PT2425170E - Sistema de fixação próprio para fixar numa parede divisória uma união para uma conduta de transporte de fluido - Google Patents

Sistema de fixação próprio para fixar numa parede divisória uma união para uma conduta de transporte de fluido Download PDF

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PT2425170E
PT2425170E PT10727048T PT10727048T PT2425170E PT 2425170 E PT2425170 E PT 2425170E PT 10727048 T PT10727048 T PT 10727048T PT 10727048 T PT10727048 T PT 10727048T PT 2425170 E PT2425170 E PT 2425170E
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PT10727048T
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Mathieu Fillioux
Yves Cambot-Courrau
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Somatherm
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    • F16ENGINEERING ELEMENTS AND UNITS; GENERAL MEASURES FOR PRODUCING AND MAINTAINING EFFECTIVE FUNCTIONING OF MACHINES OR INSTALLATIONS; THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16LPIPES; JOINTS OR FITTINGS FOR PIPES; SUPPORTS FOR PIPES, CABLES OR PROTECTIVE TUBING; MEANS FOR THERMAL INSULATION IN GENERAL
    • F16L5/00Devices for use where pipes, cables or protective tubing pass through walls or partitions
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E03WATER SUPPLY; SEWERAGE
    • E03CDOMESTIC PLUMBING INSTALLATIONS FOR FRESH WATER OR WASTE WATER; SINKS
    • E03C1/00Domestic plumbing installations for fresh water or waste water; Sinks
    • E03C1/02Plumbing installations for fresh water
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Description

ΡΕ2425170 1
DESCRIÇÃO
"SISTEMA DE FIXAÇÃO PRÓPRIO PARA FIXAR NUMA PAREDE DIVISÓRIA UMA UNIÃO PARA UMA CONDUTA DE TRANSPORTE DE FLUIDO" 0 invento diz respeito a um sistema de fixação próprio para fixar numa parede divisória uma união para uma conduta de transporte de fluido.
Mais particularmente, o invento diz respeito a um tal sistema, destinado a ser montado num furo circular praticado na espessura da parede divisória, e em que o diâmetro do furo é suficiente para permitir a introdução de uma união a partir do exterior. 0 invento aplica-se em especial a condutas de instalações sanitárias ou a condutas de aquecimento.
Actualmente são conhecidos diferentes métodos de fixação próprios para fixar numa parede divisória uma união para uma conduta de transporte de fluido. Um método comum de fixação consiste em abrir, na parte de trás da parede divisória uma porta de visita na qual irá ser fixada a união. No entanto, este método exclui o caso das paredes parede divisórias duplas. Este método requer a intervenção simultânea de dois operários, cada um deles colocado em 2 ΡΕ2425170 cada um dos lados da parede divisória, e além mostra ser uma solução pouco estética. Finalmente, a realização de um furo de passagem, que não é em momento algum tornado a ser tapado ou reforçado, enfraquece consideravelmente a parede divisória.
Um outro método conhecido é o que consiste em praticar na parede divisória um roço próprio para a passagem da conduta, depois em fixar uma união no fundo do roço, por enroscamento se este se achar equipado com uma fixação traseira, ou por meio de selagem no reboco em caso contrário. No entanto, muitas vezes é necessário utilizar suportes intermédios, a fim de se poder fixar convenientemente a união e fazer de maneira a que esta vá aflorar ao exterior da parede divisória, a fim de receber uma torneira. Para facilitar a união, por vezes utiliza-se uma caixa, enterrada na alvenaria, na qual são fixadas a ou as condutas, mas este método é bastante trabalhoso.
Uma outra solução conhecida, facilmente aplicável às paredes divisórias duplas, é a que consiste em utilizar uma placa de suporte na qual é fixada a união e que em seguida é ela própria fixada na parte da frente da parede divisória. Um tal sistema é descrito por exemplo na patente EP 1 348 815 BI. Mas este sistema também necessita que na parede divisória seja realizado um furo de diâmetro suficiente para permitir a passagem da união, o que provoca o enfraquecimento da parede divisória. 3 ΡΕ2425170
No documento DE 195 20 905 Cl é descrito um sistema de fixação de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. O objectivo do invento consiste em propor uma nova solução para a fixação de uma união para uma conduta de transporte de fluido numa parede divisória, permitindo uma fácil fixação da conduta apenas por um lado da parede divisória e o reforço da parede divisória ao nível do furo de passagem da união e da conduta.
Em particular, o invento tem por objecto um sistema de fixação próprio para fixar numa parede divisória uma união para conduta de transporte de fluido, destinado a ser montado num furo circular praticado na espessura da referida parede divisória, o diâmetro do referido furo sendo suficiente para permitir a introdução da união a partir do exterior, o referido sistema de fixação compreendendo um casquilho dotado de uma flange externa que se vai apoiar na face anterior da parede divisória, uns meios de apoio interno próprios para se irem apoiar na face traseira da parede divisória, uns meios de adaptação da união e uns meios de reforço da parede divisória, caracterizado por os meios de apoio interno compreenderem pelo menos uma maxila inserida no casquilho e móvel radialmente no sentido de dentro para fora deste último. Neste caso, o sistema de fixação compreende ainda um dispositivo de expansão próprio para cooperar com a pelo menos uma maxila para fazer com que esta se vá mover radialmente no sentido de dentro para 4 ΡΕ2425170 fora do casquilho.
Para a fixação de uma união para uma conduta de transporte de fluido, em primeiro lugar é praticado um furo na espessura de uma parede divisória, em seguida a união é montada e fixada no interior do furo, indo aflorar na face anterior da parede divisória. A parede divisória, atravessada por um furo de dimensões suficientes para permitir a introdução e a fixação da união, irá ficar inevitavelmente enfraquecida. Ao contrário dos dispositivos da técnica anterior que podem ser utilizados em paredes divisórias duplas, que se limita a cobrir em superfície a abertura do furo de passagem, o sistema de fixação de acordo com o presente invento inclui meios de reforço da parede divisória, próprios para se irem apoiar na parede interna do furo da parede divisória. Deste modo, quando o sistema de fixação de acordo com o invento é fixado à parede divisória, os meios de reforço vão substituir a porção da parede divisória removida por ocasião da abertura do furo. A parede divisória irá deste modo ser reforçada, independentemente das dimensões do furo. 0 sistema de fixação do presente invento é facilmente mantida em posição, indo a parede divisória ficar ensanduichada entre a flange externa da caixa e uns meios de apoio interno. A flange externa, em particular, proporciona uma importante superfície de apoio, o que permite que o sistema possa resistir eficazmente aos esforços de utilização, e especialmente ao arrancamento. 5 ΡΕ2425170
Além disso, o presente sistema de fixação pode ser usado em todos os tipos de paredes divisórias, em gesso, madeira, materiais compósitos ou outros, uma vez que a única intervenção que é necessário fazer na parede divisória é a abertura de um furo de passagem circular, que é facilmente obtido, por exemplo por meio de uma serra craniana, isto é, uma serra de abrir furos circulares ("hole saw").
De acordo com um aspecto vantajoso do invento, o sistema de fixação compreende uns meios de regulação da distância entre a flange externa do casquilho e os meios de apoio interno. Desta maneira, o sistema de fixação pode adaptar-se a todas as espessuras de parede divisória sem que a sua utilização tenha que ser modificado em si mesmo.
