PT2623064E - Implante para expandir a crista maxilar - Google Patents

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PT2623064E PT117889071T PT11788907T PT2623064E PT 2623064 E PT2623064 E PT 2623064E PT 117889071 T PT117889071 T PT 117889071T PT 11788907 T PT11788907 T PT 11788907T PT 2623064 E PT2623064 E PT 2623064E
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Description

DESCRIÇÃO
IMPLANTE PARA EXPANDIR A CRISTÃ MAXILAR
Campo da técnica A presente invenção refere-se a um implante expansor para expandir cristã óssea, ou seja, para a expandir ou alargar a cristã óssea do maxilar de um paciente, na eventualidade de a referida cristã ser demasiado estreita para alojar corretamente um implante dentário.
Estado da técnica
Um implante dentário, tal como é conhecido, é uma peça concebida para ser colocada no maxilar de um paciente e para agir como um suporte para a ligação de uma prótese dentária, ou um dente artificial.
Um implante dentário posicionado no maxilar de um paciente sofre um processo conhecido como osteointegração, que resulta na ligação estrutural e funcional entre as células ósseas do osso vivo em torno do implante dentário e a superfície do próprio implante dentário. Entre a inserção do implante no maxilar e a osteointegração do implante deverão passar vários meses. A osteointegração entre o implante e o osso circundante ocorre devido a determinadas propriedades dos implantes dentários.
Por um lado, o implante é fabricado a partir de um material biocompativel, ou seja, um material capaz de ser implantado num ser vivo.
Além disso, o implante é fabricado a partir de um material que é também osteocondutor, por outras palavras, o implante tem a capacidade de agir como uma estrutura passiva que suporta a nova formação e o crescimento do osso. 0 material biocompativel e osteocondutor que costuma ser mais utilizado no fabrico de implantes é o titânio. 0 titânio possui igualmente propriedades mecânicas semelhantes às do osso, o que significa que, quando é exposto a cargas, sofre deformações semelhantes àquelas sofridas pelo osso, prevenindo microdeformações relativas entre o osso e o implante, o que iria afetar de forma negativa a velocidade de remodelação óssea e, por conseguinte, iria reduzir a osteointegração. 0 desenho mecânico do implante dentário pode ainda incentivar a sua osteointegração.
Desta forma, os implantes possuem, de um modo geral, um corpo otimizado e uma rosca externa para impedir que, sob cargas axiais, o implante transmita ao osso uma força de torção e de cisalhamento, o que afeta negativamente a interfase osso-implante em termos de remodelação óssea.
Além disso, é importante que a rosca externa do implante previna a ocorrência de picos de tensão entre os primeiros anéis da referida rosca externa e o osso, o que pode fazer com que o osso recue.
Na verdade, a rosca externa deve ser concebida de modo a transmitir tensões moderadas que são benéficas para o processo de remodelação óssea.
Além disso, a nivel micrométrico, a superfície do implante que está em contacto com o osso pode ser aumentada através de processos, tais como o tratamento ácido descrito na PE1352665B1, concedida ao requerente, que aumenta a osteointegração.
Além disso, a um nível micrométrico, também existem processos, tais como o tratamento ácido descrito na PE1352665B1, que tornam a superfície hidrófila, por outras palavras, que atrai fluidos humanos (sangue, plasma rico em plaquetas, etc.) nas fases iniciais da osteointegração, promovendo a mesma.
Os implantes dentários são posicionados numa protuberância alongada do maxilar, conhecida como cristã óssea. A cristã óssea pode, por vezes, ser demasiado estreita para receber um implante dentário, sendo, pois, necessária a realização de um processo de expansão da cristã óssea, a fim de alargar a cristã óssea.
Um processo deste tipo é descrito no pedido de patente W02004019807, que explica que a cristã óssea é expandida através da perfuração de um alvéolo inicial estreito na cristã óssea, que é subsequentemente expandido através da inserção sucessiva de expansores da cristã óssea, de largura crescente, utilizados em conjunto com brocas que aumentam o diâmetro do alvéolo de modo a prepará-lo para receber o expansor seguinte da cristã óssea.
