PT778091E - Solucao aquosa de tratamento de estiramento de chapas de aco - Google Patents

Solucao aquosa de tratamento de estiramento de chapas de aco Download PDF

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PT778091E
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Herve Derule
Jean Steinmetz
Valerie Bour Beucler Valerie
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Lorraine Laminage
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Description

1 7¾. 031
DESCRIÇÃO
“SOLUÇÃO AQUOSA DE TRATAMENTO DE ESTIRAMENTO DE CHAPAS DE AÇO” A presente invenção diz respeito ao estiramento húmido de chapas metálicas de aço.
Entende-se por estiramento de chapa, o trabalho de uma chapa, em particular para a esmagar ou a deformar.
Assim, por exemplo, à saida da laminagem, uma chapa de aço é geralmente submetida a um recozido de recristalização e depois a um estiramento. O estiramento tem aqui por objectivo melhorar as características mecânicas e a planeidade da chapa e imprimir à sua superfície uma rugosidade pré-determinada.
Este estiramento é geralmente realizado continuamente por passagem e esmagamento moderado da chapa entre dois cilindros. A etapa de estiramento pode ser realizada em fase húmida, ou seja sob aspersão de uma solução de tratamento de estiramento. A solução de tratamento de estiramento é geralmente pulverizada sobre as duas faces da chapa ao nível da acção da chapa entre os dois cilindros.
Após estiramento húmido, a chapa é geralmente seca e depois i eventualmente oleada e, no caso de chapa em banda, bobinada.
Como as soluções de tratamento de estiramento, que são geralmente 7# 2 aquosas, correm o risco de corroer a chapa, adicionam-se a estas soluções inibidores de corrosão.
Estes inibidores devem ser eficazes relativamente aos riscos de corrosão que provêm da salinidade residual na superfície da chapa.
Eles devem igualmente permanecer eficazes durante uma armazenagem prolongada, por exemplo em relação a vestígios de água que podem persistir entre as espiras de uma banda de chapa bobinada. Vê-se portanto que os comportamentos destes inibidores devem ser absolutamente particulares
Em particular, estes inibidores devem encontrar-se adaptados para resistir tanto à corrosão atmosférica, que é diferente da corrosão em meio imerso, como para resistir às altas pressões de estiramento. O pedido de patente de invenção EP 0 556 087 AI descreve de uma maneira geral uma solução aquosa que contém um sal hidrossolúvel de um ácido monocarboxílico que contém um número impar de átomos de carbono; esta solução é particularmente adaptada para inibir a corrosão em meio imerso, uma vez que este documento descreve principalmente a sua utilização nos sistemas de refrigeração com circulação de água que recorrem a anti-geles (ver por exemplo a página 2, linhas 52 a 54), onde a corrosão tem lugar em meio imerso.
De uma maneira geral, com referência em particular à página 2, linhas 42 a 45, o ácido monocarboxílico é de preferência o ácido heptanóico ou o ácido undecanóico.
De uma maneira geral, com referência em particular à página 3, Unhas 11 1 1
a 14, a solução inibidora contém : - entre 1 e 10 % em peso de uma composição inibidora : o exemplo 1 cita a esse título 1,5 % de uma composição com 250 g/litro de sal de sódio, ou seja, no caso do ácido heptanóico (M = 152 g), 0,025 moles/litro globalmente deste sal. - um agente oxidante, vantajosamente um perborato, mas nenhum exemplo vem ilustrar este modo de realização; mesmo a solução do exemplo 1 não contém agente oxidante, uma vez que o tetraborato de sódio (Na2B4C>7, 10 H20) que ela contém não é considerado como agente oxidante, contrariamente ao perborato de sódio (NaB03).
Os inibidores de corrosão correntemente utilizados até à data no domínio do estiramento húmido são à base de nitritos ou de produtos orgânicos como boratos de amina.
Devido à sua presença nas soluções de tratamento, os efluentes de estiramento são particularmente difíceis e dispendiosos de tratar.
Para os nitritos, não é possível eliminá-los dos efluentes por tratamentos clássicos, como aqueles que se utilizam para tratar efluentes que provêm de instalações de laminagem, que são geralmente tratamentos de fluoculação.
