PT2520514E

PT2520514E - Sistema dispensador de fluido

Info

Publication number: PT2520514E
Application number: PT121709083T
Authority: PT
Inventors: Joseph F Arcuri; George A Mitchell; Mario J Restive; Marl I Cushman
Original assignee: Fountainhead Group Inc
Priority date: 2006-01-30
Filing date: 2007-01-30
Publication date: 2014-10-24
Also published as: SI2520516T1; ES2501441T3; EP2520514B1; SI2520515T1; CA2820542A1; SI2520517T1; EP2520515A1; PL1984278T3; SI1984278T1; AU2007211034A1; EP1984278B1; EP2520517B1; US20070205230A1; WO2007090120A2; NZ591799A; EP1984278A2; US20070175928A1; EP1984278A4; RU2008135926A; EP2520516A1

Description

ΕΡ2520514Β1

DESCRIÇÃO "SISTEMA DISPENSADOR DE FLUIDO"

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a sistemas para a dispensa seletiva de um liquido a partir de um recipiente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA

Os sistemas dispensadores para aplicação por pulverização de pesticidas, inseticidas, nutrientes para plantas e pastos, para aplicações em relvados e jardins estão disponíveis há muitos anos.

Estes sistemas podem incluir condutos telescópicos que permitem ao operador afastar-se da descarga do líquido. No entanto, tais condutos telescópicos requerem uma extensa série de vedações e superfícies vedantes. 0 número de superfícies vedantes em conjunção com as tolerâncias de fabrico de componentes e com o nível de preço desejado, resultam tipicamente em fugas. Em adição, uma alteração no comprimento do conduto telescópico altera o volume disponível e assim pode resultar numa pressão do líquido aumentada atuando nos componentes do sistema, o que pode levar a falha ou descarga não intencional. A Patente U.S. 5.553.750 divulga um sistema que inclui um pulverizador de gatilho com pega cilíndrica conectado a um fecho do recipiente, e uma tubagem flexível guardada dentro do recipiente durante períodos de não utilização em que a tubagem é retirada do recipiente durante a operação de pulverização. Numa configuração adicional na Patente U.S. 5.553.750, a tubagem é enrolada e guardada dentro de um recetáculo localizado dentro do recipiente durante períodos de não 1 ΕΡ2520514Β1 utilização.

No entanto, o armazenamento e o desenrolar da tubagem é embaraçoso e incómodo, já que o rolo pode atolar-se ou prender-se à medida que os rolos são extraídos do recipiente. Em adição, o pulverizador de gatilho e a pega têm um tamanho fixo permanecendo conectados ao recipiente durante períodos de não utilização, tais como transporte e armazenamento. Isto requer espaço de armazenamento e espaço de prateleira adicional, criando, deste modo, ineficiências. A Patente U.S. 5.469.993 proporciona um pulverizador de gatilho com uma pega que é armazenada dentro de um recesso proporcionado numa parede lateral do recipiente, em que o recesso tem dimensão e forma para envolver de forma amovivel a pega do pulverizador. A tubagem que conecta o recipiente ao pulverizador de gatilho é enrolada e armazenada dentro de uma pega do pulverizador de gatilho oca. Em utilização, a pega é retirada do recesso do recipiente, e o conector ligado a uma bica do recipiente.

No entanto, o recipiente e a pega de gatilho devem ser especialmente moldados para proporcionar a montagem removível. 0 processo de moldagem disponível para a obtenção das tolerâncias necessárias é custoso e pouco económico. Em adição, como o operador emprega o pulverizador de gatilho, o material é descarregado proximal à mão do operador.

Além disso, tais pulverizadores operados por gatilho requerem que o mecanismo de bomba esteja disposto dentro do gatilho portátil, deste modo limitando substancialmente a capacidade do mecanismo de bomba. Portanto, um número significativo de ciclos de disparo são necessários para dispensar um dado volume de líquido. Este número relativamente alto de ciclos de disparo pode levar a fadiga do operador, ou se num ambiente profissional, a síndrome do túnel cárpico. 0 documento U.S. 5.064.170 divulga um sistema dispensador de fluido para a descarga seletiva de fluido de um recipiente. O sistema compreende um conduto de descarga conectado de forma 2 ΕΡ2520514Β1 fluida ao recipiente. 0 conduto de descarga inclui uma válvula de corte acoplada entre uma mangueira flexível e uma varinha dispensadora e tendo uma manga da válvula é cambiável de forma deslizante entre as posições aberta e fechada por meio de um gatilho na forma de uma pega de operação. Uma peça de retenção é proporcionada de forma deslizante numa caixa da válvula e pode ser cambiada seletivamente entre uma posição travada, na qual trava a manga da válvula na sua posição aberta ou fechada e cambiá-la entre as suas posições aberta e fechada não é possível, e uma posição destravada, na qual cambiar a manga da válvula entre as suas posições aberta e fechada é possível. 0 documento U. S . 4.930.664 divulga um sistema dispensador de fluido para a descarga seletiva de fluido de um recipiente. O sistema compreende um conduto de descarga conectado de forma fluida ao recipiente. O conduto de descarga inclui um tubo de entrega e uma varinha dispensadora que inclui uma montagem da válvula dispensadora e segura ao tubo de entrega. A montagem da válvula dispensadora inclui um gatilho na forma uma alavanca e um fecho de polegar deslizável para travar de forma seletiva a montagem da válvula numa posição aberta. O documento U.S. 5.609.272 divulga um sistema dispensador de fluido para a descarga seletiva de fluido de um recipiente. O sistema compreende um conduto de descarga conectado de forma fluida ao recipiente. 0 conduto de descarga inclui uma mangueira que se estende do recipiente e uma válvula com um gatilho na forma de um braço flexível que pode ser pressionado de forma seletiva de modo a apertar a mangueira para diminuir o tamanho do calibre da mangueira. Uma haste de extensão é acoplada à válvula, e a mangueira estende-se através da haste de extensão entre a válvula e um bucal de descarga.

Assim, existe a necessidade de um sistema dispensador de fluido que consiga reduzir a exposição do operador ao material a ser aplicado, ao mesmo tempo que proporciona um conduto flexível entre um punho e um recipiente. Também existe a necessidade de um sistema dispensador que possa ser rapidamente 3 ΕΡ2520514Β1 reconfigurado entre uma configuração de armazenamento (ou de prateleira) e uma configuração operável, sem pressurização adicional do sistema. Existe ainda outra necessidade de um sistema dispensador que possa incorporar componentes de diferentes tolerâncias de fabrico (associados com diferentes processos de fabrico) , sem sacrifício do desempenho, ou aumento dos custos.

BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção proporciona um sistema dispensador de fluido como definido na reivindicação 1. 0 sistema dispensador de fluido prevê a pressurização e descarga seletiva de um líquido, em que a exposição do operador ao líquido é reduzida. A válvula dispensadora é móvel em relação ao mecanismo de disparo entre a posição de armazenamento e a posição de funcionamento, em que a válvula na posição de armazenamento não reage ao mecanismo de disparo. Isto é, o mecanismo de disparo é funcional somente quando o sistema é disposto numa configuração predeterminada. 0 presente sistema dispensador de fluido pode também prever uma interconexão operacional de componentes que têm diferentes tolerâncias de fabrico. Numa outra configuração, partes de um trajeto do fluido estão pelo menos protegidas por uma estrutura adjacente.

