PT749437E - Utilizacoes farmaceuticas de derivados de esteroides - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO «UTILIZAÇÕES FARMACÊUTICAS DE DERIVADOS DE ESTERÓIDES" A esqualamina, 24-sulfato de 3β-(N-[3-aminopropil]-1,4-butadienodiamino)-7a,24C~dihidroxi-5a-colestano, é um aminos-terol que foi isolado de cão-do-mar, Squalus acanthias. Ver K. Moore, S. Wehrli, H. Roder, M. Rogers, J. Forrest, D. McCrimmon, e M. Zasloff, Proc. Natl. Acad. Sei. (USA), Vol. 90, Fevereiro de 1993, 1354-1358. Ver também a Patente U.S. N2 5.192.756 de Zasloff et al.
Este esteróide solúvel em água apresenta actividade bactericida potente tanto contra bactérias gram-positivas como bactérias gram-negativas. Além disso, a esqualamina é antifúngica e apresenta actividade lítica contra protozoários. A molécula foi inicialmente recuperada como um produto natural por extraeção de vários tecidos do cão-do-mar, incluindo o estômago, fígado, vesícula biliar e baço. A sua estrutura foi determinada por espectroscopia de massa com bombardeamento por átomos rápidos e por espectroscopia de RMN (S. Wehrli et al., Steroids 58, 1993, 370-378). A estrutura química da esqualamina é a de um esteróide catiónico caracterizado pela condensação de um intermediário de sal biliar aniónico com espermidina. A esqualamina representou um primeiro exemplo de um esteróide ao qual a espermidina está acoplada covalentemente e uma nova classe de antibióticos (K. Moore, S. Wehrli, H. Roder, M. Rogers, J. Forrest, D. McCrimmon, e M. Zasloff, Proc. Natl. Acad. Sei. (USA), vol. 90, Fevereiro de 1993, 1354-1358).
Sumário da Invenção A invenção relaciona-se com a utilização de composições contendo esqualamina ou um dos compostos de Fórmula I: 1
x-l· I J em que X e Y são cada um seleccionados independentemente de uma cadeia lateral hidrófila catiónica e de uma cadeia lateral hidrófila aniónica; e o núcleo de anéis do esteróide é saturado, insaturado ou parcialmente saturado, e é substituído com pelo menos um grupo seleccionado de -OH, -NH2, -SH, -F, alcoxi e alquilo, para a produção de um fármaco para a inibição da angiogénese ou de um agente para inibição do crescimento de fibroblastos. A invenção relaciona-se portanto com a utilização dessas composição para tratamento do cancro.
Adicionalmente, a invenção relaciona-se com a utilização de composições contendo esqualamina ou um dos compostos de Fórmula I còmo inibidores de Na+/K+-ATPase. A invenção relaciona-se portanto com a utilização terapêutica dessas composições como diuréticos, agentes antihipertensores, agentes anti-secreção de ácido gástrico, relaxantes musculares e outros semelhantes.
Os compostos preferidos são os de Fórmula II:
em que cada Zi é seleccionado independentemente de H e C1-C4 alquilo; e Z2 e Z3 são cada um seleccionados independentemente de H, OH, NH2 e SH. 2
Descricão Pormenorizada das Formas de Realização Preferidas A presente invenção é dirigida à utilização de compostos esteróides de Fórmula I:
(I) em que X é uma cadeia lateral hidrófila catiónica com pelo menos dois grupos amino carregados positivamente; Y é uma cadeia lateral hidrófila aniónica; e o núcleo de anéis do esteróide 12 17
é saturado, parcialmente saturado ou insaturado, e é substituído com pelo menos um grupo seleccionado de -OH, -NH2, -SH, alcoxi, e alquilo, preferencialmente -OH, para a preparação de medicamentos.
Os compostos de Fórmula I preferencialmente têm uma carga positiva. Preferencialmente X é uma cadeia lateral catiónica e Y é uma cadeia lateral aniónica. No núcleo de anéis do esteróide, X está preferencialmente na posição 3, 15, 16 ou 17 e numa posição diferente da de Y, mais preferencialmente na posição 3. Y está preferencialmente na posição 3, 15, 16 ou 17, preferencialmente na posição 17. Cada cadeia lateral, como um composto independente, é hidrófilo e preferencialmente solúvel em água. A cadeia lateral aniónica, Y, é uma cadeia de hidrocarboneto substituída com um grupo carregado negativamente,
preferencialmente sulfato, sulfito, carboxilato ou fosfato, mais prcfcrcncíalmente sulfato. A cadeia de hidrocarboneto pode ser, por exemplo, alifática, cicloalifática ou aromática, e pode ser saturada ou insaturada. A cadeia aniónica é hidrófila e portanto o hidrocarboneto geralmente não tem mais do que doze átomos de carbono. A cadeia lateral aniónica também pode ser uma cadeia de hidrocarboneto com pelo menos um grupo carboxilo ou um grupo carboxilato, e.g., -Ri-COOM em que Ri é um hidrocarboneto em Ci~ C12, tal como um C1-C12 alquilo, e M é hidrogénio ou um catião adequadamente ionizável, e.g., sódio ou potássio. A cadeia de hidrocarboneto pode adicionalmente ter um grupo carregado negativamente, tal como sulfato, sulfito ou fosfato. A cadeia lateral aniónica também pode ser uma amida substituída em que o grupo substituinte da amida é uma cadeia de hidrocarboneto substituída com pelo menos um grupo carregado negativamente tal como fosfato, sulfato, sulfito, carboxilato, sulfonato ou fosfonato, e.g.: 0
II -NH-R3 -R2-C- em que R2 é um grupo hidrocarboneto em C1-C12 e R3 é um grupo hidrocarboneto substituído com um grupo sulfato, sulfito, fosfato, carboxilato, sulfonato ou fosfato. R2 e R3 podem ser grupo hidrocarboneto iguais ou diferentes. Os grupos hidrocarboneto são preferencialmente alifáticos e não cont~em mais do que cerca de dezanove átomos de carbono. Assim, por exemplo, R3 pode ser -(CH2)2-SO3H. A cadeia lateral aniónica Y também pode conter um átomo de oxigénio, azoto ou enxofre ligando Y à posição C-17 do núcleo de anéis do esteróide. 4 7
\ I
As cadeias laterais aniónicas particularmente preferidas incluem as seguintes:
7 \ I
e
e
em que R4 é OSO3-, OPO3-, CO2- ou OSO2-, e n é um número inteiro desde 1 até 18. A cadeia lateral catiónica, X, é uma amina hidrófila que tem pelo menos um grupo amino que não está directamente ligado ao núcleo de anéis do esteróide. A amina pode ser, por exemplo, uma amina alifática, uma amina cicloalifática, uma amina heterociclica ou uma amina aromática, desde que haja pelo menos um grupo amina carregado positivamente na cadeia lateral. A cadeia lateral catiónica, que inclui pelo menos um grupo amina carregado positivamente, pode estar ligado ao núcleo de anéis do esteróide através de um dos seguintes grupos: -NR5-, em que R5 é um hidrocarboneto, mais particularmente um alquilo, ou hidrogénio; -S-; ou -O-.
Assim, a cadeia lateral catiónica pode ser ilustrada pela fórmula R6-Z, em que Z é -NR5 tal como definido acima, -S ou -O, e R6 é uma amina orgânica. A amina orgânica pode ser uma amina de hidrocarboneto em que o grupo amina está na cadeia de hidrocarboneto (tal como numa poliamina ou numa amina heterociclica) ou em que o grupo amina é um grupo substituinte na cadeia lateral de hidrocarboneto. Assim, por exemplo, a cadeia lateral catiónica pode ser uma poliamina alifática contendo doi ou mais grupos amina, tais como espermidina ou etileno diamina; ou uma amina heterociclica tal como piridina ou pirrolidina; ou uma amina orgânica, tal como uma alquilamina. A 5 amina orgânica também pode ser um péptido ou um amino ácido contendo pelo menos um grupo amino carregado posiLivamente. Assim, por exemplo, o péptido pode incluir arginina, lisina ou hidtidina, ou R6 pode ser um amino ácido tal como arginina, lisina, etc. A amina orgânica também pode ser um açúcar amino substituído tal como glucosamina e galactosamina.
Tal como aqui indicado acima, a cadeia lateral catiónica é hidrófila e portanto o número de átomos de carbono nas unidades de hidrocarboneto é de modo a reterem a hidrofilia. Em geral, as unidades de hidrocarboneto não contêm mais do que 12 átomos de carbono.
As cadeias laterais catiónicas particularmente preferidas incluem: + AAh/\A H3N Y í*2 Z- ♦ 0 h3h
H3N
Wsyv\.
•f H3H * /WnV\A H3H V γ H2 Y 2-
+ H3H V\A||AA2. 0 \A/\naA Y V H2 z-0
H3H H3H-{CH2)n-N” h2 V\A*AA.
H3M em que Z é 0, S ou NR5, em que R5 é hidrogénio ou alquilo; e n é um número inteiro desde 2 até 12. 6
0 núcleo de anéis do esteróide pode ser saturado, psrcialmonto saturado ou insaturado, θ 4 prefarencialmente saturado. O anel do esteróide também inclui pelo menos um grupo substituinte hidrófilo numa posição do núcleo de anéis do esteróide diferente de ambas as cadeias laterais x e Y. Esse grupo substituinte hidrófilo é geralmente -OH, -NH2/ alcoxi ou -SH, preferencialmente -OH.
Os compostos preferidos da invenção são os de Fórmula II:
em que cada Ζχ é seleccionado independentemente de H e C1-C4 alquilo; e Z2 e Z3 são cada um seleccionados independentemente de H, OH, NH2 e SH. Preferencialmente, os grupos substituintes Z2 e Z3 estão localizados na posição 6, 7, 11 e/ou 12 do núcleo de anéis do esteróide. O grupo alquilo de Ζχ é preferencialmente substituído na posição 10 e/ou 13, mais preferencialmente em ambas as posições, do núcleo de anéis do esteróide. Quando o núcleo de anéis do esteróide inclui grupo(s) substituinte(s) alquilo, estã(ão) preferencialmente localizado(s) no plano oposto ao plano do(s) grupo(s) substituinte(s) hidrófilos. Assim, se o(s) grupo(s) substituinte(s) hidrófilo(s) for(em) grupo(s) alfa, o(s) grupo(s) alquilo é(são) grupo(s) beta e vice-versa.
Os compostos preferidos sao os de fórmulas seguintes, em que X, Y, Zi, Z2 e Z3 são como definidos acima: 7
Quando é aqui feita referência a "hidrocarboneto" ou grupos "alquilo", entender-se-á que estes grupos podem ser de cadeia ramificada ou linear.
Os compostos para utilização na invenção incluem estereoisómeros de compostos de fórmulas gerais e os seus pró-fármacos, bem como os sais farmaceuticamente aceitáveis desses compostos. Os compostos da invenção incluem os de Fórmulas gerais I ou II referidas acima e os seus sais, como estereoisómeros opticamente puros ou como misturas de estereoisómeros.