Vantajosamente, o casquilho, cujo diâmetro exterior é sensivelmente igual ao do furo da parede divisória, pode constituir uns meios de reforço da parede divisória.
Vantajosamente, os meios de apoio interno compreendem duas maxilas, cada uma das quais se acha alojada numa janela prevista no casquilho, as referidas maxilas sendo próprias para se deslocar no sentido de dentro para fora em sentidos radialmente opostos.
De acordo com um exemplo de realização do invento, cada maxila compreende uma superfície de apoio plana própria para se ir apoiar contra a face traseira da parede 6 ΡΕ2425170 divisória, e prolongada por uma porção anterior que forma uns meios de reforço, dotados de uma superficie convexa própria para se ir apoiar na parede divisória interna do furo da parede divisória quando a superficie de apoio da maxila entra em contacto com a face traseira da parede divisória. 0 dispositivo de expansão pode, por exemplo, ser um núcleo de expansão formado com uma flange externa própria para se adaptar a uma flange interna situada na parte da frente do casquilho e própria para ser inserida no interior do casquilho, a fim de cooperar com a ou cada uma das maxilas para fazer com que esta se vá mover radialmente no sentido de dentro para fora do casquilho. Durante a montagem, os meios de apoio interno que formam maxilas estão numa posição retraída no interior do casquilho. Em seguida, eles podem ser expandidos radialmente no sentido de dentro para fora pelo simples encaixe do núcleo de expansão no casquilho. Uma tal configuração permite que o sistema de fixação possa ser montado de uma maneira fácil e segura, com um número limitado de operações e, por conseguinte, com pouco risco de perda de peças do tipo parafusos, porcas, etc.
De acordo com uma disposição vantajosa, o casquilho tem pelo menos um furo e a ou cada uma das maxilas compreende pelo menos uma parte roscada, sendo cada um dos furos do casquilho e a parte roscada correspondente da maxila próprios para ficarem alinhados quando o núcleo de 7 ΡΕ2425170 expansão é montado no casquilho. Deste modo, é possível bloquear, por meio de parafusos, a posição radial da ou de cada uma das maxilas. Além disso, é possível reqular a distância entre a flange externa do casquilho e a ou cada uma das maxilas, por translação desta última sob o efeito do enroscamento ou desenroscamento do parafuso. Desta maneira, o sistema de fixação pode ser facilmente adaptado a paredes de espessuras diversas.
De preferência, o núcleo de expansão apresenta uma parte de guiamento de diâmetro exterior crescente destinada a cooperar com a ou cada uma das maxilas com vista ao seu deslocamento radial. Esta configuração permite um deslocamento progressivo das maxilas no sentido de dentro para fora do casquilho, até à sua posição expandida. 0 casquilho pode compreender um entalhe previsto entre as referidas janelas e permitindo a montagem das maxilas no casquilho e a passagem da conduta. Vantajosamente, o núcleo de expansão acha-se dotado de um entalhe que pode ser alinhado com o entalhe do casquilho quando o núcleo de expansão é montado no casquilho, de maneira a permitir a passagem da conduta.
De preferência, o núcleo de expansão compreende um ressalto interno situado na proximidade da sua flange externa e sobre o qual é próprio para se ir apoiar uma flange de uma união. 0 núcleo de expansão pode ainda compreender uma rosca interna entre o referido ressalto inter- ΡΕ2425170 no e a referida flange externa, próprio para cooperar com uma rosca externa de uma peça de bloqueamento de maneira a bloquear a flange da união contra o ressalto interno do núcleo de expansão.
De acordo com um segundo modo de realização que não faz parte do invento, o casquilho compreende uma primeira manga e uma segunda manga, a referida segunda manga compreendendo uma rosca interna própria para cooperar com uma rosca externa da primeira manga. Neste segundo modo de realização, a segunda manga do casquilho pode constituir uns meios próprios para reforçar a parede divisória. Além disso, para assegurar o seu bloqueamento em rotação no interior do furo da parede divisória, após montagem, a segunda manga pode compreender, na sua periferia exterior, umas nervuras de bloqueamento em rotação.
De acordo com uma primeira variante do segundo modo de realização do invento, os meios de apoio interno podem, por exemplo, compreender uma pluralidade de lingue-tas elásticas radiais repartidas ao longo da periferia da segunda manga, as linguetas sendo biseladas, de maneira a poderem flectir ao cooperarem com a parede divisória interna do furo praticado na parede divisória e para poderem retornar à sua posição original após terem sido libertadas do furo. Deste modo, após montagem, as linguetas elásticas vão aprisionar a parede na sua face traseira, ao mesmo tempo que a flange externa do casquilho se vai apoiar na face dianteira da parede divisória. Se for caso disso, ter-se-á 9 ΡΕ2425170 eventualmente adaptado a distância entre a flange externa do casquilho e as linguetas elásticas por enroscamento da primeira manga no furo roscado da segunda manga.
De acordo com uma segunda variante do segundo modo de realização do invento, os meios de apoio interno podem compreender uma pluralidade de linguetas orientáveis solidárias com a segunda manga e que se projectam de forma saliente radialmente para o interior do furo roscado no qual a primeira manga é própria para ser engatada, as referidas linguetas orientáveis sendo próprias para se expandir radialmente no sentido de dentro para fora sob o efeito do enroscamento da primeira manga. 0 invento e as suas vantagens tornar-se-ão evidentes através da leitura da descrição pormenorizada de exemplos de realização do invento que irá ser apresentada a seguir. Esta descrição é feita com referência às figuras anexas, nas quais: a Figura 1 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado da frente, de um sistema de fixação de acordo com um primeiro modo de realização do invento; a Figura 2 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado de trás, do sistema de fixação da Figura 1; as Figuras 3A a 3C são vistas em pormenor dos meios de guiamento em translação dos meios de apoio interno do sistema de fixação de acordo com o primeiro modo de realização do invento; 10 ΡΕ2425170 as Figuras 4 a 7 são vistas em corte de diferentes etapas de fixação na parede divisória do sistema de acordo com o primeiro modo de realização do invento; a Figura 8 é uma vista em perspectiva do sistema de fixação de acordo com o primeiro modo de realização do invento, em posição montada; a Figura 9 é uma perspectiva explodida, pelo lado da frente, de um sistema de fixação de acordo com uma primeira variante de um segundo modo de realização que não faz parte do invento; a Figura 10 é uma vista em perspectiva explodida, pelo lado de trás, do sistema de fixação da Figura 9; a Figura 11 é uma vista em corte do sistema de fixação das Figuras 9 e 10, montado numa parede divisória; a Figura 12 é uma vista em perspectiva de uma segunda variante do segundo modo de realização do invento; as Figuras 13 e 14 são vistas em corte das etapas de montagem do sistema de acordo com a segunda variante do segundo modo de realização do invento; as Figuras 15 a 18 ilustram diferentes modos de adaptação de uma união num sistema de fixação de acordo com o segundo modo de realização do invento.
As Figuras 1 e 2 representam vistas explodidas de um sistema de fixação de uma união para uma conduta 3 numa parede divisória 1 de acordo com o presente invento. A parede divisória 1 e a conduta 3 serão descritas de uma maneira mais pormenorizada com referência à Figura 4. 11 ΡΕ2425170
Ao longo de toda a descrição que irá ser feita a seguir, a parte de trás do sistema de fixação é definida como estando dirigida, segundo a direcção do eixo A-A, no sentido de inserção F1 do referido sistema num furo da parede divisória, e a parte de frente do sistema como estando dirigida no sentido F2 oposto ao sentido de inserção (ver as setas F1 e F2 nas Figuras 1 e 2).
