PT2452019T

PT2452019T - Construção de uma passadeira

Info

Publication number: PT2452019T
Application number: PT107973505T
Authority: PT
Inventors: Asbjørn Nes
Original assignee: Cruise Ventures As
Priority date: 2009-07-06
Filing date: 2010-07-06
Publication date: 2017-03-17
Also published as: EP2452019A4; CN103109022A; SG177498A1; BR112012000145B1; PL2452019T3; CN103109022B; BR112012000145A2; CA2802619A1; NO20092548A1; CA2802619C; WO2011005112A2; MX2012000367A; CU20120003A7; DK2452019T3; NO336028B1; ES2618900T3; CU24066B1; US20120137450A1; EP2452019A2; US8584290B2

Description

DESCRIÇÃO "CONSTRUÇÃO DE UMA PASSADEIRA" Área técnica da invenção A presente invenção refere-se a uma passadeira flutuante flexível para transferir pessoas e/ou bens entre instalações no mar, tais como navios e em terra, tal como definido no preâmbulo da reivindicação 1 seguinte. A passadeira flutuante da invenção destina-se também ao transporte de pessoas e bens entre duas instalações de flutuação, tais como navios, ou entre duas áreas terrestres, tal como através de um rio ou de um estreito ou entre ilhas.

Além disso, a invenção refere-se a métodos para desdobrar e dobrar tais construções de passadeiras flutuantes, e diferentes aplicações da passadeira flutuante flexível.

Antecedentes da invenção

As passadeiras são conhecidas há muitos anos. Por exemplo, uma patente anteriormente concedida na Grã-Bretanha GB 353 257 (a partir de 1930) descreve uma construção para carregar e descarregar um navio. A construção compreende um pontão adaptado para ser ancorado na vizinhança do navio e um passadiço adaptado para acoplar o pontão a um ponto ligado a terra. Em terra, um acoplamento universal é utilizado e também um acoplamento universal é utilizado no pontão de modo a que o passadiço possa ser movido para o navio e ser puxado para trás e parqueado em paralelo ao longo da costa.

Esta construção tem várias desvantagens. Ela ocupa demasiado espaço nas áreas do porto e o navio tem de permanecer muito próximo de terra correspondendo ao comprimento do passadiço que é empurrado para fora. Como consequência, a construção não é normalmente utilizada em portos nos dias de hoje, pois é mais comum que o passadiço possua um suporte de rolamento a partir do porto e seja lançado quando utilizado para ser ligado a um navio. Além disso, é necessário que o navio seja manobrado muito próximo da borda do cais, algo que pode ser tecnicamente difícil nos portos modernos de hoje.

Em relação ao estado da técnica, é também feita referência às seguintes publicações de patente: GB-2,043-567, WO-99/14438 e US-4,169,296.

Definição da invenção.

Um objetivo da presente invenção é proporcionar uma forma mais adequada e vantajosa de implementar uma ligação entre terra e um navio que se encontre próximo de terra.

De acordo com um primeiro aspeto da invenção, é descrita uma construção de passadeira flutuante flexível, caracterizada por compreender elementos de ponte acoplados entre elementos de flutuação equipados com segmentos horizontais e verticais, em que os elementos de flutuação são do tipo alternante e em que um primeiro tipo de elemento de flutuação tem segmentos que rodam durante a utilização relativamente a um eixo vertical e um segundo tipo de elemento de flutuação tem segmentos que rodam durante a utilização em relação a um eixo horizontal, de tal modo que os elementos de flutuação podem ser puxados para fora em utilização para ligar as instalações e dobrados quando a passadeira não está a ser utilizada, tal como definido na reivindicação 1. A invenção é vantajosa porque a passadeira pode ser dobrada numa forma compacta e também pode ser puxada para fora numa forma de concertina em ziguezague relativamente longa para ser acoplada a um navio ou a uma área terrestre adjacente, por exemplo, através de um estreito, de um rio, ou entre duas ilhas. A invenção é vantajosa porque os elementos de ponte e os elementos de flutuação da passadeira são acoplados entre si através de segmentos horizontais e verticais, o que torna possível que a passadeira seja desdobrada a uma distância relativamente grande da costa e que a passadeira possa ser puxada para trás para uma forma compacta em terra, nomeadamente num movimento do tipo concertina.

Alternativamente, a passadeira flutuante flexível é construída de modo que os elementos de ponte são concebidos, em conjunto com os elementos de flutuação, para se desdobrarem e dobrarem numa formação do tipo concertina em ziguezague.

