PT77522B - Process for reducing the rumen digestibility by preparing nutritionally improved ruminant-edible proteinaceous meals - Google Patents
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Description
Descrição do objecto do invento
que
CENTRAL SOYA COMPANY, INC., norte -americana (Estado de Indiana, industrial, com sede em Fort Wayne, Indiana, Estados Unidos da América pretende obter em Portugal, para: PROCESSO PARA A REDUÇÃO DA DIGESTIBILIDADE MO RUMEN MEDIANTE A PRE PARAÇÃO DE FARINHAS PROTEÍNÁCEAS PARA RUMINANTES COM ACÇÃO NUTRITIVA MELHORADA".
O presente invento refere-se a um processo para a redução da diges tibilidade do rumen mediante a preparação de farinhas proteínáceas para ruminantes, com acção nutritiva melhorada.
0 campo deste invento visa o melhoramento do valor nutritivo de farinha de soja e outras farinhas proteínáceas de sementes vegetais para alimentação de ruminantes. Mais particularmente 9 invento diz respeito a processos para a protecção da proteína de farinhas de sementes Vegetais da digestão no rumen, e diz ainda respeito a farinhas de semen tes melhoradas nutricionalmente e resultantes dessa protecção no rumen.
Ê reconhecido desde há algum tempo que as matérias alimentares que fornecem proteínas e que são submetidas a digestão no rumen, são ai nocivamente afectadas no seu valor alimentar. Foi proposto que, de forma ideal, o componente de proteína da alimentação do ruminante deve ser "protegido" da solubilização ou metabolização no rumen, passando através deste em forma substancialmente nao degradada, ficando digestível e metabolizável no sistema digestivo pós-rumen do gado bovino ou ovino. 0 desenvolvimento duma forma prática de aplicação deste conceito à nutrição dos ruminantes tem-se mostrado difícil. A Patente dos Estados Unidos NQ. 3.619.200 propõe a aplicação à farinha vegetal, ou a outro
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material alimentar proteináceo para ruminantes, dum revestimento resistente ao rumen. A finalidade deste revestimento é a de proteger a alimentaçao proteinácea de ataques microbianos no rumen ao mesmo tempo que
decompõe e permite a digestão da ração dentro do abotnaso e do intestino
delgado.
Também é conhecido que a solubilidade da proteína era rações para ruminantes pode ser reduzida tratando-se as rações com tanino, formaldeído ou outros aldeídos. Além disso, pode ser obtida a redução da solubilidade da proteína por meio de aquecimento desta. Estes processos estão resumidos, com referências da literatura, na Patente dos Estados Unidos NQ. 4.186.213. As rações alimentares que podem ser tratadas por um ou mais destes processos, para redução da solubilidade da proteína no rumen e para a proteger da destruição no rumen são reveladas e inclu em também várias farinhas vegetais.
Em referência à perda do valor alimentar pela destruição no rumen, a farinha de soja tem um valor de eficácia da proteína relativamente baixo. Veja-se Klopfenstein, Feedstuffs, Julho de 1981, 23-24. Coma farinha de soja é um dos materiais de rações que contêm mais proteínas, usado em. ruminantes, é particularmente desejável para fornecer um meio comercialmente prático de proteger a farinha de soja da destruição pelo rumen ao mesmo tempo que deixa a respectiva proteína sujeita à digestão e metabolismo pós-ruraen. Para uso comercial em larga escala, esse processo deve ser simples, eficiente e de custo relativamente baixo. Esse
*
processo deve ser capaz de se integrar na presente laboraçao comercial da soja para a produção de rações alimentares com soja.
Outras referências de interesse, da técnica antiga, são:
Hudson e outros (1970), J. Anim. Sei,, 30: 609-613
Tagari e outros (1962), Brit J. Nutr., 16, 237-243
Anderson, Patente dos EUA 3.463.858 (1969)
Emery e outroB, Patente dos EUA 2.295*643 (1942)
Ashmead, Patente dos EUA 4.172.072 (1979)
Hudson e outros descrevem uma comparação experimental, em cordeiros, da utilização do azoto pós-ruminal da farinha de soja comercial (N solúvel 72%) com farinha aquecida durante 4 horas a 1402C (H Solúvel
-2lí
35%)· Oe reeultados sugerem que a farinha aquecida foi degradada a um
ritmo mais lento pelos microrganismos ruminais.
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Tagari e outros compararam farinhas de soja extraídas com solvente a diferentes exposições ao calor. Estae incluíram a eliminação do solvente à temperatura ambiente, eliminação do solvente a 8OdC durante 10 minutos e farinha torrada comercial tratada a vapor durante 15 minutos a 120QC. As farinhas foram dadas como rações a carneiros e foram analisadas amostras do liquido do rumén. Foram também feitas comparações de rumen artificial para detecção da libertação de amónia. Concluiu-se que os resultados mostravam nitidamente "que o factor principal determinante das várias eficácias das farinhas de soja, laboradas a nâo-laboradas, é a sua diferente solubilidade no líquido do rumen". Também foi observado que as mudanças na solubilidade provocadas por tratamentos de-:calor diferentes na farinha de soja sao relativamente grandes, quando comparados com outras farinhas.
Anderson apresenta um processo para preparar um factor de crescimento para alimentar animais domésticos e criaçao. Faz—se reagir ura sal de zinco em solução aquosa, tal como, cloreto de zinco ou sulfato de zinco, com amino ácidos livres num material para rações proteináceas. A reacçao é realizada numa solução aquosa a uma temperatura de 6O-7OQG (14O-158QF) e um pH de 3,5, pH que se diz ter-se conseguido automaticamente com ZnClg, sendo usado um ajustamento do pH com HC1 com outros sais de zinco. A mistura de reacção ê seca até um teor de humidade de 2-8% e misturada .com a raçao alimentar. Não há nenhuma referência à alimentasão de ruminantes ou à protecção da proteína no rumen.
Emery e outros descrevem um processo segundo 0 qual os compostos minerais, incluindo zinco e outros óxidos metálicos polivalentes, hidró xidoa e sais, ee fazem reagir com matériae alimentares proteináceas na presença de água e com um ácido que dissocie a proteína, tal como, II^PO^ HC1 OU A mistura reagida é seca por aquecimento ao ar, A farinha de soja é indicada como o material alimentar preferido'e o zinco encontrasse entre os metais citados para uso na forma de óxidos, hidróxidos ou carbonatos. Outros sais, tais como cobalto, estão indicados como eendo usados na forma de cloretos ou sulfatos. · Os exemplos ilustram a reacçao de grandes quantidades de compostos metálicos com farinha de soja.(Exemplo I, 35% e Exemplo III, 17%, com base na farinha). Nao há qualquer referência nesta patente nem à protecção no rumen nem ao valor nutritivo.
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Mod. 71
Aehmead propõe o uso de proteínatos metálicos para suprir deficiências minerais em humanoB e animais. Os proteinatos são preparados fazendo-se reagir sais de metal bivalentes, a um pH aloalino, com aminoácios livres de proteínas enzima-hidrolizadas.
