PT2181826E - Produção de luvas revestidas - Google Patents

Produção de luvas revestidas Download PDF

Info

Publication number
PT2181826E
PT2181826E PT09172796T PT09172796T PT2181826E PT 2181826 E PT2181826 E PT 2181826E PT 09172796 T PT09172796 T PT 09172796T PT 09172796 T PT09172796 T PT 09172796T PT 2181826 E PT2181826 E PT 2181826E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
glove
liner
polymeric material
dispersion
applying
Prior art date
Application number
PT09172796T
Other languages
English (en)
Inventor
Mikhail Kassam
Akil Jaffer
Original Assignee
Midas Safety Inc
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Priority claimed from US12/259,656 external-priority patent/US20100104762A1/en
Application filed by Midas Safety Inc filed Critical Midas Safety Inc
Publication of PT2181826E publication Critical patent/PT2181826E/pt

Links

Classifications

    • DTEXTILES; PAPER
    • D06TREATMENT OF TEXTILES OR THE LIKE; LAUNDERING; FLEXIBLE MATERIALS NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • D06NWALL, FLOOR, OR LIKE COVERING MATERIALS, e.g. LINOLEUM, OILCLOTH, ARTIFICIAL LEATHER, ROOFING FELT, CONSISTING OF A FIBROUS WEB COATED WITH A LAYER OF MACROMOLECULAR MATERIAL; FLEXIBLE SHEET MATERIAL NOT OTHERWISE PROVIDED FOR
    • D06N3/00Artificial leather, oilcloth or other material obtained by covering fibrous webs with macromolecular material, e.g. resins, rubber or derivatives thereof
    • D06N3/0043Artificial leather, oilcloth or other material obtained by covering fibrous webs with macromolecular material, e.g. resins, rubber or derivatives thereof characterised by their foraminous structure; Characteristics of the foamed layer or of cellular layers
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A41WEARING APPAREL
    • A41DOUTERWEAR; PROTECTIVE GARMENTS; ACCESSORIES
    • A41D19/00Gloves
    • A41D19/0055Plastic or rubber gloves
    • A41D19/0058Three-dimensional gloves
    • A41D19/0065Three-dimensional gloves with a textile layer underneath
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29CSHAPING OR JOINING OF PLASTICS; SHAPING OF MATERIAL IN A PLASTIC STATE, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; AFTER-TREATMENT OF THE SHAPED PRODUCTS, e.g. REPAIRING
    • B29C41/00Shaping by coating a mould, core or other substrate, i.e. by depositing material and stripping-off the shaped article; Apparatus therefor
    • B29C41/02Shaping by coating a mould, core or other substrate, i.e. by depositing material and stripping-off the shaped article; Apparatus therefor for making articles of definite length, i.e. discrete articles
    • B29C41/14Dipping a core
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29CSHAPING OR JOINING OF PLASTICS; SHAPING OF MATERIAL IN A PLASTIC STATE, NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; AFTER-TREATMENT OF THE SHAPED PRODUCTS, e.g. REPAIRING
    • B29C41/00Shaping by coating a mould, core or other substrate, i.e. by depositing material and stripping-off the shaped article; Apparatus therefor
    • B29C41/02Shaping by coating a mould, core or other substrate, i.e. by depositing material and stripping-off the shaped article; Apparatus therefor for making articles of definite length, i.e. discrete articles
    • B29C41/22Making multilayered or multicoloured articles

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Textile Engineering (AREA)
  • Gloves (AREA)
  • Seasonings (AREA)