Os compostos preferidos da invenção incluem os seguintes: 8
9
HrK s
OH PO. Η. Η,Η
H
N S H
10 a
ΟΗ ο Λοη
OSO,H
oso3h Η Η
?°rN Η
ΟΗ «yi
11
Ο
12
13
14 Γ\ \ : /
Η-Ν
15
16 Γ Ο Λ ΟΗ }ψ
HJi
ίΟ,Η
Hji a
OH «Λ Η,Η Ν^-ν^Ν Η
ΟΗ ΗΜ
Ο /^ΟΗ
17
Os compostos preferidos da invenção estão também apresentados dos exemplos adiante. Sínteses
Os compostos da invenção podem ser sintetizados tal como descritos nos exemplos adiante.
EXEMPLO A
Constrói-se um núcleo de anéis planar adequado. Em muitos casos, este sistema de anéis planar já tem ligada uma cadeia lateral que se tornará na cadeia lateral aniónica. Os sistemas de anéis planares com a cadeia lateral aniónica ligada são sintetizados tal como descrito nos Exemplos A(1) — (8) . Os sistemas de anéis planares que têm pelo menos uma parte da cadeia lateral aniónica ligada são sintetizados tal como descrito nos Exemplos A(9)-(12). A preparação da cadeia lateral catiónica está descrita no Exemplo A(13). A ligação da cadeia lateral catiónica através de uma amina, álcool ou tiol em C-3 está exemplificada no Exemplo A(14). A introdução de um grupo aniónico numa cadeia lateral aniónica está então exemplificada. A sulfatação é ilustrada pelo Exemplo A(15). A introdução de fosfato é ilustrada pelo Exemplo A(16). A preparação de carboxilatos é ilustrada pelo Exemplo A(17). 18
Exemplo A(l)
f I -"V*
Av: /
19 '7 f
0T3CMS
08a14 0T30M3
20 ora z.ms
lw □ 17 oracMj
IS
21 \
Trata-se ácido colénico 1 com dihidropirano (DHP) e uma quantidade catalítica de p-toluenossulfonato dc piridínio (ΓΡΤ3) (M. Miyashita, A. Yoshikoshi, P. A. Grieco, J. Org. Chem. 42, 1977, 3772) para dar o composto 2. A redução do composto 2 com hidreto de alumínio e lítio ou um agente redutor semelhante dá o álcool em C-24 3. 0 álcool em C-24 é então protegido como o éter t-butildimetilsilíiico (TBDMS) por tratamento com cloreto de TBDMS e imidazole (E. J.Corey, A. Venkateswarlu, J. Am. Chem. Soc. 94, 1972, 6190). A hidroboração-oxidação do composto 4
resulta na formação do 6a-álcool 5 com a junção dos anéis A-B trans desejada (S. Wolfe, M. Nussim, Y.Mazur, F. Sondheimer, J. Org. Chem. 24, 1959, 1034; K. Burgess, J. Cassidy, M. J. Ohlmeyer, J. Org. Chem., 56, 1991, 1020). O 6a-álcool é então protegido como o éter benzílico por tratamento com brometo de benzilo (BnBr) e hidreto de sódio (J. D. White, G. N. Reddy, G. O. Spessard, J. Am. Chem. Soc. 110, 1988, 1624) para dar o composto 6. O grupo protector TBDMS é então removido por tratamento com fluoreto de tetra-n-butilamónio para dar o composto 7 (E. J.Corey, A. Venkateswarlu, J. Am. Chem. Soc. 94, 1972, 6190) . A oxidação do álcool em C-24 resultante com reagente de Collin (Cr03 2Pyr) dá o aldeído 8. O tratamento deste aldeído com brometo de isopropilmagnésio sequido por desactivação com água dá o álcool 9. O álcool em C-24 resultante é então protegido como o éter TBDMS para dar o composto 10 tal como descrito acima para a protecção do composto 3. 0 grupo protector 3β-tetrahidropiranilo (THP) é então removido selectivamente por tratamento com brometo de magnésio em éter para dar o Ββ-álcool 11 (S. Kim, J. H. Park, Tetrahedron Lett. 28, 1987, 439). A oxidação com reagente de Collin seguida por tratamento com cloridrato de benziloxiamina e piridina dá a oxima 13. A redução com hidreto de alumínio e lítio dá a 3β- amina 14. 0 3β-έ^οο1 do composto 11 é invertido pelo método descrito por Adam et al. (P. Adam, J.-C. Schimd, P. Albrecht,
Tetrahedron Lett. 32, 1991, 2955) para dar o o 3a-álcool 17. 22
Isto é realizado por tratamento com cloreto de mesilo em piridina para dar o composto 15, deslocamento com acetato de césio para dar o composto 16, e hidrólise com hidróxido de potássio em metanol. 0 tratamento do 3a-álcool 17 com cloreto de p-toluenossulfonilo em piridina dá o tosilato 18. 0 deslocamento do tosilato é mediato por tratamento com N,N-dimetilditiocarbamato de sódio para dar o composto 19, que é reduzido com hidreto de alumínio e lítio para dar o composto 20 (J. L. Wardell, "The Chemistry of the Thiol Group", S. Patai (ed.), John Wiley and Sons, New York, 1974, 519). A desprotecção selectiva do 3β-ΤΗΡ do composto 6 com brometo de magnésio dá o composto 21 (S. Kim, J. H. Park,
Tetrahedron Lett. 28, 1987, 439). 0 3P-álcool resultante é convertido na 3p-amina 22 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. 0 composto 21 é convertido no correspondente 3β-^ο1 23 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 23 03« Exemplo A(2)
ϋΑΙΗ,
24
25
0 tratamento do derivado conhecido 24 do ácido colénico (Μ. N. Iqbal, W. H. Elliot, Stcroida 53, 1989, 413) com brometo de benzilo e hidreto de sódio dá o composto 25 (J. D. White, G. N. Reddy, G. 0. Spessard, J. Am. Chem. Soc. 110, 1988, 1624). A redução com hidreto de alumínio e lítio dá ο 3β,24-άϊο1 26. A protecção selectiva do álcool primário com cloreto de TBDMS, dimetilaminopiridina (DMAP), e trietilamina dá o composto 27 (S. K. Chaudhary, 0. Hernandez, Tetrahedron Lett., 1979, 99). Ο 3β-álcool secundário do composto 27 é então protegido como o éter 2-metoxietoximetílico (MEM) por tratamento com cloreto de MEM e NaH (E. J. Corey, J.-L. Gras, P. Ulrich, Tetrahedron Lett., 1976, 809) para dar o composto 28. A remoção do éter TBDMS com fluoreto de tetra-n-butilamónio (E. J.Corey, A. Venkateswarlu, J. Am. Chem. Soc. 94, 1972, 6190) (para dar o composto 29), oxidação com reagente de Collin (para dar o composto 30), e tratamento com brometo de isopropilmagnésio dá o composto 31. A protecção do 24-álcool com cloreto de TBDMS dá o composto 32 (E. J.Corey, A. Venkateswarlu, J. Am. Chem. Soc. 94, 1972, 6190). A remoção selectiva do grupo protector MEM do 3β-έ1σοο1 dá o composto 33 (D. R. Williams, S. Sakdarat, Tetrahedron Lett. 24, 1983, 3965). Ο 3β-Α1οοο1 33 é convertido na correspondente 3β-3ΐηιη3 34 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. 0 3β-ό1σοο1 33 é convertido no correspondente do 3β-όϊο1 35 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 0 grupo protector MEM do 3β-ό1οοο1 do composto 28 é removido selectivamente para dar o composto 36 (D. R. Williams, S. Sakdarat, Tetrahedron Lett. 24, 1983, 3965). 0 3β-έ1οοο1 36 é convertido na 3P~amina 37 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. 0 composto 36 é convertido no correspondente 3β-^ο1, composto 38, de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 26
Exemplo A(3)
27
OTO DM3 (JTi 0*0
28 O lanosterol 39 é acetilado por tratamento com anidrido acético, piridina, c uma quantidade catalítica de DHAP para dar o composto 40. A ligação dupla em posição 24 é epoxidada selectivamente por tratamento com ácido m-cloroperoxibenzóico (MCPBA) tal como descrito por Sato e Sonoda (Y. Sato, Y. Sonoda, Chem. Pharm. Buli. 29, 1987, 356). 0 epóxido 41 é clivado oxidativamente por tratamento com ácido periódico para dar o alceído 42 (J. P. Nagarkatti, K. R. Ashley, Tetrahedron Lett., 1973, 4599). A redução do 24-aldeído 42 com borohidreto de sódio ou outro agente redutor apropriado dá o álcool 43. 0 tratamento com cloreto de benzóilo e piridina dá o composto 44. 0 tratamento do composto 44 com reagente de Collin resulta no produto de oxidação alílica 45 (W. G. Salmond, Μ. A. Barta. J. L. Havens, J. Org. Chem. 43, 1978, 2057). A redução da ligação dupla, epimerização, seguida por redução da cetona é realizada por tratamento do composto 45 com hidrogénio em ácido acético com uma quantidade catalítica de catalisador de Adam (PtC>2) (Y.
