 a 10 horas quando conduzida a uma temperatura desde cerca de -30 °C a cerca de 35 °C, preferivelmente de cerca de 0 °C a cerca de 25 °C.
Os compostos de partida usados nos procedimentos acima detalhados pode ser obtidos comercialmente ou preparados de acordo com procedimentos conhecidos na técnica. Por exemplo, O-metilpodocarpato de metilo, com a seguinte estereoquímica, pode ser obtido através da Aldrich Chemical Company:
Adicionalmente, o(s) composto(s) de fórmula IA abaixo podem ser preparados substancialmente de acordo com o procedimento detalhado em Ohta e Ohmuri, Chem. Pharm. Buli. (Tokyo), 1957, 5, 91. A mistura isomérica de compostos pode ser separada usando técnicas de separação padrão. Preferivelmente, estes isómeros são obtidos usando a metodologia de bromação acima descrita no Esquema Reaccional I. O(s) composto(s) de fórmula IA podem também ser usados para preparar outros isómeros usando o procedimento detalhado em Pelletier et al., Tetr. Lett., 1971, 4179. Por exemplo, aquecendo o(s) composto(s) de fórmula IA num solvente de elevado ponto de ebulição tal como trietilenoglicol dimetiléter (triglima) resulta num composto de fórmula IB, como se segue: -29- CL—»c( ui
A mistura de isómeros resultante é então separada usando procedimentos padrão tais como recristalização ou cromatografia em coluna, ou pode ser sujeita a uma metodologia de bromação acima descrita no Esquema Reaccional I.
As Preparações e Exemplos que se seguem ilustram adicionalmente aspectos específicos da presente invenção. Deverá, no entanto, ser compreendido que estes exemplos são incluídos somente com propósito ilustrativo e não pretendem, de qualquer modo, limitar o âmbito da invenção, não devendo" ser assim interpretados.
Preparação 1 O-Metil podocarpato de metilo O composto é preparado a partir do ácido podocárpico de acordo com o método de Shaw, JOC, 1974, 39,1968, aqui incorporado por referência. 'H-NMR (300 MHz, CDClj): 8 6,98 (d, J= 8Hz, 1H), 6,83 (d, J= 4Hz, 1H), 6,70 (dd, J= 4, 8Hz, 1H), 3,78 (s, 3H), 3,67 (s, 3H), 2,80 (m, 2H), 2,25 (m, 3H), 2,0 (m, 2H), 1,6 (m, 2H), 1,42 (m, 1H), 1,30 (s, 3H), 1,12 (m, 1H) e 1,05 (s, 3H). MS: m/e 288 (M+). -30-
Preparação 2
Uma solução de 6,58 g (65,04 mmole) de trióxido de crómio em 70 ml de uma mistura 4:1 de ácido acético (Ac0H)/H20 foi adicionada a uma mistura de 7,0 g (23,15 mmole) do composto na Preparação 1 em 70 ml de AcOH. A mistura reaccional foi agitada durante 18 horas resultando na precipitação de um sólido. Este sólido foi isolado por precipitação, lavado com H20, seco em vácuo, re-dissolvido em 75 ml de ispropanol (i-PrOH) quente e filtrado quente. O filtrado foi combinado com 225 ml de H20 e arrefecido a 5 °C durante 16 horas para se obterem cristais que foram isolados por. filtração, lavados com H20 e secos em vácuo a 45 °C.
Rendimento: 6,31 g (86%). 'H-NMR (300 MHz, CDCI3): δ 8,04 (d, J= 8Hz, 1H), 6,88 (d, J= 4Hz, 1H), 6,82 (dd, J= 8, 4Hz, 1H), 3,87 (s, 3H), 3,72 (s, 3H), 3,18 (m, 1H), 2,95 (m, 1H), 2,33 (m, 2H), 2,05 (m, 2H), 1,72 (m, 1H), 1,55 (m, 1H), 1,25 (s, 3H), 1,16 (m, 1H) e 1,11 (s,3H). MS: in/e 316 (M+).
Análise Elementar para C19H24O4:
Cale.: C, 72,13; H, 7,65;
Experim.: C, 72,15; H, 7,79.
Exemplo 1 (Composto Intermediário^
Uma solução de 1,0 g (3,16 mmole) do composto da Preparação 2 em 15,0 ml de CH2CI2, foi adicionado 0,44 ml (3,8 mmole) de 2,6-lutidina e 0,80 ml (3,5 mmole) de t-butildimetilsilil trifluormetanossulfonato. A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante 1 hora, diluída com Et20 e lavada sequencialmente com H2O e solução saturada de NaHCC>3, seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo.