Description

ΡΕ2181826 1 DESCRIÇÃO "PRODUÇÃO DE LUVAS REVESTIDAS"
Domínio da invenção A presente invenção refere-se a métodos para produzir luvas revestidas.
Antecedentes da Invenção
As luvas podem conferir protecção importante às mãos em muitas tarefas industriais ou domésticas. Frequentemente, essas tarefas são efectuadas em ambientes de fluidos onde não só é necessária protecção contra materiais como água, soluções aquosas de vários graus de alcalinidade ou acidez, óleo, gasolina ou materiais similares, como também é necessário ser capaz de agarrar e segurar ou manobrar um objecto. Para esses efeitos, as luvas devem ser confortáveis, flexíveis, e proporcionarem uma superfície para agarrar capaz de garantir uma preensão segura mesmo quando exposta a materiais com lubricidade o que afecta adversamente a capacidade de agarrar um objecto com segurança. A respiração pode, muitas vezes, ser também vantajosa.
Johnson (U.S. 4 589 940) descreve métodos para 2 ΡΕ2181826 preparar artigos resistentes ao deslizamento tais como luvas de trabalho, laminando um material em espuma sobre um substrato. 0 material em espuma pode ser poliuretano, cloreto de polivinilo, acrilonitrilo, borracha natural ou borracha sintética, e o nível de espuma é ajustado de acordo com o grau necessário de resistência à abrasão.
Watanable (U.S. 4 497 072) descreve um método para fazer um revestimento de mão poroso revestindo uma base em luva de tecido com uma borracha em espuma ou resina e sujeitando a luva revestida com espuma a uma pressão suficientemente reduzida para fazer com que as bolhas de espuma rebentem para formar uma superfície de revestimento com uma pluralidade de depressões.
Heeter et al. (U.S. 5 322 729) descrevem um método e dispositivo para produzir um tecido revestido com respiração. O método inclui revestir um substrato de tecido com uma resina e, então, abrir poros na resina dirigindo um fluxo de ar através do substrato de tecido e revestimento de resina.
Yamashita et al. (U.S. 6 527 990) descrevem um método para produzir uma luva de borracha efectuando sequencialmente o passo de imergir um molde de luva num látex de borracha sintética, contendo borracha sintética em forma de látex, que coagula, microcápsulas expansíveis termicamente, e um coagulante de borracha para formar uma película de borracha sintética contendo coagulante sobre a ΡΕ2181826 superfície do molde da luva; o passo de imergir o molde da luva em látex incorporando borracha para formar uma camada de borracha em gel; o passo de aquecer um laminado de borracha composto pela película de borracha sintética e a camada de borracha em gel para vulcanizar o laminado de borracha; e o passo de virar o laminado de borracha vulcanizada de dentro para fora, e o de o remover do molde da luva.
Borreani et al. (U.S. 2002/0076503) descrevem um artigo de vestuário, tal como uma luva, caracterizado por: o suporte têxtil receber um primário aderente na forma de um nitrato de cálcio aquoso; o suporte de têxtil com o primário de aderência ser submetido, total ou parcialmente, a um revestimento baseado num polímero aquoso em espuma; o polímero aquoso em espuma só aparecer sobre a porção exterior do suporte sem atravessar a malha, de maneira a não produzir contacto com a correspondente porção do corpo.
Dillard et al. (U.S. 2004/0221364) descrevem métodos, dispositivos e artigos de fabrico para fornecer uma luva de espuma, incluindo revestir uma concha têxtil com um revestimento polimérico em espuma que seja suportada em parte pela superfície da concha de têxtil. Mistura-se uma quantidade suficiente de ar com o polímero de base para baixar a densidade do polímero de base até entre cerca de 10 e 50% da densidade original do polímero de base.
Flather et al. (U.S. 2005/0035493) descreve uma 4 ΡΕ2181826 luva tendo uma superfície texturada ou revestimento de espuma texturada produzida embebendo uma camada de partículas discretas, tais como sal, numa camada de líquido previamente formada, gelificando ou curando a camada e dissolvendo as partículas discretas para deixar uma superfície texturada ou superfície de espuma texturada.
Thompson et al. (U.S. 2007/0204381) descreve uma luva de látex flexivel, fina e leve, com um revestimento de látex polimérico. WO-A 2007/070131 divulga artigos elastoméricos tais como luvas com uma matriz primária e uma camada de espuma por fora. US-B-4569707 divulga métodos para produzir um laminado com uma superfície resistente ao escorregamento e/ou deslizamento adequada para luvas de trabalho. Há, contudo, necessidade de um método fácil e económico para fabricar uma luva com melhor preensão, especialmente a preensão em água e óleo. É um objecto da presente invenção satisfazer essa necessidade.
Sumário da invenção A presente invenção produz, em conformidade, um 5 ΡΕ2181826 método para produzir uma luva revestida, compreendendo o método: fornecer um forro de luva, aplicar uma dispersão de um material polimérico a pelo menos uma porção do forro da luva e aplicar uma solução em espuma compreendendo um surfactante, um tensioactivo ou um aerossol sobre pelo menos uma porção do material polimérico aplicado sobre o forro da luva. A invenção é vantajosa porque produz um método de produzir uma luva com melhor preensão, especialmente a preensão em água e óleo, que pode ser flexível, respirável e/ou pode ser à prova de líquido. 0 método fornece um método que produz uma luva tendo um revestimento esponjoso que permite uma pretendida destreza e preensão.
Um aspecto importante da presente invenção é a criação de uma camada de material polimérico tendo caracterí sticas de espuma sem o uso de uma dispersão em espuma do próprio material polimérico. As características da espuma são fornecidas pela aplicação de uma camada de espuma de uma solução transformada em espuma de maneira que a camada de espuma se agarre à camada de material polimérico (preferivelmente quando ainda húmida e/ou não completamente curada), criando uma aparência de espuma no material polimérico. Pensa-se (sem pretender limitar-nos a isso) que as bolhas da espuma são empurradas contra a camada de material polimérico para criar impressões, 6 ΡΕ2181826 conferindo assim à camada de material polimérico as caracteristicas de uma camada em espuma.
Preferivelmente, o método compreende ainda tratar o forro da luva com uma solução de electrólito antes de aplicar a dispersão de um material polimérico.