Ora, as normas ambientais relativas aos resíduos fixam patamares de concentração de nitritos a não ultrapassar. O respeito por estas normas impõe portanto, o renunciar à utilização de soluções à base de nitritos, ou optar por um processo de tratamento particularmente •i dispendioso.
Para os produtos orgânicos, em particular à base de boratos de aminas, a
eficácia dos processos clássicos de tratamento dos efluentes não é em geral suficiente para eliminar o carbono orgânico contido nos referidos efluentes aquém dos patamares admissíveis.
Estes inibidores podem apresentar outros inconvenientes : maus cheiros, riscos para a saúde pública (dermatoses, riscos cancerígenos). A invenção tem por objecto fornecer uma solução aquosa de tratamento de estiramento de chapas de aço que oferece uma protecção satisfatória contra a corrosão, incluindo a corrosão atmosférica, não apresentando qualquer perigo particular e gerando efluentes fáceis e económicos de tratar.
Entende-se por protecção satisfatória contra a corrosão uma protecção pelo menos equivalente àquela que se obtém com as soluções clássicas da técnica anterior, correntemente utilizadas para esta aplicação.
Entende-se por efluentes económicos a tratar efluentes que podem ser tratados de uma maneira clássica, em particular de acordo com um processo clássico de tratamento de efluentes de laminagem, ao mesmo tempo que se respeitam as normas de resíduos admissíveis em rigor. A vantagem de se utilizar este tipo de processo clássico é, eridentemente, particularmente interessante uma vez que uma instalação de tratamento de efluentes de laminagem existe no mesmo sítio industrial.
Existem outros domínios onde convém utilizar soluções de estiramento que contêm inibidores de corrosão, por exemplo o da fabricação de tubos soldados.
Para a fabricação de tubos soldados de aço, parte-se de chapas de aço refendidas ao longo de uma largura que corresponde ao diâmetro dos tubos a fabricar, e depois forma-se um invólucro cilíndrico tubular por passagens sucessivas de retirada do fundo e de formação da chapa entre rolos, solda-se longitudinalmente para fechar o invólucro assim formado e depois, após uma calibração e perfuração eventual última, trunca-se o tubo e coloca-se os tubos truncados em feixes.
Ao longo destas transformações sucessivas, é conveniente regar a chapa por meio de um fluido de estiramento que permite, em particular, arrefecer a chapa ou o tubo (assim como os rolos da instalação). O estiramento da chapa é, portanto, igualmente realizado em meio húmido e debate-se igualmente com problemas de corrosão atmosférica, em particular durante a armazenagem dos tubos (em feixes), e em particular nos pontos de contacto dos tubos entre si num mesmo feixe.
Utilizam-se portanto, tal como anteriormente, soluções de estiramento que conferem uma protecção contra a corrosão, como por exemplo emulsões aquosas de óleo.
Um inconveniente destas soluções de estiramento é que se obtêm tubos gordos em superfície, e que é então conveniente desengordurá-los se se pretender, por exemplo, submetê-los a pintura ou a revestimento. O desengorduramento destes tubos constitui uma operação dispendiosa e os efluentes de desengorduramento, que contêm o inibidor de corrosão da solução de estiramento, devem ser igualmente tratados. A invenção tem, portanto, por objectivo fornecer uma solução aquosa de tratamento de estiramento de chapas de aço que proporciona uma protecção satisfatória contra a corrosão sem dar aspecto gorduroso e permitindo realizar a 6 economia da operação de desengorduramento, no caso em especial de revestimento ou de submissão a pintura.
Se o desengorduramento se impusesse apesar de tudo, um dos objectivos da invenção seria então que o efluentes de desengorduramento fossem fáceis de tratar. A invenção tem por objecto uma solução aquosa de tratamento de estiramento húmido de chapas de aço, do tipo que contém um sal hidrossolúvel do ácido heptanóico e um agente oxidante, caracterizado pelo facto de : conter igualmente um agente molhante, a concentração molar em sal do referido ácido heptanóico ser inferior ou igual a 2.10‘2 mole/litro, a concentração molar de agente oxidante se encontrar compreendida entre cerca de 0,1 e cerca de 1 vez a concentração molar do referido sal hidrossolúvel. Conhecem-se já os sais solúveis de ácido heptanóico como compostos inibidores da corrosão metálica em meio imerso, em particular em circuitos de arrefecimento tal como descrito na patente de invenção EP 0 556 087 AI.
