PT2090164E - Um isco rodenticida com base numa associação sinergética de ingredientes activos anticoagulantes - Google Patents

Um isco rodenticida com base numa associação sinergética de ingredientes activos anticoagulantes Download PDF

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PT2090164E
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Massimo Tagliaro
Pierpaolo Zambotto
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Zapi Ind Chimiche S P A
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Description

Descrição
UM ISCO RODENTICIDA COM BASE NUMA ASSOCIAÇAO SINERGÉTICA DE INGREDIENTES ACTIVOS ANTICOAGULANTES
Campo da Invenção A presente invenção relaciona-se com um isco rodenticida com base numa associação sinergética de ingredientes activos anticoagulantes. A invenção tem origem no campo de produtos para evitar e tratar infestações por espécies murina.
Especificamente, a presente invenção relaciona-se com um isco rodenticida que contém ingredientes activos anticoagulantes, os quais, em combinação, desenvolvem sinergia numa acção desinfestante. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 0 problema das infestações de ratos e camundongos tornou-se uma das prioridades sanitárias, especialmente em centros urbanos, onde devem ser assegurados padrões higiénico-sanitários.
Os ratos e camundongos não vivem apenas uma vida parasitica, o que prejudica os recursos alimentares disponíveis, mas também são portadores de doenças prejudiciais para os humanos ou animais domésticos.
Como uma consequência, ao longo dos anos foram desenvolvidos vários sistemas de desinfestação, dos tipos fisico/electrónico e químico. 1/25
Meios Físicos São conhecidas ratoeiras mecânicas, colas e ultra-sons entre os meios físicos disponíveis para controlar as infestações.
Os primeiros são actualmente aplicados principalmente num censo de espécies infestantes e o número de aparecimentos. É recomendado distribuir uma quantidade generosa dos mesmos em locais de passagem, colocando diferentes substâncias alimentares.
As colas são substâncias adesivas que podem ser úteis em caso de infestação não massiva e em casos nos quais a utilização de rodenticidas químicos não é aconselhável. A poeira e a elevada temperatura ambiente das salas são as principais desvantagens que reduzem a sua eficácia.
Meios Electrónicos
Relativamente à utilização dos ultra-sons, foi descoberto que as espécies murina habituam-se rapidamente às frequências típicas utilizadas, aquelas acima de 20 MHz, não perceptíveis ao ouvido humano. Adicionalmente, foi descoberto que o som é mais irritante para os animais domésticos do que para os roedores.
Meios Químicos
Os meios de desinfestação químicos disponíveis podem ser subdivididos nas seguintes classes: I. Repelentes, II. Atractivos, III. Qu imioesterilizantes, 2/25 IV.
Rodenticidas. I. Repelentes
De entre as substâncias testadas, actidiona, trinitrobenzeno-anilina, dissulfureto de tiourama, hexaclorofeno e vários ditiocarbamatos provaram ser particularmente activas.
Contudo, apenas os repelentes não conseguem resolver o problema da infestação, porque os roedores repelidos de uma determinada área, escapam para outra. II. Atractivos
Os atractivos são usados para atrair os animais para locais específicos, ultrapassando a suspeita inata e natural das espécies murina. Por norma, existem dois grupos das substâncias habitualmente usadas: feromonas, cheiros específicos naturais e compostos não ligados aos cheiros hormonais naturais. As substâncias não feromonais usadas incluem: óleos vegetais de vários tipos, açúcar, melaços, glicerol, sal, glutamato de sódio, etc. Para além das feromonas, outras substâncias voláteis provaram ter uma boa eficácia atractiva e, entre elas, encontra-se o disulfeto de carbono, o qualé eficaz em aumentar o consumo do isco. III. Quimioesterilizantes
Os quimioesterilizantes têm tido mais aplicações recentemente. Por exemplo, é conhecida a utilização de melamina trietileno, mas tem uma limitação de não conseguir esterilizar machos e fêmeas ao mesmo tempo. Os quimioesterilizantes também têm a limitação de não serem eficazes em apenas uma administração. 3/25
Apesar de conseguirem eliminar até 85% da população murina tratada e provocar esterilização permanente nos machos adultos sobreviventes, a α-cloridrina não está activa nos jovens prepubertais, nas fêmeas de Rattus norvegicus e em ambos os géneros e todas as idades do Mus musculus.