Isto é vantajoso porque a solução de electrólito pode actuar como um coagulante. Como a dispersão de um material polimérico contacta o electrólito no ou sobre o forro, pode coagular ou gelificar devido à influência do electrólito. A solução de electrólito pode, completa ou incompletamente, penetrar na espessura do forro. 0 tratamento eventual e inicial por electrólito pode ser conseguido por qualquer método pretendido, incluindo, mas não se limitando a: mergulho, pulverização, transferência de contacto tal como por esponja, etc. Preferivelmente, o tratamento de electrólito é conseguido mergulhando o forro num tanque contendo uma solução do electrólito. Alternativamente, uma solução do electrólito pode ser aplicada sobre o forro por pulverização.
Depois da aplicação da solução de electrólito sobre o forro, preferivelmente o método envolve pelo menos parcialmente a secagem do forro para remover pelo menos uma porção do solvente, enquanto retém o electrólito na 7 ΡΕ2181826 profundidade penetrada do forro. A solução de electrólito compreende, preferivelmente, uma solução de coagulação. Preferivel-mente, a solução de coagulação compreende um ou mais membros seleccionados a partir de ácidos orgânicos, ácidos inorgânicos, sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terrosos, ou sais de metal de transição. 0 ácido orgânico pode compreender ácido fórmico, ácido cítrico ou ácido acético. 0 electrólito preferido é seleccionado a partir de ácido acético, ácido cítrico, ácido fórmico, sais de cálcio (por exemplo, nitrato de cálcio ou cloreto de cálcio) . 0 electrólito mais preferido é seleccionado a partir de nitrato de cálcio ou ácido acético.
Preferivelmente, o electrólito é dissolvido em água, um álcool ou uma mistura alcoólica aguosa. Os álcoois preferidos são os que têm 1 até 12 átomos de carbono. Preferivelmente, são usados os álcoois com 1-6 átomos de carbono e, o mais preferivelmente, álcoois com 1-4 átomos de carbono. Para aplicação, a solução de electrólito pode estar em espuma ou não, preferivelmente não em espuma. A solução de electrólito pode, completa ou incompletamente penetrar a espessura do forro.
No método, a luva é, preferivelmente, montada num molde (também conhecido como um formador). Preferivelmente, o molde é inserido no forro da luva (que é preferivelmente ΡΕ2181826 feito à mão e consoante o tamanho da mão) para formar uma unidade de tratamento do substrato. 0 molde pode ser construído em qualquer material adequado para este efeito que seja estável aos químicos de tratamento e temperaturas utilizadas no processo a que o molde deve ser exposto. Para efeitos de clareza da presente descrição, um molde onde o forro da luva foi montado por inserção do molde no forro pode ser referido, nesta especificação, como a "unidade de tratamento do substrato" e pode ser referido como a "unidade" ou "unidade de tratamento". 0 forro da presente invenção pode ser preparado a partir de qualquer material flexível apropriado. A escolha do material seleccionado irá depender das necessidades finais da luva e da utilidade para a qual a luva é pretendida. 0 conforto e a resistência projectada a cortes, perfurações e abrasão devem ser considerados quando se selecciona o material de construção para o forro.
Qualquer material flexível adequado pode ser seleccionado como fio para o forro e materiais adequados incluem, por exemplo: algodão, polialgodão, aço, vidro, poliaramida, lã, poliamida, poliamida de grande resistência, poliéster, polietileno, polietileno de peso molecular ultra elevado (UHMWPE), fibras de bambu, prata, carbono, cobre, spandex, licra, acrílico, álcool polivinílico, cânhamo, Vectron ou combinações de quaisquer destes materiais. Um exemplo de uma poliaramida preferida é Kevlar® enquanto que as fibras vendidas sob a marca 9 ΡΕ2181826
Dyneema® são um UHMWPE preferido.
Os fios destes materiais podem ser formados no tecido do forro por qualquer método conhecido na técnica têxtil. Forros adequados incluem, mas não se limitam a: tricotado, tecido, não tecido e forros de flocos de fibras (fibras floculadas), preferivelmente tricotados. Estes fios podem ser tratados com agentes anti-microbianos e/ou métodos de nanotecnologia. 0 forro é preferivelmente tricotado com grandes agulhas de gancho tais como uma agulha n° 15. 0 tex do fio está na gama de desde 111 até 5000 (100 até 4500 den) , preferivelmente 111 até 667 (100 até 600 den) e, o mais preferivelmente, 311 até 467 (280 até 420 den) . O fio pode ser passado num banho de óleo mineral isento de silicone para conferir lubricidade aos retentores das agulhas durante o processo de tricotagem.
Geralmente, na tricotagem do forro preferido, a densidade de malhas da luva é determinada e controlada por ajuste do motor de controlo das malhas. A densidade das malhas em todas as juntas dos nós dos dedos podem ser alargadas para permitir a flexibilidade de movimentos dos dedos. Na palma inferior, a densidade das malhas pode ser gradualmente apertada para se conformar com a forma da mão. A porção da ponta dos dedos da luva pode ser arredondada por controlo electrónico do processo de tricotagem. 10 ΡΕ2181826 A dispersão de um material polimérico é preferivelmente uma dispersão que forma uma película do material polimérico. 0 material polimérico é, preferivelmente, um elastómero, especialmente um material de borracha. 0 material polimérico da dispersão polimérica pode ser pelo menos um de: borracha natural, borracha nitrílica, poli-isopreno sintético, copolímero de estireno-butadieno, copolímero de acrilonitrilo-butadieno, copolímero carboxilado de acrilonitrilo-butadieno, policloro-preno, poliacrilato, borracha butílica, cloreto de poli-vinilo, acetato de polivinilo, polietileno, poliuretano à base de poliéster à base de água, poliuretano à base de poliéter à base de água, carboximetilcelulose sódica de ligação cruzada e poliuretano à base de solvente. Pode ser usada uma mistura de materiais poliméricos, incluindo duas ou mais seleccionadas a partir da lista atrás referida. A dispersão do material polimérico está, preferivelmente, não em espuma. O teor em sólidos da dispersão está, preferivelmente, na gama de 10 até 70% em peso, mais preferivelmente 20 até 60% em peso e, o mais preferivelmente, 25 até 45% em peso. A dispersão pode ter um ou mais aditivos para promover a cura, incluindo compostos tais como enxofre, óxido de zinco e carbamatos alquílicos de metal ou de outros compostos. A dispersão 11 ΡΕ2181826 pode conter outros ingredientes, incluindo os que são convencionalmente conhecidos na técnica. Os outros ingredientes podem incluir agentes de dispersão, espessantes, agentes de controlo de reologia, surfactantes (por exemplo, para modificar a tensão superficial e, dai, a capacidade de humedecimento da dispersão), agentes anti-microbianos e enchimentos. A viscosidade da dispersão polimérica pode ser controlada por ajuste do teor em sólidos, agentes de dispersão, aditivos tais como espessantes e/ou agentes de controlo de reologia e meios de dispersão. Uma viscosidade da dispersão pode ser ajustada para estar na gama de 0,1 até 20 Pas (100 até 20000 centipoise), preferivelmente 0,25 até 15 Pas (250 até 15000 centipoise) e, o mais preferivelmente, 0,5 até 3 Pas (500 até 3000 centipoise). A viscosidade pode ser ajustada para dar assistência ao controlo da profundidade de penetração da dispersão de polímero no forro.