Ora, constata-se que, de acordo com a invenção, uma solução aquosa de sais de ácido heptanóico pode ser igualmente utilizada como uma solução de estiramento, uma vez que estes sais resistem às altas pressões de estiramento e proporcionam também uma resistência à corrosão atmosférica.
Além disso, graças à presença de oxidante, obtém-se uma solução que proporciona uma excelente resistência à corrosão, incluindo a corrosão atmosférica, mesmo com concentrações fracas de sal hidrossolúvel do ácido heptanóico.
Graças a esta reduzida concentração de inibidor (sal hidrossolúvel do ácido heptanóico), a chapa tratada com esta solução não apresenta aspecto gordo e não é mesmo frequentemente necessário desengordurá-la por operações ulteriores por exemplo de revestimento ou de pintura.
Sempre graças a esta reduzida concentração de inibidor na solução de estiramento, os efluentes desta solução (ou os efluentes de desengorduramento deste inibidor) são mais fáceis de tratar. O tratamento dos efluentes é ainda facilitado devido ao carácter biodegradável dos sais do ácido heptanóico.
Mesmo quando se utiliza um oxidante como os nitritos, utiliza-se na solução em concentrações muito mais reduzidas do que nas soluções da técnica anterior à base de nitritos, e a concentração em nitritos nos efluentes não ultrapassa o patamar de rejeição autorizado.
Uma outra vantagem da invenção reside no facto de estas soluções não apresentarem qualquer risco relativamente à saúde pública. A invenção pode igualmente apresentar uma ou mais das características seguintes: - o pH da referida solução encontra-se compreendido entre 8,5 e 9,5. - o referido sal do ácido heptanóico é um sal de metal alcalino ou alcalino-terroso, de preferência um sal de sódio. - o referido oxidante é escolhido de entre os nitritos e os perboratos. A invenção será melhor compreendida através da leitura da descrição que vai seguir-se, dada a título de exemplo. 8
O exemplo que se segue refere-se ao estiramento de chapas à saída da laminagem. O dispositivo de estiramento é de um tipo clássico e comporta dois cilindros de estiramento sobrepostos e o caminho de desfilamento da banda de chapa a estirar é aproximadamente horizontal e passa entre os cilindros.
Ao nivel da acção banda-cilindros, no caminho de desfilamento, o dispositivo comporta bocais de aspersão para aspergir de maneira homogénea as superfícies inferior e superior de uma banda em desfilamento.
Estes bocais de aspersão encontram-se ligados por bombas a uma tina de solução aquosa de tratamento de estiramento. 0 dispositivo de estiramento comporta igualmente meios de recuperação da solução de tratamento dispostos por baixo do caminho de desfilamento e ligados a uma estação de tratamento e de depuração das águas residuais.
Na tina de solução de tratamento, prepara-se uma solução aquosa que, de acordo com a invenção, contém heptanoato de sódio como sal hidrossolúvel de ácido heptanóico e perborato de sódio como oxidante.
De preferência, ajusta-se o pH da solução a um valor próximo de 9, por exemplo por adições de soda.
Por ensaios prévios no laboratório, determinam-se as concentrações de heptanoato e de perborato de sódio que permanecem as mais baixas possível ao mesmo tempo que permitem atingir os comportamentos requeridos de protecção contra a corrosão.
Estes ensaios prévios não se encontram descritos aqui em pormenor mas podem inspirar-se processos descritos nos exemplos a seguir. A concentração molar em heptanoato de sódio é inferior ou igual a 5.10‘2 mole por litro; na prática, esta concentração será geralmente superior a 10*3 mole/litro.
De acordo com a invenção, a concentração molar em perborato de sódio é aproximadamente inferior ou igual à concentração molar em heptanoato de sódio; na prática, esta concentração será geralmente superior ou igual a cerca de um décimo desta concentração.
Por meio dos dispositivo de estiramento húmido, procede-se de uma maneira clássica ao estiramento contínuo de uma banda de chapa de aço aspergindo as superfícies superior e inferior da banda com a solução de tratamento de acordo com a invenção.
