PT802796E - Vacina para frangos de aviario de agente da anemia de galinaceos - Google Patents

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Description

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DESCRICÃO "Vacina para frangos de aviário, de agente da anemia de galináceos" 0 presente invento refere-se a uma vacina viva atenuada de CAA. O agente da anemia de galináceos (CAA - "Chicken Anaemia Agent") é o agente causador de uma doença conhecida como anemia infecciosa avícola, síndroma de dermatite anémica ou doença da asa azul e foi descrito pela primeira vez por Yuasa et al. em 1979 (Avian Diseases 23, 366-385, 1979). A maioria dos surtos de doença induzida por CAA de ocorrência natural foram relatados em frangos de aviário. A doença é aguda e os primeiros sinais ocorrem habitualmente aos 10-14 dias de idade. Esta doença clínica caracteriza-se por um aumento repentino da mortalidade, habitualmente em torno de 5-10%, mas houve relatos de até 60%. O pico da mortalidade ocorre 5 a 6 dias após o aparecimento da doença. Outros sinais clínicos incluem depressão e anorexia. Para além disso, observa-se nos galináceos afectados anemia grave, hemorragias em todo o corpo, atrofia do timo e da bolsa de Fabricius e medula óssea amarelada (McNulty, M.S., Avian Pathol. 20, 187-203, 1991). 0 síndroma clínico em frangos de aviário ocorre em bandos comerciais quando reprodutoras poedeiras sem exposição anterior ao vírus, i.e. reprodutoras seronegativas, ficam infectadas. 0 CAA é transmitido verticalmente à descendência, que desenvolve a doença em 10 a 14 dias. Não foram relatados sinais clínicos nas reprodutoras infectadas e não existe efeito aparente na produção de ovos, capacidade de eclosão ou fertilidade, porque os pintos desenvolvem uma resistência etária à doença induzida por CAA. 0 síndroma da dermatite anémica em galináceos causado pela propagação vertical de CAA a partir da reprodutora através do ovo para a descendência pode ser prevenido assegurando que os bandos parentais desenvolvem anticorpos para CAA antes do início do período de postura. Isto pode ocorrer através de exposição natural do bandos ao vírus. No entanto, devido às perdas económicas significativas resultantes de CAA clínica é preferível vacinar o bando parental para induzir uma seroconversão em bandos de reprodutores durante o período de criação. As aves mais velhas inoculadas 2 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ com ο vírus desenvolvem títulos significativos de anticorpos neutralizantes cerca de 3 semanas após a infecção. Estes anticorpos neutralizantes do vírus são passados da reprodutora para a descendência através do ovo de forma que os galináceos obtêm um título de anticorpo materno que protege os galináceos jovens contra a infecção por CAA durante as primeiras semanas após a eclosão.
Vuasa, N. et a/. (Avian Diseases 24, 197-201, 1980) divulgam que os galináceos comerciais são geralmente refractários à infecção por CAA no campo e que isto estava intimamente relacionado com a presença de anticorpos maternos no pinto.
Otaki, Y. et a!., (Avian Pathology 24, 147-151, 1992) mostraram que mesmo um nível muito reduzido de anticorpo materno é eficaz na prevenção de infecção por CAA. Os anticorpos maternos podem ser detectados até 3 a 5 semanas de idade. Num estudo utilizando galináceos com anticorpos derivados maternalmente (ADM) contra CAA, Yuasa, N. (Poultry Diseases, Proc. 2nd Asian/Pacific Poultry Health Conference, 385-406, 1988) mostrou que a taxa de positivos para o anticorpo começa a diminuir a cerca de 3 semanas de idade.
Vielitz et a/., (J. Vet. Medicine 34, 553-557, 1987) descrevem uma vacina de CAA compreendendo o patogénio de anemia Cux-1 não atenuado adequado para vacinar a reserva parental às 13-15 semanas de idade. Embora os galináceos vacinados intramuscularmente com esta vacina tenham desenvolvido anticorpos 2 semanas após a vacinação, em galináceos vacinados através da água de beber os anticorpos foram observados apenas 4 semanas após a administração da vacina.
Recentemente, a primeira vacina viva atenuada para administração a aves mais velhas foi divulgada no pedido de patente europeia n° 0533294 (Akzo Nobel N.V.). Embora esta vacina tenha sido capaz de eliciar uma quantidade suficiente de anticorpos neutralizantes de CAA nestas aves quando administrada parantaricamente, a vacinação com a vacina viva atenuada através da água de beber ou por pulverização não induziu uma resposta imunitária adequada (Steenhuisen, W. et ai., International symposium on infectious bursal disease and chicken infectious anaemia, Rauischholzhausen, Alemanha, 1994).
