PT77611B - Machine automatique pour cambrer selon une configuration spatiale des elements metalliques minces et rectilignes et notamment des fils metalliques feuillards ou tubes - Google Patents
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Description
Descrição do objecto do invento que
AUTOCOUSSIN, Société Anonyme, francesa, industrial, com sede era 191, boulevard Pereiro, 75017 PARIS, França, pretende obter em Portugal, parat "MÁQUINA AUTOMÁTICA PARA CURVAR, SEGUNDO UMA CONFIGURAÇÃO ESPACIAL, ELEMENTOS METÁLICOS DELGADOS E RECTILÍNEOS, E EM ESPECIAL FIOS METÁLICOS, FOLHAS OU TUBOS".
Mod. 71 - 2500 O presente invento refere-se a uma máquina automática para ourvas, segundo uma configuração predeterminada, eljs mentos metálicos delgados e rectilíneos de espessura constante do tipo fioe, cintas ou tubos, compreendendo esta máquina ura distribuidor, através do qual pode ser deslocado um elemento metálico a curvar, de aoordo com um movimento de avanço por passo por meio de um dispositivo de avanço, um orgão de dobragem que está situado a jusante e na proximidade da saída do distribuidor e que pode, por um lado, através de um primeiro mecanismo de arrastamento, ser ani mado com um movimento de rotação angular em torno de um eixo perpendicular à direeção de avanço do elemento metálico e, por outro lado, por meio de um segundo mecanismo de arrastamento, eer deslocado segundo ura movimento de vai-vem, numa trajectória rectilínea paralela a este eixo, sendo os funcionamentos dos primeiro e segun do mecanismos de arrastamento sincronizados com o do dispositivo de avanço, de aoordo com um ciclo predeterminado.
As máquinas de curvar deste tipo são actualmeú te as de melhor rendimento em função do seu funcionamento automátjL co e da possibilidade que oferecem de curvar em contínuo, elementos nketálíoos delgàdos e rectilíneos.
Nestas máquinas conhecidas, cuja utilização está em geral limitada a ourvar fios metálicos com vista, mais par ticularmente à fabricação de artigos em fio dobrado, o movimento de rotação angular do órgão de dobragem intervem, em cada ciclo de
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dobragem, entre o· cursos ds avanço · retorno do ssu movimento ds vai-vem.
A sucessão destes movimentos permite, em princípio, trazer o órgão ds dobragem para contacto lateral oom o segmento de fio qus emerge do distribuidor, depois de o fazer rodar, um certo ângulo, num sentido ou noutro, para que ele dobre este segmento de fio em torno do ponto do salda do distribuidor e, por fim, de o encolher a fim de permitir o avanço do fio com vista ao eielo seguinte de dobragem. O grau.de dobragem do fio é uma função do ângulo em que ae faz rodar o órgão de dobragem, uma vez que o comprimento do segmento de fio dobrado é determinado pelo passo do dispositivo de avanço.
0 elemento mecânico essencial que entra na fabricação de uma máquina de ourvar deste tipo conhecido, é constituído por uma cabeça cilíndrica de dobragem cujo eixo de simetria • perpendicular à direcção de avanço do fio a curvar. Na aua face voltada para a saida do distribuidor, esta cabeça leva o órgão de dobragem própriamente dito, que é formado por um dedo fixo descentrado em relação ao eixo de simetria da cabeça) o movimento de vai. -vem deste órgão ds dobragem efectua-se eob a acção de um macaco que desloca toda a cabeça do dobragem enquanto que a sua rotação angular é produzida por um motor passo-a-passo que faz rodar a cabeça de dobragem em tomo do seu eixo dé simetria. Nesta primeira máquina conhecida, a estrutura particular do órgão de dobragem e dos seus meios de arrastamento é a causa de um certo número de inconveniente e .
0 primeiro destes inconvenientes resulta da im portante inércia da cabeça de dobragem, que se opõe à deslocação em* translação desta última, provocando um atraso de resposta no início da acção do macaco, atraso que é prejudicial à velocidade de execução e, por conseguinte, à produtividade da máquina de curvar.
Um outro inconveniente é inerente ao motor de arrastamento em rotação angular da cabeça de dobragem, que não * de uma preoisão suficiente para certas aplicações da máquina de curvar.
