PT2265507E

PT2265507E - Cápsula coroa de desapertar

Info

Publication number: PT2265507E
Application number: PT97352413T
Authority: PT
Inventors: Robert H Bourque; William E Perkins
Original assignee: Crown Packaging Technology Inc
Priority date: 2008-04-22
Filing date: 2009-04-16
Publication date: 2013-05-24
Also published as: WO2009131885A1; ES2407641T3; US20090261056A1; CA2718844A1; EP2265507B1; CN102046486A; PL2265507T3; EP2265507A1; MX2010011597A; CA2718844C; US8322549B2

Description

PE 2265507 1

DESCRIÇÃO "CÁPSULA COROA DE DESAPERTAR"

ÂMBITO DA TECNOLOGIA A tecnologia diz respeito a tampas para recipientes, e mais particularmente a uma cápsula de coroa canelada para selagem da abertura de uma garrafa de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. As figuras 1-3 do documento US 4.337.871 mostram uma cápsula de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, uma garrafa de acordo com o preâmbulo da reivindicação 6 e um método de acordo com o preâmbulo da reivindicação 8.

ANTECEDENTES

As cápsulas-coroa são bem conhecidas para selar aberturas de garrafas. As configurações das cápsulas-coroa convencionais incluem um topo circular, uma saia circular que se estende para baixo a partir de uma periferia do topo e uma flange que se estende radialmente para fora a partir de uma periferia da saia. A saia geralmente tem caneladuras ou recortes serreados nela formados para aumentar o rolhamento e o aperto num acabamento da garrafa.

As cápsulas-coroa, originalmente desenvolvidas 2 PE 2265507 para abertura por deformação com a actuação de uma alavanca de abertura, são muitas vezes configuradas para desapertar pelo uso de roscas formadas no acabamento da garrafa. Essa acção de desapertar, nalgumas circunstâncias, requer um valor relativamente elevada de binário de abertura e a acção de abrir pode ser difícil ou desconfortável para a mão de um utilizador.

Por exemplo, uma garrafa de bebida selada com uma cápsula-coroa de desapertar é muitas vezes armazenada em água gelada. Como resultado de ser armazenada em água gelada, o valor requerido para desapertar a coroa da garrafa pode aumentar. Por isso, quando um indivíduo vai desapertar a coroa, ele ou ela têm que desapertar a coroa com mais força aumentando por isso desconforto na sua mão. Há uma necessidade geral de cápsulas-coroa melhoradas.

SUMÁRIO

Um chapéu de cápsula-coroa de tem um toque mais suave comparado com o desaperto de cápsulas-coroa tradicional. Porque as coroas têm que ter um certo tamanho, os fabricantes estão limitados em espaço e a criação de uma geometria de cápsula-coroa que tenha um toque suave dentro de um espaço limitado não tem sido uma questão de engenharia simples. Em particular, a criação de uma geometria de cápsula-coroa que tenha um toque suave e 3 PE 2265507 também crie uma selagem adequada requer que o inventor realize diversas variações e experiências para atingir uma cápsula-coroa que forneça essas caracteristicas.

Consequentemente, é fornecida uma cápsula-coroa de acordo com a reivindicação 1 para selagem numa garrafa.

Após a cápsula-coroa é feita ela pode ser selada numa garrafa. Quando a cápsula-coroa é selada no gargalo da garrafa, são formados recessos numa maioria das caneladuras de modo que uma maioria dos recessos contacta uma parte roscada do gargalo da garrafa. Essa cápsula-coroa pode ter um toque mais suave durante a remoção da cápsula da garrafa.

Consequentemente, é também fornecida uma garrafa de acordo com a reivindicação 1 selada com uma cápsula-coroa que tenha um toque suave durante a remoção da cápsula-coroa da garrafa. Uma maioria dos recessos contacta a parte roscada do gargalo da garrafa. Devido aos recessos formados nas caneladuras, a cápsula-coroa pode ter um toque suave durante a remoção da cápsula-coroa da garrafa.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Fig. IA é uma vista isométrica descrevendo uma cápsula-coroa de acordo com o presente invento; A Fig. 1B é uma vista lateral da cápsula-coroa 4 PE 2265507 descrita na Fig. IA; e A Fig. 1C é uma vista isométrica descrevendo uma cápsula-coroa selada num gargalo de garrafa.

DESCRIÇÃO DETALHADA DE MODOS DE REALIZAÇÃO ILUSTRATIVOS São aqui descritas estruturas e métodos para empregar tecnologias de desaperto de cápsulas-coroa. São também descritos moldes de formação para a produção de cápsulas-coroa que empregam esta tecnologia.