De acordo com uma forma de realização, a passadeira flutuante flexível é construída de tal modo que os elementos de ponte são acoplados aos elementos de flutuação de uma maneira que impede a rotação dos elementos de ponte em torno dos seus eixos longitudinais.

De acordo com uma forma de realização, a passadeira flutuante flexível é construída de tal modo que inclui acessórios para puxar a passadeira a partir de uma primeira instalação até uma segunda instalação e para dobrar a passadeira no sentido inverso, por exemplo, para puxar a passadeira para fora do navio e para dobrar a passadeira de volta para a costa.

De acordo com uma forma de realização, a passadeira flutuante flexível é construída de tal modo que a passadeira é adaptada durante a utilização para receber vários elementos de ponte, ou que os elementos de ponte podem ser removidos da mesma, para ajustar o comprimento da passadeira de acordo com a necessidade.

De acordo com uma forma de realização, a passadeira flutuante flexível é construída de tal modo que um elemento de flutuação de extremidade da passadeira é ajustado para ser acoplado a um lado de uma instalação de flutuação, tal como um navio para dar acesso a pessoas e/ou bens de/para a instalação/navio.

De acordo com ainda outra forma de realização preferida, um elemento de flutuação de extremidade da passadeira é ajustado para ser acoplado a um lado de uma instalação de flutuação, tal como um navio para dar acesso a pessoas e/ou bens de/para a instalação/navio.

De acordo com um segundo aspeto da invenção, um método é descrito tal como definido na reivindicação 8, para ligar uma passadeira flexível de acordo com um primeiro aspeto da invenção a um navio, caracterizado por o método compreender: a) que o navio está fixado em relação a terra com uma distância de água entre o navio e terra; b) que a passadeira é puxada de um estado dobrado a partir de terra em ziguezague para um navio e posteriormente para acoplar uma extremidade de um elemento de flutuação da passadeira a um lado ou a uma extremidade do navio.

De acordo com um terceiro aspeto da invenção, é dado um método tal como definido na reivindicação 9; é dado um método para acoplar uma passadeira flexível de acordo com o primeiro aspeto da invenção a partir de um navio, caracterizado por o método compreender as etapas: a) desacoplar um elemento de flutuação de extremidade da passadeira a partir do navio; e b) dobrar a passadeira em ziguezague a partir do navio para um estado dobrado parqueada na proximidade de uma área terrestre.

De acordo com um quarto aspeto da invenção é dado um método que é definido na reivindicação 10; um método para implementar uma passadeira flexível de acordo com o primeiro aspeto da invenção, caracterizado por o método compreender as etapas: a) acoplar, através de elementos de ponte articulados entre elementos de flutuação para formar uma formação em ziguezague de elementos de ponte que implementam a passadeira; e b) acoplar uma extremidade da formação a terra. A construção da passadeira de acordo com a invenção pode ser utilizada para formar uma ligação entre terra e um navio ancorado, ou através de um estreito entre duas áreas terrestres, através de um rio entre duas áreas terrestres, ou entre duas instalações de flutuação, tais como navios, onde a passadeira está numa posição parqueada numa margem terrestre e é colocada em utilização sendo puxada através do estreito/rio e fixada à margem no outro lado do estreito/rio.

De acordo com uma forma de realização preferida, as construções de ponte são utilizadas como via de transporte para pessoas, bens e veículos.

Os componentes da invenção são ajustados para serem combinados tal como indicado nas reivindicações subsequentes.

Descrição dos desenhos A invenção será agora descrita em maior detalhe com referência às figuras, em que: FIG. 1: é uma ilustração de uma passadeira que está dobrada, nomeadamente num estado parqueado; FIG. 2: é uma ilustração da passadeira na FIG. 1 puxada a meio caminho; FIG. 3: é uma ilustração da passadeira na FIG. 1 num estado operacional, fixada ao lado de um navio; FIG. 4: é uma ilustração de um elemento de flutuação com um segmento rotativo horizontalmente num ângulo em perspetiva; FIG. 5A: é uma ilustração de uma secção do elemento de flutuação na Fig. 4, em que o elemento de flutuação está equipado com um segmento rotativo horizontalmente; FIG. 5B: é uma ilustração de uma secção ampliada do segmento rotativo do elemento de flutuação; FIG. 6: é uma ilustração de uma secção do elemento de flutuação com segmentos verticais e detalhes correspondentes, e FIG. 7A: é uma vista em perspetiva do modo de funcionamento da passadeira com elementos de flutuação que rodam horizontalmente ou verticalmente. FIG. 7B: é uma vista de topo da passadeira da figura 7A. FIG. 7C: é uma vista em perspetiva do modo de funcionamento da passadeira com elementos de flutuação que rodam horizontal e verticalmente.

