PT763503E - Dispositivo para a fusao de materias vitrificaveis - Google Patents

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PT763503E
PT763503E PT96401705T PT96401705T PT763503E PT 763503 E PT763503 E PT 763503E PT 96401705 T PT96401705 T PT 96401705T PT 96401705 T PT96401705 T PT 96401705T PT 763503 E PT763503 E PT 763503E
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Description

9-0 3 503
DESCRIÇÃO EPÍGRAFE : “DISPOSITIVO PARA A FUSÃO DE MATÉRIAS VITRIFICÁVEIS” A invenção diz respeito a um dispositivo para a fusão e afinação de vidro a partir de matérias vitrificáveis, dispositivo chamado habitualmente forno de fusão, com vista a alimentar em vidro fundido, em contínuo, instalações de enformação de vidro plano como instalações float ou de laminagem. A invenção interessa mais particularmente aos fornos de fusão para o vidro plano implicando capacidades de produção importantes, capacidade podendo ser avaliada, por exemplo, por produções de pelo menos 100 toneladas/dia e podendo ir até 1000 toneladas/dia e mais. Entretanto, ela aplica-se também vantajosamente aos fornos de menor tamanho.
Ela diz respeito mais aos fornos ditos a “chamas” quer dizer cuja potência de aquecimento é fornecida pelos queimadores, como descrita nas patentes US-A-4 599 100 ou EP-A-0 650 934, que aos fornos ditos “abóbada fria” em que a potência de aquecimento é inteiramente fornecida pelos eléctrodos imergidos no banho de vidro fundido, tal como ilustrados por exemplo pelo documento SU-A-514 775. 1
Uma estrutura usual de fornos de chamas comporta, de maneira conhecida, uma sucessão de compartimentos desembocando uns nos outros e tendo cada um funções e dimensões específicas, afim de garantir a fusão das matérias vitrificáveis assim como a homogeneidade térmica e química do vidro uma vez fundido. É assim conhecido da patente EP-B-0 264 327 uma estrutura de forno de fusão compreendendo um primeiro compartimento em que se efectuam a fusão e a afinação da composição do vidro, seguido de um gargalo de estrangulamento designado por gola.
Esta gola desemboca num segundo compartimento em que se efectua a homogeneização, nomeadamente térmica, do vidro fundido, compartimento conhecido sob o termo de brasa e que desemboca num canal de escoamento de secção bastante mais reduzida que despeja o vidro fundido para a instalação de enformação adequada.
Uma preocupação constante na concepção e funcionamento de fornos de fusão diz respeito ao conhecimento e ao domínio dos fluxos convectivos que anima a massa de vidro fundido, tudo particularmente nos compartimentos em que se efectua a fusão e a afinação.
Com efeito, em função dos numerosos parâmetros como a geometria do forno e o modo de aquecimento, estabilizam-se no vidro fundido as correntes de recirculação convectiva, pelo jogo das modificações de massa volumica do vidro segundo o grau 2 37 de aquecimento. Ora as características destas correntes de recirculação, nomeadamente seu tamanho, sua localização, sua cinética ou sua estabilidade, influem directamente sobre os desempenhos do forno, por exemplo sobre o seu consumo energético, a sua tiragem ou a qualidade do vidro produzido.
Assim, no forno de chamas, está-se na presença, em geral, de duas correntes principais sucessivas, no compartimento de fusão e de afinação, uma situada na zona montante, lá onde se efectua a fusão progressiva das matérias vitrificáveis sobrenadantes, a outra situada na zona jusante em que se efectua o essencial da afinação do vidro. A zona comum separando-as, onde “sobe" o vidro das duas correntes é designada sob os termos de zona de ressurgência, zona fonte, ou ainda «ponto quente», por oposição às extremidades opostas das duas correntes chamadas «pontos frios».