Graças à presença simultânea de sal de ácido heptanóico e de oxidante na solução de estiramento, obtém-se uma protecção suficiente contra a corrosão mesmo com concentrações reduzidas de sal de ácido heptanóico e de oxidante, o que permite tratar facilmente e de maneira económica os efluentes da referida solução.
Para o tratamento destes efluentes, pode-se utilizar em particular as mesmas instalações de tratamento que as instalações de laminagem.
Pode-se utilizar outros sais de ácido heptanóico e outros oxidantes sem se afastar da presente invenção.
Assim, no caso do emprego de nitritos como oxidante, os efluentes das soluções de acordo com a invenção são igualmente mais fáceis de tratar do que as soluções da técnica anterior à base de nitritos. 7>f ίο
Com efeito, mesmo sem eliminar os nitritos dos efluentes, a sua concentração, graças à invenção, pode permanecer aquém do limiar admissível sem tratamento particular.
Esta concentração de nitrito permanece muito mais baixa nas soluções de acordo com a invenção do que nas soluções da técnica anterior à base de nitritos, só intervindo o oxidante “nitrito” na invenção em sinergia com o sal do ácido heptanóico para se obter as propriedades inibidoras da corrosão requeridas para a baixa concentração. É pois muito mais fácil, no caso das soluções de acordo com a invenção, respeitar as normas ambientais relativas aos resíduos de nitritos, sem tratamento particular suplementar.
De acordo com a invenção, adiciona-se um agente molhante à solução de estiramento.
De preferência, o agente molhante é do tipo não iónico; a sua concentração é de aproximadamente 0,1 %.
Pode-se em particular utilizar como agente molhante um produto comercializado pela sociedade WÍTCO sob o nome comercial PA 9017, ou um produto comercializado pela sociedade HENKEL sob o nome de MAGNUSPR.AY (agente molhante da família dos álcoois polietoxilados). A função do agente molhante é espalhar a solução de tratamento de uma maneira homogénea na superfície da chapa para se obter uma camada de protecção e de passivação com espessura constante.
De uma maneira surpreendente, a presença de agente molhante na 11 solução de estiramento de acordo com a invenção, permite baixar ainda as concentrações de sal de ácido heptanóico e de oxidante que são suficientes para se obter uma resistência satisfatória à corrosão, o que permite tratar ainda mais facilmente e de maneira económica os efluentes. A concentração molar em ácido heptanóico será então inferior ou igual a 2.10'2 mole por litro.
Estes agentes molhantes são particularmente vantajosos quando se prevê olear em seguida a chapa para a proteger contra a corrosão a mais longo termo : com efeito, este tipo de agente molhante não perturba o espalhamento eventual ulterior da película de óleo.
Finalmente, se necessário, pode-se adicionar à solução de tratamento produtos antiespuma, para limitar a formação de espuma no curso do estiramento.
Pode-se utilizar a solução de estiramento de acordo com a invenção noutras operações de estiramento de chapas, em particular para a fabricação de tubos soldados. A solução de acordo com a invenção foi utilizada com sucesso para a fabricação de tubos a partir de chapas de aço, em particular de aço “negro”, de aço bruto de decapagem ou de laminagem a frio ou de aço aluminado. O pH da solução de estiramento pode ser adaptado em função do tipo de revestimento do aço. A saída da fabricação, os tubos obtidos não apresentam aspecto gordo e •\ podem ser pintados sem desengorduramento prévio.
Os tubos armazenados em feixes resistem muito bem à corrosão (mesmo 12 12
na zona de contacto entre os tubos de um mesmo feixe).
Os exemplos seguintes ilustram a invenção e os ensaios prévios de laboratório que permitem determinar as concentrações óptimas em sal de ácido heptanóico e em oxidante numa solução aquosa de tratamento de estiramento de acordo com a invenção. EXEMPLO 1 :
Este exemplo tem por objectivo ilustrar a facilidade com a qual os efluentes das soluções de tratamento de estiramento de acordo com a invenção podem ser tratados em relação aos das soluções de estiramento de técnica anterior.
Para avaliar a eficácia de um processo de tratamento de efluentes, mede-se a diferença de “carbono orgânico total” (no seguimento designado por COT) contido nos efluentes a montante e a jusante de um tratamento clássico de efluente.