Descrição de formas de realização da invenção

Em resumo, a invenção refere-se a uma passadeira/construção de ponte flutuante flexível, configurada para ser ligada entre um navio e terra. A passadeira é composta por uma combinação de elementos de ponte e elementos de flutuação equipados com segmentos horizontais e verticais, de modo que a passadeira tem uma forma em ziguezague em utilização, vista a partir de cima, que torna possível que a passadeira seja desdobrada a uma distância relativamente longa a partir de terra, e seja dobrada numa forma dobrada compacta em terra, nomeadamente num movimento chamado do tipo concertina. É vantajoso puxar a passadeira para o navio com uma embarcação e/ou guincho e ser fixada, por exemplo, ao lado do navio. Além disso, a passadeira é retornada a um estado parqueado através da utilização de guinchos. Podem também ser utilizadas outras formas de deslocação da passadeira, por exemplo, através de motores elétricos montados na passadeira e/ou hélices montadas na passadeira. A FIG. 1 mostra uma ilustração de uma passadeira geralmente ilustrada por 10. A passadeira 10 é ilustrada dobrada, nomeadamente num estado parqueado numa instalação de parqueamento de passadeira apropriada 201 (tal como uma instalação de porto) que é construída em terra em ligação com a linha costeira 20. A instalação de parqueamento de passadeira é formada de modo a que possa armazenar a passadeira dobrada de uma maneira estável e segura, uma vez que compreende um segmento rotativo ao qual a parte mais interior da passadeira é ancorada enquanto a outra extremidade do primeiro elemento de flutuação 60A pode ser colocada próximo de uma proteção 150 quando a passadeira é parqueada, dobrada. A instalação de parqueamento de passadeira 201 compreende um ponto de fixação a terra 110 e pode compreender ainda um terminal para pessoas e carga que irão usar a passadeira para, e a partir de, por exemplo, um navio ancorado ou amarrado a uma distância da linha costeira.

