PT789442E - Transmissao de veiculo equipada com um sistema desacelarador electrico - Google Patents

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PT789442E
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Guy Rugraff
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    • H02GENERATION; CONVERSION OR DISTRIBUTION OF ELECTRIC POWER
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    • H02K49/00Dynamo-electric clutches; Dynamo-electric brakes
    • H02K49/02Dynamo-electric clutches; Dynamo-electric brakes of the asynchronous induction type
    • H02K49/04Dynamo-electric clutches; Dynamo-electric brakes of the asynchronous induction type of the eddy-current hysteresis type
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Description

Descrição “Transmissão de veículo equipada com um sistema desacelerador eléctrico” A presente invenção diz respeito às transmissões para veículos terrestres a motor, ou seja, diz respeito aos dispositivos que transmitem o movimento de rotação do motor até às rodas dos veículos.
Entre tais transmissões, a invenção diz respeito mais especialmente às que são constituídas por uma árvore rotativa em tomo de um eixo e por um sistema desacelerador eléctrico por correntes de Foucault que por sua vez é constituído por um estator indutor anelar e por um rotor, possuindo tal rotor pelo menos uma roda que é solidária com a árvore, dispondo a referida árvore de uma coroa induzida que aquece e experimenta dilatações térmicas durante o funcionamento do sistema desacelerador, a qual por sua vez dispõe de um disco induzido anelar feito de um material ferromagnético, estando tal disco induzido montado em frente do estator e sendo solidário com um conjunto de réguas que formam aletas de arrefecimento, possuindo ainda a roda pelo menos três braços de fixação que se prolongam individualmente para o interior, desde uma extremidade exterior solidária da coroa induzida até uma extremidade interior ligada à árvore, sendo cada um desses braços de fixação livre de qualquer ligação mecânica entre as suas extremidades interior e exterior. O documento FR-A-1 138 752 descreve um exemplo de um tal tipo de transmissão.
No dispositivo descrito por este documento, a deformação térmica radial do disco induzido, sob o efeito das altas temperaturas atingidas pelo disco induzido durante o funcionamento do sistema desacelerador, é absorvida exclusivamente pela deformação dos braços de fixação das rodas do rotor, estando as extremidades interiores deste braços de fixação unidas rigidamente entre si por um meio indeformável. Em consequência, estes braços de fixação possuem quer formas complexas de difícil realização, o que aumenta o custo o sistema desacelerador eléctrico, quer formas simples que dificilmente aceitam as deformações radiais, o que aumenta as restrições mecânicas no rotor e diminui a duração do seu período de vida. A presente invenção tem por objecto, designadamente, superar estes inconvenientes.
Para o efeito, de acordo com a invenção, uma transmissão de um veículo do tipo em questão caracteriza-se pelo facto de a extremidade interior de cada braço de fixação estar ligada à árvore por intermédio de uma lâmina metálica que é achatada na direcção radial e que se prolonga na direcção longitudinal paralelamente ao eixo de rotação, por um lado, pelo menos entre uma zona de fixação solidarizada com a árvore e, por outro lado, uma extremidade livre fixada à referida extremidade interior do braço de fixação considerado, sendo as diferentes lâminas metálicas deformadas elasticamente em direcção radial no momento em que a coroa induzida sofra dilatações térmicas.
Graças a estas disposições, os braços de fixação das rodas do rotor podem ser concebidos de modo a serem deformáveis ou moderadamente deformáveis, uma vez que as dilatações térmicas das rodas do rotor são absorvidas, pelo menos em parte, pela deformação elástica das lâminas metálicas.
Assim sendo, os braços de fixação das rodas do rotor podem ter formas mais simples e consequentemente são de realização mais fácil e menos dispendiosa do que os da técnica anterior.