Durante o trabalho experimental que levou ao presente invento, descobriu-se que os sais de zinco, tais como, cloreto de zinco, e sulfato de zinco, podem ser usados como reagentes químicos para reduzir a digestibilidade no rumen, de farinhas de sementes vegetais, sem gordura, proteinaceas, tal como farinha de soja. 0 efeito protector do reagente de sal de zinco (a saber, cloreto de zinco) é particularmente evidente com a farinha de soja, devido ao seu alto grau de susceptibilidade à degradaçao no rumen. Uma solução do sal de zinco pode ser aplicada ao material alimentar e misturada com este para fazer com que a solução seja absorvida pelo material alimentar. Isto leva o ião de zinco ao contacto com a proteína do material alimentar. 0 efeito protector é aumentado quando a farinha, com o sal de zinco aborvido, é aquecida. Supõe-se que o aquecimento promove a reacção do iao de zinco cora a proteína. Este processo é simples e eficaz e presta-se a eer realizado em conjunto com operações de laboração padrão para farinhas alimentares destinadas a ruminantes, incluindo particularmente as operações de laboração padião para farinhas de soja. Estes e outros aspectos do invento serão descritos em pormenor na descrição seguinte.
0 desenho que acompanha é um fluxograma, diagramático, que ilustra uma forma pela qual pode incorporar-se o processo deste invento na laboração comercial da farinha de soja para produzir uma matéria alimentar de farinha de soja, para ruminantes.
0 processo deste invento pode ser praticado com qualquer farinha de sementes vegetais, sem gordura, proteináceas, ou respectivo material à base de sementes, tais como grãos oriundos de fábricas de cerveja ou de destilações, que são sub-produtos da fermentação de cevada, milho ou outras sementes em grao. Essas farinhas incluem farinha de soja, farinha de semente de algodão, farinha de amendoim, farinha de girassol, farinha de colza, óleo de palmiste e outras farinhas de sementes, sem gordura, com alta percentagem de proteína e misturas destas. O processo deste invento é especialmente vantajoso quando aplicado a farinha de soja sem gordura. A farinha pode ter a forma ou de flocos brancos não torrados ou de farinha torrada, conforme e produzida actualmente.
-4-
Com basehos dados presentes, é preferível o uso de farinha de soja torrada como material de partida.
A reacçao desejada é entre a proteína vegetal e o reagente de zinco, mas'a natureza desta reacção não é conhecida com toda a exactidão.
A farinha não precisa de conter amino ácidos livres (AAL). Pensa-se que os aminoacidos livres presentes nao tenham importância no processo. Farinhas vegetais e outros materiais alimentares vegetais, sem gordura, proteinaceos, para emprego no processo deste invento, não contêm vulgarmente mais do que 5% de AAL e a maioria das farinhas de sementes vegetais, tais como farinha de soja, contem menos do que 1% AAL, com basé nc peso de AAL por peso em seco, da farinha.
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0 agente de tratamento de zinco é, de preferência, cloreto ou sulfato de zinco, mas podem ser usados outros sais de zinco solúveis em água, ingeriveis por ruminantes, tais como, acetato de zinco. Parece que a dissolução completa do sal de zinco, embora preferida, não é essencial para a obtenção de um benefício substancial. Além disso, o sal de zinco aquo-solúvel pode ser;formado in situ, por exemplo, pela adição de ZnO e HCl para formar ZnCl^, Num processo, os iões de zinco do sal são postos em contacto íntimo com a proteína da farinha que é sujeita à degradação norumen. Isto pode ser realizado aplicando-se o sal de zinco numa solução aquosa, que é misturada com a farinha e assim absorvida. Alternativamente, o sal de zinco pode ser misturado a seco com a farinha. Pode estar presente humidade suficiente na farinha ou ser-lhe adicionada para dissolver uma quantidade substancial do sal de zinco.
0 contacto dos reagentes de zinco com a farinha, pode ser realizado de forma que a farinha contenha uraa solução aquosa do sal de zinco e os seus iões de zinco fiquem em contacto íntimo com a proteína da farinha,
A concentração da solução aquosa não é crítica mas é preferível aplicar -se o sal de zinco numa solução aquosa relativamente concentrada, para minimizar a quantidade de humidade que precisa de ser eliminada por uma operação de secagem quando o tratamento está completo. Por exemplo, farinha de soja pode ter ura teor de humidade de armazenagem na ordem de cerca de 10-13%. A solução aquosa do sal de zinco pode ser aplicada numa quantidade de água que aumente o conteúdo de humidade da farinha de soja para a ordem, aproximadamente, de 15-25%· Quando o tratamento estiver completo, a farinha pode ser então seca até um conteúdo de humi-5-
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dade de armazenagem, por exemplo de 10-13%,
A quantidade da solução de sal de zinco aplicada à farinha pode ser limitada ao que pode ser absorvido pela farinha, de forma que haja um mínimo de solução livre quando a operaçao de mistura estiver completa. Por exemplo, pode ser aplicado cloreto de zinco a farinha de soja ou a outra farinha vegetal, em concentrações oscilando de 1 a 5θ%· Apenas tem de estar presente humidade suficiente para dissolver o sal de zinco e permitir a sua aborçao pela farinha. É preferível, no entanto, usar-se uma quantidade de solução que proporcione boa distribuição do sal de zinco e que ao mesmo tempo evite uma quantidade excessiva em relação á que pode ser facilmente absorvida pelo material alimentar, reduzindo-se desta forma a quantidade de água que precisa de ser evaporada na operação de secagem final. Se a farinha contiver humidade suficiente ou se tiver de adicionar água separadamente, por exemplo por meie de vapor de condensação na farinha, o reagente de zinco em forma de pó pode ser misturado com a farinha.
Quando o reagente usado é cloreto de zinco, podem ser usados de 0,6-2,7% do sal de zinco com base no peso em seco da farinha a ser tratada. Podem ser usadas quantidades moleculares, equivalentes, correspondentes de outros sais de zinco. Ura limite preferido situa-se entre 0,8-2,2% com base em cloreto de zinco e no peso em seco da farinha. Mas geralmente, numa base de elemento de zinco ou ião de zinco, pode ser usado o sal de zinco numa quantidade correspondente a 0,25-1.3% de zinco com base no peso em seco da farinha e, de preferência, de 0,4-1,10% de zinco na mesma base. Podem ser usados níveis mais altos de zinco, mas não sao necessários. Devem ser evitados grandes excessos de zinco. Os eaie de zinco não devem ser usados em quantidades que sejam tóxicas para os ruminantes ou que produzam resíduos tóxicos nas carcaças dos ruminantes produtores de carne ou no leite nos ruminantes produtores de leite,
O reagente de zinco pode fazer-se reagir com a farinha sem ajuste de pH. No entanto, se a mistura resultante tiver um pH ácido inferior ao ponto isoeléctrico (PI) da farinha, pensa-se que a reacção dos iões de zinco com a proteína pode ser melhorada cora a adiçao dum reagente básico, tal como, hidróxido de sódio, para elevar o pH. Por exemplo, o componente da proteína da farinha de soja sao as globulinas precipitáveis por ácido que têm ΕΙ’ε médios de cerca de 4,5-4,6, Por isso, e
-6, ».·κτη,
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preferível fazer reagir o reagente de zinco com a farinha de soja a um
pH superior a 4,6, tal como, um pH de 6,4 a 6,9.
