PT2330925E - Fórmula nutricional acidificada - Google Patents

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Nico Kreb
Pieter Breeuwer
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Description

DESCRIÇÃO "FÓRMULA NUTRICIONAL ACIDIFICADA" A presente invenção refere-se a uma fórmula nutricional acidificada com paladar melhorado e a um processo de preparação dessa fórmula nutricional.
Os Antecedentes da Técnica 0 leite materno é recomendado para todos os lactentes. No entanto, em alguns casos a amamentação é inadequada ou mal sucedida ou não aconselhável por razões médicas ou a mãe opta por não amamentar. Foram desenvolvidas formulações para lactentes para estas situações.
Geralmente as formulações para lactentes estão disponíveis na forma de pó, forma líquida concentrada ou forma líquida pronta para utilizar. As formulações em pó para lactentes são a forma mais comum; principalmente devido ao seu custo e qualidade nutricional. A desvantagem principal das formulações em pó para lactentes é o incómodo da preparação. A fórmula em pó deve ser introduzida num recipiente para beber esterilizado, a água que foi fervida e deixada a arrefecer é depois vertida no recipiente para beber para reconstituir a fórmula, o recipiente para beber é depois vedado e agitado para assegurar que o pó foi dissolvido. Para evitar qualquer crescimento bacteriano, a 1 fórmula deve ser depois consumida imediatamente após a reconstituição.
Se forem preparadas e consumidas desta forma, as formulações em pó para lactentes proporcionam um substituto seguro e nutricionalmente adequado do leite materno nas situações descritas acima. No entanto, devido principalmente à preparação inadequada, muitos progenitores ou cuidadores não preparam as fórmulas correctamente e expõem, deste modo, o lactente a riscos de infecção ou outros riscos. Por exemplo, a água pode não ter sido fervida antes da utilização, em que nesse caso, quaisquer agentes patogénicos na água são transmitidos ao lactente. Normalmente as fontes de água nos países desenvolvidos são seguras, mas este pode não ser o caso generalizado. Alternativamente, podem ser preparados lotes de fórmula para lactentes e depois armazenados até serem necessários. Infelizmente, se algum agente patogénico contaminar a fórmula, tem depois tempo para se replicar.
Os agentes patogénicos bacterianos típicos que podem causar diarreia do lactente incluem Escherichia coli, Salmonella e Shigella, por exemplo. No entanto, os vírus (rotavírus, calicivírus) e os parasitas protozoários, tais como Cryptosporidium estão também frequentemente associados à diarreia do lactente. A alimentação com fórmula pode aumentar o risco dessas infecções gastrointestinais se não forem observadas escrupulosamente as instruções adequadas para a reconstituição.
Uma forma de abordar o problema é a adição de agentes antimicrobianos específicos, como é ensinado no documento WO 96/25054. No entanto, para lactentes, deve ser evitado o consumo de agentes antimicrobianos numa base regular devido aos 2 danos potenciais para o fígado e, para além disso, porque os agentes antimicrobianos apresentam frequentemente efeitos secundários indesejáveis. A acidificação é uma forma nutricionalmente segura e eficaz para inibir o crescimento das bactérias numa fórmula para lactentes reconstituída. São comercializadas várias formulações em pó para lactentes que têm um pH relativamente baixo quando preparadas, por exemplo sob as marcas registradas Pelargon®, Bionan® e Bioguigoz®. No entanto, o processo pelo qual a acidificação é obtida é morosa e dispendiosa: os ingredientes básicos de uma fórmula para lactentes são fermentados com bactérias de ácido láctico até ser obtido um pH específico, a fermentação é interrompida, o líquido é pasteurizado e processado num pó. A fermentação tem que ser controlada cuidadosamente, porque pode por si proporcionar possibilidades de crescimento para bactérias patogénicas e também para bacteriófagos que podem interferir com o processo de fermentação. Para além disso, o pH dessas fórmulas não pode ser ajustado de um modo muito exacto ou padronizado de um modo confiável para um valor específico.
