PT78472B - Subcaliber projectiles - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO DO INVENTO

Este invento diz respeito a projócteis de subcalibre com sapata de rejeiçSo.

Nos projócteis de subcalibre com sapata de rejei. çSo, tais como os descritos em D.E.P. 22 36 142, a sapata ê dotada na vizinhança da parte anterior do projÓctil, fre quentemente designada por "penetradora", de uma barreira pneumática que a rodeia e serve para dar inicio ao despreri dimento dos segmentos da sapata por meio do ar que sobre eles incide depois de deixar o cano da arma. Este desprejn dimento dos segmentos de sapata em relaçSo ao corpo de penetraçSo tem-se constado ocorrer durante a acçSo do fogo mas de um modo irregular. Ora isto pode provocar oscilações do projáctil, que, por sua vez, podem diminuir não só o rigor de pontaria mas tambóm o poder de penetraçSo, esp.e cialmente importante quando usado contra alvos modernos que implicam penetradores de comprimento considerável e obrigatoriamente,livres de qualquer tendência para oscilar Os ensaios efectuados sobre o comportamento dos penetradores e sistemas de sapata têm-nos revelado a possibilidade de ocorrência de condições instáveis do fluxo de ar na zona em torno da parte anterior do projÓctil, as quais podem impedir que a sapata se desprenda uniformemente.

0 invento procura introduzir um projÓctil de sub calibre dotado de uma melhor actuaçSo. De harmonia com e,s te invento, o projÓctil de subcalibre introduzido caracteriza-se pelo facto de ser maior a razSo entre o comprimento e o diâmetro e pelo facto de ser concebido com uma sap.a ta segmentada rejeitãvsl com meios aperfeiçoadorBS da sepai raçSo dos segmentos da sapata depois destes emergirem do cano da arma.

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Re: T-2 R 819 Bs/se

-30_rinvento ê agora descrito mais pormenorizadamert te sob referência aos seus diversos modos de execução preferidos, de que nos dão conta os desenhos em anexo, nos quais o focinho do corpo de penetração nos & apresentado em vista lateral e em corte longitudinal.

Nos desenhos, a Fig. 1 representa um primeiro mo do de execução ponta do focinho;

as Figs. 2, 2a, 2b, 2c representam um segunda mo do de execução da ponta do focinho;

a Fig. 3 & um terceiro modo de execução da ponta do focinho;

a Fig. 4 ê um primeiro modo de execução do dique pneumático de acordo com o invento, e

a Fig. 5 ê um segundo modo de execução do dique pneumático de acordo com o invento.

* »

Soh referência aos desenhos, por ele vemos que a Fig. 1 nos mostra a extremidade do focinho do projêctil parcialmente ilustrado 1D, consistindo numa parte cilindr^ ca 11 e numa parte cónica dianteira 15. A superfície peri fôrica 16 desta última começa em 14 e abrange o sulco anular 20 bem como a extremidade 18.

Os modelos de execução da Fig, 2 mostram-nos um degrau anular e circular trazeiro 24, 28 e 32 que é constituído pela parte anterior 22, 26, 30 do focinho que, com a respectiva face de base confina de encontro à primei, ra parte 15 de configuração cónica.

De harmonia com a Fig. 2a, a parte anterior do

focinho 22 á constituída por uma segunda parte de configu6 2 6DO

Re: T-2 R 319 Bs/se

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ração cónica do focinho que confina de encontro a uma face anterior da primeira parte cónica 15.

0 modo de execução da Fig. 2b mostra-nos a parte anterior 50 do focinho com a forma de corpo cilindrico em que a face trazeira de assentamento confina de encontro à face dianteira da primeira parte cónica 15 do focinho.

0 modelo de execução da Fig. 2c mostra-nos a par te dianteira 3o do focinho de forma hemisférica em que a face lisa da mesma confina de encontro à face dianteira da primeira parte cónica 15 do focinho.

Em todos os modos de execução do invento anterior; mente referidos a face exterior do focinho tem uma deseonti nuidade de linha de contorno, definida por um degrau ou des, nivelamento diametral.

0 modo de execução da Fig. 3, mostra-nos a parte anterior do focinho constituída por vários elementos cilin dricos, especi^Lwente em número de 9 (36, 40, 44, 48, 52, 56, 60, 64, 68) alinhados de acordo com o mesmo eixo comum e confinando uns com os outros pelos seus meios de assenta mento. 0 corpo cilindrico 36, que tem o diâmetro comparativamente menor, define a extremidade 18 do projÓctil 10.

0s corpos cilíndricos que sçlhes seguem (40, 44, 48, 52,

56, 60, 64, 68) têm gradualmente diâmetros mais largos, deste modo formando entre si os degraus 38, 42, 46, 50, 54, 58, 62, 56, 70.

Faz parte do âmbito deste invento introduzir variaçães no número dos elementos cilíndricos 36, 40, 44, 48, 52, 56, 60, 64 e 68 bem como na altura e diâmetro dos mesmos, de maneira a conseguirmos acção previamente planeada sobre o fluxo de ar que circunda o corpo do projÓctil 10.