Numa configuração, uma válvula de retenção é proporcionada para controlar o fluxo do fluido a partir do recipiente, independentemente de um estado operativo da válvula dispensadora a jusante. 0 presente sistema dispensador de fluido contempla ainda uma separação selecionada da montagem da varinha em resposta a uma carga de impacto ao longo do conduto de descarga.

Numa configuração, o sistema dispensador de fluido inclui uma montagem da bomba conectada ao recipiente pressurizando de forma seletiva o recipiente, a montagem da bomba incluindo uma 4 ΕΡ2520514Β1 porta de saída, a porta de saída tendo uma válvula de retenção que impede o fluxo a partir do recipiente através da porta de saída e um conduto de descarga que tem um conector de utilização única engatando a porta de saída e deslocando a válvula de retenção para uma posição de fluxo, o conector de utilização única falhando em resposta a uma carga predeterminada e impedindo o re-engate operável com a saída num estado falhado. 0 conduto de descarga pode ter um trajeto de fluxo de comprimento constante e terminar numa porta de descarga, e deslizando o corpo do punho para a posição de armazenamento pode localizar a porta de descarga proximal ao corpo do punho e deslizando o corpo do punho para uma posição de pulverização pode localizar a porta de descarga distai ao corpo do punho. 0 fluido pode ser dispensado a partir do recipiente pressurizado deslizando o corpo do punho em relação a um comprimento do conduto de descarga para alinhar o gatilho com a válvula, e acionando o gatilho para dispor a válvula na posição de pulverização. 0 gatilho pode ser conectado de forma móvel ao corpo do punho entre uma posição retraída e uma posição de acionamento.

Numa outra configuração, o sistema dispensador de fluido inclui meios de engate de um tempo definidos pelo recipiente e pelo módulo de acoplamento para permitir o engate do módulo de acoplamento com o recipiente e impedir substancialmente a separação não destrutiva do módulo de acoplamento do recipiente, e meios de engate amovíveis definidos pelo módulo de acoplamento e o corpo do punho para engatar de forma amovível o corpo do punho com o módulo de acoplamento. 0 sistema dispensador de fluido pode ser montado para entrega a um ponto de venda engatando o módulo de acoplamento com o recipiente impedindo a separação não destrutiva do módulo de acoplamento do recipiente, enchendo o recipiente com um líquido antes da entrega no ponto de venda, e conectando de forma fluida uma conexão de utilização única entre a montagem da varinha e o recipiente depois da entrega a um ponto de venda. 5 ΕΡ2520514Β1 0 recipiente pode ser moldado por sopro, e o sistema dispensador de fluido está também contemplado para ter uma montagem da bomba parcialmente disposta no recipiente e incluindo uma porta de saida, a porta de saida conectada de forma fluida a uma válvula de retenção, o conduto de descarga tendo uma secção rígida e uma secção flexível, a secção flexível conectada à porta de saída e deslocando a válvula de retenção.

Numa outra configuração, o sistema dispensador de fluido inclui uma saia conectada ao recipiente, em que o módulo de acoplamento está conectado à saia, o módulo de acoplamento incluindo uma superfície conjugada para reter de forma amovível o corpo do punho. 0 sistema dispensador de fluido também contempla que o módulo de acoplamento está conectado ao recipiente para impedir uma separação não destrutiva. 0 sistema dispensador de fluido também prevê a saia estando conectada ao recipiente para impedir uma separação não destrutiva, tendo a saia uma tolerância de fabrico mais estreita que o recipiente. BREVE DESCRIÇÃO DAS DIVERSAS VISTAS DO(S) DESENHO(S) A Figura 1 é uma vista em perspetiva do lado esquerdo do sistema dispensador de fluido. A Figura 2 é uma vista em perspetiva do lado direito do sistema dispensador de fluido da Figura 1. A Figura 3 é uma vista em perspetiva de uma configuração alternativa do sistema dispensador de fluido. A Figura 4 é uma vista em alçado lateral de uma outra configuração do sistema dispensador de fluido. A Figura 5 é uma vista em perspetiva de uma configuração do recipiente da Figura 4. A Figura 6 é uma vista em perspetiva frontal esquerda de uma outra configuração do recipiente. A Figura 7 é uma vista em perspetiva frontal direita do 6 ΕΡ2520514Β1 recipiente da Figura 6. A Figura 8 é uma vista em perspetiva traseira esquerda do recipiente da Figura 6. A Figura 9 é uma vista do plano do topo da montagem da varinha. A Figura 10 é uma vista em perspetiva explodida da montagem da varinha Figura 9. A Figura 11 é uma vista em alçado lateral de uma parte do corpo do punho. A Figura 12 é uma vista em perspetiva da válvula dispensadora. A Figura 13 é uma vista do plano da base da válvula dispensadora da Figura 12. A Figura 14 é uma vista em alçado lateral da válvula dispensadora da Figura 12. A Figura 15 é uma vista em perspetiva de uma configuração alternativa do corpo do punho. A Figura 16 é uma vista explodida de uma montagem da varinha alternativa incorporando o corpo do punho da Figura 15. A Figura 17 é uma vista do conduto de descarga estando ligado à montagem da bomba. A Figura 18 é uma vista do conduto de descarga ligado à montagem da bomba. A Figura 19 é uma vista em corte transversal da parte do conduto de descarga para engatar a montagem da bomba. A Figura 20 é uma vista em alçado lateral esquerdo de uma configuração do sistema dispensador de fluido. A Figura 21 é uma vista em alçado lateral direito do sistema dispensador de fluido da Figura 20. A Figura 22 é uma vista em alçado frontal do sistema dispensador de fluido da Figura 20. A Figura 23 é uma vista em alçado traseiro do sistema dispensador de fluido da Figura 20. A Figura 24 é uma vista do plano do topo do sistema 7 ΕΡ2520514Β1 dispensador de fluido da Figura 20. A Figura 25 é uma vista do plano do fundo do sistema dispensador de fluido da Figura 20. A Figura 26 é uma vista em alçado lateral frontal de um recipiente alternativo. A Figura 27 é uma vista em alçado esquerdo do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 28 é uma vista em alçado direito do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 29 é uma vista do plano do topo do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 30 é uma vista do plano da base do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 30A é uma vista em alçado traseiro do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 31 é uma vista em corte transversal de uma parte superior do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 32 é uma vista em perspetiva de uma saia de não precisão alternativa. A Figura 33 é uma vista do plano do topo da saia de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 34 é uma vista do plano da base da saia de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 35 é uma vista em alçado lateral esquerdo da saia de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 36 é uma vista em alçado lateral direito da saia de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 37 é uma vista em alçado frontal da saia de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 38 é uma vista em alçado traseiro da saia de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 39 é uma vista em perspetiva de um módulo de acoplamento alternativo. A Figura 40 é uma vista em alçado frontal do módulo de acoplamento da Figura 39. 8 ΕΡ2520514Β1 A Figura 41 é uma vista em alçado traseiro do módulo de acoplamento da Figura 39. A Figura 42 é uma vista do plano da base do módulo de acoplamento da Figura 39. A Figura 43 é uma vista do plano do topo do módulo de acoplamento da Figura 39. A Figura 44 é uma vista em alçado lateral esquerdo do módulo de acoplamento da Figura 39. A Figura 45 é uma vista em alçado lateral direito do módulo de acoplamento da Figura 39. A Figura 46 é uma vista em perspetiva da saia de não precisão da Figura 32 engatada operacionalmente com o módulo de acoplamento da Figura 39. A Figura 47 é uma vista do plano do topo da montagem da Figura 46. A Figura 48 é uma vista do plano da base da montagem da Figura 46. A Figura 49 é uma vista em alçado lateral esquerdo da montagem da Figura 46. A Figura 50 é uma vista em alçado lateral direito da montagem da Figura 46. A Figura 51 é uma vista em alçado frontal da montagem da Figura 46. A Figura 52 é uma vista em alçado traseiro da montagem da Figura 46. A Figura 53 é uma vista em alçado lateral de uma configuração alternativa da pega da bomba. A Figura 54 é uma vista em alçado posterior da pega da bomba da Figura 53. A Figura 55 é uma vista do plano da base da pega da bomba da Figura 53. A Figura 56 é uma vista em perspetiva por cima da pega da bomba da Figura 53. A Figura 57 é uma vista em perspetiva por baixo da pega da bomba da Figura 53. 9 ΕΡ2520514Β1 A Figura 58 é uma vista do plano do topo da pega da bomba e sub-montagem da válvula pressurizante ligada. A Figura 59 é uma vista em corte transversal tomada ao longo das linhas 59-59 da Figura 58. A Figura 60 é uma parte aumentada da Figura 58 mostrando a sub-montagem da válvula pressurizante. A Figura 61 é uma vista em perspetiva da pega da bomba a ser inserida numa tampa de engate do recipiente. A Figura 62 é uma vista do plano do topo da pega da bomba e da tampa de engate do recipiente da Figura 61. A Figura 63 é uma vista em corte transversal tomada ao longo das linhas 63-63 da Figura 62. A Figura 64 é uma vista em perspetiva explodida de uma construção alternativa da montagem da varinha. A Figura 65 é uma vista em perspetiva explodida do corpo do punho da Figura 64. A Figura 66 é uma vista em alçado lateral esquerdo do corpo do punho da Figura 64 num estado montado. A Figura 67 é uma vista em alçado lateral direito do corpo do punho da Figura 66. A Figura 68 é uma vista do plano do topo do corpo do punho da Figura 66. A Figura 69 é uma vista em alçado frontal do corpo do punho da Figura 66. A Figura 70 é uma vista do plano da base do corpo do punho da Figura 66. A Figura 71 é uma vista em alçado traseiro do corpo do punho da Figura 66. A Figura 72 é uma vista em perspetiva de uma configuração alternativa da válvula dispensadora. A Figura 73 é uma vista em alçado traseiro da válvula dispensadora da Figura 69. A Figura 74 é uma vista em alçado frontal da válvula dispensadora da Figura 69. A Figura 75 é uma vista em alçado lateral esquerdo da 10 ΕΡ2520514Β1 válvula dispensadora da Figura 69. A Figura 76 é uma vista em alçado lateral direito da válvula dispensadora da Figura 69. A Figura 77 é uma vista do plano do topo da válvula dispensadora da Figura 69. A Figura 78 é uma vista do plano da base da válvula dispensadora da Figura 69. A Figura 79 é uma vista do plano do topo do corpo do punho e do módulo de acoplamento antes do engate operável. A Figura 80 é uma vista do plano do topo mostrando o engate operável do corpo do punho e do módulo de acoplamento. A Figura 81 é uma vista em corte transversal tomada ao longo das linhas 78-78 da Figura 76. A Figura 82 é um gráfico mostrando uma purgação preferida para uma válvula de purga de acordo com uma forma de realização preferida da invenção.

