PT647599E - Dispositivo utilizado na industria vidreira para o revestimento automatico de moldes esbocadores com negro-de-fumo e respectivo processo de revestimento - Google Patents

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PT647599E
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Description

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DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO UTILIZADO NA INDÚSTRIA VIDREIRA PARA O REVESTIMENTO AUTOMÁTICO DE MOLDES ESBOÇADORES COM NEGRO-DE-FUMO, E RESPECTIVO PROCESSO DE REVESTIMENTO” O presente invento diz respeito a um dispositivo próprio para o fabrico de recipientes de vidro, compreendendo: um molde esboçador, encontrando-se o fundo do referido molde dotado de uns meios de obturação que compreendem um êmbolo guiado no interior de uma manga e um colar, no interior do qual é montado um anel, próprio para a inserção da referida manga, um funil de vazamento e uma junta de obturação do molde, ambos próprios para encaixar na abertura superior do molde, podendo a junta de obturação do molde também ser encaixada na abertura superior do funil de vazamento, e um dispositivo de revestimento próprio para depositar sobre a superfície interna das paredes do molde uma camada de lubrificação e separação substancialmente constituída por negro-de-fumo.
Através da US-A-3 141 752 é conhecido um dispositivo desse tipo. O revestimento do molde é feito com um lubrificante tal como, por exemplo, óleo ou qualquer outro produto semelhante, que é pulverizado através de uns orifícios do funil de vazamento quando o fundo do molde está fechado. Isso quer dizer que é impossível cobrir a totalidade da superfície interior das paredes do molde, da -2- superfície exterior do êmbolo e das superfícies da manga. Além disso, durante a fase de revestimento o colar mantém-se na sua posição no fundo do molde e é utilizado para transferir o esboço para um molde de sopragem antes da fase de revestimento seguinte que é executada após cada processo de moldagem. Isto é necessário porque é utilizado um lubrificante tal como, por exemplo, óleo ou qualquer outro produto semelhante.
Na EP-A-443 794 é descrito um dispositivo automático de revestimento de moldes esboçadores que é próprio para depositar sobre a superfície interna das paredes do molde uma camada de lubrificação e separação substancialmente constituída por negro-de-fumo. O fundo do referido molde acha-se dotado de uns meios de obturação que compreendem um êmbolo guiado no interior de uma manga e que são próprios para se separar do fundo durante a fase de revestimento com negro-de-fumo. No entanto, durante o processo de revestimento com negro-de-fumo, um anel do gargalo e um anel de guiamento permanecem na sua posição de obturação no fundo do molde esboçador; apenas o êmbolo se desloca no sentido descendente quando através do injector é injectada uma camada lubrificante de carvão.
Na EP-A-393 554 encontra-se representada a parte inferior de um queimador próprio para pulverizar uma camada de lubrificação e separação no interior de um molde, utilizando uma corrente de acetileno que é inflamada por meio de um arco eléctrico.
Na técnica são bem conhecidos outros dispositivos em que é proporcionada a existência de uma chama piloto que é capaz de inflamar a corrente de acetileno em correspondência com um momento bem definido de um ciclo de funcionamento, não em correspondência com cada ciclo de funcionamento, mas apenas uma vez com cada n ciclos, de acordo com as especificações do artigo de vidro a ser obtido. De certo modo, o processo de negro-de-acetileno é capaz de revestir a superfície interna das paredes do molde esboçador. Mas esta solução tem vários inconvenientes. De facto: o calor produzido pela chama piloto vai aquecer o meio ambiente na proximidade do molde esboçador, tomando difíceis as condições de trabalho do operador; a chama piloto é alimentada com oxigénio e metano, cujo custo é aproximadamente igual a 60% dos custos totais de energia de uma instalação de enformação de peças de vidro ocas; o oxigénio e o metano, que alimentam a chama piloto, são capazes de oxidar o acetileno, pelo que o negro-de-fumo que reveste a superfície interna das paredes do molde pode perder as suas propriedades; algumas porções do molde esboçador, em vez de ser lubrificadas pelo alimentador da chama piloto, são oxidadas por este último, pelo que essas mesmas porções podem retardar o processo de carregamento da gota de vidro no interior do molde esboçador; por vezes os suportes do molde esboçador ficam bloqueados devido ao sobreaquecimento produzido pela chama piloto, e por último, mas não o menos importante, o processo de negro-de-acetileno não promove o revestimento do fundo do molde esboçador com negro-de-acetileno devido à existência de um colar em correspondência com o fundo do molde esboçador. O referido colar fecha o referido fundo de uma maneira estanque contra a passagem de ar, pelo que a chama, que é alimentada por acetileno, não é capaz de atingir o fundo do molde porque este faz reverberar a chama, pelo que nem todas as porções da superfície interna das paredes do molde podem ser abrangidas por um revestimento de lubrificação substancialmente uniforme.