A mistura inicial da solução de sal de zinco com a farinha e a sua aborção podem ser realizadas a temperaturas ambientes vulgares (a saber 60-90QP), Mais largamente, esta fase pode ser realizada a temperaturas que oscilam entre 35 e 2OQQF, De preferência, no entanto, não é aplicado calor durante a mistura e absorção iniciais e por isso não são usa das vulgarmente temperaturas de mistura acima de ÍOOOF.
A mistura, absorção e contacto íntimo do sal de zinco ou da solução de sal de zineo com a proteína parece fazer com que o zinco reaja com a proteína de tal maneira, que a proteína fica protegida da destruição no rumen. Parece que a reacção desejada pode ser completada posteriormente dissolvendo-se mais sal de zinco, adicionado em forma de pó. Mas, o mecanismo envolvido não é conhecido com exactidão. A evidência de que se dispõe indica que a reacção desejável, que se julga ser a reacção dos iões de zinco com a proteína, pode ser promovida pelo aquecimento do material de alimentação depois deste ter absorvido a solução de cloreto de zinco. Por exemplo, o aquecimento pode ser realizado a uma temperatura acima da temperatura ambiente vulgar, tal como, pelo menos, aproximadamente 1OOQF, mas inferior à temperatura a que a proteína é degradada. Uma variação de temperatura vantajosa é de 200 a 3002F. 0 aquecimento da farinha de soja com a solução de sal de zinco
absorvida, pode ser realizada à mesma temperatura usada precedentemente para torrar flocos brancos de soja, isto e, de cerca de 200 a 225SF e um periodo de aquecimento de cerca de 10 a 30 minutos.
Na produção de alimentos granulados, a mistura é aquecida antes e durante a extrusão, mas são usadas temperaturas inferiores, tais como, temperaturas, na ordem de 120 a lóOQF,
0 processo deste invento pode ser integrado com a fabricação comer ciai padrão da farinha de soja. Presentemente, flocos de soja não torrados que tenham sido submetidos a extracção por solvente para eliminar 0 óleo de soja, continuam a ser processados para eliminação do solven te e para "torrar" os flocos. Os flocos nao torrados sao comerclalmen— te chamados "flocos brancos". As patentes que descrevem processos para fabricar flocos brancos e a continuação da sua laboraçao para eliminar o solvente e para torrar os flocos são: Patente dos EUA 3.268.335,
-70 processo é aplicável, tanto a flocos de soja
como a farinha de soja torrada.
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2.710.258 e 2.585.793. não-torrados, Bem óleo,
Pode ser empregado um processo de mistura por spray, para combinar a solução aquosa do 6al de zinco com a farinha vegetal. Podem ser usadas várias técnicas. Um processo simples é o de misturar em série a farinha num misturador de fita equipado com ura ou vários bicos pulverizadores, com um tanque para fornecer a solução de sal de zinco e com uma bomba de tamanho apropriado, Â medida que a mistura se processa, a solução aplicada é absorvida pela farinha. Subsequentemente à operação de mistura, a farinha que contem a solução de sal absorvida é submetida a um tratamento térmico, conforme acima descrito e mais adiante ilustrado em mais pormenor.
0 fluxograma que compreende a Figura 1 do desenho ilustra a forma como o processo deste invento pode ser aplicado à fabricação comercial da farinha de soja. Conforme se mostra, a farinha de Boja, com o óleo extraído, nao-torrada (flocos brancos), pode ser mantida numa tremonha de armazenagem 10, Alternativamente, a farinha de soja torrada, conforme é produzida comercialmente, pode ser mantida na tremonha de armazenagem 10 para laboração.
A farinha de soja, torrada ou nao-torrada, é passada da tremonha de armazenagem 10 através duma saída com o fundo afunilado, para um transportador 11 para introdução na extremidade de alimentação dum misturador 12. Adjacentemente à extremidade de alimenthção do misturador 12, está instalada uma entrada, que compreende uma série de cabeças pulverizadoras, pela qual é bombeada a solução de cloreto de zinco, tal como uma solução de cloreto de zinco a 10%, preparada na câmara mistura dora de solução 15. A solução de cloreto de zinco é aplicada gradualmente à medida que a farinha se movimenta através do misturador 12, sen do as proporções controladas para cerca de 1 parte de solução por parte de farinha de soja. Na altura em que a farinha chega ao lado de descarga do misturador, a solução já foi absorvida pelos flocos e a farinha, com a solução absorvida, está pronta para continuar a sua laboração no aparelho de torra 14. A farinha tratada com a solução é introduzida na parte de cima do aparelho de torra 14 e descarregada pelo
fundo deste, conforme se mostra. 0 aparelho de torrefacção pode ser equipado com uma camisa de vapor dentro da qual e introduzido vapor vivo e/ou o vapor vivo pode ser introduzido directamente no aparelho de
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torrefacção, para contactar a farinha e permitir que o vapor se condense nas partículas de farinha, Estas alternativas no aparelho usado estão descritas mais em pormenor na Patente dos Estados Unidos 2.585,793, O periodo de permanência da farinha no aparelho de torrefacção 14 pode oscilar entre aproximadamente 10 e JO minutos, tal como 15 a 20 minutos, e a farinha dentro deste pode atingir uma temperatura de cerca de 215-22OQP,
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A farinha aquecida ao ser descarregada pelo fundo do aparelho de torrefacção 14, é introduzida no lado de alimentaçao dum secador 15 que inclui um transportador para mover a carga através do secador, à medida que é submetida a ar aquecido. 0 ar de secagem pode ser fornecido ao lado de carga do secador 15 por meio de ventiladores 16, que puxam para dentro ar ambiente através dos filtros 17 e passam o ar através dos aquecedores de vapor indirecto 15. De preferência, corao se mostra, o secador 18 está preparado de forma que a secagem esteja completa na altura em que a farinha atinge ura ponto central do secador. Estão instalados meios para introduzir ar de arrefecimento na secção central do secador, tais como, ventiladores 19, que introduzem ar à temperatura ambiente e o passam para 0 secador, 0 ar de secagem e o ar de arrefecimento combinados saem através duma saída no topo, sendo puxados pelo secador 15 por meio de ventiladores 20 e passados através dum separador de ciclone 21, para eliminação de sólidos, antes da descarga do gás na atmosfera.
0 aquecimento das farinhas alimentares contendo* proteína, depois da extracção do óleo, é vulgarmente chamado "torrefacção". É fornecida uma descrição da torrefacção em Sipos e Witte; "The Desolventizer-Toas ter Process for Soybean Oil Meai"; J. of the Am, Ojl Chem, Soc,, 3θ, 11 (1981) e em Mustakas, Moulton, Baker e Kwolek; "Criticai Processing Factors in Desolventizing-Toasting Soybean Meai for Food"; J, of the Am 011 Chem. Soc., 58, 300 (1981), 0 tratamento de outras farinhas de sementes encontra-se descrito em A. M. Altschul, Editor; Proceseea Plant Protein Foodstuffs; Academic Press, Nova York, 1958. Com base nas informações actuais parece que a melhor protecção no rumen é obtida quando 0 tratamento deste invento é aplicado a farinhas vegetais de elevado teor de proteínas, torradas, sem óleo, especialmente farinha de soja, torrada.