Mas o inconveniente principal desta maquina de ourvar conhecida, como o mostra a descrição do seu funcionamento feito acima, reside no facto ds ela não poder produzir senão fioe
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oujas dobras se estendem num só e mesmo plano perpendicular ao eixo de rotação do órgão de dobragem. Noutros termos, não está adaptada & curvar fios em todas as direcçSes do espaço. Ora, em numero sos domínios de aplicação e, nomeadamente, na fabricação de carcaças ou esqueletos de assentos de automóveis, são neceeeários fios metálicos dobrados segundo uma configuração espacial.
Para fabricar tais fios, dispãe-se, no momento presente, de máquinas de corrediças múltiplas. Nestas máquinas, as corrediça», qus estão montadas lado a lado na armação da máquina, contêm oabeças de dobragem de diferentes formas que cooperam com as contra-matrizes complementares e podem estar orientadas em qual, quer direcção do espaço. Assim, um fio colocado entre as cabeças de dobragem das corrediças β as contra-matrizes associadas, pode ser curvado, após accionamento das corrediças, segundo uma configuração espacial que é definida pela orientação e pelo curso de trabalho das corrediças assim como pela forma da sua cabeça de dobragem*
Compreender-ee-á que esta máquina de corrediças múltiplas não apresenta interesse senão para curvar fios de grande comprimento.
Além disso, a sua rentabilidade não é eficaz senão no caeo de uma fabricação de grande série dado que, cada vez que se deseja alterar a configuração ou o motivo de curvatura do fio, é necessário substituir as corrediças no local, por corrediças especialmente adaptadas à nova fabricação pretendida, em segui da regular o funcionamento destas últimas, podendo esta dupla operação levar de duas a três horas. A isto junta-ss o facto de esta máquina ds corrediças múltiplas necessitar de ferramentas de preço muito elevado,
O presente invento propãe-se remediar todos *js tes inconvenientes e, para o fazer, tem por objecto uma máquina de curvar do tipo especificado no preâmbulo, que é caracterizada pelo facto ds compreender além doe meios para gerar um movimento de rotação angular relativo, entre o órgão de dobragem e o elemento metálico, em torno de um segundo eixo que ee confunde com a direcção de avanço do elemento metálico, sendo este movimento de rotação an guiar relativo, sincronizado nos seus dois outros movimentos do ór gão de dobragem β o movimento de avanço por rosca do elemento metálico.
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Graças a esta disposição, o eixo de rotação do orgão de dobragem pode estar orientado em qualquer direcção, relativamente ao elemento metálico no interior de um plano perpendicular a direcção de avanço deste último,
O órgão de dobragem pode, por consequência, curvar fios em todas ae direcçSes do espaço β a máquina de acordo com o invento β própria para produzir, a uma cadência elevada e em eontlnuo, fios dobrados ds acordo oom qualquer configuração espacial* Pode assim observar-se que a máquina de curvar, de acordo com o invento, apresenta todas as vantagens da primeira máquina co nhecida atrás mencionada para dobragem num único plano, sem possuir os inconvenientes da máquina de corrediças múltiplas para uma dobragem espacial.
De acordo com uma forma de realização preferida do invento, o órgão de dobragem está montado rotativamente em torno do segundo eixo e os meios de geração do referido movimento angular relativo, são constituídos por um terceiro mecanismo de ar rastamento, sob a aoção do qual o órgão ds dobragem pode ser anima do com um movimento de rotação angular em torno deste eixo,
Sete modo de realização da máquina de curvar de aoordo com o invento está mais particularmente adaptado a fabri cação de artigos realizados por dobragem de um elemento metálico contínuo, sendo cada artigo acabado separado deste último por intermédio ds uma eisalha que actua à saída do órgão distribuidor.
Ds acordo com uma outra oaraeterletica do invento, o órgão distribuidor é constituído por um canhão cilíndrico de secção circular cujo eixo ds simetria constitui o referido segundo eixo^ e, o órgão ds dobragem é constituído por um dedo de dobragam montado de modo deelizante na referida trajeotória rectilínea, numa cabeça de suporte que apresenta um eixo de simetria que constitui o primeiro eixo e que é mantida em rotação em torno deste eixo no interior de uma armação, ela própria montada em rotação em tomo do canhão distribuidor, actuando os primeiro, segundo e terceiro mecanismos ds arrastamento respectivamente sobre a cabeça do suporte, o dedo de dobragem e a armação.