As Figuras 83A e 83B são vistas mostrando uma válvula de purga preferida de acordo com a invenção, com a 83B sendo uma vista em secção tomada ao longo da linha A-A na Figura 83A.

As Figuras 84A e 84B são vistas afastadas em corte parcial mostrando uma forma de realização preferida da presente invenção, com a Figura 84B sendo um aumento da parte seccionada da Figura 84A.

DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO

Como visto na Figura 1, o sistema dispensador de fluido 10 inclui um recipiente 20, uma montagem da bomba 40, um conduto de descarga 60, uma montagem da varinha 80 e um módulo de acoplamento 100.

Numa configuração, o recipiente 20 é um vaso de pressão moldado por sopro para aguentar uma pressão aumentada dentro do vaso. Com um componente moldado por sopro, o recipiente 20 é relativamente barato em comparação com um recipiente moldado 11 ΕΡ2520514Β1 por injeção de um tamanho comprável. Reconhece-se que existe uma relação de compromisso entre um componente moldado por sopro e um componente moldado por injeção, em que as tolerâncias mais amplas existem no produto resultante do processo de moldagem por sopro . No entanto, o processo de moldagem por sopro é tipicamente mais económico que o de moldagem por injeção. Entende-se que o recipiente 20 pode ser formado por qualquer um de uma variedade de processos, sem se afastar do presente sistema.

Nas configurações selecionadas (Figuras 6-8 e 26-30A), o recipiente 20 inclui um gargalo 22 e uma abertura única 21 localizada no gargalo. Roscas externas 24 são formadas perto do gargalo 22. Um ressalto 26 é formado numa superfície externa do recipiente 20, tal como no gargalo 22, intermediando as roscas 24 e o restante do recipiente. O recipiente 2 0 pode ter qualquer um de uma variedade de perfis, tais como cilíndrico, geralmente esférico, bem como geralmente retangular. O recipiente 20 é formado pelo material que é pelo menos substancialmente inerte com respeito ao líquido a ser retido no e dispensado do recipiente. Para um recipiente moldado por sopro 20, termoplásticos e elastómeros termoplásticos verificaram-se satisfatórios, tais como polietileno e polipropileno incluindo polietileno de alta densidade (HDPE). No entanto, entende-se que materiais termoendurecidos ou curáveis podem ser empregues para formar o recipiente 20. Um tamanho satisfatório do recipiente 20 verificou-se ser capaz de reter aproximadamente 1,33 galões de líquido. Tal volume de líquido corresponde geralmente a aproximadamente 10,6 libras de líquido. Entende-se que o tamanho particular do recipiente não é limitante do presente sistema dispensador de fluido 10. A montagem da bomba 40 é particularmente recebida dentro do recipiente 20 e prevê a pressurização seletiva do recipiente. Embora a montagem da bomba 40 possa ser uma bomba de deslocamento positivo, verificou-se vantajoso empregar uma 12 ΕΡ2520514Β1 bomba de pressão para prever uma compressão e descarga do líquido a partir do recipiente 20. Uma montagem da bomba 40 acionada manualmente verificou-se satisfatória.

Geralmente, a montagem da bomba 40 inclui um cilindro alongado geralmente disposto através da abertura do recipiente para ser localizado dentro do recipiente. Um pistão pode ser incorporado numa (ou conectado a) pega da bomba 42, em que a pega da bomba é disposta de forma deslizante dentro do cilindro, tipicamente através de uma tampa de engate 46 do recipiente. A pega da bomba 42 pode incluir um punho configurado para ser agarrado pelo operador. O pistão e o cilindro incluem válvulas unidirecionais apropriadas para permitir a pressurização do espaço vazio do recipiente (e, portanto, do líquido dentro). Como visto nas Figuras 58 e 59, a sub-montagem da válvula pressurizante 50 pode ser construída separadamente e engatada com a pega da bomba 42. A pega da bomba 42 é rotativa em relação à tampa 46 entre uma posição de transporte (armazenamento) adjacente à tampa, e uma posição de bombeamento que permite o acionamento vertical da pega (e montagem da válvula pressurizante). A montagem da bomba preferivelmente também inclui uma válvula de segurança (ou de purga) para purgar a pressão acima de um dado nível, ou impedir a pressurização do espaço vazio acima da pressão dada. Especificamente, a montagem da bomba preferida é preferivelmente transportada e armazenada cheia com uma composição química. Quando a composição química se torna e se mantém pressurizada, existe um risco de fratura sob tensão ambiental do recipiente, fratura sob tensão que pode levar a falha do recipiente. As válvulas de purga são utilizadas para aliviar o excesso de pressão, para evitar as fraturas sob tensão.

