PT2198232E - Mecanismo de segurança para um detentor da culatra - Google Patents

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PT2198232E
PT2198232E PT08837267T PT08837267T PT2198232E PT 2198232 E PT2198232 E PT 2198232E PT 08837267 T PT08837267 T PT 08837267T PT 08837267 T PT08837267 T PT 08837267T PT 2198232 E PT2198232 E PT 2198232E
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Stefan Doll
Josef Jakob
Johann Rager
Peter Ertl
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Heckler & Koch Gmbh
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    • F41WEAPONS
    • F41AFUNCTIONAL FEATURES OR DETAILS COMMON TO BOTH SMALLARMS AND ORDNANCE, e.g. CANNONS; MOUNTINGS FOR SMALLARMS OR ORDNANCE
    • F41A17/00Safety arrangements, e.g. safeties
    • F41A17/56Sear safeties, i.e. means for rendering ineffective an intermediate lever transmitting trigger movement to firing pin, hammer, bolt or sear

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Description

DESCRIÇÃO "MECANISMO DE SEGURANÇA PARA UM DETENTOR DA CULATRA" A presente invenção refere-se a um mecanismo de segurança para um detentor da culatra de um mecanismo de disparar de uma arma de fogo, em especial arma de fogo de elevada cadência de tiro, que apresenta uma culatra e um dispositivo de segurança, sendo que o detentor da culatra pode ser ajustado entre uma posição de retenção, que retém a culatra e uma posição que não retém a culatra, como é descrito, por exemplo, no documento WO 03/054470 A, que constitui um fundamento para a reivindicação 1.
As armas de fogo completamente automáticas de elevada cadência de tiro funcionam, em regra, de tal maneira que, ao armar a arma, a culatra é levada para uma posição de retenção recuada e retida, contra a força elástica de uma ou de várias molas recuperadoras. A operação de armar verifica-se normalmente de forma manual. Através de accionamento do gatilho, esta retenção é desbloqueada e a culatra é levada para a frente, no trajecto de deslocamento da culatra, através da força elástica da(s) mola(s) recuperadora(s) . Através deste movimento da culatra, é introduzido um cartucho neste trajecto de deslocamento da culatra, travado na câmara, no final anterior do trajecto de deslocamento da culatra e ali iniciado o disparo. Após o destravamento da culatra, esta é levada para trás para a sua posição de retenção, através da pressão dos gases ou do recuo por inércia e a caixa de cartucho vazia é ejectada. 0 mecanismo de alimentação do cartucho é realizado então através de um 1 controlo forçado, através da culatra em movimento ou através da pressão dos gases aquando da iniciação da munição.
Um disparo involuntário com a arma armada, através de desbloqueio da culatra, é impedido frequentemente através de um fecho de segurança, o qual bloqueia mecanicamente o gatilho ou imobiliza directamente a culatra na sua posição de retenção.
Através de caracteristicas construtivas relativamente ao fecho de segurança e ao gatilho, existem também, no entanto, armas nas quais um bloqueio do gatilho apenas é possível quando a culatra se encontra na posição de retenção recuada.
Além disso, são conhecidas formas de realização nas quais uma pretendida colocação em segurança não é possível durante o tiro, uma vez que este bloqueia a patilha de segurança e, por conseguinte, fixa também ao mesmo tempo o modo de funcionamento accionado em posição de tiro. A culatra não retida é então levada novamente para a frente pelas molas recuperadoras e é desencadeado o próximo ciclo de tiro. Uma pretendida colocação em segurança conduz assim a um tiro de rajada ininterrupto, o qual não se consegue parar, nem mesmo ao soltar o gatilho.
Em especial no caso de armas completamente automáticas, surge também o problema, que não pode ser excluído, de com um sistema de segurança da arma com controlo remoto, no caso de uma avaria, como ruptura de cabo, falha de corrente, etc., ser accionada a segurança durante a sequência de tiro. Um controlo forçado do dispositivo de accionamento da segurança com o dispositivo de accionamento do gatilho tem a desvantagem de, após o soltar do gatilho, a culatra necessitar de um intervalo de tempo não determinado para alcançar a sua posição de retenção 2 recuada, na qual só então pode ser colocada em segurança. 0 intervalo de tempo está, neste caso, dependente da respectiva posição da culatra.