Uma cápsula-coroa 10, tal como ilustrado nas Figs. IA e 1B, inclui um elemento superior essencialmente circular 14 em volta da qual se estende para baixo uma saia 18. Como mostrado, a saia 18 mistura-se suavemente com uma flange 22 que se estende para baixo e radialmente para fora. A flange 22 está dividida em partes onduladas que se repetem incluindo caneladuras 26 e zonas de espessura desigual 30. Preferivelmente, as partes repetidas estão espaçadas circunferencialmente de maneira uniforme entre si de modo que cada caneladura 26 é idêntica a todas as outras caneladuras em torno da circunferência da cápsula-coroa 10, e cada zona de espessura desigual 30 é idêntico a todas as outras zonas de espessura desigual em torno da circunferência da cápsula-coroa 10. Enquanto, a cápsula-coroa 10 é mostrada como tendo vinte e uma caneladuras 26 e zonas de espessura desigual 30 deve ser entendido que a cápsula-coroa 10 pode incluir qualquer número de 5 PE 2265507 caneladuras 26 e zonas de espessura desigual 30. Por exemplo, a cápsula-coroa 10 pode incluir vinte e sete caneladuras 26 e zonas de espessura desigual 30.

Tal como mostrado na Fig. 1B, cada caneladura 26 inclui uma cristã 34 que é formada a partir de um par de paredes laterais de caneladura opostas 38. Tal como mostrado, cada parede lateral 38 é essencialmente plana, e a parte mais baixa de cada parede lateral de caneladura 38 mistura-se suavemente com uma zona de espessura desigual 30. Tal como mostrado, cada caneladura 26 pode ter uma largura de A mm e cada zona de espessura desigual 30 pode ter uma largura de B mm. A largura A cada caneladura 26 é maior que a largura de B de cada zona de espessura desigual 30. Quando a cápsula-coroa 1 é amolgada num gargalo de garrafa, as caneladuras mais largas 26 dobram e criam recessos nas cristãs 34 nas caneladuras. Uma tal cápsula-coroa amolgada pode criar um toque mais suave a um consumidor durante o desaperto da cápsula-coroa 10. A Fig. 2 descreve uma cápsula-coroa amolgada num gargalo de garrafa de uma garrafa. Tal como mostrado, uma cápsula-coroa 50 pode ser amolgada numa parte roscada 54 de um gargalo de garrafa 58. Quando a cápsula-coroa 50 é amolgada no gargalo de garrafa 58, a flange (isto é, a flange 22) da cápsula-coroa é pressionada firmemente contra as roscas do gargalo da garrafa, para manter seguramente a cápsula da garrafa na garrafa. Consequentemente, a cápsula-coroa amolgada 50 inclui um elemento superior 6 PE 2265507 essencialmente circular 62 em torno do qual se estende para baixo uma saia circunferencial 66. A saia 66 inclui caneladuras 70 e zona de espessura desigual 74 alternadas. Tal como mostrado, cada caneladura 70 inclui um recesso 78. Os recessos 78 podem formar canais semelhantes a ranhuras que são abertos no bordo inferior 82 da saia 66. A maioria dos recessos 78 contacta a parte roscada 54 do gargalo 58.

Por causa dos recessos 78 que são formados nas caneladuras 70, um consumidor experimentará um toque mais suave durante o desaperto da cápsula-coroa 50. Por exemplo, quando o consumidor agarra e desaperta a cápsula-coroa 50, a sua mão pode não experimentar o toque de corte típico, como o experimentado com as cápsula-coroa de desaperto tradicional, porque os recessos 78 criam uma geometria na cápsula-coroa que minimiza esse toque de corte. A este respeito, são formados recessos 78 numa parte da cápsula que, nas cápsulas da técnica anterior comercial, tenderão a fornecer uma superfície de aperto relativamente estreita nas suas periferias. O recesso 78 tende a diminuir a importância das superfícies estreitas e/ou fornece uma maior área superficial para aperto, comparada com as cápsulas da técnica anterior comercial.

Além disso, os industriais do fabrico de garrafas podem não ter que mudar a sua ferramentaria para criar os recessos 78 quando uma tampa de garrafa é amolgada na garrafa. Por exemplo, se a cápsula-coroa tem caneladuras que são mais largas que as zonas de espessura desigual, as 7 PE 2265507 caneladuras podem dobrar-se durante a etapa de amolgamento para assim criar os recessos 78. Essa dobragem pode ocorrer usando a ferramentaria tradicional durante a etapa de amolgamento. Portanto, os industriais do fabrico de garrafas podem continuar as suas operações Standard para produzir garrafas seladas com uma cápsula-coroa de desapertar de toque suave.