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Adicionalmente à propagação vertical de CAA em galináceos, também se propaga horizontalmente. A propagação horizontal em frangos de aviário ocorre provavelmente através da ingestão de material contaminado por fezes ou contaminado por vómitos. As infecções adquiridas horizontalmente na descendência de frangos de aviário de bandos de reprodutoras imunes também ocorrem quando os ADM contra CAA estão a decair. No entanto, o efeito de infecção por CAA horizontal em frangos de aviários não é claro.
McNulty et aí., (Avian Diseases 35, 263-268, 1991) compararam parâmetros de produção e desempenho de bandos de frangos de aviário clinicamente normais que tinham anticorpo para CAA no abate com bandos de frangos de aviário clinicamente normais que não tinham anticorpo para CAA no abate e relataram que a CAA subclínica em frangos de aviário de cerca de 6 semanas de idade estava associada a perdas económicas significativas. Foi sugerida a concepção de uma vacina viva atenuada para frangos de aviário para diminuir as perdas associadas à CAA subclínica. Contrariamente, Goodwin, M.A. et aí. (Avian Diseases 37, 542-545, 1993) não encontraram diferenças no ganho de peso ou desempenho na produção entre pintos SPF e pintos de aviário saudáveis, positivos e negativos para anticorpos de CAA. A existência de um novo tipo de problemas de saúde em frangos de aviário e a sua solução é pela primeira vez aqui divulgada. Este tipo de problema pode ser observado em frangos de aviário de cerca de 3 semanas de idade e caracteriza-se pelos seguintes sintomas: - uma paragem de crescimento durante a terceira ou quarta semanas de idade - uma diminuição da conversão de ração maiores problemas de pernas e coxeadura - ligeiro aumento da mortalidade para o final do período de crescimento - aparência pálida - ração não digerida nas fezes.
Estes problemas resultaram em sucessivos ciclos de produção com resultados de desempenho desapontadores em aviários de frangos com bons registos anteriores de desempenho.
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Um objectivo do presente invento consiste em proporcionar uma vacina que seja capaz de evitar este síndroma de queda de desempenho que afecta bandos de frangos de aviário durante o período do crescimento, tendo em conta que a vacina tem de ter um efeito benéfico face aos anticorpos maternos.
Outro objectivo do presente invento consiste em proporcionar uma vacina que seja capaz de induzir uma resposta benéfica num período de tempo muito curto após a administração para evitar a queda precoce de desempenho nos frangos de aviário. 0 presente invento refere-se à utilização de um Agente da Anemia de Galináceos (CAA) vivo atenuado para o fabrico de uma vacina para administração mucosa a frangos de aviário para a protecção de frangos de aviário contra a queda na produção e compreendendo um vírus de CAA vivo atenuado e um transportador farmaceuticamente aceitável. É surpreendente que uma vacina de CAA viva atenuada para administração mucosa seja capaz de estimular o sistema imunitário dos frangos de aviário num período de tempo muito curto após a administração, o que é um pré-requisito para uma prevenção eficaz do síndroma da queda de produção que afecta os frangos de aviário logo a partir de cerca das 3 semanas de idade, porque uma vacina de CAA para o bando parental derivada de um CAA virulento, administrada através da via mucosa, i.e. através da água de beber, desenvolveu uma resposta imunitária apenas a partir de 4 semanas em diante após a administração (Vielitz et a/., supra). Adicionalmente, em relação à vacina de CAA viva atenuada divulgada em EPA 0533294, foi demonstrado que tal vacina numa forma adequada para administração por pulverização ou na água de beber não induzia uma resposta imunitária adequada (Steenhuisen, W. et al., supra) em frangos mais velhos. A expressão "frango de aviário" refere-se a um galináceo tenro, jovem, especialmente produzido para alimentação. Estes pintos de crescimento rápido especialmente criados para o abate são a descendência de tipos especiais (duros) de galinhas e galos reprodutores. Por exemplo, as reprodutoras fêmeas de frangos de aviário são habitualmente derivadas das raças White Plymouth Rock-Sussex ou New Hampshire. Os machos reprodutores de frangos de aviário são habitualmente derivados da raça Cornish, tal como a caça Cornish Indian. 5 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ A vacina de acordo com o presente invento está numa forma adequada para administração mucosa. Isto significa que a vacina é administrada de forma a ser posta em contaclu com as membranas mucosas dos frangos da aviário, por exemplo do tracto respiratório, tracto intestinal ou do olho. Portanto, a vacina pode ser aplicada intranasalmente, oralmente, intraocularmente ou intracloaca.