As designações de posição utilizadas em seguida, como "em cima", "em baixo", "à esquerda", "à direita", "à frente" e "atrás" aplicam-se a partir da visão do atirador, para uma arma em posição normal de tiro, que dispara na horizontal para "a frente".
As armas de fogo de elevada cadência de tiro, como pistolas-metralhadoras ou metralhadoras, que estão equipadas para disparar tiros de rajada, têm um mecanismo de disparar bastante simples, do qual é descrito em seguida um exemplo representativo, com base nas figs. 3 e 4:
Por baixo do trajecto de movimento da culatra (não representada) encontra-se um punho, no qual um gatilho (a) está apoiado, de modo a poder oscilar. 0 seu eixo de oscilação, que corre transversalmente, encontra-se na zona média superior do gatilho, de modo que a parte superior posterior do gatilho, aquando do accionamento deste, descreve um trajecto curvo para cima. Esta parte superior posterior do gatilho actua sobre a extremidade anterior de um detentor (f) da culatra, que, por seu lado, para poder oscilar em torno de um eixo transversal, está alojado na caixa dos mecanismos da arma ou no punho. A extremidade posterior do detentor (f) da culatra está realizada como bloqueador (s) do gatilho. Quando o gatilho (a) é levado a oscilar para a frente, para a sua posição de repouso, por acção de uma mola, então oscilam a extremidade anterior do detentor (f) da culatra - igualmente sob a acção de uma mola - oscilam para baixo e a sua extremidade posterior com o bloqueador (s) do 3 gatilho para cima. Esta posição do bloqueador do gatilho é a posição de retenção (ver fig. 3) . O gatilho (a) e o detentor (f) da culatra, respectivamente, podem ser amortecidos ou sujeitos a uma tensão prévia por uma mola própria ou comum e são comprimidos por esta para a sua posição de repouso (gatilho) ou a sua posição de retenção (detentor da culatra).
Se a culatra for agora deslocada novamente da sua posição de repouso, à frente, então move com o seu lado inferior o bloqueador (s) do gatilho e, por conseguinte, a extremidade posterior do detentor (f) da culatra para baixo, enquanto desliza sobre o bloqueador (s) do gatilho. Quando um ressalto de encaixe, que está realizado no lado inferior da culatra, é deslocado ao longo do bloqueador (s) do gatilho, então segura este para cima e bloqueia o ressalto de encaixe. A arma está agora armada e pronta para o tiro.
Se o gatilho (a) for accionado, então o bloqueador (s) do gatilho baixa, até que solta o ressalto de encaixe; a culatra é solta e a arma inicia o tiro de rajada. Se o gatilho (a) for largado, então o bloqueador (s) do gatilho salta novamente para cima, para a sua posição de retenção, bloqueia o ressalto de encaixe e retém assim a culatra na sua posição de pronta para o tiro (posição recuada). 0 tiro de rajada interrompe-se deste modo.
Como segurança é utilizado frequentemente um dispositivo puramente de segurança do gatilho, que, de facto, exclui o accionamento involuntário do gatilho, mas não uma cedência do bloqueador do gatilho, eventualmente devido a forças de aceleração, por exemplo, quando a metralhadora carregada, armada e com o gatilho em segurança cai de um camião. 4
Por conseguinte, existem também fechos (w) de segurança que fixam adicionalmente ou exclusivamente o detentor (f) da culatra na sua posição de retenção, num ressalto (i) do bloqueador do gatilho. Mas isso tem a desvantagem de a culatra, com a arma em segurança, não poder ser puxada atrás com o detentor (f) da culatra retido ou bloqueada sobre o detentor (f) da culatra, porque este último não pode afastar-se. Um corpo (w) de fecho de segurança, que sobrepõe com a sua superfície periférica um ressalto (i) do bloqueador do gatilho do detentor (f) da culatra, é mostrado na fig. 3. Uma arma com um fecho (w) de segurança deste tipo não pode ser carregada na condição de segurança.