Um dos objectivos do invento consiste em proporcionar um dispositivo próprio para o fabrico de recipientes de vidro com revestimento automático dos moldes esboçadores, que permite obter um revestimento substancialmente uniforme e completo de todas as porções da superfície interna das paredes do molde esboçador, de uma maneira muito simples e sem quaisquer perdas de tempo dos elementos funcionais durante a fase de revestimento com negro-de-fumo, e a transferência do esboço para o molde de sopragem seguinte.
Este problema é resolvido por um dispositivo que apresenta as características da reivindicação 1. As reivindicações dependentes dizem respeito a outras características do invento, as quais irão tomar-se evidentes a partir da descrição que irá ser feita a seguir com referência aos desenhos, em que: a Fig. 1 é uma vista esquemática e em perspectiva de uma instalação de enformação de artigos de vidro ocos; a Fig. 2 é uma vista em corte, feita de acordo com o desenvolvimento axial de um molde esboçador, quando uma gota de vidro cai no interior do referido molde; a Fig. 3 representa a mesma vista da Fig. 2, mas durante um processo de revestimento com negro-de-fumo; a Fig. 4 representa a mesma vista das Figs. 2 e 3, quando uma gota de vidro atinge o fundo do referido molde; a Fig. 5 representa a mesma vista das Figs. 2, 3 e 4, quando uma gota de vidro é pré-enformada sob a forma de um esboço no interior de um molde esboçador; as Figs. 6, 7 e 8 representam três fases seguintes de um processo de enformação de uma gota de vidro no interior de um molde esboçador, em que é um êmbolo e não uma insuflação de ar que promove a pré-enformação de uma gota de vidro transformando-a num esboço; e a Fig. 9 representa um quadro sinóptico que descreve a sequência das fases num ciclo de funcionamento do dispositivo de acordo com o invento. O dispositivo de acordo com o invento compreende um molde esboçador 1 (Figs. 2, 3, 4 e 5) que é representado na Fig. 1 sob a forma de uma máquina com uma secção com dois moldes, cada um dos quais compreende duas meias porções, respectivamente A-A e B-B. O referido molde apresenta em correspondência com a sua parte superior um funil de vazamento 2 (Figs. 2, 3, e 4) que faz com que uma gota de vidro 3 vá cair no interior do molde esboçador (Fig. 2). Conforme se acha representado na Fig. 1, as quatro porções de molde A-A, B-B encontram-se abertas, mas elas serão fechadas durante a operação de funcionamento, como será evidente mais adiante. E proporcionada a existência de uma junta 4 de obturação do molde que é aplicada no funil de vazamento 2 (Fig. 4) ou directamente na parte de cima do molde (Fig. 5), em função da fase da operação de funcionamento que estiver a ser executada. A junta 4 de obturação do molde contém intemamente alguns canais 5, através dos quais é insuflado ar para o interior do molde esboçador, conforme será explicado mais adiante. No fundo do molde esboçador 1 é proporcionada a existência de um colar 6 que, tal como acontece no caso do molde esboçador, é constituído por duas porções. No interior de um rasgo anular do colar 6 é montado um anel 7 que é constituído por uma única peça. O anel 7 apresenta uma sede sobre a qual irá deslizar um êmbolo 8 (Figs. 2, 3, 4 e 5). O fundo 10 representa a porção mais baixa do molde esboçador 1. O colar 6, o anel 7 e o êmbolo 8 constituem os meios de obturação do fundo 10, juntamente com uma manga 9 que apresenta um furo no interior do -6- qual irá deslizar um êmbolo 8. A manga 9, como será evidente mais adiante, é própria para acompanhar um esboço, isto é, uma peça de vidro pré-formada 15, que irá ser depois acabada num molde de sopragem 11. Este último encontra-se representado na Fig. 1 numa posição em que as duas porções C-C, D-D (que correspondem às duas porções A-A e B-B do molde esboçador 1) se encontram fechadas. O referido esboço 15 é produzido graças ao chamado "ar de contra-sopragem", que se acha representado na Fig. 5 por meio da linha a tracejado 10a. O referido ar de contra-sopragem é insuflado pelo fundo, através de um canal interno (não representado nas figuras) do êmbolo 8. O esboço é próprio para ser transferido, como será evidente mais adiante, do molde esboçador 1 para o molde de sopragem 11 por meio de um dispositivo inversor