Nas proximidades, no mar, um navio 30 é fixado em terra 20 com pelo menos uma ou mais amarras 40. A passadeira 10 compreende vários elementos de ponte 50 que são acoplados em conjunto numa formação em ziguezague tal como ilustrado na Fig. 1. Além disso, a passadeira 10 inclui uma sequência alternada de elementos de flutuação 60A, 60B que têm segmentos em cada extremidade e que podem rodar em torno de um eixo vertical 70 e de um eixo transversal 80, respetivamente, tal como ilustrado. Os elementos de ponte 50 são impedidos de rodar em torno do seu eixo longitudinal 90. Uma primeira extremidade 100 da passadeira 10 é ligada a um ponto de fixação a terra 110 e compreende uma cerca de segurança/corrimão de segurança 120 e uma instalação hidráulica 130 para um guincho e um lais, por exemplo, para fornecer a passadeira 10 com fluido hidráulico de alta pressão para um motor hidráulico. A FIG. 1 ilustra também, pelo menos, um elemento de amarração 140 para fixar, pelo menos, uma ou mais amarras 40 a partir do navio 30 e para puxar as amarras 40 e assim manter o navio 30 em posição em relação à terra 20. Além disso, uma proteção 150 é incluída para o parqueamento da passadeira 10 quando é dobrada em conj unto. A partir de um estado dobrado da passadeira 10 tal como ilustrado na Fig. 4, a passadeira 10 pode ser parcialmente desdobrada tal como ilustrado na Fig. 2. Aqui, podem ser vistos claramente os elementos de ponte 50, os elementos de flutuação 60A, 60B e os segmentos correspondentes. As linhas de guincho 180 estão incluídas e ligadas às extremidades dos elementos de ponte 50 a serem utilizados quando a passadeira 10 deve ser puxada de volta para um estado parqueado tal como ilustrado na Fig. 1. Um elemento de flutuação exterior 60Z é vantajosamente puxado para o navio 30 com a ajuda de uma embarcação de suporte (não ilustrado). A embarcação também pode ser utilizada vantajosamente para puxar as amarras 40 para terra 20 e depois disso mais para o interior, se tal for necessário. Alternativamente, o elemento de flutuação 60Z é equipado com hélices ou instalações de jato de água para puxar e manobrar a passadeira 10 para o navio e de volta para terra. A Fig. 3 mostra a passadeira 10 fixada ao lado do navio 30 num estado operacional, marcado com guinchos 200, linhas de guincho 180, amarras para fixar a passadeira 10 ao lado do navio 30, e também uma passadeira 210 entre o navio 30 e a passadeira 10. É uma vantagem que a passadeira 10 seja acoplada em utilização, não desdobrada na sua extensão máxima ao navio 30 de modo a que a passadeira 10 seja adaptada para acomodar movimentos do navio 30 em relação à costa 20, nomeadamente que uma margem de segurança de movimento seja incluída para evitar que a passadeira 10 fique danificada. A Fig. 4 mostra um dos elementos de flutuação 60A com um segmento rotativo 300 em perspetiva com detalhes. Tal como mencionado, o segmento rotativo 300 é configurado para rodar em torno do eixo vertical 70. Também são ilustrados berços para a fixação dos elementos de ponte 50. Além disso, os fios de tensão 310 são ilustrados para prender firmemente os elementos de ponte 50 entre os elementos de flutuação 60A, 60B. As almofadas de borracha 320 são incluídas para proporcionar mais flexibilidade aos movimentos. Além disso, é incluído um gradeamento 330 para definir a passadeira 10 para pedestres quando a passadeira é utilizada. A passadeira 10 compreende pontos de fixação para um guincho e uma base de montagem para o mecanismo de segmento. A Figura 5A ilustra uma secção do elemento de flutuação 50 na Fig. 4 com um segmento rotativo. Na secção é ilustrado o elemento de flutuação 60A, um berço 350 para fixação do elemento de ponte 50, um segmento horizontal para rodar em torno do eixo vertical 70, os fios de tensão 310 para prender o elemento de ponte 50 entre os elementos de flutuação 60A, 60B e também as almofadas de borracha 320. A Fig. 5B ilustra uma secção ampliada de um segmento rotativo com detalhes. A FIG. 6 ilustra uma secção de um elemento de flutuação 50 da passadeira 10 e detalhes correspondentes. 0 elemento de ponte 50 é acoplado a um elemento de flutuação 60B com a ajuda de um berço para a fixação do elemento de ponte 50. Também são incluídas almofadas de borracha, gradeamentos e base de montagem para os segmentos.

As Figuras 7A-7C ilustram o princípio de funcionamento da passadeira 10 em relação ao movimento de rotação. Alternativamente, os elementos de ponte 50 são fixados a elementos de flutuação 60C através de segmentos que podem rodar tanto horizontalmente como verticalmente, mas impedem os elementos de ponte 50 de rodarem em torno dos seus eixos longitudinais 90 tal como ilustrado na Fig. 7B.

Conforme mencionado, na transição entre os elementos de ponte 50 e os segmentos, uma passadeira e um gradeamento são dispostos para evitar danos devido à compressão. A segurança é assim aumentada. A passadeira 10 pode eventualmente ser equipada com pelo menos um dos seguintes elementos: Gradeamentos especiais, teto, arranjo de iluminação, arranjo de som, assentos ou diferentes tipos de tapetes rolantes para transportar pessoas e/ou bens. 0 conceito da passadeira flexível 10 é uma alternativa razoável e ambientalmente amigável aos cais de navios de cruzeiro padrão, bem conhecidos e dispendiosos. Além disso, o conceito elimina a necessidade de utilização de embarcações mais pequenas para transporte de pessoas entre o navio e a costa. A passadeira 10 tem a vantagem considerável de que requer custos de instalação mínimos e uma interferência ambiental mínima da zona costeira 20.

Quando a passadeira 10 não está a ser utilizada, ficará parqueada, nomeadamente dobrada, no lado da costa, nomeadamente ao longo da linha costeira 20, tal como ilustrado na Fig. 1, por exemplo, e pode ser utilizada para outras atividades, tais como por exemplo, uma parte do passeio marginal, um ponto de pesca, um ponto de amarração para embarcações e semelhantes. Quando estiver em utilização, o gradeamento de segurança com um guarda irá limitar o acesso no que diz respeito aos regulamentos para portos com navios provenientes do estrangeiro. A passadeira 10 pode vantajosamente ter um comprimento livre, uma vez que se podem construir os elementos de ponte 50 de acordo com a necessidade, nomeadamente atualizando posteriormente durante a utilização após a instalação original.