Os componentes do sistema de fixação podem, por exemplo, ser constituídos por um material plástico, por exemplo polietileno. De acordo com outros exemplos de realização, o sistema de fixação poderá ser realizado noutros materiais, metálicos por exemplo.
Estes componentes são todos perfeitamente simétricos em relação ao plano PI representado nas Figuras 1 e 2. Por conseguinte, os seus elementos, situados dum e doutro lado do plano Pl, serão designados por números de referência idênticos. 0 sistema de fixação compreende uma caixa de união sob a forma de um casquilho de reforço 10, destinada a ser introduzida num furo 4 da parede divisória 1. O casquilho de reforço 10 tem um comprimento axial Ll, um diâmetro exterior dl e um diâmetro interior de d2. O comprimento axial Ll do casquilho é previsto para ser superior à largura L2 da parede divisória 1. Além disso, o seu diâmetro exterior dl é sensivelmente igual ao diâmetro d4 do furo 4 da parede divisória. Deste modo, o casquilho 10 pode preen- 12 ΡΕ2425170 cher completamente o furo 4 no qual ele está inserido e constitui portanto um meio de reforço da parede divisória.
Na sua extremidade dianteira, o casquilho de reforço 10 acha-se dotado de uma flange externa 12 com um diâmetro externo d3 destinado a ir apoiar-se contra a face dianteira da parede divisória 1. É fácil de perceber que a resistência do casquilho 10 ao arrancamento é tanto maior quanto maior for o diâmetro d3 da sua flange externa 12.
Regularmente repartidos na sua superfície exterior, o casquilho de reforço 10 compreende umas nervuras axiais 14, destinadas a realizar um primeiro bloqueamento em rotação após a sua inserção à força no furo.
Como ilustrado nas Figuras 1 e 2, o casquilho de reforço 10 compreende duas janelas 16, diametralmente opostas, destinadas a receber respectivamente duas maxilas 30 formando uns meios de apoio interno, próprias para se irem apoiar sobre a face traseira da parede divisória. É conveniente notar que o exemplo de realização ilustrado nas figuras e aqui descrito não é limitativo do presente invento. Por exemplo, o casquilho de reforço 10 pode ter mais do que duas janelas, cada janela sendo própria para receber uma maxila 30.
Por razões de simplificação, aqui será descrito apenas um lado do sistema de fixação. Na medida em que este 13 ΡΕ2425170 último é perfeitamente simétrico em relação ao plano Pl no exemplo em questão, os elementos descritos encontrar-se-ão de maneira idêntica no lado oposto.
Os rebordos laterais da janela 16 são constituídos por um fundo 18 na extremidade traseira do casquilho 10 e por uma flange interna 20 situada na sua extremidade dianteira. Os rebordos longitudinais 22a, 22b da janela 16 estendem-se na direcção axial A-A, ao longo de um comprimento L3, ligeiramente inferior ao comprimento LI do casquilho de reforço 10. A flange interna 20 do casquilho 10 apresenta, dum e doutro lado do plano de simetria Pl, um furo de passagem 26 não roscado, cujo eixo XI é paralelo ao eixo A-A do casquilho. Do mesmo modo, o fundo 18 apresenta, dum e doutro lado do plano de simetria Pl, um furo de passagem 28 não roscado, cujo eixo coincide com o eixo XI do furo 26 da flange interna 20 defronte da qual ele se acha colocado.
Cada janela 16 é destinada a receber uma maxila 30 em forma de crescente, tal como se acha representado na Figura 2, própria para ser inserida no casquilho 10 por um entalhe 32 previsto entre as duas janelas 16.
Cada maxila 30 compreende uma porção dianteira dotada de uma superfície radial externa convexa 31 cujo raio de curvatura é, de preferência, sensivelmente igual ao do furo 4 da parede divisória 1. Na sua extremidade trasei- 14 ΡΕ2425170 ra, a porção dianteira da maxila é prolongada por uma superfície de apoio plana 34, perpendicular ao eixo A-A do casquilho e própria para se ir apoiar contra a superfície traseira lb da parede divisória 1. Na sua face traseira, esta superfície de apoio 34 é vantajosamente consolidada por uns reforços ortogonais 36. Na extremidade traseira do seu lado radial interno, a maxila acha-se dotada de uma porção côncava 35 de secção constante em arco de círculo, prolongada em direcção à parte da frente da maxila por uma porção de guiamento alargada 33. À distância de cada uma das extremidades angulares, a maxila 30 compreende uma superfície de guiamento 38a, 38b plana, perpendicular à superfície de apoio 34. As duas superfícies de guiamento 38a, 38b da maxila 30 são paralelas entre si e próprias para cooperar com os rebordos longitudinais 22a, 22b da janela 16, de modo que a maxila 30 pode mover-se radialmente e axialmente com um movimento de translação no interior do casquilho de reforço 10. Na sua extremidade radial interna, por outras palavras, na extremidade que se acha situada no lado da porção côncava 35 da maxila 30, cada superfície de guiamento 38a, 38b é prolongada por um batente 40a, 40b destinado a cooperar com um correspondente contra-batente 42a, 42b do casquilho, a fim de impedir que a maxila 30 não possa deslocar-se com um movimento de translação além de uma certa medida no sentido de dentro para fora e não se possa desengatar completamente do casquilho 10. No exemplo ilustrado nas Figuras 1 e 2, os batentes 40a, 40b são constituídos por umas superfícies 15 ΡΕ2425170 inclinadas, dirigidas em direcções sensivelmente tangenciais à superfície lateral convexa das maxilas 30. Como alternativa, os batentes 40a, 40b poderiam, por exemplo, apresentar uma forma em arco de círculo. Os contra-batentes 42a, 42b do casquilho 10 são adjacentes aos rebordos longitudinais 22a, 22b da janela 16 com os quais cooperam as superfícies de guiamento 38a, 38b.
Com a configuração aqui anteriormente descrita, a maxila 30 pode evoluir radialmente entre uma posição de montagem, retraída, na qual o seu invólucro convexo não ultrapassa o perfil exterior do casquilho 10, e uma posição estendida, na qual ela se projecta de forma saliente para fora do janela 16, por exemplo sob o efeito de um esforço radial aplicado por um núcleo de expansão 60 tal como descrito mais adiante, inserido no interior do casquilho 10.
Para evitar que elas se possam deslocar no interior das janelas 16 quando se encontram na sua posição retraída, as maxilas 30 acham-se dotadas, na sua face traseira de reforço, de uns carris 50a, 50b próprios para deslizar numas correspondentes ranhuras 52a, 52b formadas no fundo 18 do casquilho 10.
Este sistema de corrediça acha-se descrito de uma maneira mais pormenorizada com referência às Figuras 3A a 3C.
Na Figura 3A acha-se representada uma maxila 30 16 ΡΕ2425170 em posição retraída, após montagem no casquilho 10. Na sua face traseira pressionada contra o fundo 18 do casquilho 10, a maxila compreende dois carris paralelos 50a, 50b. No exemplo aqui ilustrado, cada carril 50a, 50b prolonga um dos reforços ortogonais 36 previstos na face traseira da maxila. Estes carris 50a, 50b são terminados por uns frisos 54a, 54b que vão encaixar numas correspondentes ranhuras 52a, 52b formadas no fundo 18 do casquilho 10. Deste modo é formada uma corrediça que permite o bloqueamento da maxila 30 em translação na direcção axial A-A.
