PT2063053E - Fechadura ou fechadura-cremona - Google Patents
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Description
ΕΡ2063053Β1
DESCRIÇÃO
FECHADURA OU FECHADURA-CREMONA 0 invento refere-se a uma fechadura ou fechadura-cremona que comporta uma caixa concebida apta a receber um cilindro com chave para o comando de trancar e de destrancar de pelo menos um órgão de trancar, tal como uma lingueta accionada por chave ou órgão similar. 0 presente invento entra no domínio da quinquilharia da construção e relaciona-se, mais particularmente, com as fechaduras, quer se trate de uma fechadura simples ou do tipo fechadura-cremona.
Tais fechaduras, fechaduras-cremonas ou outras têm por objectivo, através do cilindro com chave com o qual são susceptíveis de serem equipadas, assegurar a segurança de uma porta, janela ou similar.
Mais particularmente, o cilindro, comandado por meio de uma chave manuseada pelo utilizador, actua no mecanismo desta fechadura ou fechadura-cremona, denominada fechadura, de maneira genérica no decorrer da descrição, para comandar o trancar e o destrancar de um órgão susceptível de impedir a abertura desta porta ou janela a quem não possui a chave. Assim, o cilindro com chave pode actuar directamente numa lingueta accionada por chave que é susceptível de empurrar, conforme o caso, para uma posição saliente para o trancar, ou para uma posição escondida que permite a abertura da porta ou janela. Este cilindro pode ainda ser previsto para actuar directamente ou através de um cavalete de comando, num varão de manobra susceptível de intervir noutros órgãos 1 ΕΡ2063053Β1 de trancar, tais como linguetas com gancho, linguetas accionadas por chave, rolos, etc... para empurrar este ou estes últimos para uma posição trancada ou, ao contrário, para os levar para uma posição destrancada. Numa outra concepção, igualmente conhecida, este cilindro pode actuar num simples órgão de bloqueio para impedir o comando de destrancar da fechadura ou fechadura-cremona através de um manipulo ou de um botão de comando que actua nesses órgãos de trancar, tal como uma lingueta accionada por chave, um varão de manobra ou similar.
Se já se tivesse imaginado diferentes dispositivos de segurança destinados a impedir a entrada por arrombamento numa habitação através de uma intervenção directa na caixa da fechadura, em particular placas anti-perfuração etc., ter-se-ia notado que esta fechadura se torna particularmente vulnerável quando, por intermédio de uma ferramenta apropriada, o cilindro com chave é retirado à força ou é destruído por perfuração.
Mesmo se tivessem sido concebidas diferentes protecções que permitem limitar as manobras neste cilindro com chave, protecções que acarretam restrições estéticas e um custo extra não negligenciável ao nível da fechadura, estas não permitem, por esse facto, tornar o cilindro totalmente inviolável.
Ora, compreende-se bem que uma vez este neutralizado, mais exactamente quando é retirado ou destruído até permitir o acesso às peças do mecanismo de manobra abrigadas pela caixa da fechadura, é bastante fácil comandar o destrancar desta última para entrar por arrombamento numa habitação. 2 ΕΡ2063053Β1 A este propósito, é necessário recordar que, de maneira habitual, o cilindro com chave é retido na fechadura por meio de um parafuso de fixação acessível a partir da parte estreita em entalhe da porta ou janela equipada com uma tal fechadura. Este parafuso de fixação estende-se sensivelmente no plano mediano desta última, enquanto o cilindro é localmente fragilizado através do orifício roscado previsto para acolher o referido parafuso de fixação. Portanto, é à altura deste orifício e em pleno centro da caixa da fechadura que se quebra habitualmente o cilindro em caso de tentativa de arrombamento. A isso é necessário acrescentar que é conhecida uma fechadura, nomeadamente através do documento DE-U-92.08.797, que comporta um dispositivo de bloqueio da lingueta accionada por chave em caso de quebra do cilindro. Este dispositivo compõe-se, essencialmente, de um apalpador e de um elemento de bloqueio. O apalpador adopta uma forma em L e comporta na extremidade da sua parte vertical uma cavilha de retenção que coopera com o elemento de bloqueio mantendo-o na posição desbloqueada sob tensão elástica. Este elemento de bloqueio comporta mais particularmente uma patilha de bloqueio que, quando é libertada pelo apalpador, é concebida apta para se vir engatar num recorte disposto na lingueta accionada por chave, isto para a manter na posição trancada e evitar que não possa ser empurrada para a posição destrancada. A este propósito, o apalpador vem apoiar-se no cilindro de maneira que em caso de rotura e remoção deste último, este apalpador possa esconder-se sendo empurrado pela própria patilha de bloqueio, ao actuar como um ressalto sob o impulso dos meios de tracção elástica. Justamente, estes últimos só são colocados sob tensão depois do engate na fechadura do cilindro, sobretudo após posicionamento do 3 ΕΡ2063053Β1 parafuso que assegura a sua fixação. Efectivamente é com o engate deste parafuso que se vem actuar nestes meios de tracção elástica que empurram a referida patilha de bloqueio contra a cavilha de retenção do apalpador assegurando a sua manutenção em posição desbloqueada enquanto o cilindro estiver presente. 0 apalpador vem apoiar-se no cilindro na sua parte que se estende para o exterior da peça que a fechadura deve manter fechada. Isso parte do principio que em caso de tentativa de arrombamento é mesmo esta parte exterior que arrisca ser neutralizada e retirada. Ora, uma tal concepção não permite fazer a fechadura reversível para uma utilização direita ou esquerda numa folha de porta, sem uma intervenção no apalpador do dispositivo de bloqueio.