As válvulas de purga convencionais são bem conhecidas na técnica, e estão comercialmente disponíveis a partir de companhias tais como Performance Systematics Inc. Tais válvulas de purga são conhecidas por reduzirem a pressão do 13 ΕΡ2520514Β1 recipiente 20 durante um período de aproximadamente de cerca de uma hora a cerca de duas horas. Os inventores verificaram que estas válvulas de purga convencionais são indesejáveis, no entanto, devido aos problemas únicos associados com a técnica da montagem da bomba. Em particular, apesar de ser desejável purgar a pressão em excesso atempadamente para evitar danos no recipiente, o pulverizador funciona corretamente somente quando os conteúdos a serem dispensados estão pressurizados. Como descrito acima, o utilizador pressuriza o recipiente acionando a pega da bomba 42, e quando a pressão é purgada demasiado rápido, o utilizador deve re-pressurizar o recipiente constantemente. À luz dos interesses em jogo de pressurização do pulverizador para funcionar eficazmente e aliviar a pressão em excesso, os inventores verificaram que é preferível que a pressão dentro do recipiente 20 seja purgada muito mais devagar que o possível com válvulas de purga convencionais. Numa aplicação preferida, os inventores verificaram que é desejável purgar a pressão em excesso no recipiente durante um período de tempo de aproximadamente doze horas a aproximadamente vinte e oito horas. Mais preferivelmente, a válvula de purga alivia a pressão dentro do recipiente durante um período de aproximadamente vinte horas a aproximadamente vinte e quatro horas. A Figura 82 é um gráfico representando uma taxa de purgação preferida de acordo com a invenção. Uma tal purgação verificou-se manter a pressão de operação dentro do recipiente, enquanto reduz as tensões no recipiente. A construção preferida de uma válvula de purga 150 para utilização na presente invenção é ilustrada nas Figuras 83A e 83B. A válvula de purga 150 inclui geralmente um suporte de membrana 151 e uma membrana de ventilação 162. O suporte de membrana 151 tem uma construção geralmente cilíndrica e uma abertura 152 formada axialmente através dela. Como ilustrado, a abertura 152 inclui preferivelmente uma porta de entrada 154 através da qual o ar pressurizado entra na válvula de purga 150 14 ΕΡ2520514Β1 do recipiente, uma garganta mais estreita 156, e uma porta de saída 158. Uma parte de transição 157 pode também ser proporcionada entre a garganta 156 e a porta de saída 158. A superfície de montagem 160 é proporcionada próxima à porta de entrada 154 e à garganta 156. (A superfície de montagem será descrita em mais detalhe abaixo.) O suporte de membrana 151 preferivelmente é uma construção de plástico moldado e é ligável ao recipiente de tal modo que a abertura 152 está alinhada com uma abertura 28 formada através do recipiente 20, como mostrado nas Figuras 84A e 84B. Como representado naquelas figuras, o recipiente 20 inclui preferivelmente um orifício 29 concêntrico com a abertura 28 na qual a válvula de purga 150 é recebida. A válvula de purga pode ser anexada de forma amovível ao recipiente ou pode ser afixada de forma relativamente permanente a este. Como ilustrado, o suporte da membrana 151 tem preferivelmente uma superfície externa 162 dimensionada para ser encaixada por pressão no orifício 29 do recipiente 20. Métodos alternativos de acoplar a válvula de purga ao recipiente podem também ser utilizados, incluindo, mas não limitados a, acoplamento enroscável, ligação adesiva, conexões mecânicas, e semelhantes. Alternativamente, a válvula de purga 150 pode ser formada integralmente com o recipiente 120. Além disso, apesar das Figuras 84A e 84B representarem a válvula de purga como disposta dentro do recipiente 20, a válvula de purga pode alternativamente ser disposta fora do recipiente. O suporte da membrana preferivelmente é formado de HDPE e é formado por moldagem por injeção. Outros materiais conhecidos podem ser adequados para o suporte da membrana, e outros métodos de formação conhecidos podem ser utilizados. A seleção de tais materiais e métodos encontra-se dentro da perícia vulgar da técnica. O ar comprimido dentro do recipiente passará através da abertura 152 quando a pressão dentro do recipiente é maior que a pressão fora do recipiente. A garganta 156 está 15 ΕΡ2520514Β1 preferivelmente dimensionada para restringir o fluxo de ar desde o recipiente, no entanto. Em particular, a garganta 156 é preferivelmente mais estreita que a porta de entrada 154 e a porta de saida 158. Por exemplo, o diâmetro da garganta 156 é preferivelmente de cerca de 0,020 polegadas a cerca de 0,045 polegadas, e mais preferivelmente de cerca de 0,030 polegadas a cerca de 0,035 polegadas, enquanto o diâmetro da porta de entrada 154 é preferivelmente de cerca de 0,160 polegadas a cerca de 0,220 polegadas, e mais preferivelmente de cerca de 0,180 polegadas a cerca de 0,200 polegadas, e o diâmetro da porta de saida 158 é preferivelmente de cerca de 0, 850 polegadas a cerca de 0,145 polegadas e mais preferivelmente de cerca de 0,105 polegadas a cerca de 0,125 polegadas. A válvula de purga 150 também inclui uma membrana de ventilação 164 que opera em conjunção com a garganta 156 relativamente estreita para atingir a taxa de ventilação desejada, tal como ilustrado na Figura 82. A membrana de ventilação 164 está preferivelmente disposta na superficie de montagem 160, próxima à garganta. Desta forma, o ar ventilado passa primeiro através da membrana 164 e depois através da garganta 154. Embora uma série de métodos possam ser utilizados para ligar a membrana de ventilação 164 à superficie de montagem 160, a membrana 164 é preferivelmente soldada à superfície de montagem 160. Métodos de soldagem apropriados são convencionalmente conhecidos na técnica. Outros métodos para ligar a membrana 164 podem incluir, mas não estão limitados a, ligação adesiva, conexões mecânicas, ou semelhantes. A membrana de ventilação 156 tem preferivelmente uma espessura de desde cerca de 0,005 polegadas a cerca de 0,010 polegadas e mais preferivelmente de cerca de 0,007 polegadas a cerca de 0,008 polegadas. O diâmetro da membrana de ventilação 156 é preferivelmente de cerca de 0,160 polegadas a cerca de 0,220 polegadas e mais. A membrana de ventilação 156 é preferivelmente formada de Teflon expandido. O Teflon expandido pode também ser colocado num apoio de polipropileno, 16 ΕΡ2520514Β1 por exemplo, para promover a ligação da membrana 156 à superfície de montagem 160. A membrana pode também incluir um revestimento resistente a químicos para proteger a membrana 156 do dano causado por químicos contidos dentro do recipiente 20. Como deveria ser entendido, a membrana 156 permite preferivelmente a ventilação de ar, mas impedirá o fluxo de fluido. A montagem da bomba 40 inclui também um tubo de imersão para proporcionar um trajeto de fluxo de uma parte do fundo ou inferior do recipiente 20 através de uma porta de saída 52 na montagem da bomba.