Sob o efeito de uma pressão aplicada radialmente no sentido de dentro para fora, a maxila 30 é própria para deslizar contra o fundo 18 do casquilho 10, como ilustrado na Figura 3B. Quando a maxila 30 atinge finalmente a sua posição expandida, isto é, quando os seus batentes 40a, 40b se vão apoiar nos correspondentes contra-batentes 42a, 42b do casquilho 10, os carris 50a, 50b vão desengatar-se das suas respectivas ranhuras 52a, 52b, pelo que a maxila vai ficar livre em translação na direcção axial A-A (ver Figura 3C) .
Tal como aqui foi anteriormente referido, as maxilas 30 são próprias para ser expandidas no sentido de dentro para fora do casquilho por um dispositivo de expansão. No exemplo mostrado nas Figuras 1 a 8, este dispositivo de expansão é um núcleo de expansão 60 próprio para ser inserido no casquilho 10 e para cooperar com as maxilas 30. Outros dispositivos de expansão poderão, no entanto, ser 17 ΡΕ2425170 considerados .
Como ilustrado nas Figuras 1 e 2, o núcleo de expansão 60 compreende na sua extremidade traseira uma porção de guiamento sensivelmente cónica 62 prolongada por uma porção cilíndrica 64 de diâmetro exterior d5. Uma vez que o núcleo de expansão 60 se destina a ser inserido no casquilho 10, o diâmetro exterior d5 da porção cilíndrica 64 não excede o diâmetro interior d2 do flange interna 20 do casquilho 10 . A porção de guiamento 62 do núcleo de expansão 60 destina-se a cooperar com as maxilas 30 com vista ao seu deslocamento radial. Graças à sua forma cónica, ela é própria para cooperar com a porção de guiamento alargada 33 de cada maxila 30, permitindo um deslocamento progressivo das referidas maxilas 30, evitando os deslocamentos bruscos e os bloqueamentos indesejáveis durante a montagem. De uma maneira geral, a porção de guiamento 62 poderá apresentar qualquer forma de revolução de diâmetro exterior crescente. Deste modo, como variante, poder-se-á, por exemplo, prever uma porção de guiamento 62 de forma semiesférica.
Na sua extremidade dianteira, o núcleo de expansão 60 compreende uma flange externa 66 de diâmetro d6, própria para se ir apoiar contra a face dianteira da flange interna 20 do casquilho por ocasião da montagem. Além disso, a flange externa 66 é atravessada, dum e doutro lado do plano Pl, por um furo de passagem não roscado 68, de eixo 18 ΡΕ2425170 Χ3. Ο núcleo de expansão 60 compreende um entalhe 79 que se estende na direcção axial desde a sua flange externa 66 até à extremidade traseira da parte de guiamento 62, de modo que o seu perfil interno apresenta a forma de um "U" invertido em posição de montagem. Após montagem, o entalhe 79 do núcleo de expansão 60 e o entalhe 32 do casquilho 10 são próprios para ficarem posicionados um em frente do outro, de maneira a permitir a passagem da conduta 3.
Para permitir o seu posicionamento predeterminado no interior do casquilho, o seu bloqueamento em rotação e/ou o seu bloqueamento em translação no interior deste último, o núcleo de expansão 60 compreende na sua superfície externa, uns meios de posicionamento próprios para cooperar com uns meios complementares do casquilho 10. No exemplo representado nas Figuras 1 e 2, o núcleo de expansão 60 acha-se dotado de uma ranhura 70 que se estende a partir da flange externa 66 numa direcção paralela ao eixo A-A. Na proximidade desta ranhura 70, ligeiramente decalado na direcção circunferencial e em direcção axial situado para a parte de trás do núcleo de expansão 60, o núcleo de expansão 60 compreende um batente de fim de curso 72. 0 batente de fim de curso 72 e a ranhura 70 são próprios para serem inseridos sucessivamente numa correspondente fenda 74 prevista na flange interna 20 do casquilho 10, por um ligeira movimento de pivotamento do núcleo de expansão 60 em torno do eixo A-A. Depois do núcleo de expansão 60 se 19 ΡΕ2425170 achar montado no interior do casquilho 10, a ranhura 70 é própria para assegurar o seu bloqueamento em rotação em relação ao casquilho 10, enquanto que o batente de fim de curso 72 assegura o seu bloqueamento em translação. A posição da ranhura 70 e da correspondente fenda 74 do casquilho é escolhida de modo a que, quando o núcleo de expansão 60 está totalmente inserido no interior do casquilho 10, a sua flange externa 66 vai apoiar-se na flange interna 20 do casquilho 10, e a que cada um dos furos de passagem 68 do núcleo de expansão 60 vá ficar alinhado com os furos 26, 28 da flange interna 20 e do fundo 18 do casquilho 10. Portanto, os eixos XI e X3 acham-se confundidos um com o outro.
Cada maxila 30 compreende igualmente uma parte roscada própria para ficar alinhada com o furo 26 da flange interna 20 do casquilho e com o furo 68 do núcleo de expansão 60 quando este último é montado no casquilho de reforço 10. Esta parte roscada pode ser por exemplo um furo roscado realizado directamente no corpo de maxila 30. De acordo com um outro exemplo de realização, ilustrado na Figura 2, a maxila 30 apresenta na sua parte média, uma caixa de porca 44 aprisionando uma porca 46. Esta configuração permite que a maxila seja submetida a uma menor solicitação, e garante-lhe assim um tempo de vida útil mais longo. A porca 46 é própria para se posicionar de maneira tal que o seu eixo X2 se via confundir com o eixo XI dos furos de passagem 26, 28 da flange interna 20 e do fundo 18 do casquilho 10, assim 20 ΡΕ2425170 como com o eixo X3 do furo de passagem da flange externa 66 do núcleo de expansão 60, quando as maxilas 30 estão na sua posição expandida, quer dizer, quando o núcleo de expansão 60 está totalmente inserido no interior do casquilho 10. Nesta posição, a porca 46 é própria para cooperar com um parafuso 48 que permite bloquear a posição radial da maxila e regular a distância entre a flange externa 10 do casquilho 12 e a referida maxila 30. O sistema aqui anteriormente descrito destina-se à fixação de uma união 80, representada nas Figuras 1 e 2. Esta união apresenta uma porção traseira 82, destinada a receber uma extremidade da conduta 3, e uma porção dianteira 84 sobre a qual pode ser fixada, por exemplo, uma torneira. A uma distância L4 da sua extremidade dianteira, a união 80 acha-se dotada de uma flange 86 própria para se ir apoiar num correspondente ressalto interno 78 do núcleo de expansão. Entre este ressalto interno 78 e a flange externa 66, o núcleo de expansão 60 compreende uma rosca interna 76. Esta rosca interna 76 é própria para cooperar com a rosca externa 92 de uma porca 90 que forma uma peça de blo-queamento. Durante a montagem, o aperto da porca 90 sobre o núcleo de expansão 60 irá permitir apertar a flange 86 da união 80 contra a flange interna 72 do núcleo de expansão 60. 0 ressalto interno 78 do núcleo de expansão e a porca 90 que coopera por enroscamento com o referido núcleo de expansão vão, no presente caso, formar uns meios de adaptação da união 80. 21 ΡΕ2425170 A montagem do aqui anteriormente descrito sistema de fixação na parede divisória irá agora ser descrita em correspondência com as Figuras 4 a 8. A Figura 4 ilustra uma parede divisória dupla constituída por uma primeira parede divisória 1 de largura L2 e por uma segunda parede divisória 2. Estas duas paredes divisórias 1, 2 estão separadas por um espaço 9 onde passa uma conduta 3 destinada a ser ligada a uma torneira (não representada) prevista no lado da frente la da primeira parede divisória 1. Para a passagem da conduta 3, um furo circular de diâmetro d4 foi praticado na espessura da primeira parede divisória 1, por exemplo com a ajuda de uma serra craniana. Por razões evidentes de simplificação, a primeira parede divisória 1 será daqui em diante designada por "parede divisória".