Para remediar este inconveniente pode imaginar-se um apoio do apalpador no cilindro no plano mediano da fechadura, sensivelmente à altura do orifício previsto para acolher o parafuso de fixação deste cilindro. Todavia, uma tal concepção apenas traz uma solução parcial para o problema na medida em que a rotura não intervém sistematicamente ao nível deste plano mediano do cilindro.
Precisamente, o invento tem por objectivo remediar este inconveniente propondo associar à fechadura um dispositivo de segurança sob a forma de uma patilha de bloqueio que é libertada em caso de acção no cilindro com chave tendo por consequência a supressão deste último, quer seja por arranque, ou por destruição total ou parcial. Nomeadamente, qualquer que seja a metade de cilindro que é partida e retirada, resulta daí o bloqueio da fechadura através de uma patilha de bloqueio concebida apta para bloquear um órgão de 4 ΕΡ2063053Β1 trancar na posição trancada. Também, o invento permite responder a este problema de reversibilidade da fechadura. Muito particularmente, este permite evitar qualquer risco de montagem incorrecta sem contar que já não é necessário ter em existências dois tipos de fechaduras, umas para montagem à direita, outras previstas para uma implantação à esquerda. 0 fabrico destas fechaduras encontra-se, também ele simplificado, necessitando apenas de uma única linha de montagem.
Em resumo, a pessoa que pensa poder infiltrar-se por arrombamento numa habitação cuja porta está em segurança por meio de uma fechadura de acordo com o invento, só pode constatar que, depois de ter franqueado, por destruição ou supressão, o obstáculo que representa o cilindro com chave, é-lhe impossível obter o destrancar da fechadura por acção directa no mecanismo desta última.
Notar-se-á, a este propósito, que esta solução em conformidade com o invento, não impede a concretização em combinação, das técnicas de protecção do próprio cilindro.
Assim, o invento refere-se a uma fechadura ou fechadura-cremona que comporta uma caixa concebida apta para receber um cilindro com chave para o comando de trancar e destrancar pelo menos um órgão de trancar, tal como uma lingueta accionada por chave ou órgão similar, que comporta um dispositivo de segurança que, através de uma patilha de bloqueio, é concebido apto para assegurar a manutenção em posição trancada de pelo menos um órgão de trancar sob o comando de um apalpador de comando que coopera com o cilindro com chave caracterizada pelo facto do apalpador de comando ser concebido apto para vir apoiar-se no cilindro 5 ΕΡ2063053Β1 através de pelo menos um ponto de contacto, de cada lado do plano mediano da fechadura para assegurar a manutenção da patilha de bloqueio inactiva na presença do cilindro e, em caso de rotura e/ou de remoção deste último, para libertar a referida patilha de bloqueio. 0 presente invento será melhor compreendido com a leitura da descrição que se seguirá e fazendo referência aos desenhos anexos que se relacionam com diferentes exemplos de realização. - a figura 1 é uma representação esquematizada e em corte parcial de uma fechadura equipada, de acordo com um primeiro modo de realização, com um dispositivo de segurança em conformidade com o invento; a figura 2 é uma representação esquematizada dos diferentes componentes do dispositivo de segurança da figura 1; - a figura 3 é uma representação esquematizada e de pormenor do apalpador de comando do dispositivo de segurança; - a figura 4 ilustra a fechadura, de acordo com o modo de realização conforme as figuras 1 e 2, durante o posicionamento do cilindro com chave; - a figura 5 é uma vista similar à figura 3 que ilustra, neste mesmo modo de realização, o caso em que o cilindro foi retirado, tendo o órgão de bloqueio sido empurrado para a sua posição de bloqueio; 6 ΕΡ2063053Β1 - as figuras 6 e 7 são vistas semelhantes à figura 1 que ilustram uma fechadura equipada, de acordo com um segundo modo de realização, com um dispositivo de segurança em conformidade com o invento; - a figura 8 representa em perspectiva e de maneira esquematizada o esconder o apalpador em relação à patilha de bloqueio no modo de realização visivel nas figuras 6 e 7; a figura 9 é, também ali, uma representação esquematizada e em corte parcial de uma fechadura que comporta, de acordo com um terceiro modo de realização, um dispositivo de segurança em conformidade com o invento; - a figura 10 é uma vista semelhante à figura 7, sendo representada à transparência, a báscula que corresponde à patilha de bloqueio; - a figura 11 é uma vista de pormenor que ilustra um dispositivo bloqueador escamoteável e sob a forma de uma mola bloqueadora; O presente invento refere-se ao domínio das fechaduras em geral, susceptíveis de serem equipadas com um cilindro com chave e encontrará a sua aplicação, quer em fechaduras de concepção simples, quer em fechaduras-cremona mais complexas, como procuram ilustrar as figuras 4 e 5.
Mais particularmente, e tal como se vê na figura 1, uma tal fechadura 1 comporta uma caixa 2 que aloja um mecanismo de comando 3 e previsto apto para receber um cilindro com 7 ΕΡ2063053Β1 chave 4 para o comando de trancar e de destrancar de um órgão de trancar 5.
Este pode ser definido por uma lingueta accionada por chave como ilustram nomeadamente as figuras 1, 6, 7 e 9, sabendo que este órgão de trancar pode ainda ser definido por um órgão de bloqueio que, na posição de trancar, vem bloquear um ou varões de manobra na sua posição trancada. Este órgão de trancar 5 no qual intervém o cilindro com chave 4 pode, numa outra concepção, ser definido por um tal varão de manobra que acciona elementos de trancar tais como rolos, linguetas de gancho ou outras linguetas accionadas por chave.