Em referências às Figuras 53-63, a pega da bomba 42 pode incluir uma chave 44 que requer interconexão da pega e da tampa 46 numa orientação predeterminada, tal como num ângulo inclinado. A chave 44 pode ter qualquer uma de uma variedade de configurações as quais requerem que a pega 42 assuma um ângulo de inserção (ou orientação) que é pouco provável de ser encontrado durante os parâmetros de operação pretendidos do sistema 10. Numa configuração, a chave 44 define uma periferia elíptica transversal a uma dimensão longitudinal da pega 42. Entende-se que a tampa 46 inclui uma abertura 47 tendo uma periferia correspondente exigindo a inserção alinhada da chave 44. Assim, a pega da bomba 42 não pode ser retirada da montagem da bomba 40 (e através da tampa 46) durante uma linha vertical de retirada. À medida que a chave 44 contacta com o lado de baixo da tampa 46 durante a translação vertical, o impacto da sub-montagem da válvula pressurizante 50 no fundo da tampa 46 é minimizado. Especificamente, se o recipiente 20 fosse rodado não intencionalmente em relação à pega da bomba 42 aquando do transporte do recipiente, e o recipiente deslizasse pelo comprimento da pega abaixo, a carga do recipiente é, em último caso, suportado pela chave 44 que contacta com o lado de baixo da tampa 46, em vez da sub-montagem da válvula pressurizante 50 atingir a tampa. Assim, a sub-montagem da válvula pressurizante 50 está protegida de impacto não intencional 17 ΕΡ2520514Β1 contra a tampa 46.

Como visto nas Figuras 58 e 59, a montagem da válvula pressurizante 50 pode ser engatada com a extremidade inferior da pega da bomba 42. A sub-montagem da válvula pressurizante 50 pode ser construída para limitar a pressurização do recipiente 20. Isto é, um viés da válvula (mola) dentro da montagem da válvula pressurizante 50 pode ser selecionado para impedir a sobrepressurização do recipiente 20. Uma pressão de operação satisfatória verificou-se ser de aproximadamente 15 libras por polegada quadrada (psi) a 18 psi. Um caminho de desvio da sub-montagem da válvula pressurizante 50 pode ser selecionado de tal modo que depois de atingir a pressão de operação pretendida do recipiente 20, o limitador de pressão (ou válvula) pode vibrar ou oscilar a uma frequência substancialmente diferente do que aquela durante a pressurização. Assim, um sinal audível pode ser proporcionado ao utilizador quando o bombeamento adicional não irá aumentar a pressão no recipiente 20. A tampa 46 está internamente enroscada para engatar cooperativamente as roscas 24 no gargalo 22 do recipiente 20. As roscas 24 são definidas pelo processo de moldagem do recipiente e são construídas para começarem na mesma localização com respeito à parte restante do recipiente 20. As roscas internas da tampa 4 6 são também criadas para começar numa localização geralmente única, consistente. Assim, à medida que a pega 42 se engata à tampa 46 somente numa orientação única, e as roscas da tampa e do recipiente começam em posições consistentes, o engate enroscado da tampa e do recipiente resulta na pega (incluindo a parte aberta da pega) engatando o recipiente 20 numa orientação consistente. Depois da montagem do sistema 10, a orientação da tampa 46, do manipulo da bomba 42 e do recipiente 20 montados pode estar dentro de uns +/- 15° . Este alinhamento proporciona uma embalagem e apresentação melhoradas do sistema 10.

Apesar da porta de saída 52 para o líquido a ser dispensado 18 ΕΡ2520514Β1 a partir do recipiente 20 ser mostrada como incorporada na montagem da bomba 40, como visto nas Figura 1, 20, e 21, está contemplado que a porta de saída pode ser formada no recipiente 20. No entanto, para reduzir custos, a porta de saída 52 é formada como um componente da e dentro da montagem da bomba 40. A porta de saída 52 inclui uma válvula unidirecional, tal como uma válvula de retenção 54 (a ser mostrada) , enviesada para uma posição fechada, impedindo o fluxo através da porta de salda. A válvula de retenção 54 pode ser enviesada para a posição fechada por qualquer um de uma variedade de mecanismos incluindo molas de metal ou poliméricas, abas ou linguetas. Assim, à medida que a pressão é aumentada no recipiente 20, a pressão que aciona a válvula de retenção 54 e a força resultante que impulsiona a válvula de retenção para uma posição fechada (não fluxo) é aumentada. Numa configuração, a válvula de retenção 54 está proximal ao ponto de saída 52. No entanto, entende-se que a válvula de retenção 54 pode ser da porta de saída 52 para acomodar, por exemplo, considerações de fabrico. O conduto de descarga 60 é conectável à porta de saída 52, em que a conexão do conduto de descarga à porta de saída desloca a válvula de retenção 54 para permitir fluxo através da porta de saída. Numa configuração, o conduto de descarga 60 está conectado à porta de saída 52 por uma conexão de utilização num tempo ou única, em que a conexão proporciona uma resistência geralmente predeterminada à separação. Mediante uma força de separação maior que a resistência predeterminada, a conexão falha, permitindo assim que o conduto de descarga 60 seja separado da porta de saída 52 e portanto do recipiente 20, pelo que a válvula de retenção 54 é disposta na posição fechada impedindo fluxo adicional de fluido do recipiente através da porta de saída. É também contemplado que a válvula de retenção 54 ou uma válvula de retenção adicional, pode ser localizada dentro do conduto de descarga 60. A válvula de retenção no conduto de descarga 60 pode ser selecionada para impedir o fluxo do conduto 19 ΕΡ2520514Β1 de descarga para o recipiente 20. Se apenas uma válvula de retenção única é empregue, e a válvula de retenção está localizada no conduto de descarga 60, então a porta de salda 52 inclui tipicamente uma tampa ou rolha.