que se acha representado na Fig. 1 por um braço 12 ligado a dois suportes 13. O êmbolo 8 das Figs. 2, 3, 4 e 5 pode assumir a forma do êmbolo 14 das Figs. 6, 7 e 8 sempre que a gota de vidro 3 for pré-enformada não por meio de insuflação de ar, mas através da acção do êmbolo 14. A Fig. 6 mostra a presença de um funil de vazamento 16, que é semelhante ao fimil de vazamento 2 das Figs. 2 e 3, enquanto que uma junta 17 de obturação do molde desempenha as mesmas funções da junta 4 de obturação do molde das Figs. 4 e 5. O êmbolo 14 é próprio para assumir pelo menos três diferentes posições: uma posição inferior, quando a gota de vidro cai através do funil de vazamento 16 de um molde esboçador 18; uma posição intermédia, que corresponde à operação de funcionamento, quando a junta 17 de obturação do molde esboçador 18 é aplicada contra o molde, e em que serve de dispositivo de vedação; e uma posição superior, quando a gota de vidro 3 é enformada pelo êmbolo 14 de maneira a assumir a sua forma definitiva.
Acima do funil de vazamento 2 da Fig. 3 é proporcionada a existência de um suporte 21 de dois eléctrodos 22 que são controlados por um dispositivo 23. Este último é próprio, conforme será explicado mais adiante, para, de uma maneira conhecida per se e em correspondência com um ciclo de funcionamento com um período de tempo de duração bem definido, gerar faíscas entre os eléctrodos 22, provocando desse modo uma ignição piezoeléctrica do combustível. O suporte 21, os eléctrodos 22 e o dispositivo 23 representam os r meios de ignição eléctrica por faíscas do dispositivo de acordo com o invento. E evidente que a ignição do combustível também pode ser obtida, de uma maneira conhecida per se, por meio de um arco eléctrico ou de uma resistência eléctrica, não representado nas figuras. O dispositivo 23 é controlado, de uma maneira conhecida per se, por uns meios de sincronização do ciclo de funcionamento, não representados nas figuras. Estes meios são, entre outras coisas, próprios para decidir a escolha de um ciclo activo em cada n ciclos de funcionamento, em função do tipo de instalação e do tipo de artigos de vidro a fabricar. Aos meios de sincronização do ciclo de funcionamento também é atribuída a função do posicionamento dos componentes 21,22,23 e 24 em cada molde esboçador 1, em correspondência com cada processo de revestimento do molde esboçador com negro-de-fumo. O caudal de acetileno é controlado por uns meios de modulação da pressão, que são representados por uma válvula de solenoide 26. Outra válvula de solenoide 27 assegura, conforme será explicado mais adiante, que a alimentação do tubo 24 com acetileno seja feita a uma pressão total, enquanto que uma torneira 28 controla o caudal de acetileno proveniente de um tubo principal 29. A válvula 26 é activada sempre que se dá início a um processo de revestimento automático de moldes esboçadores, indo a referida válvula estrangular o tubo 29 de maneira a que este vá fornecer um caudal reduzido de acetileno, a baixa pressão. Substancialmente no mesmo momento em que tem início o fornecimento do caudal de acetileno, começam a saltar faíscas entre os eléctrodos 22, e, após uma fracção de segundo, substancialmente após 1/10 de -8- segundo, dá-se início à intervenção da válvula 27, que é capaz de alimentar o tubo 24 a uma pressão total. Cada uma das válvulas 26, 27 encontra-se ligada a uma torneira, não representada nas figuras, própria para o controlo manual do caudal de acetileno. Os meios de sincronização do ciclo de funcionamento não têm apenas a função de efectuar o posicionamento do suporte 21, dos eléctrodos 22 e do dispositivo 23 por cima de cada um dos moldes esboçadores 1, mas também a de realizar o controlo do processo de geração de faíscas entre os eléctrodos 22 (Fig. 3), em correspondência com o momento exacto em que se dá início ao fornecimento da corrente de acetileno. Além disso, os meios de sincronização do ciclo de funcionamento são próprios para controlar o funcionamento das válvulas 26, 27, as operações de abertura e fecho do molde esboçador 1 e do molde de sopragem 11, e o funcionamento do braço inversor 12. No que diz respeito ao molde esboçador 1, os meios de sincronização do ciclo de funcionamento controlam o posicionamento do funil de vazamento 