Numa concretização preferida do invento a vacina para administração intranasal ou oral está numa forma adequada para administração por pulverização, incluindo aerossol ou através da água de beber, respectivamente. O método de pulverização ou aerossol envolve a administração da vacina de vírus de CAA vivo atenuado incorporada em pequenas partículas líquidas. No método anterior as partículas têm habitualmente um tamanho de gotícula inicial que varia de 10 a 100 micrómetros e no último método de <1 a 50 micrómetros.
Para evitar a inactivação do vírus da vacina viva devido à maior concentração de sais dissolvidos como resultado da secagem das partículas de água (da torneira), podem ser adicionadas à fase aquosa pequenas quantidades de uma proteína protectora, tal como leite desnatado, leite em pó desnatado ou gelatina.
Na administração por pulverização ou aerossol, geralmente é descarregada uma quantidade conhecida de vírus num espaço aéreo fixo em vez de ser administrada directamente a cada frango de aviário. Tipicamente, para 20 frangos de aviário que ocupem 1 m2 de chão, o volume médio de ar é de cerca de 0,14 m3 ou menos por ave, dependendo da altura do tecto. No entanto, este tipo de administração também é possível em casas com os lados abertos. Em casas fechadas com ventilação mecânica, a ventilação é habitualmente desligada durante um curto período (p. ex. 20 minutos). Neste caso, a vacinação é de preferência efectuada durante períodos em que as condições do ar estão calmas, para evitar que as gotínulas geradas se difundam rapidamente para fora do edifício.
Para a criação de partículas pequenas, podem ser utilizados aparelhos de pulverização e geradores de aerossóis convencionais. A vacinação através da água de beber também pode ser efectuada utilizando um aparelho convencional.
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Pormenores em relação a vacinação convencional por pulverização/aerossol - e através da água de beber, podem ser encontrados em "Compendium, administration of poullry vaccins" publicado por Gezondheidsdionst voor Pluimvee, Doorn, Holanda, van Eck et ai., VI-VII, 1988.
Na administração pela via da água de beber é costume privar os frangos de água durante cerca de 2 a 4 horas antes da colocação da água contendo vacina perante eles, e é importante que exista espaço de bebedouro suficiente para que todas as aves bebam igualmente.
Para evitar um redução drástica do vírus da vacina viável pela presença de pequenas quantidades de iões de cloro, ferro, zinco ou cobre na água de beber, é de preferência adicionado à água contendo a vacina um protector tal como leite desnatado (em pó). A vacina é diluída de acordo com a idade dos frangos de aviário de forma a que seja proporcionada uma quantidade adequada de vacina. A quantidade de água normalmente necessária por ave para a vacinação através da água de beber é de cerca de 10-1 5 ml para frangos de aviário de 10 a 14 dias de idade e 20-30 ml para frangos de aviário de 3 a 8 semanas de idade. O CAA vivo atenuado a ser utilizado na vacina de acordo com o presente invento é conhecido na arte. Por exemplo, Biilow von, V. e Fuchs, B. (J. Vet. Med. 33, 568-573, 1986) demonstraram que a patogenicidade da estirpe Cux-1 de CAA diminuía após 12 passagens em série em células MDCC-MSB1.
De preferência, a vacina de acordo com o presente invento é derivada de CAA que foi atenuado através de passagens em série de uma estirpe-mãe virulenta em ovos galados. Tal CAA tem a característica de induzir lesões em embriões de galinha mas apresenta uma patogenicidade reduzida para pintos jovens, em particular para pintos com um dia de idade (pedido de patente europeia N° 0533294).
Uma vacina de acordo com o presente invento pode ser preparada a partir de qualquer estirpe de CAA disponível ou obtenível a partir de galináceos que sofram de infecção com este patogénio. Vários isolados de CAA foram já 7 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ descritos na arte anterior, p. ex. a estirpe Cux-1, a estirpe Gifu-1, a estirpe TK-5803, a estirpe CAA82-2 e a estirpe 26P4 (N° de acesso CNCM 1-1141). O método para a preparação da vacina de acordo com o presente invento é convencional e pode incluir os passos de inoculação de um substrato susceptível com CAA atenuado, em particular com o CAA que foi atenuado em ovos galados, propagação do CAA e colheita de material contendo CAA.