Rendimento: 1,36 g (quantitativo). ‘H-NMR (300 MHz, CDCI3): δ 7,42 (d, J= 8Hz, 1H), 6,78 (d, J= 4Hz, 1H), 6,72 (dd, J= 4, 8Hz, 1H), 5,55 (d, J= 4Hz, 1H), 3,80 (s, 3H), 3,68 (s, 3H), 2,42 (d, J= 4Hz, 1H), 2,30 (m, 1H), 2,15 (m, 1H), 1,95 (m, 1H), 1,65 (m, 2H), 1,27 (s, 3H), 1,10 (m, 1H), 1,03 (s, 9H), 0,90 (s, 3H), 0,28 (s, 3H) e 0,18 (s, 3H).
Exemplo 2 (Composto Intermediário)
Uma solução de 1,36 g (3,16 mmole) do composto do Exemplo 1 -32- Α& h*~rh Ο.—— em 10,0 ml de THF, foi adicionado 1,6 ml de uma solução 1M de Br2 em AcOH. A mistura reaccional foi diluída com Et20, lavada com uma solução saturada de NaHCOs, seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo para se obter um sólido amarelo. Este sólido foi dissolvido em 10,0 ml de MeOH, arrefecido a 0 °C e feito reagir durante 18 horas. Os cristais brancos resultantes foram filtrados e secos em vácuo.
Rendimento: 935 mg do composto em título (75%). Ή-NMR (300 MHz, CDC13): δ 7,82 (d, J= 8Hz, 1H), 6,88 (dd, J= 4, 8Hz, 1H), 6,83 (d, J= 8Hz, 1H), 5,82 (d, J= 6Hz, 1H), 3,86 (s, 3H), 3,73 (s, 3H), 2,52 (d, J= 6Hz, 1H), 2,37 (m, 1H), 2,17 (m, 1H), 1,92 (m, 1H), 1,78 (m, 2H), 1,57 (s, 3H), 1,22 (m, 1H) e 0,87 (s, 3H).
Exemplo 3 (Composto Intermediário!
\ ch3 och3
Uma solução de 910 mg (2,30 mmole) de composto do exemplo 2 em 10,0 ml de MeOH, foi adicionado 11,2 ml (5,6 mmole) de uma solução 0,5M de metóxido de sódio (NaOMe) em MeOH. A mistura reaccional foi aquecida a 65 °C durante 5 horas e então concentrada em vácuo para se obter um resíduo que foi dissolvido numa mistura 2:1 de Et20/H20. As fases resultantes foram separadas e a fase orgânica foi seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo.
Rendimento: 705 mg (98%). *H-NMR (300 MHz, CDC13): δ 8,15 (d, J= 8Hz, 1H), 6,93 (m, 2H), 6,57 (s, 1H), -33-
/4t C.-cí «-A 3,87 (s, 3H), 3,63 (s, 3H), 2,52 (m, 1H), 2,30 (m, 1H), 2,13 (m, 1H), 1,70 (ra, 1H), 1,50 (m, 1H), 1,47 (s, 3H), 1,31 (s, 3H) e 1,24 (m, 1H). MS: m/e 314 (M+).
Análise Elementar para C19H22O4:
Cale.: C, 72,59; H, 7,05;
Experim.: C, 72,72; H, 7,13.
Exemplo 4
och3
Uma solução de 100 mg (0,318 mmole) de composto do Exemplo 3 em 5,0 ml de EtOH, foi adicionado 1,47 g (21,2 mmole) de cloridrato de hidroxilamina e 1,74 g (21,2 mmole) de NaOAc. A mistura reaccional foi aquecida a 78 °C e feita reagir durante 18 horas, sendo então concentrada em vácuo para se obter um resíduo que foi dissolvido numa mistura 2:1 EtOAc/H20. As fases resultantes foram separadas e a fase orgânica foi seca sobre Na2S04, filtrada e concentrada em vácuo para se obter um sólido amarelo. Este sólido foi purificado usando cromatografia radial (eluente de 1% MeOH em CH2C12). Rendimento: 87 mg (93%). 'H-NMR (300 MHz, CDCI3): ô 8,30 (bs, 1H), 7,95 (d, J= 8Hz, III), 7,30 (s, III), 6,85 (m, 2H), 3,82 (s, 3H), 3,62 (s, 3H), 2,45 (m, 1H), 2,25 (m, 1H), 2,10 (m, 1H), 1,65 (m, 1H), 1,57 (m, 1H), 1,53 (s, 3H), 1,27 (s, 3H) e 1,22 (m, 1H). MS: m/e 329 (M+).