Seja como for, a fechadura 1 comporta um dispositivo de segurança 6 que, através de uma patilha de bloqueio 7, é concebido apto para assegurar a manutenção em posição trancada de pelo menos um tal órgão de trancar 5, em caso de tentativa de arrombamento por supressão ou destruição do cilindro com chave 4.
Assim, de acordo com um primeiro modo de realização ilustrado nas figuras 1 a 5, esta patilha de bloqueio 7 é montada sob tensão elástica na caixa 2 de maneira apta a cooperar com o referido órgão de trancar 5, neste caso, a lingueta accionada por chave nos modos de realização ilustrados nas figuras dos desenhos anexos. Além disso, este dispositivo de segurança 6 comporta ainda um apalpador de comando 8 concebido apto para cooperar com o referido cilindro com chave 4 para detectar a sua presença. Assim, se este apalpador de comando 8 assegura inicialmente a manutenção em posição inactiva da patilha de bloqueio 7, é ainda concebido para libertar esta última e permitir-lhe, 8 ΕΡ2063053Β1 sob tensão elástica, vir imobilizar a referida lingueta accionada por chave na posição de trancar em caso de arranque ou destruição deste cilindro com chave.
De acordo com uma particularidade do invento, nomeadamente visível nas figuras 2 e 3, o apalpador de comando 8 é concebido apto para vir apoiar-se no cilindro 4 através de pelo menos um ponto de contacto 8A e 8B, de cada lado do plano mediano P da fechadura 1, mais particularmente de cada lado do orifício roscado disposto no referido cilindro 4 para a recepção do parafuso que define os meios 10 que asseguram a fixação deste cilindro 4 na caixa 2 da fechadura 1. Isto permite a este apalpador 8 libertar a patilha de bloqueio 7 concebida apta para assegurar a manutenção em posição trancada de pelo menos um órgão de trancar 5, em caso de tentativa de arrombamento por supressão ou destruição do cilindro com chave 4, quer totalmente quer parcialmente após rotura deste cilindro 4 à altura do seu ponto de enfraquecimento, a saber, sensivelmente ao nível do referido orifício roscado 25.
Em resumo, qualquer que seja o lado de agressão da fechadura e, portanto, a parte do cilindro que se vem extrair à força, após quebra deste cilindro, o dispositivo de segurança de acordo com o invento é operacional e conduz ao bloqueio da fechadura por manutenção de pelo menos um dos seus órgãos de bloqueio na posição trancada, qualquer que sejam as manobras ulteriores no mecanismo de comando desta fechadura.
Como é mais particularmente visível na figura 3, este apalpador 8 adopta na sua extremidade 20A prevista para cooperar com o referido cilindro 4, a forma de um garfo com 9 ΕΡ2063053Β1 duas ramificações 8' e 8'' , definindo cada uma um ponto de contacto 8A e 8B.
Ainda de acordo com um outro modo de realização não visível nos desenhos, este apalpador pode ser subdividido em duas partes, actuando cada uma independentemente, na medida em que cada parte do apalpador vem apoiar-se no cilindro 4, de um lado do plano mediano P da fechadura 1 e mais particularmente de cada lado do orifício roscado disposto no referido cilindro 4, isto através de pelo menos um ponto de contacto 8A ou 8B. Em resumo, cada parte do apalpador actua de um lado do cilindro 4. Além disso, estas partes do apalpador são individualmente aptas para manterem a patilha de bloqueio 7 inactiva, assim como são individualmente aptas para libertarem esta última em caso de rotura e/ou de remoção do cilindro 4, de um lado ou do outro do plano mediano P.
Assim, no seguimento da descrição, quando se faz referência ao apalpador 8, é necessário considerar que este último pode ser numa única parte, como no modo de realização ilustrado, ou em duas partes sensivelmente idênticas, inclusivamente simétricas. 0 próprio apalpador de comando 8 é submetido à acção de meios elásticos de tracção 9 que são definidos aptos para o empurrarem tendo em vista libertar a patilha de bloqueio 7 no caso de manobras não autorizadas no cilindro com chave 4.
Todavia, estes meios elásticos de tracção 9 são concebidos aptos para serem colocados sob tensão só através dos meios de fixação 10 do cilindro com chave 4 na caixa 2 da fechadura 1. 10 ΕΡ2063053Β1
Noutros termos, durante a montagem da fechadura 1 na caixilharia, esta fechadura é inicialmente desprovida de cilindro com chave 4 com o objectivo, por exemplo, de permitir o seu engate numa ranhura de encastramento na parte estreita desta caixilharia. Neste instante os meios elásticos de tracção 9 não estão sob tensão e o apalpador de comando 8 assegura a manutenção, na posição inactiva, da patilha de bloqueio 7 sob tensão dos meios elásticos de tracção 11 que actuam nesta última. A este propósito, neste modo de realização correspondente às figuras 1 a 5, observar-se-á que o apalpador de comando 8 e a patilha de bloqueio 7 são concebidos aptos para se deslocarem segundo direcções preferencialmente perpendiculares uma em relação à outra para impedir, por efeito de tensões de corte e sob impulso da tensão elástica aplicada à referida patilha de bloqueio 7, que o apalpador de comando 8 possa ser empurrado, inopinadamente, a partir da sua posição de retenção 12, visivel nas figuras 1 e 4, para a sua posição 13 de libertação da referida patilha de bloqueio 7 representada na figura 5.