De preferência, o substrato sobre o qual CAA é propagado são ovos galados SPF. Os ovos galados podem ser inoculados com, por exemplo, 0,2 ml de suspensão contendo CAA ou homogeneizado constituído por pelo menos 103'0 TCID50 por ovo. De preferência, os ovos são inoculados com pelo menos 104,5 TCID50 e subsequentemente incubados a 100° F durante 13 dias. Após 13 dias o produto de CAA pode ser colhido recolhendo os embriões e/ou membranas e/ou o fluído alantóico e homogeneizando apropriadamente este material. O homogeneizado pode ser subsequentemente centrifugado durante 10 min. a 2500 g seguido por filtração do sobrenadante através de um filtro (100 pm).
Alternativamente, o CAA atenuado pode ser inoculado numa cultura celular susceptível, p. ex. células MDCC-MSB1, seguido por cultura das célula^ e recolha do vírus propagado.
Os títulos de vírus que se podem recolher, de preferência de pelo menos cerca de 106,0 TCID50/ml tal como ensaiados em células MDCC-MSB1 podem ser obtidos após 10-18 dias após a inoculação, de preferência 13 dias após a inoculação de ovos galados.
Os fluidos ou material virai colhidos podem ser combinados com um transportador ou diluente farmaceuticamente aceitável tal como descrito abaixo para enchimento do produto final e/ou congelados em bruto ou liofilizados. A vacina de acordo com o presente invento compreende uma dosagem eficaz do CAA vivo atenuado, i.e. uma quantidade de CAA imunizante que induzirá imunidade em frangos de aviário contra a queda no desempenho associada ao patogénio. Imunidade é aqui definida como a indução de resultados de desempenho de nível significativamente superior em frangos de 8 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ aviário num bando após vacinação em comparação com um bando não vacinado.
Uma vacina de acordo com o presente invento pode geralmente compreender 102,°-106·0 TCID50 do CAA vivo atenuado por dose de campo para cada frango de aviário, de preferência 104,o-105·0 TCID50 do vírus por dose de campo para cada frango de aviário. A vacina de acordo com o presente invento contendo o vírus vivo pode ser preparada e comercializada na forma de uma suspensão ou numa forma liofilizada e' contém adicionalmente um transportador ou diluente farmaceuticamente aceitável vulgarmente utilizado para tais composições. Os transportadores incluem estabilizantes, conservantes e tampões. Estabilizantes adequados são, por exemplo SPGA, hidratos de carbono (tais como sorbitol, manitol, amido, sacarose, dextrano, glutamato ou glucose), proteínas (tais como soro de leite seco, albumina ou caseína) ou produtos da degradação destes. Tampões adequados são por exemplo fosfatos de metais alcalinos. Conservantes adequados são timerosal, mertiolato e gentamicina. Os diluentes incluem água, tampão aquoso (tal como solução salina tamponada), álcoois e polióis (tais como glicerol).
Uma vez que os problemas de saúde recentemente observados em frangos de aviário que resultam numa queda de desempenho emergem nos frangos de aviário a partir de cerca de 3-5 semanas de idade, a vacina deve ser administrada aos frangos de aviários antes ou durante o aparecimento da doença.
De preferência, a vacina é administrada aos frangos de aviário durante as primeiras 4 semanas após a eclosão.
Em particular, a vacina de acordo com o presente invento é eficaz se for administrada a frangos da aviário que são imunes por via materna, i.e. que contêm níveis detectáveis (títulos VN ou de ELISA > 1:32) de anticorpos derivados maternalmente (ADM) no seu soro. Demonstra-se aqui que, surpreendentemente, a vacina de acordo com o presente invento é capaz de induzir um efeito benéfico face a ADM e de criar uma rápida resposta imunitária de forma a que seja alcançada imunidade antes do aparecimento dos problemas
1/4 da dose ND Vacina Nobilis Clone-30(RI, pulverização grosseira da incubadora. CAA, água de beber ou pulverização. Gumboro Vacina Nobilis D78(R), água de beber, dose completa. IB + ND Vacina Nobilis Ma5 Clone-30(R), pulverização grosseira, dose completa. 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ 9 de saúde recentemente descritos em frangos de aviário (3-5 semanas após a eclosão).