Para os ensaios de eficácia de tratamento de efluente, Utiliza-se um sal de alumínio denominado WAC da sociedade ATOCHEM.
Este produto tem geralmente por efeito flocular compostos muito diluídos presentes nos efluentes arrastando uma parte do carbono contido numa fase sólida que se separa facilmente.
Este produto é utilizado de uma maneira clássica para tratar os efluentes de instalações de laminagem, instalações que se encontram frequentemente a montante das instalações de estiramento. •i
Avalia-se então a facilidade de tratamento dos efluentes, ou “tratabilidade”, da maneira seguinte : - prepara-se uma solução cuja composição corresponde a um efluente de estiramento. - mede-se o “carbono orgânico total” nesta solução : o resultado representa o “COT’ antes do tratamento. - introduz-se na solução produto WAC e agita-se durante 10 segundos; aparece um floco, que se deixa decantar. - mede-se em seguida o COT da solução sobrenadante : o resultado representa o COT após tratamento. - calcula-se a eficácia de tratamento de acordo com a fórmula : l-(COT após tratamento / COT antes do tratamento). Expresso em %. O quadro seguinte ilustra a tratabilidade de dois tipos de efluentes : 1/ Efluente que provém de uma solução de estiramento da técnica anterior (Sol./técnica anterior), à base de produtos orgânicos : Solução a 1 % do produto Biocool RC324/A da sociedade CRODA. 2/ Efluente que provém de uma solução de acordo com a invenção (Sol./invenção) “tratabilidade” dos efluentes
Solução ensaiada Eficácia Sol./técnica anterior 52% Sol./invenção 74%
Graças à invenção, melhora-se pois sensivelmente (aqui de mais de 40 %) a tratabilidade dos efluentes.
Além disso, de uma maneira geral, optimizando as concentrações de sal de ácido heptanóico e de agente oxidante nas soluções de acordo com a invenção, chega-se em geral a efluentes de estiramento que contêm muito menos carbono orgânico (da ordem de 45 % de menos) que os efluentes das soluções da técnica anterior.
Estes efluentes de estiramento podem então ser geralmente tratados nas mesmas instalações que os efluentes de laminagem. EXEMPLO 2 :
Este exemplo tem por objectivo ilustrar os comportamentos de protecção contra a corrosão de soluções de tratamento de acordo com a invenção que contêm heptanoato de sódio (designado por NaC7) e um agente oxidante (perborato de sódio - NaB02, H202, 3H20, designado por “Oxl”).
Preparam-se soluções com diferentes concentrações ε adapta-se o seu pH a cerca de 9. O quadro seguinte (série n° 1) indica o nível de resistência à corrosão que se obtém com estas soluções em função da concentração molar em NaC7 (linha) e em Oxl (coluna) expressa em mole/Iitro.
Os resultados que figuram neste quadro são obtidos conforme indicado a seguir. Série n° 1 : heotanoato de sódio + oxidante de acordo com a invenção
NaC7 : Oxl 0 IO-4 ισ3 5. IO’3 10*2 5.102 10·' 0 4 P 3 P 3 P 300 B 400 B 230 B IO"4 4 P 4 P 230 B B 590 B B B 5.IO-4 3 P 3 P 210 B B 340 B B B 10'3 6 P 4 P 230 B 150 B 500 B B B 5. IO'3 4 P 2 P 3 P B B B B ισ2 6 P 2 P 1 P 2 P B B 250 B IO’1 4 P 3 P
Para avaliar o nível de resistência à corrosão, procede-se como segue : -mergulham-se amostras de aço nestas soluções e, servindo estas amostras de eléctrodos, mede-se a resistência de passivação, designada por Rp (conforme resultados enumerados expressos em ohms no quadro : série n° 1); - em seguida, após imersão durante duas horas, avalia-se visualmente o aspecto da superfície da amostra : B significa que o eléctrodo está intacto ao cabo de duas horas, P significa que o eléctrodo está picado no quadro - série n° 1.
