PT2520517T

PT2520517T - Sistema de distribuição de fluido

Info

Publication number: PT2520517T
Application number: PT121709133T
Authority: PT
Inventors: F Arcuri Joseph; I Cushman Mark; A Mitchell George; J Restive Mario
Original assignee: The Fountainhead Group Inc
Priority date: 2006-01-30
Filing date: 2007-01-30
Publication date: 2016-08-18
Also published as: CA2641035C; US20070205230A1; CY1115667T1; ES2523131T3; US8056774B2; SI2520517T1; DK2520517T3; EP2520516B1; SI2520515T1; EP2520514A1; DK2520514T3; EP2520515A1; PL2520515T3; EP1984278B1; CA2641035A1; NZ593609A; WO2007090120A2; NZ591797A; CA2820542A1; NZ570877A

Description

DESCRIÇÃO

SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO DE FLUIDO

ANTECEDENTES DA INVENÇÃO CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a sistemas para distribuir seletivamente liquido de um recipiente.

DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA

Sistemas de distribuição para a aplicação de pulverização de pesticidas, inseticidas, nutrientes de plantas ou ervas, para aplicações em relvados ou jardins existem há muitos anos.

Estes sistemas podem incluir condutas telescópicas para permitir que o operador fique afastado da descarga do liquido. Contudo, tais condutas telescópicas requerem uma extensa série de vedações e superfícies vedantes. 0 número de superfícies vedantes em conjunção com tolerâncias de fabrico de componentes e o nível de preço desejado tipicamente resultam em fugas. Além disso, uma mudança no comprimento da conduta telescópica muda o volume disponível e assim pode resultar em maior pressão de líquido a atuar nos componentes do sistema, o que pode levar a falha ou descarga não intencional. A Patente de Estados Unidos 5.553.750 revela um sistema incluindo um pulverizador de gatilho que tem uma pega cilíndrica ligada a um fecho de recipiente, e uma tubagem flexível armazenada dentro do recipiente durante períodos de não utilização em que se retira a tubagem do recipiente durante a operação de pulverização. Numa configuração adicional na Patente de Estados Unidos 5553750, a tubagem é enrolada e armazenada dentro de um recetáculo localizado dentro do recipiente durante periodos de não utilização.

Contudo, armazenamento e desenrolamento da tubagem são incómodos e delicados, uma vez que o rolo pode ficar preso ou emaranhar-se enquanto os rolos são retirados do recipiente. Além disso, o pulverizador de gatilho e pega têm um tamanho fixo que permanecem ligados ao recipiente durante períodos de não utilização, como transporte e armazenamento. Isto requer espaço para armazenamento adicional e espaço de prateleira, criando assim ineficiências. A patente de Estados Unidos 5.469.993 fornece um pulverizador de gatilho com uma pega que é armazenada dentro de um recesso fornecido numa parede lateral do recipiente, em que o recesso tem o tamanho e forma para engatar a pega de pulverizador de forma amovível. A tubagem que liga o recipiente ao pulverizador de gatilho é enrolada e armazenada dentro de uma pega de pulverizador de gatilho oca. Em utilização, a pega é removida do recesso de recipiente, e o conector ligado a um bico no recipiente.

Contudo, o recipiente e pega de gatilho devem ser especialmente moldados para fornecer a montagem removível. O processo de moldagem disponível para obter as tolerâncias necessárias é dispendioso e pouco económico. Além disso, enquanto o operador emprega o pulverizador de gatilho, o material é descarregado próximo da mão do operador.

Aliás, tais pulverizadores operados por gatilho requerem que o mecanismo de bomba seja disposto dentro do gatilho portátil, limitando assim substancialmente a capacidade do mecanismo de bomba. Assim, é necessário um número significativo de ciclos de disparo para distribuir um dado volume de liquido. Este número de ciclos de disparo relativamente alto pode levar à fadiga do operador, ou se num cenário profissional, sindrome do túnel cárpico. 0 documento WO 2004/020298 AI revela um recipiente para distribuir fluido dai compreendendo uma aba ligada ao recipiente e um bico. O bico inclui uma região de punho gue é uma parte integral do bico e é portanto não móvel em relação ao bico. O documento U.S. 5.054.631 revela um recipiente de uma peça para líquidos potáveis incluindo uma conduta de descarga.

Dos documentos JP 9 2340401 A e GB 2 273 040 A conhece-se um sistema de distribuição de fluido compreendendo um corpo de punho fixo a uma conduta de descarga num modo imóvel e estacionário. O documento 5.609.272 divulga um sistema de distribuição de fluido compreendendo um corpo de punho ligado a uma conduta de descarga. O corpo de punho não é móvel entre uma posição inoperacional, retraída e uma posição operacional, estendida.

Os documentos WO 01 /420129 AI e U.S. 2005/0139618 AI cada revelam um sistema de distribuição de fluido compreendendo um corpo de punho ligado a uma conduta de descarga. O corpo de punho não é móvel entre uma posição inoperacional, retraída e uma posição operacional estendida. É fornecido um retentor para reter o corpo de punho, mas não compreende uma superfície de união para reter de forma amovível o corpo de punho em qualquer posição e especificamente não apenas numa posição retraída. Aliás, no documento WO 01/420129 AI pode pressionar-se um acionador a qualquer altura para permitir ejeção dos líquidos no corpo de punho através de um bico. O documento DE 88 09 624 revela um dispositivo de descarga de fluido.

Assim, existe a necessidade de um sistema de distribuição de fluido que possa reduzir exposição do operador ao material a ser aplicado, enquanto fornece uma conduta flexível entre um punho e um recipiente. Existe também a necessidade de um sistema de distribuição que possa ser prontamente reconfigurado entre uma configuração de armazenamento (ou prateleira) e uma configuração operacional, sem pressurizar mais o sistema. Ainda existe a necessidade de um sistema de distribuição que possa incorporar componentes de tolerâncias de fabrico diferentes (associadas a diferentes processos de fabrico), sem sacrificar desempenho ou aumentar custos.

BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção fornece um sistema de distribuição de fluido como definido na reivindicação 1. 0 sistema de distribuição de fluido fornece a pressurização e descarga seletiva de um líquido, em que exposição do operador ao líquido é reduzida. 0 mecanismo de disparo é funcional apenas quando é disposto numa configuração predeterminada. 0 presente sistema de distribuição de fluido fornece também interligação operacional de componentes que têm diferentes tolerâncias de fabrico. Numa configuração adicional, partes de um trajeto de fluido estão pelo menos protegidas por uma estrutura adjacente.