-9-
0 processo do presente invento e oe
dos com este sao melhor ilustrados pelos
resultados que podem ser obtiexemplos que se seguem.
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EXEMPLO I
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A maioria das experiências a seguir relatadas foi realizada num lote único (15 toneladas) de farinha de soja comercial. A finalidade foi a de fornecer uma fonte constante para testes comparativos. Esta farinha de soja torrada, comercial, tinha a composição seguinte: humidade - 10,64%; proteína (N x 6,25) - 50.86%; Fibra em bruto - 3,00%; cinzas - 5,78%i e Índice de solubilidade de azoto- 8,5% (Métodos oficiais da American Oil Chemists Society).
Numa experiência típica, dez libras da farinha de soja padrão foram misturadas, por pulverização, num pequeno misturador de fita equipado com um bocal pulverizador e fornecedor de carga. Para a pulverização, os sais foram dissolvidos num litro de água (aproximadamente duas libras). A mistura com spray levou cerca de dez minutos, A massa húmida foi transferida para a unidade de extracção de solvente-torrefacção pile to (DT) e aquecida com agitação a 2OOQF e mais (temperatura interna) durante quinze minutos. As farinhas tratadas a quente, húmidas, foram então secas num forno com tiragem forçada durante noventa minutos a 180QF para se obter um conteúdo de humidade estável durante a armazenagem adequada.
Nas tabelas seguintes, o nível do tratamento com sal está indicado como percentagem de sal na base de peso da farinha de soja padrão com 10,64% de humidade, A farinha de soja padrão (CONTROLO SBM) foi usada como controlo.
Os dados analíticos indicados nas tabelas seguintes incluem·.
(1) AIDA. A determinação do azoto insolúvel a detergente ácido (AIDA) foi descrita por Goering e outros "Analytical Measures of Heat Damaged Forage and Nitrogen Digestibility", Annual Meeting of the ADSA, Gainesville, FL, Junho de 1970. Veja-se também Forage and Flber Analyses Agricultural Handbook No, 379, P 11, ARS, USDA, Jacket No. 387-598. AIDA é uma medida da quantidade de azoto (proteína) numa forragem que e inacessível ao animal para nutrição.
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(2) LIBERTAÇÃO DE NH., (24 HORAS). Outro método útil para a avaliaçao β o da libertação de amónia das substâncias alimentares eom proteína, em fluido ruminai in vitro (Britton e outros, "Effect of Complexing Sodium Dentonite with Soybean Meai .'or Ureia on in vitro Ruminai Ammonia Releaee and Nitrogen Utiliaation in Ruminante", J. Anim. Sei., 46, 1738 (1978)). Quanto maior for a libertação de amónia, maior é a degradação da proteína no rumen pelos enzimas microbianos. A amónia liberta, ou é perdida através da absorção no rumen e excretada pela excreção dos rins e vias urinárias, ou convertida em proteína microbiana que pode sei menor em valor nutritivo do que a proteína alimentar original.
(?) INDIGESTIBILIDADE DO ENZIMA (2 HORAS) A indegistibilidade do enzima, conforme é mostrada pela medição da velocidade e quantidade de degradação da proteína, in vitro, por proteasès, é um instrumento muito útil para se avaliar o potencial de by-pass no rumem dum dado alimento que contem proteína. Encontram-se descritos processos apropriados para testes nas referências seguintes. Poob e outros, "A Comparison of Laboratory Techniques to Predict Ruminai Degradation of Protein Supplements" J. Anim. Scl. Abstr, 79, p 379 (1980): β Roch e outroB, "Estimation of Protein Degradation with Enzymes", J. Anim. Scí., Abstr, 121, p 118 (I98I). A utilidade da degradação dos enzimas in vitro como indicador da degradaçao potencial no rumen, foi estabelecida pela aplicação a uma série de suplementos de proteína padrão cujas verdadeiras propriedades de by-pass do rumen foram determinadas em gado bovino com fístulas abdominais.
As experiências indicadas a seguir nas Tabelas A e B mostram o potencial dos sais de zinco, especialmente, de cloreto de zinco e do sulfato de zinco, para protecção de by-pass no rumen de farinhas vegetais altamente proteinadas, principalmente farinha de soja torrada e ainda que o tratamento do sal de zinco é reproduzível. Nas colunas com a indicação no cabeçalho "% de SBM de controlo", nestas tabelas e nas subsequentes faz-se referência à percentagem da indegistibilidade da enzima da farinha de soja de controlo.
-11
TABELA A
Tratamento sal | do | AIDA | Libertação de NH.j 24 horas | Indigestibilidade de NH^ 24 horas | % de SBM de controlo |
SBM de controlo | 2,15 | 37,58 | 19,73 | ||
0,5% ZnCl2 | 2,06 | 38,70 | 27,61 | 139,9 | |
1,0% ZnCl2 | 2,24 | 28,87 | 33,73 | 170,9 | |
TABELA B | |||||
Tratamento sal | do | AIDA | Libertação de NH^ 24 horas | Indigestibilidade de NH, 3 2 horas | % de SBM de controlo |
O
SBM de controlo | 2,61 | 39,65 | 19,21 | - |
0,5% ZnSO^ | 2,98 | 39,79 | 24,46 | 127,3 |
1,9% ZnSO^ | 2,18 | 33,01 | 30,74 | 160,0 |
EXEMPLO II | ||||
Numa outra série | de experiências seguindo 0 processo do Exemplo I, | |||
foi ainda estudada a | actuação dos sais de zinco (sulfato | de zinco e cio | ||
reto de zinco) | . Os resultados conforme | indicados na Tabela C a seguir | ||
mostram que 0 | tratamento, especialmente | ao nível de 1%, | reduzem a diges | |
tibilidade no | rumen, | da farinha de soja | • | |
TABELA C | ||||
Trtamento do | AIDA | Libertação de | Indegistibili- | % de SBM de |
sal | NH.j 24 horas | dade de Enzimas | controlo | |
2 horas | ||||
1,0 ZnSO^ | 2,50 | 26,32 | 26,8o | 145,7 |
1,0% ZnSO^ | 2,31 | 28,88 | 28,55 | 155,2 |
SBM de contro | ||||
lo | 3,24 | 34,05 | 18,39 | - |
1,0% ZnCl2 | 2,41 | 16,31 | 42,65 | 231,9 |
1,0% ZnCl2 | 2,92 | 19,86 | 36,35 | 197,6 |
1,0% ZnCl2 | 2,75 | 23,03 | 38,68 | 210,3 |
1,0% ZnCl2 | 1,97 | 19,32 | 39,11 | 212,6 |
-12ί
·.·
/>·/
EXEMPLO III
Numa outra série de ensaios que seguiram o processo do Exemplo I, cloreto de zinco foi comparado a níveis de 1% e de 2% na base do peso da farinha (humidade 10,64%), e em adiçao à comparação de controlo com a farinha padrão (SBM de controlo), a farinha padrão foi levada através do mesmo proceeso de aquecimento que a farinha tratada com cloreto de zinco para fornecer mais uma comparação (CONTROLO DE FARINHA TORRADA).