Mais recentemente e como descrito no documento W02004/054371 foi desenvolvido um processo para a acidificação de composições nutricionais, tal como formulações para lactentes por adição directa de ácido L(+)láctico com a intenção de produzir uma composição que, quando reconstituída pronta para consumo, tenha um pH na gama de 3,5 a 6, de um modo preferido, 3,5 a 5,5, de um modo mais preferido, na gama de 4,0 a 5,3, de um modo ainda mais preferido, na gama de 4,5 a 5,0, tal como, por exemplo, 4,6 a 4,8. No entanto, o paladar desses produtos não é completamente satisfatório. 3
Sumário da invenção
Surpreendentemente, foi encontrada agora uma forma para aumentar o pH de fórmulas nutricionais acidificadas directamente, melhorando assim o paladar e preservando no entanto o grau necessário de actividade bacteriostática.
Consequentemente, a presente invenção proporciona uma fórmula nutricional tendo um pH no estado liquido na gama de 4,8 a 5,2, em que a fórmula compreende, em base de matéria seca, ácido láctico numa quantidade de 1,00 a 1,20% e lactato de cálcio de 0,90 a 1,40%.
É conhecido que os ácidos orgânicos fracos, tal como o ácido láctico, podem inibir o crescimento bacteriano e fúngico. Esses ácidos existem em solução num equilíbrio dependente do pH entre o estado indissociado e dissociado. Uma redução no pH
desloca o equilíbrio para o estado indissociado, sem carga do ácido, deste modo a actividade inibidora óptima é obtida a pH baixo porque o ácido indissociado é permeável livremente através da membrana plasmática e capaz de entrar nas células bacterianas. Após deparar-se com o pH mais elevado dentro da célula, a molécula depois dissocia-se, libertando aniões e protões carregados. As células utilizam energia metabólica para lidar com o decréscimo do pH, inibindo deste modo o crescimento. Sem pretender ser limitada pela teoria, a presente requerente considera que pela suplementação da concentração de lactato a um determinado pH, aumenta a concentração de ácido láctico indissociado e consequentemente o efeito bacteriostático. Considera-se que o efeito bacteriostático melhorado (comparado a uma solução não-suplementada ao mesmo pH) seja devido à concentração mais elevada de ácido indissociado em solução. 4
Deste modo, pode ser obtido um efeito bacteriostático equivalente ao de uma solução não-suplementada a um pH mais baixo com uma melhoria consequente no paladar da composição. No que a isto respeita, deve ser tido em consideração que, uma vez o pH é expresso numa gama logarítmica, alterações bastante pequenas no pH da ordem de 0,1 ou de 0,2 têm um impacto significativo no paladar. A avaliação do paladar é um assunto complexo que requer muitos testes: Por exemplo, nos lactentes, quando de todo possível, esse teste requerer uma observação cuidadosa dos indivíduos. A requerente verificou que a acidez (pH) e o potencial de tamponização da composição podem ter impacto no paladar percepcionado. Sem se ser limitado pela teoria, considera-se que a composição particular da invenção proporciona no que a isso respeita um equilíbrio óptimo entre o pH e o potencial de tamponização. Além disso parece fundamental para a presente invenção proporcionar um nível adequado de actividade bacteriostática e preservar um paladar que seja aceitável para o grupo-alvo de consumidores, especialmente para lactentes. A presente invenção apresenta um excelente equilíbrio óptimo entre estas duas considerações. Numa forma de realização, o equilíbrio está complexifiçado adicionalmente pela necessidade de preservar a bio-actividade e a sobrevivência dos próbióticos que possam estar presentes na composição.
Breve descrição dos desenhos A Figura 1 compara o crescimento de E. sakazakii em várias formulações para lactentes a 30 °C ao longo de um período de 6 horas; 5 A Figura 2 compara o crescimento de S. typhimurium em várias formulações para lactentes a 30 °C ao longo de um periodo de 6 horas; A Figura 3 compara o crescimento de S. aureus em várias formulações para lactentes a 30 °C ao longo de um período de 6 horas; A Figura 4 compara o crescimento de B. cereus em várias formulações para lactentes a 30 °C ao longo de um período de 6 horas; A Figura 5 compara o crescimento do P. aeruginosa em várias formulações para lactentes a 30 °C ao longo de um período de 6 horas; A Figura 6 compara o crescimento de E. coli em várias formulações para lactentes a 37 °C ao longo de um período de 6 horas; A Figura 7 compara o crescimento do P. aeruginosa em várias formulações para lactentes a 37 °C ao longo de um período de 6 horas.