Nos modos de realização preferidos recorreu-se também a uma e/ou a outra das disposições seguintes: - cada braço de fixação possui uma determinada largura paralelamente ao eixo de rotação e tem um estrangulamento onde essa largura é reduzida; - a transmissão compreende também um tubo metálico que se prolonga em direcção longitudinal paralelamente ao eixo de rotação entre duas extremidades e que é solidário com a árvore, sendo as lâminas metálicas recortadas axialmente pelo menos numa das extremidades do referido tubo e apresentando cada lâmina metálica uma extremidade axial solidária com esse tubo: esta disposição permite uma montagem fácil das lâminas metálicas na árvore rotativa; - a transmissão possui também um mecanismo de transmissão comandado pelo motor do veículo e apresenta um cárter sobre o qual o estator do sistema desacelerador eléctrico é montado entre apoios, incluindo o mecanismo de transmissão também a árvore anteriormente referida e estando esta árvore ligada a uma junta de Cardan que está instalada no interior do tubo, dispondo o rotor de duas rodas que enquadram axialmente o estator, sendo recortadas nas duas extremidades do tubo as lâminas metálicas sobre as quais são montadas estas rodas, apresentando uma das extremidades deste tubo zonas de fixação que estão dispostas angularmente entre as lâminas metálicas que são fixadas a um aro solidário com a árvore; - o mecanismo de transmissão é uma caixa de velocidades; - o braço de fixação de cada roda do rotor desenvolve-se segundo um mesmo plano radial; - cada braço de fixação desenvolve-se segundo uma direcção sensivelmente radial; - cada braço de fixação é curvo, de modo a exibir uma determinada deformabilidade elástica em direcção radial.
As características e vantagens da invenção irão surgir ao longo da descrição minuciosa subsequente de duas das suas formas de realização, apresentadas a título de exemplos não limitativos, tendo em conta os desenhos anexos. ^.rrsw, jf /
Descrição dos desenhos - a figura 1 é uma vista esquemática parcial em corte vertical de uma transmissão de um veículo, de acordo com uma primeira forma de realização da invenção, estando o plano de corte localmente deslocado ao nível de dois parafusos de fixação da placa de fecho do mecanismo de transmissão e ao nível de um parafuso de fixação do estator do sistema desacelerador eléctrico. - a figura 2 é uma vista esquemática observada no sentido definido pela seta Π da figura 1, mostrando a estrutura que suporta o estator do sistema desacelerador eléctrico, - a figura 3 é uma vista observada no sentido definido pela seta ΠΙ da figura 1, mostrando o rotor do sistema desacelerador eléctrico, - a figura 3A é uma vista de pormenor da figura 3, em corte, - a figura 4 é uma vista de pormenor em corte axial de um tubo intercalar pertencente ao rotor do sistema desacelerador eléctrico na transmissão representada na figura 1, - as figuras 5 e 6 são vistas de topo do tubo da figura 4, respectivamente segundo os sentidos definidos pelas setas V e VI da figura 4, - a figura 7 é uma vista esquemática parcial em corte vertical de uma transmissão de um veículo, de acordo com uma segunda forma de realização da invenção, estando o plano de corte localmente deslocado ao nível de um parafuso de fixação do estator do sistema desacelerador eléctrico, - a figura 8 é uma vista observada no sentido definido pela seta VIII da figura 7 mostrando o rotor do sistema desacelerador eléctrico, - a figura 9 é uma vista semelhante à da figura 8, para uma variante do dispositivo ilustrado nas figuras 7 e 8. 5 - as vistas 10 e 11 são projecções parciais semelhantes respectivamente às das figuras 1 e 3 para uma variante do dispositivo ilustrado nas figuras 1 a 6.
Nas diferentes figuras, os mesmos números de referência identificam elementos idênticos ou semelhantes. A figura 1 representa uma parte de uma transmissão de acordo com uma primeira forma de realização da invenção, destinada a equipar um veículo automóvel, designadamente um veículo pesado ou um autocarro.