Análise Elementar para CigH^NO,*: -34-
Cale.: C, 69,28; Η, 7,04; N, 4,25;
Experim.: C, 69,29; H, 7,23; N, 4,23.
Exemplo 5
och3
Uma solução de 150 mg (0,318 mmole) de composto do Exemplo 3 em 2,0 ml de EtOH, foi adicionado 28 μΐ (0,48 mmole) de AcOH e 555 μΐ (11,4 mmole) de hidrazina. A mistura reaccional foi aquecida a 80 °C durante 7 horas, concentrada em vácuo para se obter um resíduo. Este resíduo foi diluído com 100 ml de Et20, lavado com uma solução saturada de NaHC03, seca sobre Na2SC>4, filtrada e concentrada em vácuo para se obter um resíduo oleoso que foi dissolvido em 5,0 ml de hexano quente e arrefecido a 0 °C durante 16 horas. Rendimento: 135 mg (85%). 'H-NMR (300 MHz, CDC13): 5 8,0 (d, J= 8Hz, 1H), 6,80 (m, 3H), 5,40 (s, 2H), 3,80 (s, 3H), 3,60 (s, 3H), 2,45 (m, 1H), 2,27 (m, 1H), 2,08 (m, 1H), 1,70 (m, 1H), 1,55 (m, 1H), 1,27 (s, 3H) e 1,22 (m, 1H). MS: m/e 328 (M+).
Como acima notado, os compostos da presente invenção sao úteis para inibir um vírus envelope que sofre uma fusão mediada pela hemaglutinina com a célula hospedeira. Deste modo, os compostos reivindicados podem ser usados para tratar ou prevenir uma infecção virai em que o vírus é um vírus envelope que sofre uma fusão mediada pela hemaglutinina, a qual compreende -35-
administrar a uma célula infectada pelo vírus, uma célula susceptível à infecção ou um mamífero com essa necessidade, de uma quantidade efectiva de um composto de fórmula I ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Os compostos reivindicados podem também ser usados para inibir uma replicação virai num vírus envelope que sofre uma fusão mediada pela hemaglutinina, a qual compreende administrar a uma célula infectada pelo vírus, uma célula susceptível à infecção ou um mamífero com essa necessidade, de uma quantidade efectiva de um composto de fórmula I ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. O termo "quantidade efectiva", como aqui utilizado, denomina uma quantidade de um composto da presente invenção que é capaz de inibir a fusão mediada pela hemaglutinina do vírus com a célula hospedeira. A inibição contemplada pelo presente método inclui o tratamento terapêutico e profilático, conforme apropriado. A dose específica de composto administrado de acordo com esta invenção para se obterem os efeitos terapêutico e/ou profilático irá, obviamente, ser determinada pelas circunstâncias específicas que rodeiam o caso, incluindo, por exemplo, o composto administrado, a via de administração, o estado a ser tratado e o indivíduo a ser tratado. Uma dose diária típica (administrada numa dose única ou dividida) irá conter um nível de dosagem de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 50 mg/kg de peso corporal de um composto activo desta invenção. Doses diárias preferidas irão geralmente desde cerca de 0,05 mg/kg a cerca de 20 mg/kg e idealmente desde cerca de 0,1 mg/kg a cerca de 10 mg/kg.
Os compostos podem ser administrados por várias vias, incluindo oral, rectal, transdérmica, subcutânea, intravenosa, intramuscular e intranasal. Os compostos da presente invenção são preferivelmente formulados antes de serem administrados. Deste modo, uma outra incorporação da presente invenção é uma formulação farmacêutica compreendendo uma quantidade efectiva de um -36-composto de fórmula 1 ou um seu sal farmaceuticamente aceitável e um veículo, diluente ou excipiente farmaceuticamente aceitável. O ingrediente activo em tais formulações compreende de 0,1% a 99,9% em peso da formulação. Por "farmaceuticamente aceitável" quer referir-se que o veículo, diluente ou excipiente é compatível com outros ingredientes da formulação e não é prejudicial ao seu recipiente.