Descrição detalhada da invenção
Nesta descrição, os seguintes termos têm os seguintes significados:- "no estado líquido" significa uma fórmula nutricional que está pronta para consumo seja preparada e armazenada como um líquido 6 ou reconstituída com água ou outro líquido se preparada e armazenada como um pó. É entendido que uma composição em pó da invenção irá ter o seu pH medido uma vez reconstituída numa composição líquida. Deste modo, as medições e os valores do pH referem-se a uma composição líquida (nativa ou reconstituída). A reconstituição deverá ser realizada de acordo com instruções normais para o consumo da composição. Na ausência de instruções, a reconstituição é realizada com água, numa proporção que seja adequada obter a densidade calórica pretendida. "ácido L(+)-láctico" significa ácido S(+)-2-hidroxipropiónico.
Todas as percentagens são percentagens em peso, a menos que indicado de outra forma.
Os sais do ácido láctico adequados incluem lactato de sódio, lactato de potássio e lactato de cálcio, mas é particularmente preferido lactato de cálcio. A fórmula nutricional compreende 1,00 a 1,20% de ácido láctico. A fórmula nutricional compreende de 0,90 a 1,40% lactato de cálcio. O conteúdo total em lactato (i. e., incluindo iões lactato derivados tanto do ácido láctico como do sal do ácido láctico) da fórmula nutricional é, de um modo preferido, pelo menos, L(+)-lactato a 70%. A fórmula nutricional pode ser uma fórmula para lactentes. A expressão "fórmula nutricional" e composição nutricional são aqui utilizadas indiferentemente com o mesmo significado. 7
Uma fórmula para lactentes de acordo com a presente invenção pode compreender uma fonte da proteína numa quantidade de 1,8 a 3,5 g de proteína/100 kcal de composição. Numa forma de realização a composição nutricional da invenção compreende uma fonte de proteína numa quantidade não superior a 2,0 g de proteína/100 kcal de composição, de um modo preferido, 1,8 a 2,0 g de proteína/100 kcal. O tipo de proteína não é considerado como sendo fundamental para a presente invenção desde que sejam satisfeitas as exigências mínimas para o conteúdo em aminoácidos essenciais e seja assegurado crescimento satisfatório embora seja preferido que mais de 50% em peso de fonte da proteína seja soro de leite. Deste modo, podem ser utilizadas fontes de proteína baseadas em soro de leite, caseína e suas misturas, assim como fontes de proteína baseadas em soja. No que se refere às proteínas do soro de leite, a fonte da proteína pode ser baseada em soro de leite ácido ou em soro de leite doce ou suas misturas e pode incluir alfa-lactalbumina e beta-lactoglobulina em quaisquer proporções que sejam pretendidas.
As proteínas podem estar intactas ou hidrolisadas ou numa mistura de proteínas intactas e hidrolisadas. Pode ser desejável proporcionar as proteínas parcialmente hidrolisadas (grau de hidrólise entre 2 e 20%), por exemplo, para os lactentes que se considerem estar em risco de desenvolver alergia ao leite de vaca. Se forem necessárias proteínas hidrolisadas, o processo de hidrólise pode ser realizado como pretendido e como é conhecido na técnica. Por exemplo, pode ser preparado um hidrolisado de proteína do soro de leite hidrolisando enzimaticamente a fracção do soro de leite em um ou mais passos. Se a fracção de soro de leite utilizada como material de partida for substancialmente isenta de lactose, verifica-se que a proteína sofre muito menos bloqueio de lisina durante o processo de hidrólise. Isto permite que a extensão do bloqueio de lisina seja reduzida de cerca de 15% em peso de lisina total para menos de cerca de 10% em peso de lisina; por exemplo, cerca de 7% em peso de lisina, o que melhora significativamente a qualidade nutricional da fonte de proteina. A fórmula para lactentes pode conter uma fonte de hidratos de carbono. Podem ser utilizada qualquer fonte de hidratos de carbono encontrada convencionalmente em formulações para lactentes, tais como lactose, sacarose, maltodextrina, amido e suas misturas, embora a fonte de hidratos de carbono preferida seja a lactose. De um modo preferido, as fontes de hidrato de carbono contribuem com entre 35 e 65% para a energia total da fórmula. A fórmula para lactentes pode conter uma fonte de lipidos. A fonte de lipidos pode ser qualquer lípido ou gordura que seja adequada para utilização em formulações para lactentes. As fontes de gordura preferidas incluem oleina de palma, óleo de girassol elevado em oleico e óleo de cártamo elevado em oleico. Podem ser também adicionados os ácidos gordos essenciais ácido linoleico e α-linolénico, assim como pequenas quantidades de óleos contendo quantidades elevadas de ácido araquidónico e ácido docosa-hexaenóico pré-formados, tais como óleos de peixe ou óleos microbianos. No total, o conteúdo em gordura deve ser, de um modo preferido, de forma a contribuir entre 30 a 55% para a energia total da fórmula. A fonte de gordura tem, de um modo preferido, uma proporção entre ácidos gordos n-6 e n-3 de cerca de 5:1 a cerca de 15:1; por exemplo, de cerca de 8:1 a cerca de 10:1. 