Esta transmissão compreende: - uma caixa de velocidades 1 accionada pelo motor do veículo (não representado) e que apresenta uma árvore de saída 2 que roda em tomo de um eixo X sensivelmente horizontal. - uma junta de Cardan 10 que está numa posição axial convencional, independente da presença ou da ausência de um sistema desacelerador eléctrico, sendo esta junta de Cardan comandada pela árvore de saída 2 e comandando ela própria uma árvore de ligação 11 que se prolonga, em geral, até uma segunda junta de Cardan (não representada) ligada a uma ponte (não representada), sendo uma das forquilhas 12 da junta de Cardan 10 dotada de um prato 13 canelado interiormente que é encabado na extremidade da árvore de saída 2, sendo tal extremidade dotada de caneluras exteriores 2a em correspondência com “as caneluras interiores do prato 13, - um sistema desacelerador eléctrico 20 por correntes de Foucault montado entre apoios na caixa de velocidades 1, sendo este tipo de sistema desacelerador conhecido pela marca registada “FOCAL”
Estes diferentes elementos são descritos a seguir minuciosamente. 6
Tomando por referência em primeiro lugar a caixa de velocidades 1, esta é delimitada exteriormente por um cárter 3 que compreende, por um lado, o corpo principal 4, e por outro lado, uma placa de fecho frontal 5. A placa de fecho 5 não possui nenhuma parte de suporte especialmente concebida para a montagem do sistema desacelerador eléctrico, sendo concebida, de uma forma mais geral, independentemente da presença ou da ausência do sistema desacelerador eléctrico.
Esta placa de fecho 5 é fixada estanquemente sobre o corpo principal 4 do cárter por meio dos parafusos 6 que atravessam os orifícios 7 abertos na referida placa de fecho e que são aparafusados no corpo principal 4. A placa de fecho 5 é montada um plano geral perpendicular ao eixo X e apresenta uma parte saliente central anelar 5a que sobressai para o exterior. Esta parte saliente central 5a e atravessada pela árvore de saída 2 e recebe também o prato 13 da forquilha 12.
Por outro lado, na vizinhança desta parte saliente central 5a, a árvore de saída 2 é suportada por uma mancai de extremidade constituído por um rolamento 8 convencional e que é dimensionado independentemente da presença ou da ausência do sistema desacelerador eléctrico 20.
No que diz respeito ao sistema desacelerador eléctrico 20, este é constituído, de uma forma conhecida per si, por um rotor induzido 21 que roda com a árvore 2 e por um estator indutor 22 fixo que dispõe de bobinas electromagnéticas 23 que ao serem percorridas por uma corrente eléctrica geram correntes de Foucault no rotor 21, de tal modo que este rotor exerce um binário de travagem sobre a árvore 2.
As bobinas 23 do estator são em número par e cada uma delas possui um núcleo ferromagnético (não representado) que se desenvolve longitudinal e paralelamente ao eixo X 7 entre dois pólos 24. O conjunto dos pólos 24 forma duas coroas centradas no eixo X, tendo os pólos 24 de cada coroa uma orientação alternada Norte e Sul.
As bobinas 23 e os seus núcleos assentam numa peça de apoio 25 rígida, feita de um material amagnético, cuja forma é sensivelmente anelar e que por sua vez é fixada por meio de parafusos 26 e quatro braços 28 de uma armação 27. A armação 27, perfeitamente visível nas figuras 1 e 2, é uma peça rígida que pode ser produzida, por exemplo, por fusão de tipo GS e que apresenta furos 29 em correspondência com os furos 7 da placa de fecho.
Estes furos 29 são atravessados pelos parafusos 6 referidos supra, apoiando-se as suas cabeças contra a face exterior da armação 27 para fixar simultaneamente esta armação e a placa de fecho 5 ao corpo principal 4 do cárter, de tal modo que a placa de fecho 5 fique apertada entre a armação 27 e o corpo principal 4.
Para permitir este aperto em boas condições seria eventualmente possível interpor calços entre a placa de fixação 5 e a armação 27 à direita do parafuso 6.