Precisamente no seguimento da descrição, faz-se mais particularmente referência ao modo de realização dado como exemplo, que corresponde às figuras 1 a 5, dos desenhos juntos em anexo.
Mais particularmente, o órgão de bloqueio 5 com o qual é definido apto para reagir o dispositivo de segurança 6, mais particularmente a patilha de bloqueio 7, não é outro que uma lingueta accionada por chave susceptivel de ser empurrada 11 ΕΡ2063053Β1 para a sua posição de trancar ou de destrancar pelo cilindro com chave 4.
Esta lingueta accionada por chave 5 é, portanto, montada em translação na caixa 2 da fechadura 1 de maneira a poder emergir na parte frontal 14 desta caixa 2 e cooperar assim, com uma chapa de testa disposta em correspondência no quadro fixo de uma porta ou janela equipada com uma tal fechadura 1.
Quanto à patilha de bloqueio 7, é montada móvel na caixa 2 segundo uma direcção perpendicular ao deslocamento da referida lingueta accionada por chave 5. Esta patilha de bloqueio 7 comporta uma extremidade 15 concebida apta para vir engatar-se numa fresta ou um recorte 16 da referida lingueta accionada por chave 5 quando esta está na posição de trancar como o representa a figura 1. Na extremidade oposta 17 desta patilha de bloqueio 7, actuam os meios elásticos de tracção 11. Estes são representados sob a forma de uma mola helicoidal que se apoia no fundo 18 de um alojamento de guiamento 19 na caixa 2 que acolhe a referida patilha de bloqueio 7.
Quanto ao apalpador de comando 8, é montado móvel na caixa 2 da fechadura 1 segundo uma direcção perpendicular à direcção de deslocamento da patilha de bloqueio 7, seja sensivelmente, numa direcção paralela ao deslocamento da lingueta accionada por chave 5 e/ou este apalpador de comando 8 é montado giratório à volta de um eixo A aproximadamente perpendicular ao plano perpendicular ao cilindro 4 que passa pelos dois pontos de contactos 8A,8B do apalpador neste último. Em resumo, este eixo de rotação A é sensivelmente perpendicular ao plano no qual se inscrevem as 12 ΕΡ2063053Β1 duas ramificações 8' e 8'' do garfo na extremidade 20A do apalpador 8, inclusivamente as duas partes do apalpador como previsto mais acima.
Precisamente, este apalpador de comando 8 comporta uma extremidade 20, oposta à 20A dotada de dois pontos de contacto 8A e 8B concebida apta para cooperar com a referida patilha de bloqueio 7 para a reter na posição inactiva, sob tensão dos meios elásticos de tracção 11. Mais exactamente, nesta extremidade 20 do apalpador de comando 8 é disposto um rebordo de retenção 21 no qual é definido apto para se apoiar um ressalto ou uma lingueta de retenção 22 que a referida patilha de bloqueio 7 comporta.
Quanto ao meio de fixação 10 do cilindro com chave 4, este apresenta-se, habitualmente, sob a forma de um parafuso de fixação que se vem introduzir na caixa 2 a partir da parte estreita da caixilharia, através de uma abertura 23 na testa 24 que encerra a caixa 2 na parte frontal 14. Este parafuso de fixação 10 é definido apto para cooperar com um orifício roscado 25 disposto no cilindro com chave 4.
De maneira vantajosa, o apalpador de comando 8 é montado sobre ou justo deste parafuso de fixação 10. Quanto aos meios elásticos de tracção 9 definidos aptos para actuarem neste apalpador 8, apresentam-se sob a forma de uma mola helicoidal montada no referido parafuso, sendo ainda engatada neste último, entre a cabeça de parafuso 26 e a referida mola 9, um batente de colocação sob tensão 27, vantajosamente sob a forma de um casquilho.
Assim, durante o posicionamento do cilindro com chave 4 e do engate do parafuso de fixação 10, a cabeça 26 deste 13 ΕΡ2063053Β1 último vem progressivamente empurrar o casquilho 27. Este impulso é repercutido na mola helicoidal 9 que atravessa o referido parafuso 10. Do lado da sua extremidade oposta ao referido casquilho 27, esta mola helicoidal que se apoia num rebordo de apoio 28 adaptado ao nivel do apalpador de comando 8, é progressivamente colocada sob tensão, sendo entendido que o apalpador de comando 8 não pode ser empurrado para a sua posição de libertação 13 do órgão de bloqueio 7, devido à presença do cilindro com chave 4 com o qual coopera.
De acordo com um modo de execução vantajoso, o dispositivo de segurança 6 comporta, para a montagem na caixa 2 da fechadura 1, um compartimento de guiamento 2 9 do apalpador de comando 8, compartimento que é atravessado pelo referido parafuso de fixação 10. É neste compartimento de guiamento 29 que este apalpador de comando 8 é montado em rotação à volta do eixo A, isto através de uma concepção preferencial, mas não necessária, sob a forma de uma fresta 43 disposta no referido apalpador 8 e com a qual coincide uma cavilha de rotação 44 em forma de gota de água e afilada na direcção oposta ao cilindro 4, assim como a referida fresta comporta uma forma complementar a esta cavilha na sua extremidade oposta ao referido cilindro 4.