Configurações adicionais da invenção são definidas pelas reivindicações dependentes. BREVE DESCRIÇÃO DAS VÁRIAS VISTAS DO(S) DESENHO(S) A Figura 1 é uma vista em perspetiva esquerda do sistema de distribuição de fluido. A Figura 2 é uma vista em perspetiva direita do sistema de distribuição de fluido da Figura 1. A Figura 3 é uma vista em perspetiva de uma configuração alternativa do sistema de distribuição de fluido. A Figura é 4 uma vista em alçado lateral de uma configuração adicional do sistema de distribuição de fluido. A Figura 5 é uma vista em perspetiva de uma configuração do recipiente da Figura 4. A Figura 6 é uma vista em perspetiva frontal esquerda de uma configuração adicional do recipiente. A Figura 7 é uma vista em perspetiva frontal direita do recipiente da Figura 6. A Figura 8 é uma vista em perspetiva traseira esquerda do recipiente da Figura 6. A Figura 9 é uma vista em planta superior da unidade de vareta. A Figura 10 é uma vista em perspetiva explodida da unidade de vareta da Figura 9. A Figura 11 é uma vista em alçado lateral de uma parte do corpo de punho. A Figura 12 é uma vista em perspetiva da válvula de distribuição. A Figura 13 é uma vista em planta inferior da válvula de distribuição da Figura 12. A Figura 14 é uma vista em alçado lateral da válvula de distribuição da Figura 12. A Figura 15 é uma vista em perspetiva de uma configuração alternativa do corpo de punho. A Figura 16 é uma vista explodida de uma vareta alternativa que incorpora o corpo de punho da Figura 15. A Figura 17 é uma vista da conduta de descarga a ser fixa à unidade de bomba. A Figura 18 é uma vista da conduta de descarga fixa à unidade de bomba. A Figura 19 é uma vista em secção transversal da parte da conduta de descarga para engatar a unidade de bomba. A Figura 20 é uma vista em alçado lateral esquerdo de uma configuração do sistema de distribuição de fluido. A Figura 21 é uma vista em alçado lateral direito do sistema de distribuição de fluido da Figura 20. A Figura 22 é uma vista em alçado frontal do sistema de distribuição de fluido da Figura 20. A Figura 23 é uma vista em alçado traseiro do sistema de distribuição de fluido da Figura 20. A Figura 24 é uma vista em planta superior do sistema de distribuição de fluido da Figura 20. A Figura 25 é uma vista em planta inferior do sistema de distribuição de fluido da Figura 20. A Figura 26 é uma vista em alçado lateral frontal de um recipiente alternativo. A Figura 27 é uma vista em alçado esquerdo do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 28 é uma vista em alçado direito do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 29 é uma vista em planta superior do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 30 é uma vista em planta inferior do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 30A é uma vista em alçado traseiro do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 31 é uma vista em secção transversal de uma parte superior do recipiente alternativo da Figura 26. A Figura 32 é uma vista em perspetiva de uma aba de não precisão alternativa. A Figura 33 é uma vista em planta superior da aba de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 34 é uma vista em planta inferior da aba de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 35 é uma vista em alçado lateral esquerdo da aba de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 36 é uma vista em alçado lateral direito da aba de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 37 é uma vista em alçado frontal da aba de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 38 é uma vista em alçado traseiro da aba de não precisão alternativa da Figura 32. A Figura 39 é uma vista em perspetiva de um módulo acoplador alternativo. A Figura 40 é uma vista em alçado frontal do módulo acoplador da Figura 39. A Figura 41 é uma vista em alçado traseiro do módulo acoplador da Figura 39. A Figura 42 é uma vista em planta inferior do módulo acoplador da Figura 39. A Figura 43 é uma vista em planta superior do módulo acoplador da Figura 39. A Figura 44 é uma vista em alçado lateral esquerdo do módulo acoplador da Figura 39. A Figura 45 é uma vista em alçado lateral direito do módulo acoplador da Figura 39. A Figura 46 é uma vista em perspetiva da aba de não precisão da Figura 32 operacionalmente engatada ao módulo acoplador da Figura 39. A Figura 47 é uma vista em planta superior da unidade da Figura 46. A Figura 48 é uma vista em planta inferior da unidade da Figura 46. A Figura 49 é uma vista em alçado lateral esquerdo da unidade da Figura 46. A Figura 50 é uma vista em alçado lateral direito da unidade da Figura 46. A Figura 51 é uma vista em alçado frontal da unidade da Figura 46. A Figura 52 é uma vista em alçado traseiro da unidade da Figura 46. A Figura 53 é uma vista em alçado lateral de uma configuração alternativa da pega de bomba. A Figura 54 é uma vista em alçado traseiro de extremidade da pega de bomba da Figura 53. A Figura 55 é uma vista em planta inferior da pega de bomba da Figura 53. A Figura 56 é uma vista em perspetiva ascendente da pega de bomba da Figura 53. A Figura 57 é uma vista em perspetiva descendente da pega de bomba da Figura 53. A Figura 58 é uma vista em planta superior da pega de bomba e da subunidade de válvula de pressurização fixa. A Figura 59 é uma vista em secção transversal tomada ao longo das linhas 59-59 da Figura 58. A Figura 60 é uma parte ampliada da Figura 58 mostrando a subunidade de válvula de pressurização. A Figura 61 é uma vista em perspetiva da pega de bomba a ser inserida numa tampa de engate de recipiente. A Figura 62 é uma vista em planta superior da pega da bomba e da tampa de engate de recipiente da Figura 61. A Figura 63 é uma vista em secção transversal tomada ao longo das linhas 63-63 da Figura 62. A Figura 64 é uma vista em perspetiva explodida de uma construção alternativa da unidade de vareta. A Figura 65 é uma vista em perspetiva explodida do corpo de punho da Figura 64. A Figura 66 é uma vista em alçado lateral esquerdo do corpo de punho da Figura 64 num estado montado. A Figura 67 é uma vista em alçado lateral direito do corpo de punho da Figura 66. A Figura 68 é uma vista em planta superior do corpo de punho da Figura 66. A Figura 69 é uma vista em alçado frontal do corpo do punho da Figura 66. A Figura 70 é uma vista em planta inferior do corpo de punho da Figura 66. A Figura 71 é uma vista em alçado traseiro do corpo de punho da Figura 66. A Figura 72 é uma vista em perspetiva de uma configuração alternativa da válvula de distribuição. A Figura 73 é uma vista em alçado traseiro da válvula de distribuição da Figura 69. A Figura 74 é uma vista em alçado frontal da válvula de distribuição da Figura 69. A Figura 75 é uma vista em alçado lateral esquerdo da válvula de distribuição da Figura 69. A Figura 76 é uma vista em alçado lateral direito da válvula de distribuição da Figura 69. A Figura 77 é uma vista em planta superior da válvula de distribuição da Figura 69. A Figura 78 é uma vista em planta inferior da válvula de distribuição da Figura 69. A Figura 79 é uma vista em planta superior do corpo de punho e do módulo acoplador antes do engate operacional. A Figura 80 é uma vista em planta superior mostrando engate operacional do corpo de punho e do módulo acoplador. A Figura 81 é uma vista em secção transversal tomada ao longo das linhas 78-78 da Figura 76. A Figura 82 é um gráfico mostrando uma purga preferida para uma válvula de purga de acordo com uma forma de realização preferida de um sistema de distribuição de fluido.