Adicionalmente a estas limitações, os quimioesterilizantes não podem ser usados no caso de uma infestação massiva ou onde a presença de um único Mus musculus não possa ser tolerada. IV. Rodenticidas A classe abrangente de produtos quimicos rodenticidas pode ser dividida em duas categorias principais: A) rodenticidas agudos ou de dose única e B) rodenticidas crónicos (anticoagulantes) ou de dose múltipla. A) Rodenticidas agudos (Venenos)
Venenos naturais (A') e venenos sintéticos (A'') pertencem à primeira categoria: os naturais (A') incluem scillirosida e estricnina, enquanto venenos sintéticos (A'') incluem crimidina, fluoroacetato de sódio e fluoroacetamida, fosfito de zinco, norbomida, sulfato de tálio e ANTU.
Apesar dos rodenticidas agudos A) não serem tão eficazes como os crónicos B) , podem ser utilizados em situação de emergência quando a população de ratos tem de ser eliminada no mais curto espaço de tempo. Contudo, têm muitas desvantagens, entre as quais se destaca um perigo extremo para os homens e espécies não alvo e aumentam a suspeita dos roedores. B) Rodenticidas crónicos (Anticoagulantes) 4/25
Deste modo, os instrumentos mais usados e eficazes para combater ratos continuam a ser preparações envenenadas contendo rodenticidas crónicos B) , os quais contêm normalmente um único ingrediente activo anticoagulante. Estas preparações aproveitam um modo de acção que não ocorre antes de 2-3 dias após a ingestão, independentemente da quantidade da comida ingerida.
Os rodenticidas crónicos são anticoagulantes que podem ser subdivididos, de acordo com o modo de acção, em Bl) anticoagulantes de primeira geração (dose múltipla) e B2) anticoagulantes de segunda geração (dose única).
Bl) Anticoagulantes de Primeira Geração
Varfarina, cumacloro, cumatetralil, cumafuril, pivaldiona, difacinona e clorofacinona pertencem ao primeiro conjunto. B2) Anticoagulantes de Segunda Geração
Bromadiolona, difenacume, brodifacume e a difetialona e flocumafena mais recentes pertencem ao segundo conjunto.
Os Iscos
Os rodenticidas previamente descritos são produzidos na forma de iscos para serem assimilados pelas espécies murina infestantes.
Os iscos são produzidos combinando um rodenticida com um componente (portador) com um efeito de isco fagocitico.
Quanto mais forte for o efeito de disco e o gosto do componente isco maior será a possibilidade de um resultado com sucesso. 5/25
De modo a aumentar a atractividade do isco e a sua palatabilidade, são utilizados determinados paladares, fruta, proteínas animais, óleos vegetais e açúcar. Finalmente, outras substâncias tais como conservantes, corantes e acidificantes podem ser usados. Existem diferentes tipos de iscos.
Um isco combinado com uma acção de envenenamento de rato, compreendendo como ingrediente activo rodenticidas com um intervalo de concentração de ingredientes activos de 0,001 a 0,01%, é descrito no pedido de patente Europeia EP 1 279 334 AI. O pedido de patente inglês GB 2 184 020 A descreve um isco rodenticida que compreende um rodenticida e um sabor sintético a pêra que leva a uma atracção dos roedores e, opcionalmente, um portador comestível. i) Cereais
Os cereais são usados como meios de isco, uma vez que constituem a base da dieta dos roedores em muitos contextos ambientais. Os mais aconselháveis na luta contra os ratos não possuem tegumentos, de modo a facilitar a absorção completa do ingrediente activo. O uso de cariópsides cobertos com tegumentos deve, de facto, ser evitado, uma vez que os últimos, cobrindo a semente, também evitam a sua completa imbibição pelo ingrediente activo, fazendo o roedor comer a semente sem assumir o ingrediente activo após ter eliminado os tegumentos.