De um modo mais preferencial, abre-se mecanicamente as superfícies de apoio 30 anelares, perfeitamente planas e perfeitamente perpendiculares ao eixo X, sobre a face exterior da placa de fecho 5, em tomo de cada furo 7, havendo igualmente na armação 27 superfícies de apoio 31 abertas mecanicamente, perfeitamente planas e perfeitamente perpendiculares ao eixo X. As superfícies de apoio 30 e 31 ficam dispostas em correspondência e estão em contacto mútuo, permitindo um bom apoio da armação 27 sobre a placa de fecho 5.
Além disso, o rotor 21, perfeitamente visível nas figuras 1 e 3, é constituído por duas rodas 32 em que cada uma delas está num plano radial, as quais são feitas de um material ferromagnético, em geral o aço.
Cada uma das rodas 32 dispõe de um disco anelar 33 relativamente grosso que fica colocado em frente a uma das coroas de pólos 24 do estator, deixando-se livre um entreferro de pequena espessura (por exemplo, 1 a 3 mm) entre este disco 33 e os pólos 24 correspondentes.
Cada disco 33 está solidário com uma coroa de réguas 34 que formam aletas de arrefecimento, todas elas distribuídas no plano radial da roda 32 correspondente.
Além do mais, no exemplo representado nos desenhos, cada uma destas réguas desenvolve-se numa direcção radial, mas também poderiam eventualmente desenvolver-se numa direcção inclinada relativamente à direcção radial, permanecendo todavia no plano radial da sua roda 32.
Sobre a face de cada roda 32, face essa que é a mais distante do estator, as réguas 34 são também imobilizadas por um disco anelar 35 relativamente delgado. Este disco 35 delimita pois, conjuntamente com o disco grosso 33, um espaço anelar onde estão dispostas as réguas 34 e no qual é canalizado o ar de arrefecimento das rodas 32.
Por outro lado, cada roda 32 do rotor é montada numa extremidade axial de um tubo intercalar 36 feito de aço, que possui uma forma geral cilíndrica de revolução centrada no eixo X.
Para se efectuar esta montagem, cada roda 32 do rotor dispõe de quatro braços de fixação 37 dispostos de modo a fazerem ângulos de 90° entre si e em que cada um deles é constituído por duas réguas 34 que se prolongam para o interior até uma platina de fixação 38 que por sua vez é fixada ao tubo intercalar 36 por um parafuso 39 paralelo ao eixo X.
No exemplo representado na figura 3, as duas réguas 34 que formam cada braço de fixação 37 estão separadas uma da outra por uma régua 34 não prolongada radialmente para o interior, mas esta disposição não é limitativa.
Os braços de fixação 37 estão situados no plano radial da sua roda 36, sem nenhuma inclinação axial no sentido do plano mediano do sistema desacelerador, como sucedia com os sistemas desaceleradores eléctricos da técnica anterior: daqui resulta uma maior facilidade de realização das rodas 32, designadamente se tais rodas forem obtidas por moldagem.
Por outro lado, o tubo intercalar 36, que está representado minuciosamente nas figuras 4 a 6, apresenta nas suas duas extremidades axiais um primeiro e um segundo aros sensivelmente anelares, respectivamente 40 e 41, nos quais são aparafusados os parafusos 39 que permitem fixar as rodas 32.
Para limitar ao máximo as folgas angulares de montagem das rodas 32 nesses aros, os parafusos 39 atravessam casquilhos 42 feitos de aço, os quais por sua vez são encaixados à força num furo 43 pertencente à platina 38 correspondente e num furo mandrilado 44 pertencente ao aro 40, 41 correspondente. Além disso, o tubo intercalar 36 possui preferencialmente fendas 45 que se desenvolvem axialmente para o interior do tubo a partir de uma ou da outra das duas extremidades desse tubo, abrangendo cada fenda 45 pelo menos metade do comprimento axial do tubo, por exemplo, normalmente cerca de 1/3 do comprimento do tubo.
As fendas 45 estão dispostas aos pares, enquadrando cada parafuso 39 e delimitando assim nas duas extremidades do tubo 36 lâminas 46 axiais em cujas extremidades são fixados os braços 37 das rodas 32.