Será agora descrito um método para utilizar a passadeira 10. Quando a passadeira 10 é utilizada, o navio 30 é colocado com a popa em direção à costa e fixado com as amarras 40 a terra e amarras para uma âncora ou bóia para fixação da proa. 0 navio 30 mantém preferencialmente os seus motores a funcionar e está pronto para conseguir manobrar com as hélices ou para sair rapidamente do porto, por exemplo, em 15 minutos. Essa rápida implementação e retração de uma passadeira não é conhecida anteriormente.

Quando o navio 30 é amarrado em segurança pela costa 20, a embarcação de suporte puxa uma linha de extração a partir da passadeira 10 para uma escotilha ou semelhante no lado do navio 30. Um guincho num pontão de extremidade, nomeadamente o elemento de flutuação 60Z, puxa a passadeira 10, nomeadamente o cais, para a escotilha e amarras, alternativamente iman e/ou vácuo, fixa o pontão de extremidade ao lado do navio 30. Alternativamente, a embarcação de suporte ou o próprio navio 30 pode puxar o pontão de extremidade no lugar do lado do navio 30. O navio 30 utiliza preferencialmente a sua própria passadeira entre a escotilha ao lado do navio 30 e o pontão de extremidade, designadamente o elemento de flutuação 60Z. A passadeira 10 é vantajosamente concebida para suportar uma concentração de peso sob a forma de uma pressão orientada para baixo de pelo menos 400 kg/m2 e, para além de pessoas, deve ser capaz de suportar veículos, por exemplo, veículos para deficientes e/ou pequenos veículos para entregar bens de consumo ao navio 30. Além disso, a passadeira 10 é feita suficientemente robusta para suportar uma velocidade de 0,75 m/segundo e vento até uma brisa forte com uma altura de onda até 1,5 metros. Quando a passadeira 10 é fixada ao navio 30, é de preferência utilizado um guincho com uma linha de ancoragem que regula automaticamente a distância do navio 30. Como alternativa a um guincho, uma linha de ancoragem com um peso pode ser utilizada para controlar a passadeira 10.

Para puxar a passadeira 10 para um estado parqueado tal como ilustrado na Fig. 1, pode ser vantajosamente utilizado um guincho separado, nomeadamente o guincho do navio 30 não é utilizado.

Modificações dos exemplos das formas de realização da invenção descritas acima são possíveis sem desvio da extensão da invenção definida pela reivindicação subsequente.

As expressões tais como "incluído", "compreendendo", "incorpora", "consistindo de", "tem", "é", que são utilizadas para descrever a presente invenção, destinam-se a ser interpretadas de forma não exclusiva, nomeadamente para elementos, componentes ou elementos que não estão explicitamente descritos também para estarem presentes. As referências ao singular também são interpretadas para lidarem com o plural.

Os números incluídos entre parênteses nas reivindicações nos documentos anexos destinam-se a ajudar na compreensão das reivindicações e não devem ser interpretados de alguma forma como limitando o campo abrangido por estas declarações. Áreas de aplicação alternativas: A construção da passadeira pode ser utilizada para tarefas diferentes da transferência de pessoas e bens entre terra e um navio.