Tipicamente, os cereais totais ou pulverizados são contidos em pacotes de papel ou material plástico transpirável, de modo a facilitar a conservação óptima do produto, a simplicidade da substituição do isco e um menor risco de dispersão no ambiente. 6/25
Contudo, a utilização de iscos com veneno de rato na forma de cereais tem desvantagens, principalmente devido à fraca uniformidade da distribuição do ingrediente activo no componente de isco e a possibilidade de encontrar infestações de insectos. Além disso, como é muito fácil os roedores moverem os grãos ou flocos e acumulá-los em áreas, as quais podem-se encontrar a vários metros da estação de envenenamento, estão presentes sérios riscos de contaminação quando em utilização em presença de alimentos. ii) Isco em Floco
Um isco em floco e pulverizado é composto por uma mistura de cereais em flocos e grãos pulverizados e partidos, e outros componentes alimentares altamente atractivos. Os componentes utilizados são: trigo em flocos e aveia enriquecida com substâncias de isco, açúcar, trigo inteiro, sementes de girassol. A presença de componentes diferentes aumenta as possibilidades de que o animal alvo detecte um componente particularmente apreciado pelo mesmo, e comece a comer. iii) Grânulos
Os grânulos são produzidos começando com a pulverização dos cereais. Após isso, o pó de cereais e o ingrediente activo são misturados juntamente com substâncias espessantes e proteínas animais e vegetais, e sendo depois a mistura retirada. A palatabilidade dos iscos assim obtidos pode ser geralmente comparada com aquela dos cereais completos, apesar de os grânulos terem uma dureza e uma difusão mais uniforme do ingrediente activo no isco relativamente ao cereal completo. A dureza do produto satisfaz a necessidade dos camundongos e ratos em mastigar. 7/25
Contudo, o pulverizado e os grânulos têm uma desvantagem, porque requerem a utilização de recipientes adequados, de modo a evitar a sua dispersão no ambiente. Na realidade, se forem usados no exterior, a chuva poderia libertar o ingrediente activo, não só tornando o isco inútil, mas também poluindo o solo e lençol freático. iv) Iscos parafinados
Os iscos parafinados são compostos, nos quais o ingrediente activo do rodenticida e outros ingredientes são misturados com parafina. Estas formulações foram desenvolvidas com a intenção de limitar a perecibilidade dos iscos rodenticidas, especialmente em ambientes com um elevado grau de humidade.
Contudo, estas formulações têm uma palatabilidade relativamente baixa. 0 isco parafinado pode ser obtido, de acordo com uma tecnologia convencional, misturando a parafina derretida com outros ingredientes, e de seguida colocando a mistura em moldes, onde endurece. Contudo, foi notado que o elevado teor de parafina (até 50%) , o forte aquecimento, ao qual os ingredientes estão sujeitos, e a sua distribuição não homogénea no isco, reduz significativamente a sua palatabilidade.
Alternativamente, podem ser usadas duas técnicas de formulação, as quais permitem que seja obtido isco parafinado com boa palatabilidade: a técnica de compressão (óvulos) e a técnica de extrusão, a qual resulta em blocos que podem ser fixados nas estações de envenenamento, evitando que os roedores removam facilmente os blocos.
Os iscos parafinados, apesar de particularmente adequados para uso externo, uma vez que incorporam o ingrediente activo na 8/25 parafina, e não permitem que a água o extraia, têm a desvantagem de se liquidificar devido à exposição dos raios solares, e assim dispersam o ingrediente activo no ambiente durante as chuvas. v) Pós de rastreamento ou contacto
Os pós de rastreamento ou contacto foram concebidos para serem colocados nos trajectos habituais dos roedores ou soprados para as suas tocas. 0 roedor, uma vez coberto com o pó, tentará, sem qualquer dúvida, limpar-se usando a lingua e, deste modo, assimilará o ingrediente activo.
Apesar de os pós serem extremamente eficazes no controlo dos roedores, actualmente o sistema é pouco usado devido ao elevado risco de contaminação ambiental. vi) Iscos de Gel ou Iscos de Gordura
Os iscos com uma formulação em gel ou iscos de gorduras têm uma boa palatabilidade e uma muito importante qualidade, devido ao facto de que estes não podem ser transferidos pelos roedores. Além disso, permanecem em boas condições durante um longo período de tempo. Em alguns casos, os recentes iscos de gel ou iscos de gordura podem utilizar o mesmo mecanismo do pó, onde o rato, ao tentar limpar o seu pêlo com a língua, engole o ingrediente activo.
Os compostos concentrados líquidos são indicados para a produção de isco e são misturados com substâncias atractivas, os quais podem variar de acordo com hábitos alimentares das populações dos camundongos e/ou ratos a serem combatidas. 0 líquido contém agente de coloração (azul, verde, vermelho) para dar cor aos iscos. 9/25 vii) Iscos em pasta (isco novo ou pasta nova) 0 isco em pasta é uma preparação na forma de uma pasta, tendo uma consistência de pó, amalgamada com gorduras vegetais e animais, e ao qual são adicionadas substâncias antioxidantes para evitar que se tornem râncidas. Estes iscos são colocados em pacotes de papel de filtro que torna fácil o seu posicionamento. 0 isco em pasta contém todos os ingredientes mais palatáveis para roedores e por virtude da sua consistência algo oleosa tem uma palatabilidade óptima em muitas situações, especialmente quando apenas se encontra disponível comida seca. A embalagem em filtros ou pacotes permite uma difusão dos aromas e substâncias atractivas do isco.