Quando o alvéolo adquire o tamanho necessário e a cristã óssea está suficientemente larga, é levado a cabo um processo de regeneração óssea, regra geral através da aplicação de Plasma Rico em Plaquetas (PRP) (por exemplo, plasma rico em fatores de crescimento (PRFC) obtido de acordo com a patente PE1066838).
Por fim, uma cavidade, ou alvéolo, completamente novo é perfurado na cristã óssea alargada, sendo esta nova cavidade aquela que irá acolher o implante dentário definitivo.
Os expansores utilizados no estado da técnica são ferramentas geralmente fabricadas em aço inoxidável de grau cirúrgico, que tem como resultado o facto de poderem ser esterilizados em autoclave e não serem citotóxicos e, como tal, podem ser utilizados como instrumentos cirúrgicos para efetuar operações, nas quais têm de estar em contacto com tecido vivo durante vários minutos. 0 documento W02005/018 684 descreve um implante expansor para expandir a cristã óssea de um paciente com o objetivo de acolher a inserção de um implante dentário definitivo. 0 implante expansor é fabricado a partir de um material biocompativel e osteocondutor.
Contém um corpo roscado, uma coroa e um espigão. A coroa possui um diâmetro externo em continuidade relativamente ao do corpo roscado e não é mais larga do que o corpo roscado. A coroa compreende um furo cego anti-rotacional para a inserção de uma ferramenta de aperto. Um dos objetivos da invenção é proporcionar um implante expansor para expandir a cristã óssea, que oferece várias vantagens biológicas e médicas, através do método acima descrito.
Estas vantagens incluem a possibilidade de efetuar o alargamento da cristã óssea, em que a cristã óssea apresenta osso regenerado de elevada qualidade e uma vascularização melhorada; este efeito resulta numa melhor estabilidade inicial do implante dentário definitivo, ou até mesmo a realização de uma expansão posterior (conhecida como efeito acordeão).
Breve descrição da invenção
Um dos objetivos da presente invenção é proporcionar um implante expansor para expandir a cristã óssea de um paciente, com o objetivo de acolher a instalação de um implante dentário definitivo. 0 implante expansor é fabricado a partir de um material biocompativel e osteocondutor.
Contém um corpo roscado, uma coroa e um espigão. A coroa possui um diâmetro externo em continuidade relativamente ao do corpo roscado e não é mais larga do que o corpo roscado. A coroa compreende um furo cego anti-rotacional para a inserção de uma ferramenta de aperto. A coroa possui paredes exteriores que são parcialmente roscadas. As paredes exteriores da coroa possuem caracteristicas de rosca de profundidade crescente até corresponderem com aquelas da rosca do corpo roscado. 0 implante expansor de acordo com a invenção é uma peça que tem propriedades biocompativeis e osteocondutoras, que lhe conferem a capacidade de se osteointegrarem com a cristã óssea circundante.
Além disso, de modo opcional, pode ter outras caracteristicas que promovem a osteointegração, tais como a rugosidade da superfície, ou a hidrofilicidade obtida na sequência de um tratamento ácido, um corpo roscado com um desenho otimizado, etc.
Uma das principais vantagens da invenção é o facto de o implante expansor, utilizado para alargar a cristã óssea, agir como um suporte para o osso e, por conseguinte, contribuir para a consolidação da fratura da cristã óssea (a cristã óssea é fraturada de modo a poder ser alargada) e ajudar à formação de osso vascularizado em redor do implante expansor.
Por outras palavras, é gerado osso (vascularizado) de alta qualidade em torno do implante expansor, ao passo que, com base no uso dos expansores convencionais, não é gerado osso em torno do expansor, sendo que os expansores meramente alargam a fratura formada na cristã óssea.
Uma outra vantagem importante da invenção é o facto de ela permitir a obtenção de maiores alargamentos, pelo facto de ser possível realizar sucessivas fases de alargamento, devido ao processo de alargamento que ocorre ao mesmo tempo que se dá a geração de osso de alta qualidade em redor do implante expansor.