As Figuras 83A e 83B são vistas mostrando uma válvula de purga preferida de acordo com a invenção, com a 83B sendo uma vista de secção tomada ao longo da linha A-A na Figura 83A.

As Figuras 84A e 84B são vistas em corte parcial mostrando uma forma de realização preferida de um sistema de distribuição de fluido, com a Figura 84B sendo uma ampliação da parte seccionada da Figura 84A.

DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO

Como visto na Figura 1, o sistema de distribuição de fluido 10 inclui um recipiente 20, uma unidade de bomba 40, uma conduta de descarga 60, uma unidade de vareta 80 e um módulo acoplador 100.

Numa configuração, o recipiente 20 é um vaso de pressão moldado por sopro para suportar uma maior pressão dentro do vaso. Como um componente moldado por sopro, o recipiente 20 é relativamente económico em comparação com um recipiente moldado por injeção de um tamanho comparável. É aceite que existe uma troca entre um componente moldado por sopro e um componente moldado por injeção, em que tolerâncias mais amplas existem no produto resultante do processo de moldagem por sopro. Contudo, o processo de moldagem por sopro é tipicamente mais económico que moldagem por injeção. Subentende-se que o recipiente 20 pode ser formado por qualquer variedade de processos, sem se afastar do presente sistema.

Em configurações selecionadas (Figuras 6-8 e 26-30A), o recipiente 20 inclui um gargalo 22 e uma abertura única 21 localizada no gargalo. Roscas externas 24 são formadas em torno do gargalo 22. Um ressalto 2 6 é formado numa superfície externa do recipiente 20, como no gargalo 22 intermediando nas roscas 24 e no restante do recipiente. O recipiente 20 pode ter qualquer de uma variedade de perfis, como cilíndrico, geralmente esférico, bem como geralmente retangular. O recipiente 20 é formado do material que é pelo menos substancialmente inerte em relação ao líquido a ser retido em e distribuído do recipiente. Para um recipiente moldado por sopro 20, termoplásticos e elastómeros termoplásticos foram considerados satisfatórios, como polietileno e polipropileno incluindo polietileno de alta densidade (HDPE) . Contudo, subentende-se que materiais termoendurecidos ou curáveis podem ser empregues para formar o recipiente 20. Verificou-se que um tamanho satisfatório do recipiente 20 é capaz de reter aproximadamente 1,33 galões de líquido. Tal volume de liquido corresponde geralmente a 10,6 libras de líquido. Subentende-se que o tamanho particular do recipiente não está limitado ao presente sistema de distribuição de fluido 10. A unidade de bomba 40 é parcialmente recebida dentro do recipiente 20 e fornece a pressurização seletiva do recipiente. Embora a unidade de bomba 40 possa ser uma bomba de deslocamento positivo, foi considerado vantajoso empregar uma bomba de pressão para fornecer uma compressão e descarga do líquido do recipiente 20. Verificou-se que uma unidade de bomba 40 acionada manualmente é satisfatória.

Geralmente, a unidade de bomba 40 inclui um cilindro alongado geralmente disposto através da abertura do recipiente para estar localizado dentro do recipiente. Um pistão pode ser incorporado em (ou ligado a) uma pega de bomba 42, em que a pega de bomba está deslizantemente disposta dentro do cilindro, tipicamente através de uma tampa de engate de recipiente 46. A pega de bomba 42 pode incluir um punho configurado para ser agarrado pelo operador. 0 pistão e o cilindro incluem válvulas unidirecionais adeguadas para permitir pressurização do espaço vazio (e por este motivo liguido dentro) do recipiente. Como visto nas Figuras 58 e 59, uma subunidade de válvula de pressurização 50 pode ser construída separadamente e engatada à pega de bomba 42. A pega de bomba 42 é rotativa em relação à tampa 4 6 entre uma posição de transporte (armazenamento) adjacente à tampa, e uma posição de bombeamento permitindo acionamento vertical da pega (e subunidade de válvula de pressurização). A unidade de bomba preferencialmente inclui também uma válvula de segurança (ou purga) para purgar pressão acima de um dado nível, ou impedir pressurização do espaço vazio acima da dada pressão. Especificamente, a unidade de bomba preferida é preferencialmente transportada e armazenada repleta de uma composição guímica. Quando a composição química se torna e mantém pressurizada, existe um risco de fratura por tensão ambiental no recipiente, fratura por tensão que pode levar à falha do recipiente. Utilizam-se válvulas de purga para aliviar o excesso de pressão, para impedir fratura por tensão. Válvulas de purga convencionais são bem conhecidas na técnica, e estão comercialmente disponíveis de companhias como Performance Systematics Inc. Tais válvulas de purga são conhecidas por reduzirem a pressão do recipiente 20 durante um período de aproximadamente de cerca de uma hora a cerca de duas horas. Contudo, os inventores consideraram estas válvulas de purga convencionais indesejáveis, devido aos problemas únicos associados à técnica de montagem de bomba. Em particular, enquanto é desejável purgar excesso de pressão atempadamente para evitar dano ao recipiente, o pulverizador funciona adequadamente apenas quando os conteúdos a serem distribuídos estão pressurizados. Como acima descrito, o utilizador pressuriza o recipiente acionando a pega de bomba 42, e quando a pressão purga muito rapidamente o utilizador deve repressurizar constantemente o recipiente. À luz dos interesses conflituantes de pressurizar o pulverizador para funcionar eficazmente e aliviar excesso de pressão, os inventores verificaram que é preferível que a pressão dentro do recipiente 20 seja purgada muito mais lentamente do que as válvulas de purga convencionais são capazes. Numa aplicação preferida, os inventores consideraram desejável purgar excesso de pressão no recipiente durante um período de tempo de aproximadamente doze horas a aproximadamente vinte e oito horas. Mais preferencialmente, a válvula de purga alivia pressão dentro do recipiente durante um período de aproximadamente vinte horas a aproximadamente vinte e quatro horas. A Figura 82 é um gráfico que representa uma taxa de purga preferida. Verificou-se que uma tal purga mantém pressão operacional dentro do recipiente, enquanto reduz tensões dentro do recipiente. A construção preferida de uma válvula de purga 150 para utilização na presente invenção é ilustrada nas Figuras 83A a 83B. A válvula de purga 150 inclui geralmente um suporte de membrana 151 e uma membrana de ventilação 162. 0 suporte de membrana 151 tem uma construção geralmente cilíndrica e uma abertura 152 formada axialmente através dele. Como ilustrado, a abertura 152 preferencialmente inclui uma porta de entrada 154 através da qual ar pressurizado entra na válvula de purga 150 do recipiente, uma garganta mais estreita 156, e uma porta de saida 158. Também pode existir uma parte de transição 157 entre a garganta 156 e a porta de saída 158. Perto da porta de entrada 154 e da garganta 156, fornece-se uma superfície de montagem 160. (A superfície de montagem será descrita em mais pormenor abaixo.) 0 suporte de membrana 151 é preferencialmente uma construção de plástico moldado e é fixável ao recipiente de modo a que a abertura 152 esteja alinhada com uma abertura 28 formada através do recipiente 20, como mostrado nas Figuras 84A e 84B. Como representado nessas figuras, o recipiente 20 preferencialmente inclui um furo 29 concêntrico com a abertura 28 na qual se recebe a válvula de purga 150. A válvula de purga pode ser removivelmente fixável ao recipiente ou pode ser relativamente permanentemente afixada a isso. Como ilustrado, o suporte de membrana 151 preferencialmente tem uma superfície externa 162 dimensionada para ser encaixada por pressão no furo 29 do recipiente 20. Também se podem utilizar métodos alternativos de engatar a válvula de purga ao recipiente, incluindo, mas não limitados a, engate roscável, ligação adesiva, ligações mecânicas, e semelhantes. Alternativamente, a válvula de purga 150 pode ser formada integralmente com o recipiente 120. Além disso, apesar de as Figuras 84A e 84B representarem a válvula de purga como disposta dentro do recipiente 20, a válvula de purga pode ser alternativamente disposta fora do recipiente. O suporte de membrana é preferencialmente formado de HDPE e é formado por moldagem por injeção. Outros materiais conhecidos podem ser adequados para o suporte de membrana, e outros métodos de formação conhecidos podem ser utilizados. Seleção dos ditos materiais e métodos é conhecida dos peritos na técnica.