Estas lâminas metálicas 46 são suficientemente resistentes para não se deformarem apreciavelmente sob o efeito de solicitações exteriores experimentadas pelas rodas 32, designadamente: - o peso das rodas 32 (por exemplo, cerca de 30 kg por roda), 4 10 - as solicitações dinâmicas verticais devidas ao rolamento do veículo, que podem traduzir-se, por exemplo, por uma aceleração que pode ir até cerca de 2 a 3 G, consoante o caso de utilização, - o binário de travagem obtido aquando do funcionamento do sistema desacelerador eléctrico, podendo este binário valer, por exemplo, entre cerca de 2 000 e 2 500 Nm, - e a força de atracção magnética a que ficam sujeitas as rodas 32 em direcção aos pólos 24, podendo esta força ultrapassar, por exemplo, uma tonelada, consoante o valor do entreferro.
Pelo contrário, as lâminas metálicas 46 são dimensionadas para poderem deformar-se elasticamente, em sentido radial orientado para o exterior, no momento em que as rodas 32 do rotor fiquem submetidas as dilatações térmicas impostas pelas altas temperaturas a que podem vir a ficar sujeitas aquando do funcionamento do sistema desacelerador, o que compensa a ausência de defoimabilidade radial dos braços de fixação 37.
Se fosse caso disso, os braços de fixação 37 também poderiam eventualmente ser concebidos de modo a poderem deforma-se radialmente. Esta defoimabilidade pode ser obtida, por exemplo, conferindo uma curvatura suficiente aos prolongamentos das réguas 34 que constituem os braços de fixação 37, ficando esses braços de fixação de preferência situados no plano radial da sua roda 32.
Por outro lado, cada uma das réguas 34, que se prolongam radialmente para o interior para formarem os braços de fixação 37, apresenta de preferência um estrangulamento 47 segundo a direcção do eixo X, entre o disco 33 e a platina 38 correspondente.
Este estrangulamento 47 permite diminuir a rigidez do braço 37 em flexão, o que limita as restrições devidas às deformações térmicas das peças.
Finalmente o primeiro aro 40 do tubo intercalar 36 é fixado a um disco 49, feito de aço, por quatro parafusos 48 desfasados angularmente de 45° em relação aos parafusos 39.
Este disco 49 está situado sensivelmente no mesmo plano radial das platinas 38 de fixação das rodas 32 e apresenta entalhes exteriores 50 para deixar passar as referidas platinas 38. O disco 49 é fixado por meio de parafusos 51 à face posterior 12a da forquilha 12 da junta de Cardan, num espaço anelar livre entre a forquilha 12 e a placa de fecho 5. A face posterior 12a é constituída por um respaldo exterior existente na forquilha 12, podendo essa face posterior receber preferencialmente um tratamento mecânico para ficar perfeitamente plana e perfeitamente perpendicular ao eixo X.
Para se garantir uma montagem sem folga angular do disco 49 sobre a forquilha 12, os parafusos 51 são vantajosamente complementados pelas cavilhas metálicas 52 por sua vez encaixadas à força no furo 53 que atravessa axialmente o disco 49 e num furo cego 54 que penetra na forquilha 12 a partir da sua face posterior 12a (ver a figura 3a).
Faz-se observar que o tubo intercalar 36 descrito supra permite limitar eficazmente as dimensões diametrais do sistema desacelerador electromagnético.
Com efeito a parte central 36a deste tubo intercalar, que fica compreendida axialmente entre os dois aros 40 ,41, pode ficar situada radialmente muito próximo das bobinas 23, uma vez que os braços de fixação 37 das duas rodas 32 não se juntam no centro das coroas de bobinas 23, ao contrário dos dispositivos da técnica anterior.
Por outro lado, devido ao facto de a parte central 36a do tubo intercalar ter de suportar apenas uma roda 32 e não as duas, então esta parte central pode ser relativamente delgada e ter, por exemplo, uma espessura da ordem de 6 mm.