As presentes formulações farmacêuticas são preparadas por procedimentos conhecidos e ingredientes facilmente disponíveis. Na elaboração das composições da presente invenção, o ingrediente activo será usualmente misturado com um veículo, ou diluído pelo veículo, ou fechado dentro do veículo, o qual pode ser da forma de uma cápsula, saché, papel ou outro recipiente. Quando o veículo serve como diluente, deverá ser um material sólido, semi-sólido ou líquido que actua como veículo, excipiente ou meio para o ingrediente activo. Deste modo, as composições podem na forma de comprimidos, pílulas, pós, pastilhas, sachés, elixires, suspensões, emulsões, soluções, xaropes, aerossóis, (como um sólido ou num meio líquido), pomadas contendo, por exemplo, até 10% em peso do composto activo, cápsulas de gelatina mole e dura, supositórios, soluções estéreis injectáveis, pós estéreis empacotados e similares.
As experiências que se seguem foram efectuadas para demonstrar a capacidade dos compostos da presente invenção inibirem o vírus influenza.
Ensaio in vitro ECP/XTT
Células MDCK foram dispersas numa placa de microtitulação (96 poços), com 10,000 células por poço, com Meio 199 contendo solução salina equilibrada de Earl (EBSS), 1% soro fetal bovino (SFB), penicilina (100 unidades/ml) e estreptomicina (100 pg/ml). Após repousar durante a noite a 37 °C -37-num incubador com dióxido de carbono (CO2), as células MDCK foram infectadas com ~0,1 mdi (multiplicidade da infecção) de vírus influenza (i.e., A/Kawasaki/89 ou B/Hong Kong e B/Great Lakes) a 0,03 mdi. Após deixar o vírus adsorver-se nas células durante 1-2 horas, foi adicionado meio contendo diluições seriadas de íármaco ou meio sozinho aos poços. As misturas resultantes foram incubadas durante 2-3 dias (até ser visível um ecp extensivo nos poços somente com meio). O efeito antiviral do composto teste foi avaliado efectuando 0 seguinte teste XTT.
Foi preparada uma solução fresca (0,4 mg/ml) de XTT [2,3-bis(metoxi-4-nitro-5-sulfofenil)-2H-tetrazolio-5-carboxanilida, sal interno, sal de sódio] em meio momo sem FBS. Por cada 5 ml de solução XTT, foram adicionados 25 μΐ de PMS 5 mM (fenzina metossulfato) em tampão salino de fosfato. Após retirar o sobrenadante cultivado, foi adicionado 100 μΐ de uma mistura preparada de fresco de XTT/PMS a cada um dos poços do microtitulador. Os poços foram então incubados a 37 °C (sob CO2) durante 3-4 horas ou até a mudança de cor ser proeminente. Foi registada a absorvância a 450 nm (ref. 650 nm) num espectrofotómetro. A concentração do composto teste necessária para provocar um efeito citotóxico de 50% (TC50) relativamente ao controlo sem fármaco e sem a presença de vírus e que iniba o desenvolvimento do efeito citopatogénico do vírus (ecp) em 50% (IC50) ou 90% (IC90) foi determinada a partir da parte linear de cada curva de resposta à dose.
Usando este ensaio CPS/XTT, determinou-se que o IC50 dos compostos de fórmula I estava na gama de 0,039-4,6 pg/ml para Influenza A/Kawasaki e na gama de 10-17,1 pg/ml para influenza B/Great Lakes.
Ensaio de Redução de Placa Células MDCK susceptíveis foram desenvolvidas em grupos de placas de 6 cavidades tratadas com cultura de tecido a 1x10° células/cavidade em -38-
Minimum 1999 com 1 porcento de soro fetal bovino, penicilina (100 unidades/ml) e estreptomicina (100 pg/ml). Após incubação durante a noite a 37°C, o meio de desenvolvimento foi removido e foi adicionado 0,2 ml/cavidade de uma diluição apropriada de vírus. Após adsorção durante 1-2 horas à temperatura ambiente, a camada de células infectada foi coberta com partes iguais de 1,5% de solução estéril de agarose e uma concentração duas vezes superior de meio 199 (com 2% de soro fetal bovino, 100 unidades/ml de penicilina e 100 pg/ml de estrepomicina) contendo concentrações variáveis dos compostos.