Os resultados estão resumidos a seguir na Tabela D. | ||||
Tratamento do sal | AIDA | TABELA D | ||
Libertação de ΝΗ^ 24 horas | Indegistibilidade do Enzima 2 horas | % de SBM 1 controlo | ||
1,0% ZnCL2 | 3,12 | 26,10 | 29,72 | 232,9 |
2,0% Zn012 Controlo de farinha tor- | 2,65 | 19,39 | 32,46 | 254,4 |
rada SBM de con- | 2,82 | 36,21 | 11,95 | - |
trolo EXEMPLO IV | 3,09 | 39,38 | 12,76 1* |
Numa tentativa para determinar a interacção do nível químico (clo• reto de zinco), temperatura e tempo, foram tratadas amostras de dez libras de farinha de soja padrão com 0,1 e 2,0% de cloreto de zinco em 1000 ml de água, dada. 0 periodo de mistura foi de vinte minutos em cada caso. As amostras foram aquecidas numa autoclave durante dez, vin te e trinta minutos a 215a, 220Q, 23OQ, 2400, 250a e 26obf, As amostras aquecidas foram então secas em tabuleiros de alumínio, num forno de tiragem forçada a 18OQF, até um teor de humidade estável (10-13%).
Os resultados das análises destas amostras para detecção de N não-degradável (Ensaio de enzimas) estão indicados na Tabela E. Os valores sao ajustados para reflectir um valor de N não-degradavel 30% na farinha de soja padrão.
-13' y- :
Mod. 71
Os dados indicam que num dado conjunto de experiências, o aquecimento ou torra durante mais do que dez minutos, a uma dada temperatura, nao resulta num melhoramento significativo na não-degradibilidade da proteína da farinha. A O e 1,0% de cloreto de zinco é nitidamente acentuado o melhoramento com temperatura elevada. Em todas as temperaturas, o tratamento com cloreto de zinco tem um efeito notável e particularmente a temperaturas de cerca de 230QF ou ligeiramente acima. Isto é importante porque nao são facilmente atingidas temperaturas bastante altas com o equipamento convencional de tratamento a quente da farinha alimentar (torrefacção). Numa escala comercial, temperaturas mais altas iam resultar em equipamento mais caro e maiores custos de energia,
A temperaturas de trabalho e períodos de permanência úteis, os dados indicam que o nível de tratamento óptimo ê entre 1,0 e 2,0% baseado em farinha com uma humidade de 10,64%. Numa base de farinha seca, equivale a 1,1 a 2,2% de cloreto de zinco ou aproximadamente 0,53 a 1,06% de zinco.
TABELA F
A influência da temperatura, período de tempo e nível de tratamento com cloreto de zinco na não-degradabilidade^
enzimática da | proteína da | farinha de soja | ||
Temperat. (CF) | Tempo (min.) | 0 | Percentagem de cloreto 1,0 u | de zinco 2,0 |
215 | 10 - | 30,1 | » 49,5 | 57,8 |
213 | 20 | 32,4 | 50,2 | 59,9 |
213 | 30 | 32,4 | 50,3 | 53,7 |
, 220 | 10 | 30,6 | 48,3 | 63,0 |
220 | 20 | 37,8 | 54,2 | 57,6 |
220 | 30 | 37,1 | 54,1 | 62,6 |
230 | 10 | 38,0 | 55,1 | 61,4 |
230 | 20 | 42,8 | 57,2 | 65,2 |
230 | 30 | 40,0 | 58,4 | 64,9 |
-14I
I
ν
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'.'••ί.
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*
Ε
1
• -<
5MMt TLT/emf | ||
240 | 10 | TABELA 41,5 |
240 | 20 | 46,4 |
240 | 30 | 46,4 |
•'250 | 10 | 47,7 |
250 | 20 | 52,5 |
250 | 30 | 51,7 |
' 23O | 30 | 51.7 |
260 · | 10- | 55,4 |
260 | 20 | 56,9 |
260 | 30 | 57,1 |
(Continuação)
58,5 | 62,7 |
59,7 | 65,7 |
59,2 | 63,8 |
60,0 | 63,3 |
62,8 | 64,4 |
62,9 | 65,1 |
62,9 | 65,1 |
62,8 | 66,3 |
63,0 | 66,4 |
62,3 | 64,5 |
Κ Nao-degradabilidade indicada como % de N que fica (na baae de matéria seca) em comparação com SBH padrao 3θ% de N nao-degradável.
EXEMPLO X
0 processo deete invento pode ser usado com outKae matérias alimentares proteináceas. Nesta experiência foram escolhidas como substratos, farinha de amendoim de qualidade alimentar e farinha de glúten de milho. Estas farinhas foram tratadas com soluções aquosas de cloreto de zinco de forma a ser atingido o nível de 1,0 por cento do tratamento de sal. As farinhas? foram então tratadas termicamente num aparelho de torrefacção laboratorial a 200-2102F durante vinte minutos. As farinhas tratadas foram então secas a aproximadamente l802F até um conteúdo de humidade que garantia estabilidade (10-13%).
As farinhas para forragem tratadas e as suas contra-partes nao-tra tadas, foram avaliadas por meio dum ensaio dê indegistihilidade de enzimas anteriormente descrito. Este ensaio foi mostrado em correlação com as propriedades de by-pass no rumen determinadas in vivo. Os resultados estão indicados na Tabela F.
5¾
-15-
Produto | Tratamento | Indigestibilidade de enzimaa 2 horas | % de farinha de controlo |
Farinha de amendoim | nenhutt | 9,07 | - |
Farinha de amendoim | 1,0% ZnCl2 | 30,49 | 336 |
Farinha de glúten de milho | nenhum | 74,53 | - |
Farinha de glúten de milho | 1,0% ZnCl2 | 98,79 | 132,6 |
a
Percentagem de azoto passadas 2 horas de
da farinha original que ficou por tratamento de enzima.
digerir
δ
ιΑ
Oe dados acima indicados mostram que os tratamentos resultaram num melhoramento considerável na resistência à degradação, dos enzimas. Mesmo a farinha de glúten de milho que se sabe que tem boas propriedades de by-pass no rumen, também melhorou. A farinha de amendoim, que é facilmente digestível no rumen, mostrou ter um grau maior de benefício pela protecção de by-pass no rumen. Os ingredientes de forragens contendo proteínas para ruminantes com boas propriedades de bypass são beneficiados num grau menor do que os com propriedades de bypass mais pobres. Outros exemplos de materiais para forragens^com propriedades de bypass pobres sao farinhas de semente de algodão, farinha de girassol, farinha de colza e Canola (farinha de glucosinolato baixo).