Ao emergir do cano da arma (não representada), os degraus

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Re: T-2 R 819 Bs/se

-5anteriormente descritos do diâmetro do projéctil 10 definem um degrau da linha de contorno da superfície que rodeia a parte anterior do focinho do projéctil 10, criando, -se deste modo uma face de limitação entre a corrente de ar supersónica e a zona sub-sónica, contribuindo para a se. paração uniforme dos segmentos da sapata)de que só uma par te estS representada na Fig. 5) em relação ao projéctil 10. Conforme for o "design" especial da linha de contorno descontínua, assim será menor ou maior o ângulo da onda de cho que produzida na ponta 12 do focinho. Os ângulos maiores dão origem a ondas cujo perfil ê mais achatado. Deste mado ê possível escolher a onda de choque cujo perfil não vã interferir com os segmentos da sapata que, por conseguinte, poderão ser separados uniformemente.

Uma nova possibilidade destinada a garantir uma separação, sem problemas, dos segmentos da sapata ô a ilus trada com a ajuda das Figs. 4 e 5. A zona 76 da sapata segmentada 72, de diâmetro fundamentalmente interno, circunda a barreira pneumática 74, indo a mesma desde o degrau dianteiro 78 até ao degrau trazeiro 80. 0 degrau trazeiro

80 acaba na superfície trazeira 82 que é afusada para a zona central 84 da sapata de menor diâmetro. A superfície dianteira 86, 88 que forma a barreira pneumática 74 termina no degrau em anel 90. 0 traço 92 (linha assente sobre

o contorno superficial) de ligação deste degrau anular 90 com o degrau trazeiro 78 tem uma cBrta curvatura, que ê de tal ordem que o respectivo centro se vai situar sobre a parte do degrau anular 90 não virada para a ponta do focinho 12 (não representada nas Figs. 4 e 5). Há assim uma di. ferença entre o raio máximo 94 da zona 76 e o raio 96 (ilus trado apenas na Fig. 4) pertencente ao degrau anular 90. En quanto que o modelo de execução constante da Fig. 4 nos mos. tra ser comparativamente grossa a parte dianteira dos segmentos da sapata, 0 modelo de execução da Fig. 5 mostra-nos uma parede comparativamente delgada. A superfície dianteira

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Re: T-2 R 819 8s/se

-688 deste modo de execução tem um raio de curvatura inferior ao da superfície dianteira 86 da fig. 4.

A concepção das curvaturas pela forma que anterior, mente foi descrita origina um encurvamento do degrau anular 90 para o centro do projêctil 10. Deste modo, as partes di, anteiras dos segmentos do projêctil, especialmente na região do degrau em anel 90, não podem ser batidas pela onda de cho que gerada na ponta do focinho 12 do projêctil 10, quando es te se desprende do cano da arma a uma velocidade muito alta.

Os modelos de execução das Figs. 1 às Figs. 3 e 4 podem ser usados independentemente uns dos outros. Os ens.i namentos dados na memõria descritiva acima proporcionam um processo de desprendimento uniforme e sem atritos dos segmentos da sapata, separação esta que não afecta o projêctil.

A melhor forma de operar será no entanto a conseguida pela combinação de qualquer dos modelos das Figs. 1 a 3 com um dos modelos ilustrados na Fig. 4 ou na Fig. 5.

*;

Claims (9)

1. REIVINDICAÇÕES

   1 - Projêctil de subcalibre provido de uma sapata de rejeição, em que ê maior a razão entre o comprimento e o diâmetro, sendo o mesmo concebido com descontinuidades da linha de contorno na superfície externa da ponte do focinho do projêctil.
2. 2 - Projêctil de harmonia com a reivindicação 1 caracterizado pelo facto de a descontinuidade da linha de contorno consistir num degrau diametral.
3. 3 - Projêctil de harmonia com qualquer das reivin

   ci e

   Re:

   1Γ)

   . u’-2 R 219 Bs/se

   -7dicações anteriores caracterizado pela existência de um sul. co anular na ponta do Focinho do projÓctil.
4. 4 - ProjÓctil de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que a ponta do focinho consiste nu ma primeira parte cónica que confina com uma segunda parte com a forma de tronco de cone.
5. 5 - ProjÓctil de harmonia com qualquer das reivjLn dicações anteriores, em que a ponta do focinho compreende um hemisfêrip e um cone truncado, confinando o hemisfôrjo com a face mais pequena da base do cone truncado.
6. 6 - ProjÓctil de acordo com qualquer das reivindi. cações anteriores, em que a ponta do focinho ó uma ponta ci lindrica que confina com um cone truncado.
7. 7 - ProjÓctil de acordo com qualquer das reivindi. cações anteriores, em que a ponta do focinho ê composta por uma pilha de elementos cilíndricos de diâmetros diferentes.

   *;
8. 8 - ProjÓctil de harmonia com qualquer das reivin dicações anteriores, caracterizado pele facto de os segmentos de sapata que coaxialmente circundam o projÓctil e formam com as respectivas partes dianteiras a barreira pneumática são de afusamento em degrau anular, cujo raio ê mais pequeno que o raio daquelas partes dos segmentos da sapata que tèm mais ou menos um raio de meio calibre.
9. 9 - ProjÓctil de harmonia com qualquer das reivin dicações anteriores, em que os segmentos de sapata formam uma parte dianteira anular encurvada para o corpo do projÓctil, sendo esta parte dianteira que contóm a barreira pneumática.