Sonoda, Y. Tanoue, M. Yamaguchi, Y. Sato, Chem. Pharm. Buli. 35, 1987, 394) para dar o composto 46. A protecção do 7p~álcool como o éter benzílico com brometo de benzilo e óxido de prara dá o composto 47 (L. Van Hijfte, R. D. Little, J. Org. Chem. 50, 1985, 3940). O acetato em C-3 do composto 47 é então removido por tratamento com bicarbonato de sódio. O álcool 48 resultante é então protegido como o éter THP para dar o composto 49 (M. Miyashita, A. Yoshikoshi, P. A. Grieco, J. Org. Chem. 42, 1977, 3772). O grupo protector benzoato do 24-álcool é removido com hidreto de alumínio e lítio para dar o composto 50. O composto 50 é então convertido no composto 51 de modo análogo ao da conversão do composto 7 no composto 11. 0 3p-álcool 51 é convertido na 3p-amina 52 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. 0 3P~álcool 51 é convertido no 3p-tiol 53 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 29
Exemplo A(4)
J7
St
30
31 0 lanosterol 39 é tratado com cloreto de benzoílo/piridina para dar o composto 54, com MCPBA para dar o composto 55, e com ácido periódico para dar o aldeído 56 de modo semelhante á conversão do composto 39 no composto 42. A redução com borohidreto de sódio dá o composto 57. 0 álcool 57 resultante é protegido como o correspondente acetato 58. A oxidação alílica (para dar o composto 59) seguida por redução dá o composto 60. 0 7a-álcool resultante é protegido como o éter benzílico por tratamento com brometo de benzilo e óxido de prata em DMF (L. Van Hijfte, R. D. Little, J. Org. Chem. 50, 1985, 3940) para dar o composto 61. O acetato é removido por tratamento com bicarbonato de sódio e o álcool 62 resultante é protegido como o éter TBDMS por tratamento com cloreto de TBDMS e imidazole, para dar o composto 63. Obtém-se o 3P~álcool 64 por remoção redutiva do benzoato por tratamento com hidreto de alumínio e lítio. 0 composto 64 é convertido no composto 3P~amina 65 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. 0 composto 64 é convertido no correspondente 3β-^ο1, composto 66, de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 32
Exemplo A(5)
0T80MJ ΓΗΡΟ
«9
otioms
OTBDMS 70 cm DM»
oncMS
OTIDMS
75 71
crrioM
71
OT1DMJ
73 33
34 A oxidação alilica do composto 4 com reagente de Collin (W. G. Salmond, Μ. A. Bar ta. J. L. Havcns, J. Org. Chem. 43, 197 8, 2057) dá a enona 67. a redução da enona resultante com lítio em amoníaco (H. L. Dryden, Jr., "Organic Reactions in Steroid Chemistry", vol. 1, J. Fried e J. A. Edwards (eds.), Van Norstrand Reinhold Co., New York, 1972, 27-31) resulta na formação da cetona 68. A redução do composto 68 com borohidreto de sódio seguida por protecção do álcool 69 resultante como o éter benzílico dá o composto 70. 0 composto 70 é convertido no composto 71 de modo análogo ao da conversão do composto 6 no composto 11. 0 3β^1οοο1 71 é convertido na correspondente 3β- amina 72 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. Ο 3β-Τΐο1 73 é preparado a partir do composto 71 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. A remoção selectiva do grupo protector THP do composto 70 para dar o composto 74 é realizada por tratamento com brometo de magnésio em éter (S. Kim, J. H. Park, Tetrahedron Lett. 28, 1987, 439). 0 composto 74 é convertido na correspondente 3β- amina 7 5 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. O composto 74 é convertido no composto 76 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 35
Exemplo A(6)
36
37 A enona 67 é reduzida com borohidreto de sódio para dar o álcool alílico 77. O compooto 77 c então convertido no composto 78 de modo análogo ao da conversão do composto 5 no composto 11. 0 composto 78 é convertido no composto 79 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. O 3P-álcool 78 é convertido no 3p-tiol 80 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. A protecção do álcool alílico 77 com brometo de benzilo e hidreto de sódio seguida por remoção do grupo protector THP em C-3 por tratamento com brometo de magnésio (S. Kim, J. H. Park, Tetrahedron Lett. 28, 1987, 439) dá o composto 81. A conversão do 3P-álcool 81 na correspondente 3P-amina, composto 82, é realizada de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. O composto 81 é convertido no composto 83 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 38
Exemplo A(7)
CfO,-2PyT
39
OH MEMO
93 0TB0M3
95
40 O análogo conhecido de estrogénio 84 (T. Namba, T. Hirtoa, S. Hayakawa, J. Lipid Rea . 29, 1988, 809) é tratado com diazometano para dar o éster metálico 85. O hidroxilo fenólico é então acetilado com anidrido acético/piridina na presença de uma quantidade catalítica de DMAP. A oxidação benzilica do composto 86 com reagente de Collin (G. A. Garza, P. N. Rao, Steroids 42, 1983, 469) dá a cetona 87. A redução desta cetona com borohidreto de sódio dá o 7a-álcool 88 (P. Wintersteiner, M.
Moore, J. Am. Chern. Soc. 81, 1959, 442). A protecção do álcool resultante como éter benzílico (para dar o composto 89) seguida por redução dos ésteres com hidreto de alumínio e lítio dá o composto 90. A oxidação do álcool primário do composto 90 com dicromato de piridínio (PDC) (E. J. Corey, G. Schmidt, Tetrahedron Lett. , 1979, 399) dá o aldeído 91. A protecção do álcool fenólico como éter MEM (E. J. Corey, J.-L. Gras, P. Ulrich, Tetrahedron Lett., 1976, 809) (para dar o composto 92) seguida por tratamento com brometo de isopropilmagnésio e hidrólise subsequente dá o composto 93. A protecção do 24-álcool resultante com éter TBDMS (E. J.Corey, A. Venkateswarlu, J. Am. Chem. Soc. 94, 1972, 6190) (para dar o composto 94) e a remoção selectiva do grupo protector MEM (D. R. Williams, S. Sakdarat, Tetrahedron Lett. 24, 1983, 3965) dá o composto 95. A protecção selectiva do álcool fenólico do composto 90 por tratamento com 1-acetil-v-triazolo[4,5-b]piridina (Μ. P. Paradist, G. P. Zecchini, I. Torrini, Tetrahedron Lett. 27, 1986, 5029) dá o composto 96. 0 24-álcool do composto 96 é protegido como o éter TBDMS (para dar o composto 97) e o acetato é removido por tratamento com bicarbonato de sódio para dar o composto 98. 41
Rxemplo A( 8)
100
101
102
42
111 43 144 0 composto 88 é tratado com cloreto de tosilo e piridina seguidos por iodeto de sódio em acetona para dar o composto insaturado 98 (T. Arunachalam, C. Longcope, E. Caspi, J. Org. Chem. 254, 1979, 5900) . A redução dos ésteres com hidreto de alumínio e lítio, para dar o composto 99, seguida por acetilação selectiva (Μ. P. Paradist, G. P. Zecchini, I. Torrini, Tetrahedron Lett. 27, 1986, 5029) dá o composto 100. O 24-álcool é então protegido como o éter TBDMS para dar o composto 101. O tratamento com MCPBA dá o 6a,7a-óxido, que é reduzido com hidreto de alumínio e lítio para dar o 7a-álcool 102 (J. Iriarte, H. J. Ringoid, C. Djerassi, J. Am. Chem. Soc. 80, 1958, 6105). O álcool fenólico é então reprotegido como o acetato (para dar o composto 103) e o 7a-álcool é protegido como o éter benzílico (L. Van Hijfte, R. D. Little, J. Org. Chem. 50, 1985, 3940) para dar o composto 104. A remoção do grupo protector TBDMS (para dar o composto 105) seguida por oxidação com PDC (E. J. Corey, G. Schmidt, Tetrahedron Lett., 1979, 399) dá o aldeído 106. Este aldeído é tratado com brometo de isopropilmagnésio para dar o 24-álcool 107. A acetilação selectiva do álcool fenólico (para dar o composto 108), protecção do 24-álcool como o éter TBDMS (para dar o composto 109), e a remoção do acetato fenólico dá o composto 110. 0 composto 104 é desprotegido por tratamento com bicarbonato de sódio para dar o composto 111. 44
Exemplo A(9) a
45
0710*0
στ»»·
46 0 ácido 23,24-bisnorcolénico 112 é convertido no composto 113 de modo análogo ao da conversão do composto 1 no composto 4 (Exemplo A(l)) e conversão do composto 4 no composto 71 (Exemplo A (5)). 0 33-álcool do composto 113 é convertido na correspondente 3P~amina, composto 114, de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. 0 composto 113 é convertido no composto 115 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 0 ácido 23,24-bisnorcolénico 112 é conertido no composto 116 de modo análogo ao da conversão do composto 1 no composto 4 (Exemplo A(l)) e do composto 4 no composto 70 (Exemplo A(5)). A remoção do grupo protector do 22-álcool do composto 116 seguida por oxidação do álcool primário 117 resultante com regante de Collin dá o aldeído 118. Este aldeído é então homologado por tratamento com o ileto preparado a partir de brometo de metoximetiltrifenilfosfónio seguido por hidrólise dp enol éter resultante para dar o composto 119 (L. L. Frye, C. H. Robinson, J. Org. Chem. 55, 1990, 1579). O aldeído 119 é então reduzido com hidreto de alumínio e lítio, o 23-álcool 120 resultante é protegido como o éter TBDMS 121, e o grupo protector THP em C-3 é removido selectivamente para dar o composto 122. 0 composto 122 é convertido na 3P~amina 123 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. 0 3β-álcool 122 é convertido no correspondente tiol, composto 124, de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 47
0 composto 70 é convertido no composto homologado 125 de modo análogo ao da conversão do composto 116 no composto 12 2. 0 composto 125 é convertido na correspondente 3p-amina, composto 126, de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. 0 3p-álcool 125 é convertido no 3β-ΐιο1 127 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 2 0. 48
Exemplo A(11)
I) HC*CrCHj),OH 1J2a·I (η·1·12)
M 135·*4
(ΟιΙ,^ΟΠΟΜΙ 49
CCH^OTSOMJ
ícsjuctsoms uta-i (α·Ι·12) 3r-(CHj),*OH I41M (a«ó*l2) TBDWa leidixol·
h—a«—(CSJ^0· 132M
ar^CH^-OTBDfS 142M H-t-U HjHíCH^NK, H—*—(CHj),CT10W ÍOM 50 0 7a-álcool do composto 69 é protegido como o éter MEM (E. J. Corey, J.-L. Gras, P. Ulrich, Tetrahedron Lett., 1976, 809) para dar o composto 128. 0 grupo protector TBDMS do 24-álcool é removido por tratamento com fluoreto de tetra-n-butilamónio (E. J.Corey, A. Venkateswarlu, J. Am. Chem. Soc. 94, 1972, 6190) para dar o álcool 129. O tratamento com cloreto de tosilo (para dar o composto 130) seguido por iodeto de sódio em acetona dá o composto 131. 0 deslocamento do iodeto primário do composto 131 com o dianião de uma variedade de álcoois acetilénicos (compostos 1323-1) (S. Hahn, I. L. Stoilov, T. B. Tam Ha, D.
Raederstorff, G. A. Doss, H.-T. Li, C. Djerassi, J. Am. Chem. Soc. 110, 1988, 8117) dá os compostos 133a-l. A hidrogenação catalítica das unidades acetilénicas (para dar os compostos 134a-l) seguida por protecção dos álcoois terminais como os éteres TBDMS dá os compostos 135a-l. A remoção selectiva dos grupos protectores MEM (D. R. Williams, S. Sakdarat, Tetrahedron Lett. 24, 1983, 3965) seguida pela protecção dos 7ot-álcoois 136a-l resultantes com brometo de benzilo e hidreto de sódio dá os compostos 137a-l. Os grupos protectores THP dos 3a-álcoois são então removidos por tratamento com brometo de magnésio em éter dietílico (S. Kim, J. H. Park, Tetrahedron Lett. 28, 1987, 439) para dar os compostos 138a-l. Os compostos 138a-l são convertidos nas correspondentes 3P~aminas 139a-l de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. Os compostos 138a-l são convertidos nos correspondentes 3oc-tióis 140a-l modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20.
Os álcoois acetilénicos 132a-e (n=l-5) estão disponíveis comercialmente. Os álcoois acetilénicos 132f-l são preparados a partir dos correspondentes bromo álcoois 141f-l. Os álcoois Lenninais dos álcoois 141£-1 cão protegidos como éteres t-butildifenilsilílicos (TBDPS) (s. Hanessian, P. Lavallee, Can. J. Chem. 53, 1975, 2975) por tratamento com cloreto de TBDPS e imidazole para dar os compostos 142f-l. 0 deslocamento de brometo destes compostos com acetileto de lítio/etileno diamina 51 dá os compostos 143f-1, que sao desprotegidos com fluoreto de tetra-n-butilamónio para dar os álcoois acetilénicos 132f-1.