Assim, esta forma complementar da cavilha e da fresta permite garantir a manutenção do apalpador 8 no eixo de alinhamento do compartimento de guiamento 9 e, portanto, numa direcção sensivelmente perpendicular à do cilindro 4, isto durante o posicionamento destes elementos na caixa da fechadura e antes do engate do parafuso 10 de fixação do 14 ΕΡ2063053Β1 cilindro 4. Ulteriormente, sob a acção da mola 9, a cavilha de rotação 44 desvia-se sensivelmente na fresta 43 do apalpador de maneira a criar uma folga entre as extremidades afiladas desta cavilha 44 e da referida fresta 43. Esta folga favorece a rotação do apalpador 8 no caso, por exemplo, de rotura do cilindro 4.
Justamente, em caso de rotura, nem gue fosse só parcial deste último, há modificação da posição dos pontos de contacto 8A, 8B, um em relação ao outro, o que decorre da oscilação do apalpador 8 possibilitada graças a esta mobilidade relativa da cavilha em gota de água 44 na fresta 43 previamente citadas. Esta oscilação é mais particularmente visível na figura 8 que se relaciona com o modo de realização das figuras 6 e 7.
Justamente, este modo de realização das figuras 6 a 8 distingue-se do precedentemente descrito em que a patilha de bloqueio 7 não é montada sob tensão elástica na caixa 2, mas apta para recair livremente, sob o efeito da gravidade, para assegurar uma função de bloqueio em caso de escamoteamento do apalpador de comando 8 assegurando, inicialmente, a sua manutenção em posição inactiva.
Assim, esta patilha de bloqueio 7 apresenta-se sob a forma de um pórtico 30 montado deslizante, verticalmente, na caixa 2, vantajosamente por trás da testa 24. Aquele comporta uma barra de bloqueio 31 de maneira apta para cooperar, em posição de bloqueio, com um entalhe de retenção 16A previsto para este efeito ao nível da lingueta accionada por chave 5. Mais exactamente, este entalhe de retenção 16A vem situar-se em frente da barra de bloqueio 31, quando a lingueta accionada por chave 5 está na posição de trancar 15 ΕΡ2063053Β1 como o representa as figuras 5 e 6. Aliás, este pórtico 30 é vantajosamente engatado na lingueta accionada por chave 5 como o ilustra estas figuras 5 e 6.
Na sua parte inferior 32, este pórtico 30 que corresponde à patilha de bloqueio 7, comporta igualmente uma lingueta de retenção 22A que vem apoiar-se na extremidade 20 do apalpador 8 que define um rebordo de retenção 21. O funcionamento de um tal dispositivo de segurança concebido de acordo com este segundo modo de realização é o seguinte: na ausência do cilindro 4, no seguimento de um arranque, o apalpador 8, submetido à acção dos meios elásticos de tracção 9, é empurrado ou oscilado a partir da sua posição de retenção 12, para a sua posição 13 de libertação da referida patilha de bloqueio 7, mais exactamente do pórtico 30. Isso consiste em que o rebordo de retenção 21 na extremidade 20 do apalpador 8, se esconda em frente da lingueta de retenção 22A, autorizando o referido pórtico 30 a recair livremente até provocar o engate da barra de bloqueio 31 no entalhe de retenção 16A.
Também ali os meios de tracção elástica 9 que actuam no apalpador 8 só são colocados sob tensão no momento do aperto do parafuso de fixação 10.
Aliás, de acordo com um modo de execução vantajoso mas não representado, estes meios de tracção elástica 9 podem ser concebidos para, antes desta montagem do parafuso de fixação 10, exercerem uma acção inversa e assegurarem a manutenção, eventualmente sob tensão, do referido apalpador 8 na sua posição de retenção 12 da patilha de bloqueio 7 na sua posição inactiva. 16 ΕΡ2063053Β1
Consequentemente, neste modo de realização a manutenção da referida patilha de bloqueio 7 na posição inactiva até à finalização da montagem da fechadura na caixilharia é assegurada pelo próprio apalpador 8.
Todavia, é necessário recordar que o entalhe de retenção 16A na lingueta accionada por chave 5 só vem posicionar-se ao encontro da barra de bloqueio 31 do pórtico 30, que corresponde a esta patilha de bloqueio 7, na posição de trancar desta lingueta accionada por chave 5. O seguimento da descrição relaciona-se com o modo de realização que corresponde à figura 9 onde a patilha de bloqueio 7 é definida por uma báscula 33 montada em rotação na caixa 2 à volta de um pivô 34 e submetida a meios de tracção elástica 11 na posição de bloqueio do órgão de trancar que define a lingueta accionada por chave 5.
Assim, a báscula 33 comporta, de um lado do pivô 34, uma lingueta de retenção 22B que se apoia no rebordo de retenção 21 na extremidade 20 do apalpador 8 e do outro lado deste pivô 34, uma cavilha de bloqueio 35 concebida para vir cooperar em posição activa de bloqueio com um entalhe de retenção 16B ao nivel da lingueta accionada por chave 5 quando esta se encontra em posição de trancar.
Quanto aos meios de tracção elástica 11, são constituídos, de acordo com um exemplo de realização, por uma mola 36 engatada no pivô 34 no qual está montada a báscula 33. O princípio de funcionamento de um dispositivo de segurança que corresponde a este terceiro modo de realização 17 ΕΡ2063053Β1 consiste em que em caso de arranque do cilindro 4, no sequimento de uma tentativa de arrombamento, o apalpador 8, submetido à acção dos meios elásticos de tracção 9, é empurrado, por deslocamento ou rotação, desde a sua posição de retenção 12, para a sua posição de libertação da báscula 33. Isto consiste em que o rebordo de retenção 21 na extremidade 20 do apalpador 8 se esconde em frente da lingueta de retenção 22B desta báscula 33, que, sendo submetida à acção da mola 36, gira à volta do pivô 34 donde resulta o engate da cavilha de bloqueio 35 no entalhe de retenção 16B da lingueta accionada por chave 5, necessariamente na posição de trancar durante uma tal tentativa de arrombamento.