Numa configuração, a falha na conexão entre o conduto de descarga 60 e a porta de salda 52, torna o conduto de descarga 60 não operacional para reconexão à porta de salda. Por exemplo, como visto na Figura 19, uma superfície exterior da porta de saída 52 inclui uma rebarba macho e a parte correspondente do conduto de descarga 60 inclui um protetor resiliente 62 tendo uma abertura fêmea 63 para engatar a rebarba macho. Mediante uma carga maior que a carga de falha predeterminada, tanto a rebarba macho pode fraturar como a abertura fêmea 63 no protetor 62 pode roturar, permitindo assim a separação e impedindo a remontagem. O conduto de descarga 60 pode ter qualquer um de uma variedade de comprimentos tais como 1 pé, 2 pés, 3 pés ou mais. Verificou-se vantajoso formar o conduto de descarga 60 de uma secção flexível 66 e uma mais rígida, secção autoportante 68. A secção rígida 68 pode ser linear, angular ou curvilínea. Em tal configuração, a secção flexível 66 estende-se da porta de saída 52 do recipiente 20, e a secção rígida 68 estende-se da parte flexível até uma extremidade terminal, ou porta de descarga 70, do conduto de descarga 60. Um bocal de descarga 76 pode ser localizado na porta de descarga 70 para controlar de forma seletiva um padrão de descarga do sistema dispensador de fluido 10. O bocal de descarga 7 6 pode ser configurado para proporcionar um padrão de descarga ajustável variando de um padrão tipo corrente a um cónico ou do tipo ventoinha. O conduto de descarga 60 também inclui uma válvula dispensadora 72 ao longo de um comprimento do conduto. A válvula dispensadora 72 está normalmente enviesada para uma posição fechada (não fluxo). A válvula dispensadora 72 pode ser qualquer uma de uma variedade de válvulas conhecidas na indústria. A válvula dispensadora 72 pode estar localizada na 20 ΕΡ2520514Β1 secção flexível 66, na secção rígida 68 ou na junção entre a secção flexível e a secção rígida do conduto de descarga 60. Como visto na Figura 10, a válvula dispensadora 72 forma uma junção entre a secção flexível 66 e a secção rígida 68 do conduto de descarga 60. Em adição, a conexão da respetiva secção do conduto de descarga 60 à válvula dispensadora 72 pode ser removível ou permanente. A conexão permanente pode ser atingida dimensionando os respetivos componentes, uma operação de ligação subsequente tal como soldagem ultrassónica, ou a utilização de um agente de ligação tal como um adesivo.

Em referência às Figuras 64 e 72-78, a válvula dispensadora 72 é mostrada, em que nas Figuras 72-78, o cabeçote, mola e vedações não são mostrados. O cabeçote, mola e vedações são mostrados na vista explodida da Figura 64.

Em referência geral à Figura 10, a montagem da varinha 80 inclui um corpo do punho 82 conectado de modo deslizante ao conduto de descarga 60 entre uma posição retraída, de armazenamento e uma posição estendida de aplicação. Assim, o corpo do punho 82 move-se em relação à válvula dispensadora 72. O corpo do punho 82 inclui um gatilho 84, móvel entre uma posição retraída e uma posição de acionamento. Após o corpo do punho 82 ser disposto na posição retraída, o gatilho 84 não está alinhado com a válvula dispensadora 72 . Depois do corpo do punho 82 ser disposto na posição estendida, o gatilho 84 está alinhado operacionalmente com a válvula dispensadora 72. O corpo do punho 82 e o conduto de descarga 60 podem incluir indícios de cooperação para proporcionar uma confirmação visual da posição do corpo do punho, e portanto do gatilho 84, em relação à válvula dispensadora 72. A confirmação visual é selecionada para permitir a um operador determinar prontamente se o corpo do punho 82 está na posição estendida (acionante) ou na posição retraída (não operacional) . Por exemplo, o corpo do punho 82 pode incluir uma abertura 83 através da qual uma parte do conduto de descarga 60 é visível e o conduto de descarga pode incluir uma primeira parte colorida alinhada com a 21 ΕΡ2520514Β1 abertura na posição retraída e uma segunda parte colorida diferente alinhada com a abertura na posição estendida. Alternativamente, como visto na Figura 10, a válvula dispensadora 72 ou uma parte do conduto de descarga 60 pode incluir uma guia 74 a qual desliza em relação ao corpo do punho 82 para indicar o estado do corpo do punho (e, portanto, do gatilho 84) . Em referência às Figuras 72-78, a válvula dispensadora 72 pode incluir uma mola de compressão enviesando a guia 74 para fora para uma posição que engata o recesso ou abertura correspondente no corpo do punho 82. No entanto, é também contemplado que a guia 74 possa ser formada por polímero suficientemente resiliente para ser enviesada no recesso correspondente no corpo do punho, "bloqueando" assim na localização pretendida. Assim, à medida que a válvula dispensadora 72 é movida para qualquer das posições operacional ou não operacional, a guia 74 assenta num recesso correspondente no corpo do punho 82 para reduzir o movimento não intencional da válvula dispensadora 72 em relação ao corpo do punho. Isto é, um mecanismo de detenção é proporcionado entre a válvula dispensadora 72 em relação ao corpo do punho 82.

Geralmente, em referência às Figuras 10 e 11, o corpo do punho 82 é formado por um par de metades conjugadas as quais são encaixadas ou ligadas em conjunto para formar uma passagem 85 para receber de forma deslizante um comprimento do conduto de descarga 60. A passagem 85 dentro do corpo do punho 82 para receber um comprimento do conduto de descarga 60 tem uma configuração correspondente à secção rígida 68 do conduto de descarga.

Em referência às Figuras 64-71, o corpo do punho 82 pode ser formado por metades conjugadas tendo uma linha de separação transversa à dimensão longitudinal da conduta 60. Nesta configuração, o corpo do punho 82 tem uma parte a montante e uma parte a jusante, as quais definem a passagem 85. O corpo do punho 82 define superfícies conjugadas ou engate 88, as quais são tipicamente formadas com precisão 22 ΕΡ2520514Β1 relativa (tolerâncias estreitas). Assim, um fabrico vantajoso do corpo do punho 82 inclui moldagem por injeção, a qual pode proporcionar a precisão necessária. 0 gatilho 84 está conectado ao corpo do punho 82, tal como por pivôs e pode incluir um mecanismo de enviesamento, tal como molas em espiral ou folha, ou abas resilientes ou linguetas, para impulsionar o gatilho para uma posição desligada. 0 gatilho 84 pode ser localizado e dimensionado para ser manipulado pelo polegar, dedo, dedos ou palma.

Numa configuração, a válvula dispensadora 72 forma a junção entre a secção flexível 66 do conduto de descarga 60 e a secção rígida 68 do conduto de descarga. Como visto nas Figuras 12-14, as guias 74 na válvula dispensadora 72 podem ser contactadas pelo operador para assistir no movimento da válvula dispensadora (e, portanto, do conduto de descarga 60) em relação ao corpo do punho 82.

Numa configuração alternativa, o gatilho 84 pode ser acoplado à válvula dispensadora 72, de tal modo que o gatilho move-se com a válvula em relação ao corpo do punho 82. Em tal configuração, é contemplado que o corpo do punho 82 inclua um membro de bloqueio que impeça o acionamento do gatilho quando a válvula dispensadora 72 (e o gatilho) se encontram no estado não operativo, de armazenamento ou transporte. O membro de bloqueio pode incluir um flange, guia ou braço que assenta dentro do caminho do gatilho 84 para prevenir que o gatilho se mova para uma posição acionante. O módulo de acoplamento 100 conecta operacionalmente a montagem de varinha 80 ao recipiente 20. Em configurações selecionadas, o módulo de acoplamento 100 está conectado ao recipiente 20 por uma conexão unidirecional única, a qual impede substancialmente a separação não destrutiva. O módulo de acoplamento 100, em cooperação com o corpo do punho 82, prevê a conexão amovível ao corpo do punho e portanto da montagem de vareta 80 em relação ao recipiente. Verificou-se vantajoso para o módulo de acoplamento 100 prever 23 ΕΡ2520514Β1 a retenção de atrito da montagem de vareta 80, tal como por detentores ou superfícies conjugadas configuradas 102 como visto nas Figuras 17 e 18. Assim, o módulo de acoplamento 100 inclui uma superfície conjugada 102 de tolerância relativamente estreita, tal como aquelas prontamente formadas por moldagem por injeção para reter de forma amovível o corpo do punho 82 em relação ao módulo de acoplamento.