Exemplo A(12)
(Oí^.onoMs
ιςΗ^,,σποΜΐ 52 f\ Ο composto 7 0 é convertido no composto 144 de modo análogo ao da conversão do composto 116 no composto 121. O composto 144 é convertido no iodeto 145 por conversão do grupo protector benzilo num grupo protector MEM (hidrogenação seguida pelo tratamento com MEMC1 e imidazole), remoção do grupo protector TBDMS do 25-álcool, e conversão deste álcool no correspondente iodeto, composto 145, de modo análogo ao da conversão do composto 129 no composto 131. 0 composto 145 é convertido no composto 146 de modo análogo ao da conversão do composto 131 nos compostos 138a-l utilizando o álcool acetilénico 1321 (n=12). O composto análogo ao da conversão do composto 11 no composto 14. 0 composto 146 é convertido no composto 148 de modo análogo ao da conversão do composto 11 no composto 20. 53
Exemplo A(13¾
Hc' 14 3 r H.N ‘
, OH
<;CO H 150
•°H TsCI NC' U' I Ti (51 .01«
NjI
x—V T» 152 (49 vC^l (49 (57 nc*''5V 157 3r 3r H;K CH KjCO, X I H 153
OH nc .*< i T« 154 H-Λ "
,CH K,CO, vc .V I H 155
-OH X — .<< I T« 154 H,H ^0M KiCO, X,
t H 151 N I T« 159
14·
H » Ti UI
142
I Ti 143 54 157 7 ..........-. y
144 1(9 17«
Trata-se bromoacetonitrilo 149 com 2-aminoetanol na presença de carbonato de potássio para dar o composto 150. O tratamento com cloreto de tosilo resulta na tosilação de ambos o álcool e a amina, para dar o composto 151. O tratamento do composto 151 com iodeto de sódio dá o composto 152. O composto 154 é preparado de modo análogo ao da conversão do bromoacetonitrilo 149 no composto 152 por utilização de 3-aminopropan-l-ol em vez de 2-aminoetanol. 0 composto 156 é preparado de modo análogo ao da conversão do bromoacetonitrilo 149 no composto 152 por utilização de 4-aminobutan-l-ol em vez de 2-aminoetanol. 0 tratamento do acrilonitrilo 157 com 2-aminoetanol na presença de carbonato de potássio dá o produto de adição conjugado 158 (M. Israel, J. S. Rosenfield, E. J. Modest, J. Med. Chem. 7, 1964, 710), que é convertido no correspondente iodeto 159 de modo análogo ao da conversão do composto 150 no composto 152. Analogamente, o composto 161 é preparado a partir do composto 157 de modo análogo ao da conversão do composto 157 no composto 159 utilizando 3-aminopropan-l-ol em vez de 2-aminoetanol. 0 composto 163 é preparado a partir do composto 55
157 de modo análogo ao da conversão do composto 157 no composto 159 utilizando 4-aminobutan-l-ol em vez de 2-aminoeLdiiul. 0 composto 166 é preparado a partir do composto 164 de modo análogo ao da conversão do bromoacetonitrilo 149 no composto 152 utilizando o composto 146 em vez do bromoacetonitrilo 149. O composto 168 é preparado a partir do composto 164 de modo análogo ao da conversão do bromoacetonitrilo 149 no composto 154 utilizando o composto 164 em vez do bromoacetonitrilo 149. 0 composto 170 é preparado a partir do composto 164 de modo análogo ao da conversão do bromoacetonitrilo 149 no composto 156 utilizando o composto 164 em vez do bromoacetonitrilo 149. 56
Exemplo A(14) otb oms ora oms
57
V
As cadeias laterais catiónicas (compostos 152, 154, 156, 159, 161, 163, 166, 168, e 170) estão ligadas aos sistemas anelares planares adequadamente protegidos (compostos 11, 14, 20, 21, 22, 23, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 51, 52, 53, 64, 65, 66, 71, 72, 73, 74, 75, 76, 78, 79, 80, 81, 82, 83, 95, 98, 110, 111, 113 , 114, 115, 122 , 123 , 124, 125 , 126, 127, 138a -1, 139a-l, 140a-l, 146 , 147 , e 148) tal como ilustrado para a conversão do composto 72 no composto 173. Assim, o composto 72 é tratado com o iodeto 170 na presença de carbonato de potássio para dar o composto 171. A redução do nitrilo à correspondente amina e remoção do grupo protector tosilo da amina (T. W. Greene, P. G. M. Wuts, "Protecting Groups in Organic Synthesis", 2nd ed. , John VJiley and Sons, New York, 1991, 380) por tratamento com hidreto de alumínio e lítio dá o composto 172. O tratamento com HC1 resulta na formação do sal de trisamónio e remoção do grupo protector TBDMS, para dar o composto 173. 58
Exemplo A(15) :h
117 59 A introdução de um sulfato na cadeia lateral aniónica de um sistema anelar planar com uma cadeia lateral catiónica ligada está ilustrada pela conversão do composto 173 no composto 177. 0 composto 173 é tratado com trióxido de enxofre dipiridina (S. Bernstein, J. P. Dusza, J. P. Joseph, "Chemical and Biological Aspects of Steroid Bioconjugation", S. Bernstein e S. Solomon (eds.), Springer-Verlag, New York, 1970, 25-36) para dar o sulfato de piridxnio 174. O grupo protector benzilo é tipicamente removido por hidrogenação com paládio tal como ilustrado na conversão do composto 174 no composto 175. Deve notar-se que nos casos em que o sistema anelar planar contém uma ligação dupla ou uma ligação entre o sistema anelar planar e a cadeia lateral catiónica é um átomo de enxofre, utiliza-se outros métodos para remover o grupo protector benzilo tal como tratamento com Ph3C + BF4~ (T. R. Hoye, A. J. Caruso, J. F. Dellaria, Jr., M. J. Kurth, J. Am. Chem. Soc. 104, 1982, 6704). 0 tratamento do composto 175 com hidróxido de sódio (para dar o composto 176) seguido por HC1 resulta na formação do composto 177 . 60 Ρ'\
61 \ \
/
A introdução de um fosfato na cadeia lateral aniónica de um sistema anelar planar com uma cadeia lateral catiónica ligada está ilustrada pela conversão do composto 17 2 no composto 181. As aminas do composto 172 são protegidas como os carbamatos de benzilo para dar o composto 17 8 por tratamento com PI1CH2OCOCI (CBZC1) na presença de carbonato de sódio. O grupo protector TBDMS é então removido por tratamento com fluoreto de tetra-n-butilamónio para dar o álcool 17 9. O tratamento do composto 17 9 com cloreto de difenilfosforilo dá o composto 180 (H. G. Khorana, "Some Recent Developments in the Chemistry of phosphate Esters of Biological Interest", John Wiley and Sons, New York, 1961, 16). A redução do composto 180 com hidrogénio/platina seguida por tratamento com HC1 resulta na formação do composto 182. 62
Exemplo A(17)
63
190 Ζ«0 191 Ζ-ΝΗ C ♦ σ Η,Ν
Η Η
,τ η' 'η 192 Ζ·0 193Z»NHj*Cr
195 Z-NH/CI' 64 A preparação de compostos com um carboxilato na cadeia lateral requer que seja introduzido um ácido carboxllico protegido na cadeia lateral antes da ligação à cadeia lateral catiónica. Este procedimento geral está ilustrado na conversão do composto 70 nos compostos 194 e 195. 0 composto 70 é convertido no composto 183 de um modo análogo ao da conversão do composto 6 no composto 9. O 24-álcool é oxidado à cetona 184 com reagente de Collin. 0 composto 184 é tratado com o ileto de brometo de metoximetiltrifenilfosfónio seguido por HCIO4 para dar o composto 185 (L. L. Frye, C. H. Robinson, J. Org. Chem. 55, 1990, 1579). A oxidação do aldeído 185 a ácido carboxílico 186 é realizada por tratamento com óxido de prata (E. J. Corey, N. W. Gilman, B. E. Ganem, J. Am. Chem. Soc. 90, 1968, 5616). O ácido carboxílico resultante é protegido como a 1,3-oxazolina por tratamento com 2-amino-2-metilpropan-l-ol para dar o composto 187. A remoção do grupo protector THP com brometo de magnésio (S. Kim, J. H. Park, Tetrahedron Lett. 28, 1987, 439) dá o composto 188. O composto 188 é convertido na correspondente 3β-ηπύηη, composto 189, de modo análogo ao da conversão do composto 11 em composto 14. A cadeia lateral catiónica é introduzida de modo análogo ao da conversão do composto 72 no composto 172 para dar o composto 190 a partir do composto 188 e o composto 191 a partir do composto 189. 0 tratamento com composto 190 com HCl resulta na remoção do grupo protector oxazolina e protonação das aminas para dar o composto 192. O composto 191 é convertido no composto 193 de modo análogo ao da conversão do composto 190 no composto 192 . O tratamento do composto 192 com hidrogénio na presença de paládio dá o composto 194. 0 composto 193 é convertido no composto 195 de modo análogo ao da conversão do composto 192 no composto 194. 65
Exemplo B o
19*
H
OTO OMS
2*2
2*3 66
0-3CMS
NC
Η 2 OS
67
68 A preparação de compostos com uma ligação dupla na posição do sistema anelar planar é ilustrada pela preparação do3 compostos 207 e 211. 0 ácido desoxicólico 197 é convertido no composto 198 de modo análogo ao da conversão do ácido colénico 1 no composto 3. O composto 198 é então convertido no composto 199 de modo análogo ao da conversão do composto 7 no composto 10. Os grupos protectores THP são então removidos por tratamento com brometo de magnésio em éter para dar o composto 200 (S. Kim, J. H. Park, Tetrahedron Lett. 28, 1987, 439). O 3-hidroxilo equatorial é oxidado selectivamente com isopropóxido de alumínio e ciclohexanona para dar o composto 201 (M. Ehrenstein, T. O. Stevens, J. Org. Chem. 5, 1940, 660). A ligação dupla em C-4 é introduzida por tratamento do composto 201 com dióxido de selénio (I. Bjorkhem, H. Danielsson, C. Issidorides, A. Kallner, Acta Chem. Scand. 19, 1965, 2151; S. J. Branca, A. B. Smith, III, J. Am. Chem. Soc. 100, 1978, 7767), para dar o composto 202. 0 álcool em C-12 é então protegido como o éter benzílico por tratamento com brometo de benzilo e hidreto de sódio para dar o composto 203. 0 composto 203 é condensado com o reagente de Wittig derivado de ácido 5-trifenil-fosfónio-pentanóico e metilsulfinilcarbamida de sódio em sulfóxido de dimetilo para dar o composto 204 (E. J. Corey, N. M. Weinshenker, T. K. Schaff, W. Huber, J. Am. Chem. Soc. 91, 1969, 5675). 0 composto 205 é então preparado por acoplamento mediado por DCC do composto 204 com 4-aminobutanonitrilo (F. Mares, J. Ξ. Galle, S. E. Diamond, F. j. Regina, J. Catai. 112, 1988, 145). A redução do nitrilo e da amida é realizada por tratamento com hidreto de alumínio e lítio, para dar o composto 206. 0 composto 206 é convertido no composto 207 de modo análogo ao da conversão do composto 172 no composto 177. O grupo benzilo é removido por tratamento com Ph3C+BF4" como no Exemplo A(15).