Por ocasião de uma primeira etapa de montagem ilustrada na Figura 4, a conduta 3 é passada através do furo circular 4 da parede divisória 1, e puxada até que um comprimento suficiente de conduta 3 se ache disponível no lado da frente la da parede divisória de 1.
Nesta fase, o casquilho de reforço 10, o núcleo de expansão 60, a união 80 e a porca 90 não se acham solidarizados uns em relação aos outros.
As duas maxilas 30 são inseridas nas janelas 16 do casquilho de reforço 10, pelo seu entalhe 32, e os car- 22 ΡΕ2425170 ris 50a, 50b de cada maxila 30 vão ficar alojados nas correspondentes ranhuras 52a, 52b do fundo 18 do casquilho 10. As maxilas 30 estão na sua posição retraida, de maneira que não se projectam para além do invólucro externo do casquilho 10.
Numa segunda etapa ilustrada na Figura 5, o casquilho de reforço 10 e depois o núcleo de expansão 60 são sucessivamente enfiados sobre a conduta 3. A extremidade da conduta 3 pode então ser fixada à parte traseira 82 da união 8 0.
Numa terceira etapa ilustrada na Figura 6, o casquilho de reforço 10 é inserido no furo 4 da parede divisória 1 até que a sua flange externa 12 se vá apoiar contra a face dianteira la da parede divisória 1. Uma vez que o diâmetro dl do casquilho de reforço 10 é sensivelmente idêntico ao diâmetro d4 do furo 4, o furo 4 irá ficar totalmente preenchido pelo casquilho 10, o que reforça a parede divisória 1. Por outro lado, quando o casquilho 10 está totalmente inserido no furo 4 da parede divisória 1, as maxilas 30, sempre na sua posição retraida e pressionadas contra a fundo 18 do casquilho, estão situadas por detrás da face traseira lb da parede divisória 1, fora do furo 4. O núcleo de expansão 60 é em seguida inserido no casquilho de reforço 10. Ele é em primeiro lugar orientado de forma conveniente em torno do eixo A-A para que o batente de fim de curso 72 possa ser engatado na correspondente 23 ΡΕ2425170 fenda 74 da flange interna 20 do casquilho 10. Logo que o batente de fim de curso 72 seja inserido na fenda 74, o núcleo de expansão 60 é ligeiramente pivotado em torno do eixo A-A, de modo a que o batente de fim de curso 72 se vá apoiar contra a face interna da flange interna 20, e a que a ranhura 70 do núcleo de expansão 60 possa por sua vez ser inserido na fenda 74. A inserção é concluída quando a flange externa 66 do núcleo de expansão 60 se acha apoiada contra a flange interna 20 do casquilho de reforço 10. 0 batente de fim de curso 72 impede que o núcleo de expansão 60 possa recuar e a ranhura 70, cooperando com a fenda 74 do casquilho 10, assegura o seu bloqueamento em rotação. Nesta posição, o entalhe 79 do núcleo de expansão 60 vai ficar alinhado com o entalhe 32 do casquilho 10.
Por ocasião da introdução do núcleo de expansão 60 no casquilho 10, a sua porção de guiamento cónica 62 vai cooperar com as porções de guiamento cónicas 33 das maxilas 30 e provoca a translação progressiva das maxilas para o exterior do casquilho 10, em sentidos radialmente opostos. Os carris 50a, 50b das maxilas vão então deslizar progressivamente ao longo das correspondentes ranhuras 52a, 52b previstas no fundo 18 do casquilho 10, em direcção ao exterior. Quando o núcleo de expansão é totalmente inserido no casquilho, as maxilas 30 estão na sua posição expandida, como ilustrado na Figura 8. A superfície externa da porção cilíndrica 64 do núcleo de expansão vai então ficar em contacto com a porção côncava 35 de cada maxila 30. Os batentes de fim de curso 40a, 40b vão ficar apoiados sobre os - 24 - ΡΕ2425170 correspondentes contra-batentes 42a, 42b e os carris 50a, 50b são desengatados das correspondentes ranhuras 52a, 52b do fundo 18 do casquilho 10. As maxilas 30 vão então ficar livres em translação no sentido F2 no interior das janelas 16. Em conformidade com a descrição aqui anteriormente feita, dum e doutro lado do casquilho 10, o furo de passagem do fundo 18 do casquilho 10, o da flange interna 20, o da flange externa 66 do núcleo de expansão 60 e o da porca 46 vão ficar alinhados. Os eixos XI, X2 e X3 estão confundidos uns com os outros.
Uma quarta etapa de montagem consiste então inserir o parafuso no furo de passagem 48 do núcleo de expansão 60, através do furo 26 da flange interna 20, e enroscá-lo numa porca cativa 46, bloqueando a posição radial da maxila 30. Mediante aperto do parafuso 48, é provocada a translação da maxila 30 ao longo dos rebordos longitudinais 22a, 22b do casquilho 10 na direcção axial A-A. Desta maneira, é possível regular a distância Dp (representada na Figura 8) entre a sua respectiva superfície de apoio 34 e a flange externa 12 do casquilho 10. A fixação do casquilho 10 na parede divisória 1 fica é concluída quando a distância Dp for igual à largura L2 da parede divisória, quer dizer, quando as superfícies de apoio 34 das maxilas 30 entrarem em contacto com a face traseira lb da parede divisória. A parede divisória irá então ficar apertada entre a flange externa 12 e as superfícies de apoio 34 das maxilas 30.
Nesta fase, a porção dianteira de cada maxila 30 25 ΡΕ2425170 é inserida no interior do furo 4 da parede divisória 1 e a sua superfície externa convexa 31 vai apoiar-se contra a parede interna do furo 4 da parede divisória 1. A parede divisória irá assim ser reforçada, por um lado, pelo casquilho 10, cujo diâmetro exterior é sensivelmente igual ao do furo da parede divisória, e, por outro lado, pela superfície externa convexa 31 de cada maxila 30. Neste modo de realização, os meios de reforço da parede divisória são constituídos pelo casquilho 10 e pelas superfícies externas convexas 31 das maxilas 30.
De acordo com um outro exemplo de realização do invento, o casquilho 10 poderia ser previsto com um diâmetro exterior ligeiramente inferior ao da parede divisória. Nesse caso, a expansão das maxilas efectua-se de uma maneira semelhante à que aqui foi anteriormente descrita. No entanto, depois da maxila se ter expandido radialmente, a porção dianteira de cada maxila 30 projecta-se de forma saliente para fora do casquilho 10, de modo que a superfície externa convexa 31 vai apoiar-se sobre a parede divisória interna do furo da parede divisória. De acordo com este exemplo de realização, o casquilho 10 já não constitui um meio de reforço da parede divisória. Este reforço já não é assegurado pelas maxilas 30.