Quando a dispersão do material polimérico é aplicada sobre o forro da luva tratado (preferivelmente o forro da luva tratado com electrólito) , a dispersão irá penetrar no forro até uma profundidade determinada pela viscosidade da dispersão de polimero, da extensão de tempo em que a unidade de tratamento é mantida no estado mergulhado e, quando presente, a concentração de electrólito a uma profundidade determinada no forro da luva. Como a dispersão polimérica penetra, pode coagular ou 12 ΡΕ2181826 gelificar, incluindo, devido à influência do electrólito quando presente, e diminui a penetração mais profunda. 0 método está concebido de maneira que, devido à coagulação da dispersão do material polimérico em e sobre o forro da luva (que pode ser aumentado pelo passo eventual da solução de electrólito), preferivelmente pelo menos 20% do interior do substrato de forro da luva não penetre até à superfície em contacto com a pele, mais preferivelmente pelo menos 50% do interior não penetre até à superfície em contacto com a pele, o mais preferivelmente pelo menos 80% não penetre até à superfície em contacto com a pele e, por último, o que é mesmo mais preferido, não ocorra substancialmente nenhuma penetração até à superfície em contacto com a pele.
Visto que, com o aumento da distância do material polimérico da superfície do forro a oportunidade de coagulação diminui significativamente, a extensão da gelificação também diminui gradualmente com a distância do forro de maneira que a superfície exterior do material polimérico se mantém, geralmente, apenas parcialmente gelificada ou não gelificada.
Num modelo de realização alternativo da presente invenção, o método compreende ainda um passo, antes do passo de aplicar a dispersão de um material polimérico, de revestir o forro da luva com um revestimento polimérico de reduzida permeabilidade, preferivelmente um revestimento ΡΕ2181826 polimerico substancialmente impermeável aos óleos. Neste modelo de realização, forma-se um forro de duas camadas, sendo a primeira a camada do material do forro da luva e a segunda, uma camada de revestimento prévio de pouca permeabilidade. Neste modelo de realização, antes do passo de aplicar a dispersão do material polimérico, o forro da luva (que pode ser pelo menos parcialmente revestido a solução de electrólito seca) montado num molde de luva é revestido com uma imersão em látex sem ar para formar uma camada de reduzida permeabilidade a óleos e quimicos. Essa imersão está descrita, por exemplo, na Patente US 7 310 826 . A solução em espuma compreende uma solução de um surfactante, um tensioactivo ou um aerossol. O surfactante pode ser um surfactante aniónico, catiónico ou neutro. O surfactante, tensioactivo e/ou aerossol pode ser qualquer desses quimicos conhecidos de um especialista na técnica. Exemplos incluem, por exemplo, alquil-benzenossulfonatos de sódio lineares, sais de amónio quaternário, carboxilatos, sulfatos, betainas, ácidos gordos e éteres poliglicólicos. Combinações destes podem ser empregues como determinado por um especialista na técnica para se conseguirem os efeitos seleccionados e desejados do revestimento polimérico. O surfactante, tensioactivo e/ou solução de aerossol pode estar em água ou em misturas aquosas 14 ΡΕ2181826 alcoólicas, preferivelmente em água. No caso das misturas aquosas alcoólicas, são preferivelmente usados álcoois com 1-4 átomos de carbono. Metanol, álcool etílico, propanol (quer n-propanol ou isopropanol) são os mais preferidos. A composição de álcool água pode ser de qualquer proporção de água álcool dependendo do surfactante, tensioactivo ou aerossol usado e o efeito desejado sobre o material polimérico. 0 surfactante em espuma, tensioactivo e/ou solução em aerossol, pode conter um sabão e um auxiliar de gelificação tal como celulose ou um derivado de celulose. 0 álcool benzílico pode ser adicionado para dar assistência à estabilização e para fazer sulcos que podem reter gases.
Preferivelmente, o método ainda compreende, depois do passo de aplicar a solução em espuma, um passo de tratar a luva revestida com uma solução de electrólito (em modelos de realização onde é usado o primeiro tratamento de electrólito, este é um segundo tratamento de electrólito). 0 (segundo) tratamento de electrólito pode ser completado mergulhando a unidade de tratamento num tanque contendo uma solução do electrólito. A extensão de tempo da imersão pode ir desde 1 até 20 segundos, preferivelmente 1 até 15 segundos e, o mais preferivelmente, 1 até 5 segundos.
Electrólitos adequados incluem ácidos orgânicos 15 ΡΕ2181826 por exemplo, ácido fórmico, ácido cítrico e ácido acético, ácidos inorgânicos, sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terrosos e sais de metal de transição. Podem ser usadas combinações destes electrólitos. Electrólitos preferidos são: ácido acético, ácido cítrico, ácido fórmico, nitrato de cálcio e cloreto de cálcio. 0 electrólito pode ser dissolvido em água, um álcool ou uma mistura aquosa de álcool. Álcoois preferidos são aqueles que têm de 1 até 12 carbonos. Preferivelmente, álcoois com 1-6 carbonos e, o mais preferivelmente, são usados álcoois com 1-4 átomos de carbono. Para aplicação na unidade de tratamento, a solução de electrólito pode ser transformada em espuma ou não. A transformação em espuma pode ser efectuada como atrás se descreveu.
Uma alteração na aparência da superfície do revestimento polimérico pode ser observada durante ou como resultado do tratamento de imersão no banho de electrólito se usado depois da aplicação da camada transformada em espuma. Uma reacção física e/ou química parece ocorrer no banho de electrólito e pode ser observada na interface. Como resultado desta reacção, outras finas cavidades e poros são criados no revestimento polimérico. Os poros formados podem estender-se em toda a profundidade do revestimento polimérico e produzem a capacidade de respiração da luva quando a construção está completa. As cavidades formadas na superfície do revestimento polimérico produzem ainda uma preensão melhor mesmo em ambientes 16 ΡΕ2181826 escorregadios tais como água, óleo ou gordura. A seguir ao tratamento com o electrólito as unidades de tratamento podem ser penduradas horizontal ou verticalmente para permitir a drenagem das soluções de tratamento de liquido.