Por comparação oom ae cabeças de dobragem cilíndricas olássicas, este dedo de dobragem tem um peso muito reduzido e opSe uma inércia quase nigligenciável ao início da acção do seu mecanismo de deslocação. Por consequência o seu movimento de
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vai-vem o instantâneo, o que tem uma influência favorável na velocidade de operação e na produtividade da máquina de curvar de acor do oom o invento.
Neste caso, o segundo mecanismá de arrastamento do dedo de dobragem compreende um macaco solidário com a armação, cuja haste atravessa em deslizamento livre a cabeça de suporte, ao longo do eixo de rotação desta última, estando a extremidade livre desta haste ligada ao dedo de dobragem por melo de uma ligação giratória lateral, que permite ao dedo de dobragem girar em torno da haste do macaco podendo ser deslocada em translação por esta última, em qualquer posição angular.
Numa forma de realização preferida, o primeiro meoanismo de arrastamento do dedo de dobragem compreende uma corrente sem fim arrastada paralelamente a direeção de avanço do fio em torno de duas rodas dentadas das quais, uma está fixada coaxial mente em torno da cabeça de suporte e a outra é levada por um veio solto montado em rotação livre na armação, paralelamente ao eixo de rotação da cabeça de suporte, estando uma das secções da corrente sem fim ligada à extremidade livre da haste de um macaco que se estende na direeção de arrastamento da corrente sem fim.
Esta forma de arrastamento em rotação do órgão de dobragem apresenta a vantagem, por um lado, de ser de uma grande precisão no que respeita à repetição dos ângulos de dobragem e, per outro lado produzir rotações angulares muito fracas que podem atingir t/lO de grau.
Para aumentar o grau de precisão deste segundo mecanismo de arrastamento, utiliza-se uma corrente sem fim silenciosa e prevê-se em complemento que a extremidade livre da haste do macaco seja montada em deslizamento ao longo de um carril de guiamento paralelo à haste.
Além disso, o terceiro mecanismo de arrastamen to do dedo de dobragem compreende uma roda dentada de grande diâmetro, solidária com a armação e centrada em torno do eixo de rota ção deste último, engrenando esta roda dentada de grande diâmetro numa roda dentada de pequeno diâmetro cravada num veio, que é arrastado, por intermédio de uma transmissão de corrente sem folga, por um motor passo—a—passo·
Emfim, ainda de acordo com uma outra caracteristica do presente invento, os diferentes mecanismos de arrasta- 5 55009
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:· Bento do órgão de dobragem assim como o diapositivo de avanço são acolonados em sineroaiemo por meio de um comando numérico programável em programação assistida.
. Esta disposição permite aumentar consideravelmente a produtividade da máquina de acordo com o invento no caao de uma fabricação de série média ou mesmo pequena. Com efeito, os funcionamentos dos mecanismos de arrastamento e do dispositivo de avanço da máquina que determinam oe parâmetros de dobragem são co mandados, em sincronismo, por um programa que contém uma sequência de instruçSee memóricas e que pode ser registado numa "cassstte" de banda magnética clássica. Assim, a passagem de um tipo de fabricação para um outro necessita simplesmente de uma mudança de "casset te" no aparelho de leitura do armazenador de comando numérico, mudança que pode eer efectuada num período d* tempo muito curto, na ordem de dois minutos,
Uma forma de realização da máquina de curvar de acordo com o presente Invento vai ser descrita a seguir, a título de exemplo não limitativo, com referência aos desenhos anexoe nos quais1
Figura 1 é uma vista lateral esquemática, com oortss, da máquina de ourvar de acordo com tuna forma de realização do invento {
Figura 2 é uma vista em corte do seu dispositi vo de dobragem propriamente dito, efeotuada no plano da figura 1)
Figura 3 é uma vista em corte efeotuada segundo a figura III - III da figura 2) ·
Figura 4 é uma vista que representa, em corte parolai, o terceiro mecanismo de arrastamento da máquina de ourvar de acordo com o invento.