Também ali os meios de tracção elástica 9 que actuam no apalpador 8 só são colocados sob tensão no momento do aperto do parafuso de fixação 10. Todavia, assim como se evocou precedentemente, estes meios de tracção elástica 9, podem ser concebidos para, antes desta montagem do parafuso de fixação 10, exercerem uma acção inversa e assegurarem a manutenção, eventualmente sob tensão, do referido apalpador 8 na sua posição de retenção 12 da patilha de bloqueio 7 na sua posição inactiva.
Em resumo, também ali pode ser previsto que a manutenção da referida patilha de bloqueio 7 na posição inactiva até à finalização da montagem da fechadura na caixilharia seja assegurada pelo apalpador 8.
Notar-se-á igualmente que o entalhe de retenção 16B na lingueta accionada por chave 5 só venha posicionar-se em frente da cavilha de bloqueio 35 da báscula 33, que 18 ΕΡ2063053Β1 corresponde a esta patilha de bloqueio 7, na posição de trancar da lingueta accionada por chave 5.
Como é precisado mais acima, a patilha de bloqueio 7 tem por objectivo cooperar, na posição activa, com pelo menos um órgão de trancar 5 que, nos exemplos retidos, é a lingueta accionada por chave. Todavia, neste modo de realização representado nas figuras 9 e 10, a patilha de bloqueio 7 é ainda apta para cooperar com um outro órgão de trancar que constitui aqui o cavalete 5A concebido para retransmitir um comando do mecanismo de comando 3 de uma fechadura-cremona por exemplo, num varão de manobra que actua em órgãos de trancar como rolos, linguetas de gancho ou outros.
Assim, de acordo com um modo de execução do invento, a báscula 33, que define a patilha de bloqueio 7 é, não só montada em rotação à volta do pivô 34 implantado na caixa 2, mas também, móvel axialmente neste pivô 34, também ali entre uma posição inactiva e uma posição activa, sabendo-se que está submetida a meios elásticos de tracção 11 nesta posição activa. Estes meios de tracção elástica 11 não são outros que os que exercem um binário de rotação nesta báscula 33 à volta do pivô 34. Substancialmente, a mola 36, que define estes meios de tracção elástica 11 e montada no pivô 34, é de espiras não univeis justamente de maneira apta para exercer simultaneamente um impulso axial na báscula 33 na direcção do cavalete 5A.
Do lado em frente deste cavalete 5A, a báscula 33 que corresponde à patilha de bloqueio 7, comporta pelo menos uma cavilha de bloqueio 35A que, na posição activa da referida patilha de bloqueio 7, vem engatar-se numa abertura 37 19 ΕΡ2063053Β1 adaptada no cavalete 5A para imobilizar este último na posição de trancar. A báscula 33 é retida axialmente na sua posição inactiva contra a acção da mola 36 por intermédio de um batente 38 no pivô 34. Efectivamente, esta báscula 33 vem apoiar-se através de um batente complementar 39 neste batente 38 quando está na sua posição angular na qual é mantida inactiva pelo apalpador 8. Inversamente, em caso de arranque do cilindro 4 o apalpador 8 liberta a patilha de bloqueio 7 que corresponde à báscula 33. Sob o efeito do binário de tracção exercido pela mola 36, esta báscula roda à volta do pivô 34, donde resulta o engate da sua cavilha de bloqueio 35 no entalhe de retenção 16B na lingueta accionada por chave 5. Simultaneamente, o batente complementar 39 esconde-se em frente do batente 38, permitindo a esta báscula ser empurrada axialmente na direcção do cavalete 5A, provocando o engate da sua ou das suas cavilhas de bloqueio 35A na ou nas aberturas correspondentes neste cavalete 5A, portanto a sua imobilização na posição de trancar.
Ainda de acordo com uma outra particularidade do invento, o dispositivo de segurança 6 comporta um dispositivo bloqueador 40 que comporta meios para manter, directamente ou indirectamente, o apalpador 8 na posição de retenção da patilha de bloqueio 7, sendo estes meios definidos escamoteáveis e/ou divisíveis sob o impulso do parafuso de fixação 10 e/ou da colocação sob tensão dos meios de tracção elástica 9 que actuam no apalpador 8. Por exemplo, este dispositivo bloqueador 40 pode comportar uma lingueta de retenção concebida para imobilizar, nesta posição de retenção, o apalpador 8 no compartimento de guiamento 29. 20 ΕΡ2063053Β1
De acordo com um outro modo de realização, o dispositivo bloqueador 40 é concebido para actuar no compartimento de guiamento 29 de maneira a manter esta última numa posição recuada em relação ao alojamento do cilindro 4, impedindo assim a mola 9 de actuar no apalpador 8, aprisionado neste compartimento de guiamento 29. Em resumo, também ali, o apalpador é mantido em posição de retenção. Opostamente, durante o posicionamento do parafuso de fixação 10, este vem empurrar este compartimento de guiamento 29 e colocar sob tensão a mola 9, a qual empurra o apalpador 8 em contacto com o cilindro 4. É ao longo deste curso necessariamente limitado para evitar que o apalpador 8 liberte a patilha de bloqueio 7, que é seccionada a lingueta de retenção do referido dispositivo bloqueador 40. A vantagem que último procura consiste em evitar todo o risco de que, antes da montagem do cilindro 4 na fechadura ou fechadura-cremona 1, o dispositivo de segurança 6, no caso em apreço, a patilha de bloqueio 7, seja libertada de maneira intempestiva, tornando inoperante esta fechadura ou fechadura-cremona.