Contudo, o isco em pasta tem a desvantagem de que nem sempre garante uma acção de desinfestação adequada, uma vez que nem sempre o ingrediente activo rodenticida aí contido é assimilado em quantidade suficientemente alta para conseguir um efeito letal no camundongo/rato.
De modo a superar esta desvantagem, foram introduzidas formulações que contêm doses mais elevadas de anticoagulante. Contudo, foi notado que ao aumentar a quantidade de anticoagulante no isco, leva ao aumento do risco de intoxicação de espécies não alvo, tal como caça, animais para reprodução e animais domésticos, que comem o isco envenenado por acidente.
RESUMO DA INVENÇÃO
Deste modo, no estado actual, existe uma necessidade de ter formulações rodenticidas com elevada acção de desinfestação e baixo perfil toxicológico para espécies não alvo. 10/25
Um objectivo geral da presente invenção é propor uma formulação rodenticida, que seja altamente palatável para as espécies murina infestantes mais comuns e que, ao mesmo tempo, tenha uma acção desinfestante específica para as espécies de rato e camundongos infestantes mais comuns.
Um dos principais objectivos da presente invenção é providenciar um isco rodenticida com base numa associação sinérgica de ingredientes activos anticoagulantes altamente eficazes face às espécies murina infestantes, e relativamente seguros para espécies animais não alvo.
Outro objectivo da presente invenção é providenciar um isco parafinado obtido por extrusão, contendo uma combinação de ingredientes activos anticoagulantes, com uma acção específica face às espécies murina infestantes comuns.
Em consideração destes objectivos, o isco rodenticida, com base numa associação sinergética de ingredientes activos anticoagulantes, é então provido, de acordo com um primeiro aspecto da invenção, caracterizado pelo facto de que compreende bromadiolona e difenacume numa quantidade de desinfestação eficaz, e um portador palatável para espécies murina infestantes.
Outras características e realizações específicas do isco da invenção podem ser encontradas nas reivindicações 2-10 em anexo. O Requerente descobriu, surpreendentemente, que utilizar dois anticoagulantes seleccionados em associação num isco de veneno para ratos/camundongos, obtém o efeito desejado de desinfestação sinergética, mas também uma redução de 11/25 toxicidade face a outras espécies não murina, que podem comer o isco por acidente.
Por outras palavras, usando os anticoagulantes bromadiolona e difenacume na mesma formulação, com a mesma concentração total de anticoagulante no composto, os efeitos tóxicos possíveis nos animais, que não ratos ou camundongos que comeriam a formulação por acidente, são reduzidos.
Em particular, foi descoberto através de uma análise que a toxicidade de um isco contendo bromadiolona e difenacume, por exemplo num cão, ambos numa quantidade de 0,0025%, provou ser até 66 vezes inferior, relativamente à toxicidade dos iscos, num cão, contendo brodifacume no mesmo valor de percentagem absoluta.
Os ingredientes activos bromadiolona e difenacume são anticoagulantes de segunda geração, pertencendo à família dos derivados 4-hidroxi-cumarina; agem atrasando ou evitando a coagulação do sangue, causando a morte devido a hemorragias internas. O mecanismo de acção tem como base a interferência com os factores de coagulação que requer a presença da vitamina K: assim, no caso de intoxicação, o único antídoto eficaz é a administração de vitamina K. O Requerente também descobriu que enquanto o difenacume e bromadiolona, quando tomados de forma individual na mesma quantidade, continuam uma acção de desinfestação que é inferior relativamente àquela do anticoagulante brodifacume, um dos mais eficazes ingredientes activos disponíveis no mercado, quando os ditos dois ingredientes activos são formulados em associação, desenvolvem uma acção de desinfestação sinergética, pelo menos, igual àquela do brodifacume. 12/25
No isco rodenticida da invenção, os dois ingredientes activos anticoagulantes são adequadamente misturados com a(s) substância(s) portadora(s) palatável(eis) para as espécies murina alvo. 0 termo portador palatável para espécies murina infestantes inclui uma ou mais substâncias, as quais são adequadas para transportar os ingredientes activos anticoagulantes do isco, e as quais, sendo também palatáveis para a maior parte das espécies murina infestantes, agem como componente de isco no isco.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
De acordo com uma forma de realização, os dois ingredientes activos anticoagulantes são misturados com o componente de isco do isco da invenção, de modo a que o rato/camundongo, assimilando este componente comestível, ingere também os ditos anticoagulantes numa quantidade suficiente para provocar hemorragia interna que leva à morte do rato/camundongo.