Tal como está representada nas figuras anexas, a máquina que é objecto do presente invento está especialmente co® cebida para produzir em sucessão artigos em fio dobrado, por curvatura de um fio metálico contínuo. Todavia, não se trata de uma aplicação limitativa desta máquina que, com um reduzido número de modificaçães estruturais, pode ser utilizada para produzir artigos
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realizados por curvatura de qualquer outro tipo de elementos metálicos delgados e rectilíneos, de espessura oonstants, tais como fo lhas ou tubos de pequeno diâmetro.
Eeta máquina pode Igualmente eervir para a cui vatura de segmentos simples de elementos metálicos deste tipo.
Como ee pode ver na figura 1, um fio metálico continuo 1, que provem de uma bobina motorizada, não representada, passa inicialmente através de um dispositivo de endireitamento 2. Este dispositivo de rectificação e constituído por um certo número de rodízios 3 montados em rotação livre num quadro 4 da máquina e dispostos em grupos de cinoo, em duas filas paralelas que delimitam uma passagem para o fio 1 , Sendo arrastado entre as duas filas de rodízios, o fio que apresenta uma certa curvatura à sua sal da da bobina, é tornado rectilineo. A altura da passagem definida pelas duas filas de rodízios pode ser regulada, por meios conhecidos, em função do diâmetro do fio.
No alinhamento e a saída deste dispositivo de reotificação, encontra-se um dispoaitivo de avanço por passo 5, alojado num cárter 6 que está fixado ao quadro 4 da máquina. Este dispositivo de avanço 5 compBe-se de uma pinça móvel 7 e de uma pinça fixa 8. A pinça móvel 7 está montada ds modo deslizante num carril cilíndrico 9, paralelo à direcção de avanço do fio 1 e está fixada à extremidade da haste 10 de um macaco 11 suportado pelo cárter 6. A pinça fixa 8 está por sua vez, solidarizada ao carril 9, na proximidade da sua extremidade oposta ao macaco 11, A abertura e o fechamento das duas pinças 7*8 são comandados por meios clássicos conhecidos em si.
Neste dispositivo de avenço 5, & pinça móvel agarra o fio 1 que penetra no oárter 6 por uma abertura praticada na parede posterior deste último. Estando aberta a pinça fixa 8, a pinça móvel 7, deslocada ao longo do carril 9 pelo macaco 11, faz avançar o fio 1 numa distância determinada pelo curso deste último. A pinça fixa é então fechada e o macaco recoloca a pinça móvel, em posição aberta, no seu ponto de partida com vista a um novo ciclo de avanço do fio 1. Desta maneira, a pinça movei 7 fo® avançar o fio 1 segundo uma trajectória rectilínea e por passos sucessivos, não necessariamente idênticos, em direcção ao dispositivo de dobragem 12 da máquina.
Como se pode ver na figura 1, este dispositivo
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d· dobragem 12 compreende um canhão distribuidor cilíndrico 13 de secção circular, qua é solidário com o quadro da máquina o que se estende no prolongamento do dispositivo de avanço 5 de maneira a dirigir o fio 1, deslocado em translação por eote último, à altura de um órgão ds dobragem móvel l4 que assegura a curvatura propriamente dita do eegmento de fio que emerge do canhão distribuidor, sm torno do ponto de saída deste último. Alem disso, uma cizalha 15 · trazida automaticamente, por um sistema d* accionamento não representado, ao ponto de saída do canhão distribuidor para se parar por seeeionamento cada artigo acabado do fio 1.
Como se pode ver com mais precisão na figura 2, o fio 1, quo penetra no canhão distribuidor 13 psla extremidade ló deste, situada perto da pinça fixa 8 do dispositivo ds avanço 5, é deslocado em translação no interior de uma passagem 17 que ss prolonga ao longo do eixo longitudinal do canhão 13, antes de saix do canhão através de um bútio afilado 18 montado amovível na outre extremidade 19 do canhão. Á passagem longitudinal 17 apresenta um diâmetro nitidamente superior ao diâmetro máximo qus pode ter o fio que a atravessa. Pelo contrário, o canal 20 do bútio 18 tem uir diâmetro rlgorosamente igual ao do fio a dobrar para que este último deslize sem folga no interior do bútio. Em consequência, deve diepor-se de um conjunto do bútlos adaptados a cada diâmetro do fio a dobrar, 0 bútio escolhido está fixado na extremidade 19 do canhão 13 por um parafuso 21 mas, em alternativa, pode ser previsto no mesmo bútio, uma fixação por baioneta.