Além do mais, os aros 40, 41 do tubo intercalar 36 estão dispostos radialmente para o interior da parte central 36a desse tubo, de tal modo que o referido tubo intercalar praticamente não apresenta nenhuma parte saliente para o exterior, o que por sua vez vai permitir uma introdução fácil do tubo intercalar 36 no interior da coroa de bobinas 23, apesar da diminuta folga radial existente entre tal folga e tal coroa, e permite também, por outro lado, limitar as dimensões radiais do tubo intercalar. O facto de os aros 40, 41 estarem dispostos para o interior do tubo intercalar não perturba em nada o funcionamento da junta de Cardan 10, na medida em que o aro 40 é solidário com a forquilha 12 dessa junta, ao passo que o aro 41 está situado axialmente para além da outra forquilha 13, afastando-a da caixa de velocidades, ou seja, no alinhamento da árvore 11, de dimensões muito menores do que ajunta de Cardan 10.
Finalmente, para limitar mais a folga radial que é necessária entre ajunta de Cardan 10 e a parte central 36 do tubo intercalar, o segundo aro 41 deste tubo intercalar apresenta, para o interior, chanfraduras 55 nas suas partes intermédias entre as lâminas deformáveis 46.
Posto isto, é possível montar no interior do tubo intercalar 36 uma grade junta de Cardan, fazendo passar os braços da cruzeta 15 da junta de Cardan e as duas forquilhas 12, 14 dessa junta de Cardan pelas chanfraduras 55. O dispositivo agora descrito pode ser totalmente produzido industrialmente no momento da montagem inicial da transmissão, mas também pode ser feito por adaptação a posteriori do sistema desacelerador eléctrico de uma transmissão já montada num veículo.
Neste último caso proceder-se-á conforme a seguir se descreve: - após a desmontagem da junta de Cardan 10, retira-se pelo menos alguns dos parafusos de fixação 6 da placa de fecho 5, - realiza-se uma acabamento mecânico das superfícies de apoio 30 sobre a face exterior da placa de fecho 5, - substitui-se os parafusos 6 iniciais por parafusos de fixação 6 mais compridos e fixa-se a armação 27 ao cárter por meio destes novos parafusos, apertando simultaneamente a placa de fecho 5 entre a armação 27 e o corpo principal 4 do cárter, - efectua-se uma acabamento mecânico da face posterior 12a da forquilha 12, de modo que essa face apresente uma superfície perfeitamente plana e perpendicular ao eixo X, - realiza-se a abertura de furos estriados na forquilha 12 a partir da sua face posterior, - engata-se a forquilha 12 no interior do tubo intercalar 36 previamente fixado ao disco 49 e fixa-se a forquilha 12 ao disco 49 por meio dos parafusos 51, - simultaneamente abre-se no disco 49 e na forquilha 12 furos 53, 54 e depois encaixa--se à força nesses furos as cavilhas metálicas 52, monta-se outra vez a forquilha 12 na árvore de saída 2 na caixa de velocidades e monta-se simultaneamente a peça de apoio 25 do estator sobre a armação 27 por meio de parafusos 26, - finalmente, volta a montar-se completamente ajunta de Cardan 10 e a árvore 11
As figuras 7 e 8 representam uma segunda forma de realização da invenção que apresenta, tal como a primeira forma de realização da invenção, uma caixa de velocidades 1 sobre a qual está montado entre apoios um sistema desacelerador eléctrico 20, em que a árvore de saída 2 da caixa de velocidades comanda, tal como anteriormente, uma junta de Cardan 10 da qual apenas se representou a forquilha posterior 12.