As armas completamente automáticas que funcionam de acordo com o princípio de funcionamento acima descrito são utilizadas, de forma crescente, em chamados reparos para armas. Nestes as armas apoiadas são orientadas através de posicionadores com controlo remoto e accionadas através de actuadores (por exemplo, electromagnéticos) que actuam sobre o gatilho e o dispositivo de segurança. Para também aqui oferecer a máxima segurança possível, estes actuadores estão realizados de modo que, em caso de perturbações de funcionamento (por exemplo, falha de corrente) é interrompido o accionamento do gatilho e, independentemente da condição da arma, o dispositivo de segurança é colocado em "segurança". A par do problema acima descrito (impossível carregar com a arma em segurança) pode surgir aqui a outra perturbação de funcionamento, que é a arma continuar a disparar descontroladamente, mesmo com o accionamento do gatilho interrompido. As elevadas forças de regulação do actuador do dispositivo de segurança podem conduzir a que o fecho de 5 segurança encaixa o ressalto (i) do bloqueador do gatilho no detentor (f) da culatra, de modo que o bloqueador (s) do gatilho permanece fora do encaixe com o ressalto, na culatra. Esta perturbação de funcionamento pode surgir quando a culatra, imediatamente após o accionamento do gatilho, se encontra novamente no seu trajecto para a frente e uma falha de corrente leva a que, ao mesmo tempo, seja soltado o gatilho e o actuador, que actua sobre o fecho de segurança, comprime este para a sua posição de "segurança". Nesta condição da arma o detentor (f) da culatra e o bloqueador (s) do gatilho encontram-se na sua posição de desbloqueio e o ressalto (í) do bloqueador do gatilho mergulha no entalhe do dispositivo de segurança (aqui: o corpo (w) do fecho de segurança). Se o actuador deslocar agora o corpo (w) do fecho de segurança na direcção de "segurança", o ressalto (i) do bloqueador do gatilho bloqueia o seu trajecto de ajuste e o flanco do entalhe de segurança, em certas circunstâncias, é comprimido tão firmemente contra o ressalto (i) do bloqueador do gatilho, que o detentor (f) da culatra não pode mover-se para a sua posição de retenção, apesar do efeito da mola. 0 detentor (f) da culatra está travado através do ressalto (i) do bloqueador do gatilho e a culatra move-se em vaivém, disparando sem entraves, até a alimentação de munições ser interrompida (ver fig. 4) .
Partindo desta situação do problema, existem mecanismos de disparar nos quais o bloqueador do gatilho está realizado num comutador de tiro, que pode oscilar no detentor da culatra (ver, por exemplo, os documentos DE 10163003 AI e US 2004/0194615 ou US 6.907.813 B2) . Com a culatra em movimento de recuo, este comutador de tiro é levado a oscilar da sua posição de retenção, contra a força de uma mola, para uma posição afastada, na qual pode ser ultrapassado pela culatra. Com a culatra em movimento 6 para a frente, o bloqueador do gatilho, sob o efeito de uma mola, encaixa numa posição afastada e é então mantido adicionalmente nesta posição de retenção pela culatra. No comutador de tiro está previsto adicionalmente um elemento de segurança, gue actua em cooperação com o dispositivo de segurança (por exemplo, um corpo de fecho de segurança), de tal modo gue este - independentemente da posição da culatra ou do detentor da culatra - pode sempre ser levado para a sua posição de segurança. Neste caso o dispositivo de segurança pode actuar guer sobre o gatilho, quer também sobre o detentor da culatra.
No caso deste mecanismo de disparar é necessário um elemento de mola adicional, para assegurar a função de retenção e o comutador de tiro e a sua suspensão oscilante devem receber a força plena da culatra em movimento para a frente. Neste caso o comutador de tiro, comparativamente pequeno e a sua suspensão estão expostos a elevadas solicitações dinâmicas. Uma eventual ruptura ou uma falha de funcionamento do comutador de tiro, da sua suspensão no detentor da culatra e/ou do elemento de mola actuam sobre o funcionamento da arma, no pior dos casos, de tal modo que a arma, independentemente da posição do fecho de segurança e do gatilho, dispara até que a totalidade da sua munição esteja esgotada. Adicionalmente, a força de regulação do elemento de mola deve ser ajustada exactamente à força da mola que actua no detentor da culatra. Caso contrário, a culatra que passa por cima do comutador de tiro comprime também o detentor da culatra para baixo, no punho. Neste caso, em certas circunstâncias, o funcionamento do elemento de segurança em cooperação com o corpo do fecho de segurança pode ser prejudicado. 7
Existe, portanto, o objectivo de colocar à disposição um mecanismo de disparar melhorado ou um mecanismo de segurança melhorado, no qual os problemas acima referidos sejam pelo menos reduzidos.