Ainda como mostra a figura 2, o órgão de dobra gem móvel 14 é suportado por uma armação 22, de modo a estar disposto diante e muito perto do ponto de saída do bútio 18. Sob a aç ção de um primeiro mecanismo de arrastamento 24, o órgão de dobragem 14 pode eer animado dum movimento de rotação angular em torno de um eixo T que se prolonga perpendicularmente à direcção de avanço do fio 1, em alinhamento cora o ponto dc saida do canhão distribuidor 13. Além disso, um segundo mecanismo de arrastamento 23 permite deslocar o órgão de dobragem l4 segundo um movimento de vai—vem numa trnjeotória rectilínea X paralela ao oixo T. Pela con binação doe seus dois movimentos, o órgão de dobragem 14 pode eer trazido para contacto lateral com o eegmento de fio qus sal do canhão 13, depoio dobrá-lo num certo ângulo, num sentido ou noutro, sm' torno, .da ponta do bútio 18« Msa como se pode facilmente compreender, xun órgão de dobragem que não possui senão setas duas poesi8
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bilidadee de movimento, pode unicamente dobrar o fio num plano pei pendioular ao eeu eixo de rotação,
E por isso que, de aoordo oom a oaracteriatica principal do presente invento, a armação 22 que suporta o órgão de dobragem 14, está montada em rotação em tomo do canhão distribuidor cilindrico 13, por intermédio de dois rolamentos 25 e pode ser animado com um movimento de rotação angular transmitido por um ter celro mecanismo de arrastamento que será descrito mais adiante eom referência à figura 4. A partir daí, o órgão de dobragem 14 dispãe de uma terceira possibilidade de movimento que consiste numa rotação angular em tomo de um segundo eixo que se confunde com o eixo longitudinal de simetria da passagem 17 do canhão 13, isto é, com a direeção ds avanço do fio 1, Para a combinação deste terceiro rao vimento com os dois primeiros, o órgão de dobragem 14 pode curvar o fio 1. em todas as direcçSes do espaço e a máquina de acordo com o invento pode produzir fios dobrados segundo uma configuração espacial.
De acordo com uma eegunda característica do presente invento, o órgão de dobragem 14 é constituído por um dedo cilíndrico montado de modo deslizante ao longo da trajectória X, numa cabeça de suporte 26 que é, ela própria, mantida em rotação no interior da parte frontal da armação 22, por intermédio de dois rolamentos 27, 28, 0 dedo de dobragem 14 está descentrado relativamente ao eixo de simetria da cabeça de suporte 26, que constitui de facto, o eixo de rotação Y mencionado mais acima.
Sob a acção do segundo mecanismo 23, o dedo de dobragem 14 tanto pode sair rápidamente da sua cabeça de suporte 26 com vista ao seu posicionamento na direeção oposta ao fio 1, como ser rapidamente recolhido para permitir o avanço do fio 1, no fim de um ciclo de dobragem. Observar-se-á que, por causa do seu peso reduzido, o dedo de dobragem l4 opõe uma inércia praticamente nigligenciável à acção do mecanismo de arrastamento 231 o seu movi mento de vai-vem é por conseguinte instantâneo, o que tem por coneequênoia aumentar a velocidade de trabalho e a produtividade da máquina de curvar de acordo com o invento.
0 mecanismo de arrastamento 23 compreende, mais precisamente, um macaco hidráulico 29, fixado na parede superior 30 da armação 22, na qual é praticada uma abertura 31 através sada pela haste 32 do macaco, A haste do macaco J2 atravessa em
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deslizamento livre a cabeça ãe suporte 26, ao longo do eixo Y e, na sua extremidade livre, desemboca numa cavidade interior 35 da cabeça de suporte, onde está ligada ao dedo de dobragem 14 por uma ligação giratória 36. Graças a esta ligação, o dedo 14 pode ser posto em rotação em forma do eixo Y podendo eer deslocado em trans lação pela haste 34, qualquer que seja a sua posição angular.