Diferentes estudos foram já conduzidos para controlar estes fluxos convectivos. Assim, com vista a diminuir o consumo energético de um forno a chamas, a patente US-A-3 536 470 propôs instalar no compartimento de fusão/afinação um septo transversal, quer dizer um murro arrefecido interiormente, disposto sobre a soleira e de fraca altura, atravessando o comprimento do compartimento. Este murro permitirá diminuir a quantidade de vidro das correntes de recirculação que «sobe» para o ponto quente e que pertencem pois àquelas que se chamam correntes «de regresso», ele diminuirá assim bastante a potência calorífica para aquecer novamente este vidro “mais frio”. 3
Entretanto, se este murro pode afectar o débito destas correntes de regresso actuando como travão, ele não permite, por si só, um controle dos fluxos convectivos, nomeadamente sobre a localização do ponto quente. A invenção tem então por objectivo atenuar esta insuficiência, propondo um novo tipo de forno que permite um melhor domínio dos fluxos convectivos no compartimento de fusão e de afinação. A invenção tem por objectivo um forno para a fusão de matérias vitrificáveis comportando meios primários de aquecimento, um compartimento de fusão e de afinação do vidro, munido, a montante, de pelo menos um meio de alimentação em matérias vitrificáveis e desembocando, a jusante, num compartimento ou uma sucessão de compartimentos destinado(s) a conduzir o vidro fundido até à zona de enformação.
Este compartimento de fusão e de afinação é munido de um primeiro meio de controle dos fluxos convectivos animando a massa de vidro fundido, sob a forma de um septo transversal delimitando uma zona “montante” e uma zona “jusante” no compartimento, a zona “montante” sendo pois a zona estendendo-se entre a zona em que se efectua a alimentação em matérias vitrificáveis até ao septo, a zona “jusante” começando a partir do septo até ao(s) compartimento(s) prolongando o compartimento de fusão e de afinação até à instalação de enformação. No sentido da invenção, compreende-se por “septo transversal” um muro imergido colocado sobre a soleira sobre a largura do compartimento e disposto sensivelmente transversal ao seu 4
comprimento, quer dizer feito sensivelmente perpendicular ao sentido da corrente da tiragem do vidro fundido.
De acordo com a invenção, associa-se a este primeiro meio meios complementares de controle dos fluxos convectivos, na zona “montante”, entre os quais pelo menos meios auxiliares de aquecimento “montante” imergidos localizados na proximidade e a montante do septo, a combinação destes meios impedindo que o vidro fundido chegado à zona “jusante” regresse à zona “montante”.
Assim, graças a estes meios complementares, o muro não actua mais simplesmente como um freio como segundo o ensinamento da patente americana precitada US-A-3 536 470, mas como um obstáculo quase intransponível em frente do vidro fundido uma vez que este é passado na zona “jusante”. Isto é extremamente vantajoso sobre o plano do consumo energético e da qualidade do vidro: não há mais que reaquecer, na zona montante, uma certa massa de vidro fundido proveniente da zona «jusante». Além disso, o vidro que atinge a zona «jusante» pode suportar sua afinação, depois ser evacuado para o compartimento seguinte, de maneira óptima, sem que possa ser novamente arrastado na parte montante e, de facto, colocado em contacto do vidro ainda não afinado.
Na prática, no caso de um compartimento de fusão e de afinação de um forno a chamas, o essencial da potência de aquecimento é assegurada pelos queimadores e dispõe-se de preferência o septo transversal de acordo com a invenção 5
aproximadamente na zona do compartimento em que se estabelece naturalmente o «ponto quente» separando as duas correntes de recirculação convectiva.