De acordo com a invenção, obtêm-se resistências à corrosão comparáveis nos dois casos seguintes : - solução contendo pelo menos 10'2 mole/litro de heptanoato de sódio, sem outro aditivo. -\ ^ - solução de acordo com a invenção contendo menos de 10'x mole/litro, em particular somente 10'3 mole/litro, de heptanoato de sódio, mas na presença de um oxidante com uma concentração compreendida entre IO-4 mole/litro e a 16 concentração molar de heptanoato de sódio. A presença de um oxidante na solução de acordo com a invenção permite reduzir muito significativamente a concentração necessária de inibidor de corrosão, aqui o heptanoato de sódio.
Além disso, salienta-se que, para se obter uma protecção satisfatória contra a corrosão, a concentração molar de oxidante deve permanecer inferior ou igual à concentração molar de inibidor de corrosão, aqui o heptanoato de sódio.
Na prática, uma concentração molar de oxidante de apenas cerca de um décimo da do inibidor de corrosão pode ser suficiente.
De acordo com este ensaio de corrosão, que não é específico da aplicação visada, a protecção contra a corrosão é satisfatória logo que a concentração molar em heptanoato ultrapassa 10'3 molar e que a de perborato ultrapassa 1 θ'4 molar.
Dado que, graças à presença de um oxidante, se podem utilizar soluções para estiramento menos concentradas em inibidor orgânico, como o heptanoato de sódio, o “carbono orgânico total” também diminui nos efluentes, o que facilita o seu tratamento. EXEMPLO 3
Este exemplo tem por objectivo ilustrar os comportamentos de protecção contra a corrosão de soluções de tratamento de estiramento de acordo com a invenção em relação às soluções da técnica anterior, em particular à base de nitritos ou de produtos orgânicos como boratos de amina, em condições que se aproximam das da aplicação visada.
Todas as soluções de acordo com a invenção apresentam um pH de cerca 17 de 9, obtido conforme necessário por adições de soda.
Designa-se por NaC7 o heptanoato de sódio.
Preparam-se amostras de chapa de aço de 100 mm x 100 mm, uma série de soluções de tratamento de estiramento a ensaiar e uma série de soluções corrosivas de sulfato de sódio com diferentes concentrações. A técnica de ensaio de resistência à corrosão é a seguinte : - molha-se em parte a face de uma amostra de chapa com uma gota da solução de tratamento a ensaiar e uma gota de solução corrosiva; - empilha-se em seguida sobre a mesma face uma outra amostra de chapa, que se aplica contra a anterior com uma força pré-determinada constante; - mantém-se o empilhamento durante 3 dias à atmosfera, - após desmontagem do empilhamento, secam-se as amostras de chapa e enumeram-se visualmente os eventuais vestígios de corrosão sobre as partes das faces que foram molhadas; os relevos são classificados em três categorias : R : ferrugem generalizada - P : picadas de ferrugem - B : superfície bem protegida que não apresentam picadas nem ferrugem.
Encontra-se a seguir os resultados de resistência à corrosão de diferentes tipos de soluções de tratamento de estiramento, de acordo com a invenção ou não, que se diferenciam principalmente pela natureza do inibidor de corrosão utilizado. Série comparativa n° 1 . nitrito de sódio
S corrosiva Solução de tratamento . nitrito de sódio - g/1 ’ Na2S04 g/1 0,0 g/1 2,5 g/1 3,0 g/1 5,0 g/1 6,5 g/1 0,0 g/1 R R P B B 0,5 g/1 R R P B B 5.0 g/1 R R R R R
18 Série comparativa n° 2 : líquido orgânico da técnica anterior. O líquido utilizado aqui é comercializado sob a referência N272 pela
Sociedade QUAKER; ele contém em particular borato de amina.
Sol, corrosiva Solução de tratamento “orgânico” : quantidade diluída - g/1 Na2S04 g/1 0,5 1,5 3 5 0,0 g/1 B B B B 0,5 g/1 B B B B 5,0 g/1 R R R R Série comparativa n° 3 : liquido contendo nitritos de acordo com a técnica anterior. O líquido utilizado aqui é comercializado sob a referência 508DR pela Sociedade QUAKER; ele contém em particular nitritos.