0 primeiro mecanismo de arrastamento 24 do dedo de dobragem 14 que lhe pode imprimir este movimento de rotação angular em torno do eixo Y, eetá alojado numa cavidade interior 33 da armação 22,
Reportando-nos simultaneamente às figuras 2 e 3, pode ver-se este primeiro mecanismo de arrastamento 24 que compreende, em primeiro lugar, uma corrente sem fim 37 cuja representação foi omitida para maior clareza da figura 2. Esta corrente sem fim 37, que é, de preferência, uma corrente silenciosa, coopera oom duas rodas dentadas 3θ, 39» das quais uma, 38, está fixada coaxlalmente em torno da cabeça de suporte 26 e a outra, 39, é levada por um veio solto 40, mantido em rotação na armação 22, de tal modo que o seu eixo de rotação seja paralelo ao da cabeça de suporte,
As duas secçOes da corrente sem fim 39 eão assim paralelas à direcção de avanço do fio 1, e uma delas está ligada por um elo de junção 4l, à extremidade da haste 42, de um macaco hidráulico 43 fixado na face posterior 44 da armação 22, A ex tremidade livre da haste de macaco 42 é além disso montada em deslizamento por intermédio de um rolamento de esferas 45, ao longo de um carril cilíndrico 46 paralelo à direcção de avanço do fio e fixada pelas suas extremidades à armação 22,
Compreender-se-á que, 'graças a este mecanismo, a corrente sem fim 39, arrastada num sentido ou noutro pelo macaco 43, faz girar a cabeça de suporte 26 num ângulo determinado pelo curso da haste do macaco, sendo esta rotação angular transmitida ao dedo de dobragem 14 que descreve um arco de círculo ç,om o mesmo ângulo ao centro, em tomo do eixo Y, Assim, o dedo de dobragem l4, em contacto lateral com o fio 1, pode dobrar este último num plano perpendicular ao eixo Y, sendo o grau de dobragem obtido dl— rectamente em função do curso da haste do macaco 43,
Far-se-â observar aqui que este segundo mecanismo de arrastamento é de uma precisão muito grande. Permite pro10
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duzir rotações angulares multo fracas do dedo ds dobragem, da ordem de 0,1°, o qus permite a este último realizar dobragens segund do curvas nSo poligonais e nomeadamente segundo arcos de círculo.
O dedo 14 exerce a sua acção de dobragem sobre o fio 1 por intermédio ds uma garganta em forma ds V 47, qus as ada pta a todos os diâmetros de fio. 0 dedo de dobragem é, além disso, montado com a ligação giratória 36, no interior de uma capota amovível 48 que vem fixar-ββ a cabeça giratória, vindo a ligação giratória llgar-ss, por meio de roda, de encontro à extremidade li vre da haste 32,
0 plano de dobragem do fio 1 é determinado, antes que o dedo 14 entre em acção, pelo terceiro mecanismo de arrastamento 49 que vai agora eer descrito com referência à figura
4.
Como se pode ver, este terceiro mecanismo de arrastamento 49 compreende uma roda dentada, de grande diâmetro 50 solidária com a armação 22 é centrada em torno do eixo de rotação Z desta última. A roda dentada 5θ engrena com uma roda dentada de pequeno diâmetro, 51» qus está cravada num veio fixo 52 s que é ar rastada por um motor passo-a-passo (do qual apenas o veio 54 é visível na figura 4), por intermédio de uma transmissão por corrente silenciosa 53 qus forma um redutor sem folga. A transmissão por corrente 53 compreende uma corrente sem fim 55 que ee enrola em torno de dois carretos dentados 56 e 57» respectivamente solidários com o veio 52 da pequena roda dentada e com o veio 54 de motor. A corrente sem fim 55 á, além disso, esticada por um cilindro de tensão regulável 58.
Compreender-se-à que, neste terceiro mecanismo de arrastamento 49, um deslocamento angular dado da grande roda dentada 5θ em torno do eixo de rotação 2 orimenta sistematicamente numa direcção pretendida, o eixo de rotação Y e portanto o plano de dobragem do fio 1, que é assim determinado pelo passo de rotação do motor.