De facto, a combinação da entrada e dos meios complementares de acordo com a invenção permite um domínio fino dos fluxos convectivos, nomeadamente de duas ordens: ela permite separar estritamente as duas correntes de um lado e do outro do septo transversal, impedindo, como já foi visto, a segunda corrente, quer dizer aquela estabelecendo-se na zona «jusante» da entrada, transpor esta entrada fazendo entrar novamente o vidro fundido já totalmente ou em parte afinado na zona «montante». Para isto se fazer, ela fixa e estabiliza a zona de ressurgência dita «ponto quente» entre as duas correntes, nomeadamente na vertical ou na proximidade deste septo. A invenção tem pois um efeito muito vantajoso de estabilização e de controle das correntes de recirculação convectiva que se estabelecem no compartimento, o que a presença de um septo transversal só não pode assegurar. A localização e a geometria do septo transversal têm importância. Assim, prefere-se colocar o septo transversal a aproximadamente 1/3 a 2/3 do comprimento do compartimento de fusão e de afinação, isto deriva do facto de dispôr o septo, como precedentemente mencionado, na proximidade da zona em que se situaria de maneira mais ou menos estável, a zona de ressurgência na ausência do septo. A montante, têm-se assim uma zona consagrada maioritáriamente à fusão das matérias vitrificáveis e, a jusante deste septo, uma zona consagrada maioritáriamente à afinação do vidro uma vez fundido. 6
Vantajosamente, escolhe-se uma configuração do septo de maneira a que a sua altura seja pelo menos igual a metade da profundidade do vidro fundido no compartimento e, nomeadamente de uma altura igual a aproximadamente um quarto ou um terço desta altura do vidro. Com efeito, a eficácia do septo não implica que ele seja muito alto, e isto tanto mais que é necessário ter em conta o facto de, muito alto, ele terá tendência a se corroer mais rapidamente.
Pode-se adoptar diferentes geometrias para este septo, a mais simples consiste em escolher uma secção paralelepipédica, em lhe dando efectivamente a forma de um muro. Prefere-se entretanto conferir à secção um perfil de lados poligonais ou arredondados. Esta última configuração permite com efeito atenuar o efeito «sombra» ligado à utilização de um muro, quer dizer a criação de zonas de vidro de cinética mais lenta e de temperatura mais fria que as outras, na proximidade da base do septo. Pode-se assim escolher uma secção de entrada em que o topo apresenta uma superfície plana ou arredondada, nomeadamente convexa, e em que os «lados» do dito septo são inclinados em relação à vertical ou são arredondados, com uma curvatura convexa ou côncava que pode ser variável sobre a altura do septo.
Neste último caso, pode-se dimensionar o septo vantajosamente de maneira a que a base do septo seja maior que a sua altura, nomeadamente duas vezes maior.
Os meios complementares de controle dos fluxos convectivos associados ao septo transversal podem compreender, além dos meios de aquecimento «montante», os borbulhadores «montante» imergidos na proximidade e a montante da entrada 7 transversal. Eles contribuem então para afinar a estabilização do ponto quente e a separação correcta das duas correntes de recirculação de um lado e do outro do septo.
Todos estes meios de controle associados ao septo são para dispor muito perto deste último para ter sobre ele uma influência óptima. Assim, vantajosamente, eles estão, na zona «montante», distantes no máximo de 2000 mm, nomeadamente no máximo de 1500 mm, da base do septo transversal.
Os meios de aquecimento «montante» fazendo parte destes meios de controle são de preferência sob a forma de eléctrodos imergidos, nomeadamente fixos à soleira e de potência calorífica total no máximo de 1500 kW, nomeadamente compreendida entre 1200 e 500 kW. Concretamente, uma ou duas filas de eléctrodos situadas paralelamente ao septo podem bastar. Subsidiáriamente, este aquecimento localizado permite activar a convecção da primeira corrente de recirculação, aquela que se encontra na zona montante. A potência calorífica é para regular para ajustar o melhor possível a localização respectiva das duas correntes e do ponto quente. Ela fica nas gamas moderadas, visto que estes meios de aquecimento não têm a vocação de completar ou de vir substituir-se aos meios tradicionais de aquecimento de matérias vitrificáveis de que está equipado o forno, nomeadamente sob forma de queimadores.