Desta forma, quando o implante expansor é removido, a cristã óssea já parcialmente alargada pode receber uma fase de alargamento adicional, de acordo com o mesmo ou com outros processos.
Uma outra vantagem significativa da invenção é o facto de ela permitir a correção da angulação da cristã óssea, o que é útil em situações em que o implante dentário definitivo tem de ser orientado numa direção diferente daquela oferecida pela cristã óssea.
Nestas situações, uma vez que, quando o implante expansor é removido, o osso que permanece é de alta qualidade, é possível abrir um novo alvéolo numa direção diferente daquela do implante expansor inicial e, em seguida, inserir o implante dentário definitivo, ou continuar com outro processo de expansão.
Por outras palavras, o método de acordo com a invenção permite, se a prática assim o exigir, corrigir a angulação do alvéolo no interior da cristã óssea de modo que o implante dentário definitivo seja orientado na direção correta, para permitir uma orientação correta da prótese dentária definitiva.
Uma outra vantagem, que resulta das anteriores, é o facto de a invenção permitir o alargamento de cristãs ósseas que são inicialmente muito estreitas (largura de 2,5 mm) e que são impossíveis de tratar com a técnica de alargamento convencional através de expansores.
Isto é possibilitado por dois fatores: em primeiro lugar, usando um implante expansor suficientemente estreito; em segundo lugar, porque o referido implante expansor tem a capacidade de gerar osso de alta qualidade em seu redor, preenchendo a fratura da cristã óssea.
Em seguida, a cristã óssea estreita pode ser expandida em duas fases, tendo como resultado a possibilidade de se conseguirem expansões até 200%.
Uma vantagem adicional da invenção é o seu caráter previsível, o que é especialmente benéfico na expansão de cristãs estreitas, cuja expansão, até à data, tem produzido resultados excessivamente imprevisíveis ou aleatórios.
Breve descrição dos desenhos
Os pormenores da invenção podem ser vistos nos desenhos não limitativos que a acompanham: - As Figuras la a lj mostram um exemplo de um método usado com a invenção.
As Figuras 2 e 3 mostram uma vista em alçado transversal e uma vista de topo de uma forma de realização de um implante expansor.
As Figuras 4 e 5 mostram uma vista em alçado transversal e uma vista de topo de uma forma de realização de um implante expansor de acordo com a invenção.
As Figuras 6 e 7 mostram uma vista em alçado transversal e uma vista de topo de um implante expansor.
As Figuras 8 e 9 mostram uma vista em alçado transversal e uma vista de topo de uma segunda forma de realização de um implante expansor de acordo com a invenção.
Descrição pormenorizada da invenção A invenção propõe um implante expansor para expandir cristã óssea de um paciente, de modo a poder receber a inserção de um implante dentário definitivo. A formação de um alvéolo na cristã óssea, que é posteriormente alargado.
Uma caracteristica especifica da invenção é que, para alargar o alvéolo e a cristã óssea, é inserido no referido alvéolo um implante expansor com propriedades biocompativeis e osteocondutoras.
Quando o implante expansor ocupa o alvéolo, dá-se a osteointegração do implante expansor devido às suas propriedades biocompativeis e osteocondutoras.
Como resultado, o facto de se usar uma peça com propriedades de implante para alargar a cristã óssea permite alcançar dois efeitos: em primeiro lugar, é conseguido o alargamento em si; em segundo lugar, a fratura da cristã óssea é consolidada, com a formação de osso vascularizado em torno do implante expansor, sendo que esse osso é de qualidade muito elevada, mesmo em cristãs ósseas muito estreitas (com uma largura de 2,5 mm) que não podem ser alargadas mediante técnicas convencionais.
Isto implica várias vantagens adicionais que serão explicadas mais adiante.
De um modo preferido, o implante expansor é fabricado em titânio e, de uma maneira especialmente vantajosa, em titânio de grau 5 (Ti6AI4V) . 0 titânio de grau 5 não possui uma biocompatibilidade tão elevada como o titânio puro (CP4), todavia possui propriedades mecânicas que são mais semelhantes às do osso.