Sol. corrosiva Solução de tratamento “base nitrito” : quantidade diluída - g/1 Na2S04 g/1 0,5 1,5 3 5 0,0 g/1 B B B B 0,5 g/1 B B B B 5,0 g/1 R B B B Série n° 2 : hentanoato de sódio + oxidante de acordo com a invenção. O oxidante retido é perborato de sódio, designado por “Oxl” a seguir.
Todas as concentrações são expressas em g/1.
NaC7: Oxl: Na2S04 1,40 0,14 4,50 0,45 6,80 0,70 11,20 1,20 15,40 1,60 0,0 R B B B B 0,5 R R B B B 5,0 R R R B B
Deduz-me que uma concentração da ordem de 0,05 mole/litro de heptanoato de sódio é suficiente para se obter de acordo com o ensaio do exemplo 3 uma protecção satisfatória contra a corrosão, quando a concentração em oxidante 19 (oxl) é da ordem de 1/10 da do heptanoato de sódio (as massas molares do heptanoato de sódio e do perborato de sódio são respectivamente de 152 g e 154 g). EXEMPLO 4 :
Este exemplo destina-se a ilustrar a realização da invenção, em particular quando se adiciona um agente molhante às soluções descritas anteriormente de heptanoato de sódio e de oxidante. O oxidante retido aqui para o ensaio é o nitrito de sódio, designado a seguir por “0x2”.
Realizam-se os ensaios de corrosão e apresentam-se tal como no exemplo 3. Série n° 3 : heptanoato de sódio + oxidante de acordo com a invenção
Sol. Corrosiva S. tratamento : g/l de NaC7 / g/l de 0x2 NaS04 g/1 1/3 3/3 5/3 Og/I B B B 0,5 g/l B B B 3 g/l P R R 5 g/l R R R Série n° 4 : heptanoato de sódio + oxidante + agente molhante. de acordo com a invenção
Adiciona-se às soluções a ensaiar 0,1 % em peso de um agente molhante não iónico, denominado comercialmente PA 9017 da Sociedade WTTCO.
Sol. Corrosiva S. tratamento : g/l de NaC7 / g/l de 0x2 NaS04 g/l 1/3 3/3 5/3 Og/1 B B B 0,5 g/l B B B 3 g/l P R B 5 g/l R R B 20
Comparando os resultados das séries n° 3 e n° 4, constata-se uma nítida melhoria da resistência à corrosão das soluções fortemente corrosivas (linhas 3 g/1 e 5 g/1 em Na2S04), sendo esta melhoria fornecida pelo agente molhante.
Pelo contrário, a presença de agente molhante permite diminuir ainda as concentrações de sal de ácido heptanóico e de oxidante necessárias para se obter simultaneamente uma protecção satisfatória contra a corrosão e efluentes fáceis e económicos de tratar. A partir destes resultados, as concentrações necessárias poderiam ser aproximadamente divididas por três em relação às das soluções sem agente molhante.
Assim, extrapolando a conclusão do exemplo 3, que concluía por uma concentração suficiente da ordem de 0,05 mole/litro de sal de ácido heptanóico de uma solução sem agente molhante (mas com oxidante), poder-se-ia mesmo obter uma resistência à corrosão suficiente com uma concentração de apenas 0,02 mole/litro de sal de ácido heptanóico numa solução com agente molhante (e sempre com oxidante).
Lisboa, 10 de Março de 2000

Claims (5)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Solução aquosa de tratamento de estiramento húmido de chapas de aço, do tipo que contém um sal hidrossolúvel do ácido heptanóico e um agente oxidante, caracterizada pelo facto de : - conter igualmente um agente molhante, - a concentração molar em sal do referido ácido heptanóico na solução ser inferior ou igual a 2.10‘2 mole/litro, - a concentração molar em agente oxidante na solução se encontrar compreendida entre cerca de 0,1 e cerca de 1 vez a concentração molar do referido sal hidrossolúvel.
2. Solução de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de o referido agente molhante ser de tipo não iónico.
3. Solução de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo facto de o pH da referida solução ser ajustado a um valor próximo de 9.
4. Solução de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo facto de o referido sal de ácido heptanóico ser um sal de metal alcalino ou alcalino-terroso, de preferência um sal de sódio.
5. Solução de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada pelo facto de o referido oxidante ser escolhido entre os nitritos e os perboratos.
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