9 A fórmula para lactentes é acidificada utilizando ácido láctico. Se for pretendido administrar a fórmula a lactentes com menos de três meses de idade, o ácido láctico irá estar, de um modo preferido, na forma do enantiómero L( + ), uma vez que não é recomendável administrar o enantiómero D(-) ou misturas que o contenham a lactentes recém-nascidos. 0 ácido láctico pode ser adicionado à fórmula para lactentes com os outros ingredientes em lote ou em linha, embora seja preferida a adição em linha. 0 ácido láctico pode ser adicionado numa forma seca (mistura a seco) em conjunto com outros ingredientes secos a serem misturados ou numa forma liquida a uma mistura seca ou liquida de ingredientes. Numa forma de realização o ácido láctico é adicionado durante a fase seca e durante a fase húmida. Numa forma de realização, o ácido láctico pode ser misturado a seco com uma fórmula para lactentes em pó embora neste caso seja necessário utilizar ácido láctico de pureza microbiológica aceitável, uma vez que a mistura não irá sofrer qualquer tratamento térmico adicional. 0 lactato de cálcio é, de um modo preferido, também adicionado por mistura a seco. Estão disponíveis comercialmente ácido láctico e lactato de cálcio adequados para mistura a seco, por exemplo de PURAC biochem, Arkelsedijk 46, PO Box 21, 4200 AA Gorinchem, Países Baixos. A fórmula para lactentes pode também conter quaisquer vitaminas e minerais entendidos como sendo essenciais na dieta diária e em quantidades nutricionalmente significativas. Foram estabelecidas requisitos mínimos para determinadas vitaminas e minerais. Os exemplos de minerais, vitaminas e outros nutrientes presentes opcionalmente na fórmula para lactentes incluem vitamina A, vitamina Bl, vitamina B2, vitamina B6, vitamina B12, 10 vitamina E, vitamina K, vitamina C, vitamina D, ácido fólico, inositol, niacina, biotina, ácido pantoténico, colina, cálcio, fósforo, iodo, ferro, magnésio, cobre, zinco, manganês, cloreto, potássio, sódio, selénio, crómio, molibdénio, taurina e L-carnitina. Os minerais são geralmente adicionados na forma de sal. A presença e as quantidades de minerais e de outras vitaminas específicos irão variar dependendo da população de lactentes visada.
Se necessário, a fórmula para lactentes pode conter emulsionantes e estabilizantes, tais como lecitina de soja, ésteres de ácido cítrico e mono e di-glicéridos e semelhantes. A fórmula para lactentes pode conter opcionalmente outras substâncias que podem ter um efeito benéfico, tal como lactoferrina, nucleótidos, nucleósidos e semelhantes.
Uma fórmula nutricional de acordo com a presente invenção pode ser preparada por mistura em conjunto de proteína, fonte de hidratos de carbonos e fonte de gordura em proporções adequadas. Se utilizados, os emulsionantes podem ser incluídos neste momento. Podem ser adicionados vitaminas e minerais neste momento mas são normalmente adicionados mais tarde para evitar a degradação térmica. Todas as vitaminas lipofílicas, emulsionantes e semelhantes podem ser dissolvidos na fonte de gordura antes da mistura. Pode ser depois misturada água, de um modo preferido, água que foi submetida a osmose inversa, para formar uma mistura líquida. A temperatura da água é adequadamente de cerca de 50 °C a cerca de a 80 °C para auxiliar a dispersão dos ingredientes. Podem ser utilizados liquidificadores comercialmente disponíveis para formar a 11 mistura líquida. A mistura líquida pode ser depois homogeneizada. A mistura líquida homogeneizada pode ser tratada termicamente para reduzir as cargas bacterianas, por aquecimento rápido da mistura líquida a uma temperatura, por exemplo, na gama de cerca de 80 °C a cerca de 150 °C durante cerca de 5 segundos a cerca de 5 minutos. Isto pode ser realizado por injecção de vapor, autoclave ou por permutador de calor; por exemplo um permutador de calor em placa.