Por essa razão, é considerado ideal para ser utilizado no fabrico de uma peça concebida para o método de acordo com a invenção, que será instalada no osso de uma forma não permanente.
De um modo preferido, o implante expansor em titânio tem uma superfície áspera obtida através do tratamento de superfície com ácidos.
Isto garante que se forme apenas osso em torno do implante expansor e que não se forme tecido conjuntivo.
Assim que cristã óssea tiver sido alargada e a fratura estiver consolidada, o implante expansor é removido.
Para efetuar a sua remoção da forma menos traumática possível, pode, por exemplo, utilizar-se uma ferramenta e um processo do tipo descrito no pedido de patente WO2009153372, concedido ao requerente.
Este processo permite a remoção do implante expansor sem alterar o osso circundante e requer a aplicação de um contra-torque muito baixo em 100 por cento dos casos.
Quando o implante expansor é removido, a título de exemplo, se a expansão foi efetuada numa cristã óssea com uma largura inicial de 2,5 mm, calcula-se que a cristã óssea seja alargada para 5 mm. O alvéolo que permanece após a remoção do implante expansor tem uma dimensão substancialmente igual àquela do implante removido e pode ser praticamente preparado (o que irá requerer uma ligeira perfuração) para instalar o implante dentário definitivo, de maior diâmetro.
Podem ser utilizados mais do que um implante expansor, em geral, de diâmetro crescente, de um modo sucessivo.
Isto irá permitir o alargamento gradual da cristã óssea e vai permitir a formação de alargamentos ainda maiores.
Dependendo do caso clinico em tratamento, a angulação do alvéolo no interior da cristã óssea é corrigida à medida que é alargada.
Por outras palavras, no caso de estar a ser usado um único implante expansor, e de um implante dentário definitivo ser posteriormente inserido, o implante expansor é inserido numa direção inicial e o implante dentário definitivo é inserido numa direção diferente da direção inicial.
Além disso, no caso em que são utilizados vários implantes de alargamento de um modo sucessivo, a direção de inserção dos implantes dentários de alargamento não é fixa, por outras palavras, a angulação do alvéolo é corrigida de modo que o implante dentário definitivo seja devidamente orientado.
Esta correção da angulação que, na prática, tem de ser efetuada muito frequentemente, pode ser realizada devido ao facto de o implante expansor inicial ter gerado em seu redor osso vascularizado de alta qualidade.
De um modo preferido, o implante expansor está equipado com uma área roscada com um diâmetro que varia entre os 2 e os 3,5 mm, por outras palavras, com um diâmetro muito reduzido.
Isto permite um processo de alargamento gradual e sem riscos, o que é especialmente útil em cristãs ósseas estreitas (por exemplo, com 2,5-3 mm de largura) que não podem ser tratadas de uma forma previsível mediante técnicas convencionais, nas quais há sempre perda óssea na parte superior, uma vez que o fornecimento vascular não chega a essa área.
De um modo opcional, podem ser aplicados enxertos de partículas sobre a cristã óssea, em conjunto com cada implante expansor, a fim de híper-corrigir a forma da cristã óssea além de produzir o seu alargamento. É também possível aplicar Plasma Rico em Plaquetas (PRP) na cristã óssea e/ou o alvéolo, sendo que o referido Plasma Rico em Plaquetas (PRP), compreende, de um modo preferido, plasma rico em fatores de crescimento (PRFC) obtido, por exemplo, de acordo com o método da patente EP1066838. A adição de PRP/PRFC ao alvéolo estimula a coagulação e a osteointegração do implante expansor no osso, bem como a consolidação da fratura da cristã óssea causada pela expansão. A utilização de implantes dentários para permitir o alargamento da cristã óssea tem algumas vantagens:
Podem ser obtidas cristãs ósseas mais largas do que através do processo convencional, uma vez que a cristã óssea é alargada de um modo mais gradual (isto porque o método de acordo com a invenção é realizado, de um modo preferido, com implantes expansores de diâmetro reduzido).