2, a queda da gota de vidro através do funil de vazamento 2, o posicionamento da junta 4 de obturação do molde no funil de vazamento 2, a intervenção do colar 6 e do anel 7, assim como do êmbolo 8 e da manga 9. Chama-se a atenção para o facto de que os meios de sincronização do ciclo de funcionamento são capazes de controlar a sequência de fases num ciclo de funcionamento do dispositivo de acordo com o invento. A fim de se compreender melhor o significado da referida sequência, todas as fases do referido ciclo de funcionamento são especificadas de uma maneira resumida no quadro da Fig. 9, em que o referido ciclo é desenvolvido até uma dimensão de funcionamento de 360°. Em pormenor: - a linha ai indica o encerramento do molde esboçador 1; - a linha bi indica o movimento de descida do funil de vazamento 2; - a linha c) indica o movimento de subida da manga 9; - a linha dl indica o movimento de subida do êmbolo 8; - a linha el indica o movimento de descida da junta 4 de obturação do molde; - a linha fl indica a fase de pré-enformação com insuflação de ar; - a linha g) indica o movimento de descida da junta 4 de obturação do molde; a linha h) indica a insuflação de ar de contra-sopragem para o interior do molde esboçador 1; a linha i) indica a inversão do colar 6 com o esboço pré-enformado nele aplicado; - a linha 1) indica o segundo encerramento do molde esboçador 1; - a linha ml indica o movimento de descida do funil de vazamento 2; a linha n) indica o posicionamento activo dos meios de revestimento com negro-de-fumo; - a linha o) indica a activação dos meios de revestimento com negro-de-fumo; a linha p) indica a alimentação uniforme dos meios de revestimento com negro-de-fumo; - a linha q) indica o encerramento do molde de sopragem 11; - a linha r) indica a fase de reversão do braço inversor 12; - a linha s) indica a insuflação de ar final no interior do molde de sopragem 11; e - a linha t) indica a operação de extracção da garrafa do molde de sopragem 11. O ciclo de funcionamento do dispositivo de acordo com o invento tem início imediatamente antes da gota de vidro 3 cair no interior do molde esboçador 1. Exactamente em correspondência com esse momento (igual a 0o do ciclo de funcionamento), duas porções A-A e B-B (Fig. 1) estão-se a fechar e o funil de vazamento 2 é posicionado na parte de cima do molde esboçador 1 (Fig. 2). Depois de percorridos uns poucos de graus, isto é, depois da gota de vidro ter caído no interior do molde esboçador, a manga 9 é deslocada no sentido ascendente, de maneira que vão ser activados os meios de obturação (6, 7, 8 e 9), que encerram o fundo 10 do molde esboçador. Por conseguinte, ao atingir o referido fundo 10, a gota de vidro não pode sair por esse mesmo fundo (Fig. 4). Agora os meios de sincronização do ciclo de funcionamento vão controlar, de uma maneira conhecida per se, o posicionamento da junta 4 de obturação do -10- molde no funil de vazamento 2. Através dos canais 5 formados na junta 4 de obturação do molde é insuflado ar de assentamento. Tudo isto para assegurar que a gota de vidro vá chegar até ao fundo 10 do molde esboçador. Aproximadamente em correspondência com 60° do ciclo de funcionamento, a junta 4 de obturação do molde é removida, o funil de vazamento 2 também é retirado do molde e a junta 4 de obturação do molde volta novamente a descer, desta vez para cobrir o molde esboçador, onde vai servir de dispositivo de vedação (Fig. 5). Aproximadamente a 75° do ciclo de funcionamento, pelo fundo do molde vai ser insuflado ar de contra-sopragem, isto porque num momento imediatamente anterior (44° do ciclo de funcionamento) o êmbolo 8 se deslocou no sentido descendente, de maneira que o ar 10a de contra-sopragem pode efectuar a operação de pré-enformação do esboço 15. Aproximadamente a 200° do ciclo de funcionamento, a manga 9 desloca-se no sentido descendente, a junta 4 de obturação do molde é removida e, por fim, o molde esboçador 1, abre-se em duas porções A-A e B-B, de modo que o esboço pode ser transferido para o molde de sopragem 11. Durante a realização da operação de transferência, o colar 6 e o anel 7 estão ligados ao esboço 15 e, por conseguinte, todos eles abandonam o fundo 10 do molde esboçador, motivo pelo qual os meios de obturação deixam de ser activos.