Lisboa, 17 de Maio de 2013

Claims

PE 2265507 1 REIVINDICAÇÕES 1. Cápsula-coroa de desapertar (50) destinada a ser aplicada numa garrafa de bebida, a cápsula-coroa compreendendo: um elemento superior circular (62); uma saia (66) que se estende para baixo a partir de uma periferia do elemento superior (62); e uma flange que se estende a partir da periferia da saia, a flange incluindo múltiplas caneladuras (70) que se estendem para cima, orientadas essencialmente na direcção radial, espaçadas circunferencialmente entre si nela formadas e partes de zona de espessura desigual (74) colocados entre cada caneladura; caracterizada pelo facto de que (i) cada caneladura (70) engloba uma cristã arredondada e paredes laterais opostas (38) praticamente planas, e (ii) que a largura máxima de cada canal é superior à largura máxima de cada zona de espessura desigual.
2. Cápsula-coroa de acordo com a reivindicação 1, na qual a flange engloba 27 caneluras e 27 zonas de espessura desigual ou 21 caneluras e 21 zonas de espessura desigual.
3. Garrafa formada de maneira estanque por uma cápsula-coroa de desapertar, compreendendo: 2 PE 2265507 uma garrafa comportando um corpo e um gargalo que se estende para cima a partir do corpo, o gargalo (58) englobando uma parte roscada (54); e uma cápsula-coroa de desapertar (50) fixada de maneira amovível na parte roscada (54) do gargalo (58), a cápsula-coroa englobando um elemento superior circular (62) e uma saia (66) que se estende para baixo a partir de uma periferia do elemento superior e uma flange que se estende a partir da periferia da saia (66), a flange englobando várias caneladuras de orientação praticamente radial, de espaçamento circular e estendendo-se para cima (70) aí formadas e zonas de espessura desigual (74) situadas entre cada caneladura, as caneladuras e as zonas de espessura desigual estando configuradas de maneira que são formados recessos (78) na maioria das caneladuras, caracterizada pelo facto de que (i) cada caneladura (70) engloba uma cristã arredondada e paredes laterais opostas (38) praticamente planas, e a largura máxima de cada caneladura é superior à largura máxima de cada zona de espessura desigual, uma maioria dos recessos (78) contactando com a parte roscada (54) do gargalo (58).
4. Garrafa da reivindicação 3, na qual os recessos (78) da cápsula-coroa ondulada são formados num bordo periférico das caneladuras (70).
5. Garrafa da reivindicação 3 ou 4, em que a parte roscada (78) inclui pelo menos duas roscas não contínuas. 3 PE 2265507
6. Garrafa de qualquer uma das reivindicações 3 a 5, em que os recesso (78) da cápsula-coroa ondulada (50) definem canais semelhantes a ranhuras que são abertos num bordo inferior (82) da cápsula-coroa ondulada.
7. Garrafa de qualquer uma das reivindicações 3 a 6, em que todos os recesso (78) da cápsula-coroa ondulada (50) contactam a parte roscada (54) do gargalo (58).
8. Método de rolhamento de um recipiente de bebida, o método compreendendo as etapas seguintes: fornecimento de uma garrafa comportando um corpo, e um gargalo (58) que se estende para cima a partir do corpo, em que o gargalo (58) inclui uma abertura na sua extremidade e uma parte roscada (54); colocação de uma cápsula-coroa sobre a abertura do gargalo (58), a cápsula-coroa (50) tendo um elemento superior circular (62), uma saia (66) estende para baixo a partir de uma periferia do elemento superior e uma flange que se estende a partir da periferia da saia, a flange incluindo várias caneladuras (70) que se estendem para cima, de orientação praticamente radial, circularmente espaçados entre si ai formadas e zonas de espessura desigual (74) situados entre cada caneladura, em que (i) cada caneladura inclui uma cristã arredondada e paredes laterais opostas (38) que são essencialmente planas, e (ii) a largura máxima de cada caneladura é superior à largura máxima de cada zona de espessura desigual, e 4 PE 2265507 selagem da cápsula-coroa de desapertar na parte roscada do gargalo, em que os recessos (78) são formados na maior parte das caneladuras (70) durante a selagem, de tal maneira que a maioria dos recessos (78) contacta a parte roscada (54) do gargalo (58). Lisboa, 17 de Maio de 2013