0 conjunto constituído pela transmissão por corrente 53» pela roda dentada pequena 51 e pelo motor passo-a-passo, está alojado no interior de um cárter de protecção 59» á parei
almente aberto ao nível da engrenagem das duas rodas dentadas 5θ ® 51 e pode ser deslocado, perpendicularmente ao seu eixo de rotação para a regulação da folga dos dentes.
Na figura 4 estão além disso representadas sali- 11
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encias d· apoio 60 dispostoe em espiral e em torno dao quais o tu bo de alimentaçSo 6l eom fluido hidráulico aob pressão do macaco 43 vem enrolar-se ao curao das diferente» rotaçSes da roda 50.
Os diferente» macacos 11, 29 e 43 da máquina de eurvar de acordo com o invento são, como ae pode ver na figura 1, alimentados eom fluido aob pressão por uma central hidráulica 62, eob o comando de um painel de comando numérico esquematizado por um quadrado sob a referência 63. 0 motor de arrastamento em rotação da armação 22, assim como o dispositivo de accionamento da cisalha 15» aão Igualmente comandados por este painel de comando numérico·
0 painel de comando numérico encerra um aparelho de leitura no qual pode ser introduzida uma "cassette" de banda magnética na qual é pré-reglatado um programa aob a forma de uma auceaaão de InstruçSes numéricas que regem e sincronizam oa fur cionamentos doa diferentes mecanismos de arrastamento 23, 24, 49 do dispositivo de avanço 5 e do dispositivo de accionamento da cisalha 15 da máquina, em função· do tipo de artigo em fio dobrado que se deseja realizar.
Maie precisamente, estas instrução» são relativas, para cada oleio de dobragem, a velocidade e ao ângulo de rotação do dedo de dobragem l4 em tomo dos dois eixos Y e Z, ao con primento e a velocidade de avanço do fio, ao diâmetro deste último e ao momento de intervenção da oisalha 15.
0 programa permite, além disso» uma procura automática das origens dos diferentes movimentos da máquina de curvar e a gestão das avarias.
Compreender-se-à que este comando numérico programável permite aumentar consideravelmente a rentabilidade no caso de uma fabricação de média ou pequena série, uma vez que uma al teração do tipo de fabricação não necessita senão de uma substitui ção ds uma "eassette-programa" por uma outra. 0 programa de um artigo pode, além disso, ser visualizado num "écran" video padrão, sob a forma de um quadro β o operador tem a possibilidade de modificar um qualquer parâmetro do quadro por melo do cursor do "écran1 video.
Convém também insistir na velocidade de trabalho
particularmente elevada de que é dotada a máquina de curvar de acordo com o invento.
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Mod. 71
A título de Ilustração, pode mencionar-se que aa velocidades de rotação do dedo de dobragem em torno dos eixos Y e Z podem atingir, respectivamente, 277 t/mn e 66 66 t/mn e que a velocidade de avanço do fio pode ir até 1 m/s.
Entre as vantagens da máquina ds curva» de acor do com o invento, pode ainda citar-se a sua grande facilidade deu tilização. Com efeito, pode dobrar tão bem fios metálicos cujo diâmetro pode atingir 8 mm como as folhas ou tiras metálicas. Para ε dobragem das folhas ou tiras, é sabido ser necessário adaptar em conformidade a forma da passagem central 17 do canhSo distribuidor 13 · do canal 20 do bútio 18. A máquina de acordo com o invento pç de mesmo produzir tubos dobrados em cotovelo, mais particularmente graças â muito grande precisão do segundo mecanismo de arrastamento 24 do dedo de dobragem 14, que permite uma curvatura em arco de círculo por toques sucessivos aproximados.
0 depósito do primeiro pedido para o invento acima descrito foi efectuado em França, em 8 de Novembro de 1982 sob o N» 82 I8697.