Depois do passo de aplicação da solução transformada em espuma (e depois do eventual (segundo) tratamento com electrólito), o forro da luva tratado pode ser colocado num banho de difusão durante um a sessenta minutos (usualmente cerca de 20 até 40 minutos) para remover resíduos solúveis em água. Esses resíduos podem incluir electrólitos, surfactantes e/ou outros aditivos usados para promover a formação da morfologia do revestimento.
Preferivelmente, o método envolve um passo de curar a luva tratada, preferivelmente aquecendo a luva tratada até uma temperatura predeterminada. O aquecimento do forro da luva tratada faz-se, preferivelmente, depois de qualquer eventual tratamento por banho de difusão/lixiviação. Preferivelmente, a temperatura predeterminada é de 60 até 140°C, preferivelmente 70 até 130°C e, o mais preferivelmente, 80 até 120°C, até curar completamente o revestimento de polímero. O substrato de forro da luva e o revestimento polimérico curado aplicado, podem então ser removidos do 17 ΡΕ2181826 molde para se obter uma luva semi-acabada que pode ser lavada num banho alcoólico e/ou banho aquoso. A luva lavada, semi-acabada pode ser revestida com uma dispersão de compósito fluoroquimico. Esta é vantajosa porque produz um revestimento resistente à água. 0 revestimento polimérico obtido sobre o substrato do forro da luva pode ir de 0,05 mm até 5,5 mm de espessura dependendo do pretendido grau de protecção e flexibilidade. Uma gama de espessuras preferida é de 0,25 mm até 4,0 mm e a gama mais preferida situa-se entre 0,3 e 0,7 mm.
As cavidades e poros formados dentro e sobre o revestimento são aleatórios mas distribuídos uniformemente sobre a superfície e em toda a profundidade do revestimento. Uma vasta gama de cavidades e densidade de poros no revestimento polimérico é possível dependendo da natureza, concentração, viscosidade e tensão superficial da dispersão do material polimérico, da natureza, concentração, viscosidade e tensão superficial da solução transformada em espuma, da extensão dos passos de tratamento e de outros parâmetros dos passos do método. A cavidade e a densidade dos poros também dependem da concentração dos sais na eventual solução de electrólito e dos eventuais tratamentos posteriores no banho de difusão e da concentração, extensão de tratamento e da temperatura de tratamento do electrólito. 18 ΡΕ2181826
As condições de tratamento descritas no parágrafo anterior podem ser variadas e controladas para se conseguir uma morfologia de revestimento pretendida por um especialista na técnica.
De acordo com a invenção reivindicada podem ser produzidas luvas capazes de absorver um mililitro de água na gama de desde 1 segundo até 300 segundos, preferivelmente 1 até 250 segundos e, o mais preferivelmente, 1 segundo até 120 segundos. As mesmas luvas são capazes de absorver um mililitro de óleo numa gama de desde 5 segundos até 500 segundos, preferivelmente 50 segundos até 450 segundos e, o mais preferivelmente, 250 até 400 segundos.
Num segundo aspecto, a presente invenção fornece um método para preparar uma luva revestida absorvente a liquido, flexivel, compreendendo: revestir um forro de luva, montado num molde de luva, com uma solução de electrólito em espuma ou não em espuma; pelo menos secar parcialmente o forro da luva revestida montada num molde de luva; aplicar uma dispersão não transformada em espuma de um material polimérico até uma porção seleccionada do forro da luva montado num molde de luva, revestido com a ΡΕ2181826 solução de electrólito seca, por imersão em tanque(s) contendo a dispersão ou dispersões de material polimérico não transformada em espuma, com ou sem aplicar a solução ou soluções de electrólito transformadas ou não transformadas em espuma com algumas fases intermédias de gelificação, de maneira que o material polimérico penetre parcialmente numa espessura do forro da luva e pelo menos numa porção do forro o material polimérico não penetra completamente no forro da luva; revestir a área do material polimérico tratado do forro da luva montado num molde de luva com uma camada em espuma de uma solução compreendendo pelo menos um, seleccionado a partir do grupo que consiste num surfactante, um tensioactivo e um aerossol; aplicar uma solução aquosa ou alcoólica de um electrólito; colocar um forro de luva tratado num banho de difusão; aquecer o forro da luva tratado, após remoção do banho de difusão, até uma temperatura para vulcanizar ou estabilizar o revestimento polimérico para formar uma luva compreendendo um forro aderido a um revestimento curado de polímero montado num molde de luva.
Antes do passo de aplicar o material polimérico 20 ΡΕ2181826 não transformado em espuma, o forro de luva revestido com a solução de electrólito pelo menos parcialmente seca montado num molde de luva é preferivelmente revestido com uma imersão de látex sem ar para formar uma camada impermeável a óleos e quimicos. o forro da luva é um membro grupo consistindo em forros de luva tecidos, forros de luva não formados a partir de flocos de
Preferivelmente, seleccionado a partir do luva tricotados, forros de tecidos, e forros de luva fibras.
Preferivelmente, o forro de luva é um forro de luva tricotado.
Preferivelmente, o forro de luva tricotado compreende um forro de um tex (denier) na gama de desde 11,1 até 500 tex (100 a 4500), tendo uma pluralidade de pontos.
Preferivelmente, o método compreende ainda a aplicação numa superfície exterior da luva, compreendendo um forro aderido a um revestimento curado polimérico montado num molde de luva, de uma dispersão compósita de fluoroquímico; e aquecer até secar e curar a dispersão de compósito fluoroquímico aplicada.
Preferivelmente, o forro da luva é formado a partir de fio natural ou sintético ou de uma combinação dos 21 ΡΕ2181826 mesmos .
Preferivelmente, o forro da luva compreende pelo menos um fio seleccionado a partir do grupo consistindo em algodão, polialgodão, aço, vidro, poliaramida, lã, poliamida, poliéster, polietileno, UHMWPE, fibra de bambu, fibra de prata, fibra de carbono, fibra de cobre, spandex, lycra, acrilico, Poliamida de Grande Resistência, PVA, Cânhamo e Vectron.
Preferivelmente, o material polimérico da dispersão aplicada é pelo menos um membro seleccionado a partir do grupo consistindo em borracha natural, borracha de nitrilo, poli-isopreno sintético, copolímero de estireno-butadieno, copolímero de acrilonitrilo-butadieno carboxilado ou não carboxilado, policloropreno, poliacrilato, borracha de butilo, cloreto de polivinilo, Polivinilacetato, Polietileno, poliéster, poliuretano, poliéter, carboximetilcelulose sódica e combinações dos mesmos.