Estes diversos elementos são semelhantes aos já descritos a propósito das figuras 1 a 6, pelo que não irão aqui ser descritos novamente de forma minuciosa. 14 - A forma de realização das figuras 7 e 8 distingue-se da forma de realização das figuras 1 a 6 pelos pontos seguintes: - a forquilha 12 da junta de Cardan 10 não é encabada directamente sobre uma extremidade da árvore canelada da caixa de velocidades 1, apresentando antes um aro 60 que é fixado a um disco intercalar radial 61 que por sua vez é fixado a um aro de saída 62 solidário com a árvore de saída 2 da caixa de velocidades; - os quatros braços de fixação 37 das rodas 32 não são fixados num tubo intercalar, mas sim nas extremidades livres 63 de quatro lâminas 64, feitas de aço, independentes e aplanadas no sentido radial.
Cada uma das quatro lâminas 64 representa uma parte central 65 que é fixada rigidamente à periferia do disco intercalar 61 por meio de um parafuso 66 e desenvolve-se na direcção longitudinal paralelamente ao eixo de rotação X entre as suas duas extremidades livres 63. A montagem de cada braço de fixação 37 na extremidade livre 63 da lâmina 64 correspondente pode ser realizada, por exemplo, por meio de um parafuso 67 que atravessa a lâmina 64 e que se vai enroscar num bloco rígido 68 solidário com a extremidade interior do braço de fixação 37.
Tal como na forma de realização das figuras 1 a 6, as lâminas 64, feitas de aço, são suficientemente resistentes para praticamente não se deformarem sob o efeito de solicitações exteriores a que estão sujeitas as rodas 32.
Pelo contrário, estas lâminas metálicas 64 são dimensionadas para se poderem deformar elasticamente em sentido radial para o exterior no momento em que as rodas 32 do estator fiquem sujeitas a dilatações térmicas originadas pelas altas temperaturas que possam vir a experimentar aquando do funcionamento do sistema desacelerador. 15
Em todos os casos ilustrados nas figuras, os braços de fixação 37 de cada roda 32 desenvolvem-se sensivelmente num mesmo plano radial.
Além dos mais, cada uma das partes das réguas 34, que se prolongam radialmente para 0 interior para fechar cada braço de fixação 37, também pode eventualmente desenvolver-se numa direcção radial, o que simplifica particularmente a realização das rodas 32. Nesse caso, os braços de fixação 37 não apresentam nenhuma deformabilidade radial, pelo que todas as deformações radiais dos discos induzidos 33, devidas às dilatações térmicas, são absorvidas pelas lâminas 64 feitas de aço.
Se for esse o caso, conforme representado na figura 9, as partes das duas réguas 34, que se prolongam radialmente para o interior para formar cada braço de fixação 37, poderiam eventualmente não ser radiais nem rectilíneas, apresentando pelo contrário uma curvatura suficiente que permitisse uma certa deformabilidade radial do braço de fixação 37 correspondente, permanecendo contudo no plano radial da roda 32, o que permitiria um fabrico ainda relativamente mais fácil da referida roda 32. Nesse caso, as deformações radiais dos discos induzidos 33 são absorvidas, por um lado, pelas lâminas 64 feitas de aço e, por outro lado, pelos braços de fixação 37.
Faz-se observar que os casquilhos 42, na forma de realização representada nas figuras 1 a 5, que servem para a montagem das rodas 32, poderiam ser vantajosamente suprimidos, conforme representado nas figuras 10 e 11.
Neste caso prevê-se, de preferência, a utilização de cavilhas metálicas 55a que ficam dispostas ao lado, pelo menos, de alguns dos parafusos 39 e que por sua vez são encaixadas à força na platina 38 correspondente e no aro 40, 41 correspondente.