Depois, a mistura líquida pode ser arrefecida até desde cerca de 60 °C até cerca de a 85 °C; por exemplo por arrefecimento instantâneo. Pode ser adicionado em linha ácido L(+)láctico diluído a 35-65%, de um modo preferido, 40-60%, em peso de ácido L(+)láctico em água, à temperatura ambiente, à solução tratada termicamente. O pH pode ser controlado por medição em linha, por exemplo, permitindo o ajustamento do pH durante a adição em linha através de um mecanismo de retroalimentação. 0 teor em sólidos da mistura pode ser ajustado adequadamente neste momento seguido por passos adicionais de tratamento térmico e homogeneização utilizando condições semelhantes como anteriormente. A mistura é depois transferida para um equipamento de secagem adequado, tal como um secador por pulverização ou um liofilizador e convertida em pó. 0 pó deve ter um teor em humidade inferior a cerca de 5% em peso. Pode ser adicionado lactato de cálcio ao pó por mistura a seco. 12
Numa forma de realização, a fórmula nutricional da invenção compreende um próbiótico ou uma mistura de próbióticos diferentes. 0 próbiótico é seleccionado, de um modo preferido, para resistir ao pH alvo da composição, de um modo muito preferido, o próbiótico é capaz de sobreviver ao pH alvo da fórmula por um período de, pelo menos, 1 hora, de pelo menos, 2 horas, de pelo menos, 3 horas, de pelo menos, 5 horas, de pelo menos, 12 horas, de pelo menos, 24 horas ou, de pelo menos, 5 dias. Por "reanimação" pretende-se significar a proporção de sobrevivência dos próbióticos definida como o momento em que se observa um decréscimo de 50% na população pró-biótica. Um próbiótico pode ser definido como um suplemento alimentar microbiano vivo que afecta beneficamente o animal hospedeiro pela melhoria do seu equilíbrio microbiano intestinal. O próbiótico utilizado na presente composição pode ser seleccionado do grupo compreendendo Bifidobacterium, Lactobacillus, Streptococcus, Enterococcus e Saccharomyces ou suas misturas, de um modo preferido, seleccionado do grupo consistindo em Bifidobacterium longum, Bifidobacterium lactis, Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus rhamnosus, Lactobacillus paracasei, Lactobacillus johnsonii, Lactobacillus plantarum, Lactobacillus salivarius, Lactobacillus reuteri, Enterococcus faecium, Streptococcus sp. e Saccharomyces boulardii ou suas misturas. De um modo mais preferido o próbiótico é seleccionado do grupo compreendendo Lactobacillus rhamnosus CGMCC 1.3724 (cognome NCC4007 e LPR), Bifidobacterium lactis CNCM 1-3446 comercializado inter alia pela empresa Christian Hansen da Dinamarca sob a marca comercial Bbl2 (cognome NCC2818), Bifidobacterium longum ATCC BAA-999 comercializado por Morinaga Milk Industry Co. Ltd. do Japão sob a marca comercial BB536, Lactobacillus paracasei CNCM 1-2116 (cognome NCC2461 e ST11), Lactobacillus johnsonii CNCM 1-1225 13 (cognome NCC533 e Lai), Lactobacillus fermentum VRI 003 comercializado por Probiomics (Austrália), sob a marca comercial PCC, Bifidobacterium longum CNCM 1-2170, Bifidobacterium longum CNCM 1-2618, Bifidobacterium breve comercializado por Danisco (Denmark) sob a marca comercial Bb-03, Bifidobacterium breve comercializado por Morinaga (Japão) sob a marca comercial M-16V e a estripe de Bifidobacterium breve comercializada por Institut Roseli (Lallemand) (Canadá) sob a marca comercial R0070, Lactobacillus paracasei CNCM 1-1292, Lactobacillus rhamnosus ATCC 53103 obtenível inter alia de Valio Oy de Finlândia sob a marca comercial LGG, Enterococcus faecium SF 68 e suas misturas. Lactobacillus rhamnosus CGMCC 1.3724 é um próbiotico preferido. Um outro próbiotico preferido é Lactobacillus reuteri, especialmente Lactobacillus reuteri ATCC 55730, ATCC PTA 6475, ATCC PTA 4659 e ATCC PTA 5289 e mais particularmente