Segundo uma realização preferida da invenção, pode-se adicionalmente associar ao septo transversal meios de controle dos fluxos convectivos encontrando-se na zona 8
«jusante» do compartimento de fusão e de afinação, estes meios compreendendo pelo menos meios auxiliares de aquecimento «jusante» imergidos, localizados na proximidade e a jusante do dito septo. Estes meios auxiliares de aquecimento apresentam-se vantajosamente sob a forma de eléctrodos imergidos, nomeadamente fixos à soleira e colocados em fila(s). Para serem plenamente eficazes, eles estão distantes no máximo de 1500 mm da base do septo transversal e a sua potência calorífica total máxima é de preferência no máximo de 100 kW, nomeadamente no máximo de 70 kW.
Pode-se atribuir a estes meios de controle «jusante» diferentes funções, estes meios vindo com efeito reforçar a acção dos meios de controle «montante» e do septo transversal.
Eles contribuem por um lado para facilitar a separação entre as correntes de recirculação convectiva de vidro fundido, para impedir que o vidro fundido da corrente que se estabelece a jusante do septo não «repasse» à zona montante.
Por outro lado, os meios auxiliares de aquecimento «jusante» fazendo parte destes meios de controle têm uma influência muito benéfica sobre a massa de vidro que se encontra até jusante do septo e que se encontra assim, de alguma maneira, numa zona «de sombra» tendo em vista o sentido do escoamento global do vidro fundido no compartimento : esta massa de vidro, que faz parte da corrente de recirculação jusante do compartimento tem de facto tendência a apresentar uma temperatura mais fraca e uma velocidade mais lenta que o resto da corrente, tendência intrínseca à a 9
utilização de um septo transversal que desempenha o papel de um obstáculo, ainda que por outro lado apresente vantagens, como já visto.
Ora esta zona «de sombra», assim definida, pode verificar-se ser um inconveniente, nomeadamente quando se modifica o regime do forno, quando se passa de uma composição de vidro para uma outra, por exemplo para passar de uma produção de vidro claro para uma produção de vidro colorido. Com efeito, nestes períodos de transição, há ainda um risco de que esta massa de vidro «semi-estagnante» menos afinada, seja brutalmente largada para fora do compartimento, e cria defeitos no vidro fundido produzido durante um lapso de tempo não desprezável. Aquecendo de maneira moderada esta massa de vidro, atenua-se este problema, aproximando as suas características (temperatura, velocidade) do resto da corrente de recirculação «jusante». Não se trata no entanto de modificar radicalmente os sistemas convectivos a «jusante» do septo, é a razão pela qual a potência calorífica libertada é preferencialmente pouco elevada. Trata-se de facto antes de um ajustamento, não de um verdadeiro aquecimento influenciando o conjunto do vidro fundido encontrando-se a jusante do septo. A invenção é particularmente adaptada aos fornos concebidos com um compartimento de fusão e de afinação desembocando numa sucessão de compartimentos portanto um compartimento intermediário formando boca de estrangulamento, depois um compartimento de condicionamento/homogeneização do vidro fundido e por fim um canal de escoamento conduzindo o vidro à instalação de enformação. 10
Ela diz respeito principalmente aos fornos em que a fusão das matérias vitrificáveis é assegurada, no compartimento de fusão e de afinação, para o essencial por queimadores.
Ela aplica-se igualmente principalmente aos fornos destinados a alimentar em vidro instalações de enformação de vidro plano do tipo float. ^ A invenção tem igualmente por objecto o processo de realização destes fornos, que se caracteriza por uma regulação de funcionamento dos meios complementares de controle dos fluxos convectivos «montante», nomeadamente a potência calorífica dos meios auxiliares de aquecimento e/ou o débito gasoso das borbulhas associadas ao septo transversal, a fim de fixar de um lado e do outro desta entrada duas correntes de recirculação convectiva de vidro fundido e fixar a sua «zona de origem», nomeadamente na vertical ou na proximidade do dito septo.