Lisboa, 19 de Setembro de 2000

Claims (7)

  1. Reivindicações Transmissão para veículo terrestre a motor, constituída por uma árvore (2) rotativa em tomo de um eixo (X) e por um sistema desacelerador eléctrico (20) que actua por correntes de Foucault e que por sua vez é constituído por um estator indutor (22) anelar e por um rotor (21), possuindo este rotor pelo menos uma roda (32) que é solidária com a árvore (2), possuindo a referida roda uma coroa induzida (33, 34, 35) que aquece ao experimentar dilatações térmicas durante o funcionamento do sistema desacelerador e que por sua vez é constituída por um disco induzido (33) anelar feito de um material ferromagnético, ficando tal disco induzido montado em frente ao estator e sendo solidário com um conjunto de réguas (34) que formam aletas de refrigeração, possuindo a roda (32) também pelo menos três braços de fixação (37) em que cada um deles se desenvolve para o interior desde uma extremidade exterior solidária da coroa induzida (33, 34, 35) até uma extremidade interior (38, 68) ligada à árvore (2), ficando cada braço de fixação livre de qualquer ligação mecânica entre as suas extremidades interior e exterior, caracterizada pelo facto de a extremidade interior (38, 68) de cada braço de fixação ser ligada à árvore (2) por intermédio de uma lâmina metálica (46, 64) que é aplanada em direcção radial e que se desenvolve longitudinal e paralelamente ao eixo de rotação (X), pelo menos entre, por um lado, uma zona de fixação (36, 65) solidarizada com a árvore (2) e, por outro lado, uma extremidade livre fixada à extremidade interior (38, 68) do braço de fixação em causa, sendo as diferentes lâminas metálicas (46, 64) deformáveis elasticamente em direcção radial no momento em que a coroa induzida (33, 34, 35) venha a sofrer dilatações térmicas.
  2. 2. Transmissão de acordo com a reivindicação 1, na qual o braço de fixação (37) apresenta um acerta largura paralelamente ao eixo de rotação (X) e tem um estrangulamento (47) onde esta largura é reduzida.
  3. 3. Transmissão de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 e 2, a qual compreende também um tubo (36) metálico que se desenvolve longitudinal e paralelamente ao eixo de rotação (X) entre duas extremidades e que é solidário com a árvore (2), sendo as lâminas metálicas (46) recortadas axialmente pelo menos numa das extremidades desse tubo, e em que cada lâmina metálica (46) apresenta uma extremidade axial solidária com o referido tubo (36).
  4. 4. Transmissão de acordo com a reivindicação 3, a qual possui também um mecanismo de transmissão (1) comandado pelo motor do veículo e que apresenta um cárter (3) sobre o qual é montado entre apoios o estator (22) do sistema desacelerador eléctrico, em que esse mecanismo de transmissão (1) possui também a árvore (2) anteriormente referida, sendo tal árvore ligada a uma junta de Cardan (10) que está disposta no interior do tubo (36), possuindo o rotor (21) duas rodas (32) que enquadram axialmente o estator, sendo as lâminas metálicas (46), sobre as quais são montadas essas rodas, recortadas nas duas extremidades do tubo, apresentando uma das extremidades desse tubo zonas de fixação que estão dispostas angularmente entre as lâminas metálicas (46) e que são fixadas a um aro (49) solidário com a árvore (2). 5. Transmissão de acordo com a reivindicação 4, na qual o mecanismo de transmissão é uma caixa de velocidades.
  5. 6. Transmissão de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, na qual os braços de fixação (37) de cada roda (32) do rotor se desenvolvem num mesmo plano radial.
  6. 7. Transmissão de acordo com a reivindicação 6, na qual cada braço de fixação (37) se desenvolve segundo uma direcção sensivelmente radial.
  7. 8. Transmissão de acordo com a reivindicação 6, na qual cada braço de fixação (37) é curvo, de modo a apresentar uma certa deformabilidade elástica em direcção radial. Lisboa, 19 de Setembro de 2000
    1 Resumo “Transmissão de veículo equipada com um sistema desacelerador eléctrico” A invenção descreve uma transmissão de veículo, a qual compreende uma árvore (2) e um sistema desacelerador eléctrico (20) que trabalha por correntes de Foucault, o qual por sua vez possui um estator indutor (22) anelar e um rotor (21). O rotor é ligado à árvore por intermédio de braços de fixação (37) independentes que se desenvolvem para o interior até às extremidades livres (63) de lâminas metálicas (64) axiais que são solidárias com a árvore e que são deformáveis radialmente de forma elástica sob o efeito das dilatações térmicas do rotor.
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