Preferivelmente, um teor em sólidos da dispersão de material polimérico está na gama de 10 até 70% em peso.
Preferivelmente, uma viscosidade da dispersão de um material polimérico está na gama de desde 0,2 até 4 Pas (200 até 4000 centipoise).
Preferivelmente, o surfactante, o tensioactivo e 22 ΡΕ2181826 o aerossol são pelo menos um membro seleccionado a partir do grupo consistindo num benzenossulfonato de alquilo linear sódico, um sal de amónio quaternário, um carboxilato, um sulfato, uma betaina, um ácido gordo e um éter poliglicólico.
Preferivelmente, poros finos e cavidades são formadas no revestimento polimérico do substrato do forro da luva por uma reacção química e/ou física devido à interacção da solução de electrólito com o material polimérico revestido com a camada de espuma de uma solução que compreende pelo menos um, seleccionado a partir do grupo consistindo num surfactante, um tensioactivo e um aerossol.
Preferivelmente, o revestimento polimérico aplicado ao substrato do forro da luva vai desde 0,05 mm até 5,5 mm de espessura.
Descrição dos Modelos de Realizaçao Preferidos
Modelos de realização da invenção serão agora descritos com referência ao Exemplo não limitativo que se segue, no qual uma luva revestida foi preparada de acordo com a invenção. 0 método de revestimento da luva envolveu o seguinte: 23 ΡΕ2181826
Um forro de luva de 0,444 até 7,78 tex (4 por 70 denier) Nylon (espessura 13 até 15) foi montado sobre um molde de luva de alumínio (também conhecido como formador). 0 molde/formador e o forro foram mergulhados numa solução de nitrato de cálcio em metanol. 0 forro da luva mergulhado e o molde foram parcialmente secos ao ar a temperatura ambiente.
Uma dispersão aquosa (não transformada em espuma) de um material polimérico contendo borracha de nitrilo (NVT fornecida pela Polymer Latex) foi preparada e o forro da luva foi imerso num tanque contendo a dispersão. O material polimérico penetrou parcialmente através de uma espessura do forro da luva e em pelo menos uma porção do forro. A área tratada do material polimérico do forro da luva foi então tratada com uma camada de espuma de uma solução aquosa de um surfactante aniónico (20% em peso de Calsoft fornecido pela Pilot Chemicals). O forro da luva tratado foi mergulhado numa solução de nitrato de cálcio. 0 forro da luva tratado foi colocado num banho de lixiviação/difusão durante 30 minutos. O forro da luva tratado, depois da remoção do banho de lixiviação, foi aquecido até uma temperatura de 80 - 24 - ΡΕ2181826 até 120°C para curar/vulcanizar o revestimento de nitrilo até formar uma luva compreendendo um forro aderido à borracha de nitrilo. A espessura da camada de nitrilo estava na gama de 0,6 até 0,9 mm. É claro que, se assim for pretendido, podem ser aplicados revestimentos mais espessos (ou mais finos). A luva foi removida do molde e lavada em álcool/água e deixada a secar.
As propriedades da luva (Revestimento NFT) foram comparadas com as luvas disponíveis no comércio como apresentado na tabela 1. A amostra 5 (a luva de NFT de acordo com a invenção) não tinha nem revestimento de fluorocarboneto nem uma subcamada de látex (isto é, entre o forro e a camada de borracha de nitrilo) . Um revestimento de fluorocarboneto é vantajoso porque produz repelência á água. Um látex (ou outra subcamada essencialmente impermeável) é vantajoso porque produz uma luva à prova de liquido.
Os valores indicados na Tabela 1 para testar a preensão, são qualitativos e baseiam-se numa avaliação onde um indivíduo que usa a luva a ser testada, agarrou numa porção de uma vareta de teste com uma polegada de diâmetro que tinha sido mergulhada no meio de teste (água ou óleo). Um segundo indivíduo, segurando numa porção limpa da vareta, puxou então a vareta da preensão mantida pela luva. O indivíduo que manteve a vareta na luva de teste atribuiu 25 ΡΕ2181826 um número, representado pelo número de na Tabela, que se relacionava com a quantidade do esforço de preensão necessário para segurar na vareta. Quanto mais elevado for o número de tanto maior a preensão conseguida pela luva, como avaliada pelo indivíduo que manteve a vareta na luva de teste. 0 teste de permeabilidade foi efectuado segurando uma porção de teste de uma luva horizontalmente e colocando um mililitro do líquido de teste (água ou óleo) sobre a superfície exterior da luva. Registou-se o tempo necessário para o líquido ser absorvido da superfície exterior para a superfície interior. ΡΕ2181826 - 26 - TABELA 1
Amostra Luva Preensão Preensão Preensão Preensão Preensão Preensão Permea- Permea- Seca Seca Húmida Húmida Oleosa Oleosa bilidade bilidade Vareta Vareta Vareta Vareta Vareta Vareta da Água do Óleo Metal Vidro Metal Vidro Metal Vidro 1 NINJA-X ***** ***** * * * * * * * * ** 15 s/ml 135 s/ml (Midas) 2 TOP FLEX ma ***** * * * * * * * * ** 15 s/ml 150 s/ml (Midas) 3 NITRILON * * * * **** * * * Nenhuma ** *** 15 s/ml 360 s/ml FLEX (Midas) 4 NITRILON * * * * * ***** Nenhuma Nenhuma Nenhuma Nenhuma Não Não (Midas) absorveu absorveu ΡΕ2181826 - 27 - TABELA 1 (Cont.)
Amostra Luva Preensão Preensão Preensão Preensão Preensão Preensão Permea- Permea- Seca Seca Húmida Húmida Oleosa Oleosa bilidade bilidade Vareta Vareta Vareta Vareta Vareta Vareta da Água do Óleo Metal Vidro Metal Vidro Metal Vidro 5 Revestimento ***** ***** **** ** *** ** 11 s/ml 104 s/ml NTF (Invenção) 6 MAXI FLEX *** *** ***** Nenhuma Nenhuma **** Não Não (ATG Ceylon) absorveu absorveu 7 HyFlex ® ***** **** ** Nenhuma * Nenhuma 840 s/ml Não 11-920 absorveu (Ansell) 28 ΡΕ2181826
Tal como mostram os dados na Tabela 1, as luvas de acordo com a invenção reivindicada produzem em geral uma capacidade de melhor preensão para uma vareta de metal ou de vidro revestida com água ou óleo enquanto que, simultaneamente, fornecem boa permeabilidade em comparação com as convencionais luvas comerciais de trabalho de estilo similar.
Embora a invenção tenha sido descrita pelos modelos de realização específicos, é evidente que alternativas, modificações e variações das mesmas, incluídas no âmbito da invenção reivindicada, serão evidentes para os especialistas na técnica. Os modelos de realização são exemplares e não devem ser interpretados como limitando o seu âmbito. Em conformidade, todas as alternativas, modificações e variações no âmbito das reivindicações em anexo estão aqui abrangidas.
Lisboa, 9 de Fevereiro de 2012