Os dois ingredientes activos estão adequadamente presentes no isco da invenção na menor quantidade para atingir um efeito anticoagulante, quando ingeridos pela espécie alvo. A quantidade necessária para provocar a morte do rato ou camundongo varia de um sujeito para o outro, e é uma função das suas dimensões, das espécies e das condições gerais do animal.
Contudo, foi notada a utilização de bromadiolona numa quantidade num intervalo de 0,0010 a 0,0040% por peso e difenacume numa quantidade num intervalo de 0,0010 a 0,0040% 13/25 por peso, sendo obtidos resultados adequados em termos de desinfestação.
De acordo com uma forma de realização, o isco rodenticida da invenção inclui bromadiolona numa quantidade num intervalo entre 0,0020 a 0,0030% por peso e difenacume numa quantidade num intervalo de 0,0020 a 0,0030% por peso.
De acordo com uma forma de realização especifica, o isco rodenticida da invenção compreende bromadiolona a 0,0025% por peso e difenacume a 0,0025% por peso. É também possível providenciar quantidades de anticoagulantes na formulação do isco da invenção, menor ou maior do que aquela descrita, de acordo com as necessidades específicas.
As vantagens obtidas usando ao mesmo tempo os ditos dois anticoagulantes, podem dever-se ao facto de que a presença de dois ingredientes activos, em concentração igual à metade daquela habitualmente usada, pode reduzir a toxicidade face a espécies não alvo.
Além disso, o uso de anticoagulantes com uma fórmula química diferente reduz, significativamente, os fenómenos de resistência de ratos e camundongos aos rodenticidas, e a composição sinergética pode ser tornada específica nos tratamentos, onde o fenómeno de resistência surge numa forma considerável.
Por exemplo, os roedores, em particular o Mus musculus, têm desenvolvido uma resistência aos ingredientes activos anticoagulantes, o que torna necessário pesquisar mais produtos mais eficientes.
No isco da invenção, a associação de diferentes anticoagulantes (difenacume e bromadiolona) tem um efeito em ambos os roedores 14/25 que se tornaram "resistentes" ao difenacume e os roedores que se tornaram "resistentes" à bromadiolona.
De acordo com uma forma de realização, o isco da invenção é providenciado sob a forma de iscos parafinados. Estes são compostos com uma boa palatabilidade, nos quais os ditos dois ingredientes activos anticoagulantes, juntamente com outros ingredientes possíveis, são misturados com parafina.
Tipicamente, estes compostos têm a qualidade de reduzir a perecibilidade do isco, especialmente em ambientes com um elevado grau de humidade.
Foi também descoberto, a partir dos testes em campo da eficácia e palatabilidade, que os iscos parafinados (bloco parafinado) da invenção, contendo os dois ingredientes activos anticoagulantes, têm, definitivamente, uma maior palatabilidade relativamente aos iscos parafinados contendo brodifacume na mesma quantidade (os valores absolutos de anticoagulantes presentes nos dois compostos foram idênticos) . Os testes realizados indicam que as espécies infestantes comuns de ratos e camundongos percebem a presença de brodifacume no isco parafinado (por exemplo, a 0, 005%) apesar de não se aperceberem da presença de bromadiolona + difenacume na mesma quantidade absoluta (por exemplo, numa quantidade de 0,0025% + 0,0025%, num total de 0,0050% do anticoagulante total presente no isco).
A partir daquilo que foi mencionado anteriormente, parece que o isco rodenticida da invenção consegue uma série de vantagens em termos de, pelo menos, igual eficácia com a mesma quantidade absoluta de anticoagulante ingerido, maior segurança de utilização (até 66 vezes mais) e melhor palatabilidade. A 15/25 última vantagem refere-se particularmente aos compostos em parafina ou em bloco parafinado.
De acordo com uma forma de realização da invenção, os iscos parafinados podem ser obtidos através da técnica de compressão (óvulos) ou através de extrusão (de parafina, preferencialmente, em grânulos). A última técnica, preferível face à compressão, permite obter blocos de desinfestação parafinados, os quais podem ser fixos dentro de estações de envenenamento e os quais não podem ser facilmente transportados pelos roedores.
De acordo com outra forma de realização, o isco da invenção é providenciado sob a forma de iscos em pasta ou isco fresco. É uma pasta com uma consistência de farinha, misturada com gorduras vegetais e animais, à qual os produtos antioxidantes são adequadamente adicionados para evitar que se tornem râncidos.
Tipicamente, a formulação em pasta contém um ou mais ingredientes palatáveis para roedores, e por virtude da sua consistência algo oleosa, possui uma palatabilidade óptima em muitas situações, especialmente quando apenas está disponível comida seca. A embalagem em filtros ou pacotes permite uma difusão dos aromas e das substâncias atractivas do isco.