0 24-hidroxilo do composto 198 é protegido como o éter TBDMS por tratamento com cloreto de TBDMS e imidazole para dar o composto 208 (E. J.Corey, A. Venkateswarlu, J. Am. Chem. Soc. 94, 1972, 6190). A remoção selectiva dos grupos protectores THP 69 dos álcoois em C-3 e C-12 por tratamento com brometo de magnésio em éter dá o composto 209 (3. Kim, J. II. Park, Tetrahedron Lett. 28, 1987, 439). 0 composto 209 é convertido no composto 210 de modo análogo ao da conversão do composto 200 no composto 203. 0 composto 210 é convertido no composto 211 de modo análogo ao da conversão do composto 203 no composto 207. 70
Exemplo D
71
Preparação do composto 315: A uma solução de éster metílico de ácido 5a-colânico-3-ona 310 (719 mg, 1,85 mmol) em tetrahidrofurano anidro (10 ml) adicionou-se crivos moleculares 3Á (4 g), uma solução da triamina 301 (650 mg, 1,88 mmol) em metanol seco (25 mL), e cianoborohidreto de sódio (600 mg, 9,55 mmol). Após agitação durante dezoito horas à temperatura ambiente, a mistura reaccional foi filtrada através de Celite e lavada com metanol (20 mL), diclorometano (20 mL), hidróxido de sódio a 10% (15 mL), e solução saturada de cloreto de sódio (25 mL). As camadas foram separadas e a camada aquosa foi extraída ocm mais diclorometano (3 x 10 mL), e as camadas orgânicas combinadas foram lavadas com solução saturada de cloreto de sódio, secas (Na2S04), e evaporadas. O material em bruto foi purificado por cromatografia "flash" (2 cm, eluição de gradiente com 2-4% de amónia metanólica 2N (Aldrich) em diclorometano), para dar o composto 315 (1,09 g, 82% de rendimento) como uma mistura de isómeros em C-3. 1h RMN (200 MHz, CDCI3) ô: 4,57 (s largo, NH), 3,65 (s, 3H), 3,4-3,0 (m, 6H), 2,8-2,5 (m, 3H), 2,4-1,0 (m, 34H), 1,45 (s, 9H), 1,44 (s, 9H), 0,91 (d, J=6 Hz, 3H), 0,78 (S, 3H), 0,64 (s, 3H); MS (+FAB): 719 (M+H, 100).
Preparação dos compostos 316 e 317: uma solução do composto 315 (910 mg, 1,27 mmol) em clorofórmio (39 mT,) foi tratada com ácido trifluoroacético (33 mL) a 0°C. Após uma hora à temperatura ambiente, a mistura reaccional foi evaporada, dissolvida em clorofórmio, e novamente evaporada (três vezes). 0 material em bruto foi dissolvido em metanol, tratado com 72 isopropilamina, e pré-adsorvido em sílica gel. A cromatografia "flash" (2 cm, eluição dc gradiente com isopropilamina:metanol: clorofórmio 1:4:15 até 1:4:6) deu o isómero 3a-amino 316 como um produto em bruto e o isómero 3p-amino 317 como um produto puro (319 mg, 48% de rendimento). -*-H RMN (200 MHz, CDCI3) δ: 3,66 (s, 3H) , 2,8-2,6 (m, 8H) , 2,47 (m largo, 30C-H) , 2,4-1,0 (m, 34H) , 0,90 (d, J=ò Hz, 3H), 0,78 (s, 3H), 0,64 (s, 3H); MS (+FAB): 518 (M+H, 100).
Preparação do composto 318: O composto 316, obtido tal como descrito acima, foi dissolvido em metanol (20 mL) e tratado com solução de hidróxido de potássio 0,5 N (15 mL) em metanol e água (5 mL) . após refluxo durante trinta minutos e repousoà temperatura ambiente de um dia para o outro, a mistura reaccional foi purificada do modo descrito adiante para o isolamento do composto 319, dando isómero 3a-amino 318 (50 mg, 8% de rendimento, dois passos). RMN (200 MHz, CD3OD) δ: 3,13 (m, 3β-Η), 3,0-2,6 (m, 8H) , 2,3-1,0 (m, 34H), 0,96 (d, J=6 Hz, 3H) , 0,84 (s, 3H) , 0,70 (s, 3H) ; IV (KBr, cm"1): 2930, 2850, 1560, 1444, 1396, 1120, 752; MS (+FAB): 504 (M+H, 100).
Preparação do composto 319: Uma solução do composto 317 (240 mg, 0,46 mmol) em metanol (15 mL) foi tratada com hidróxido de potássio 0,5 N em metanol (10 mL) e água (3,3 mL) sob azoto a refluxo durante 3,5 horas. Após arrefecimento até à temperatura ambiente, a mistura reaccional foi acidificada com HCl 1 N até um pH de 4-5, extraída com clorofórmio (3 x 20 mL), e seca sobre MgS04. O solvente foi evaporado e o produto foi purificado por cromatografia "flash" (1 cm, eluição com hidróxido de amónio: metanol:clorofórmio 1:3:10), para dar o isómero 3P~amino 319 como um sólido bege (130 mg, 56% de rendimento) . ^H RMN (200 MHz, CD3OD) δ: 2,9-2,6 (m, 9H) , 2,2-1,0 (m, 34H), 0,95 (d, J=6 Hz, 3H), 0,84 (s, 3H), 0,70 (s, 3H); IV (KBr, cm-1): 3268, 2928, 2850, 1560, 1444, 1396, 1118, 750; MS (+FAB): 504 (M+H, 100). 73
Exemplo E c:-c: 3\· · NKjCl
K
3ZI LAH r
CH,X CHÍ
anidrido BOC
Cf CH,n
3 li CHj\
CHf 33*4 3CC
LAH
-MH*
74
Preparação da cadeia lateral 325:
Uma solução de brometo de 3-cianopropilo (4-bromobutironitrilo) 164 (6,38 g, 43,10 mino 1) em acetonitrilo seco (50 mL) foi adicionada gota a gota a uma suspensão a refluxo suave de cloridrato de dimetilamina (5,27 g, 64,62 mmol) e carbonato de potássio anidro (20,85 g, 150,86 mmol) em acetonitrilo seco (100 mL) . Depois de completada a adição, a mistura reaccional foi aquecida a refluxo durante mais seis horas. O acetonitrilo foi removido sob vácuo, e o resíduo foi extraído com éter (100 mL). A evaporação do éter sob vácuo deu N-(3-cianopropil)-N,N-dimetilamina 321 como um óleo incolor (4,20 g, 87% de rendimento com base em brometo de 3-cianopropilo). 3-H RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 1,79 (2H, m, -CH2-CH2- CH2-), 2,20 (6H, s, -N(CH3)2), 2,37 (2H, t, -NCH2-CH2-), 2,41 (2H, t, -CH2CH2CN). A uma suspensão de hidreto de alumínio e litio (LAH) (4,74 g, 120,90 mmol) em éter seco (100 mL) foi adicionada gota a gota uma solução de N-(3-cianopropil)-N,N-dimetilamina 321 (4,10 g, 36,61 mmol) em éter seco (50 mL) a 0°C. Depois de completada a adição, a mistura reaccional foi agitada durante duas horas enquanto se deixava que a temperatura aumentasse desde 0°C até à temperatura ambiente. A mistura reaccional foi desactivada com NaOH 2 N a 0°C, e a suspensão branca resultante foi filtrada através de Celite e lavada com éter. O filtrato etéreo foi seco sobre K2CO3, filtrado e concentrado sob vácuo, para dar N,N-dimetil-1,4-diaminobutano 322 como um óleo incolor (2,5 g, 60% de rendimento). RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 1,43 (4H, m, -CH2-CH.2-CH2-CH2-) , 1,93 (2H, s largo, -NH2) , 2,160 (6H, s, -N(CH3)2), 2,21 (2H, t, -CH2CH2N), 2,66 (2H, t, -CH2CH2CN).
Uma solução de acrilonitrilo (1,17 g, 22,07 mmol) em metanol (1,0 mL) foi adicionada gota a gota a uma solução de N,N-dimetil-l,4-diaminobutano 322 (2,1 g, 18,42 mmol) em metanol (1 mL) a 0°C, e a mistura foi agitada a 0°C durante dezasseis 75 horas. A evaporação do solvente sob vácuo deu N-(2-cianoetil)-N ’ , N ' -dimetil-1,4-diamiiiubuLuiiu 323 como um óleo incolor (2,5 g, 80% de rendimento com base em 322). RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 1.45 (4H, m, -CH2-CH2-CH2-CH2-), 2,15 (6H, s, -N(CH3)2), 2,22 (2H, t, -CH.2N) , 2,47 (2H, t, -CH2CH.2CN) , 2,60 (2H, t, -CH2CH2NH-), 2,88 (2H, t, -CH2CH2NH-), 3,37 (1H, s, -NH). A uma solução com agitação de N-(2-cianoetil)-Ν',Ν'-dimeti1-1,4-diaminobutano 323 (2,0 g, 11,83 mmol) em diclorometano seco (50 mL) adicionou-se gota a gota uma solução de dicarbonato de di-terc-butilo (2,84 g, 13,01 mmol) em diclorometano seco (50 mL) à temperatura ambiente, e a mistura foi agitada durante dezassesi horas. A mistura reaccional foi concentrada sob vácuo, e o resíduo foi dissolvido em acetato de etilo (100 mL), lavado com NaHC03 saturado, lavado com solução saturada de cloreto de sódio, seco sobre K2CO3, filtrado, e evaporado sob vácuo, produzindo N-(terc-butoxicarbonil)-N-(2-cianoetil)-N',N'-dimetil-1,4-diaminobutano 324 como um óleo viscoso (2,24 g, 70% de rendimento), que foi utilizado no passo seguinte sem purificação adicional. RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 1.45 e 1,46 (9H + 2H, sem fundidos, -C(CH3)3 e -CH2-CH2-CH2-CH2-), 1,52 (2H, m, -CH2-CH2-CH2-), 2,19 (6H, s, -N(CH3)2). 2,25 (2H, t, -CH2CH2N) , 2,59 (2H, m, -CH.2CN) , 3,25 (2H, t, -CH2CH2NCO-), 3,25 (2H, t, -CH2CH2NCO-). A uma solução de LAH (0,62 mg, 16,30 mmol) em éter anidro (100 mL) adicionou-se N-(terc-butoxicarbonil)-N-(2-cianoetil)-N',N'-dimetil-1,4-diaminobutano 324 (2,22 g, 8,10 mmol) em éter anidro (50 mL) a 0°C. A mistura foi agitada a 0°C durante trinta minutos. O excesso de LAH foi desactivado com NaOH 1 N a 0°C, e a suspensão resultante foi filtrada através de Celite e lavada com éter. As camadas etéreas combinadas foram lavadas com solução saturada de cloreto de sódio, secas sobre MgSC>4, e concentradas sob vácuo para dar o produto em bruto. 0 produto em bruto foi purificado por coluna "flash" em sílica gel e eluído como clorofórmio:metanol:isopropilamina (15:1:1) para dar N-(3- 76 aminopropil)-N-(terc-butoxicarbonil)-N‘,N'-dimetil-1,4-diaminobuLano 325 (1,30 g, 59% de rendimento), que foi utilizado no passo seguinte sem purificação adicional. -*-H RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 1,40 (9H, s, t-Bu), 2,15 (6H, s, -N(CH3)2), 2,22 (2H, m) , 2,65 (2H, t), 3,20 (4H, m).