Esta regulação pode também ser operada sobre os meios de controle dos fluxos convectivos na zona «jusante» associados ao septo, nomeadamente para assegurar uma aceleração e/ou um reaquecimento controlados da corrente de recirculação convectiva de vidro fundido na zona «jusante» do compartimento de fusão e de afinação, na porção localizada na parte inferior e na proximidade da base do septo transversal. 11
Outras características e vantagens da invenção aparecerão na descrição detalhada de um modo de realização não limitativo do forno, com a ajuda das figuras seguintes que representam : • figura 1: uma vista em corte longitudinal do conjunto do forno, • figura 2: uma vista em planta do conjunto do forno, • figura 3: uma vista em corte longitudinal da conjunto do compartimento de fusão e de afinação do forno.
Todas estas figuras são muito esquemáticas e, para facilitar a sua leitura, não respeitam exactamente a escala entre os diferentes elementos representados.
As figuras 1 e 2 representam um forno 1 de fusão dito «a chamas» ou ainda «a regeneradores» para alimentarem vidro fundido uma instalação de fíottage (float). Ele decompõe-se, de maneira conhecida, em uma primeira bacia 2 de fusão/afinação em que a potência de aquecimento é fornecida por duas filas de queimadores (não representados) funcionando com uma mistura fuel/ar e em alternância. Pode-se notar que a potência de aquecimento poderá toda também ser fornecida por queimadores a comburente oxigénio e funcionando em contínuo, como descrito no pedido de patente EP-A-0 650 934.
Esta bacia 2 comporta uma zona «montante» de fusão 3 em que se situa a alimentação 4 em matérias vitrificáveis e uma zona de afinação «jusante» 5, depois um compartimento intermediário 6 formando boca de estrangulamento designada por 12
gola, depois um compartimento 7 de homogeneização e de condicionamento térmico e químico do vidro chamado brasa. Por fim, a brasa 7 desemboca num canal de escoamento 8 vindo alimentar o banho de flottage não representado.
No compartimento 2 de fusão/afinação, e como representado com mais precisão na figura 3, estabelecem-se naturalmente duas correntes principais 9 ,10 de convecção do vidro, a zona de ressurgência 11 entre as duas correntes correspondendo a um ^ «ponto quente» enquanto as extremidades 12, 13 opostas das duas correntes correspondem aos «pontos frios» na massa de vidro fundido. «Quente» e «frio» são certamente, no contexto da invenção, termos muito relativos visto que eles reportam em todos os casos ao vidro em fusão, mas eles são familiares para o técnico da matéria.
Nota-se que a corrente 10 «jusante» não é forçosamente acantonada no compartimento 2. Ela pode também passar em pelo menos uma parte do ^ compartimento seguinte. No caso representado, ela estende-se com efeito até à gola 6 e até todo ou parte do comprimento da brasa 7. A presença de um septo transversal 14 estendendo-se sobre toda a largura do compartimento 2 e associado, a montante, a uma fila transversal 15 de eléctrodos imergidos duplos de uma fila 16 de borbulhadores permite fixar, estabilizar as duas correntes 9, 10 de maneira a que esta zona de ressurgência 11 dita «ponto quente» se encontre aproximadamente na vertical do septo 14. Concretamente, impede-se deste modo que o vidro fundido no decurso da afinação, encontrando-se na zona 13 jusante 5 do compartimento 2 não repasse por cima do septo para a zona montante 3. Assim, suprime-se, ou pelo menos, reduz-se considerávelmente, toda a corrente de regresso do vidro de uma zona à outra, acantonando a segunda corrente convectiva na zona jusante 5. Isto é