Imediatamente a seguir, o molde esboçador 1 fecha-se novamente e o funil de vazamento 2 é posicionado no molde esboçador 1, de maneira que os meios de revestimento com negro-de-fumo podem começar a trabalhar, neste caso n ciclos, que são planeados pelos meios 20 de sincronização do ciclo de funcionamento. Por conseguinte, se for planeado um ciclo de revestimento com negro-de-fumo, tudo prossegue da maneira que será explicada mais adiante. Caso contrário, o ciclo de funcionamento prossegue e o dispositivo de revestimento com negro-de-fumo não é activado, a menos que num ciclo de funcionamento seguinte seja planeado um ciclo de revestimento com negro-de-fumo. Nesse caso, o molde esboçador 1 aparece como representado na Fig. 3, em que o êmbolo 8 desce aproximadamente 25,4 mm (uma polegada) com respeito à posição de obturação do molde esboçador. Além disso, não se encontram presentes nem o colar 6 nem o anel 7 porque, conforme foi anteriormente constatado, tinham sido transferidos pelo braço inversor 12 e são integrais com o esboço, em correspondência com o molde de sopragem 11. Em primeiro lugar, o dispositivo de revestimento automático com negro-de-fumo é, de uma maneira conhecida per se, posicionado por cima de cada molde esboçador 1, juntamente com os suportes 21, os eléctrodos 22, o dispositivo 23 e o tubo de acetileno 24. O dispositivo 23 controla a ignição piezoeléctrica da corrente de acetileno por meio dos eléctrodos 22, cujo afastamento é de molde a impedir a interrupção da corrente de acetileno. Com este propósito, os meios 26 de controlo do caudal da corrente de acetileno permitem, numa primeira fase, a passagem de um caudal reduzido de acetileno através do tubo 24, de maneira a que a ignição piezoeléctrica não vá ser perturbada por uma corrente de acetileno com um caudal inicialmente muito intenso. Imediatamente no mesmo momento em que é executada a ignição por faíscas, a válvula 27 permite que a alimentação de acetileno se faça com um caudal total. As operações de activação e de desactivação das válvulas 26, 27 são controladas pelos meios 20 de sincronização do ciclo de funcionamento. Graças à ignição piezoeléctrica, a corrente de acetileno abrange a totalidade da superfície interna das paredes do molde esboçador 1, particularmente no fundo 10 do molde esboçador 1, mediante a deposição de uma camada de lubrificação/separação. O referido depósito também abrange a superfície interna das paredes do funil de vazamento 2, permitindo que a gota de vidro caia livremente e substancialmente em correspondência com o centro do molde esboçador. De facto, no caso da presença de uma chama piloto, pode acontecer que a gota de vidro vá ser retardada pelos óxidos que são produzidos pela chama piloto e que se vão depositar sobre a superfície interna das paredes do funil de vazamento 2. No dispositivo de acordo com o invento, graças à lubrificação das paredes do funil de -12- vazamento, a gota de vidro vai cair dentro do molde esboçador sem sofrer qualquer retardamento em correspondência com as paredes do funil de vazamento, de maneira que pode ser obtido um eficaz aumento do processo de enformação, assim como uma maior uniformidade da espessura das paredes do artigo de vidro, oco, fabricado.