Exemplo
Material e Métodos * Foram identificados 20 potenciais aviários de ensaio pelo médico local em coopèração com o Serviço Regional de Saúde Animal. * 0 aviário de frangos pertencia a duas integrações diferentes. * Os tamanhos'dos bandos variou de Τ6000 a 88000 aves por ciclo. * Foram vacinadas aproximadamente 700000 aves, enquanto que aprox. 260000 foram deixadas sem vacinação. * Estiveram envolvidas várias raças.
Vacinas/Esquema de Vacinação
Os bandos participantes foram vacinados de acordo com o seguinte esquema: 1 Dia de idade:
Aprox. 16 dias:
Aprox. 19 dias:
Aprox. 21 dias:
Para a vacinação de frangos de aviário contra CAA por aerossol, por 10000 doses (cerca de 105,0 TCID50/animal) é utilizado 1 litro de água para reconstituição. A vacina de CAA é derivada da estirpe 26P4 atenuada por 19 passagene em ovos (pedido de patente europeia n° 0533294). Por meio de um atomizador (Atomist) uma nuvem de aerossol é espalhada sobre as cabeças dos pintos de aviário. Desligando a ventilação (durante 30 min.) evita-se que a nuvem de vacina saia da casa. 10 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ
Para administração através da água de beber, prepara-se primeiro uma pré-solução da quantidade necessária do vírus da vacina (1000 doses por 1000 pintos, cerca de 105,0 TCIDs0/animal) acima mencionada em água da torneira fria.
Esta solução foi subsequentemente adicionada ao fornecimento central de água de beber, contendo a quantidade de água que o grupo de frangos de aviário pode consumir em cerca de 2 horas. Após privação dos frangos de água durante cerca de 2 horas as aves são admitidas no sistema de bebedouro bucal central.
Dos primeiros sete bandos vacinados, 9 casas foram vacinadas através de Atomist (aerossol) e quatro casas foram vacinadas através da água de beber.
Uma vez que na altura foi claro que não existiam diferenças nos efeitos entre a administração através de Atomist e através do método da água de beber, todos os subsequentes bandos vacinados foram vacinados através do método de aerossol.
Em 11 ciclos de produção, algumas casas foram deixadas sem vacinação com CAA, como controlos negativos.
Parâmetros utilizados . ........ * Os bandos foram observados clinicamente quanto à reacção à vacinação. * Foram retiradas amostras de sangue na idade de vacinação e na idade de abate, para serologia. * Os dados de produção foram recolhidos através das integrações. * Os dados de produção foram comparados com os dados de produção dos 5 ciclos anteriores. * Quando possível, os dados de produção das casas vacinadas foram comparados com os dados dos controlos não vacinados. 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ 11
RESULTADOS
Reacçao à vacinação
Em nenhum dos 20 bandos foi observada qualquer reacção adversa. Os números de mortalidade também não sugerem qualquer efeito negativo, pelo contrário (ver "mortalidade"). Existe uma tendência para uma menor mortalidade nos bandos vacinados, que é mais forte na mortalidade pós-vacinação.
Resposta serológica Títulos de CAA no momento da vacinação (aprox. 2 semanas de idade):
Em 4 dos 20 aviários os títulos eram abaixo de 4,5. Em 16 dos 20 aviários os títulos eram acima de 5,0 (imunidade materna).
Estão disponíveis os títulos de CAA na idade de abate (aprox. 6 semanas) de 1 6 aviários:
Em 3 dos 16 aviários verificaram-se títulos acima de 5,0. Em 13 dos 16 aviários não se verificaram títulos acima de 4,0, como indicação serológica de infecção de campo ou de seroconversão após vacinação.
Isto significa que a vacinação foi tomada, sem indução de seroconversão antes da idade de abate. Se se assumir que o CAA estava presente nos aviários e a causar problemas, isso significa que a vacina evitou que o vírus de campo induzisse seroconversão. A seroconversão nalguns dos bandos pode ter sido causada por infecção por CAA de campo antes do dia da vacinação.
Dados de produção índice de produção: O índice de produção (IP) é calculado a partir da fórmula (Voeten e Brus): % de aves sobreviventes x kg de cresciraento/dia/galináceo x 100 conversão de ração 12 07 332 ΕΡ 0 802 796/ΡΤ A fórmula tem em conta a mortalidade, o crescimento e a conversão de ração e pode ser utilizada para fazer comparações entre desempenhos técnicos de diferentes bandos em tempos diferentes.
Os resultados são mostrados na tabela 1.