Os compostos foram dissolvidos em DMSO a concentrações de 20 mg/ml e diluiu-se uma alíquota para a concentração desejada em DMSO, sendo então adicionados à mistura de meio ágar. As placas foram incubadas num incubador com CO2 a 37 °C até os poços de controlo de DMSO contivessem placas de tamanho óptimo. De seguida, foi adicionada uma solução contendo 10% de formalina e 2% de acetato de sódio a cada poço para tomar inactivo o vírus e fixar a camada de células à superfície do plástico. As camadas de células fixadas foram coloridas com 0,5% de violeta de cristal e as placas foram contadas. Foi tirada a média dos resultados dos poços duplicados para cada concentração e comparados com os poços de controlo com DMSO. A inibição da formação de placa em 50% ou 90% (IC50 ou IC90) foi calculada a partir da região linear da curva de concentração - inibição usando o método de RRReed e Muench, Am. J. Hyg., 1958,27,493-497.
Lisboa, 17 de Janeiro de 2001
ALBERTO CANELAS
RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (4)

  1. - 1 - REIVINDICAÇÕES 1. Um composto de fórmula: R1
    em que: R° e R1 são independentemente hidrogénio, hidroxilo, Q-Cô alquilo, CpCô alcoxilo, hidroxi(Ci-C6 alquilo), sulfidrilo, sulfamilo, -SO2CI, -S-C(0)-N(CH3)2, amino, Cj-C4 alquilamino, di(Ci-C4 alquil)amino, Ci-C4 alquilsulfonilamino, di(Ci-C4 alquilsulfonil)amino, X°-0-C(0)-Ci-C4 alquilo, -O-(X‘)j-X2, -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -O-R3; Xo é uma ligação ou (Ci-C<j alquilo) divalente; X1 é um aminoácido; X é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1,2 ou 3; λ X é Ci-Cô alquilo, C]-C6 alcoxilo, halo(CrC6 alquilo), hidroxi(Cr C6 alquilo) ou fenilo; R2 é CrC4 alquilo, CrC4 alcoxilo, halo(Ci-C4 alquilo), hidroxi(Ci-C4 alquilo), fenilo, p-metoxi-fenilo, p-fluor-fenilo, naftilo, piridilo, piperidinilo, tiazolilo, oxazolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrofurilo ou ciclo-hexilo; R3 é (C2-C6) alcenilo, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2, fenilo ou um grupo de fórmula: -2- Μ
    R3a é fenilo, p-fluorfenilo, piridilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(CrC4 alcoxicarbonil)piperidinilo, N-(trifluormetil)-piperidinilo, tíazolilo, oxazolilo, imidazolilo, isotiazolilo, isooxazolilo, quinolilo, isoquinolilo, tienilo, furilo, tetra-hidrotienilo, tetra-hidrofurilo, ciclo-hexilo, ciclopentilo, ciclopropilo ou naftilo; R3b é pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(Ci-C4 alcoxicarbonil)piperidinilo, N-(trifluormetil)-piperidinilo, benziloxilo, piridilmetiloxilo, Cj-Cô alcoxilo, halo(Ci-C4 alcoxilo), amino, CrC4 alquilamino ou di(CiC4 alquil)amino; R3c é amino, CrC4 alquilamino ou di(Ci-C4 alquil)amino; R3d é oxigénio, hidroximino, hidrazino ou =CHZ; Z é hidrogénio, C1-C4 alquilo, halogéneo, di(Ci-C4 alquil)amino, CrC4 alcoxicarbonilo, carbamoil(Ci-C4 alquilo), N-(CrC4 alquil)carbamoílo ou N,N-di(Ci-C4 alquil)carbamoílo; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluormetilo; X é uma ligação ou -(CH2)-; R4 é hidrogénio, hidroxilo, amino, Ci-C4 alquilamino, di(Ci-C4 alquil)amino, CrC4 alcoxilo, =0, -0-S(CH3)2C(CH3)3, C2-Cô alcanoiloxilo, N-(C2-C6 alcanoil)amino ou =N-R5; R5 é hidroxilo, amino, Ci-C4 alquilamino, di(Ci-C4 alquil)amino, CrC4 alcoxilo, piridilmetoxilo, benziloxilo, piperazinilo, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; R5a é hidroxilo ou