Lactobacillus reuteri ATCC 55730 e L. reuteri DSM 17938 obtenível de Biogaia AB (Kungsbroplan 3A Stockholm, Suécia). É previsto que a composição da presente fórmula nutricional possa compreender mais de um próbiotico, de um modo preferido, visando diferentes efeitos de saúde e, de um modo muito preferido, reforçando sinergicamente entre si o(s) efeito(s) sobre a saúde. Foi verificado que alguns próbióticos seleccionados podem tanto sobreviver ao pH alvo da composição como proporcionar o seu efeito sobre a saúde ao indivíduo. Numa forma de realização os próbióticos são tratados de forma a melhor resistir ao pH alvo da composição. Esse tratamento pode incluir o revestimento dos próbióticos. 14
De um modo preferido, o próbiótico está presente na composição numa quantidade equivalente a entre 103 e IO10 cfu/g de composição seca (cfu = unidade formadora de colónia) . Esta expressão inclui as possibilidades das bactérias estarem vivas, inactivadas ou mortas ou mesmo presentes como fragmentos, tais como DNA ou materiais da parede celular. Por outras palavras a quantidade de bactérias que a fórmula contém é expressa em termos da capacidade formadora de colónias dessa quantidade de bactérias como se todas as bactérias estivessem vivas independentemente de se estas estão, de facto, vivas, inactivadas ou mortas, fragmentadas ou uma mistura de qualquer ou de todos estes estados. De um modo preferido o próbiótico está presente numa quantidade equivalente a entre 104 a 109 cfu/g de composição, de um modo ainda mais preferido, numa quantidade equivalente a entre 106 e 108 cfu/g de composição. Numa forma de realização a quantidade de próbióticos presente na composição nutricional da invenção é uma dose baixa. Por dose baixa pretende-se significar 102 a 105 cfu/g de composição, de um modo preferido, 102 a 104 cfu/g de composição. É previsto que a dose baixa de próbióticos pode, especialmente para lactentes recém-nascidos, ter um beneficio semelhante à dose elevada de próbióticos.
Exemplo 1: É preparada uma fórmula para lactentes acidificada utilizando os ingredientes proporcionados na Tabela 1 abaixo. 15
Tabela 1
Ingrediente Quantidade (p%) Pó de soro de leite seco 18,88 Maltodextrina (DE 24-32) 17,5 Lactose 16,56 Óleo de palma O ΡΊ \—1 Pó de leite desnatado 16,04 Óleo de colza baixo em erúcico () 4, 7 Óleo de coco 4,4 Óleo de girassol CM Ácido láctico1 1,1 Lactato de cálcio 1,8 Lecitina de soja (a 62%) 0,6 Água 2,1
As vitaminas e os minerais foram adicionados de acordo com valores recomendados. A lactose, a maltodextrina, os pós de soro de leite e de leite desnatado foram misturados com água a 50-60 °C. A solução foi padronizada para um teor em sólidos totais (TS) de 25%. Foram adicionados minerais à solução que foi depois arrefecida até 8 °C. A solução foi depois pré-aquecida até 50 °C num tanque de óleo com camisa dupla e foram adicionados em linha óleo de palma, óleo de coco, óleo de colza baixo em erúcico, óleo de girassol e lecitina de soja. A solução foi aquecida até 105 °C, mantida a essa temperatura durante 5 segundos e depois transferida para um evaporador onde foi concentrada até 40-50% 16 sólidos totais. A solução concentrada foi transferida para um tanque intermédio. 0 ácido L(+)-láctico foi diluído em água para uma concentração de cerca de 10% a 4 °C e o ácido diluído foi adicionado lentamente à solução concentrada. A solução concentrada acidificada foi pré-aquecida a 75 °C e homogeneizada. A solução homogeneizada foi seca por vaporização e o pó resultante foi misturado a seco com as vitaminas, os restantes minerais, o lactato de cálcio e uma pequena parte de maltodextrina. A fórmula para lactentes em pó resultante pode ser reconstituída com água para preparar uma fórmula para lactentes pronta a administrar. O pH da fórmula reconstituída foi 5,0.