Claims (13)

  1. ΡΕ2181826 1 REIVINDICAÇÕES 1. Um método para produzir uma luva revestida, compreendendo o método, a) fornecer um forro de luva, b) aplicar uma dispersão de um material polimérico em pelo menos uma porção do forro da luva, e c) aplicar uma solução em espuma compreendendo um surfactante, um tensioactivo ou um aerossol a pelo menos uma porção do material polimérico aplicado ao forro da luva.
  2. 2. Um método, como reivindicado na reivindicação 1, compreendendo ainda tratar o forro da luva com uma solução de electrólito antes de aplicar a dispersão de um material polimérico.
  3. 3. Um método, como reivindicado em qualquer reivindicação 1 ou reivindicação 2, onde a solução de electrólito compreende uma solução de coagulação e, preferivelmente, compreende um ou mais membros seleccionados a partir de ácidos orgânicos, ácidos inorgânicos, sais de metal alcalino, sais de metal alcalino terroso, ou sais de metal de transição.
  4. 4. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, onde o forro da luva é 2 ΡΕ2181826 montado num molde.
  5. 5. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, onde a dispersão do material polimérico compreende pelo menos um membro seleccionado a partir de borracha natural, borracha de nitrilo, poli-isopreno sintético, copolimero de estireno-butadieno, copolimero de acrilonitrilo-butadieno carboxilado ou não carboxilado, policloropreno, poliacrilato, borracha de butilo, cloreto de polivinilo, polivinilacetato, polietileno, poliéster, poliuretano, poliéter, carboximetilcelulose sódica ou combinações dos mesmos.
  6. 6. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, onde o teor em sólidos da dispersão de um material polimérico está na gama de 10 até 70% em peso.
  7. 7. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, onde uma viscosidade da dispersão de um material polimérico está na gama de 0,2 Pas (200 centipoise) até 4 Pas (4000 centipoise).
  8. 8. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo ainda um passo, antes do passo de aplicação da dispersão de um material polimérico, de revestir o forro da luva com um revestimento polimérico de reduzida permeabilidade, preferivelmente um revestimento polimérico substancialmente 3 ΡΕ2181826 impermeável aos óleos.
  9. 9. Um método como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, onde pelo menos um membro é seleccionado a partir do grupo consistindo num benzenossulfonato de alquilo linear sódico, um sal de amónio quaternário, um carboxilato, um sulfato, uma betaina, um ácido gordo e um éter de poliglicol.
  10. 10. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo ainda, d) tratar a luva revestida com uma solução de electrólito.
  11. 11. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo ainda um passo de curar a luva revestida, preferivelmente por aquecimento da luva revestida até uma temperatura predeterminada.
  12. 12. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo ainda a aplicação de uma dispersão de compósito fluoroquímico na luva revestida.
  13. 13. Um método, como reivindicado em qualquer uma das reivindicações anteriores, onde a espessura do 4 ΡΕ2181826 5,5 mm. revestimento de material polimérico é de 0,05 até Lisboa, 9 de Fevereiro de 2012 1 ΡΕ2181826 REFERENCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento da patente Europeia. Ainda que tenha sido tomado o devido cuidado ao compilar as referências, podem não estar excluídos erros ou omissões e o IEP declina quaisquer responsabilidades a esse respeito. na Documentos de patentes citadas ♦ US 4589940 A, Johnson ♦ US 4497072 A, Watanabe ♦ US 5322729 A, Heeter ♦ US 6527990 B, Yamashita ♦ US 20020076503 A, Borreani ♦ US 20040221364 A, Dillard descrição • US 20050035493 A, Flather • US 20070204381 A, Thompson • WO 20071070131 A • US 4569707 B • US 7310826 B
PT09172796T 2008-10-28 2009-10-12 Produção de luvas revestidas PT2181826E (pt)