De acordo com outra forma de realização, o isco da invenção encontra-se na forma de grãos (tipicamente trigo), grãos em lascas e misturas dos mesmos. 0 isco da invenção pode também incluir uma ou mais substâncias escolhidas de entre aditivos, adoçantes, corantes, gorduras, fibras e misturas dos mesmos. 16/25
De acordo com ainda outra forma de realização, o isco da invenção pode compreender um ou mais ingredientes activos anticoagulantes, por exemplo, como um substituto de um ou mais dos ingredientes acima ou, ainda melhor, juntamente com eles.
De acordo com outro aspecto da invenção, a utilização de bromadiolona e difenacume é utilizada para a produção de uma composição ou uma preparação, na qual os ditos dois ingredientes activos realizam uma acção sinergética de desinfestação dos ratos e/ou camundongos. Características adicionais e formas de realização específicas incluídas neste aspecto da invenção são definidas nas reivindicações anexas 11-16 .
Em particular, os dois ingredientes activos utilizados dentro do âmbito da invenção, bromadiolona e difenacume são derivados de 4-hidroxi-cumarina, cuja longa acção é determinada pela elevada lipofilicidade, alta afinidade a tecidos hepáticos e, deste modo, a uma muito lenta excreção do organismo. Estas são todas moléculas caracterizadas por períodos muito longos de meia-vida, sem diferenças particulares entre os roedores e o cão, e por uma muito longa acção anticoagulante, que continua também quando a molécula anticoagulante não está mais presente no sangue. A sua potência é muito elevada e o seu efeito anticoagulante é determinado pela sua capacidade em inibir a redúctase de epóxido da vitamina K, um composto enzimático responsável pela transformação da K-2,3-epóxido em hidroquinona de vitamina K, que por sua vez representa um cofactor necessário para a activação de outros cofactores para coagulação II, VII, IX, X. 17/25
Os rodenticidas anticoagulantes de acção prolongada (LAAR -rodenticidas anticoagulantes de acção prolongada), aos quais pertencem a bromadiolona e o difenacume, na maioria das espécies animais, incluindo o homem, são caracterizados por uma absorção gastrointestinal muito elevada (>90%; o pico plasmático surge no espaço de 12 horas após a ingestão). As diferenças entre as espécies animais são mínimas. A maioria destes rodenticidas tem altas percentagens de união às proteínas do soro (90%) e é sujeita ao metabolismo hepático, com formação de metabolitos inactivos (produtos hidroxilados) pelas oxidases de função mista citocromo P450. A meia-vida do difenacume no homem é igual a 11,5 dias; contudo, parece que a meia-vida destes rodenticidas pode ser diminuída com a administração de fenobarbital, provavelmente como uma consequência da indução enzimática determinada pelo último. 0 difenacume é uma molécula caracterizada por duas formas isoméricas (cis e trans); o fígado é o local de maior acumulação das moléculas, na forma não alterada e como metabolitos inactivos. A principal forma de eliminação é constituída pelas fezes. 0 isómero trans é rapidamente metabolizado e eliminado pelo isómero cis. A eliminação do fígado e rim é caracterizada por um curso de duas fases, com uma fase inicial relativamente rápida (3 dias) , seguida por uma segunda fase, muito mais lenta (118-120 dias); os níveis de difenacume no pâncreas são reduzidos ainda mais lentamente, com uma meia-vida igual a 182 dias (OMS, 1995) . A bromadiolona, de forma semelhante ao difenacume, é caracterizada por curso de eliminação de duas fases do fígado, seria sujeita a um metabolismo hepático inferior relativamente ao difenacume. Para ambas as moléculas, a excreção fecal e a quantidade de metabolitos que estão a ser formados depende da dose, bem como do tempo. 18/25 0 pedido prioritário de patente Italiana MI2008A000238, apresentado a 15 de Fevereiro de 2008 pelo mesmo Requerente é aqui mencionado na sua totalidade.