Isto reduz o risco de quebrar as paredes da cristã óssea e também melhora a vascularização. 0 implante dentário definitivo pode ser posicionado em direções mais variadas, devido ao fato de a axialidade do alvéolo ser variada de modo a dirigi-lo na direção em que o implante dentário definitivo e a respetiva prótese dentária irão ser posicionados. É possível corrigir a axialidade, porque é permitido um maior alargamento da cristã óssea, bem como um osso de maior qualidade (osso vascularizado).
Um exemplo da realização do processo pode ser visto na sequência dos passos pormenorizados nas figuras la a lj. A Figura la mostra uma cristã óssea inicial (1) coberta pela gengiva (2).
Depois de a gengiva (2) ser aberta, como é mostrado na Figura lb, é feita uma incisão na cristã óssea (1), como é mostrado na Figura lc, para criar um orifício ou alvéolo inicial, como é mostrado na Figura ld.
Um implante expansor (3) é, então, inserido no referido alvéolo inicial de acordo com uma direção (A) , como é mostrado na figura le.
Tal como se pode ver na Figura lf, um enxerto de partículas é então aplicado para híper-corrigir a cristã óssea, a gengiva (2) é então fechada e suturada, ocultando o implante expansor (3).
Quando o implante expansor (3) estiver integrado no osso e a fratura da cristã óssea tiver sido consolidada (com o implante expansor agindo como um suporte), o implante expansor (3) é removido de forma não traumática, deixando um orifício, como é mostrado na figura lg.
Nesta situação, a cristã óssea foi alargada até ao dobro da sua largura original.
De seguida, como é mostrado na Figura lh, após uma ligeira perfuração, é inserido um implante dentário definitivo (4) numa direção diferente (B) da direção (A) do implante expansor (3) , uma vez que é nesta referida nova direção (B) que o implante dentário definitivo (4) deverá ser posicionado para que a prótese dentária definitiva esteja corretamente orientada na boca do paciente.
Em seguida, o material em partículas do enxerto é adicionado, como é mostrado na Figura li, e a gengiva (2) é fechada e suturada. A Figura lj mostra o estado final da cristã óssea (1), alargada de forma significativa e com o implante dentário definitivo (4) instalado. A invenção propõe um implante expansor específico que é especialmente adequado para a realização deste método. 0 referido implante expansor é fabricado, tal como referido anteriormente, a partir de um material biocompatível e osteocondutor, de um modo preferido em titânio e, de uma maneira especialmente vantajosa, em titânio de grau 5 (Ti6AI4V) .
As Figuras 2 e 3 mostram um implante expansor. Como se pode ver, o implante expansor (3) compreende, tal como outros implantes dentários convencionais, um corpo roscado (5), uma coroa (6) e um espigão (7).
No entanto, o implante da invenção possui determinadas caracteristicas especificas importantes que o tornam ideal para possibilitar o alargamento da cristã óssea.
Nomeadamente, a coroa (6) possui um diâmetro exterior em continuidade com o do corpo roscado (5) , sendo que a coroa (6) não é mais larga do que o corpo roscado (5) (por outras palavras, em termos qualitativos, ao contrário dos implantes convencionais, o implante expansor não possui uma cabeça, no sentido em que a cabeça seria uma terminação em forma de coroa mais larga do que o corpo roscado).
Isso permite que a expansão seja controlada ao longo de toda a cristã (que pode ser muito estreita) de uma maneira uniforme e muito precisa, sem o risco de fraturar completamente a cristã óssea.
Além disso, a coroa (6) compreende um furo cego anti-rotacional (8) para a inserção de uma ferramenta de aperto, para permitir o posicionamento e a fixação do implante expansor (3) na cristã óssea.
As Figuras 4 e 5 mostram uma forma de realização do implante expansor (3) , de acordo com a invenção, que é mais estreito do que o anterior.
Uma caracteristica especifica da mesma é o facto de a coroa (6) não ser roscada na totalidade, mas possuir paredes exteriores roscadas com caracteristicas de rosca de profundidade crescente até corresponderem com aquelas da rosca do corpo roscado (5).