Além disso, conforme se acha representado na Fig. 3, a chama, que é obtida graças à destilação ffaccionada do acetileno, abrange a superfície interna das paredes laterais do molde esboçador e, depois de atingir o fundo 10, sai para fora do molde 1 correndo ao longo da manga 9, tanto pelo lado de fora como pelo lado de dentro desta. De facto, o êmbolo 8, que desce cerca de uma polegada com respeito à posição de encerramento (Fig. 4), permite que isso aconteça. Imediatamente antes dos eléctrodos 22 darem início à ignição piezoeléctrica por faíscas, o molde de sopragem 11 fecha-se e depois é activada a fase de reversão, isto é, é actuada a reversão do braço 12 no sentido de regresso ao molde esboçador 1. Por fim é realizada a última sopragem para o interior do molde de sopragem 11 e a extracção da garrafa enformada.
Se for considerado o molde esboçador 18 das Figs. 6, 7 e 8, é o êmbolo 14 que vai produzir a garrafa pré-enformada (sem contra-sopragem de ar para o interior do molde esboçador 1). Quanto ao resto tudo se processa conforme descrito nas fases anteriores, com a excepção de que não é insuflado ar pela parte de cima do molde, ao passo que o ar que é insuflado pelo fundo (Fig. 8) tem a substancial função de fazer com que o êmbolo 14 se mantenha arrefecido, após o fabrico das peças de vidro pré-enformadas. O funil de vazamento 16 desempenha as mesmas funções que o funil de vazamento 2 das Figs. 2 e 3, ao passo que a junta 17 de obturação do molde, depois de ter sido posicionada no molde 18, não é solicitada para cooperar com o funil de vazamento 16, em contraste com o que se acha representado na Fig. 4, em que o molde 1 trabalha em cooperação com o funil de vazamento 2. É evidente que o processo de negro-de-acetileno funciona com o molde 18 da mesma maneira que com o molde 1 (Fig. 3). Para isso será suficiente imaginar algumas alterações na Fig. 6, em que a gota de vidro 3 não se encontre representada, o êmbolo 14 tenha descido aproximadamente uma polegada e o dispositivo de revestimento com negro-de-fumo, que compreende os componentes 21, 22,23, 24, 26, 27 e 28, tenha sido posicionado por cima do funil de vazamento 16. Neste caso também serão repetidas todas as fases do processo de negro-de-acetileno, de uma maneira substancialmente semelhante, conforme já foi anteriormente descrito para o molde 1. A partir da descrição da maneira como trabalham o dispositivo e a instalação destacam-se algumas considerações para as quais se deve chamar a atenção. De facto, com respeito a instalações já bem conhecidas, o dispositivo de acordo com o invento apresenta os seguintes elementos diferenciados: o dispositivo de revestimento com negro-de-fumo funciona quando os meios de obturação estiverem inoperacionais, isto é, quando o colar 6 e o anel 7 se encontrarem ausentes, porque eles foram previamente transferidos pelo braço inversor 12 para o molde de sopragem 11. Além disso, durante a realização do processo de revestimento com negro-de-fumo, o êmbolo 8 desce com respeito à sua posição normal. Todos estes factos fazem com que toda a superfície interna das paredes laterais do molde esboçador 1, e em particular do fundo 10, vá ser atingida pelo negro-de-acetileno, na medida em que tanto a chama como o revestimento com negro-de-fumo não vão ser reverberados pelos meios de obturação. Desse modo, o rendimento e a produtividade da instalação podem aumentar, na medida em que a produção de sucata, que é constituída por artigos de vidro mal-formados, vai ficar reduzida a um valor mínimo; o processo de negro-de-acetileno, que é devido a meios de revestimento automático com negro-de-fumo, tem interesse em ser analisado. Com respeito a instalações bem conhecidas, actualmente não existe chama piloto, uma vez que a ignição é feita por intermédio de uns meios de ignição piezoeléctrica (produzida pelo dispositivo 23), que são controlados por uns meios de sincronização. Conforme já aqui foi anteriormente referido, a solução piezoeléctrica para os meios de ignição pode ser substituída por uma solução compreendendo um arco eléctrico e uma resistência eléctrica.