Uma quinta etapa de montagem ilustrada na Figura 7 consiste em dispor a união 80 no núcleo de expansão 60 de maneira a que a sua flange 86 vá entrar em contacto com a flange interna 72 do referido núcleo de expansão 60. A 26 ΡΕ2425170 passagem da conduta é assegurada graças ao alinhamento dos entalhes 32 e 79 do casquilho 10 e do núcleo de expansão 60 .
Finalmente, a porca 90 é enroscada no núcleo de expansão 60, pelo que a flange 86 da união 80 vai voltar a ficar aplicada contra o núcleo de expansão 60. O sistema aqui anteriormente descrito permite, após a montagem, um acesso facilitado à união e à conduta. Basta desapertar a porca 90 para se poder desalojar a união 8 0 do núcleo de expansão e puxar a conduta 3 para a parte da frente da parede divisória 1. O casquilho de reforço 10 e o núcleo de expansão vão manter-se fixados à parede divisória. As operações de manutenção vão por isso ficar consideravelmente facilitadas.
Um segundo modo de realização irá agora ser descrito com referência as Figuras 9 a 18.
De acordo com uma primeira variante do segundo modo de realização ilustrado nas Figuras 9 e 10, o sistema de fixação compreende um casquilho de reforço 100 de eixo B-B, constituído por uma primeira manga 108 e por uma segunda manga 118, coaxiais. A primeira manga 108 apresenta um comprimento axial L10, um diâmetro externo dlO e um diâmetro interno dll. Na sua extremidade dianteira, a primeira manga 100 acha-se dotada de uma flange externa 112 destinada, por ocasião da montagem, a ir apoiar-se contra a face 27 ΡΕ2425170 dianteira la da parede divisória 1. A primeira manga 108 compreende uma rosca externa 114, própria para cooperar com a rosca interna 116 da segunda manga 118. A segunda manga 118 apresenta um diâmetro externo dl2 sensivelmente igual ao diâmetro d4 do furo circular 4 da parede divisória 1, e é enroscada na extremidade traseira da primeira manga 108. Neste modo de realização, a segunda manga 118 constitui um meio de reforço da parede divisória.
Umas fendas 122 dividem a extremidade traseira da segunda manga 118 numa pluralidade de linguetas 120, 130 compreendendo umas linguetas fixas 130 destinadas a permitir o enroscamento da segunda manga 118 na primeira manga 10 e umas linguetas de apoio elásticas 120 próprias para flectirem radialmente ao cooperarem com a parede interna do furo praticado na parede divisória.
Como ilustrado na Figura 10, a rosca interna 116 da segunda manga 118 prolonga-se sobre a face interna das linguetas fixas 130. Desta maneira é possível enroscar a primeira manga 100 na segunda manga 118 e regular a distância Dp entre a flange externa 112 e a segunda manga 118. As linguetas de bloqueamento 130 compreendem ainda, na sua face externa, umas nervuras 132 de bloqueamento em rotação que permitem evitar o deslocamento da segunda manga 118 no interior do furo depois do sistema ter sido montado na parede.
As linguetas de apoio elásticas 120 destinam-se a 28 ΡΕ2425170 assegurar a fixação do casquilho 100 na parede divisória 1, o que permite um apoio interno contra a face traseira lb da parede divisória 1, enquanto que a flange externa 112 da primeira manga 108 assegura um apoio sobre a face dianteira la da referida parede divisória. Tal como ilustrado na Figura 10, cada lingueta de apoio 120 compreende uma porção de perfil triangular 124 na qual uma superfície de guiamen-to 126 inclinada em relação ao eixo B-B do casquilho 100 se estende, a partir da extremidade distai do anel 118, radialmente em direcção ao exterior da mesma. Esta superfície de guiamento inclinada 126 é prolongada por uma superfície de apoio plana 128 sensivelmente perpendicular ao eixo B-B do casquilho 100. A superfície de guiamento 126 é destinada a cooperar com a parede interna do furo 4. A superfície de apoio 128 constitui, por si própria, um meio de apoio interna sobre a face traseira lb da parede divisória 1. A união 140 destinada a ser fixada na parede divisória 1 graças ao sistema aqui anteriormente descrito é constituída por uma parte traseira 142 destinada à fixação de uma conduta 3 e por uma parte dianteira 144 destinada a ser montada no casquilho 100. A parte dianteira 144 apresenta, a uma distância L12 da sua extremidade, uma flange 146 própria para se ir apoiar na face traseira da primeira manga 108 por ocasião da montagem. Na sua extremidade dianteira, a união 140 apresenta uma ranhura circunferencial 148 de bloqueamento em translação própria para cooperar, por encaixe, com uma protuberância circunferencial interna 150 situada na extremidade dianteira da primeira manga 108 29 ΡΕ2425170 (representada na Figura 11). Graças aos meios de adaptação da união 140 constituídos pela ranhura 148 e pela protuberância circunferencial 150, a união pode ser fixada no casquilho 100 ao mesmo tempo que fica livre em rotação em torno do eixo B-B.
Para permitir, após montagem, o bloqueamento em rotação da união no interior do casquilho 100, a porção de extremidade 152 da união, situada na parte da frente da ranhura de bloqueamento 148 apresenta, na sua periferia, uma série de escavados 154 próprios para receber a cabeça 162 de um parafuso 160 enroscado num furo 164 formado na face dianteira da primeira manga. A montagem do sistema de fixação de acordo com o segundo modo de realização é efectuada como se descreve a seguir. A segunda manga 118 é em primeiro lugar enroscada na extremidade traseira da primeira manga 108. Em seguida, a união 140 é encaixada no casquilho 100 formado pela primeira e pela segunda manga, mediante cooperação entre a ranhura 148 da parte dianteira 144 da união e a protuberância interna 150 da primeira manga.
Nesta fase, a conduta 3 fica fixada na extremidade da parte traseira 142 da união 140.
Depois de montado, o conjunto é montado à força 30 ΡΕ2425170 no furo 4 da parede divisória. As superfícies de guiamento inclinadas 126 das linguetas de apoio 120 asseguram o engate do sistema de fixação no interior do furo 4 permitindo a flexão radial das referidas linguetas 120 para o interior da segunda manga 118 sob o efeito do esforço aplicado pela parede interna do furo 4 da parede divisória 1. Na ausência de esforço radial, quando as porções de guiamento inclinadas 126 se projectam de forma saliente para fora do furo 4 na parte de trás da parede divisória 1, as linguetas de apoio elásticas 120 voltam a expandir-se para o exterior e retomam a sua posição inicial. Nesta posição, as superfícies de apoio 128 vão ficar colocadas em frente da face traseira lb da parede divisória 1.
De acordo com a descrição aqui anteriormente apresentada, a segunda manga 118 é mantida em posição, por um lado, pela sua montagem à força no furo 4 da parede 1 e, por outro lado, pelas nervuras de bloqueamento em rotação 132 previstas na sua superfície externa. A segunda manga irá assim contribuir para reforçar a parede 1 ao nível do furo circular 4. A primeira manga 108 irá então ser enroscada na segunda manga 118, de maneira a reduzir a distância Dp entre a superfície de apoio 128 das linguetas de apoio 120 e a flange externa 112 da primeira manga 100. 0 enros-camento é interrompido no momento em que a flange externa 112 da primeira manga 108 se acha apoiada contra a face dianteira da parede divisória 1 e em que as superfícies de apoio 128 das linguetas 120 se vão apoiar contra a face traseira lb. Neste momento, o sistema de fixação vai ficar 31 ΡΕ2425170 solidamente fixado à parede divisória.