Um mecanismo de segurança com as caracteristicas da reivindicação 1 satisfaz este objectivo. 0 mecanismo de segurança ali indicado encaixa no dispositivo de segurança, que ocupa a sua posição de segurança e imobiliza o detentor da culatra numa posição de retenção. Neste caso, um elemento de mola, que actua entre o dispositivo de segurança e o detentor da culatra, exerce uma força de retenção, a qual imobiliza o detentor da culatra na sua posição de retenção. A força de retenção excede, neste caso, uma força do gatilho que retire o detentor da culatra de uma posição de retenção, de modo que a força do gatilho não é suficiente para retirar o detentor da culatra da sua posição de retenção e disparar um tiro. Por outro lado, a força de retenção é ajustada de modo que o detentor da culatra, sob o efeito da culatra em movimento de recuo, permita uma deformação do elemento de mola (contra a força de retenção) e, nomeadamente, até que o detentor da culatra possa segurar a culatra de modo fiável.
As reivindicações 2-5 referem-se a aperfeiçoamentos do mecanismo de segurança, os quais ampliam as funções básicas indicadas na reivindicação 1. Neste caso, de acordo com a reivindicação 2, está previsto um cursor de segurança, que torna possível o acoplamento entre o detentor da culatra e o dispositivo de segurança. 0 elemento de mola actua, neste caso, entre duas peças impulsoras acopladas linearmente, que tornam possível uma recepção e transmissão estáveis de forças. 8
De acordo com a reivindicação 3, o acoplamento entre o dispositivo de segurança e o mecanismo de segurança verifica-se através de um fecho de travamento sob carga de uma mola, que está montado na segunda peça impulsora e apoia o detentor da culatra na sua posição de retenção contra o dispositivo de segurança.
As reivindicações 4 e 5 referem-se a aperfeiçoamentos, com os quais o dispositivo de segurança pode ser accionado, sem que nesse caso seja impedido o funcionamento do detentor da culatra (reivindicação 4) e uma realização do mecanismo de segurança na qual o fecho de travamento não exerce qualquer efeito sobre a posição do dispositivo de segurança, independentemente do momento no qual o dispositivo de segurança é accionado (reivindicação 5). A reivindicação 6 refere-se a uma disposição com um detentor da culatra e um mecanismo de segurança de acordo com a invenção, a reivindicação 7 a um mecanismo de disparar correspondente, as reivindicações 8 e 9 a um punho com um mecanismo de disparar correspondente e a reivindicação 10 a uma arma que está provida de um mecanismo de segurança de acordo com a invenção ou uma disposição com um mecanismo de disparar ou com um punho correspondente.
Com base num exemplo de realização com desenho, a invenção deve ser explicada em pormenor. Mostra:
Fig. 1 um mecanismo de disparar com um mecanismo de segurança de acordo com a invenção, numa vista lateral, na qual um detentor da culatra ocupa a sua posição de retenção, 9
Fig. 2 o mecanismo de disparar da fig. 1, com a culatra desbloqueada,
Fig. 3 um mecanismo de disparar tradicional, numa representação em corte, na qual um corpo do fecho de segurança está na posição de segurança,
Fig. 4 o mecanismo de disparar da fig. 3, no qual detentor da culatra está representado travado no corpo do fecho de segurança, através de um ressalto de segurança.
Na fig. 1 está representado um punho 1 com armação la, para uma metralhadora completamente automática, não representada mais em pormenor, referenciado e representado transversalmente à direcção R de tiro (para a frente) . 0 punho 1 compreende um detentor 2 da culatra com uma mola 3 de braços montada no mesmo, que comprime o detentor 2 da culatra na sua posição de retenção, na qual um bloqueador 2a do gatilho retém uma culatra (não representada) no seu ressalto de encaixe.
Ligado funcionalmente ao detentor 2 da culatra está um mecanismo 4 de disparar. Por 5 é designado um desarmador para o detentor 2 da culatra. Da armação la do punho 1 estão salientes uma barra 6 do mecanismo de segurança e uma barra 7 do mecanismo de disparar. Uma chapa 8 de segurança está ligada à barra 6 do mecanismo de segurança.