Tabela 1 IP vacinados IP anteriormente (1 ciclo) IP anteriormente (5 ciclos) Média dos 20 aviários 239 212 216 * O IP médio dos 20 bandos de frangos de aviário vacinados com CAA foi de 239. * O IP médio dos últimos ciclos anteriores não vacinados nesses 20 bandos foi de 212, havendo assim uma melhoria média de 27 pontos. * O IP médio dos 5 ciclos anteriores não vacinados nesses aviários calculado para os 20 bandos, foi de 216, por isso comparado com esse, os vacinados eram melhores em 23 pontos. * De 16 dos 20 bandos, o IP foi o melhor desempenho, em comparação com os 5 ciclos anteriores não vacinados.
Conversão de ração (CR)
Os resultados são mostrados na tabela 2.
Tabela 2 CR de 1500 g vacinados CR de 1500 g anteriormente (1 ciclo) CR de 1500 g anteriormente (5 ciclos) Média dos 20 aviários 1,66 1,81 1,70 * A CR média (a um peso de galináceo de 1500 g) dos 20 bandos foi de 1,66. 13 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ * A CR média dos últimos ciclos anteriores não vacinados nesses aviários foi de 1,81. Assim houve uma melhoria média de 0,15. * A CR média dos 5 ciclos anteriores não vacinados, calculada para os 20 bandos, foi de 1,79. Em comparação com esse número, os ciclos de ensaio foram melhores em 0,13 pontos. * De 16 dos 20 bandos, este foi o melhor desempenho, em comparação com os 5 ciclos anteriores não vacinados.
Crescimento por dia
Os resultados são mostrados na tabela 3. —
Tabela 3
Crescimento/dia vacinados Crescimento/dia anteriormente (1 ciclo) Crescimento/dia anteriormente (5 ciclos) Média dos 20 aviários 44,6 42,8 42,8 * 16 dos 20 bandos têm um maior crescimento por dia, 4 têm uma taxa de crescimento inferior, em comparação com o último ciclo anterior não vacinado. * 17 bandos melhoraram, em comparação com a média ao longo dos 5 ciclos anteriores não vacinados. * O crescimento médio por dia foi de 44,6 gramas. * O crescimento médio por dia dos últimos ciclos anteriores não vacinados foi de 42,8, uma melhoria média de 1,8 gramas. * 0 crescimento médio dos 5 ciclos anteriores não vacinados, calculado para os 20 bandos foi de 42,8.
Mortalidade total
Os resultados são mostrados na tabela 4. 14 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ
Tabela 4
Mortalidade %) vacinados Mortalidade (%) anteriormente (1 ciclo) Mortalidade {%) anteriormente (5 ciclos) Média dos 20 aviários 4,2 5,2 4,4 * 13 bandos dos 20 experimentaram uma mortalidade inferior, em comparação com o último ciclo anterior não vacinado. * 12 bandos dos 20 experimentaram uma mortalidade inferior, em comparação com a mortalidade média ao longo dos últimos 5 ciclos anteriores não vacinados. * A mortalidade média foi de 4,2%. * A mortalidade média nos últimos ciclos anteriores não vacinados foi de 5,2%, uma melhoria de 1,0%. * A mortalidade média nos 5 ciclos anteriores não vacinados foi de 4,4. Em comparação com este número, os ciclos de ensaio melhoraram 0,2%.
Lisboa, ^
Eng.° ANTÓNIO JOAO DA CUNHA FERREIRA An. O}. Pf. Iná-Rmtâ <ias iFilores, 74,-4-/ meaZMBS IUISBSSA
Por AKZO NOBEL N.V. - O AGENTE OFICIAL -

Claims (4)

  1. 87 332 ΕΡ Ο 802 796/ΡΤ 1/1 REIVINDICAÇÕES 1. Ulilização de um Agente da Anemia de Galináceos (CAA) vivo atenuado para o fabrico de uma vacina para administração mucosa a frangos de aviário para protecção de frangos de aviário contra queda de desempenho.
  2. 2. Utilização de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os frangos de aviário serem frangos imunes por via materna.
  3. 3. Utilização de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por o CAA vivo atenuado ser posto numa forma adequada para administração por pulverização ou aerossol, ou através da água de beber.
  4. 4. Utilização de acordo com as reivindicações 1-3, caracterizada por os frangos de aviário que recebem a vacina terem de um dia a 4 semanas de idade. Lisboa, "3. IS 2001 Por AKZO NOBEL N.V. - O AGENTE OFICIAL -
    DA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind-Rua das Flores, 74-4.° 1200-195 LISBOA
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