Chama-se a atenção para o facto de que o enrosca-mento da primeira manga 108 na segunda manga 118 é tornada possível graças aos meios da adaptação da união 140, que permitem que ela fique livre em rotação no interior do casquilho .
Depois do casquilho ter sido montado na parede divisória e da operação de enroscamento ter sido efectuada, um parafuso 160 é inserido no furo 164 previsto na face dianteira da primeira manga 108, de modo que a sua cabeça 162 vá cooperar com um dos escavados 154 previstos na periferia da porção de fixação 152. Desta maneira, a união 140 vai ficar bloqueada em é rotação no interior do casquilho 100, e irá assim ser evitado qualquer deslocamento prejudicial para a conduta 3.
Nas Figuras 12 a 14 acha-se representada uma segunda variante do segundo modo de realização aqui anteri-ormente descrito. Todos os elementos descritos com referência à primeira variante mantêm-se idênticos, com excepção da segunda manga que apresenta uma forma e um modo de funcionamento diferentes. A segunda manga 218 apresenta uma rosca interna 216 própria para cooperar com a rosca externa 114 da primeira manga 100, tal como no caso da primeira variante. Umas nervuras de bloqueamento em rotação 232 são regular- 32 ΡΕ2425170 mente repartidas por toda a sua periferia. Na sua extremidade traseira, a segunda manga 218 é prolongada por uma pluralidade de linguetas elásticas orientáveis 220 em forma de "L", formando meios de apoio interno. A parte traseira 220b de cada lingueta estende-se perpendicularmente à sua parte da frente 220a, em direcção ao exterior da segunda manga 218, e compreende umas superfícies de adaptação 224 próprias para se irem apoiar contra a face traseira lb da parede divisória.
Antes da montagem, as linguetas orientáveis 220 encontram-se numa posição retraída (representada nas Figuras 12 e 13) na qual elas se projectam radialmente de forma saliente para o interior do furo roscado no qual a primeira manga 108 é própria para ser engatada. Sob o efeito do enroscamento da primeira manga 108 no interior da segunda manga 218 do casquilho, as linguetas 220 são próprias para se expandirem radialmente no sentido de dentro para fora numa posição na qual as superfícies de apoio 224 vão ficar paralelas à face traseira lb da parede divisória 1 e ficar colocadas em frente desta. A montagem do sistema é sensivelmente idêntica à que foi descrita com referência à primeira variante.
Numa primeira etapa, o casquilho 100 é facilmente inserido no interior do furo 4 da parede divisória 1, não indo o diâmetro exterior da segunda manga 218 ultrapassar o diâmetro d4 do referido furo 4 quando as linguetas orientá- 33 ΡΕ2425170 veis 220 se encontram na sua posição retraída.
As nervuras 232 da segunda manga 218 asseguram o seu bloqueamento em rotação no interior do furo 4, como ilustrado na Fig. 13. A segunda manga constitui assim um meio de reforço da parede divisória 1. A primeira manga 108 pode então ser enroscada na segunda manga 218. Durante o enroscamento, sob o efeito do esforço radial aplicado pela primeira manga 108 sobre a face interna da sua parte anterior 220a, as linguetas 220 expandem-se radialmente no sentido de dentro para fora, até uma posição na qual as superfícies de apoio 224 são definidas num plano perpendicular ao eixo B-B e ficam colocadas em frente da face traseira lb da parede divisória 1. Esta posição acha-se ilustrada na Figura 14.
De acordo com um princípio idêntico ao da primeira variante aqui anteriormente descrita, continuando a operação de enroscamento, é possível reduzir a distância Dp entre a flange externa 112 da primeira manga 108 e as superfícies de apoio 224. Quando a operação estiver concluída, as partes dianteiras 220a das linguetas orientáveis 220 são inseridas dentro do furo da parede divisória, as superfícies de apoio 224 vão ficar apoiadas sobre a face traseira lb da parede divisória 1 e a flange externa 112 da primeira manga 108 vai ficar apoiada contra a sua face dianteira la.
As Figuras 15 a 18 ilustram outros exemplos de 34 ΡΕ2425170 realização dos meios de adaptação da união de acordo com o referido segundo modo de realização, mas que não fazem parte do invento.
Ao contrário das uniões monobloco 80, 140 aqui anteriormente descritas, a união 340 é neste caso constituída por uma primeira parte de união 350 cuja extremidade traseira 352 é própria para receber a extremidade de uma conduta 3, e por uma ponteira 360 própria para ser fixada na parte da frente do elemento de união 350. Para esse efeito, uma pluralidade de linguetas de retenção 356 repartidas circunferencialmente na extremidade dianteira do elemento de união são próprias para irem encaixar no interior de uma correspondente ranhura interna (não representada) prevista na extremidade traseira da ponteira 360. Desta maneira, a ponteira 360 e o elemento de união 350 vão ficar ligados um ao outro, ao mesmo tempo que se mantêm livres em rotação um em relação ao outro.
No exemplo ilustrado na Figura 15, a ponteira 360 acha-se dotada, na sua extremidade dianteira, de uma cabeça hexagonal 362 terminada por um ressalto 364. A referida cabeça hexagonal 362 é própria para ser inserida num alojamento 370 de forma complementar previsto na extremidade dianteira da primeira manga 108 e terminada por um ressalto 372 próprio para cooperar com o ressalto 364 para o bloque-amento em translação da ponteira 360 na direcção de inserção Fl. O bloqueamento em rotação da ponteira 360 na primeira manga 108 é assegurado pela forma hexagonal da sua 35 ΡΕ2425170 cabeça 362. A cabeça 362 da ponteira 360 poderá evidentemente apresentar qualquer outra forma própria para cooperar com um correspondente alojamento do casquilho 100 para assegurar um bloqueamento em translação e em rotação da referida ponteira.
Durante a montagem, a ponteira 360 é introduzida na primeira manga 108 na direcção de inserção Fl. 0 ressalto 364 da ponteira 360 irá então apoiar-se contra o ressalto interno 372 da primeira manga 108 e assegura um bloqueamento em translação da união 340 na direcção Fl.
Em seguida, a extremidade traseira da ponteira 360 é fixada na extremidade dianteira do elemento de união 350, inserido, na parte de trás da primeira manga 108, na direcção F2. Uma flange 354, prevista à distância da extremidade dianteira do elemento de união 350 e própria para se ir apoiar sobre a face traseira da primeira manga 108 após montagem, irá então assegurar o bloqueamento em translação da união na direcção F2.
Quando a ponteira 360 é bloqueada em rotação na primeira manga 108, por exemplo pela sua cabeça hexagonal 62 que coopera com um correspondente alojamento 370, o facto do elemento de união 350 permanecer livre em rotação em relação à ponteira 360 assegura que, durante a operação de enroscamento da primeira manga 108 na segunda manga 218, o elemento de união irá permanecer praticamente imóvel. 36 ΡΕ2425170
De acordo com este exemplo de realização, os meios de adaptação da união 340 são constituídos pela cabeça 362 da ponteira 360, pelo correspondente alojamento 370 da primeira manga 108 e pela flange externa 354 do elemento de união.