Ar comprimido dentro do recipiente passará através da abertura 152 quando a pressão dentro do recipiente for superior à pressão fora do recipiente. A garganta 156 preferencialmente está dimensionada para restringir o fluxo de ar do recipiente, contudo. Em particular, a garganta 156 preferencialmente é mais estreita que a porta de entrada 154 e a porta de saída 158. Por exemplo, o diâmetro da garganta 156 preferencialmente é desde cerca de 0,020 polegadas a cerca de 0,045 polegadas, e mais preferencialmente desde cerca de 0,030 polegadas a cerca de 0,035 polegadas, enquanto o diâmetro da porta de entrada 154 preferencialmente é desde cerca de 0,160 polegadas a cerca de 0,220 polegadas, e mais preferencialmente desde cerca de 0,180 polegadas a cerca de 0,200 polegadas, e o diâmetro da porta de saída 158 é preferencialmente desde cerca de 0,850 polegadas a cerca de 0,145 polegadas e mais preferencialmente desde cerca de 0,105 polegadas a cerca de 0,125 polegadas. A válvula de purga 150 também inclui uma membrana de ventilação 164 que opera em conjunção com a garganta relativamente estreita 156 para atingir a taxa de ventilação desejada, tal como ilustrado na Figura 82. A membrana de ventilação 164 preferencialmente está disposta na superfície de montagem 160, perto da garganta. Desta forma, ar ventilado passa primeiro através da membrana 164 e depois através da garganta 154. Embora se possa utilizar uma série de métodos para fixar a membrana de ventilação 164 à superfície de montagem 160, a membrana 164 preferencialmente é soldada à superfície de montagem 160. Métodos adequados de soldagem são convencionalmente conhecidos na técnica. Outros métodos para fixar a membrana 164 podem incluir, mas não estão limitados a, ligação adesiva, ligações mecânicas, ou semelhantes. A membrana de ventilação 156 preferencialmente tem uma espessura desde cerca de 0,005 polegadas a cerca de 0,010 polegadas e mais preferencialmente desde cerca de 0,007 polegadas a cerca de 0,008 polegadas. O diâmetro da membrana de ventilação 156 preferencialmente é desde cerca 0,160 polegadas a cerca de 0,220 polegadas e mais. A membrana de ventilação 156 preferencialmente é formada de Teflon expandido. O Teflon expandido também pode ser colocado num apoio de polipropileno, por exemplo para promover fixação da membrana 156 à superfície de montagem 160. A membrana também pode incluir um revestimento resistente a químicos para proteger a membrana 156 do dano causado por químicos contidos dentro do recipiente 20. Tal como deve ser compreendido, a membrana 156 preferencialmente permite ventilação de ar, mas impedirá fluxo de fluido. A unidade de bomba 40 inclui também um tubo de imersão para fornecer um trajeto de fluxo de um fundo ou parte inferior do recipiente 20 através de uma porta de saída 52 na unidade de bomba.

Em relação às Figuras 53-63, a pega de bomba 42 pode incluir uma chaveta 44 que requer interligação da pega e da tampa 46 numa orientação predeterminada, como num ângulo inclinado. A chaveta 44 pode ter qualquer de uma variedade de configurações que requerem que a pega 42 assuma um ângulo de inserção (ou orientação) que é pouco provável de ser encontrado durante parâmetros de operação pretendidos do sistema 10. Numa configuração, a chaveta 44 define uma periferia elíptica transversal a uma dimensão longitudinal da pega 42. Subentende-se que a tampa 46 inclui uma abertura 47 que tem uma periferia correspondente exigindo a inserção alinhada da chaveta 44. Assim, a pega de bomba 42 não pode ser removida da unidade de bomba 40 (e através da tampa 46) ao longo de uma linha vertical de remoção. Enquanto que a chaveta 44 entra em contacto com o lado de baixo da tampa 46 durante translação vertical, minimiza-se impacto da subunidade de válvula de pressurização 50 no fundo da tampa 46. Especificamente, se o recipiente 20 tivesse que rodar não intencionalmente em relação à pega de bomba 42 ao transportar o recipiente, e o recipiente deslizasse pelo comprimento da pega abaixo, a carga do recipiente seria, em último caso, suportada pela chaveta 44 em contacto com o lado de baixo da tampa 46, em vez da subunidade de válvula de pressurização 50 atingir a tampa.

Assim, a subunidade de válvula de pressurização 50 é protegida contra impacto não intencional contra a tampa 4 6 .