Num exemplo alternativo, a composição do exemplo 1 é complementada com um próbiotico (Lactobacillus reuteri DSM 1793, proveniente de Biogaia, Suécia) numa quantidade de 2,107 cfu/g de composição seca. A adição é realizada por mistura a seco.
Exemplo 2: Testes Microbiológicos
As formulações para lactentes mostradas na Tabela 2 foram submetidas a testes de desafio microbiológico com Salmonella typhimurium NCTC 12023, Escherichia coli NCTC 9001, Pseudomonas aeruginosa NCTC 10662, Staphylococcus aureus NCTC 651, Bacillus cereus NCTC 7464 e Enterobacter sakazakii FSM 263. Os organismos do desafio foram proporcionados por The Health Protection Agency, Water EQA, Newcastle Laboratory, Institute of Pathology, General Hospital, Westgate Road, Newcastle upon Tyne, NE4 6BE. 17
Os meios de crescimento e diluição utilizados foram Bacto Brain heart Infusion (BHI - BD237500), Maximum Recovery Diluent (MRD, Oxoid CM733), agar violeta vermelho bílis glucose, agar verde brilhante, agar selectivo para Bacillus cereus, agar base para Pseudomonas e Staph Express disk.
As amostras da fórmula foram inoculadas e analisadas como se segue. Todas as fórmulas foram preparadas reconstituindo 139 g de fórmula em pó em 900 mL de água desionizada estéril
aquecida a 40 °C. Para cada amostra reconstituída, foram dispensados assepticamente 2 x 200 mL em frascos Duran estéreis. Um frasco de cada par foi inoculado com uma das estirpes do desafio para obter uma concentração de 102 cfu/mL
As várias fórmulas inoculadas foram analisadas por preparação de placas de incorporação de 1 mL com o meio de crescimento adequado. As placas foram incubadas a 37 °C ou a 30 °C durante 24 horas, depois foram adicionadas as amostras de fórmula inoculadas e as placas foram incubadas a 37 °C ou a 30 °C durante até 6 horas adicionais. Foram realizadas análises de contagem 2, 4 e 6 horas após a incubação. Foi medido o pH do remanescente (fórmula não inoculada). 18
Tabela 2
Produto Ácido láctico (%p/p) Lactato de cálcio (%p/p) PH A 1,4 0, 0 4, 6 B 1,2 1,0 4,8 C 1,1 0, 9 4, 9 D 1,0 2, 0 5,1 E 1,2 1, o 4, 9 F 1,1 1, o 5, 0 G 1,0 1, o 5, 0 H 1,2 1,4 4,8 I 1,1 1,4 4, 9 J 1,0 1,4 5, 0 K* 1,3 0,0 4,8 L* * 0,0 O O 7,0 * fórmula para lactentes acidificada comercialmente disponível comercializada sob a marca comercial NAN PELARGON ® ** fórmula para lactentes não-acidifiçada disponível comercialmente comercializada sob a marca comercial LACTOGEN 1 ®
Os produtos A, D, K, e L são composições comparativas, enquanto todos os outros produtos estão de acordo com a invenção. Como pode ser verificado a partir da Figura 1, nas fórmulas B e C de acordo com a invenção, o crescimento de E. sakazakii a 30 °C foi restringido para níveis comparáveis aos encontrados numa fórmula acidificada contendo apenas ácido láctico e tendo um pH de 4,6 e numa fórmula acidificada tendo um pH de 4,7 por um período de 4 horas. 19 A Figura 2 mostra o efeito de quatro fórmulas no crescimento de S. typhimurium a 30 °C. Pode ser verificado que as fórmulas E, F e G de acordo com a invenção restringiram, respectivamente, o crescimento do agente patogénico para níveis aceitáveis por um período de 4 horas. A Figura 3 mostra o efeito de quatro fórmulas sobre o crescimento de S. aureus a 30 °C. Pode ser verificado que as fórmulas E, F e G de acordo com a invenção restringiram, respectivamente, o crescimento do agente patogénico para níveis aceitáveis por um período de 4 horas. A Figura 4 mostra o efeito de quatro fórmulas sobre o crescimento de B. cereus a 30 °C. Pode ser verificado que as fórmulas E; F e G de acordo com a invenção restringiram, respectivamente, o crescimento do agente patogénico para níveis aceitáveis por um período de 4 horas. A Figura 5 mostra o efeito de quatro fórmulas sobre o crescimento de P. aeruginosa a 30 °C. Pode ser verificado que as fórmulas E, F e G de acordo com a invenção restringiram, respectivamente, o crescimento do agente patogénico para níveis aceitáveis por um período de 6 horas.