Um fecho 21 de travamento e uma mola 22 de lâminas são parte integrante de um mecanismo 20 de segurança, que compreende um cursor 23 de segurança. O cursor 23 de segurança compreende uma primeira peça 23a impulsora, articulada no detentor 2 da 10 culatra, que está acoplada a uma segunda peça 23b impulsora, para ser guiada linearmente, sendo a segunda peça impulsora, por sua vez, guiada na armação la de modo a poder deslocar-se numa corrediça 24 e a poder oscilar em torno de um ponto 24a de rotação. Entre a primeira e a segunda peça impulsora está colocado um conjunto 23c de molas, o qual comprime a primeira peça 23a impulsora relativamente à segunda peça 23b impulsora, contra o detentor 2 da culatra, através da articulação 25 de acoplamento.
Um bloco 14 de tracção do mecanismo 4 de disparar está ligado funcionalmente à barra 7 do mecanismo de disparar. 0 bloco 14 de tracção actua, de maneira conhecida, sobre o mecanismo 4 de disparar e faz oscilar este em torno de um ponto 4a de rotação, quando o bloco 14 de tracção é movido juntamente com a barra 7 do mecanismo de disparar, com a qual está ligado de modo fixo, na direcção da seta A (aqui para trás).
Como dispositivo de segurança serve a barra 6 do mecanismo de segurança com a chapa 8 de segurança nela fixada. A chapa 8 de segurança apresenta uma secção 8a de segurança, que, na posição I de segurança (representação a tracejado) bloqueia o fecho 21 de travamento e na posição II fora da segurança (representação a linha cheia) desbloqueia o fecho 21 de travamento.
Se o dispositivo 6, 8, 8a de segurança estiver na sua posição II fora da segurança, em caso de accionamento da barra 7 do mecanismo de disparar na direcção A, o bloco 14 de tracção move o mecanismo 4 de disparar no sentido dos ponteiros do relógio, em torno do ponto 4a de rotação, de modo que o mecanismo 4 de disparar desloca para cima a extremidade anterior 11 do detentor 2 da culatra, contra a mola 3 de braços que segura a extremidade posterior do detentor 2 da culatra, de modo que o bloqueador 2a do gatilho colocado na extremidade posterior do detentor 2 da culatra baixa e solta o ressalto e encaixe da culatra que ali encosta (cf. figs. 3 e 4), de modo que esta move-se para a frente, sob o efeito da mola recuperadora, alimenta um cartucho e desencadeia um tiro.
Neste caso, o cursor 23 de segurança é guiado na corrediça 24 e oscila no ponto 24a de rotação, deslocado para baixo através do detentor 2 da culatra, que encaixa na articulação 25 de acoplamento (fig. 2).
Se, pelo contrário, o dispositivo 6, 8, 8a de segurança se encontrar na posição I de segurança, a secção 8a de segurança sobrepõe o lado inferior do fecho 21 de travamento. Em caso de accionamento da barra 7 do mecanismo de disparar, o mecanismo 4 de disparar comprime, por sua vez, a extremidade anterior do detentor 2 da culatra para cima e a extremidade posterior, a qual está acoplada à primeira peça 23a impulsora no ponto 25 de articulação, comprime o conjunto 23c de molas, o qual se apoia contra a segunda peça 23b impulsora, que, por sua vez, está apoiada através do fecho 21 de travamento na secção 8a de segurança da chapa 8 de segurança. Neste caso, a força de regulação que actua na direcção A sobre a barra 7 do mecanismo de disparar e a força de regulação do conjunto 23c de molas que actua sobre a extremidade posterior do detentor 2 da culatra estão ajustadas uma à outra, de tal modo que a força de regulação que actua sobre a barra 7 do mecanismo de disparar não é suficiente para comprimir o conjunto 23c de molas ao ponto de o detentor 2 da culatra com o bloqueador 2a do gatilho ser baixado e poder soltar o ressalto de encaixe da culatra. 12