Aminação redutiva para formar os compostos 327 e 328: A uma solução de 3-oxo-7a,24-diacetoxi-5a-colestano 326 (490 mg, 1,00 mmol) e N-(3-aminopropil)-N-(terc-butoxicarbonil)-Ν',N'-dimetil-1,4-diaminobutano 325 (410 mg, 1,5 mmol) em metanol (30 mL) adicionou-se crivos moleculares 3À (2,00 g) e NaCNBH3 (94,2 mg, 1,50 mmol). A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante dezasseis horas. Após filtração através de Celite, o metanol foi removido sob vácuo. O resíduo foi purificado por coluna "flash" em sílica gel e eluído como clorofórmio .-metanol: isopropilamina (15:1:1), produzindo 3β-Ν-{- [3-(4-N'N'-dimetilaminobutil)]-3-terc-butoxicarbonil-l,3-diaminopropano}-7a,24-diacetoxi-5a-colestano 327 (501 mg, 66% de rendimento). ^-H RMN (400 MHz, CDCI3) 5: 0,63 (3H, s, I8-CH3), 0,84 (3H, s, 19-CH3), 2,04 (3H, s, CH3CO2-), 2,07 (3H, s, CH3CO2-), 2,38 (6H, s largo, -N(CH3)2), 2,49 (1H, m, 3a-H), 4,67 (1H, m, 24-H) , 4,89 (1H, m, 7β-Η) . A uma solução de 3β-Ν-{-[3-(4-N'N1-dimetilaminobutil)]-3-terc-butoxicarbonil-1,3-diaminopropano}-7a,24-diacetoxi-5a-colestano 327 (400 mg, 0,52 mmol) em metanol (20 mL) adicionou-se metanol saturado com HC1 gasoso (5 mL). A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante vinte e duas horas. Após remoção do metanol sob vácuo, o produto em bruto foi purificado numa coluna "flash" de sílica gel e eluído com diclorometano:metanol:hidróxido de amónio (7,5:2:0,5), para dar 3β-Ν-1-{Ν-[3-(4-N’N'-dimetilaminobutil)]-1,3-diaminopropano}-7a,24-dihidroxi-5a-colestano 328, que foi dissolvido em metanol, tratado com HCl metanólico e evaporado para dar 328-HC1 (174 mg, 58% de rendimento). % RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,65 (3H, s, 18- CH3), 0,76 (3H, s, 19-CH3), 2,18 (6H, s, -N(CH3)2), 2,45 (1H, m, 77 3α-Η) , 3,27 (1Η, m, 24-Η) , 3,79 (1Η, m, 7β-Η) ; MS (+FAB): 577 (Μ++1, 41,48%), 576 (100%). 78
Exemplo F
3 33
50% | (KCOVfcBuOOH
79 >Ac
80
Preparação do composto 332: A uma solução de ácido 3β-acetoxi-5-colénico (50,0 g, 118 mmol) em diclorometano seco (200 mL) adicionou-se gota a gota cloreto de oxalilo (30 mL, 448 mmol). A solução foi agitada à temperatura ambiente durante uma hora e depois concentrada sob vácuo para dar cloreto do ácido 3P-acetoxi-5-colénico 331. !h RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,70 (3H, s, I8-CH3), 0,95 (3H, d, 2I-CH3), 1,05 (3H, s, 19-CH3), 2,04 (3H, s, -OCOCH3), 4,60 (1H, m, 3a-H) , 5,38 (1H, m, 6-H) . O composto 331 foi utilizado no passo seguinte sem purificação. A uma mistura de magnésio (24 g, 1,00 mol) em éter seco (500 mL) adicionou-se gota a gota 2-bromopropano (60 mL, 639 mmol) com agitação. Depois de completada a adição, a mistura reaccional foi agitada durante trinta minutos. A solução etérea foi transferida para outro balão. Em seguida à solução de brometo de isopropil magnésio resultante adicionou-se brometo de cádmio (75 g, 276 mmol) em porções à temperatura ambiente. A solução escura resultante foi aquecida a refluxo suave durante uma hora, seguida pela adição de benzeno seco (200 mL) , em seguida removeu-se a maior parte do éter. A esta mistura, adicionou-se gota a gota cloreto do ácido 33-acetoxi-5-colénico 331 (50 g, 115 mmol) em benzeno seco (300 mL) . A mistura reaccional foi agitada á temperatura ambiente durante uma hora e depois vertida lentamente sobre uma mistura de gelo picado e ácido clorídrico a 10%. A camada orgânica foi separada. A camada aquosa foi extraída com éter (3 x 300 mL) . A solução etérea combinada foi lavada com HC1 a 10%, lavada com água, seca (MgSC>4), filtrada, e concentrada sob vácuo para dar produto em bruto, 3P~acetoxi-24-oxo-5-colesteno 332 (35,6 g, 70% de rendimento), que foi utilizado para reacção seguinte sem purificação adicional. EMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,69 (3H, s, I8-CH3), 0,95 (3H, d, 2Ι-ΠΗ3), 1,04 (3H, s, I9-CH3). 1-25 (6H, 2d, 26-CH3, 27-CH3), 2,04 (3H, s, -OCOCH3), 4,61 (1H, m, 30C-H) , 5,38 (1H, m, 6-H). 81
Preparação do composto 333: A uma solução de 3P~acetoxi-24-oxo-5-colesteno 332 (35 g, 79,0 mmol) em metanol (300 mL) adicionou-se em porções borohidreto de sódio (6,0 g, 158 mmol) com agitação. Depois de completada a adição, a mistura reaccional foi agitada durante mais uma hora e depois vertida lentamente sobre uma mistura de gelo picado e ácido clorídrico a 10%. A maior parte do metanol foi removida sob vácuo. A solução aquosa foi extraída com éter (3 x 300 mL) . A solução etérea combinada foi lavada com ácido clorídrico a 10%, lavada com solução saturada de cloreto de sódio, seca (MgS04), filtrada, e concentrada sob vácuo. 0 produto em bruto foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel (eluição com 20% de acetato de etilo em hexano) para dar 3P~acetoxi-24ζ-hidroxi-5-colesteno 333 (27,7 g, 80% de rendimento). -*-H RMN (400 MHz, CDCI3) Ô: 0,69 (3H, s, I8-CH3), 0,92 (9H, m, 2I-CH3, 26-CH3, 27-CH3), 1,02 (3H, s, I9-CH3), 2,04 (3H, s, -OCOCH3), 3,34 (1H, m, 4ζ-Η), 4,60 (1H, m, 3oc-H) , 5,38 (1H, m, 6-H) .
Preparação do composto 334: Uma solução de 3β-3θβόοχϊ-24ζ-hidroxi-5-colesteno 333 (20,0 g, 45 mmol), piridina seca (200 mL, 2,5 mol) e anidrido acético (30 mL, 318 mmol) foi agitada à temperatura ambiente durante dezasseis horas. Em seguida a mistura reaccional foi vertida em gelo picado e solução saturada de NaHC03. A solução aquosa foi extraída com éter (3 x 300 mL). Os extractos etéreos combinados foram lavados com solução saturada de NaHC03 (2 x 100 mL), água (2 x 150 mL), HC1 2 N (3 x 75 mL) e solução saturada de cloreto de sódio (1 x 100 mL), e depois seca (MgS04)> filtrada e concentrada sob vácuo para dar um produto em bruto, que foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel (eluição com 10% de acetato de etilo em hexano) para dar 3β, 24ζ-diacetoxi-5-colesteno 334 (18,4 g, 90% de rendimento). 3-H RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,68 (3H, s, I8-CH3), 0,90 (9H, m, 2I-CH3, 26-CH3, 27-CH3), 1,02 (3H, s, 19-CH3), 2,07 (3H, s, -OCOCH3), 2,09 (3H, s, -OCOCH3), 4,58 (1H, m, 3a-H), 4,68 (1H, m, 24ζ-Η), 5,38 (1H, m, 6-H). 82
Vi
?
Preparação do composto 335: Uma solução de 3β,24ζ-diacetoxi-5-colesteno 334 (15 g, 33,0 mmol), hexacarbonilo de crómio (11,6 g, 52,7 mmol) e hidroperóxido de terc-butilo (100 mL, 94 g, 1,04 mol) em acetonitrilo seco (500 mL) foi aquecida a refluxo sob árgon durante doze horas. O acetonitrilo foi removido sob vácuo, e o resíduo foi dissolvido em éter (500 mL). O extracto etéreo foi lavado com solução saturada de NaHC03 (3 x 150 mL) e solução saturada de cloreto de sódio (1 x 100 mL) , seco (MgS04), filtrado e concentrado sob vácuo. 0 produto em bruto foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel (eluição com 20% de acetato de etilo em hexano) para dar 3β,24ζ- diacetoxi-7-oxo-5-colesteno 335 puro (8,26 g, 50% de rendimento). 1H RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,68 (3H, s, I8-CH3), 0,90 (9H, m, 2I-CH3, 26-CH3, 27-CH3), 1,22 (3H, s, I9-CH3), 2,05 (6H, s, 2(-OCOCH3)), 4,65 (2H, m, 3a-H e 24ζ-Η), 5,69 (1H, m, 6-H) .
Preparação do composto 336: A uma solução de 3β,24ζ-diacetoxi-7-oxo-5-colesteno 335 (8,0 g, 16,0 mmol) em éter seco (50 mL) adicionou-se amoníaco líquido destilado (aproximadamente 200 mL) a -78°C. Adicionou-se lítio (0,5 g, 72,1 mmol) em pequenas porções até persistir uma coloração azul durante dez minutos, após o que a solução foi desactivada com NH4CI sólido (aproximadamente 50 g) . O amoníaco foi evaporado, e o resíduo resultante foi partilhado entre água (500 mL) e éter (300 mL). A solução aquosa foi adicionalmente extraída com éter (3 x 200 mL). Os extractos etéreos combinados foram lavados com solução saturada de cloreto de sódio (1 x 100 mL) , secos (MgS04) , filtrados e concentrados sob vácuo para dar um produto em bruto, que foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel (eluição com 20% de acetato de etilo em hexano) para dar 3β,24ζ-diacetoxi-7-oxo-5a-colestano 336 puro (6,4 g, 80% de rendimento) . ^-H RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,65 (3H, s, I8-CH3) , 0,90 (9H, m, 2I-CH3, 26-CH3, 27-CH3), 1,10 (3H, s, I9-CH3), 2,02 (3H, s, -OCOCH3), 2,04 (3H, s, -OCOCH3) , 2,35 (2H, t, 6-CH2), 4,66 (2H, m, 3a-H e 24ζ-Η). 83
Preparação do composto 337: A uma solução de 3β,24ζ-di ace t oxi - 7 - oxo - 5 α-coles tano 336 (6,0 g, 11,9 inmol) em tetrahidrofurano seco (200 mL) adicionou-se gota a gota uma solução de K-Selectride® (tri-sec-butil-borohidreto de potássio) (1,0 M em THF, 60 mL, 60 mmol) a -50°C. A mistura reaccional foi agitada a essa temperatura durante cinco horas, e depois foi desactivada com solução de peróxido de hidrogénio a 30% (20 mL) e NH4CI saturado. A solução aquosa foi extraída com éter (3 x 100 mL) . Os extractos etéreos combinados foram lavados com solução saturada de NaHC03 (2 x 70 mL9, água (2 x 100 mL9 e solução saturada de cloreto de sódio (1 x 70 mL), e depois secos (MgS04), filtrados e concentrados sob vácuo para dar um produto em bruto. O produto em bruto foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel (eluição com 30% de acetato de etilo em hexano) para dar 3β,24Ç-diacetoxi-7a-hidroxi-5a-colestano 337 puro (4,8 g, 80% de rendimento). KMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,68 (3H, s, I8-CH3), 0,82 (3H, s, I9-CH3), 0,91 (9H, m, 2I-CH3, 26-CH3, 27-CH3), 2,05 (3H, s, -OCOCH3), 2,08 (3H, s, -OCOCH3), 3,82 (1H, m, 7β-Η) , 4,65 (2H, m, 3a-H e 24ζ-Η) ; CIMS (m/e) : 505 (M++1, 5%), 487 (11,0%), 443 (9,8%), 427 (100%), 367 (39,3%).