Como pode ser verificado a partir da Figura 6, nas fórmulas Η, I e J de acordo com a invenção, o crescimento de E. coli a 37 °C por um período de 4 horas foi restringido para níveis comparáveis aos encontrados numa fórmula acidificada contendo apenas ácido láctico e tendo um pH de 4,8. 20
Como pode ser verificado a partir da Figura 7, nas fórmulas Η, I e J de acordo com a invenção, o crescimento de P. aeruginosa a 37 °C foi restringido por um período de 4 horas para níveis comparáveis aos encontrados numa fórmula acidificada contendo apenas ácido láctico e tendo um pH de 4,8.
Exemplo 3:- Modulação do Paladar
Foram submetidas duas fórmulas de acordo com a presente invenção, uma fórmula experimental preparada para finalidades comparativas e uma fórmula para lactentes acidificada comercialmente disponível comercializada sob a marca comercial NAN PELARGON®, a avaliação sensorial comparativa por um painel de 13 provadores treinados. As fórmulas foram avaliadas a 42 °C sob condições controladas para o sabor e a acidez globais. Na Tabela 3 abaixo são mostrados os detalhes das fórmulas testadas.
Tabela 3
Produto Ácido láctico (% p/p) Lactato de cálcio (% p/p) pH NAN PELARGON 1,3 0,0 4,8 Experimental 1 1,2 1,0 4,8 Experimental 2 1,0 1,0 5, 0 Comparativo 1,4 0,0 4,6
Todas as fórmulas foram preparadas como segue. Foi aquecido 1 litro de água desmineralizada a 42 °C num frasco Duran de 1 litro num banho de água. Foram pesadas 139 g de pó de fórmula para lactentes num copo de vidro de 400 mL. Foram vertidas 900 g 21 de água desmineralizada aquecida num copo de vidro de 200 mL. O pó foi vertido na água e batido até completamente disperso. A dispersão foi novamente vertida no frasco Duran e mantida a 42 °C no banho de água. A acidez relativa das quatro formulações para lactentes foi determinada pelos provadores numa escala de 1 (menos acídica) a 4 (mais acídica) utilizando 1 g de ácido láctico (solução a 50% p/p) em 1 litro de água Evian® como uma referência. Foi depois aplicado um teste de Friedman aos somatórios das classificações por produto num risco global de 5%. 0 painel percepcionou diferenças na acidez entre as quatro fórmulas (p > 0,0001). A fórmula para lactentes com o pH mais baixo (fórmula comparativa) foi percepcionada como sendo a mais ácida. A fórmula mais ácida seguinte foi percepcionada como sendo a NAN PELARGON, depois a fórmula experimental 1, depois a fórmula experimental 2.
Lisboa, 8 de Novembro de 2013 22

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES Fórmula nutricional tendo um pH no estado liquido na gama de 4,8 a 5,2, em que a fórmula compreende, numa base em matéria seca, ácido láctico numa quantidade de 1,00 a 1,20% e lactato de cálcio de 0,90 a 1,40%. Fórmula nutricional de acordo com a reivindicação 1, em que, pelo menos, 70% do teor total do ião lactato é L(+)-lactato. Fórmula nutricional de acordo com a reivindicação 2 que é uma fórmula para lactentes. Fórmula nutricional de qualquer das reivindicações anteriores, em que a referida fórmula nutricional compreende de 1,8 g a 3,5 g de proteína por 100 kcal de composição. Fórmula nutricional de qualquer das reivindicações anteriores, em que a referida fórmula compreende ainda um próbiótico. Lisboa, 8 de Novembro de 2013 1
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