Se um tal dispositivo bloqueador 40 do tipo divisível é perfeitamente eficaz antes de uma primeira montagem da fechadura ou fechadura-cremona, mais exactamente antes do posicionamento e da fixação de um primeiro cilindro, as suas funções são definitivamente anuladas depois. O que coloca o risco de bloqueio durante uma nova desmontagem e remontagem.
Para isso foi imaginado, em conformidade com o modo de realização visivel na figura 11, que este dispositivo bloqueador 40, em vez de ser divisível, seja escamoteável e sob a forma de uma mola bloqueadora 41 com uma lingueta de 21 ΕΡ2063053Β1 retenção 42 que actua sob tensão elástica no compartimento de guiamento 29 com manutenção desta última numa posição recuada em relação ao alojamento do cilindro 4, mesmo assim para impedir que os meios de tracção elásticos 9 ajam no apalpador 8, aprisionado neste compartimento de guiamento 29.
Finalmente, como é evidenciado da descrição que precede, uma vez retirado o cilindro com chave 4, a pessoa que tenta infiltrar-se por arrombamento numa habitação só pode constatar que as suas manobras no mecanismo da fechadura não têm nenhuma consequência no destrancar desta última.
Além disso, a interposição do apalpador de comando entre a abertura deste cilindro com chave na caixa 2 da fechadura I e a patilha de bloqueio 7 torna-o totalmente inacessível e como de qualquer modo seria, os meios elásticos de tracção II que actuam nesta patilha de bloqueio podem ser de uma rigidez tal que seja impossível de a empurrar numa qualquer direcção, pelo menos sem desmontagem da fechadura 1.
Lisboa, 10 de Julho de 2013 22
Claims (24)
- ΕΡ2063053Β1 REIVINDICAÇÕES 1. Fechadura ou fechadura-cremona que comporta uma caixa (2) concebida apta para receber um cilindro com chave (4) para o comando de trancar e de destrancar de pelo menos um órgão de trancar (5) , tal como uma lingueta accionada por chave ou órgão similar, que comporta um dispositivo de segurança (6) que, através de uma patilha de bloqueio (7), é concebido apto para assegurar a manutenção em posição trancada de pelo menos um órgão de trancar (5,5A) sob o comando de um apalpador de comando (8) que coopera com o cilindro com chave (4) caracterizada por o apalpador de comando (8) ser concebido apto para vir apoiar-se no cilindro (4) através de pelo menos um ponto de contacto (8A e 8B) , de cada lado do plano mediano (P) da fechadura (1) para assegurar a manutenção da patilha de bloqueio (7) inactiva na presença do cilindro (4) e, em caso de rotura e/ou de remoção deste último, para libertar a referida patilha de bloqueio (7).
- 2. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por um ponto de contacto (8A;8B) se vir apoiar no cilindro (4) de cada lado de um orifício roscado (25) disposto neste último para a recepção de um parafuso que define meios (10) que asseguram a fixação deste cilindro (4) na caixa (2) da fechadura.
- 3. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por o apalpador de comando (8) adoptar na sua extremidade (20A) prevista para cooperar com o referido cilindro (4), a forma de um garfo com duas ramificações (8' e 8' ' ) , definindo cada uma um ponto de contacto (8A e 8B). 1 ΕΡ2063053Β1
- 4. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada por o apalpador ser subdividido em duas partes, actuando cada uma independentemente por se virem apoiar no cilindro ( Ά) , respectivamente de um lado e do outro do plano mediano (P) da fechadura (1) e por assegurarem a manutenção da patilha de bloqueio (7) inactiva na presença do cilindro (4), estando sempre apta, em caso de rotura e/ou de remoção deste último, para libertar a referida patilha de bloqueio (7).
- 5. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por o apalpador de comando (8) ser montado móvel na caixa (2) da fechadura (1) numa direcção perpendicular à direcção de deslocamento da patilha de bloqueio (7) e/ou por rotação em torno de um eixo (A) aproximadamente perpendicular ao plano perpendicular ao cilindro (4) que passa pelos dois pontos de contactos (8A,8B) do referido apalpador de comando (8) neste último.
- 6. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por o apalpador de comando (8) comportar numa extremidade (20) um rebordo de retenção (21) no qual é definido apto para se apoiar um ressalto ou uma lingueta de retenção (22,22A,22B) que a patilha de bloqueio (7) comporta.
- 7. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por, de numa posição de retenção (12), o apalpador de comando (8) manter a patilha de bloqueio (7) numa posição inactiva, accionando meios elásticos de tracção (9) neste apalpador de comando (8) para empurrar este último a partir da sua posição de 2 ΕΡ2063053Β1 retenção (12) na direcção de uma posição (13) de libertação da patilha de bloqueio (7).
- 8. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com as reivindicações 2 e 7, caracterizada por os meios elásticos de tracção (9) que actuam no apalpador de comando (8) serem concebidos aptos para serem colocados sob tensão através dos meios de fixação (10) do cilindro com chave (4) na caixa (2) .