Como visto nas Figuras 58 e 59, a unidade de válvula de pressurização 50 pode ser engatada à extremidade inferior da pega de bomba 42. A subunidade de válvula de pressurização 50 pode ser construída para limitar a pressurização do recipiente 20. Isto é, uma inclinação de válvula (mola) dentro da unidade da válvula de pressurização 50 pode ser selecionada para evitar sobrepressurização do recipiente 20. Verificou-se que uma pressão de operação satisfatória tinha aproximadamente 15 libras por polegada quadrada (psi) a 18 psi. Um caminho de desvio da subunidade de válvula de pressurização 50 pode ser selecionado de modo a que ao obter a pressão de operação pretendida do recipiente 20, o limitador de pressão (ou válvula) possa vibrar ou oscilar a uma frequência substancialmente diferente do que aquela durante pressurização. Deste modo, é possível fornecer ao utilizador um sinal audível indicando que mais bombeamento não aumenta a pressão no recipiente 20. A tampa 46 está internamente enroscada para cooperativamente engatar as roscas 24 no gargalo 22 do recipiente 20. As roscas 24 são definidas pelo processo de moldagem do recipiente e são construídas para começar na mesma localização em relação à parte restante do recipiente 20. As roscas internas da tampa 46 são também criadas para começar numa localização geralmente única, consistente. Assim, enquanto que a pega 42 engata a tampa 4 6 numa orientação única, e as roscas da tampa e do recipiente começam em posições consistentes, engate enroscado da tampa e do recipiente resulta na pega (incluindo a parte aberta da pega) a engatar o recipiente 20 numa orientação consistente. Após montagem do sistema 10, a orientação da tampa 46, da pega de bomba 42 e do recipiente 20 montados pode estar dentro de +/- 15°. Este alinhamento fornece um acondicionamento e apresentação melhorados do sistema 10.

Embora a porta de saída 52 para o líquido a ser distribuído do recipiente 20 seja mostrada como incorporada na unidade de bomba 40, como visto nas Figuras 1, 20 e 21, está previsto que a porta de saída possa ser formada no recipiente 20. Contudo, para reduzir custos, a porta de saída 52 está formada como um componente de e dentro da unidade de bomba 40. A porta de saída 52 inclui uma válvula unidirecional, como uma válvula de retenção 54 (a ser mostrada), inclinada para uma posição fechada, impedindo o fluxo através da porta de saída. A válvula de retenção 54 pode ser inclinada para a posição fechada por qualquer de uma variedade de mecanismos incluindo molas de metal ou poliméricas, abas ou linguetas. Assim, enquanto se aumenta a pressão no recipiente 20, aumenta-se a pressão que atua na válvula de retenção 54 e força resultante que impulsiona a válvula de retenção para uma posição fechada (não fluxo). Numa configuração, a válvula de retenção 54 está perto da porta de saída 52. Contudo, subentende-se que a válvula de retenção 54 pode ser da porta de saída 52 para acomodar, por exemplo, considerações de fabrico. A conduta de descarga 60 está ligável à porta de saída 52, em que ligação da conduta de descarga à porta de saída desloca a válvula de retenção 54 para permitir fluxo através da porta de saída. Numa configuração, a conduta de descarga 60 está ligada à porta de salda 52 por uma ligação de uma vez ou utilização única, em que a ligação fornece uma resistência predeterminada à separação. Mediante uma força de separação superior à resistência predeterminada, a ligação falha, permitindo assim separação da conduta de descarga 60 da porta de saída 52 e portanto do recipiente 20, pelo que a válvula de retenção 54 está disposta na posição fechada impedindo fluxo de fluido adicional do recipiente através da porta de saída.

Também se prevê que a válvula de retenção 54 ou uma válvula de retenção adicional possa ser localizada dentro da conduta de descarga 60. Pode selecionar-se a válvula de retenção da conduta de descarga 60 para impedir fluxo desde a conduta de descarga para o recipiente 20. Se se emprega apenas uma válvula de retenção única, e a válvula de retenção está localizada na conduta de descarga 60, então a porta de saída 52 inclui tipicamente uma tampa ou rolha.

Numa configuração, a falha da ligação entre a conduta de descarga 60 e a porta de saída 52, torna a conduta de descarga 60 inoperacional para religação à porta de saída. Por exemplo, como visto na Figura 19, uma superfície exterior da porta de saída 52 inclui uma rebarba macho e a parte correspondente da conduta de descarga 60 inclui um protetor resiliente 62 tendo uma abertura fêmea 63 para engatar a rebarba macho. Mediante uma carga superior à carga de falha predeterminada, quer a rebarba macho pode fraturar quer a abertura fêmea 63 no protetor 62 pode romper, permitindo assim separação e impedindo remontagem. A conduta de descarga 60 pode ter qualquer de uma variedade de comprimentos como 1 pé, 2 pés, 3 pés ou mais. Foi considerado vantajoso formar a conduta de descarga 60 de uma secção flexível 66 e uma secção autoportante, mais rígida 68. A secção rígida 68 pode ser linear, angular ou curvilínea. Em tal configuração, a secção flexível 66 estende-se desde a porta de saída 52 do recipiente 20, e a secção rigida 68 estende-se desde a parte flexível até uma extremidade terminal, ou porta de descarga 70, da conduta de descarga. 60. Um bocal de descarga 76 pode estar localizado na porta de descarga 70 para controlar seletivamente um padrão de descarga do sistema de distribuição de fluido 10. O bocal de descarga 76 pode ser configurado para fornecer um padrão de descarga ajustável que varia de um padrão tipo corrente a cónico ou do tipo ventoinha. A conduta de descarga 60 também inclui uma válvula de distribuição 72 ao longo de um comprimento da conduta. A válvula de distribuição 72 está normalmente inclinada para uma posição fechada (sem fluxo). A válvula de distribuição 72 pode ser qualquer de uma variedade de válvulas conhecidas na indústria. A válvula de distribuição 72 pode estar localizada na secção flexível 66, na secção rígida 68 ou na junção entre a secção flexível e a secção rígida da conduta de descarga 60. Como visto na Figura 10, a válvula de distribuição 72 forma uma junção entre a secção flexível 66 e a secção rígida 68 da conduta de descarga 60. Além disso, a ligação da respetiva secção da conduta de descarga 60 à válvula de distribuição 72 pode ser libertável ou permanente. A ligação permanente pode ser atingida dimensionando as respetivas componentes, uma operação de ligação subsequente como soldagem ultrassónica, ou a utilização de um agente de ligação como um adesivo.

Em relação às Figura 64 e 72-78, mostra-se a válvula de distribuição 72, em que não se mostram nas Figuras 72-78, o cabeçote, mola e vedações. O cabeçote, mola e vedações são mostrados na vista explodida da Figura 64.