interessante por pelo menos duas razões : por um lado, evita-se aquecer novamente o vidro já passado na zona jusante que regressaria à zona montante, e reduz-se assim o consumo energético do forno. Por outro lado, o vidro na zona jusante está já totalmente ou parcialmente afinado, não é portanto aconselhável que ele se misture novamente ao vidro da zona montante ainda não afinado. O septo transversal 14 é colocado a aproximadamente 2/3 do comprimento da bacia 2, e ele é de uma altura correspondendo a aproximadamente um terço da profundidade do vidro. Esta altura dá-lhe suficiente eficácia tendo em vista o objectivo da invenção e, muito alto, o septo riscará desgastar-se prematuramente. Os eléctrodos 15 são distantes da sua base de aproximadamente 1000 mm, eles podem funcionar permanentemente ou apenas ser activados por intermitência, eles têm uma potência calorífica total máxima de aproximadamente 1000 kW, e são regulados de maneira apropriada. O septo 14 apresenta um perfil de lados poligonais, afim de obstruir no mínimo a circulação do vidro fundido nas correntes nas suas zonas próximas da base do septo, estes lados poligonais apresentando um ângulo de inclinação em relação à vertical que diminui aproximando-se do topo do muro. O topo apresenta uma superfície horizontal no sentido da largura, e cuja largura corresponde a aproximadamente um 14
terço ou um quarto da largura da base do septo. O septo pode-ser monobloco. Por razões tecnológicas, aqui ele é de facto constituído de vários blocos de cerâmica unidos uns aos outros. O septo 14 é igualmente associado a uma fila transversal de eléctrodos 17 «jusante», situados a pelo menos 800 mm da base do septo. Estes eléctrodos 17 fornecem assim um aumento calorífico modesto mas numa zona 18 da corrente de recirculação jusante 10 relativamente «sensível», esta zona 18, na «sombra» do septo 14 tem com efeito tendência a ter uma velocidade diminuída e uma temperatura mais fraca que no resto da corrente, o que não é óptimo para o funcionamento do forno, visto que este vidro de características diferentes, pouco «em brasa», é susceptível de apresentar defeitos que se encontram na saída do forno, nomeadamente quando se passa de uma composição de matérias vitrificáveis a uma outra. Estes eléctrodos 17 permitem aproximar velocidade e temperatura desta zona 18 do resto da corrente 10, e de facto, suprimir todo o risco de defeito no vidro tendo por origem esta zona 18. A potência de aquecimento destes eléctrodos 17 é entretanto para controlar precisamente, porque uma potência calorífica muito importante poderá conduzir a um sobreaquecimento localizado do vidro podendo implicar riscos de aparição de defeitos, nomeadamente de bolhas, no vidro já afinado. Os eléctrodos 17, podem funcionar permanentemente, em regime pleno ou em regime modulado, ou ainda por intermitência segundo as necessidades, nomeadamente na previsão de mudanças de regime do forno. 15
Pode-se notar igualmente que estes eléctrodos 17 jusante participam também na estabilização e na fixação da localização do ponto quente, particularmente aqui em que se utiliza a montante borbulhadores 16. Eles equilibram, ajustam o efeito dos borbulhadores 16 montante sobre a segunda corrente 10, afim de assegurar o seu acantonamento na zona jusante.
Os eléctrodos «montante» 15 e/ou os eléctrodos «jusante» 17 podem ser colocados extremamente perto da base da entrada 14. Pode-se para, fazer isto, utilizar blocos em cerâmica auxiliares, específicos, não representados, equipados de maneira adequada e que são colocados exactamente de um lado e do outro da base do septo 14.