Por outro lado, a força de regulação do conjunto 23c de molas é ajustada de modo que uma culatra em movimento de recuo está em condições de fazer baixar a extremidade posterior do detentor 2 da culatra, contra a força de regulação do conjunto 23c de molas, através de rampas de guia que passam por cima dos ressaltos de encaixe, a ponto de a culatra poder passar por cima do bloqueador 2a do gatilho, o qual pode então saltar novamente para a sua posição de retenção na culatra, em frente do ressalto de encaixe, sob o efeito do conjunto 23c de molas. Por outras palavras, o mecanismo 20 de segurança, incluindo o conjunto 23c de molas, está ajustado de modo que, estando o dispositivo 6, 8, 8a de segurança na sua posição de segurança, é impedido de modo fiável um disparo de tiros, mas o movimento de recuo da culatra - condicionado pelo tiro ou através de repetição manual ou automática - torna-se possivel. O mecanismo de segurança representado permite também mover em vaivém o dispositivo de segurança, entre a posição de segurança e a posição fora da segurança, quando o detentor 2 da culatra se encontra na sua posição que não retém a culatra (ver fig. 2) . Se o dispositivo 6, 8, 8a de segurança na posição I de segurança for agora deslocado para a frente, então o mecanismo 20 de segurança permanece de inicio sem contacto com aquele. O detentor 2 da culatra permanece na sua posição que não retém a culatra, enquanto a barra 7 do mecanismo de disparar for accionada na direcção A. Logo que o disparo de tiros for interrompido através de desbloqueio da barra 7 do mecanismo de disparar, apesar de estar colocada a segurança (deslocamento do dispositivo 6, 8, 8a de segurança da posição II fora da segurança para a posição I de segurança), o mecanismo 20 de segurança com 13 o detentor 2 da culatra pode mover-se para a posição de retenção (fig. 1) e fixar o detentor 2 da culatra nesta posição.
Com o movimento de recuo do mecanismo 20 de segurança acoplado ao detentor 2 da culatra, a mola 3 comprime para cima o detentor 2 da culatra, que encaixa no ponto 25 de articulação e o mecanismo 20 de segurança acoplado àquele. Neste caso, a aresta posterior do fecho 21 de travamento desliza ao longo da aresta anterior da secção 8a de segurança e é deslocada em torno do ponto 26 de rotação, no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. O fecho 21 de travamento salta novamente para a sua posição inicial, logo que passou a chapa 8 de segurança, bloqueia então a secção 8a de segurança e segura assim o detentor 2 da culatra na sua posição de retenção, através de fixação do mecanismo 20 de segurança.
Num outro exemplo de realização (não representado) o fecho 21 de travamento pode também estar realizado rígido na primeira peça 23a impulsora. Neste caso o cursor 23 de segurança ou a primeira peça 23a impulsora pode não só oscilar na articulação 25 de acoplamento, mas também estar articulada de modo a poder deslocar-se para a frente ou para trás em direcção aproximadamente horizontal. Para isso está então prevista uma guia de corrediça correspondente, no detentor 2 da culatra ou na primeira peça 23a impulsora. Nesta forma de realização o movimento de recuo acima descrito faz oscilar não só o fecho 21 de travamento, mas a totalidade do cursor 23 de segurança, em torno do ponto 24a de rotação e é deslocado correspondentemente na articulação 25 de acoplamento. Também nesta forma de realização o fecho 21 de travamento encaixa novamente por cima da chapa 8 de segurança, através da secção 8a de segurança. O movimento de encaixe também aqui é realizado através de uma mola 14 que encaixa no cursor 23 de segurança, a qual puxa o cursor 23 de segurança para trás. Esta mola assume então a função da mola 22 de lâminas.
Nos exemplos de realização acima representados, é descrito o mecanismo 20 de segurança em ligação com um punho 1 e, nomeadamente, em ligação com um chamado punho automático, no qual quer o dispositivo 6, 8, 8a de segurança, quer também a barra 7 do mecanismo de disparar são accionados por controlo remoto, através de dispositivos de ajuste. Noutras formas de realização o dispositivo de segurança pode também ser accionado manualmente e o bloco 14 de tracção pode ser substituído por um mecanismo de armador accionado manualmente. O conjunto 23a de molas representado é substituído também por um bloco de elastómero adequado, numa outra forma de realização.
Outras formas de realização se apresentam para o especialista, no âmbito das reivindicações que se seguem.