Preparação do composto 338: A uma solução de 3β,24ζ-diacetoxi-7a-hidroxi-5a-colestano 337 (4,0 g, 7,92 mmol) e 4-dimetilaminopiridina (9,66 g, 79,2 mmol) em CH2CI2 seco (40 mL) adicionou-se anidrido acético (6,5 g, 73,4 mmol) à temperatura ambiente. Após dezoito horas, adicionou-se metanol à mistura reaccional, depois os solventes orgânicos foram evaporados sob vácuo para dar um resíduo oleoso. 0 resíduo foi dissolvido em EtOAc (100 mL) , lavado com HC1 2 N (3 x 25 mL) , água (1 x 50 mL) , NaHCC>3 saturado (3 x 25 mL) e solução saturada de cloreto de sódio (1 x 25 mL) , e depois seco (MgS04), filtrado e evaporado sob vácuo. O produto em bruto resultante foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel (eluição com 20% de acetato de etilo em hexano) para dar 3β,7α,24ζ-triacetoxi-5a-colestano 338 (3,9 g, 90% de rendimento) como um sólido branco. ^-H RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,66 (3H, s, I8-CH3), 84 0,84 (3Η, s, 19-CH3), 0,90 (9Η, m, 2I-CH3, 26-CH3, 27-CH3), 2,05 (3II, s, -OCOCH3), 2,07 (3Η, 3, OCOCH3) , 2,10 (3Η, □, -OCOCH3) , 4,68 (2Η, m, 3α-Η e 24ζ-Η), 4,88 (1Η, m, 7β-Η); CIMS (m/e): 548 (Μ++1, 1,0%), 487 (11,0%), 443 (9,8%), 427 (100%), 367 (39,3%).
Preparação do composto 339: Uma solução de 3β,7α,24ζ-triacetoxi-5a-colestano 338 (2,20 g, 4,02 iranoi) e cianeto de sódio (0,20 g, 4,08 mmol) em metanol (70 mL) foi agitada à temperatura ambiente durante quarenta horas. Depois de completada a reacção, o metanol foi evaporado sob vácuo, e o resíduo foi extraído com CH2CI2 (3 x 30 mL) . Os extractos de CH2CI2 combinados foram concentrados sob vácuo para dar 7α,24ζ-diacetoxi-3P-hidroxi-5a-colestano 339 como um sólido branco (1,62 g, 80% de rendimento). RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,66 (3H, s, I8-CH3), 0,82 (3H, s, 19-CH3), 0,91 (9H, m, 2I-CH3, 26-CH3, 27-CH3), 2,05 (3H, s, -OCOCH3), 2,08 (3H, s, -OCOCH3), 3,60 (1H, m, 30C-H) , 4,67 (2H, m, 24ζ-Η) , 4,88 (1H, m, 7β-Η); CIMS (m/e): 505 (M++1, 3,7%), 487 (4,4%), 444 (19,1%), 401 (11,0%), 385 (100%), 367 (31,9%).
Preparação do composto 340: A uma solução de 7α,24ζ-άί3θθ^χϊ-3β-1ιίάΓθχί-5α-σο1θ3ίηηο 339 (1,5 g, 2,97 mmol) em acetona (100 mL) adicionou-se reagente de Jones (solução aquosa de ácido crómico; CrC>3 em ácido sulfúrico e água) gota a gota a 0°C até persistir uma cor laranja. A mistura reaccional foi agitada a 0°C durante dez minutos, depois adicionou-se isopropanol até se observar uma cor verde. Adicionou-se água (50 mL) e acetato de sódio (5 g) a mistura, e em seguida removeu-se os solventes orgânicos sob vácuo. 0 resíduo foi extraído com CHCI3 (3 x 50 mL) . Os extractos orgânicos combinados foram lavados com NaHC03 saturado (2 x 50 mL) , água (2 x 50 mL) e solução saturada de cloreto de sódio (1 x 50 mL), e depois secos (MgS04)- filtrados e evaporados sob vácuo para dar um produto em bruto, que foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel (eluição com 20% de acetato de etilo em hexano), para dar 3-οχο-7α, 24ζ-άί3θθ^χί-5α-οο1βΞίθηο 340 como um sólido branco 85 (1,12 g, 75% de rendimento). % RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,66 (3H, s, I8-CH3), U,82 (9H, m, 2I-CH3, 26-CH3, 27-CH3), 0,99 (3H, s, I9-CH3), 1,98 (3H, s, -OCOCH3), 2,01 (3H, s, -OCOCH3), 4,63 (1H, m, 24ζ-Η), 4,88 (1H, m, 7β-Η); CIMS (m/e): 442 (8,3%), 383 (100%), 312 (6,4%).
Preparação do composto 301: A uma solução de 1,4-diaminobutano (4,3 g, 48,8 mmol) em metanol (1,5 mL) adicionou-se uma solução de acrilonitrilo (3,1 g, 58,4 mmol) em metanol (1,5 mL) a 0°C, e a mistura foi agitada durante doze horas. A evaporação do solvente sob vácuo deu N-(2'-cianoetil)-1,4-diaminobutano como um óleo incolor (5,5 g, 80% de rendimento). !h RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 1,45 (4H, largo, -CH2-CH2-), 2,46 (2H, t), 2,58 (2H, t), 2,62 (2H, t), 2,84 (2H, t). A uma solução de N-(21-cianoetil)-1,4-diaminobutano assim obtido (2,8 g, 20 mmol) em diclorometano (70 mL) adicionou-se gota a gota uma solução de dicarbonato de di-terc-butilo (9,6 g, 44 mmol) em diclorometano (10 mL) à temperatura ambiente, e a mistura foi agitada durante doze horas. 0 solvente orgânico foi removido sob vácuo e o óleo residual foi dissolvido em acetato de etilo (100 mL) , seguido por lavagem com NaHCC>3 saturado (2 x 50 mL), água (2 x 50 mL) e solução saturada de cloreto de sódio (50 m), seco (MgS04), filtração e evaporação. O óleo viscoso em bruto resultante foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel, para dar N-( 2 '-cianoeti1)-N,N'-(di-terc-butoxicarbonil)-1,4-diaminobutano como um óleo incolor, viscoso (4,2 g, 75% de rendimento). ^-H RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 1,44 (9H, t-Boc), 1,46 (9H, s fundido, t-Boc), 2,60 (2H, m), 3,15 (2H, m), 3,28 (2H, t), 3,45 (2H, t); CIMS (m/e): 342 (M++1, 62,7%), 239 (100%), 186 (83,1%) . A uma suspensão de LAH (0,6 g, 16,3 mmol) em éter seco (100 mL) adicionou-se uma solução do N-(21-cianoetil)-N,Ν'-(di-terc-butoxicarbonil)-1,4-diaminobutano (1,6 g, 4,6 mmol) em éter seco (50 mL) gota a gota a 0°C, e a mistura foi agitada durante 86 trinta minutos. 0 excesso de LAH foi desactivado com NaOH 1 N a 0°C, e a auapcnsão branca resultante foi filtrada através de Celite e lavada com éter, e o extracto etéreo foi lavado com solução saturada de cloreto de sódio, seco (MgSC>4), filtrado e evaporado sob vácuo. 0 óleo em bruto resultante foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel, para dar N-(3'-aminopropil)-N,N'-(di-terc-butoxicarbonil)-1,4-diaminobutano 301 (1,1 g, 68% de rendimento) como um óleo incolor. -*-H RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 1,44 (18H, s, 2(t-Boc)), 2,68 (2H, t), 3,05-3,25 (6H, largo), 4,65 (1H, largo); CIMS (m/e): 346 (M++1, 100%), 290 (3,1%), 246 (32,2%).
Preparação do composto 342: A uma solução de 340 (1,0 g, 1,99 mmol) e 3 01 (1,03 g, 2,98 mmol) em metanol (60 mL) adicionou-se crivos moleculares 3Â (4,00 g) e NaCNBH3 (187,1 mg, 2,98 mmol). A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante dezasseis horas. Após filtração através de Celite, o metanol foi removido sob vácuo. O resíduo resultante foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel (primeiro clorofórmio:metanol 10:1, e depois clorofórmio:metanol: isopropilamina 15:1:1), para dar 3β-Ν-1 - { N- [ 3 - ( 4 -1 er c - butoxicarbonilaminobutil)-3-terc-butoxicarbonil]-1,3-diamino-propano }-7a, 2 4ζ-άΪ3σβ^χί -5a-colestano 342 (1,4 g, 85% de rendimento), RMN (400 MHz, CDCI3) δ: 0,65 (3H, s, I8-CH3), 0,80 (3H, s, I9-CH3), 0,88 (9H, m, 2I-CH3, 26-CH3, 27-CH3), 1,45 (18H, s, 2 (t-Boc) ) , 2,05 (3H, s, -OCOCH3 ) , 2,08 (3H, s, -OCOCH3), 2,42 (1H, m, 3a-H), 4,67 (1H, m, 24ζ-Η), 4,85 (1H, m, 7β-Η); CIMS (m/e): 832 (M++1, 22,5%), 758 (100%), 698 (33,4%), 658 (44,7%), 548 (68,0%).
Preparação do composto 343: A uma solução de 342 (1,0 g, 1,2 mmol) em metanol (40 mL) adicionou-se metanol saturado com HC1 gasoso (10 mL). A mistura reaccional foi agitada à temperatura ambiente durante vinte e quatro horas. Após remoção do metanol sob vácuo, o produto em bruto foi purificado por cromatografia "flash" em sílica gel, eluindo com diclorometano: 87 metanol:hidróxido de amónio (7,5:2:0,5), para dar 3β-Ν-1-{N-[3-(4-aminobutil) ] -1,3-diaminopropano}-7a, 24Ç-dihidroxi-50l-colestano 343, que foi dissolvido em metanol, tratado com HC1 metanólico e evaporado para dar 343-HC1 (382 mg, 58%). RMN (400 MHz, CD3OD) 6: 0,73 (3H, s, I8-CH3), 0,89 (3H, s, I9-CH3), 3,01 (2H, t, -CH2N-), 3,12 (2H, t, -CH2N-), 3,18 (6H, m, 3α,24ζ-H e 2(-CH2-)), 3,80 (1H, m, 7β-Η); MS (+FAB): 548 (M++1, 100%), 531 (50,8%), 477 (21,8%) .