Isto ajuda a aumentar a espessura das paredes da coroa (6) na área de entrada do furo cego (8), reforçando o implante expansor nesta área e, por conseguinte, reduzindo o risco de se quebrar durante a sua inserção na cristã óssea.
De um modo preferido, o corpo roscado (5) compreende uma parte roscada cilíndrica (5a) mais próxima da coroa (6) e uma parte roscada com um diâmetro decrescente (5b) mais próxima do espigão (7), para reduzir o aperto que tem de ser aplicado no implante para que o mesmo seja inserido na cristã óssea, tendo como resultado o facto de a referida introdução ser efetuada de forma suave e sem esforço. A referida parte roscada com um diâmetro decrescente (5b) pode ter uma forma cónica, tal como aquela mostrada nas formas de realização das Figuras 2 a 5.
As Figuras 6 e 7 mostram uma forma de realização não reivindicada e as figuras 8 e 9 mostram uma outra forma de realização do implante expansor (3) de acordo com a invenção, com a particularidade de que, nestas formas de realização, a parte roscada com um diâmetro decrescente (5b) possui lados curvos.
Além disso, nestas formas de realização, o espigão (7) também é roscado.
Em termos de tamanho, a parte roscada cilíndrica (5a) do implante dentário de transição (3) possui um diâmetro que varia entre os 2 e os 3,5 mm.
Este pequeno diâmetro permite que o implante expansor realize um processo de alargamento que é simultaneamente gradual e isento de risco para a cristã óssea, mesmo em cristãs ósseas com uma largura muito pequena, nas quais a realização de um processo convencional para a expansão da cristã óssea é imprevisível. LISBOA, 8 DE JANEIRO de 2015

Claims (9)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Implante expansor (3) para expandir a cristã óssea (1) de um paciente com o objetivo de receber a inserção de um implante dentário definitivo (4), em que o referido implante expansor (3) é fabricado a partir de um material biocompatível e osteocondutor e compreende um corpo roscado (5), uma coroa (6) e um espigão (7), em que a coroa (6) possui um diâmetro exterior em continuidade com aquele do corpo roscado (5), em que a coroa (6) não é mais larga do que o corpo roscado (5), em que a coroa (6) compreende ainda um furo cego anti-rotacional (8) para a inserção de uma ferramenta de aperto, caracterizado pelo facto de a coroa (6) possuir paredes exteriores que são parcialmente roscadas e pelo facto de as paredes exteriores da coroa (6) possuírem características de rosca de profundidade crescente até corresponderem com a rosca do corpo roscado (5).
  2. 2. Implante expansor (3) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o implante expansor (3) ser fabricado em titânio.
  3. 3. Implante expansor (3) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o implante expansor (3) ser fabricado em titânio de grau 5 (Ti6AI4V) .
  4. 4. Implante expansor (3) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de o implante expansor (3) possuir uma superfície áspera, obtida através de um tratamento de superfície com ácidos.
  5. 5. Implante expansor (3) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o corpo roscado (5) compreender uma parte roscada cilíndrica (5a) mais próxima da coroa (6) e uma parte roscada com um diâmetro decrescente (5b) mais próxima do espigão (7).
  6. 6. Implante expansor (3) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de a parte roscada com um diâmetro decrescente (5b) ser cónica.
  7. 7. Implante expansor (3) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de a parte roscada com um diâmetro decrescente (5b) possuir laterais curvas.
  8. 8. Implante expansor (3) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de o espigão (7) ser roscado.
  9. 9. Implante expansor (3) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a parte roscada cilíndrica (5a) possuir um diâmetro entre os 2 e os 3,5 mm. LISBOA, 8 de JANEIRO de 2015
PT117889071T 2010-09-30 2011-09-22 Implante para expandir a crista maxilar PT2623064E (pt)

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ES201001258A ES2390766B1 (es) 2010-09-30 2010-09-30 Metodo de expansion de cresta osea y un implante-expansor para ser utilizado en dicho metodo

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