Lisboa, 6 de Abril de 2011 15

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Mecanismo (20) de segurança para um detentor (2) da culatra de um mecanismo de disparar de uma arma de fogo, em especial arma de fogo de elevada cadência de tiro, que apresenta uma culatra e um dispositivo (6, 8, 8a) de segurança, sendo que o detentor (2) da culatra pode ser ajustado entre uma posição de retenção, que retém a culatra e uma posição que não retém a culatra e sendo que o mecanismo (20) de segurança - encaixa no dispositivo (6, 8, 8a) de segurança, quando este ocupa a sua posição de segurança e assim fixa o detentor (2) da culatra na sua posição de retenção, e - apresenta um elemento (23c) de mola, que actua entre o dispositivo (6, 8, 8a) de segurança e o detentor da culatra, o qual exerce uma força de retenção que fixa o detentor (2) da culatra na sua posição de retenção, força essa que pode ser ajustada de modo que — por um lado, é maior que uma força do gatilho que desloca o detentor (2) da culatra para fora da sua posição de retenção e — por outro lado, permite uma deflexão do detentor (2) da culatra, sob o efeito da culatra em movimento de recuo e sob deformação do elemento de mola.
  2. 2. Mecanismo (20) de segurança de acordo com a reivindicação 1, o qual apresenta um cursor (23) de segurança, que actua na direcção de actuação do detentor (2) da culatra, que compreende uma primeira peça (23a) impulsora, articulada no detentor (2) da culatra e uma segunda peça (23b) impulsora, 1 guiada na direcção de actuação do detentor (2) da culatra, sendo que a primeira e a segunda peça impulsora estão acopladas uma à outra, de modo a poderem deslocar-se linearmente e o elemento (23c) de mola actua entre as duas peças (23a, 23b) impulsoras.
  3. 3. Mecanismo (20) de segurança de acordo com a reivindicação 2, no qual está montado na segunda peça (23b) impulsora um fecho (21) de travamento, o qual bloqueia a segunda peça (23b) impulsora atrás do dispositivo (6, 8, 8a) de segurança, quando este ocupa a sua posição de segurança e o detentor (2) da culatra ocupa a sua posição de retenção.
  4. 4. Mecanismo (20) de segurança de acordo com a reivindicação 3, no qual o fecho (21) de travamento está concebido e montado de modo a permitir um movimento de actuação do detentor (2) da culatra, juntamente com o cursor (23) de segurança, da sua posição que não retém a culatra para a posição de retenção, mesmo quando o dispositivo (6, 8, 8a) de segurança ocupa a sua posição de segurança.
  5. 5. Mecanismo (20) de segurança de acordo com a reivindicação 3 ou 4, no qual o fecho (21) de travamento é mantido na sua posição de retenção sob carga de uma mola e está montado na segunda peça (23b) impulsora de modo a poder oscilar, de tal forma que o fecho (21) de travamento, com um movimento do detentor (2) da culatra, é deslocado da sua posição de encaixe para a sua posição de retenção pelo dispositivo (6, 8, 8a) de segurança, que ocupa a sua posição de segurança, sem dificultar o movimento do cursor (23) de segurança e, por conseguinte, do detentor (2) da culatra e ocupa novamente a sua posição de encaixe, logo que passou o 2 dispositivo (6, 8, 8a) de segurança e o detentor (2) da culatra ocupa a sua posição de retenção.
  6. 6. Disposição com um detentor (2) da culatra e um mecanismo (20) de segurança articulado com o mesmo, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores.
  7. 7. Mecanismo de disparar com uma disposição de acordo com a reivindicação 6.
  8. 8. Punho (1) com um mecanismo de disparar de acordo com a reivindicação 7.
  9. 9. Punho (1) de acordo com a reivindicação 8, no qual o mecanismo de disparar ou o dispositivo de segurança está acoplado com um elemento de ajuste por controlo remoto para o seu accionamento.
  10. 10. Arma com um mecanismo (20) de segurança de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, uma disposição de acordo com a reivindicação 6, um mecanismo de disparar de acordo com a reivindicação 7 ou com um punho (1) de acordo com a reivindicação 8 ou 9. Lisboa, 6 de Abril de 2011 3 1/3
    Fig. 1 2/3
    Fig.2 3/3
    9 ΐ* Ρ (Estado da técnica)
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