Em relação geralmente à Figura 10, a unidade de vareta 80 inclui um corpo de punho 82 deslizantemente ligado à conduta de descarga 60 entre uma posição de armazenamento, retraída e uma posição de aplicação, estendida. Assim, o corpo de punho 82 move-se em relação à válvula de distribuição 72. O corpo de punho 82 inclui um gatilho 84, móvel entre uma posição retraída e uma posição de acionamento. Após o corpo de punho 82 ser disposto na posição retraída, o gatilho 84 não está alinhado com a válvula de distribuição 72. Após o corpo de punho 82 ser disposto na posição estendida, o gatilho 84 está operacionalmente alinhado com a válvula de distribuição 72. 0 corpo de punho 82 e a conduta de descarga 60 podem incluir indícios de cooperação para fornecer confirmação visual da posição do corpo de punho, e consequentemente do gatilho 84, em relação à válvula de distribuição 72. Seleciona-se a confirmação visual para permitir a um operador prontamente determinar se o corpo de punho 82 está na posição estendida (de acionamento) ou na posição retraída (não operacional). Por exemplo, o corpo de punho 82 pode incluir uma abertura 83 através da qual uma parte da conduta de descarga 60 é visível e a conduta de descarga pode incluir uma primeira parte colorida alinhada com a abertura na posição retraída e uma segunda parte de cor diferente alinhada com a abertura na posição estendida. Alternativamente, como visto na Figura 10, a válvula de distribuição 72 ou uma parte da conduta de descarga 60 pode incluir uma patilha 74 que desliza em relação ao corpo de punho 82 para indicar o estado do corpo do punho (e consequentemente do gatilho 84) . Em relação às Figuras 72-78, a válvula de distribuição 72 pode incluir uma mola de compressão que inclina a patilha 74 para fora para uma posição que engata recesso ou abertura correspondente no corpo de punho 82. Contudo, também está previsto que a patilha 74 possa ser formada de polímero suficientemente resiliente para ser inclinada no recesso correspondente no corpo de punho, "bloqueando" assim na localização designada. Assim, enquanto que a válvula de distribuição 72 é movida para qualquer das posições operacional ou inoperacional, a patilha 74 assenta num recesso correspondente no corpo de punho 82 para reduzir movimento não intencional da válvula de distribuição 72 em relação ao corpo de punho. Isto é, é fornecido um mecanismo de detenção entre a válvula de distribuição 72 em relação ao corpo de punho 82.

Geralmente, em relação às Figuras 10 e 11, o corpo do punho 82 é formado por um par de metades de união que são encaixadas ou ligadas em conjunto para formar uma passagem 85 para receber deslizantemente um comprimento da conduta de descarga 60. A passagem 85 dentro do corpo de punho 82 para receber um comprimento da conduta de descarga 60 tem uma configuração correspondente à secção rígida 68 da conduta de descarga.

Em relação às Figuras 64-71, o corpo de punho 82 pode ser formado de metades de união tendo uma linha de separação transversal à dimensão longitudinal da conduta 60. Nesta configuração, o corpo de punho 82 tem uma parte a montante e uma parte a jusante, que definem a passagem 85. O corpo de punho 82 define superfícies de união ou engate 88, que são tipicamente formadas com relativa precisão (tolerâncias reduzidas). Assim, um fabrico vantajoso do corpo de punho 82 inclui moldagem por injeção, que pode fornecer a precisão necessária. O gatilho 84 está ligado ao corpo de punho 82, como por pivôs e pode incluir um mecanismo de inclinação, como molas em espiral ou de lâmina, ou abas resilientes ou linguetas, para impulsionar o gatilho para a posição desligada. O gatilho 84 pode ser localizado e dimensionado para ser manipulado pelo polegar, dedo, dedos ou palma.

Numa configuração, a válvula de distribuição 72 forma a junçãoentre a secção flexível 66 da conduta de descarga 60 e a secção rígida 68 da conduta de descarga. Como visto nas Figuras 12-14, as patilhas 74 na válvula de distribuição 72 podem ser contactadas o pelo operador para ajudar a mover a válvula de distribuição (e consequentemente da conduta de descarga 60) em relação ao corpo de punho 82.

Num exemplo alternativo, que não constitui uma forma de realização da invenção, o gatilho 84 pode ser acoplado à válvula de distribuição 72, para que o gatilho se mova com a válvula em relação ao corpo de punho 82. Em tal configuração, está previsto que o corpo de punho 82 inclua um membro de bloqueio que impeça acionamento do gatilho quando a válvula de distribuição 72 (e gatilho) estão no estado inoperacional, de armazenamento ou transporte. O membro de bloqueio pode incluir um flange, patilha ou braço que assenta dentro do caminho do gatilho 84 para impedir que o gatilho se mova para uma posição de acionamento. 0 módulo acoplador 100 liga operacionalmente a unidade de vareta 80 ao recipiente 20. Em configurações selecionadas, o módulo acoplador 100 está ligado ao recipiente 20 por uma única ligação unidirecional, que impede substancialmente separação não destrutiva. O módulo acoplador 100, em cooperação com o corpo de punho 82, fornece a ligação libertável ao corpo de punho e consequentemente à unidade de vareta 80 em relação ao recipiente. Foi considerado vantajoso que o módulo acoplador 100 fornecesse a retenção de atrito da unidade de vareta 80, como por detentores ou superfícies de união configuradas 102 como visto nas Figuras 17 e 18. Assim, o módulo acoplador 100 inclui superfície de união de tolerância relativamente reduzida 102, como aquelas prontamente formadas por moldagem por injeção para reter de forma amovível o corpo de punho 82 em relação ao módulo acoplador.

Além disso, o módulo acoplador 100 inclui uma superfície ou característica saliente 104 permitindo engate cooperativo na unidade de vareta 80 (o corpo de punho 82) apenas na configuração retraída, inoperacional do corpo de punho em relação à válvula de distribuição 72. Isto é, a unidade de vareta 80 não pode ser fixa ao módulo acoplador 100 se o gatilho 84 está operacionalmente alinhado com a válvula de distribuição 72. Além disso, o módulo acoplador 100 inclui uma superfície de contacto 106, como uma lingueta saliente como visto nas Figuras 39, 40 , 42-44 e 79-81 para engatar um rasgo de chaveta 86 no corpo de punho 82 ou na conduta de descarga 60 para impedir movimento do corpo de punho em relação à conduta de descarga durante engate operacional do corpo de punho e do módulo acoplador. Previu-se que a superfície de união 102 pudesse ser configurada para fornecer o engate do corpo de punho 82 apenas na posição retraída bem como impedir movimento do corpo de punho em relação à conduta de descarga 60. Assim, a superfície de contacto 10 6 pode ser incorporada na superfície de união 102. Na configuração empregando a lingueta 106 e o rasgo de chaveta 86, o corpo de punho 82 pode apenas estar ligado ao módulo acoplador 100 com o bocal de descarga 76 numa direção apontando para baixo.