Em geral, os compostos da invenção podem ser preparados na forma neutra ou na forma de sal. Os sais farmaceuticamente aceitáveis incluem os formados com grupos amino livres tais como os derivados dos ácidos clorídrico, fosfórico, sulfúrico, acético, trifluoroacético, oxálico, tartárico, etc., e os formados com grupos carboxilo livres tais como os derivados dos hidróxidos de sódio, potássio, amónio, cálcio, férrico, isopropilamina, trietilamina, 2-etilamina, etanol, histidina, procaína, etc.
Utilizações Baseadas na Actividade Antiangiogénica: A esqualamina e os compostos de Fórmula I, e os seus sais farmaceuticamente aceitáveis, também podem ser utilizados como inibidores do crescimento de fibroblastos, agentes antiangiogénicos e agentes citotóxicos. A esqualamina tem uma actividade especialmente potente.
Os factores do crescimento de fibroblastos estimulam a proliferação das células endoteliais. Os factores do crescimento de fibroblastos são capazes de provocar a formação de novos vasos sanguíneos (um processo designado angiogénese) por estimulação das células endoteliais a migrarem através da parede vascular e proliferar como excrecências capilares. As células endoteliais segregram um grupo de factores de crescimento que são mutagénicos para o endotélio e podem induzir a formação de novos vasos sanguíneos. Uma vez que o crescimento de tumores 88 depende de um fornecimento adequado de sangue, que por sua vez depende do crescimento de novos vasos sanguíneos nos tumores, um composto que inibe o crescimento de fibroblastos ou a angiogénese pode provocar a regressão de tumores em animais ou em seres humanos ou inibir o crescimento de tumores para além de um determinado tamanho. Além disso, um composto que é antiangiogénico ou que inibe o crescimento de fibroblastos também pode ser utilizado para tratar outros estados patológicos que são afectados de forma nociva pela angiogénese, tais como retinopatia diabética. A esqualamina e os compostos de Fórmula I são inibidores do crescimento de fibroblastos, agentes antiangiogénicos ou agentes citotóxicos eficazes e são portanto úteis para o tratamento de tumores cancerígenos. A esqualamina tem actividade antiangiogénica potente e é um composto preferido para a terapêutica do cancro.
As composições preferidas para o tratamento do cancro incluem um ou mais compostos seleccionados de esqualamina e dos compostos de Fórmula I em combinação com um lípido adequado. Uma composição especialmente preferida e vantajosa contém esqualamina e um lípido aniónico.
Utilizações Baseadas na Actividade Inibidora de Na+/K+-ATPase: A esqualamina e os compostos de Fórmula I, e os seus sais farmaceuticamente aceitáveis, também são úteis como inibidores de Na+, K+ adenosino trifosfatase (ATPase) . A inibição de Na+/K+-ATPase provoca uma decréscimo no transporte salino tubular. Consequentemente, estes compostos são úteis como diuréticos, hipertensores, agentes anti-secreção de ácido gástrico e relaxantes musculares. Um composto preferido para essas aplicações é a esqualamina. 89
Administração e Composições Terapêuticas 0 modo de administração é seleccionado para se adequar a utilização terapêutica particular. Os modos de administração geralmente incluem, mas não estão limitados a, vias transdérmica, intramuscular, intraperitoneal, intravenosa, subcutânea, intranasal, por inalação, intralesional, endoletial e oral. Os compostos podem ser administrados por qualquer via conveniente, por exemplo por infusão ou injecção bolus por absorção através de membranas epiteliais ou mucocutâneas (e.g., mucosa oral, mucosa rectal e intestinal, etc.) e podem ser administrados conjuntamente com outros agentes biologicamente activos. A administração pode ser sistémica. A presente invenção também proporciona composições farmacêuticas. Essas composições compreendem uma quantidade terapeuticamente eficaz de pelo menos um composto da invenção, e um veículo ou excipiente farmaceuticamente aceitável. Exemplos desse veículo incluem mas não se limitam a soro fisiológico, soro fisiológico tamponado, dextrose, água, glicerol, etanol, e suas combinações. A formulação deve ser adequada ao modo de administração. A composição, se desejado, também pode conter quantidades minoritárias de agentes molhantes ou emulsionantes, ou agentes de tamponamento do pH. A composição pode estar na forma de uma solução líquida, suspensão, emulsão, comprimido, pílula, cápsula, formulação de libertação controlada, ou pó. A composição pode ser formulada como um supositório, com ligantes e veículos tradicionais tais como triglicéridos. As formulações orais pocem incluir veículos correntes tais como qualidades farmacêuticas de manitol, lactose, amido, estearato de magnésio, sacarina sódio, celulose, carbonato de magnésio, etc. São conhecidos vários sistemas de administração e podem ser utilizados para administrar um composto terapêutico da 90 invenção, e.g., encapsulação em lipossomas, micropartículas, microcápsulas e outros semelhantes.
Numa forma de realização preferida, a composição é formulada de acordo com procedimentos correntes como uma composição farmacêutica adaptada para administração intravenosa a seres humanos. Tipicamente, as composições para administração intravenosa são soluções em tampão aquoso isotónico estéril. Quando necessário, a composição também pode incluir um agente solubilizante e um anestésico local para aliviar qualquer dor no local da injecção. Geralmente, os componentes são fornecidos ou separadamente ou misturados conjuntamente numa forma de dosagem unitária, por exemplo, como um pó liofilizado seco ou concentrado isento de água num recipiente hermeticamente fechado tal como uma ampola ou saqueta incidando a quantidade de agente activo. Quando a composição se destina a ser administrada por infusão, pode ser administrada com um frasco de infusão contendo água ou soro fisiológico estéril de qualidade farmacêutica. Quando a composição se destina a ser administrada por injecção, pode ser fornecida uma ampola de água estéril para injecção ou soro fisiológico de forma a que os componentes possam ser misturados antes da administração. A quantidade de composto terapêutico da invenção que será eficaz no tratamento de uma patologia ou doença particular dependerá da natureza da patologia ou doença, e pode ser determinada por técnicas clínicax correntes. A dose exacta a ser utilizada na formulação também dependerá da via de administração e da gravidade da doença ou patologia, e deve ser decidida de acordo com a opinião do médico assistente e das circunstâncias de cada doente. As doses terapeuticamente eficazes podem ser determinadas por extrapolações a partir de curvas dose-resposta derivadas de sistemas de teste in vitro ou em modelos animais.
As gamas de dosagem adequadas para administração intravenosa são geralmente de cerca de 20 microgramas até 40 91 miligramas de composto activo por quilograma de peso corporal. As gamas de dosagem adequadas para administração intranasal 3ão geralmente de cerca de 0,01 mg/kg de peso corporal até 1 mg/kg de peso corporal. As gamas de dosagem adequadas para administração tópica são geralmente de pelo menos cerca de 0,01% em peso. As dosagens adequadas para administração oral são geralmente de cerca de 500 microgramas até 800 miligramas por quilograma de peso corporal, mais especificamente cerca de 50-200 mg/kg de peso corporal. Em muitos casos não é necessário utilizar o composto esteróide numa quantidade superior a 2,0% em peso. Os supositórios geralmente contêm, como o princípio activo, um composto da invenção na gama de 0,5% até 10% em peso; as formulações orais preferencialmente contêm 10% até 95% de princípio activo.
Para utilização dos compostos como agentes antiangiogénicos ou citotóxicos, ou terapêuticas do cancro, dosagens exemplificativas são desde cerca de 0,01 mg/kg de peso corporal até cerca de 100 mg/kg de peso corporal. As dosagens preferidas são desde 0,1 até 25 mg/kg de peso corporal.
Para utilização dos compostos como inibidores de Na+/K+-ATPase, dosagens exemplificativas são desde cerca de 0,01 mg/kg de peso corporal até cerca de 100 mg/kg de peso corporal, e preferencialmente desde 0,1 até 25 mg/kg de peso corporal. Assim, essas dosagens aplicam-se na utilização dos compostos como diuréticos, anti-hipertensores, agentes anti-secreção de ácido gástrico e relaxantes musculares. A invenção também proporciona um conjunto ou "kit" farmacêutico compreendendo um ou mais recipientes cheios com um ou mais dos princípios activos das composições farmacêuticas da invenção. A esses recipientes pode estar associado um aviso no formato prescrito pela entidade governamental regulamentadora do fabrico, utilização ou venda de fármacos ou produtos biológicos, 92 aviso esses que reflecte a aprovação pela referida entidade do fabrico, uLilização ou venda para administração a seres humanos.
Lisboa, 7 de Dezembro de 2001
Agente oficial da propriedade industrial 93
Claims (8)
- REIVINDICAÇÕES 1. Utilização de um agente seleccionado do grupo que consiste em esqualamina e seus sais, e compostos e sais de fórmula I:em que X é uma cadeia lateral hidrófila catiónica com pelo menos dois grupos amino carregados positivamente; Y é uma cadeia lateral hidrófila aniónica; e o núcleo de anéis do esteróide inclui anéis saturados, insaturados ou parcialmente saturados e pelo menos um substituinte seleccionado do grupo que consiste em hidroxilo, tio, flúor, alquilo, alcoxi, e amino, para a produção de um fármaco para inibição da angiogénese num doente.
- 2. Utilização de um agente seleccionado do grupo que consiste em esqualamina e seus sais, e compostos e sais de fórmula I:em que X é uma cadeia lateral hidrófila catiónica com pelo menos dois grupos amino carregados positivamente; y é uma cadeia lateral hidrófila aniónica; e o núcleo de anéis do esteróide inclui anéis saturados, insaturados ou parcialmente saturados e pelo menos um substituinte 1 seleccionado do grupo que consiste em hidroxilo, tio, flúor, alquilo, alcoxi, e amino, para a produção de um fármaco para inibição do crescimento de fibroblastos num doente.
- 3. Utilização de um agente seleccionado do grupo que consiste em esqualamina e seus sais, e compostos e sais de fórmula I:em que X é uma cadeia lateral hidrófila catiónica com pelo menos dois grupos amino carregados positivamente; Y é uma cadeia lateral hidrófila aniónica; e o núcleo de anéis do esteróide inclui anéis saturados, insaturados ou parcialmente saturados e pelo menos um substituinte seleccionado do grupo que consiste em hidroxilo, tio, flúor, alquilo, alcoxi, e amino, para a produção de um fármaco para inibição Na+/K+-ATPase num doente.
- 4. Utilização de acordo com a reivindicação 3, em que o referido fármaco é um agente diurético.
- 5. Utilização de acordo com a reivindicação 3, em que o referido fármaco é um agente hipertensor.
- 6. Utilização de acordo com a reivindicação 3, em que o referido fármaco é um agente anti-secreção de ácido gástrico.
- 7. Utilização de acordo com qualquer das reivindicação 1 a 6, em que o referido agente é um esqualamina. 2 que o
- 8. Utilização de acordo com a reivindicação 3, em referido fármaco é um relaxante muscular. Lisboa, 7 de Dezembro de 2001OFICIAL DA PROPRIEDADL INDUSTRIAL £L_JLd__ 3
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