Em adição, o módulo de acoplamento 100 inclui uma superfície ou caracteristica projetada 104 permitindo o engate cooperante com a montagem da varinha 80 (o corpo do punho 82) apenas na configuração retraída, não operacional, do corpo do punho em relação à válvula dispensadora 72. Isto é, a montagem de varinha 80 não pode ser ligada ao módulo de acoplamento 100 se o gatilho 84 está alinhado operacionalmente com a válvula dispensadora 72. Além disso, o módulo de acoplamento 100 inclui uma superfície de contacto 106 tal como uma lingueta projetada como visto nas Figuras 39, 40, 42-44 e 79-81 para engatar um rasgo de chaveta 8 6 no corpo do punho 82 ou no conduto de descarga 60 para impedir o movimento do corpo do punho em relação ao conduto de descarga durante o engate operacional do corpo do punho e do módulo de acoplamento. Contemplou-se que a superfície conjugada 102 pode ser configurada para proporcionar o engate do corpo do punho 82 apenas na posição retraída bem como para impedir o movimento do corpo do punho em relação ao conduto de descarga 60. Assim, a superfície de contacto 106 pode ser incorporada na superfície conjugada 102. Na configuração empregando a lingueta 106 e o rasgo de chaveta 86, o corpo do punho 82 pode apenas ser conectado ao módulo de acoplamento 100 com o bocal de descarga 7 6 numa posição apontando para baixo.

Em adição, o módulo de acoplamento 100 pode incluir um suporte ou braço 110 dimensionado para reter de forma amovível a secção flexível 66 do conduto de descarga 60. O suporte 110 inclui uma secção de engate ao conduto que prevê a retenção amovível da secção flexível 66 do conduto de descarga 60. Como 24 ΕΡ2520514Β1 visto na Figura 45, o módulo de acoplamento 100 pode incluir um perfil elíptico no braço 110 para permitir um maior comprimento do conduto 60 (particularmente da secção flexível 66) para engatar o módulo de acoplamento. Assim, um maior comprimento da secção flexível 66 do conduto 60 contacta com o módulo de acoplamento 100, do que com um assento circular. O módulo de acoplamento 100 pode ter qualquer uma de uma variedade de configurações. Por exemplo, o módulo de acoplamento 100 pode ser configurado como uma saia a qual engata o recipiente 20. Na configuração da saia do módulo de acoplamento 100, o módulo de acoplamento inclui uma abertura 111 dimensionada para receber o gargalo 22 do recipiente 20. O módulo de acoplamento 100 inclui ainda uma pluralidade de espigas ou dentes 112 as quais engatam o ressalto 26 no recipiente 20. Como os dentes 112 são dispostos entre a saia e o recipiente 20, o acesso aos dentes é geralmente impedido, proporcionando assim separação substancialmente não destrutiva do módulo de acoplamento 100, como uma saia, ao recipiente.

Uma outra configuração, como visto nas Figuras 1-3 e 32-52, o módulo de acoplamento 100 tem uma configuração geralmente de suporte a qual, por sua vez, engata uma saia de não precisão 120. Isto é, a saia de não precisão 120 não inclui as superfícies para engatar e reter a montagem de varinha 80, e pode assim ser formada por métodos de fabrico de baixo custo, tais como moldagem por sopro. Nesta configuração, o módulo de acoplamento 100 proporciona de novo as superfícies de engate e retenção para reter de forma amovível a montagem de varinha 80. Em adição, esta configuração do módulo de acoplamento 100 pode incluir o suporte 110 para reter um comprimento da secção flexível do conduto de descarga 60. A configuração do suporte do módulo de acoplamento 100 inclui uma superfície de bloqueio para engatar uma superfície correspondente na saia 120. Alternativamente, entende-se que o módulo de acoplamento 100 pode incluir espigas projetadas as quais podem passar através 25 ΕΡ2520514Β1 das ranhuras ou aberturas correspondentes na saia de não precisão 120 de tal modo que uma parte da espiga está disposta entre a saia e recipiente 20. Em qualquer uma das construções, a separação não destrutiva do módulo de acoplamento 100 da saia de não precisão 120, e portanto do recipiente 20, é substancialmente impedida. Em referência, ainda, às Figuras 32-38 e 46-52, a saia de não precisão 120 pode incluir uma área recortada ou côncava adjacente ao gargalo 22 do recipiente 20. Em referência também às Figuras 32-38 e 46-52, a saia de não-precisão 120 tem uma dimensão vertical (estende-se em direção ao fundo do recipiente 20) suficiente para cobrir uma parte superior do recipiente. Especificamente, numa configuração a saia de não precisão 120 tende a cobrir áreas do recipiente 20 tipicamente suscetíveis a flexão durante a pressurização e despressurização. Ao cobrir as áreas que flexão normal, a perceção do utilizador do sistema 10 é melhorada.

Numa outra configuração, como visto na Figura 4, o módulo de acoplamento 100 pode conectar-se diretamente ao recipiente 20. Nesta configuração, o recipiente 20 pode incluir uma área de espessura aumentada a qual inclui ranhuras de recesso ou rasgos de chaveta. O módulo de acoplamento 100 inclui projeções ou espigas 114 tendo um trinco ou dente dimensionado para ser recebido dentro dos recessos, que substancialmente impedem a separação não destrutiva. Como antes, o módulo de acoplamento 100 proporciona as superfícies de engate e retenção para cooperação com a montagem de varinha 80 e o suporte 110 para reter um comprimento do conduto de descarga 60.

No fabrico, distribuição e utilização do sistema dispensador de fluido 10, é contemplado que o recipiente 20 é moldado por sopro numa dada instalação. O módulo de acoplamento 100, a montagem da bomba 40 e o corpo do punho 82 podem ser fabricados numa instalação ou instalações separadas prevendo tolerâncias de fabrico relativamente estreitas, tais como instalações de moldagem por injeção.

Dependendo da configuração do módulo de acoplamento 100, 26 ΕΡ2520514Β1 o módulo de acoplamento pode ser engatado de forma cooperativa com o recipiente 20 antes ou depois de se encher o recipiente. Em adição, está contemplado que o conduto de descarga 60 não está conectado à porta de saída 52, até que tal conexão seja feita pelo operador. Após enchimento do recipiente 20, a montagem da bomba 40 é disposta dentro do recipiente e conectada ao recipiente para formar uma interface vedada. Assim, o líquido no recipiente 20 é retido pela montagem da bomba 40 vedada e pela válvula de retenção 54 na porta de salda 52.

Depois da aquisição do sistema dispensador de fluido 10, o operador conecta o conduto de descarga 60 à porta de saída 52, deslocando assim a válvula de retenção 54 e permitindo a comunicação fluida entre a válvula dispensadora 72 e o líquido no recipiente (através do tubo de imersão). O acionamento da montagem da bomba 40 irá pressurizar o líquido no recipiente 20. No entanto, o líquido pressurizado não pode ser dispensado até que o corpo do punho 82 esteja alinhado de forma cooperante com o conduto de descarga 60 para permitir o acionamento do gatilho 84 para dispor a válvula dispensadora 72 na posição de fluxo. Portanto, a montagem da varinha 80 deve ser desengatada do módulo de acoplamento 100 e o corpo do punho 82 movido em relação ao conduto de descarga 60 para maximizar o espaço entre o corpo do punho e a extremidade terminal 70 do conduto de descarga 60 antes que o líquido possa ser dispensado.