EXEMPLO XI
Para melhor avaliação dos benefícios do tratamento deste invento, foi realizado em novilhos um ensaio de crescimento com farinha de soja tratada com cloreto de zinco. Foram usados trinta e dois touros Holstein, anteriormente em pastagem e pesando 350-450 libras. Foram divididos em 4 grupos de 8 touros dada e colocados em currais separados. Durante um período preliminar de 14 dias, os touros foram alimentados com uma dieta de milho-soja, padrão de baixo valor proteínico (8% de proteína bruta) para esgotarem as suas reservas de proteína. 0 conteúdo de proteínas na farinha de soja e na dieta, dado na alimentaçao aos
-16w
·.
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I
I
I
T►w
I
···'··
TLT/emf
quatro grupos foi o seguinte: (1) - proteína em bruto 8% - farinha de eoja normal, (2) proteína em'bruto 8% - farinha de soja tratada, (3) proteína em bruto 11% - farinha de soja normal, e (4) proteína em bruto 11% - farinha de soja tratada. 0 conteúdo de proteína destas dietas é inferior aos requisitos normais dos'animais (12,5 - 13,0%) com o fim de criarem tensão das proteínae.' A farinha de soja tratada continha 2% de cloreto de zinco e foi aquecida a 220ôF durante vinte minutos, conforme anteriormente descrito. As dietas do teste eram dietas de milho-soja contendo os ingredientes macro e micro reconhecidos. A assimilação da matéria seca de alimentaçao foi controlada a 2,5% do peso do corpo para reduzir a velocidade de passagem e assimilação como variáveis.
Foram obtidos pesos iniciais precisamente antes do início do ensaio e foram tirados os pesos intermediários de 15 em 15 dias. A alimentação era retirada na tarde antes de serem tirados os pesos. Foram feitos ajustes na alimentação para cada curral depois de terem sido obtidos Os pesos corporais. Os resultados do peso foram convertidos num número de ganho diário médio para cada grupo de teste.
Os resultados deste teste são dados na Tabela G,
TABELA G
Dias
Alimentação
Ganho diário médio lbs (ADG)
14 | 8% farinha regular-proteína em bruto 8% farinha tratada-proteína em bruto 11% farinha regular-proteína em bruto | -d, 089 -0,134 -0,179 +0,112 | ||||
11% | farinha tratada-proteína em bruto | |||||
28 | 8% | farinha | regular-proteína | em, | bruto | 0,49 |
8% | farinha | tratada-proteína | em | bruto | 0,51 | |
11% | farinha | regular-proteína | em | bruto | 0,53 | |
11% | farinha | tratada-proteína | em | bruto | 0,64 | |
42 | 8% | farinha | regular-proteína | em | bruto | 0,39 |
8% | farinha | trat ada-pro teína | em | bruto | 0,55 | |
11% | farinha | regular-proteína | em | bruto | 0,63 | |
11% | farinha | tratada-proteína | em | bruto | 0,75 |
-17-
Mod. η
Os dados da Tabela G indicam que a farinha de soja tratada era superior á farinha normal, mesmo em condições de grande carência de proteínas. Considerando as dietas de proteína era bruto a 11%, aos 28 dias a dieta oom farinha tratada resultou num aumento de 21% era ADG em relação à dieta com farinha regular; aos 42 dias o aumento foi de 19%.
EXEMPLO XII
Numa outra experiência mais, foram usadas quatro farinhaB vegetais torradas comerciais; farinha de soja, farinha de colza (Canola), farinha de algodão e de girassol: amostras das farinhas com e sem pré-tratamento com ZnCl^ (1,5%) foram aquecidas em tabuleiros numa autoclave a 220QF durante 10 minutos. As substâncias nutritivas tratadaB com calor húmido foram secas a l800F durante 2 horas até um conteúdo de humidade final de 2-14%. Foram feitos testes de indegestibilidade de enzimas e AIDA de acordo com os processos acima descritos. Os resultados do teste estão resumidos a seguir na Tabela H.
TABELA H
% calculada de bypass no rumen (Indigest. de enzimas)
Farinha de sem tratamento tratada a quente tratada a quente
oleaginosas com 1,5% de ZnCl2
soja | 25,7 | 32,9 | 55,0 |
Canola | 54,5 | 60,5 | » 72,6 |
semente de algodão | 27,0 | 37,9 | 60,5 |
girassol | 13,7 | 16,5 | 57,9 |
EXEMPLO XIII | |||
Três sais de | zinco | foram comparados com a | mesma concentração de |
zinco (0,96% baseado na | farinha) e com 0 mesmo | píl (5,01) e tendo ferinha |
de soja com protecçao no rumen (by-pass no rumen). Os sais analisados foram cloreto de zinco, sulfato e acetato. A farinha de soja torrada foi lotada por spray com soluções aquosas dos sais de zinco e as amostras foram tratadas em tabuleiros numa autoclave a 215QG durante 10 minutos. As substâncias alimentares tratadas com calor húmido foram secas a 180QF durante 2 horas até um conteúdo de humidade final de 5-6%.
-18-
Os produtos tratados foram analisados pelos processos de digestibilidade de enzimas e AIDA. Os resultados estão resumidos a seguir na Tabela
I.
. .··»»«·*► . ·.-. ·· < · · ·
TLT/emf
, TABELA I
Tratamento
% calculada de bypass nc rumen (Indigest. dos enzimas
.'Λ:
'· A
F.S. regular nâo-tr&tada | 28,2 |
F.S. regular, tratada a quente | 35,1 |
Tratamento 2 + 2,0% de cloreto de zinco (0,96% como zinco) | 57,4 |
Tratâmento 2 + 2,4% de sulfato de zinco (0,96% como zinco) | 56,6 |
Tratamento 2+2,7% de acetato de zinco (0,96% como zinco) | 61,2 |
V
Os testes precedentes mostram que os sais de zinco analisados são equivalentes em capacidade de bypass no rumen, indicando que o catião de zinco é o factor que proporciona a protecção do rumen e que o anião de sal tem. pouco efeito. Nestes testes, o pH de todas as soluções de zinco foi ajustado ao da solução de cloreto de zinco (pH 5,01) usando HC1 a 10% ou NáOH a 10% para fazer as soluções equivalentes em pH.
EXEMPLO XIV
No seguimento está indicado um exemplo duma alimentaçao de contro lo e duas de granulados tratados com cloreto de zinco, todas tendo um conteúdo de proteína (N x 6,25) 4® aproximadamente 20%.