Além disso, o módulo acoplador 100 pode incluir um suporte ou braço 110 dimensionado para reter de forma amovível a secção flexível 66 da conduta de descarga 60. O suporte 110 inclui uma secção de engate de conduta que fornece a retenção libertável da secção flexível 66 da conduta de descarga 60. Como visto na Figura 45, o módulo acoplador 100 pode incluir um perfil elíptico no braço 110 para permitir um maior comprimento da conduta 60 (particularmente da secção flexível 66) para engatar o módulo acoplador. Assim, um comprimento maior da secção flexível 66 da conduta 60 contacta o módulo acoplador 100, em alternativa a uma base circular. 0 módulo acoplador 100 pode ter qualquer de uma variedade de configurações. Por exemplo, o módulo acoplador 100 pode ser configurado como uma aba que engata o recipiente 20. Na configuração de aba do módulo de acoplamento 100, o módulo acoplador inclui uma abertura 111 dimensionada para receber o gargalo 22 do recipiente 20. O módulo acoplador 100 inclui ainda uma pluralidade de espigas ou dentes 112 que engatam o ressalto 26 no recipiente 20. Enquanto que os dentes 112 estão dispostos entre a aba e o recipiente 20, acesso aos dentes é geralmente impedido, fornecendo assim separação substancialmente não destrutiva do módulo acoplador 100, como uma aba, ao recipiente.

Uma configuração adicional, como visto nas Figuras 1-3 e 32-52, o módulo acoplador 100 tem uma configuração geralmente de suporte gue por sua vez engata uma aba de não precisão 120. Isto é, a aba de não precisão 120 não inclui as superfícies para engatar e reter a unidade de vareta 80, e assim pode ser formada por métodos de fabrico de baixo custo, como moldagem por sopro. Nesta configuração, o módulo acoplador 100 fornece novamente as superfícies de engate e retenção para reter de forma amovível a unidade de vareta 80. Além disso, esta configuração do módulo acoplador 100 pode incluir o suporte 110 para reter um comprimento da secção flexível da conduta de descarga 60. A configuração de suporte do módulo acoplador 100 inclui uma superfície de bloqueio para engatar uma superfície correspondente na aba 120. Alternativamente, está subentendido que o módulo acoplador 100 pode incluir espigas salientes que podem passar através de ranhuras ou aberturas correspondentes na aba de não precisão 120, de modo a que uma parte da espiga seja disposta entre a aba e o recipiente 20. Em cada uma das construções, impede-se substancialmente separação não destrutiva do módulo acoplador 100 da aba de não precisão 120, e assim do recipiente 20. Ainda em relação às Figuras 32-38 e 46-52, a aba de não precisão 120 pode incluir uma área recortada ou côncava adjacente ao gargalo 22 do recipiente 20. Também em relação às Figuras 32-38 e 46-52, a aba de não precisão 120 tem uma dimensão vertical (estende-se em direção ao fundo do recipiente 20) suficiente para cobrir uma parte superior do recipiente. Especificamente, numa configuração, a aba de não precisão 120 destina-se a cobrir áreas do recipiente 20 tipicamente suscetíveis à flexão durante pressurização e despressurização. Ao cobrir as áreas de flexão normal, melhora-se perceção de utilizador do sistema 10.

Numa configuração adicional, como visto na Figura 4, o módulo acoplador 100 pode ligar diretamente ao recipiente 20. Nesta configuração, o recipiente 20 pode incluir uma área de maior espessura que inclui ranhuras de recesso ou rasgos de chaveta. O módulo acoplador 100 inclui projeções ou espigas 114 com um fecho ou dente dimensionado para ser recebido dentro dos recessos, que impede substancialmente a separação não destrutiva. Como antes, o módulo acoplador 100 fornece as superficies de engate e retenção para cooperarem com a unidade de vareta 80 e o suporte 110 para reter um comprimento da conduta de descarga 60.

No fabrico, distribuição e utilização do sistema de distribuição de fluido 10, está previsto que o recipiente 20 seja moldado por sopro numa dada instalação. O módulo acoplador 100, a unidade de bomba 40 e o corpo de punho 82 podem ser fabricados numa instalação ou instalações separadas para tolerâncias de fabrico relativamente reduzidas, como instalações de moldagem por injeção.

Dependendo da configuração do módulo acoplador 100, o módulo acoplador pode ser cooperativamente engatado ao recipiente 20 antes ou depois do enchimento do recipiente. Além disso, está previsto que a conduta de descarga 60 não esteja ligada à porta de saída 52, até que tal ligação seja feita pelo operador. Após enchimento do recipiente 20, a unidade de bomba 40 é disposta dentro do recipiente e ligada ao recipiente para formar uma interface vedada. Assim, o líquido no recipiente 20 está retido pela unidade de bomba 4 0 vedada e a válvula de retenção 54 na porta de saída 52.

Após compra do sistema de distribuição de fluido 10, o operador liga a conduta de descarga 60 à porta de saída 52, deslocando assim a válvula de retenção 54 e permitindo comunicação do fluido entre a válvula de distribuição 72 e o líquido no recipiente (via o tubo de imersão) . Acionamento da unidade de bomba 40 pressurizará o líquido no recipiente 20. Contudo, o liquido pressurizado não pode ser distribuído até que corpo de punho 82 esteja cooperativamente alinhado com a conduta de descarga 60 para permitir acionamento do gatilho 84 para dispor a válvula de distribuição 72 na posição de fluxo. Portanto, a unidade de vareta 80 deve ser desengatada do módulo acoplador 100 e o corpo de punho 82 movido em relação à conduta de descarga 60 para maximizar espaçamento entre o corpo de punho e a extremidade terminal 70 da conduta de descarga 60 antes de ser possível distribuir líquido.

Se, durante utilização, for exercida força superior à predeterminada sobre o engate da conduta de descarga 60 e da porta de saída 52, a ligação da conduta de descarga 60 e da porta de saída falha, permitindo assim que a válvula de retenção 54 se mova para a posição vedada impedindo descarga adicional de líquido pressurizado do recipiente 20.

Após conclusão de uma dada aplicação do líquido, o corpo de punho 82 é movido para a posição retraída, impedindo assim engate operacional do gatilho 84 e da válvula de distribuição 72. O corpo de punho 82 pode então ser engatado ao módulo acoplador 100 para reter a unidade de vareta 80 em relação ao recipiente 20, bem como impedir movimento não intencional do corpo de punho para a posição operacional em relação à válvula de distribuição 72. A presente construção do sistema de distribuição de fluido 10 fornece uma série de vantagens. Por exemplo, como a conduta de descarga 60 inclui uma parte rígida 68, o líquido a ser distribuído através do bocal de descarga 76 é espaçado da mão do operador enquanto que o operador engata o corpo de punho 82. A parte rígida 68 da conduta de descarga 60 mantém a separação entre a emissão do líquido no bocal de descarga 7 6 e a mão do operador no corpo de punho 82. Uma vez que o corpo de punho 82 pode deslizar em relação à conduta de descarga 60, o comprimento combinado real da parte rígida 68 da conduta de descarga 60 e do corpo de punho 82 pode ser diminuído por um comprimento substancialmente igual ao comprimento do corpo de punho. Esta característica, em combinação com o engate do corpo de punho 82 e o módulo acoplador 100 apenas na posição retraída permite requisitos reduzidos de tamanho de armazenamento e acondicionamento para o sistema de distribuição de fluido 10. Numa configuração, o comprimento combinado da parte rígida 68 da conduta de descarga 60 e do corpo de punho 82, numa posição retraída tem uma altura aproximadamente igual à do recipiente 20, ou uma diagonal do recipiente.