Deste modo são evitados todos os inconvenientes devidos à presença de chama piloto, inconvenientes esses que são de natureza técnica e económica, bem como relacionados com as condições ambientais; particularmente, é obtida uma substancial redução dos custos da energia que é consumida numa instalação de enformação de artigos de vidro ocos; além disso, pode ser aumentada a velocidade de produção, juntamente com uma diminuição do peso das garrafas, graças a uma maior uniformidade da espessura das paredes das garrafas; o afastamento entre os eléctrodos 21 permite que a corrente de acetileno não encontre nenhum obstáculo ao longo do seu trajecto, com excepção das faíscas de ignição produzidas por esses mesmos eléctrodos 21. Trata-se sem dúvida de uma ignição do tipo piezoeléctrico, que intervém substancialmente no mesmo momento, quando o acetileno começa a escoar-se através do tubo 24. Num primeiro momento o acetileno é fornecido a uma pressão substancialmente reduzida com respeito à pressão normal, graças à válvula 26 que controla um retardamento inicial de duração bastante reduzida. Desse modo é evitado o risco da ignição não ter início imediatamente depois do acetileno começar a escoar-se através do tubo 24. Então, a partir do momento em que o acetileno começa a ser fornecido a uma pressão normal, a chama arde de uma maneira estável. Desse modo é evitado o risco da ignição não ter início imediatamente - 15- depois do acetileno começar a escoar-se através do tubo 24 a uma pressão normal.
Lisboa, 20 de Julho de 2000
JORGE CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo próprio para o fabrico de recipientes de vidro, compreendendo: um molde esboçador (1), encontrando-se o fundo (10) do referido molde (1) dotado de uns meios de obturação que compreendem um êmbolo (8; 14) guiado no interior de uma manga (9) e um colar (6), no interior do qual é montado um anel (7), próprio para a inserção da referida manga (9), um funil de vazamento (2) e uma junta (4) de obturação do molde, ambos próprios para encaixar na abertura superior do molde (1), podendo ajunta (4) de obturação do molde também ser encaixada na abertura superior do funil de vazamento (2), e um dispositivo de revestimento próprio para depositar sobre a superfície interior das paredes do molde (1) uma camada de lubrificação e separação substancialmente constituída por negro-de-fumo, caracterizado por: o referido dispositivo de revestimento com negro-de-fumo compreender um tubo (24) de alimentação de acetileno e uns meios (21, 22, 23) de ignição eléctrica por faíscas, ambos próprios para ser posicionados por cima do fimil de vazamento (2), durante um ciclo activo em cada n ciclos de funcionamento, por uns meios (20) de sincronização do ciclo de funcionamento, os referidos meios (20) de sincronização do ciclo de funcionamento também controlarem o movimento dos meios de obturação de maneira que, durante a fase de revestimento com negro-de-fumo, indo o êmbolo (8; 14) descer com respeito à manga (9) de maneira a separar-se da manga (9) e a permitir que o produto resultante da chama de -2- 2ΧΕί< acetileno se possa escoar através da manga (9) e em tomo do êmbolo (8), indo o colar (6) separar-se da manga (9) e do fundo (10) do molde (1).
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que os referidos meios (21, 22, 23) de ignição eléctrica por faíscas são próprios para controlar a ignição piezoeléctrica dos eléctrodos (22) que formam entre si um afastamento capaz de fazer com que os referidos eléctrodos (22) não interfiram com a referida corrente de acetileno.
  3. 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, em que os referidos meios (21, 22, 23) de ignição eléctrica por faíscas são próprios para controlar um arco eléctrico ou uma resistência eléctrica.
  4. 4. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a fase de revestimento com negro-de-fumo é executada durante a transferência, por meio de um elemento inversor (12), do colar (6), juntamente com um esboço pré-enformado (15), do referido molde esboçador (1) para um molde de sopragem (11).
  5. 5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que os referidos meios (20) de sincronização do ciclo de funcionamento também controlam uns meios de modulação da pressão no interior do referido tubo (24) de alimentação de acetileno, de maneira a fazer com que a pressão de escoamento se reduza no início do escoamento do acetileno em cada ciclo activo do processo de revestimento com negro-de-fumo e com que o referido tubo (24) seja alimentado a uma pressão substancialmente total quando se tiver dado início à ignição dos eléctrodos (22).
  6. 6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações -3- anteriores, em que o esboço (15) é formado por meio de ar (10a) de contra-sopragem que é introduzido através do fundo (10) que se encontra aberto quando o referido êmbolo (8) se tiver deslocado no sentido descendente no interior da referida manga (9). Lisboa, 20 de Julho de 2000
    JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 USBOA
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