A composição básica de cada forragem é a seguinte:
Componente Quantidade, lbs
Milho moído 113,2
amidos de trigo padrão 116,0
farinha de soja torrada 102,8
sulfato de lignina 15»2
-19
·; -'. ..:'
54.944
TLT/emf
r .. '
Componente
pedra calcárea moída
sulfato de cálcio
óxido de magnésio
bicarbonato de sódio
gordura
melaço
mistura micro minerais e vitaminas
Quantidade, lbs
3.7 3,3 1,0 6,0
6.8 31,2
0,636
Mod. 71 - 2500 - 05-83
Na preparaçao de série de controlo (sem tratamento), os ingredientes, com a excepção da gordura e melaços, foram misturados num misturador helicoidal, duplo, vertical. 0 misturador foi posto a trabalhar durante seis minutos antes da adiçao da gordura e melaços. A misturação continuou durante um total de 12 minutos. A mistura foi então deitada gota a gota num silo de abastecimento para o condicionador de vapor. A velocidade de carga ao condicionador foi regulada em 23 (numa escala de I-I50). 0 condicionamento foi feito pela adição de vapor directo através duma válvula de controlo de vapor regulada a 1,1 porções (pressão de vapor - 16 lbs). A formação em grânulos propriamente dita foi feita num moinho de grânulos usando uma cunha de 11/64" x 2 1/4".
A temperatura de mistura do condicionador foi de aproximadamente 74δΚ e do cunho, aproximadamente 128QF. Na continuação do aquecimento do cunho, deu-se um aumento de temperatura da mistura que se calculou de 20 a JOQF, isto é, 148 a I58QF. Os grânulos foram entãó transportados para um arrefecedor vertical e depois para um silo onde ficaram a uma temperatura ambiente de 15QF.
Foram executadas duas séries adicionais de 400 lbs. Da mesma maneira, com a excepção de que uma foi tratada com 1 lb (0,25%) de cloreto de zinco anidro e a outra com 2 lb (o,5%) de cloreto de zinco anidro que foram adicionados como pós secos. 0 vapor de condicionamento forneceu humidade para a dissolução parcial ou completa do sal de zinco adicionado. Em cada caso, o cloreto de zinco foi misturado durante 10 minutos com os ingredientes contendo-proteína (milho, amidos de trigo e farinha de soja) antes de se continuar com o processo acima descrito.
Amostras destes alimentos lácteos em grânulos foram esmagadas e examinadas a respeito da resistência à degradaçao de enzimas pelos pro-20'*':· ......
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cessos de Indegistibilidade de enzimas e análises aproximadas e análises de zinco, a seguir na Tabela J.
TABELA J
AIDA. Também foram realizadas Os resultados estão resumidos
Tratamento dos alimentos | h2o% | Proteína % | Gordura % | Zinco ppm |
Controlo | 11,36 | 20,82 | 4,12 | 50 |
0,25% ZnCl2 | 11,2 | 21Λ6 | 3,62 | 94o |
0,50% ZnClg | 9,92 | 21,85 | 5,66 | 1719 |
Tratamento dos alimentos | % de | Indigest, Enz. | N a/ | AIDA |
Controlo | 36,25 | 3,58 | ||
0,25% ZnCl2 | 45,30 | 3,45 | ||
0,5% ZnCl2 | 59,62 | 3,34 | ||
azoto ineolúvel | nos enzimas como percentagem de azoto | total- |
-indicador da quantidade de bypaBS no rumem
azoto ineolúvel no detergente ácido como percentagem de azoto total - indicador da quantidade de azoto (proteína) completamente inacessível ao ruminante
*
-«·*
EXEMPLO XV
Foi realizada uma pequena experiência com produção de leite dum rebanho, usando alimentos lácteos sem grânulos, tratados com cloreto de zinco a 0,5% preparados conforme está descrito no Exemplo XIV. 0 rebanho coneistía de 31 vacas Holetein com períodos de tempo diferentes de postpartum. A forragem em grânulos foi dada ad libidum. A silagem de milho foi também alimentada ad libidum. Além disso, todas as vacas foram alimentadas com feno de erva dum prado de luzerna a 6 lbs/dia. Durante o período de condicionamente e básico, as vacas foram alimentadas com uma ração de 18% de proteína nao-tratada durante 10 dias, A produção média de leite por vaca de 58,6 lb por dia com 4,82 ppm de zin co no leite, durante o período seguinte de 40 dias, a ração das vacas foi uma forragem tratada a zinco (0,5% de cloreto de zinco) com um con. X’
-21-
Mod. 71 - 2500 - 05-83
teúdo total de proteínas de 15%. A produção de leite andou em média em 58,1 lhe, por vaca por dia com um teor de zinco no leite de 5,55 ppm. 0 teste terminou com 27 vacas devido a ter secado o leite das outras.
Este teste demonstrou que a produção de leite não era afectada negativamente, mesmo quando o teor de proteínas na forragem era significativamente reduzido (18% a 15%) quando os alimentos foram tratados com cloreto de zinco. Além· disso, râo há qualquer passagem significativa do zinco para o leite.
EXEMPLO XVI
Foi realizado outro teste com ruminantes para estudar o impacto do concentrado de proteínas em alimentos lácteos tratados com sal de zinco na produção de leite.
Neste teste, foi usada uma média de 26 vacas HolBtein em lactação tardia. 0 programa de alimentação foi dividido em duas fases; (a) uma fase de controlo de 30 dias com alimentação não-tratada para ser estabelecida a produção normal de volume de leite, e (b) uma fase na qual a proteína tratada foi usada para determinar o seu efeito na produção do vdhme de leite.
Em cada fase, as vacas foram alimentadas com 12 lbs de feno de luzerna e a silagem do milho foi alimentada ad libiduta.
Na fase 1, um concentrado lácteo em grânulos preparado comercialmente contendo 36% de proteína em bruto foi misturado com milho, aveia, melaços, minerais de vestígio de aditivos para ser produzida uma ração contendo 14,5% de proteína em bruto. Esta ração foi dada a uma média de 20 lbs vaca/dia.
Na fase 2 do programa de alimentação, foi preparado um concentrado alimentar lácteo em grânulos usando farinha de soja torrada tratada com cloreto de zinco ( a um nível de 1,5%) conforme está descrito no Exemplo XIV. Este continha 3θ% de proteína em bruto. Foi misturado com os mesmos ingredientes citados para a fase 1 e essa mistura resultou numa ração final contendo 13,2% de proteína em bruto. Essa foi dada ao mesmo ritmo que na fase 1. Todos os outros factores se mantiverai
-22-
54.944
TLT/emf
Os resultados do teste com ruminantes foi o seguintes
Fase 1 49,2 lbs de leite/vaca/dia em média distribuídos ao longo de 3θ dias.
Fase 2 51,7 lbs de leite/vaca/dia em média distribuídos ao longo de 50 dias.
Este teste demonstra que os alimentos lácteos tratados com sal de zinco resultam num aumento de produção de leite. Além disso, este facto é realizado com menos proteína em bruto na alimentação total; 13,2% contra 14,5%.
Os depósitos dos correspondentes pedidos para o invento acima descrito foram efectuados nos Estados Unidos da América em 21 de Outubro de 1982 Bob o nQ. 435,697 e em 15 de Agosto de 1983 sob o nO.
523.653.