—
Claims (9)
- REIVINDICAÇÕES1* - Máquina automática para curvar, segundo uma configuração espacial predeterminada, elementos metálicos delgados β rectilíneos de espessura constante do tipo fios, folhas ot tubos, compreendendo esta máquina um distribuidor através do qual um elemento metálico a curvar pode ser deslocado segundo um movimento de avanço por passo por meio de um dispositivo de avanço,um orgSo de dobragem que está situado a jusante e na proximidade da saída do distribuidor e que pode, por um lado, por meio de um primeiro mecanismo de arrastamento, ser animado com um movimento de rotação angular em torno de um eixo perpendicular à direcção de avanço do elemento metálico e, por outro lado, por meio de um segui do mecanismo de arrastamento ser deslocado segundo um movimento de vai-vem numa trajectória rectilínea paralela aquele eixo, sendo os funoionamentos dos primeiro e segundo mecanismos de arrastamento sincronizados com o do dispositivo de avanço segundo um ciclo predeterminado, máquina de curvar esta caracterizada pelo fa.cto de compreender, além dos meios para gerar um movimento de rotação angular relativo entre o orgSo de dobragem e o elemento meta- 13 550095939K1lico, em torno de um segundo eixo que se confunde com a direcçãode avanço do elemento metálico, sendo este movimento de rotaçãoangular relativo sincronizado oom os dois outros movimentos do órgão de dobragem e o movimento de avanço por passo do elemento metalioo.Mod. 71
- 2* - Máquina de curvar de acordo com a reivindioação 1, caracterizada pelo facto de o orgão de dobragem ser montado em rotação em torno do segundo eixo e pelo facto de os meios de geração do referido movimento angular relativo serem constituídos por um terceiro mecanismo de arrastamento sob acção do qual 0 orgão de dobragem pode eer animado com um movimento de rotação angular em torno deste eixo,
- 3* — Máquina de curvar de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo facto de o distribuidor ser constituído por um canhão cilíndrico de secção circular cujo eixo de simetria constitui o referido segundo eixo e pelo facto de o orgão de dobragem eer constituído por um dedo de dobragem montado de modo deslizante na referida trajectória rectilínea numa cabeça de supor te que apresenta um eixo de simetria que constitui o primeiro eixo • que e mantido em rotação em torno deste eixo no interior de uma armação, ela própria montada em rotação em torno do canhão distribuidor, actuando os primeiro, segundo e terceiro mecanismo de arrastamento respectivamente na caveça de suporte, no dedo de dobragem e na armação.
- 4* - Máquina de curvar de acordo eom a reivindicação 3, caracterizada pelo facto de o segundo mecanismo de arrastamento do dedo de dobragem compreender um macaco solidário com a armação cuja haste atravessa em deslizamento livre a cabeça de suporte ao longo do eixo de rotação desta última, estando a extremidade livre desta haste ligada ao dedo de dobragem por meio de utna ligação lateral giratória.
- 5* - Máquina de curvar de acordo com a reivindicação 3, ou 4, caracterizada pelo facto de o primeiro mecanismo de arrastamento do dedo de dobragem compreender uma corrente sem-fim que se estende paralelamente à direcção de avanço do fio em torno de duas rodas dentadas, das quais uma está fixada coaxialmente em tomo da cabeça de suporte e a outra é levada por um veio solto montado.em rotação livre na armação, paralelamente ao eixo de rota ção da cabeça de suporte, estando uma das secçães da corrente sem-fim ligada à extremidade livre da haste de um macaco que lhe é pa- 14 550095939E1Mod. 71 - 2500 ·ralelo.
- 6* - Máquina de curvar de acordo com a reivindicação 5, caracterizada pelo facto de a corrente sem-fim ser uma corrente silenciosa.
- 7* - Máquina de curvar de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizada pelo facto de a extremidade livre da haste do macaco estar montada de forma deslizante ao longo de um carril de guiamento paralelo a haste.
- 8* - Máquina de ourvar de acordo com qualquer das reivindicações 3 a 7» caracterizada pelo facto de o terceiro mecanismo de arrastamento do dedo de dobragem compreender uma roda dentada de grande diâmetro solidária com a armação e centrada em torno do eixo de rotação desta última, engrenando esta roda dentada de grande diâmetro com uma roda dentada de pequeno diâmetro cra vada num veio, e arrastada, por intermédio de uma transmissão por corrente sem folga, por um motor passo-a-passo.
- 9* - Máquina de curvar de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo facto de os diferentes mecanismos de arrastamento do orgão de dobragem, assim como o dispositivo de avanço, serem accionados em sincronismo por um comando numérico programável com programação assistida.
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