Applications Claiming Priority (2)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US12/259,656 US20100104762A1 (en) 2008-10-28 2008-10-28 Method for manufacturing a flexible and breathable matt finish glove
US12/428,668 US8119200B2 (en) 2008-10-28 2009-04-23 Method for manufacturing a flexible and breathable matt finish glove

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT2181826E true PT2181826E (pt) 2012-02-16

Family

ID=41650079

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT09172796T PT2181826E (pt) 2008-10-28 2009-10-12 Produção de luvas revestidas

Country Status (7)

Country Link
US (1) US8119200B2 (pt)
EP (1) EP2181826B1 (pt)
AT (1) ATE536242T1 (pt)
DK (1) DK2181826T3 (pt)
ES (1) ES2377913T3 (pt)
PL (1) PL2181826T3 (pt)
PT (1) PT2181826E (pt)

Families Citing this family (18)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JP5964556B2 (ja) * 2010-07-02 2016-08-03 ショーワグローブ株式会社 手袋及びその製造方法
CN101920541B (zh) * 2010-08-03 2013-05-22 邓琳 浸棉绒橡胶手套的制造方法
GB201102515D0 (en) 2011-02-14 2011-03-30 Midas Safety Inc Knitted glove
US10004286B2 (en) 2011-08-08 2018-06-26 Ford Global Technologies, Llc Glove having conductive ink and method of interacting with proximity sensor
GB201206887D0 (en) 2012-04-19 2012-06-06 Midas Safety Inc Knitted glove
US11925222B2 (en) 2015-06-19 2024-03-12 Summit Glove Inc. Safety glove with fingertip protective member
US10626283B2 (en) * 2013-11-19 2020-04-21 Ansell Limited Polymer blends of nitrile rubber and polychloroprene
US20160021951A1 (en) * 2014-07-23 2016-01-28 167986 Canada Inc. Body part covering embedded with baking soda
CN107548350B (zh) * 2015-03-11 2020-03-03 安塞尔有限公司 纹理化聚合物材料和成型方法
GB2586097B (en) * 2015-06-17 2021-03-17 Traffi Safe Ltd Glove and treatment method
GB2539474B (en) * 2015-06-17 2020-09-09 Traffi Safe Ltd Glove and treatment method
CN106139394A (zh) * 2016-07-25 2016-11-23 合肥凯利光电科技有限公司 自粘导电胶片的柔性载片
JP7095601B2 (ja) * 2017-01-13 2022-07-05 日本ゼオン株式会社 積層体
EP3728491A4 (en) * 2017-12-18 2021-07-14 Voxel8, Inc. PRINTED POLYMERIC ARTICLES, SYSTEMS AND PROCESSES
EP3670556A1 (de) 2018-12-18 2020-06-24 Covestro Deutschland AG Wässrige primerbeschichtung
DE102019114691A1 (de) * 2019-05-31 2020-12-03 Uvex Safety Gloves Gmbh & Co. Kg Elektrostatisch ableitfähiger Schutzhandschuh
EP4041519A1 (en) 2019-10-10 2022-08-17 Dipped Products PLC Latex dipped article with a wave-like textured porous structure and method of making thereof
CN111493424A (zh) * 2020-04-14 2020-08-07 浙江康隆达特种防护科技股份有限公司 一种特种涂层安全手套的制备方法

Family Cites Families (12)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
JPS5891801A (ja) 1981-11-24 1983-05-31 東和グロ−ブ株式会社 表面に滑り止め突起を有する手袋
US4569707A (en) * 1982-10-25 1986-02-11 Becton, Dickinson And Company Method of making foamed slip resistant surfaces
US4589940A (en) 1983-07-11 1986-05-20 Becton, Dickinson And Company Method of making foamed slip resistant surfaces
US5322729A (en) 1991-04-04 1994-06-21 Ansell Edmont Industrial Inc. Method and apparatus for producing a breathable coated fabric
FR2765777B1 (fr) 1997-07-11 1999-10-29 Borreani Patrick Procede d'enduction d'un support textile, sous forme de gant notamment
JP2001207314A (ja) 2000-01-31 2001-08-03 Honny Chem Ind Co Ltd ゴム製手袋及びその製造方法
JP4570964B2 (ja) * 2002-12-20 2010-10-27 ダウ グローバル テクノロジーズ インコーポレイティド 合成皮革を製造するための方法及びそれから製造した合成皮革
WO2004093580A2 (en) * 2003-04-21 2004-11-04 Best Manufacturing Company Methods, apparatus, and articles of manufacture for providing a foam glove
US7771644B2 (en) * 2003-07-02 2010-08-10 Ansell Healthcare Products Llc Textured surface coating for gloves and method of making
JP4242338B2 (ja) 2004-12-17 2009-03-25 ショーワグローブ株式会社 滑止め手袋
US8353883B2 (en) 2005-12-15 2013-01-15 Kimberly-Clark Worldwide, Inc. Elastomeric glove containing a foam donning layer
US7814571B2 (en) * 2006-02-23 2010-10-19 Ansell Healthcare Products Llc Lightweight thin flexible polymer coated glove and a method therefor

Also Published As

Publication number Publication date
US20100104750A1 (en) 2010-04-29
DK2181826T3 (da) 2012-02-13
US8119200B2 (en) 2012-02-21
EP2181826B1 (en) 2011-12-07
ES2377913T3 (es) 2012-04-03
ATE536242T1 (de) 2011-12-15
PL2181826T3 (pl) 2012-04-30
EP2181826A1 (en) 2010-05-05

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT2181826E (pt) Produção de luvas revestidas
US20100104762A1 (en) Method for manufacturing a flexible and breathable matt finish glove
JP5161988B2 (ja) 手袋に対するテクスチャード加工表面被覆および製造方法
ES2660578T3 (es) Procedimiento de fabricación de guantes de látex
KR101349820B1 (ko) 손바닥 부분과 손가락 부분을 코팅면으로 포함하는 코팅 장갑 제조방법
DK3175727T3 (en) SUPPORT GLOVE AND METHOD OF MANUFACTURING THE SUPPORT GLOVE
JP2009527658A (ja) 軽量薄型可塑性ポリマーでコーティングされた手袋、およびその方法
KR101279108B1 (ko) 장갑의 손끝 부분에 엔비알 또는 천연 라텍스가 코팅된 코팅 장갑의 제조방법
CN106666879A (zh) 一种丁腈超细发泡手套的制备方法
JP2009525411A (ja) 高耐化学性手袋
CN106835720A (zh) 一种丁腈胶乳磨砂手套的制备方法
WO2009019554A1 (en) Glove and process for manufacturing the same
US20110041236A1 (en) Gloves
CN109645600A (zh) 一种石墨烯-丁腈防滑手套及其制备方法
US20100263106A1 (en) Foamed polymer
JP2021169687A (ja) 特種コーティング防護手袋の製造方法
KR100768525B1 (ko) 주름이 형성된 고무코팅 장갑의 제조방법 및 그 방법에의해 제조된 주름이 형성된 고무코팅 장갑
ES2923705T3 (es) Materiales poliméricos texturizados y métodos de formación
CN111421729B (zh) 一种丁腈微孔透气发泡手套的制备方法
AU2009230758B2 (en) Production of coated gloves
CN113400543A (zh) 一种表面有微孔的涂层手套的制备方法及涂层手套
WO2009011471A1 (en) Aqueous polyurethane coated gloves and method for manufacturing the same
CN101389250A (zh) 轻薄型弹性聚合涂层手套和相关方法
US20240011220A1 (en) Percolative surface textured polymeric latex coating for a fabric supported glove and method of making
KR20050014337A (ko) 폴리우레탄 장갑의 습식 제조방법 및 이에 따라 제조된폴리우레탄 코팅장갑