Além disso, enquanto que o módulo acoplador 100 impede movimento do corpo de punho 82 em relação à conduta de descarga 60 para a posição operacional, acionamento inadvertido ou intencional do gatilho 84 não resultará em distribuição do liquido quando a unidade de vareta 80 estiver engatada ao módulo acoplador. Isto é, para que a válvula de distribuição 72 seja acionada pelo gatilho 84 no corpo de punho 82, o corpo de punho deve ser removido do módulo acoplador 100 e o corpo de punho e parte rígida 68 da conduta de descarga 60 devem estar na posição estendida. Isto reduz o potencial para operador contactar com o líquido. O sistema de distribuição 10 fornece ainda engate operacional da unidade de vareta 80 e do módulo acoplador 100 somente numa orientação única. Isto é, as superfícies cooperantes da unidade de vareta 80 e do módulo acoplador permitem ao corpo de punho 82 engatar o módulo acoplador apenas à porta de descarga 70 numa orientação descendente, reduzindo assim ainda mars a incidência de contacto não intencional com o liquido a ser distribuído. Uma vez que a válvula de distribuição 72 está inoperacional após engate da unidade de vareta 80 e do módulo acoplador 100 é difícil para o utilizador distribuir não intencionalmente material numa direção ascendente quando a unidade de vareta está engatada ao módulo acoplador.

Além disso, como o comprimento efetivo da parte rígida 68 da conduta de descarga 60 pode ser diminuído deslizando o corpo de punho 82 em relação à conduta de descarga, sem mudar o volume da conduta de descarga, não se gera uma pressão residual no sistema 10. A utilização do módulo acoplador 100 tendo superfícies relativamente precisas (tolerâncias reduzidas) para engatar as correspondentes superfícies do corpo de punho 82 permite formação do recipiente 20 pelo processo de moldagem por sopro relativamente económico. Além disso, o módulo acoplador 100 pode fornecer uma retenção suficientemente segura da unidade de vareta 80 em relação ao recipiente 20 durante transporte e armazenamento, de forma a manter o gatilho 84 numa posição não operacional em relação à válvula de distribuição 72. Custos de fabrico podem ser ainda mais reduzidos na medida em que a ligação permanente de uma vez do módulo acoplador 100 ao, ou em relação ao, recipiente 20 não requer um encaixe de precisão em ambos os componentes.

Ainda se prevê que o módulo acoplador 100 e unidade de vareta 80 possam ser cooperativamente engatados entre si e retidos por um nó ou embrulho, e subsequentemente engatados à aba de não precisão 120 (ou diretamente ao recipiente 20), enquanto no estado atado ou retido. Esta construção do tipo subunidade permite aumento de eficiência no fabrico do sistema 10. O sistema de distribuição de fluido 10 também fornece enchimento do recipiente 20 com líquido a ser distribuído antes da compra pelo consumidor (operador) . Assim, o consumidor não necessita misturar químicos, o que pode levar a aplicações inadequadas bem como perigos ambientais. Além disso, a contenção do líquido antes da iniciação do operador é melhorada pela válvula de retenção 54 que impede que fluxo da porta de saída 52 e da conduta de descarga 60 seja desligado da unidade de bomba 40 antes da compra do sistema de distribuição de fluido 10 .

Embora a presente descrição seja geralmente apresentada em termos de pulverização de um liquido, subentende-se que é possível descarregar espumas, misturas e compostos, bem como materiais tixotrópicos, através do sistema de distribuição 10.

Embora a presente invenção tenha sido descrita em ligação com uma forma de realização presentemente preferida da mesma, os peritos na técnica reconhecerão que várias modificações e alterações podem ser feitas aqui sem se afastarem do âmbito da invenção, que consequentemente se destina a ser definido apenas pelas reivindicações anexas.

REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.

Documentos de patentes citados na descrição • US 5553750 A [0004] • US 5469993 A [0006] • WO 2004020298 AI [0009] • US 5054631 A [0010] • JP 92340401 A [0011] • GB 2273040 A [0011] • US 5609272 A [0012] • WO 01420129 AI [0013] • US 20050139618 AI [0013] • DE 8809624 [0014]

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Um sistema de distribuição de fluido que compreende: (a) um recipiente (20); (b) uma aba (120) ligada ao recipiente (20); (c) uma conduta de descarga (60); (d) uma válvula (72) na conduta de descarga (60); caracterizado por (e) um corpo de punho (82) ligado à conduta de descarga (60) e móvel entre uma posição inoperacional, retraída e uma posição operacional estendida, em que o corpo de punho (82) inclui um gatilho (84) móvel entre uma posição retraída e uma posição de acionamento e operacional para acionar a válvula (72) para dispor a válvula (72) numa posição de fluxo quando o corpo de punho (82) está na posição operacional estendida, e em que quando o corpo de punho (82) é disposto na posição inoperacional, retraída o gatilho (84) não está alinhado com a válvula (72), e quando o corpo de punho (82) é disposto na posição operacional estendida o gatilho (84) está operacionalmente alinhado com a válvula (72); e (f) um módulo acoplador (100) ligado à aba (120), o módulo acoplador (100) incluindo uma superfície de união (102) para reter de forma amovível o corpo de punho (82), em que a superfície de união (102) está configurada para fornecer o engate do corpo de punho (82) apenas quando o corpo de punho (82) está na posição inoperacional, retraída como também impedir movimento do corpo de punho (82) em relação à conduta de descarga (60).

2. 0 sistema de distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 1, em que a aba (120) está ligada ao recipiente (20) para impedir a separação não destrutiva.

3. 0 sistema de distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 1, em que o módulo acoplador (100) está ligado à aba (120) para impedir a separação não destrutiva.

4. O sistema de distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 1, em que a conduta de descarga (60) inclui uma primeira secção flexível (66) e uma segunda secção mais rígida (68).

5. O sistema de distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 1, em que o recipiente (20) tem tolerância de fabrico maior do que a do módulo acoplador (100) .

6. O sistema de distribuição de fluido de acordo com a reivindicação 1, em que o recipiente (20) é moldado por sopro e o módulo acoplador (100) é moldado por injeção Lisboa, 11 de Agosto de 2016