Os seguintes exemplos são providos apenas para fins ilustrativos da presente invenção e não devem ser compreendidos como limitando o âmbito da invenção. EXEMPLO 1
Iscos de Blocos de parafina contendo
Bromadiolona 0,0025% Difenacume 0,0025% Parafina 40,00% Substâncias de isco 5, 92 Adoçantes 5, 00% Estabilizadores 0,075% Farinhas vegetais 47,00% Conservantes 2,000% EXEMPLO 2
Formulação de uma composição rodenticida em grânulos farináceos
Farinhas vegetais 85,864% Lignossulfito de cálcio 3% Inertes 10% Glicol propileno 1% Estabilizadores Substâncias insecticidas 0, 03% químicas e/ou naturais possíveis 0, 1% Conservantes 2,000% 19/25 0,0025% 0,0025% 0,001%
Bromadiolona
Difenacume
Benzoato de denatónio
Exemplo 3
Isco na forma de pasta fresca contendo
Bromadiolona Difenacume Sabores vegetais Substâncias de isco Conservantes Estabilizadores Gordura animal ou vegetal Adoçantes Benzoato de denatónio 0,0020% 0,0020% 49,1565 12,500% 2,000% 0,075% 25,000% 11,2635% 0,001%
Exemplo 4
Foi avaliado um perfil toxicológico de 2 compostos rodenticidas de acordo com a invenção (do tipo dos exemplos 1 e 2) , com base na associação sinergética da bromadiolona 0, 0025% e difenacume 0,0025%, em comparação com iscos da técnica anterior, contendo apenas um anticoagulante, brodifacume numa quantidade de 0,0050%.
Os compostos em teste, de acordo com a invenção, têm as seguintes composições centesimais: 0,0025 g 0,0025 g 0,0010 g 100 gramas de produto contêm: Bromadiolona puro Difenacume puro Benzoato de denatónio 20/25 100,00 g
Co-formulantes, substâncias de isco saborosas serão suficientes
Relativamente à análise de toxicidade dos iscos que contêm tal associação, uma vez que não está disponível informação experimental, foram usados cálculos matemáticos com base nas fórmulas obtidas a partir do Acordo Europeu A.D.R. A.D.R é o acrónimo de Accord Dangereuses Route, isto é, o Acordo Europeu Relativo ao Transporte Internacional de Mercadorias Perigosas por Estrada, assinado em Genebra, a 30 de Setembro de 1957 e ratificado em Itália com a lei de 12 de Agosto de 1962, n° . 1839. A União Europeia, com a directiva n° 94155/CEE de 21.11.1994, adoptou em Itália com o decreto do Ministro dos Transportes de 4.9.1996, aplicou as regras contidas no Acordo A.D.R, obrigatório também nos Estados.
Segundo os conteúdos deste Acordo, se uma mistura contém apenas uma matéria activa, cujo LD50 do qual é conhecido, na ausência de informação fiável sobre a toxicidade aguda devido à ingestão ou absorção cutânea da mistura, é possível obter o LD50 devido à ingestão ou absorção cutânea de acordo com o seguinte método: DL50miscela = DL5o p.a. x 100 % p.a.(massa)
Se uma mistura contém mais do que uma matéria activa, é possível usar três métodos possíveis para calcular o seu LD50 devido à ingestão ou absorção cutânea. O método aconselhável é obter informação fiável sobre a toxicidade aguda devido à ingestão ou absorção cutânea relativa à mistura a ser considerada. Caso não exista informação fiável, um dos seguintes métodos será utilizado: 21/25 a. classificar a mistura dependendo do constituinte mais perigoso, como se estivesse presente numa concentração igual ao total de um de todos os constituintes activos; ou b. aplicar a fórmula:
CA + CB + ...+ CZ = 100 TA TB TZ TM na qual C = concentração em % do constituinte A, B,..., Z da mistura T = LD5o devido à ingestão do constituinte A, Β,.,.,Ζ; 22/25 TM = LD50 devido à ingestão da mistura. A Dose Letal 50 (LD50) indica a quantidade de uma determinada substância perigosa capaz de provocar a morte a 50% dos animais experimentais de uma dada espécie, tratados com a substância química, considerada e administrada através de uma determinada forma de administração (oral aos ratos). É expresso em miligramas de ingredientes activos por quilo de peso corporal animal (mg/kg). A informação sobre LD50 resumida na Tabela 1 é deduzida da informação presente no "The Pesticide Manual", 14a ed. (2006) sobre a toxicidade dos anticoagulantes.