Lisboa, 2 7 JUN. 2001
O AGENTE OFICIAL
16

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES 1a - Forno (1) para a fusão de matérias vitrificáveis comportando meios primários de aquecimento, um compartimento (2) de fusão e de afinação do vidro munido, a montante, de pelo menos um meio de alimentação (4) em matérias vitrificáveis e desembocando, a jusante, num compartimento ou uma sucessão de compartimentos (6-7-8) destinado(s) a conduzir o vidro fundido até à zona de enformação, o dito compartimento (2) de fusão e de afinação sendo munido de um primeiro meio de controle dos fluxos convectivos animando a massa de vidro fundido sob a forma de um septo transversal (14) delimitando uma zona “montante” (3) e uma zona “jusante” (5), caracterizado pelo facto de se associar ao dito septo transversal meios complementares de controle dos fluxos convectivos na zona “montante” pelo menos meios auxiliares de aquecimento (15) “montante” imergidos localizados na proximidade e a montante do septo, afim de impedir o regresso do vidro fundido vindo da dita zona “jusante” para a dita zona “montante”. 2a - Forno (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o septo transversal (14) e os meios complementares de controle dos fluxos convectivos (15-16) serem concebidos de maneira a que se estabeleçam duas correntes de recirculação convectiva (9-10) do vidro separadas, de um lado e do outro do septo transversal (14). 1
    3a - Forno (1) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o septo transversal (14) e os meios complementares de controle dos fluxos convectivos (15-16) serem concebidos de maneira a que a “zona fonte” (11) entre as duas correntes de recirculação (9-10) convectiva se fixe na vertical ou na proximidade da entrada transversal (14). 4a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de o septo transversal (14) ser colocado a 1/3 a 2/3 do comprimento do compartimento (2) de fusão e de afinação. 5a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de o septo transversal (14) ter uma altura no máximo igual à metade da profundidade do vidro fundido no compartimento (2) de fusão e de afinação, nomeadamente de uma altura igual a aproximadamente um quarto ou um terço da dita profundidade. 6a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de o septo transversal (14) apresentar uma secção paralelepipédica ou arredondada ou de lados poligonais. 7a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de a base do septo transversal (14) ser maior que a sua altura, a base sendo nomeadamente aproximadamente duas vezes maior que a sua altura. 2
    8a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de os meios complementares de controle dos fluxos convectivos compreenderem igualmente borbulhadores (16) «montante» imergidos na proximidade e a montante da entrada transversal (14). 9a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de os meios complementares (15-16) de controle dos fluxos convectivos w na zona montante serem distantes no máximo de 2000 mm, nomeadamente no máximo 1500 mm da base do septo transversal (14). 10a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de os meios de aquecimento «montante» serem eléctrodos (15) imergidos, nomeadamente fixos à soleira do compartimento de fusão e de afinação e de potência calorífica total máxima de no máximo 1500 kW, nomeadamente compreendida entre 1200 kW e 500 kW. o 11a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de se associar igualmente ao septo transversal (14) meios de controle de fluxo convectivos na zona «jusante», pelo menos meios auxiliares de aquecimento (17) «jusante» imergidos localizados na proximidade e a jusante do dito septo. 12a - Forno (1) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de os meios auxiliares de aquecimento «jusante» (17) serem distantes no máximo de 1500 mm da base do septo transversal (14). 3 13a - Forno (1) de acordo com a reivindicação 11 ou com a reivindicação 12, caracterizado pelo facto de os meios auxiliares de aquecimento «jusante» (17) serem eléctrodos imergidos, nomeadamente fixos à soleira e de potência calorífica total máxima a no máximo de 100 kW, nomeadamente a no máximo de 70 kW. 14a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de o compartimento (2) de fusão e de afinação desembocar numa sucessão de compartimentos dos quais um compartimento intermediário (6) formando uma boca de estrangulamento, depois um compartimento (7) de condicionamento/homogeneização depois um canal de escoamento (8) conduzindo à instalação de enformação. 15a - Forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo facto de a fusão das matérias vitrificáveis ser assegurada no compartimento (2) da fusão e de afinação, no essencial, por queimadores. 16a - Aplicação do forno (1) de acordo com uma das reivindicações precedentes na alimentação em vidro fundido de instalações de enformação de vidro plano do tipo instalações de vidro float. Lisboa, 27JUN, 2001 O AGENTE OFICIAL
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