De acordo com um outro exemplo de realização ilustrado na Figura 16, o elemento de união 350 da união 340 não se acha dotado de nenhuma flange externa. A cabeça 362 da ponteira 360 acha-se dotada de uma ranhura circunfe-rencial 368 e a primeira manga 108 é atravessada por dois furos 374 prolongados por umas ranhuras paralelas 376 realizadas nas faces internas do alojamento hexagonal 370 da primeira manga.
Quando a ponteira 360 é inserida na primeira manga e o seu ressalto sextavado 364 se acha em contacto com o ressalto interno 372 do casquilho 100, a ranhura circunfe-rencial 368 da cabeça 362 vai ficar situada em frente das ranhuras 376 formadas nas faces internas do alojamento hexagonal 370 da primeira manga 108. Um cavilha de retenção em forma de "U" 380 pode então ser inserida através dos furos 374, de maneira a cooperar com as respectivas ranhuras 368 da cabeça 362 da ponteira 360 e da primeira manga 108. A cavilha 380 assegura assim o bloqueamento em translação da união 340 no interior do casquilho na direcção axial A-A.
De acordo com este exemplo de realizaçao, os mei- 37 ΡΕ2425170 os de adaptação da união 340 são constituídos pela cabeça 362 da ponteira 360 dotada da ranhura 368, pelo correspondente alojamento 370 da primeira manga 108 e suas ranhuras 376, através dos furos de passagem 374 do casquilho, assim como pela cavilha 380.
Ainda de acordo com outro exemplo de realização da união ilustrada nas Figuras 17 e 18, o bloqueamento em translação pode ser assegurado não por uma cavilha, como no exemplo anterior, mas graças a uma anilha dentada interiormente 390. Durante a montagem, a anilha é enfiada, na parte de trás da primeira manga 108, entre o elemento de união 350 e a ponteira 360. Durante a montagem das duas partes da união 340, os dentes 392 da anilha de retenção 390 vão cravar-se no material da ponteira 360. O diâmetro externo da anilha 390 sendo maior do que o diâmetro interno da primeira manga 108, a anilha 390 irá apoiar-se na face traseira da referida manga. Deste modo, o bloqueamento em translação é assegurado, por um lado, pelo ressalto 364 da ponteira 360 e, por outro lado, pela anilha de retenção dentada 390.
De acordo com este exemplo de realização, os meios de adaptação da união 340 são constituídos pela cabeça 362 da ponteira 360, pelo correspondente alojamento 370 da primeira manga 108 e pela anilha dentada interiormente 390.
Lisboa, 19 de Novembro de 2013

Claims (12)

  1. ΡΕ2425170 ι REIVINDICAÇÕES 1. Sistema de fixação próprio para fixar numa parede divisória (1) uma união para conduta de transporte de fluido (3), destinado a ser montado num furo circular (4) praticado na espessura da referida parede divisória (1), o diâmetro (d4) do referido furo (4) sendo suficiente para permitir a introdução da união (80) a partir do exterior, o referido sistema de fixação compreendendo um casquilho (10) dotado de uma flange externa (12) que se vai apoiar na face anterior (la) da parede divisória (1), uns meios (30) de apoio interno próprios para se irem apoiar na face traseira da parede divisória, uns meios (78, 90) de adaptação da união e uns meios (10) de reforço da parede divisória (1), caracterizado por os meios de apoio interno compreenderem pelo menos uma maxila (30) inserida no casquilho (10) e móvel radialmente no sentido de dentro para fora e por o referido sistema de fixação compreender ainda um dispositivo de expansão próprio para cooperar com a pelo menos uma maxila (30) para fazer com que esta se vá mover radialmente no sentido de dentro para fora do casquilho (10) .
  2. 2. Sistema de fixação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender ainda uns meios de regulação da distância (Dp) entre a flange externa (12) do casquilho (10) e os referidos meios (30) de apoio interno. 2 ΡΕ2425170
  3. 3. Sistema de fixação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por os meios de reforço da parede divisória compreenderem o casquilho (10), cujo diâmetro exterior (dl, dl2) é sensivelmente igual ao do furo (4) da parede divisória.
  4. 4. Sistema de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por os meios de apoio interno compreenderem duas maxilas (30), cada uma das quais se acha alojada numa janela (16) prevista no casquilho (10), as referidas maxilas (30) sendo próprias para se deslocar no sentido de dentro para fora em sentidos radialmente opostos.
  5. 5. Sistema de fixação de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o casquilho (10) compreender um entalhe (32) previsto entre as referidas janelas (16) e permitindo a montagem das maxilas (30) no casquilho (10) e a passagem da conduta (3).
  6. 6. Sistema de fixação de acordo com a reivindicação 4 ou 5, caracterizado por cada maxila (30) compreender uma superfície de apoio plana (34) própria para se ir apoiar contra a face traseira da parede divisória (1), e prolongada por uma porção anterior que forma uns meios de reforço, dotados de uma superfície convexa (31) própria para se ir apoiar na parede divisória interna do furo (4) da parede divisória (1) quando a superfície de apoio (34) da maxila (30) entra em contacto com a face traseira da 3 ΡΕ2425170 parede divisória (1).
  7. 7. Sistema de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o dispositivo de expansão ser um núcleo de expansão (60) formado com uma flange externa (66) própria para se adaptar a uma flan-ge situada na parte da frente do casquilho (10) e própria para ser inserida no interior do casquilho (10), a fim de cooperar com a ou cada uma das maxilas (30) para fazer com que esta se vá mover radialmente no sentido de dentro para fora do casquilho (10).
  8. 8. Sistema de fixação de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o casquilho (10) compreender pelo menos um furo (26, 28) e a ou cada uma das maxilas (30) compreender pelo menos uma parte roscada (46), sendo cada um dos furos do casquilho e a referida parte roscada correspondente próprios para ficarem alinhados quando o núcleo de expansão (60) é montado no referido casquilho (10), permitindo bloquear, por meio de parafusos (48), a posição radial da ou de cada uma das maxilas (30) e regular a distância entre a flange (12) do casquilho (10) e a ou cada uma das maxilas (30).
  9. 9. Sistema de fixação de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por o núcleo de expansão (60) apresentar uma parte de guiamento (62) de diâmetro exterior crescente destinada a cooperar com a ou cada uma das maxilas (30) com vista ao seu deslocamento radial. 4 ΡΕ2425170
  10. 10. Sistema de fixação de acordo com a reivindicação 5 e qualquer uma das reivindicações 7 a 9, caracteri-zado por o núcleo de expansão (60) compreender um entalhe (79) próprio para ser alinhado com o entalhe (32) do casquilho (10) quando o núcleo de expansão (60) é montado no casquilho (10), de maneira a permitir a passagem da conduta .
  11. 11. Sistema de fixação de acordo com qualquer uma das reivindicações 7 a 10, caracterizado por o núcleo de expansão (60) compreender um ressalto interno (78) situado na proximidade da sua flange externa (66) e sobre o qual é próprio para se ir apoiar uma flange (86) de uma união.
  12. 12. Sistema de fixação de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o núcleo de expansão (60) compreender uma rosca interna (76) entre o referido ressalto interno (78) e a referida flange externa (66) do núcleo de expansão, próprio para cooperar com uma rosca externa (92) de uma peça de bloqueamento (90) de maneira a bloquear a flange (86) de uma união (80) contra o ressalto interno (78) do núcleo de expansão (60). Lisboa, 19 de Novembro de 2013
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