CrC4 alcoxilo; -3- R7 é hidrogénio ou C)-C4 alquilo; R8 é hidroxilo, halo, ou CrCó alcoxilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo, 4-metil-piperazinilo, morfolinilo ou -N-ÍR^-R10; R9 é hidrogénio ou metilo; R10 é -(CrC6 alquilo divalente)-R10a; R10a é piridilo, com a condição de que i) quando R8 é hidroxilo ou metoxilo; R4 é =0; e R° é hidrogénio; então R1 não pode ser CpCô alcoxilo ou -00(0)0¾ ii) quando R8 é metoxilo; R4 é =0; e R1 é hidrogénio; então R° não pode ser hidrogénio ou Q-Cô alquilo; iii) quando R8 é hidroxilo ou metoxilo; R4 é =0; e R° é hidrogénio; então R1 não pode ser hidroxilo; iv) quando R8 é metoxilo; R° é hidrogénio e R1 é hidroxilo; então R4 não pode ser hidrogénio ou hidroxilo; v) quando R8 é metoxilo; R4 é =0; e R1 é hidroxilo; então R° não pode ser t-butilo; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  2. 2. Um composto de acordo com a reivindicação 1 onde: R° é hidrogénio, hidroxilo, CrC6 alquilo, Q-Cô alcoxilo, hidroxi(CrC6 alquilo), -X0-O-C(O)-CrC4 alquilo, -0-(X1)i-X2, -C(0)-X3, ou -O-R3; R1 é hidrogénio, hidroxilo, C,-C6 alcoxilo, sulfidrilo, sulfamilo, -SO2-CI, amino, di(CrC4 alquilsulfonil)amino, -C(0)-X3, -N-C(0)-R2 ou -0-R3; -4- Xo é uma ligação ou (CrC6 alquilo) divalente; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; X3 é C[-C6 alquilo; R2 é hidroxi(Ci-C4 alquilo); R3 é (C2-C6) alcenilo, -CH2-R3a, -C(0)-R3b, -C(S)-R3c, -C(CH3)2C(0)NH2, fenilo ou um grupo de fórmula:
    R3a é fenilo, p-fluorfenilo, piridilo, pirrolidinilo, piperidinilo, piperazinilo ou morfolinilo; R3b é piperidinilo, piperazinilo, morfolinilo, N-(Ci-C4 alcoxicarbonil)piperidinilo, N-(trifluormetil)-piperidinilo, halo(Ci-C4 alcoxilo) ou di(CiC4 alquil)amino; R3c é di(Ci-C4 alquil)amino; R3d é oxigénio ou hidroximino; R3e é hidrogénio, nitro ou trifluormetilo; X é uma ligação; R4 é hidrogénio, hidroxilo, amino, =0, C2-C6 alcanoiloxilo, =N-R5, -OSi(CH3)2 ou R4 e R6 combinam para formar uma ligação;;; R5 é hidroxilo, amino, di(Ci-C4 alquil)amino, C1-C4 alcoxilo, piridilmetoxilo, N-(metil)piperazinilo ou -0-CH2-C(0)-R5a; -5- R7 é hidrogénio ou metilo; R8 é hidroxilo, cloro, metoxilo, 4-metilpiperazinilo ou -N-(R9)-R10; R9 é hidrogénio; R’° é -CH2-R10a; e R10a é piridilo, ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  3. 3. Um composto de acordo com a reivindicação 2 onde: R° é hidrogénio, hidroxilo, Q-Cô alcoxilo, -0-(X')j-X2, -X°-0-C(0)-Ci-C4 alquilo, ou -O-R3; R1 é hidrogénio, hidroxilo, CrC6 alcoxilo ou -O-R3; Xo é uma ligação; X1 é um aminoácido; X2 é hidrogénio ou um grupo protector de amino; i é 1 ou 2; R3 é (C2-C6) alcenilo, -CH2-R3a ou -C(0)-R3b; R3a é fenilo, p-fluorfenilo ou piridilo; R3b é piperidinilo; R4 é hidrogénio, hidroxilo, =0 ou =N-R5; R5 é hidroxilo, dimetilamino ou N-(metil)piperazinilo; R7 é metilo; e R8 é metoxilo; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável.
  4. 4. Um composto de acordo com a reivindicação 3 onde: -6- R° é hidrogénio, hidroxilo, C1-C4 alcoxilo, -0-(Xl)i-X2, -O-C(O) metilo ou -OR3; R1 é hidrogénio, hidroxilo, C1-C4 alcoxilo ou -O-R3; X1 é glicina, alanina ou valina; X2 é hidrogénio, t-butoxicarbonilo ou benziloxicarbonilo; R4 é =0 ou =N-R5; R5 é hidroxilo; ou um seu sal farmaceuticamente aceitável. Lisboa, 17 de Janeiro de 2001
    ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
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