Se, durante a utilização, força maior que a predeterminada for exercida sobre o engate do conduto de descarga 60 e a porta de saída 52, a conexão do conduto de descarga 60 e a porta de salda falha, permitindo assim que a válvula de retenção 54 se mova para a posição vedada impedindo descarga adicional de líquido pressurizado do recipiente 20.

Após conclusão de uma dada aplicação do liquido, o corpo do punho 82 é movido para a posição retraída, impedindo assim o engate operacional do gatilho 84 e da válvula dispensadora 72. O corpo do punho 82 pode em seguida ser engatado com o módulo de acoplamento 100 para reter a montagem de varinha 80 em 27 ΕΡ2520514Β1 relação ao recipiente 20, bem como para impedir o movimento não intencional do corpo do punho para a posição operacional em relação à válvula dispensadora 72. A presente construção do sistema dispensador de fluido 10 proporciona uma série de vantagens. Por exemplo, como o conduto de descarga 60 inclui uma parte rígida 68, o líquido a ser dispensado através do bocal de descarga 76 é afastado da mão do operador à medida que o operador engata o corpo do punho 82. A parte rígida 68 do conduto de descarga 60 mantém a separação entre a emissão do líquido no bocal de descarga 76 e a mão do operador no corpo do punho 82. À medida que o corpo do punho 82 pode ser deslizado em relação ao conduto de descarga 60, o comprimento eficaz combinado da parte rígida 68 do conduto de descarga 60 e do corpo do punho 82 pode ser diminuído a um comprimento substancialmente igual ao comprimento do corpo do punho. Esta característica, em combinação com o engate do corpo do punho 82 e o módulo de acoplamento 100 apenas na posição retraída permite requisitos reduzidos de embalagem e tamanho de prateleira para o sistema dispensador de fluido 10. Numa configuração, o comprimento combinado da parte rígida 68 do conduto de descarga 60 e do corpo do punho 82 numa posição retraída, têm uma altura aproximada àquela do recipiente 20, ou uma diagonal do recipiente.

Em adição, à medida que o módulo de acoplamento 100 impede o movimento do corpo do punho 82 em relação ao conduto de descarga 60 para a posição operacional, o acionamento inadvertido ou intencional do gatilho 84 não resultará em descarga de líquido quando a montagem de varinha 80 estiver engatada com o módulo de acoplamento. Isto é, para que a válvula dispensadora 72 seja acionada pelo gatilho 84 no corpo do punho 82, o corpo do punho deve ser removido do módulo de acoplamento 100 e o corpo do punho e a parte rígida 68 do conduto de descarga 60 devem estar na posição estendida. Isto reduz o potencial para um operador contactar com o líquido. O sistema dispensador 10 proporciona também um engate operacional da montagem da varinha 28 ΕΡ2520514Β1 80 e do módulo de acoplamento 100 somente numa orientação única. Isto é, as superfícies cooperantes da montagem da varinha 80 e do módulo de acoplamento 100 permitem que o corpo do punho 82 se engate ao módulo de acoplamento apenas com a porta de descarga 70 numa orientação apontando para baixo, reduzindo assim ainda mais a incidência de contacto não intencional com o líquido a ser dispensado. Uma vez que a válvula dispensadora 72 é não operacional após engate da montagem da varinha 80 e do módulo de acoplamento 100, é difícil para o utilizador dispersar não intencionalmente material numa direção ascendente quando a montagem da varinha está engatada com o módulo de acoplamento.

Além disso, como o comprimento eficaz da parte rígida 68 do conduto de descarga 60 pode ser diminuído deslizando o corpo do punho 82 em relação ao conduto de descarga, sem mudar o volume do conduto de descarga, uma pressão residual no sistema 10 não é gerada. A utilização do módulo de acoplamento 100 tendo superfícies relativamente precisas (tolerâncias estreitas) para engatar as correspondentes superfícies do corpo do punho 82 permite a formação do recipiente 20 pelo relativamente barato processo de moldagem por sopro. Além disso, o módulo de acoplamento 100 pode prever uma retenção suficientemente segura da montagem da varinha 80 em relação ao recipiente 20 durante o transporte e armazenamento, de forma a manter o gatilho 84 numa posição não operacional em relação à válvula dispensadora 72. Os custos de fabrico podem ser ainda mais reduzidos na medida em que a conexão permanente de um tempo do módulo de acoplamento 100 ao, ou em relação ao, ao recipiente 20 não requer um encaixe de precisão em ambos os componentes. É ainda contemplado que o módulo de acoplamento 100 e a montagem de varinha 80 podem ser engatados de forma cooperante um com o outro e retidos por um nó ou embrulho, e subsequentemente engatados com a saia de não precisão 120 (ou diretamente ao recipiente 20), enquanto no estado atado ou 29 ΕΡ2520514Β1 retido. Esta construção do tipo sub-montagem permite uma eficácia aumentada no fabrico do sistema 10. O sistema dispensador de fluido 10 também prevê o enchimento do recipiente 20 com o liquido a ser dispensado antes da aquisição pelo consumidor (operador). Assim, o consumidor não necessita misturar os químicos, o que pode levar a aplicações inadequadas bem como perigos ambientais. Além disso, a contenção do líquido antes da iniciação do operador é melhorada pela válvula de retenção 54 que impede o fluxo da porta de saída 52 e do conduto de descarga 60 sendo desconectada da montagem da bomba 40 antes da aquisição do sistema dispensador de fluido 10.

Apesar da presente descrição ser geralmente definida em termos de pulverização de um líquido, entende-se que espumas, misturas, e compostos, bem como materiais tixotrópicos podem ser descarregados pelo sistema dispensador 10.

Embora a invenção tenha sido descrita em conexão com uma forma de realização presentemente preferida da mesma, aqueles peritos na especialidade reconhecerão que muitas modificações e alterações podem ser feitas aqui sem se afastarem do verdadeiro âmbito da invenção, o qual consequentemente se destina a ser definido apenas pelas reivindicações anexas. 30 ΕΡ2520514Β1

DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.

Documentos de patente referidos na descrição us 5553750 A [0004] us 5469993 A [0006] us 5064170 A [0009] us 4930664 A [0010] us 5609272 A [0011]

Lisboa, 15 de Outubro de 2014 31

Claims

ΕΡ2520514Β1 REIVINDICAÇÕES 1. Um sistema dispensador de fluido (10) para descarregar de forma seletiva fluido a partir de um recipiente (20), o sistema (10) compreendendo: - um conduto de descarga (60) conectado de forma fluida ao recipiente (20), o conduto de descarga (60) incluindo uma válvula (72); - uma montagem da varinha (80) tendo um corpo do punho (82) e um gatilho (84) , caracterizado pelo facto da montagem da varinha (80) estar conectada de forma deslizante ao conduto de descarga (60) entre uma posição de pulverização alinhando operacionalmente o gatilho (84) e a válvula (72), e uma posição de armazenamento impedindo o alinhamento operacional do gatilho (84) e da válvula (72); e - um módulo de acoplamento (100) retendo de forma amovível a montagem da varinha (80) na posição de armazenamento em relação ao recipiente (20).
2. O sistema dispensador de fluido (10) da reivindicação 1, em que o módulo de acoplamento (100) inclui uma saia (120) sobrepondo-se a uma parte do recipiente (20). Lisboa, 15 de Outubro de 2014 1