Pode ser também visualizado que a passadeira é utilizada como uma ponte através de um estreito ou de um rio entre duas áreas terrestres ou duas ilhas, onde a construção está num estado parqueado numa margem terrestre com a instalação terrestre necessária. Quando é colocada em utilização é puxada através do estreito e fixada à margem terrestre no outro lado e preparada para o tráfego. Isto é muito relevante quando o tráfego realizado por navios maiores deve passar pelo estreito. Em seguida, a passadeira é movida para uma posição parqueada, o navio passa pelo estreito e a passadeira pode ser colocada novamente para formar a ligação entre as duas áreas terrestres para a passagem de pessoas e bens. Também pode ser utilizada como um caminho de acesso, onde tanto carros como camiões podem circular na ponte, desta forma, deve ser construída de modo a suportar um tal transporte.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Uma passadeira flutuante flexível (10) para transferir pessoas e/ou bens entre instalações no mar, tais como navios e terra (30,20), caracterizada por a passadeira flutuante (10) compreender elementos de ponte (50) ligados entre elementos de flutuação (60A, 60B; 60C) equipados com segmentos horizontais e verticais, em que os elementos de flutuação (60A, 60B) são do tipo alternante e em que um primeiro tipo de elemento de flutuação (60A) tem segmentos que rodam durante a utilização em relação a um eixo vertical (70) e um segundo tipo de elemento de flutuação (60B) tem segmentos que rodam durante a utilização relativamente a um eixo horizontal (80), de tal modo que os elementos de flutuação podem ser puxados em utilização para se acoplarem às instalações (20,30) e dobrados quando a passadeira (10) não está a ser utilizada.
2. Uma passadeira flutuante flexível (10) tal como definido na reivindicação 1, caracterizada por os elementos de ponte (50) serem concebidos, em conjunto com os elementos de flutuação (60A,60B), para serem desdobrados e dobrados numa formação do tipo concertina, em ziguezague.
3. Uma passadeira flutuante flexível (10) tal como definido nas reivindicações 1 ou 2, caracterizada por os elementos de ponte (50) serem acoplados aos elementos de flutuação (60A,60B) de um modo que impede a rotação dos elementos de ponte (50) em torno dos seus eixos longitudinais (90).
4. Uma passadeira flutuante flexível (10) tal como definido numa das reivindicações anteriores, caracterizada por a passadeira (10) incluir acessórios (180) para puxar a passadeira (10) a partir de uma primeira instalação (20) e para uma segunda instalação (30) e para dobrar a passadeira (10) no sentido contrário.
5. Uma passadeira flexível flutuante (10) tal como definido numa das reivindicações anteriores, caracterizada por a passadeira (10) ser ajustada durante a utilização para receber vários elementos de ponte (50), ou ter elementos de ponte (50) removidos da mesma para ajustar o comprimento da passadeira de acordo com a necessidade.
6. Uma passadeira flutuante flexível (10) tal como definido numa das reivindicações anteriores, caracterizada por um elemento de flutuação de extremidade (60Z) da passadeira (10) ser ajustado para ser acoplado a um lado de uma instalação de flutuação, tal como um navio (30) para permitir o acesso de pessoas e/ou bens à/da instalação/navio (30).
7. Uma passadeira flutuante flexível (10) tal como definido numa das reivindicações anteriores, caracterizada por o elemento de flutuação exterior (60Z) compreender corpos de propulsão sob a forma de hélices ou um aparelho de jato de água para puxar e manobrar a passadeira 10) até o navio e de volta a terra novamente.
8. Um método para acoplar uma passadeira flexível (10) de acordo com a reivindicação 1 a um navio (30), caracterizado por o método compreender: a) que o navio (30) é fixado em relação a terra (20) com uma distância de água entre o navio (30) e terra (20); b) que a passadeira (10) é puxada num estado dobrado a partir de terra (20) numa forma em ziguezague para o navio (30) e em seguida para acoplar uma extremidade de um elemento de flutuação (6 0 Z) da passadeira (10) para um lado ou extremidade do navio (30) .
9. Um método para acoplar uma passadeira flexível (10) de acordo com a reivindicação 1 a partir de um navio (30), caracterizado por o método compreender: a) desacoplar um elemento de flutuação de extremidade (60Z) da passadeira (10) a partir do navio (30); e b) dobrar a passadeira (10) de uma forma em ziguezague a partir do navio (30) para um estado dobrado parqueada junto a terra (20) .
10. Um método para a implementação de uma passadeira flexível (10) tal como definido na reivindicação 1, caracterizado por o método compreender: a) acoplar, através de segmentos rotativos, elementos de ponte (50) entre elementos de flutuação (60A,60B,60C) para formar uma formação em ziguezague de elementos de ponte (50) que implementam a passadeira (10); e b) acoplar uma extremidade da formação a terra (20) .
11. Aplicação de uma passadeira flexível de acordo com as reivindicações anteriores 1-7, para formar uma ligação entre terra e um navio ancorado, ou através de um estreito entre duas áreas terrestres, através de um rio entre duas áreas terrestres, ou entre duas instalações de flutuação, tais como navios, onde a passadeira está em posição parqueada numa margem terrestre e é colocada em utilização ao ser puxada através do estreito/rio e fixada à margem no outro lado do estreito/rio.
12. Aplicação de uma passadeira flexível de acordo com as reivindicações precedentes 1-7, como via de transporte para pessoas, bens e veículos.