Tabela 1. Valores do LD50 do brodifacume, bromadiolona e difenacume como ingredientes activos). a.p. LD50 (mg/kg) rato camundongo cão gato BRODIFACUME 0,4 0,4 0,25-3,6 25 BROMADIOLONA 1, 125 1, 75 >10,0 >25 DIFENACUME 1,8 OO O >50,0 >100
Ao aplicar as fórmulas anteriores aos compostos contendo 0, 005% de brodifacume e os compostos da invenção com base na associação de bromadiolona 0,0025% + difenacume 0,0025%, os valores LD50 são obtidos para cada ingrediente activo e para a associação de bromadiolona 0,0025% + difenacume 0,0025%, indicados na seguinte Tabela 2 . 23/25
Tabela 2. Valores LD50 de brodifacume, bromadiolona, difenacume e a associação de bromadiolona 0,0025% + difenacume 0,0025% (composição 1 ou isco da invenção). ISCO LD50 (g/kg) rato camundongo cão gato BRODIFACUME 8 8 5-72 500 BROMADIOLONA 22,5 35 >200 >500 DIFENACUME 36 16 >1000 >2000 COMPOSIÇÃO 1 27, 69 21,96 333,33 800
Consequentemente, resulta que a composição 1 com base na associação de bromadiolona 0,0025% + difenacume 0,0025% é caracterizada por uma toxicidade num cão até 66 vezes inferior relativamente ao veneno para ratos, com base apenas no brodifacume 0,005%.
Para mais apoio sobre a toxicidade inferior da associação de difenacume - bromadiolona contida nos iscos da invenção, calculada matematicamente e derivando da aplicação da fórmula proposta no Acordo A.D.R, é compreendido que os cães são uma espécie animal caracterizada por uma muito menor sensibilidade aos dois anticoagulantes em questão, relativamente ao rato e camundongo.
Lisboa, 6 de Fevereiro de 2012 24/25
Referências citadas na descrição
Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para a conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento de Patente Europeia. Embora muito cuidado tenha sido tomado na compilação das referências, erros e omissões não podem ser excluídos e o EPO nega qualquer responsabilidade neste sentido.
Documentos de Patente citados na descrição
• EP 1279334 AI
• IT MI20080238 A
• GB 2184020 A
Literatura não-patente citada na descrição • The Pesticide Manual.2006 25/25

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um isco rodenticida, com base na associação sinergética de ingredientes activos anticoagulantes, caracterizado pelo facto de que compreende bromadiolona e difenacume numa quantidade desinfestante eficaz, e um portador palatável para as espécies murina infestantes.
  2. 2. Um isco rodenticida de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir bromadiolona numa quantidade com intervalo de 0,0010 a 0,0040% por peso, e difenacume numa quantidade com intervalo de 0,0010 a 0,0040% por peso.
  3. 3. Um isco rodenticida de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por incluir bromadiolona numa quantidade com intervalo de 0,0020 a 0,0030% por peso, e difenacume numa quantidade com intervalo de 0,0020 a 0,0030% por peso.
  4. 4. Um isco rodenticida de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado por incluir 0, 0025% por peso de bromadiolona, e 0,0025% por peso de difenacume.
  5. 5. Um isco rodenticida de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, caracterizado pelo facto de ser um isco parafinado.
  6. 6. Um isco rodenticida de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de ser obtido através de extrusão de parafina.
  7. 7. Um isco rodenticida de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, caracterizado pelo facto de ser um isco em pasta. 1/3
  8. 8. Um isco rodenticida de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, caracterizado pelo facto de ter a forma de grãos, flocos, compostos e misturas dos mesmos.
  9. 9. Um isco rodenticida de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-8, caracterizado pelo facto de ainda incluir uma ou mais substâncias seleccionadas de aditivos, adoçantes, corantes, gorduras, fibras e misturas dos mesmos.
  10. 10. Uso de bromadiolona e difenacume para a produção de uma composição sinergética para desinfestação do rato e/ou camundongo.
  11. 11. Uso, de acordo com a reivindicação 10, em que a bromadiolona é usada numa quantidade de 0,0010 a 0,0040% por peso, e difenacume numa quantidade de 0,0010 a 0,0040% por peso.
  12. 12. Uso, de acordo com a reivindicação 11, em que a bromadiolona é usada numa quantidade de 0,0020 a 0,0030% por peso, e difenacume numa quantidade de 0,0020 a 0,0030% por peso
  13. 13. Uso, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, em que a bromadiolona é usada numa quantidade de 0,0025% por peso, e difenacume numa quantidade de 0,0025% por peso.
  14. 14. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10-13, em que a dita composição sinergética é um bloco de isco parafinado ou isco na forma de pasta.
  15. 15. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10-14, em que a dita composição compreende ainda, pelo menos, outro anticoagulante de dose múltipla seleccionado a partir do grupo composto por varfarina, cumacloro, cumatetralil, cumafuril, pivaldiona, difacinona clorofacinona e misturas dos mesmos, ou um anticoagulante de dose única seleccionado de 2/3 brodifacume, difetialona, flocumafena e misturas dos mesmos, ou misturas de um anticoagulante de dose múltipla com um de dose única. Lisboa, 6 de Fevereiro de 2012 3/3
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