-
Claims (15)
- REIVINDICAÇÕES Ia. - Processo para a redução de digestibilidade no rumen da proteína existente num material obtido de sementes vegetais proteínáceas, a que foi extraída a gordura, caracterizada pelo fact*o de compreender o contacto do referido material obtido de sementes com um sal de zinco solúvel em água, comestível por rumhantes na presença de humidade, prolongando-se 0 referido contacto até 0 referido material obtido de sementes conter uma solução de sal de zinco aquoso e os seus iõe6 de zinco estarem em contacto íntimo com a proteína do material obtido de sementes para reacção com este, proporcionando o referido sal de zinco entre 0,25 a 1,3% em peso do zinco total baseado no peso seco da farinha, tendo o referido material proteináceo obtido de sementes um teor de aminoácido livre (AAL) - (FAA) não superior a 5% baseado no peso seco da farinha.
- 2B. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o referido material obtido de sementes ser uma farinha de soja a que foi extraída a gordura.-2354.944TLT/emfMod. 71
- 3a· _ Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de 0 referido material obtido de sementes ser uma farinha de soja torrada, a que foi extraida a gordura.
- 4b. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o referido sal de zinco ser escolhido da classe que consiste em cloreto de zinco, sulfato de zinco e acetato de zinco.
- 5a. -Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o referido sal de zinco ser sulfato de zinco.
- 6a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o referido sal de zinco ser cloreto de zinco.
- 7a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o referido sal de zinco ser cloreto ou sulfato de zinco que é incorporado na referida farinha numa quantidade entre 0,6 e 2,7% em peso baseado em cloreto de zinco e no peso era seco da farinha.
- 8a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de após absorção da referida solução de sal de zinco, o referido material proteináceo ser aquecido para eer promovida a reacção dos iões de zinco com a proteína deste, realizando-se o referido aquecimento a uma temperatura de pelo menos 93°C (200QF) mas inferior à temperatura a que a proteína é degradada.
- 9a. - Processo de acordo com a reivindicação 1, para a redução de digestibilidade no rumen da proteína existente numa farinha de soja a que foi extraída a gordura, caracterizado pelo facto de compreender o contacto da referida farinha com um sal de zinco aquo-solúvel comestível por ruminantes na presença de humidade suficiente para formar uma solução da referida farinha, prolongando-se o referido contacto até que a referida farinha contenha uma solução aquosa do sal de zinco e os seus iões de zinco estejam em contacto íntimo com a proteína da referida farinha para reacçao com esta, de 0,25 a 1,3% em peso de zinco baseado no peso em seco da farinha que está em contacto com aquele, tendo a referida farinha de soja ura teor de amido ácido livre (AAL) (FAA) inferior a 5% baseado no peso em seco da farinha.
- 10a. - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de o referido sal de zinco ser cloreto ou sulfato de zinco-241Λ:·-:I 5A.9MV TLT/emf.V·· *·’.·.-ΓΑ, yt ÃA-./' Ã?b:!·?·· ϊ: "que é incorporado na referida farinha numa quantidade entre 0,6 e 2,7% em peso baseado no cloreto de zinco e no peso em seco da farinha.113, - Processo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo facto de após abeorçao da referida solução do sal de zinco, a referidaffarinba de soja ser aquecida para ser promovida a reacçao dos iões de zinco com a proteína destes, sendo o referido aquecimento realizado a uma temperatura de pelo menos 37,7SC (100QF), mas inferior à temperatura a,'que a proteína é degradada.. ·ν·’jy4&./; ' Α’ .·*·<
- 12a. _ Processo de acordo com as reivindicações anteriores para a redução da digestibilidade no rumen da farinha de soja para alimentação de ruminantes, de acordo com ae reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de compreender:(a) o contacto da farinha de soja, a que foi extraida a gordura, com um sal de zinco aquo-solúvel na presença de humidade suficiente para formar uma solução deste, prolongando-se o referido contacto até que a referida farinha de soja contenha uma solução aquosa do sal de zinco e os iões de zinco deste estejam em contacto íntimo com a proteína do material alimentar, de 0,25 a 1,3% em peso do zinco baseado no peso em seco da farinha a ser contactada com o referido material alimentar; e(b) o aquecimento da referida farinha em contacto eom a referida solução do sal de zinco a uma temperatura de pelo mefoos 93θ0 (200QF) maB inferior à temperatura a que a proteína é degradada- para promover a reacção dos iões de zinco com a proteína da farinha.
- 13a· - Processo de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de a referida farinha de soja ser protegida contra a acçao do rumen.Λ.’ -\·λ< ‘ .:·· '’’ ·?Λ*l4a, _ Processo de acordo com as reivindicações anteriores, para a preparação de farinhas proteináceas de acção nutritiva melhorada, para a alimentação de ruminantes designadamente para a produção de uma farinha de soja, de acção nutritiva melhorada, para a alimentaçao de ruminantes, Caracterizado pelo facto de compreender;(a) o contacto da farinha de soja a que foi extraída a gordura com uma solução aquosa de sulfato de zinco ou cloreto de zinco ate a-2554.944TLT/emfMod. 71 - 25QQ 05-83referida solução ser absorvida pela farinha de soja, proporcionando a referida solução entre 0,25 e 1,3% de zinco baseado no peso em seco da farinha; e(h) o aquecimento da referida farinha com a referida solução absor vida a uma temperatura de 93QC a 11OQC (200 a 2J0QF) para promover a reacçao dos iões de zinco com a proteína da farinha.
- 15a. - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a referida farinha de soja ser farinha de soja torrada, e ainda pelo facto de o referido aquecimento incluir também a fase de secagem da referida farinha em forma de flocos.
- 16a, - Processo para a produção de um material alimentar fornecedor de proteínas, protegido contra a acçao de rumen, caracterizado pelo facto de :(a) se combinar uma farinha de sementes vegetais, proteinácea, aque foi extraída a gordura, com um sal de zinco comestível por ruminantes na presença de humidade, prolongando-se a referida mistura até que pelo menos parte do referido sal de zinco tenha sido dissolvida e absor vida pela referida farinha e os seus iões de zinco se encontrem em contacto íntimo com a proteína da referida farinha, sendo a referida proteína submetida a degradação no rumen entre 0,25 e 1,3% em peso de zinco baseado no peso em seco da farinha que está a ser incorporada pela referida absorção; e **(b) se aquecer a farinha contendo o sal de zinco para promover a reacção dos iões de zinco com a proteína da farinha, realizando-se 0 referido aquecimento a uma temperaturq de pelo menos 37,7β0 (1000F) mas inferior à temperatura a que a proteína do material alimentar é degrada da.
- 17β. - Processo para a preparação da farinha protegida contra a acçao do rumen, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de o sal de zinco ser adicionado a uma solução aquosa e proporcionar entre 0,4 e 1,1% cb zinco baseado no peso em seco da farinha.l8a. - Processo para a preparação de material alimentar, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo facto de o referido material-265ΜΜ*TLT/emf-'5α - ;e Αί%·%?,'· ; ··-- fi'·-·. --.· Ί, · ’ .\* '·"·?" . ’ -♦ . ίζ.'· ·-·· .; 8 .?··'··obtido de sementes ser escolhido da classe que consiste em farinha de soja, farinha de colza, farinha de girassol, farinha de sementes de al godão, farinha de amendoim, farinha de açafrão, farinha de palmiBte e suas misturas.%Λ· ' .·/\Λ " , .··:·.·
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