- 9. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 8, que comporta na qualidade de meio de fixação do cilindro com chave (4) um parafuso de fixação introduzido na caixa (2) através de uma abertura (23) numa testa (24) que encerra este último na parte dianteira (14) , caracterizada por os meios elásticos de tracção (9) se apresentarem sob a forma de uma mola helicoidal montada no referido parafuso de fixação (10), sendo ainda engatada neste último, entre uma cabeça de parafuso (26) e a referida mola (9), um batente de colocação sob tensão (27), nomeadamente sob a forma de um casquilho, de maneira apta a colocar sob tensão a referida mola (9), durante a fixação do cilindro com chave (4).
- 10. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por, do lado da sua extremidade oposta ao casquilho (27), a mola helicoidal (9) se apoiar num rebordo de apoio adaptado ao nível do apalpador de comando (8).
- 11. Fechadura ou fechadura-cremona, de acordo com a reivindicação 9 ou 10, caracterizada por o dispositivo de segurança (6) comportar, para a montagem na caixa (2), um 3 ΕΡ2063053Β1 compartimento de guiamento (29) do apalpador de comando (8), compartimento concebido apta para ser atravessado pelo referido parafuso de fixação (10).
- 12. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 5 e 11, caracterizada por o apalpador de comando (8) estar montado em rotação em torno do eixo (A) no compartimento de guiamento (29).
- 13. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por o apalpador de comando (8) comportar uma fresta (43) com a qual está em condições de coincidir uma cavilha de rotação (44) em forma de gota de água afilada na direcção oposta ao cilindro (4), comportando a referida fresta uma forma complementar a esta cavilha (44) na sua extremidade oposta ao referido cilindro (4).
- 14. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por, de numa posição de retenção (12), o apalpador de comando (8) manter a patilha de bloqueio (7) numa posição inactiva, contra a acção de meios elásticos de tracção (11) que actuam nesta patilha de bloqueio (7).
- 15. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada por, de numa posição de retenção (12), o apalpador de comando (8) manter numa posição inactiva, a patilha de bloqueio (7) definida apta para recair livremente, sob o efeito da gravidade, para assegurar a manutenção em posição trancada do referido órgão de trancar (5) em caso de escamoteamento do apalpador de comando (8). 4 ΕΡ2063053Β1
- 16. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 14, caracterizada por a patilha de bloqueio (7) assumir posição num alojamento de guiamento (19) na caixa (2) e comportar uma extremidade (15) concebida apta para vir engatar-se numa fresta ou um recorte (16) do referido órgão de trancar (5) quando este está em posição de trancar, na extremidade oposta (17) desta patilha de bloqueio (7) accionando os meios elásticos de tracção (11).
- 17. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 15, caracterizada por a patilha de bloqueio (7) se apresentar sob a forma de um pórtico (30) montado deslizante, verticalmente, na caixa (2) e comportar uma barra de bloqueio (31) de maneira apta para cooperar, em posição de trancar do órgão de trancar (5) , com um entalhe de retenção (16A) que este comporta, comportando igualmente este pórtico (30) uma lingueta de retenção (22A) que vem apoiar-se na extremidade (20) do apalpador (8) que define um rebordo de retenção (21).
- 18. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 17, caracterizada por o pórtico (30) ser montado deslizante na parte de trás de uma testa (24).
- 19. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com as reivindicações 4 e 14, caracterizada por a patilha de bloqueio (7) ser definida por uma báscula (33) montada em rotação na caixa e comportar, de um lado de um pivô (34), a lingueta de retenção (22B) que se apoia num rebordo de retenção (21) do apalpador (8) e do outro lado deste pivô (34), uma cavilha de bloqueio (35) concebida para vir cooperar em posição activa de bloqueio, com um entalhe de 5 ΕΡ2063053Β1 retenção (16B) ao nível do órgão de trancar (5) quando este se encontra em posição de trancar.
- 20. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 19, caracterizada por a báscula (33) ser montada móvel axialmente no pivô (34) e submetida a meios de tracção elástica (11) numa posição activa de bloqueio de um órgão de trancar (5A) .
- 21. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 17 caracterizada por os meios de tracção elástica (11) serem definidos por uma mola (36) de espiras não uníveis montada no pivô (34) de maneira apta para exercer simultaneamente na báscula (33) um binário de rotação à volta do pivô (34) e um impulso axial na direcção de um órgão de trancar (5A) em frente do qual a báscula (33) comporta pelo menos uma cavilha de bloqueio (35A) que, na posição activa da referida patilha de bloqueio (7) vem engatar-se numa abertura (37) adaptada neste órgão de trancar (5A) para imobilizar este último na posição de trancar.
- 22. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com a reivindicação 21, caracterizada por o pivô (34) comportar um batente (38) no qual se apoia a báscula (33) através de um batente (38) para reter axialmente esta báscula (33) na sua posição inactiva contra a acção da mola (36).
- 23. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com pelo menos a reivindicação 7, caracterizada por o dispositivo de segurança (6) comportar um dispositivo bloqueador (40) que comporta meios para manter directamente ou indirectamente o apalpador (8) na posição de retenção da patilha de bloqueio 6 ΕΡ2063053Β1 (7), sendo estes meios definidos escamoteáveis e/ou divisíveis.
- 24. Fechadura ou fechadura-cremona de acordo com as reivindicações 2 e 23, caracterizada por os referidos meios de manutenção do apalpador (8) em posição de retenção da patilha de bloqueio (7) serem definidos divisíveis e/ou escamoteáveis sob o impulso do parafuso de fixação (10) e/ou da colocação sob tensão dos meios de tracção elástica (9) que actuam no apalpador (8). Lisboa, 10 de Julho de 2013 7
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